Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PA R A A S
U N I D A D E S D E S A Ú D E FA M I L I A R
12 de Abril de 2006
Introdução
Cabe à Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP), entre outras tarefas, criar
os instrumentos legais e operacionais que permitam a recentragem do sistema de saúde
português nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) e, simultaneamente, acompanhar o
desenvolvimento desta nova metodologia de organização de cuidados. Para se conseguir
tal desiderato é indispensável que se olhe a avaliação e a monitorização das diferentes
actividades de um modo positivo, privilegiando a autoavaliação baseada em critérios e
indicadores validados e cientificamente demonstrados.
1. Disponibilidade
2. Acessibilidade
3. Produtividade
4. Qualidade técnico-científica
5. Efectividade
6. Eficiência
7. Satisfação
2
A estas áreas considerou a MCSP justificar-se a inclusão de um breve conjunto de
indicadores demográficos com vista a melhor caracterizar o contexto e cenários de
actividade das USF.
3
seus sistemas a fornecer informação sobre outros aspectos não consagrados neste
conjunto de indicadores. Caberá a cada USF, Centro de Saúde e Administração
Regional de Saúde decidirem sobre o interesse e pertinência desse potencial.
Na mesma lógica de raciocínio deve ser sublinhado que estes indicadores não são
estáticos. Estamos numa área para a qual existem múltiplas possibilidades de
abordagem. Isto quer dizer que, elaborado noutro momento e por outros intervenientes,
este conjunto de indicadores teria provavelmente características e conteúdos diferentes.
Eles são assim susceptíveis de modificação, quer porque surge nova informação
científica que obriga à sua revisão, quer porque em determinados contextos específicos
serão necessários outros indicadores que poderão não estar contemplados nesta base.
Um terceiro aspecto que deve ser lembrado, é que o que está em avaliação é a prática e
não os indivíduos. Estamos culturalmente pouco acostumados a processos de avaliação
de desempenho, pelo que tendemos a encarar este tipo de exercício como ataques
pessoais. O uso deste tipo de informação é um poderoso instrumento de
desenvolvimento profissional contínuo e como tal deverá ser encarado.
Por último, existe um conjunto de expressões e termos que poderão suscitar dúvidas por
parte dos utilizadores deste conjunto de indicadores. Por esse motivo eles serão
acompanhados de um Glossário a distribuir a curto prazo.
Agradecimentos
Após a publicação do conjunto preliminar de indicadores no sítio da Missão, esta foi
inundada por uma avalanche de contribuições da maior importância na correcção de
erros e omissões. A todos a MCSP agradece reconhecida. Os erros, a continuarem a
existir, são da nossa integral responsabilidade.
4
Índice
5
3.5 - Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente num
prazo de seis ou mais dias, por USF ................................................................. 26
3.6 - Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente num
prazo de seis ou mais dias, por médico ............................................................. 26
3.7 - Percentagem de consultas, de iniciativa dos utentes, marcadas de forma
não presencial (telefone, SMS, e-mail e via fax) .............................................. 28
3.8 - Percentagem de consultas agendadas que foram realizadas............................... 29
3.9 - Percentagem de consultas médicas agendadas e não realizadas, por falta
do utente ............................................................................................................ 30
3.10 - Percentagem de consultas de enfermagem agendadas e não realizadas,
por falta do utente.............................................................................................. 30
3.11 - Tempo médio de espera pela concretização da consulta a partir da
hora marcada ..................................................................................................... 31
3.12 - Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de
família ............................................................................................................... 32
3.13 - Percentagem de contactos directos................................................................... 33
3.14 - Taxa de utilização da USF ............................................................................... 34
3.15 - Taxa de utilização global de consultas ............................................................. 34
3.16 - Taxa de utilização de consultas dos zero aos 11 meses ................................... 34
3.17 - Taxa de utilização de consultas dos 12 aos 23 meses ...................................... 34
3.18 - Taxa de utilização de consultas entre os zero e os 18 anos.............................. 34
3.19 - Taxa de utilização de consultas entre os 19 e os 44 anos................................. 34
3.20 - Taxa de utilização de consultas entre os 45 e os 64 anos................................. 34
3.21 - Taxa de utilização de consultas dos 65 ou mais anos ...................................... 34
3.22 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar ................................ 35
3.23 - Taxa de utilização de consultas de saúde infantil no primeiro ano de
vida.................................................................................................................... 36
3.24 - Taxa de utilização de consultas de saúde infantil no segundo ano de
vida.................................................................................................................... 36
Capítulo 4: Produtividade....................................................................................... 37
4.1 - Utilização média global...................................................................................... 39
4.2 - Número médio de consultas em saúde de adultos.............................................. 40
4.3 - Número médio de consultas em saúde de adultos dos 19 aos 44 anos............... 40
4.4 - Número médio de consultas em saúde de adultos dos 45 aos 64 anos............... 40
4.5 - Número médio de consultas em saúde de adultos com 65 ou mais anos ........... 40
4.6 - Número médio de consultas em planeamento familiar ...................................... 41
4.7 - Número médio de consultas por grávida vigiada na USF.................................. 42
4.8 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil .............................. 43
4.9 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos
11 meses ............................................................................................................ 43
4.10 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos
23 meses ............................................................................................................ 43
4.11 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 2 aos 6
anos ................................................................................................................... 43
4.12 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 7 aos
18 anos .............................................................................................................. 43
4.13 - Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos
11 meses ............................................................................................................ 44
6
4.14 - Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23
meses ................................................................................................................. 44
4.15 - Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos 2 aos 6
anos ................................................................................................................... 44
4.16 - Percentagem de exames globais de saúde em crianças com 6 anos
completos .......................................................................................................... 45
4.17 - Percentagem de exames globais de saúde em crianças com 13 anos
completos .......................................................................................................... 45
4.18 - Taxa de visitas domiciliárias médicas .............................................................. 46
4.19 - Número médio de consultas de enfermagem por utilizador............................. 47
4.20 - Número médio de consultas de enfermagem em saúde do adulto ................... 48
4.21 - Número médio de consultas de enfermagem em planeamento familiar .......... 49
4.22 - Número médio de consultas de enfermagem em saúde materna ..................... 50
4.23 - Número médio de consultas de enfermagem em saúde infantil....................... 51
4.24 - Percentagem de intervenções de enfermagem por utente ................................ 52
4.25 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo
vigiar/ monitorizar ............................................................................................ 53
4.26 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo
informar............................................................................................................. 54
4.27 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo
executar ............................................................................................................. 55
4.28 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo gerir ........... 56
4.29 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo cuidar......... 57
4.30 - Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem .................................................. 58
4.31 - Número médio de visitas domiciliárias de enfermagem por utente
visitado .............................................................................................................. 59
4.32 - Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem relativamente ao
total de consultas de enfermagem ..................................................................... 60
4.33 - Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas
na USF durante a gravidez ................................................................................ 61
4.34 - Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a recém nascidos .................. 62
7
5.9 - Percentagem de diabéticos com uma referenciação para oftalmologia
registada no ano................................................................................................. 72
5.10 - Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos
últimos seis meses ............................................................................................. 73
5.11 - Percentagem de inscritos maiores de 16 anos com registo de hábitos
tabágicos no último ano .................................................................................... 74
5.12 - Percentagem de inscritos maiores de 16 anos com registo de hábitos
alcoólicos no último ano ................................................................................... 75
5.13 - Percentagem de inscritos maiores de dois anos com o índice de massa
corporal registado nos últimos dois anos .......................................................... 76
5.14 - Percentagem de prescrição de quinolonas........................................................ 77
5.15 - Percentagem de prescrição de cefalosporinas .................................................. 78
Capítulo 6: Efectividade.......................................................................................... 79
6.1 - Percentagem de vacinados por vacinas e por coortes (2 anos, 6 anos, 13
anos) .................................................................................................................. 80
6.2 - Percentagem de inscritos com 25 ou mais anos com a vacina
antitetânica actualizada ..................................................................................... 81
6.3 - Percentagem de inscritos com 65 ou mais anos com a vacina da gripe
efectuada na última época vacinal..................................................................... 82
6.4 - Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada .......................... 83
6.5 - Percentagem de diabéticos com a última HbA1C > 9,0% ................................. 84
6.6 - Percentagem de diabéticos com a última LDL-C <130 mg/dL.......................... 85
6.7 - Percentagem de diabéticos com a última LDL-C <100 mg/dL.......................... 86
6.8 - Percentagem de diabéticos com a última pressão arterial <140/80 mm
Hg...................................................................................................................... 87
6.9 - Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre............ 88
6.10 - Percentagem de utilização da consulta de saúde materna ................................ 89
6.11 - Permilagem de baixo peso ao nascer (< 2500 gramas) .................................... 90
6.12 - Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias ......... 91
6.13 - Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizadas até ao
sétimo dia de vida do recém nascido................................................................. 92
6.14 - Percentagem de lactentes com aleitamento materno exclusivo até aos
três meses completos......................................................................................... 93
6.15 - Percentagem de crianças de seis anos livres de cáries dentárias...................... 94
6.16 - Percentagem de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz.................. 95
6.17 - Taxa de úlcera de pressão (total e por grau I, II, III, IV) ................................. 96
6.18 - Taxa de dependência do autocuidado............................................................... 97
6.19 - Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem ............. 98
Capítulo 7: Eficiência............................................................................................... 99
7.1 - Custo médio de medicamentos, por consulta ................................................... 100
7.2 - Custo médio de medicamentos, por médico e por consulta ............................. 100
7.3 - Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica,
por consulta ..................................................................................................... 101
7.4 - Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica,
por médico e por consulta ............................................................................... 101
7.5 - Custo médio total por consulta médica ............................................................ 102
8
7.6 - Custo médio de medicamentos, por utilizador ................................................. 103
7.7 - Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica,
por utilizador ................................................................................................... 104
7.8 - Custo médio total, por consulta de enfermagem .............................................. 105
7.9 - Custo médio total, por utilizador...................................................................... 106
7.10 - Percentagem de referenciação para consultas hospitalares, por médico ........ 107
7.11 - Percentagem de referenciação para consultas hospitalares, total ................... 107
7.12 - Percentagem de referenciação para a urgência hospitalar, por médico.......... 108
7.13 - Percentagem de referenciação para a urgência hospitalar, total..................... 108
9
Capítulo 1:
Informação demográfica
10
1.1
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
População com 65 e mais anos.
Denominador:
População com 15-64 anos.
Fórmula:
(A / B) * 100
11
1.2
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
População com 0-14 anos.
Denominador:
População com 15-64 anos.
Fórmula:
(A / B) * 100
12
1.3
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
População com 0-14 anos + população com 65 e mais anos.
Denominador:
População com 15-64 anos.
Fórmula:
(A / B) * 100
13
1.4
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
População dos 15 aos 64 anos.
Denominador:
População total.
Fórmula:
(A / B) * 100
14
1.5
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
População dos zero aos 14 anos.
Denominador:
População total.
Fórmula:
(A / B) * 100
15
1.6
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
População com 65 e mais anos.
Denominador:
População total.
Fórmula:
(A / B) * 100
16
1.7
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
População com 65 e mais anos.
Denominador:
População dos zero aos 14 anos.
Fórmula:
(A / B) * 100
17
Capítulo 2:
Disponibilidade
18
2.1, 2.2
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
19
2.3
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
O número de crianças até aos quatro anos de idade será multiplicado pelo factor 1,5. O
número de pessoas com 65 ou mais anos de idade será multiplicado pelo factor 2. Os
restantes inscritos mantêm o factor 1.
20
2.4
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de utentes inscritos na USF.
Denominador:
Número de médicos.
Fórmula:
A/B
21
2.5
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
O número de crianças até aos quatro anos de idade será multiplicado pelo factor 1,5. O
número de pessoas com 65 ou mais anos de idade será multiplicado pelo factor 2. Os
restantes inscritos mantêm o factor 1.
22
2.6
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de utentes inscritos na USF.
Denominador:
Número de enfermeiros.
Fórmula:
A/B
23
2.7
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
O número de crianças até aos quatro anos de idade será multiplicado pelo factor 1,5. O
número de pessoas com 65 ou mais anos de idade será multiplicado pelo factor 2. Os
restantes inscritos mantêm o factor 1.
24
Capítulo 3:
Acessibilidade
25
3.1 a 3.6
Nome do indicador
Justificação
26
3.1 a 3.6 (cont.)
Construção do indicador
Numeradores:
3.1 – Número de consultas marcadas no próprio dia, total da USF.
3.2 – Número de consultas marcadas para o próprio dia, por médico.
3.3 – Número de consultas marcadas dois a cinco dias antes, total da USF.
3.4 – Número de consultas marcadas dois a cinco dias antes, por médico.
3.5 – Número de consultas marcadas seis ou mais dias antes, total da USF.
3.6 – Número de consultas marcadas seis ou mais dias antes, por médico.
Denominadores:
3.1, 3.3, 3.5 – Número de consultas agendadas para a USF
3.2, 3.4, 3.6 – Número de consultas agendadas para o médico.
Fórmula:
(A / B) * 100
27
3.7
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de consultas, de iniciativa dos utentes, marcadas de forma não presencial.
Denominador:
Número de consultas de iniciativa dos utentes.
Fórmula:
(A / B) * 100
28
3.8
Nome do indicador
Justificação
Permite avaliar não só o grau de adesão dos utentes à consulta mas também a
capacidade de resposta da USF face às consultas agendadas. A conjugação deste
indicador com a percentagem de consultas agendadas e não realizadas, por falta do
utente, permitirá avaliar a percentagem de consultas agendadas que não obtiveram
qualquer tipo de resposta por parte da Unidade de Saúde.
Construção do indicador
Numerador:
Número de consultas médicas agendadas e realizadas na USF
Denominador:
Número de consultas médicas agendadas na USF
Fórmula:
(A / B) * 100
29
3.9, 3.10
Nome do indicador
Justificação
Permite uma avaliação do grau de adesão dos utentes à consulta. A reflexão sobre os
valores encontrados será útil no sentido de se decidirem algumas alterações à dinâmica
habitual de acesso à prestação de cuidados de saúde.
Construção do indicador
Numeradores:
3.9 – Número de consultas médicas agendadas e não realizadas por falta do utente.
3.10 – Número de consultas de enfermagem agendadas e não realizadas por falta do
utente
Denominadores:
3.9 – Número de consultas médicas agendadas.
3.10 – Número de consultas de enfermagem agendadas.
Fórmula:
(A / B) * 100
30
3.11
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
31
3.12
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de consultas realizadas aos utentes da USF pelos seus próprios médicos de
família
Denominador:
Número de consultas de medicina geral e familiar na USF
Fórmula:
(A / B) * 100
32
3.13
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de contactos directos
Denominador:
Número de contactos (directos e indirectos)
Fórmula:
(A / B) * 100
33
3.14 a 3.21
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numeradores:
3.14 – Todos os primeiros contactos de qualquer tipo, no ano, registados na USF
3.15 – Número de primeiras consultas no ano, de forma global
3.16 – Número de primeiras consultas no ano, utentes dos zero aos 11 meses
3.17 – Número de primeiras consultas no ano, utentes dos 12 aos 23 meses
3.18 – Número de primeiras consultas no ano, utentes dos 0 aos 18 anos
3.19 – Número de primeiras consultas no ano, utentes dos 19 aos 44 anos
3.20 – Número de primeiras consultas no ano, utentes dos 45 aos 64 anos
3.21 – Número de primeiras consultas no ano, utentes com 65 ou mais anos
Denominadores:
3.14, 3.15 – Número total de inscritos na USF
3.16 – Número de inscritos na USF dos zero aos 11 meses
3.17 – Número de inscritos na USF dos 12 aos 23 meses
3.18 – Número de inscritos na USF com idade entre os zero e os 18 anos
3.19 – Número de inscritos na USF com idade entre os 19 e os 44 anos
3.20 – Número de inscritos na USF com idade entre os 45 e os 64 anos
3.21 – Número de inscritos na USF com 65 ou mais anos
Fórmula:
(A / B) * 100
34
3.22
Nome do indicador
Justificação
Permite saber qual a percentagem de mulheres em idade fértil, i.e., com idade
compreendida entre os 15 e os 49 anos, inscritas na USF, que tiveram uma consulta de
planeamento familiar, identificada como tal, pelo menos uma vez no último ano.
Construção do indicador
Numerador:
Número de primeiras consultas de planeamento familiar, num determinado período de
tempo
Denominador:
Número de mulheres em idade fértil (15 a 49 anos) inscritas na USF.
Fórmula:
(A / B) * 100
35
3.23, 3.24
Nome do indicador
Justificação
Permite saber qual a percentagem de crianças inscritas na USF, até aos dois anos
completos com pelo menos uma consulta de vigilância de saúde infantil no período em
avaliação.
Construção do indicador
Numeradores
3.23 – Número de crianças com idade inferior a um ano com pelo menos uma consulta
de vigilância de saúde infantil no período de avaliação
3..24 – Número de crianças com idade de um a dois anos exclusivé com pelo menos
uma consulta de vigilância de saúde infantil no período de avaliação
Denominador
3.23 – Número de crianças inscritas na USF, com idade inferior a um ano
3.24 – Número de crianças inscritas na USF, com idade de um a dois anos exclusivé
Fórmula:
(A / B) * 100
36
Capítulo 4:
Produtividade
4.1 Utilização média global
4.2 Número médio de consultas em saúde de adultos
4.3 Número médio de consultas em saúde de adultos dos 19 aos 44 anos
4.4 Número médio de consultas em saúde de adultos dos 45 aos 64 anos
4.5 Número médio de consultas em saúde de adultos com 65 ou mais
anos
4.6 Número médio de consultas em planeamento familiar
4.7 Número médio de consultas por grávida vigiada na USF
4.8 Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil
4.9 Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero
aos 11 meses
4.10 Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos
23 meses
4.11 Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos dois
aos seis anos
4.12 Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos sete
aos 18 anos
4.13 Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos
11 meses
4.14 Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos
23 meses
4.15 Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos dois aos
seis anos
4.16 Percentagem de exames globais de saúde em crianças com seis
anos completos
4.17 Percentagem de exames globais de saúde em crianças com 13 anos
completos
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas
4.19 Número médio de consultas de enfermagem por utilizador
4.20 Número médio de consultas de enfermagem em saúde do adulto
37
4.21 Número médio de consultas de enfermagem em planeamento familiar
4.22 Número médio de consultas de enfermagem em saúde materna
4.23 Número médio de consultas de enfermagem em saúde infantil
4.24 Percentagem de intervenções de enfermagem por utente
4.25 Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo
vigiar/monitorizar
4.26 Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo
informar
4.27 Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo
executar
4.28 Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo gerir
4.29 Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo
cuidar
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem
4.31 Número médio de visitas domiciliárias de enfermagem por utente
visitado
4.32 Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem relativamente ao
total de consultas de enfermagem
4.33 Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF
durante a gravidez
4.34 Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a recém nascidos
38
4.1
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número total de contactos
Denominador:
Número total de utilizadores
Fórmula:
A/B
39
4.2 a 4.5
Nome do indicador
Justificação
Permite medir a utilização da consulta de saúde de adultos por cada utilizador. Pode
referir-se ao total dos utilizadores adultos (mais de 18 anos) ou a utilizadores adultos de
grupos etários específicos (dos 19 aos 44 anos; dos 45 aos 64 anos; ou dos 65 ou mais
anos).
Construção do indicador
Numeradores:
4.2 – Número total consultas em saúde de adultos
4.3 – Número total consultas em saúde de adultos dos 19 aos 44 anos
4.4 – Número total consultas em saúde de adultos dos 45 aos 64 anos
4.5 – Número total consultas em saúde de adultos dos 65 ou mais anos
Denominadores:
4.2 – Número total de utilizadores em saúde de adultos
4.3 – Número total de utilizadores em saúde de adultos dos 19 aos 44 anos
4.4 – Número total de utilizadores em saúde de adultos dos 45 aos 64 anos
4.5 – Número total de utilizadores em saúde de adultos 65 ou mais anos
Fórmula:
A/B
40
4.6
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número total de consultas de planeamento familiar
Denominador:
Número de utilizadores da consulta de planeamento familiar
Fórmula:
A/B
41
4.7
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número total de consultas de cada grávida vigiada na USF que terminaram a gravidez
no período de avaliação
Denominador:
Número de grávidas vigiadas na USF que terminaram a gravidez no período de
avaliação
Fórmula:
A/B
42
4.8 a 4.12
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numeradores:
4.8 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil
4.9 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos 11 meses
4.10 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 meses
4.11 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos 2 aos 6 anos
4.12 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos 7 aos 18 anos
Denominadores:
4.8 – Número de utilizadores de saúde infantil
4.9 – Número de utilizadores de saúde infantil dos zero aos 11 meses
4.10 – Número de utilizadores de saúde infantil dos 12 aos 23 meses
4.11 – Número de utilizadores de saúde infantil dos dois aos seis anos
4.12 – Número de utilizadores de saúde infantil dos sete aos 18 anos
Fórmula:
A/B
43
4.13 a 4.15
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numeradores:
4.13 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos 11 meses
4.14 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 meses
4.15 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos 2 aos 6 anos
Denominadores:
4.13 – Total de consultas a crianças entre os zero e os 11 meses
4.14 – Total de consultas a crianças entre os 12 e os 23 meses
4.15 – Total de consultas a crianças entre os dois e os seis anos
Fórmula:
(A / B) * 100
44
4.16, 4.17
Nome do indicador
Justificação
Avaliação do cumprimento das orientações técnicas para a vigilância deste grupo etário.
Construção do indicador
Numeradores:
4.16 – Total de exames globais de saúde efectuados entre os cinco e os seis anos em
crianças com sete anos
4.17 – Total de exames globais de saúde efectuados entre os 11 e os 13 anos em
crianças com 14 anos.
Denominadores:
4.16 – Total de crianças com sete anos
4.17 – Total de crianças com 14 anos.
Fórmula:
(A / B) * 100
45
4.18
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número total de visitas domiciliárias médicas
Denominador:
Número total de inscritos
Fórmula:
(A / B) * 1000
46
4.19
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de consultas, num determinado período
Denominador:
Número de utilizadores no mesmo período
Fórmula:
A/B
47
4.20
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de consultas de enfermagem em saúde do adulto
Denominador:
Número de utilizadores de consultas de enfermagem
Fórmula:
A/B
48
4.21
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de consultas de enfermagem em planeamento familiar
Denominador:
Número de utilizadores em planeamento familiar
Fórmula:
A/B
49
4.22
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de consultas de enfermagem de saúde materna
Denominador:
Número de utilizadoras em saúde materna
Fórmula:
A/B
50
4.23
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de consultas de enfermagem em saúde infantil
Denominador:
Número de utilizadores de saúde infantil
Fórmula:
A/B
51
4.24
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número intervenções de enfermagem documentadas nos processos dos utentes
Denominador:
Número de utentes com consulta de enfermagem
Fórmula:
(A / B) * 100
52
4.25
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de intervenções de enfermagem realizadas do tipo vigiar/monitorizar
Denominador:
Número de intervenções de enfermagem realizadas
Fórmula:
(A / B) * 100
53
4.26
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de intervenções de enfermagem realizadas do tipo informar
Denominador:
Número de intervenções de enfermagem realizadas
Fórmula:
(A / B) * 100
54
4.27
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de intervenções de enfermagem realizadas do tipo executar
Denominador:
Número de intervenções de enfermagem realizadas
Fórmula:
(A / B) * 100
55
4.28
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de intervenções de enfermagem realizadas do tipo gerir
Denominador:
Número de intervenções de enfermagem realizadas
Fórmula:
(A / B) * 100
56
4.29
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de intervenções de enfermagem realizadas do tipo cuidar
Denominador:
Número de intervenções de enfermagem realizadas
Fórmula:
(A / B) * 100
57
4.30
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas
Denominador:
Número de inscritos
Fórmula:
(A / B) * 1000
58
4.31
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas
Denominador:
Número de utentes visitados
Fórmula:
A/B
59
4.32
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de visitas domiciliárias de enfermagem
Denominador:
Número de consultas de enfermagem
Fórmula:
(A / B) * 100
60
4.33
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas durante a
gravidez
Denominador:
Número de grávidas vigiadas na USF, no ano anterior
Fórmula:
(A / B) * 100
61
4.34
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a recém nascidos
Denominador:
Número de crianças dos zero aos 11 meses
Fórmula:
(A / B) * 100
62
Capítulo 5:
Qualidade técnico-científica
5.1 Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia
registada nos últimos dois anos
5.2 Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia
actualizada
5.3 Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de
cancro colo-rectal efectuado
5.4 Percentagem de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada
nos últimos três meses
5.5 Percentagem de diabéticos com pelo menos uma LDL-C registada no
ano
5.6 Percentagem de diabéticos com pelo menos uma avaliação da
microalbuminúria ou da proteinúria no ano
5.7 Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés
registado no ano
5.8 Percentagem de diabéticos com pelo menos um valor de pressão
arterial registado nos últimos três meses
5.9 Percentagem de diabéticos com uma referenciação para oftalmologia
registada no ano
5.10 Percentagem de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos
seis meses
5.11 Percentagem de inscritos maiores de 16 anos com registo de hábitos
tabágicos no último ano
5.12 Percentagem de inscritos maiores de 16 anos com registo de hábitos
alcoólicos no último ano
5.13 Percentagem de inscritos maiores de dois anos com o índice de
massa corporal registado nos últimos dois anos
5.14 Percentagem de prescrição de quinolonas
5.15 Percentagem de prescrição de cefalosporinas
63
5.1
Nome do indicador
Justificação
U.S. Preventive Services Task Force. Screening for Breast Cancer. Fevereiro de 2002.
Em URL: http://www.ahrq.gov/clinic/uspstf/uspsbrca.htm
Construção do indicador
Numerador:
Número de mulheres entre os 50-69 anos com registo de mamografia nos últimos dois
anos
Denominador:
Todas as mulheres entre os 50-69 anos elegíveis para rastreio
Fórmula:
(A / B) * 100
64
5.2
Nome do indicador
Justificação
A United States Preventive Services Task Force considera haver boa demonstração de
que o rastreio por colpocitologia diminui a incidência e a mortalidade de cancro do colo
do útero (evidência tipo A). O NHS Cancer Programme apresentou novas
recomendações para o rastreio em 2005, e que são aqui sugeridas:
U.S. Preventive Services Task Force. Screening for Cervical Cancer. Janeiro de 2003.
Em URL: http://www.ahrq.gov/clinic/uspstf/uspscerv.htm.
Construção do indicador
Numerador:
Número de mulheres 25-64 anos com registo de colpocitologia nos últimos três anos.
Denominador:
Todas as mulheres entre os 25-64 anos elegíveis para rastreio
Fórmula:
(A / B) * 100
65
5.3
Nome do indicador
Justificação
No Reino Unido irá ter início em Abril de 2006 um programa de rastreio dirigido a
todos os indivíduos entre os 60 e os 69 anos através da pesquisa de dois em dois anos de
sangue oculto nas fezes.
U.S. Preventive Services Task Force. Screening for Colorectal Cancer. Julho de 2002.
Em URL: http://www.ahrq.gov/clinic/uspstf/uspscerv.htm.
Construção do indicador
Numerador:
Número de indivíduos 50-74 anos com registo de (i) pesquisa de sangue oculto nas
fezes no último ano ou (ii) qualquer outro método endoscópico ou imagiológico nos
últimos cinco anos
Denominador:
Todos os indivíduos 50-74 anos elegíveis para rastreio
Fórmula:
(A / B) * 100
66
5.4
Nome do indicador
5.4 - Percentagem de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos
três meses
Justificação
Várias organizações defendem que deve ser efectuada uma avaliação da HbA1C na
avaliação inicial do paciente diabético e em avaliações de seguimento, com três a seis
meses de intervalo, dependendo do grau de controle do paciente.
Construção do indicador
Numerador:
Pacientes diabéticos com pelo menos uma avaliação da HbA1C registada nos últimos
três meses
Denominador:
Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos
Fórmula:
(A / B) * 100
67
5.5
Nome do indicador
5.5 - Percentagem de diabéticos com pelo menos uma LDL-C registada no ano
Justificação
Várias organizações defendem que deve ser efectuada uma avaliação do perfil lipídico
na avaliação inicial do paciente diabético, em avaliações de seguimento e, pelo menos,
anualmente.
Construção do indicador
Numerador:
Pacientes diabéticos com pelo menos uma avaliação da LDL-C registada durante o ano
anterior1
Denominador:
Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos
Fórmula:
(A / B) * 100
1
Recomenda-se o uso da fórmula de Friedwald para calcular a LDL-C: Colesterol total – HDL-C –
(Trigliceridos * 0,2). Mais informação em URL:
http://www.icgp.ie/index.cfm/loc/6-4-5/articleId/84FF957A-DB95-48E5-B093916D05FF60FD.htm
68
5.6
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Pacientes diabéticos com pelo menos uma avaliação da microalbuminúria registada no
ano; ou com demonstração de cuidados médicos por nefropatia (diagnóstico de
nefropatia ou registo de microalbuminúria ou albuminúria)
Denominador:
Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos
Fórmula:
(A / B) * 100
69
5.7
Nome do indicador
5.7 - Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no
ano
Justificação
Várias organizações defendem que deve ser efectuado um exame dos pés (inspecção
visual, avaliação sensorial e exame dos pulsos) na avaliação inicial do paciente
diabético e, daí em diante, pelo menos uma avaliação anual.
Construção do indicador
Numerador:
Pacientes diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano
Denominador:
Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos
Fórmula:
(A / B) * 100
70
5.8
Nome do indicador
Justificação
Várias organizações defendem que a pressão arterial do paciente diabético deve ser
avaliada na primeira consulta e em todas as consultas de seguimento.
Construção do indicador
Numerador:
Pacientes diabéticos com pelo menos uma avaliação da pressão arterial registada nos
últimos três meses
Denominador:
Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos
Fórmula:
(A / B) * 100
71
5.9
Nome do indicador
Justificação
Várias organizações defendem que deve ser efectuada uma avaliação oftalmológica na
avaliação inicial do paciente diabético e, daí em diante, pelo menos uma avaliação
anual.
Construção do indicador
Numerador:
Pacientes diabéticos com pelo menos uma avaliação oftalmológica registada no ano
Denominador:
Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos
Fórmula:
(A / B) * 100
72
5.10
Nome do indicador
5.10 - Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis
meses
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Pacientes hipertensos com pelo menos uma avaliação da pressão arterial registada nos
últimos seis meses
Denominador:
Todos os pacientes hipertensos
Fórmula:
(A / B) * 100
73
5.11
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Todos os pacientes com idade superior a 16 anos com registo dos hábitos tabágicos
(incluindo o registo da sua ausência) no último ano
Denominador:
Todos os pacientes com idade superior a 16 anos
Fórmula:
(A / B) * 100
74
5.12
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Todos os utentes com idade superior a 16 anos com registo dos hábitos alcoólicos
(incluindo o registo da sua ausência) no último ano
Denominador:
Todos os utentes com idade superior a 16 anos
Fórmula:
(A / B) * 100
75
5.13
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Todos os utentes com idade superior a dois anos com registo do IMC nos dois anos
anteriores à avaliação
Denominador:
Todos os utentes da USF com idade superior a dois anos
Fórmula:
(A / B) * 100
76
5.14
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Todas as quinolonas prescritas
Denominador:
Todos os antibióticos prescritos
Fórmula:
(A / B) * 100
77
5.15
Nome do indicador
Justificação
As cefalosporinas devem ser utilizadas com parcimónia e segundo indicações precisas
no âmbito dos cuidados de saúde primários.
Construção do indicador
Numerador:
Todas as cefalosporinas prescritas
Denominador:
Todos os antibióticos prescritos
Fórmula:
(A / B) * 100
78
Capítulo 6:
Efectividade
6.1 Percentagem de vacinados por vacinas e por coortes (2 anos, 6 anos,
13 anos)
6.2 Percentagem de inscritos com 25 ou mais anos com a vacina
antitetânica actualizada
6.3 Percentagem de inscritos com 65 ou mais anos com a vacina da gripe
efectuada na última época vacinal
6.4 Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada
6.5 Percentagem de diabéticos com a última HbA1C > 9,0%
6.6 Percentagem de diabéticos com a última LDL-C <130 mg/dL
6.7 Percentagem de diabéticos com a última LDL-C <100 mg/dL
6.8 Percentagem de diabéticos com a última pressão arterial <140/80 mm
Hg
6.9 Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre
6.10 Percentagem de utilização da consulta de saúde materna
6.11 Permilagem de baixo peso ao nascer (< 2500 gramas)
6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28
dias
6.13 Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizadas até ao
sétimo dia de vida do recém-nascido
6.14 Percentagem de lactentes com aleitamento materno exclusivo até aos
três meses completos
6.15 Percentagem de crianças de seis anos livres de cáries dentárias
6.16 Percentagem de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz
6.17 Taxa de úlcera de pressão (total e por grau I, II, III, IV)
6.18 Taxa de dependência do autocuidado
6.19 Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem
79
6.1
Nome do indicador
6.1 - Percentagem de vacinados por vacinas e por coortes (2 anos, 6 anos, 13 anos)
Justificação
Preconiza-se que as taxas de vacinação, para a imunidade de grupo, sejam superiores a
95%.
Construção do indicador
Numerador: Número de utentes com o PNV actualizado, por coortes (2 anos, 6 anos, 13
anos).
Denominador: Número de utentes inscritos na USF, por coortes (2 anos, 6 anos, 13
anos).
Fórmula:
(A / B) * 100
80
6.2
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Todos os indivíduos com idade igual ou superior a 25 anos com registo de vacinação
antitetânica nos últimos dez anos.
Denominador:
Todos os indivíduos com idade igual ou superior a 25 anos.
Fórmula:
(A / B) * 100
81
6.3
Nome do indicador
Justificação
Direcção Geral de Saúde. Gripe: Vacinação contra a gripe. Circular Informativa 48/DT
de 19/09/05. Lisboa, 2005.
Em URL: http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i007218.pdf
Construção do indicador
Numerador:
Todos os indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos com registo de vacinação
antigripal na época vacinal anterior.
Denominador:
Todos os indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos.
Fórmula:
(A / B) * 100
82
6.4
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Puérperas cuja gravidez foi seguida na USF e a quem foi efectuada a revisão do
puerpério.
Denominador:
Todas as grávidas seguidas na USF.
Fórmula:
(A / B) * 100
83
6.5
Nome do indicador
Justificação
Várias organizações defendem que deve ser efectuada uma avaliação da HbA1C na
avaliação inicial do paciente diabético e em avaliações de seguimento, com três a seis
meses de intervalo, dependendo do grau de controle do paciente. O objectivo deverá ser
a HbA1C < 7,0%. Um valor acima de 9,0% corresponde a mau controlo da doença.
Construção do indicador
Numerador:
Pacientes diabéticos cuja última HbA1C é igual ou superior a 9,0%.
Denominador:
Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos.
Fórmula:
(A / B) * 100
84
6.6
Nome do indicador
Justificação
Várias organizações defendem que deve ser efectuada uma avaliação do perfil lipídico
na avaliação inicial do paciente diabético, em avaliações de seguimento e, pelo menos,
anualmente. Considera-se aceitável um valor de LDL-C abaixo de 130 mg/dL e óptimo
um valor abaixo 100 mg/dL.
Construção do indicador
Numerador:
Pacientes diabéticos cuja última LDL-C é inferior a 130 mg/dl2.
Denominador:
Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos.
Fórmula:
(A / B) * 100
2
Recomenda-se o uso da fórmula de Friedwald para calcular a LDL-C: Colesterol total – HDL-C –
(Triplicaremos * 0,2). Mais informação em URL:
http://www.icgp.ie/index.cfm/loc/6-4-5/articleId/84FF957A-DB95-48E5-B093916D05FF60FD.htm
85
6.7
Nome do indicador
Justificação
Várias organizações defendem que deve ser efectuada uma avaliação do perfil lipídico
na avaliação inicial do paciente diabético, em avaliações de seguimento e, pelo menos,
anualmente. Considera-se aceitável um valor de LDL-C abaixo de130 mg/dL e óptimo
um valor abaixo 100 mg/dL.
Construção do indicador
Numerador:
Pacientes diabéticos cuja última LDL-C é inferior a 100 mg/dl3.
Denominador:
Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos.
Fórmula:
(A / B) * 100
3
Recomenda-se o uso da fórmula de Friedwald para calcular a LDL-C: Colesterol total – HDL-C –
(Triglicéridos * 0,2). Mais informação em URL:
http://www.icgp.ie/index.cfm/loc/6-4-5/articleId/84FF957A-DB95-48E5-B093916D05FF60FD.htm
86
6.8
Nome do indicador
Justificação
É consensual que deve ser efectuada uma medição da pressão arterial na avaliação
inicial do paciente diabético e em todas as consultas de seguimento. Apesar de haver
variação nas recomendações sobre o limite superior ideal de pressão arterial sistólica
(entre 130 e 140 mm Hg) no paciente diabético, o valor de 80 mm Hg para a pressão
arterial diastólica é geralmente aceite.
Construção do indicador
Numerador:
Pacientes diabéticos cuja última pressão arterial registada é inferior a 140/80 mm Hg.
Denominador:
Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos.
Fórmula:
(A / B) * 100
87
6.9
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de primeiras consultas da gravidez no primeiro trimestre.
Denominador:
Número de primeiras consultas na gravidez.
Fórmula:
(A / B) * 100
88
6.10
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de primeiras consultas de saúde materna
Denominador:
Número de recém nascidos registados na USF
Fórmula:
(A / B) * 100
89
6.11
Nome do indicador
Justificação
A redução da incidência de crianças com baixo peso ao nascer pelo menos um terço
entre 2000 e 2010 é um dos objectivos da declaração e plano de acção A World fit for
children adoptados pelas Nações Unidas. A redução das situações de baixo peso ao
nascer constitui ainda um importante objectivo para a redução da mortalidade infantil.
United Nations Children’s Fund and World Health Organization. Low Birthweight:
Country, regional and global estimates. New York: UNICEF; 2004. Em URL:
http://www.who.int/reproductive-
health/publications/low_birthweight/low_birthweight_estimates.pdf
Construção do indicador
Numerador:
Crianças com peso menor que 2500 g ao nascer
Denominador:
Todas as crianças nascidas no período em estudo
Fórmula:
(A / B) * 1000
90
6.12
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias.
Denominador:
Número de primeiras consultas na vida.
Fórmula:
(A / B) * 100
91
6.13
Nome do indicador
Justificação
Esta colheita de sangue deve ser efectuada entre o terceiro e o sexto dia de vida.
Construção do indicador
Numerador:
Número de diagnósticos precoces realizados até ao sétimo dia
Denominador:
Número de recém nascidos inscritos na USF nesse ano
Fórmula:
(A / B) * 100
92
6.14
Nome do indicador
6.14 - Percentagem de lactentes com aleitamento materno exclusivo até aos três
meses completos
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de lactentes com aleitamento materno exclusivo até aos três meses
Denominador:
Número de lactentes seguidos na USF
Fórmula:
(A / B) * 100
93
6.15
Nome do indicador
Justificação
A saúde oral da criança é uma das áreas chave em que a intervenção atempada dos
profissionais pode ter maior impacto à distância.
Construção do indicador
Numerador:
Número crianças de seis anos livre de cáries dentárias
Denominador:
Número de crianças com seis anos inscritas na USF
Fórmula:
(A / B) * 100
94
6.16
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de casos de gestão do regime terapêutico ineficaz
Denominador:
Número de utentes com regime terapêutico instituído
Fórmula:
(A / B) * 100
95
6.17
Nome do indicador
6.17 - Taxa de úlcera de pressão (total e por grau I, II, III, IV)
Justificação
Pela sua frequência constitui um importante indicador para a gestão e organização dos
cuidados de enfermagem. Este indicador apresenta uma elevada sensibilidade no tocante
à qualidade dos cuidados de enfermagem.
Construção do indicador
Numerador:
Número de utentes com ulcera de pressão (total e por grau I, II, III, IV)
Denominador:
Número de utentes atendidos
Fórmula:
(A / B) * 100
96
6.18
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de utentes dependentes no autocuidado
Denominador:
Número de utentes inscritos na USF
Fórmula:
(A / B) * 100
97
6.19
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Número de utentes diabéticos com consultas de enfermagem.
Denominador:
Número de utentes diabéticos inscritos na USF.
Fórmula:
(A / B) * 100
98
Capítulo 7:
Eficiência
99
7.1, 7.2
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numeradores:
7.1 – Custo total da prescrição de medicamentos, da USF
7.2 – Custo total da prescrição de medicamentos, por médico
Denominadores:
7.1 – Número de consultas médicas da USF
7.2 – Número de consultas, por médico
Fórmula:
A/B
100
7.3, 7.4
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numeradores:
Custo total da prescrição de MCDT da USF.
Custo total da prescrição de MCDT, por médico.
Denominadores:
Número de consultas médicas da USF.
Número de consultas, por médico.
Fórmula:
A/B
101
7.5
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Fórmula:
A/B
102
7.6
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numeradores:
Custo da prescrição de medicamentos, global da USF.
Denominadores:
Número de utilizadores, global da USF.
Fórmula:
A/B
103
7.7
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numeradores:
Custo da prescrição de MCDT, global da USF.
Denominadores:
Número de utilizadores, global da USF.
Fórmula:
A/B
104
7.8
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Custo global relativo aos medicamentos, material de consumo clínico e remunerações
dos profissionais de enfermagem
Denominador:
Número de consultas de enfermagem na USF
Fórmula:
A/B
105
7.9
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numerador:
Custos globais da USF
Denominador:
Número de utilizadores da USF
Fórmula:
A/B
106
7.10, 7.11
Nome do indicador
Justificação
Permite ter obter informação sobre a percentagem de situações clínicas que, à partida,
justificam um pedido de intervenção dos cuidados hospitalares, nomeadamente através
do envio para uma das suas consultas.
Construção do indicador
Numeradores:
7.10 – Número de cartas de referenciação para uma consulta hospitalar, por médico
7.11 – Número de cartas de referenciação para uma consulta hospitalar, total (USF)
Denominadores:
7.10 – Número de consultas efectuadas, por médico
7.11 – Número de consultas efectuadas, total (médicos da USF)
Fórmula:
(A / B) * 100
107
7.12, 7.13
Nome do indicador
Justificação
Construção do indicador
Numeradores:
7.12 – Número de cartas de referenciação para a urgência hospitalar, por médico
7.13 – Número de cartas de referenciação para a urgência hospitalar, total (USF)
Denominadores:
7.12 – Número de consultas efectuadas, por médico
7.13 – Número de consultas efectuadas, total (médicos da USF)
Fórmula:
(A / B) * 100
108
Capítulo 8:
Satisfação
Proceder-se-á à avaliação anual do grau de satisfação dos diferentes clientes da USF
(internos e externos). Este tipo de avaliação deverá ser efectuada por entidades externas
às USFs, em moldes a definir no âmbito da Administração.
109