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PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO

INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS

TIC

Sc
Sp E
G

Spv
Eng. Marcelo Saraiva Coelho

PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO


INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS

TIPOS DE VÁLVULAS
Os tipos de válvulas classificam-se em
função dos respectivos tipos de corpos, e
portanto, quando estivermos falando de
tipos de válvulas deve-se subentender
tipos de corpos.
Uma válvula de controle consiste
basicamente de dois conjuntos principais:
• Corpo
• Atuador

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA

Sinal de saída do regulador (3 psi) Sinal de saída do regulador (15 psi)

Motor ou
Atuador
Diafragma
Mola Escape
Haste

Indicador

Castelo Obturador

Corpo Sede

Válvula Aberta Válvula Fechada

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
POSIÇÃO
DE FALHA DA ABERTA (AFA) FECHADA (FFA)
VÁLVULA

ATUADOR DIRETO INVERSO INVERSO DIRETO


OBTURADOR

(tipo de POR CIMA POR BAIXO POR CIMA POR BAIXO


montagem) POSIÇÃO DE
SEGURANÇA POR
FALHA

ESQUEMA

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ATUADOR
CABEÇOTE
Constitui-se no elemento responsável em MEMBRANA
proporcionar a necessária força motriz
ao funcionamento da válvula de controle.
Sendo parte integrante do sistema de
controle, deve proporcionar à válvula
meios de operacionalidade estáveis e PRATO
suaves, contra a ação variável das forças
dinâmicas e estáticas originadas na MOLA
válvula através da ação do fluído de
processo. Instrumentação Dependendo
basicamente do meio de produção da
força motriz, o atuador utilizado CORPO
emaplicações de controle modulado,
classifica-se em cinco tipos principais:
• Pneumático à mola e diafragma;
• Pneumático a pistão;
• Elétrico;
• Elétrico-hidráulico e
• Hidráulico.

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VANTAGENS
•Baixo custo
•Simplicidade ATUADOR TIPO
•Posição de segurança por falha é inerente PNEUMÁTICO MOLA E
DIAFRAGMA
•Necessidade de baixa pressão de ar de
suprimento
•Ajustabilidade
•Facilidade de manutenção
•Capacidade de operação sem a
necessidade do uso de posicionador
•Resposta rápida
•Seguro em aplicações eletricamente
perigosas

DESVANTAGENS
•Torques limitados
•Limitação quanto à temperatura
•Inflexibilidade para alterações das
condições de serviço

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VANTAGENS
•Compacticidade
•Aptidão para aplicações
remotas
DESVANTAGENS
•Alto custo
•Falta de posição de segurança
por falha
•Habilidade limitada para
sistemas de controle modulado
•Resposta lenta
•Falta de ajustabilidade

ATUADOR TIPO
ELÉTRICO

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VANTAGENS
•Capacidade de torque elevado
•Compacticidade
•Menor peso
•Adaptabilidade às altas temperaturas do
meio ambiente
•Adaptabilidade às variações dos requisitos
de torque da válvula
•Resposta rápida
•Seguro em aplicações eletricamente
perigosas
DESVANTAGENS
•Posição de segurança por falha, requer
acessórios opcionais
•Necessidade do uso do posicionador para
aplicações em controle modulado
•Maior custo que o atuador tipo mola e ATUADOR TIPO
diafragma PNEUMÁTICO PISTÃO
•Necessidade de alta pressão de ar de
suprimento

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VÁLVULA DE DESLOCAMENTO LINEAR
Define-se por válvula de deslocamento linear, a válvula na
qual a peça móvel vedante descreve, um movimento
retilíneo, acionada por uma haste deslizante.
Para cada tipo de processo ou fluído sempre temos pelo
menos um tipo de válvula que satisfaça os requisitos
técnicos de processo, independente da consideração
econômica. Cada um desses tipos de válvulas possuem as
suas vantagens, desvantagens e limitações que dependem
do tipo de processo.

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VÁLVULA DE DESLOCAMENTO
ROTATIVO
Os tipos de válvulas classificam-se em função dos
respectivos tipos de corpos, e portanto, quando
estivermos falando de tipos de válvulas
subentenderemos tipos de
corpos.
Uma válvula de controle consiste basicamente de
dois conjuntos principais:
• Corpo
• Atuador

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
Classe de Definição da Classe Tipos de Válvulas
Vazamento
CLASSE I Qualquer válvula pertencente as classes II, III ou Válvulas listadas nas classes II, III e IV
IV, porém mediante acerto entre fabricante e
usuário não há necessidade de teste
CLASSE II Vazamento de até 0,5 % da capacidade máxima de Válvulas Globo Sede Dupla, Válvulas Globo Gaiola
vazão balanceadas. Superfície de assentamento metal – metal
CLASSE III Vazamento de até 0,1 % da capacidade máxima de Válvulas listadas como pertencentes a classe II, porém
vazão possuindo uma maior força de assentamento
CLASSE IV Vazamento de até 0,01 % da capacidade máxima Válvulas Globo Sede Simples com assentamento metal –
de vazão metal. Válvulas de Obturador Rotativo Excêntrico
CLASSE V Vazamento de até 5 x 10-4 cm3 por minuto de água, Válvulas instaladas na classe IV, porém utilizadas com
por polegada de diâmetro de orifício, por psi de atuadores superdimensionado para aumentar a força de
pressão diferencial ou 5 x 10-12 m3 por segundo de assentamento.
água, por mm de diâmetro do orifício por bar de
pressão diferencial
CLASSE VI Diâmetro Vazamento Máximo Permissível Válvulas Globo com assentamento composto ( soft seat ).
Nominal do Válvulas borboletas revestidas com sedes de elastômeros
cm3 / min Bolhas / min
orifício de ou com anéis de vedação. Válvulas esferas com anéis de
passagem TFE. Válvulas diafragmas. Válvulas de obturador rotativo
em “ excêntrico com assentamento composto
1 O,15 1
1½ 0,30 2
2 0,45 3
2½ 0,50 4
3 0,90 5
4 1,70 11
6 4,00 27
8 6,75 45

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1) Globo Convencional ;



2) Globo Treˆs vias;
3) Globo Gaiola;


a) Dedeslocamento linear 4) Globo Angular ;

5) Diafragma;
6) Bi − partido;

7) Guilhotina.

1) Borboleta;

2) Esfera;
b) Dedeslocamento rotativo 
3) Obturador Excêntrico;
4) Segmento de Esfera.

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VÁLVULAS GLOBO
Válvula de deslocamento linear, corpo de duas vias, com formato globular, de
passagem reta, internos de sede simples ou de sede dupla. É a que tem maior uso na
indústria e o termo globo é oriundo de sua forma, aproximadamente esférica.
Sua conexão com a linha pode ser através de flanges rosca ou solda. Ela será de sede
simples ou dupla, de acordo com o número de orifícios que possua para a passagem do
fluído.

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VÁLVULAS GLOBO SEDE SIMPLES
Uma válvula globo sede simples reversível o obturador é guiado na base, no topo e/ou em
sua saia e sua montagem faz com que a válvula fecha ao descer a haste. A fig., mostra os
mesmos componentes montados de tal forma que a válvula abra ao descer a haste. Este
tipo de corpo é fabricado em tamanhos de 1/2” até 12” e em valores de pressão ASA de
600 PSI. Valores de pressão de 900 a 1.500 PSI são fabricados em tamanhos menores.

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS

VÁLVULAS GLOBO SEDE DUPLA


Se as 2 sedes forem do mesmo diâmetro, as pressões que
atuam no obturador serão equilibradas na posição fechada
e teoricamente pouca força será requerida para abrir e
fechar a válvula. Na realidade, os orifícios são construídos
com 1/16” a 1/8” um maior que o outro, no diâmetro. Esta
construção é chamada “semi-balanceada“ e é usada para
possibilitar que o obturador menor passe através do
orifício maior na montagem. É fabricada normalmente em
diâmetros de 3/4” a 14”. Como desvantagem, apresentam
um vazamento, quando totalmente fechadas de no máximo
0,5 % da sua máxima capacidade de vazão, conforme norma
ANSI B16.104 a válvula tipo standard, possui um índice de
vazamento Classe II.

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VÁLVULAS GLOBO TIPO GAIOLA
Válvula de concepção antiga onde possui seus internos
substancialmente diferente da globo convencional.
Seu sucesso está fundamentado nos seguintes aspectos:
-facilidade de remoção das partes internas, pela ausência
de roscas o que facilita bastante a operação na própria
instalação;
--capacidade vazão da ordem de 20 a 30% maior que
a globo convencional;
-menor peso das partes internas, resultando assim um
menor vibração horizontal consequentemente menor
ruído de origem mecânica do que as válvulas globo
duplamente guiadas;
-não possuindo flange inferior a válvula é algo mais leve
que as globo convencionais.

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VÁLVULAS GLOBO TIPO GAIOLA SEDE


SIMPLES
Por não possuir flange inferior, seu corpo
não pode ser reversível, e assim a montagem
dos seus internos é do tipo entra por cima. A
drenagem do fluído quando necessária, pode
ser realizada através da parte inferior do
corpo, por meio de um tampão rosqueado.
Neste tipo de válvula o fluído entra por baixo
do anel da sede, passando pelo orifício e pelas
janelas da gaiola, onde a força do fluído tende
a abrir a válvula, não é balanceada e por isso
apresenta o mesmo inconveniente de precisar
de uma grande força de atuação.

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VÁLVULAS GLOBO TIPO GAIOLA ANGULAR


SEDE SIMPLES
Este tipo de válvula apresenta uma configuração
especial, para determinadas aplicações nas quais haja
necessidade de uma auto-drenagem do fluído, ou em
aplicações com fluídos lamacentos ( “slurries” ), já
que possibilita uma passagem menos obstruída que os
outros tipos de válvula globo convencional ou gaiola.
Recentemente tem-se recomendado a utilização
deste tipo de válvula em aplicações erosivas, já que
neste tipo de válvula o choque das partículas sólidas
sobre as partes internas é muito diminuído, e em
aplicações sob efeito de “flashing” (vaporização do
líquido na válvula).

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VÁLVULAS TIPO DIAFRAGMA
Este tipo de válvula, cuja configuração é totalmente diferente das
outras válvulas de controle, é utilizada no controle de fluídos
corrosivos, líquidos altamente viscosos e líquidos com sólidos em
suspensão. A válvula de controle tipo diafragma consiste de um corpo
em cuja parte central apresenta um encosto sobre o qual um
diafragma móvel, preso entre o corpo e o castelo, se desloca para
provocar o fechamento. Possui como vantagem um baixo custo, total
estanqueidade quando fechada, já que o assento é composto, e
facilidade de manutenção.
Como desvantagem não apresenta uma boa característica de vazão
para controle, além de uma alta e não uniforme força de atuação que
faz com que praticamente este tipo de válvula seja limitado em
diâmetros de até 6” para efeito de aplicação em controle modelado.
Outra desvantagem é que devido ao material do seu obturador
(diafragma de neoprene ou Teflon ), a sua utilização é limitada pela
temperatura do fluído em função do material do diafragma.

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VÁLVULAS TIPO BI-PARTIDA


Trata-se de uma válvula desenvolvida para aplicações
altamente corrosivas, principalmente em plantas de processos
químicos, aplicações nas quais torna-se necessária uma
freqüente inspeção ou substituição dos internos da válvula.
Devido a ser uma válvula utilizada em fluídos altamente
corrosivos, o material do corpo é bastante especial e
portanto caro, padronizando-se a utilização de flanges tipo
encaixe, soldados ao corpo. Estes flanges, podem ser em aço
carbono comum mesmo que o corpo seja de material superior.
Uma desvantagem deste tipo de válvula é a não possibilidade
de uma fixação na linha por meio de solda (pois neste caso as
metades do corpo não poderiam ser separadas para a
remoção do anel da sede).

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS

VÁLVULAS TIPO GUILHOTINA


Trate-se de uma válvula originalmente projetada
para a indústria de papel e celulose, porém, hoje em
dia a sua aplicação tem atingindo algumas outras
aplicações em indústrias químicas, petroquímicas,
açúcareiras, abastecimentos de água, etc. Contudo,
a sua principal aplicação continua sendo em controle
biestável com fluídos pastosos, tais como massa de
papel. Fabricada em diâmetros de 2” até 24” com
conexões sem flanges para ser instalada entre par
de flanges da tubulação.

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VÁLVULAS TIPO BORBOLETA


Válvula de deslocamento rotativo, corpo de duas vias de passagem
reta, com internos de sede simples e elemento vedante constituídos
por um disco ou lâmina de formato circular acionados por eixo de
rotação axial. São muito usadas em tamanhos maiores que 3” e
são fabricadas em tamanhos tão pequenos quanto 1”. A válvula
borboleta consiste de um corpo cilíndrico com um disco solidário a
um eixo instalado perpendicularmente ao eixo do cilindro. O corpo
cilíndrico pode ser flangeado em ambas as extremidades, ou
fabricado na forma de um anel sólido.

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VÁLVULAS TIPO ESFERA


Devido ao seu sistema de assentamento,
proporciona uma vedação estanque,
constituindo-se numa das poucas válvulas
de controle que além de possuir ótimas
condições de desempenho de sua principal
função, (isto é, prover uma adequada ação
de controle modulado) permite, ainda uma
total estanqueidade quando totalmente
fechada.
O corpo da válvula e do tipo bipartido (para
possibilitar a montagem dos internos),
sendo
que a esfera gira em torno de dois anéis de
Teflon (construção padrão) alojados no
corpo e que fazem a função de sede.
Possibilita a passagem do fluído em
qualquer
direção sem problemas dinâmicos, e possui
um curso total de 90º.

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VÁLVULAS TIPO EXCENTRICO ROTATIVO


Possui corpo, com extremidade sem flanges,
classe 600 lbs, sendo fabricada em diâmetros de
1” até 12” . O curso do obturador é de 50º em
movimento excêntrico da parte esférica do
obturador. possibilitando uma redução do torque
de atuação permitindo uma operação mais estável
com o fluído entrando na válvula em qualquer
sentido. Apresenta, quando totalmente fechada,
um índice de vazamento de 0,01% da sua máxima
capacidade de fluxo, sendo uma válvula de nível
de vazamento Classe IV conforme a ANSI
B16.104 .

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• Globo sede Simples Borboletas:


a) Fabricadas geralmente como padrões em a) Usada geralmente para pequenas
tamanhos de 1” e menores quedas de pressão
b) Geralmente usada onde se deseja uma b) Econômica em grandes tamanhos
vedação mais estanque c) Adequada para operar misturas
c) Em tamanhos de 1 1/2” e maiores, sólidos-líquidos
deveremos considerar o desbalanceamento Diafragma ou Saunders:
de forças no obturador em relação ao a) Adequada para substância
atuador normalmente fornecido. corrosivas e pastosas
Globo sede dupla: b) Inadequada para altas pressões
a) Tamanho de 1” a 16” c) Produz fechamento estanque
b) Não deve ser especificado se um d) Usada geralmente em controle tudo
vazamento mínimo de 1% da capacidade ou nada
máxima não for tolerável Válvula de três vias:
c) Para serviços severos deve-se escolher a) Usar sede simples para serviços de
guias na base e no topo mistura
d) Guia na saia é menos custoso para serviços b) Usar sede dupla para serviços de
tudo ou nada divisão ou proporção

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS

CASTELO
Geralmente uma parte separada do corpo da
válvula que pode ser removida para dar acesso
as partes internas das válvulas, é definido como
sendo "um conjunto que inclue, a parte através
da qual uma haste do obturador de válvula move-
se, e um meio para produzir selagem contra
vazamento através da haste". Ele proporciona
também um meio para montagem

CASTELO NORMAL
É o castelo padrão utilizado para as aplicações
comuns nas quais a temperatura está entre –18ºC à
232ºC. Esta limitação é devido ao material da gaxeta,
já que sua localização está bem próxima do flange
superior do corpo e portanto bem próxima ao fluido.

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
CASTELO ALONGADO
São utilizados para impedir o
CASTELO ALETADO congelamento das gaxetas em
É utilizado quando a aplicações de baixas temperaturas.
temperatura do fluido Devem ser utilizadas para
controlado é superior a 200ºC. temperatura inferiores a 5ºC e
Deve ser suficiente para reduzir devem ser suficientemente longos
a temperatura ao valor indicado para que a temperatura das
ou no máximo 250ºC de gaxetas sejam mantidas a 25ºC ou
resfriamento. Caso a válvula acima.
opere com vapores condensáveis
o aletamento não reduzirá a
temperatura abaixo do ponto de
saturação do líquido, pois uma
vez atingida esta temperatura
haverá condensação de vapor e o
líquido fluirá para a tubulação,
sendo substituída por uma outra
porção de vapor com
temperatura mais elevada.

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
Material da Serviço Pressões Lubrificação Tipo de Castelo
Gaxeta Norm. Longo Extra-
longo
Teflon Limitado Líquidos e Não -18 à -45 à -268 à
àqueles Gases 232ºC 430ºC 430ºC
fluidos não secos -
atacam o 1500 psi
teflon e aço
inox tipo 3/6
(material da Vapor -
mola da 250 psi
gaxeta).
Amianto com Todo excepto Líquidos e opcional, -18 à -45 à -268 à
Teflon Alcalis Gases porém 232ºC 430ºC 430ºC
quentes e secos recomendada
Ácido 6500 psi
hidrofluorídric Vapor 250
o quente. psi
Amianto Vapor ou Qualquer Sim -18 à -45 à -45 à
grafitado com Petróleo fluido 232ºC 540ºC 540ºC
fios de Inconel 6500 psi

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS

CONEXÕES
As válvulas são presas à tubulação por meio do tipo de conexões localizadas nas
extremidades do corpo das válvulas. Tais tipos podem ser:
“ Rosqueadas;
“ Flangeadas;
“ Sem flanges;
“ Soldadas.

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
CONEXÕES
As conexões das extremidades do corpo, tipo rosqueadas são limitadas à utilização, em
apenas válvulas de pequeno porte (no máximo até 2” de diâmetro) e para serviços auxiliares
não corrosivos em pressões de até 600 PSI. O tipo de conexão rosqueada mais comumente
utilizada é o normalizado pela ANSI B.2.1 também denominada de rosca N.P.T. O tipo de
conexão mais amplamente utilizado é sem dúvida alguma a flangeada, que pode ser
executada conforme as normas ANSI, DIN ou ISO, embora prevaleça, aqui no Brasil, uma
predominância quase que total dos flanges conforme norma ANSI. Em função dos limites
combinados de pressão e temperatura, doravante aqui denominados por apenas classe, as
conexões flangeadas das extremidades da válvula podem ser classe 150, 300, 600, 900,
1500 e 2500 lbs. Entende-se por classe a pressão nominal admissível de trabalho (em PSI),
sem choques a uma determinada temperatura.

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Diâmetro da Distância do Face a Face (mm)
Válvula Classes Classes Classe
A distância do face a (poleg.) 125 lbs (Ferro) 250 lbs (Ferro) 600 lbs (Aço)
face entre os flanges 150 lbs (Aço) 300 lbs (Aço)
das válvulas com 1/2 _ 190 203
conexões flangeadas 3/4 _ 194 206
até classe 600 lbs 1 184 197 210
inclusive é normalizada
1.1/2 222 235 251
pela ISA RP 4.1. ,
exceção feita às 2 254 267 286
válvulas tipo 2.1/2 276 292 311
Diafragma e Angular. 3 298 317 337
Na tabela são dadas as 4 352 368 394
medidas dessa
6 450 473 508
distância do face a
face conforme Norma 8 542 568 610
ISA RP 4.1. 10 673 708 752
12 736 774 820
14 889 927 972
16 1016 1057 1108

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
GUIA PRÁTICO PARA A SELEÇÃO DA CARACTERÍSTICA DE VAZÃO
VARIÁVEL DO CONDIÇÕES CARACTERÍSTICA
PROCESSO A DO DE VAZÃO A
SER PROCESSO SER UTILIZADA
CONTROLADA
Queda de pressão constante Linear

Diminuindo a queda de pressão com o aumento de


vazão: se a queda de pressão à vazão máxima for Linear
maior que 20% da queda de pressão à vazão mínima

Diminuindo a queda de pressão com o aumento de Igual Porcentagem/


Nível vazão: se a queda de pressão à vazão máxima for Parabólica
Líquido menor que 20% da queda de pressão à vazão mínima Modificada

Aumentando a queda de pressão com o aumento de


vazão: se a queda de pressão à vazão máxima for
maior que 200% da queda de pressão à vazão mínima Linear

Aumentando a queda de pressão com o aumento de


vazão: se a queda de pressão à vazão máxima for
menor que 200% da queda de pressão à vazão Abertura Rápida
mínima

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
GUIA PRÁTICO PARA A SELEÇÃO DA CARACTERÍSTICA DE VAZÃO
VARIÁVEL DO CONDIÇÕES CARACTERÍSTICA
PROCESSO A DO DE VAZÃO A
SER PROCESSO SER UTILIZADA
CONTROLADA
Líquido Igual Porcentagem/
Parabólica
Gases. Sistemas rápidos: volume pequeno, trecho Modificada
de menos de 3 metros de tubulação à jusante da
válvula de controle Igual Porcentagem/
Parabólica
Gases. Sistemas lentos: volume grande ( o Modificada
processo possue um receptor, sistema de
Pressão distribuição ou linha de transmissão excedendo à
30 metros de tubulação à jusante).
Diminuindo a queda de pressão com o aumento de Linear
vazão: se a queda de pressão à vazão máxima for
maior que 20% da queda de pressão à vazão
mínima

Gases. Sistemas lentos: volume grande


Diminuindo a queda de pressão com o aumento de Igual Porcentagem/
vazão: se a queda de pressão à vazão máxima for Parabólica
menor que 20% da queda de pressão à vazão Modificada
mínima
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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VARIÁVEL DO CONDIÇÕES CARACTERÍSTICA
PROCESSO A SER DO DE VAZÃO A
CONTROLADA PROCESSO SER UTILIZADA
Sinal do elemento primário de medição proporcional ao
fluxo.
Grandes variações de fluxo
a) Elemento primário instalado em série com a válvula de Linear
controle
b) Elemento primário instalado no contorno da válvula de Linear
controle

Pequenas variações ao fluxo, porém grandes variações da


queda de pressão com o aumento da vazão.
a) Elemento primário instalado em série com a válvula de Igual Porcentagem/
controle Parabólica Modificada
b) Elemento primário instalado no contorno da válvula de Igual Porcentagem/
controle Parabólica Modificada

Vazão Sinal do elemento primário de medição proporcional ao


quadrado do fluxo.
Grandes variações de fluxo
a) Elemento primário instalado em série com a válvula de Linear
controle
b) Elemento primário instalado no contorno da válvula de Igual Porcentagem/
controle Parabólica Modificada

Pequenas variações de fluxo, porém grandes variações de


queda de pressão com o aumento da vazão
a) Elemento primário instalado em série com a válvula de Igual Porcentagem/
controle Parabólica Modificada
b) Elemento primário instalado no contorno da válvula de Igual Porcentagem/
controle Parabólica Modificada

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS

O posicionador é um
dispositivo que transmite
a pressão de carga ao
atuador, permitindo
posicionar a haste da
válvula no valor exato
determinado pelo sinal de
controle. Ele compara o
sinal que recebe do
controlador com a posição
da haste da válvula
através do seu braço de
realimentação. Se a haste
não está corretamente
posicionada, então ele
manda para o atuador
mais ar (ou retira mais
ar) até que acuse a
correta posição da haste.

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS

Posicionador

Relé
Alimentação
20 psi

Bocal

Fole

Sinal do Regulador
3 a 15 psi

Alavanca de realimentação mecânica


(ao mesmo tempo, palheta)

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4 - 20 mA
input
signal

HART
stem µ based
feedback PWB
pressure
feedback
I/P

output relay
pressure

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS

Chaves indicadoras de posição


São utilizadas para indicação remota da posição da haste da válvula.
Essa indicação fornecida pela chave indicadora é do tipo duas posições, ou seja,
possibilita a indicação, por exemplo, da válvula fechada e válvula aberta. São
montadas diretamente na torre do atuador (caso seja atuador do tipo
deslocamento linear) ou no adaptador (caso seja atuador tipo rotativo).

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INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
Conversores eletropneumáticos.
Estes dispositivos convertem o sinal elétrico
da saída de um controlador eletrônico, em
sinal pneumático compatível com o atuador
pneumático da válvula de controle. Esses
transdutores tanto podem ser corrente para
pressão (I/ P), ou voltagem para pressão
(E/P). O sinal de entrada de corrente é
aplicado a um eletroímã. O campo magnético
criado e a corrente produzem uma força que
desloca a palheta, alterando a posição relativa
entre a palheta e o bocal, aumentando ou
diminuindo o sinal de pressão para a válvula de
controle.

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