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3 BIOMARCADORES

DO ESTADO DE MICRONUTRIENTES
Prevalências de deficiências e curvas de distribuição de micronutrientes
em crianças brasileiras menores de 5 anos. ENANI-2019
3 BIOMARCADORES
DO ESTADO DE MICRONUTRIENTES
Prevalências de deficiências e curvas de distribuição de micronutrientes
em crianças brasileiras menores de 5 anos. ENANI-2019
Ficha Catalográfica

U58c Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Biomarcadores do estado de micronutrientes: prevalências de


deficiências e curvas de distribuição de micronutrientes em crianças brasi-
leiras menores de 5 anos 3: ENANI – 2019 / coordenado pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro, em conjunto com a Universidade do Estado do
Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense e Fundação Oswaldo
Cruz; coordenador geral, Gilberto Kac. - Documento eletrônico. - Rio de
Janeiro: UFRJ, 2021.

156 p.:il

Disponível em: https://enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/

1. Micronutrientes. 2. Pré-escolares. 3. Estudo Nacional de


Alimentação e Nutrição Infantil. I. Universidade Federal do Rio de Janeiro.
I. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. II. Universidade Federal
Fluminense. III. Fundação Oswaldo Cruz. IV. Kac, Gilberto. V. Título.

CDD: 363.80981

Título para indexação


Em inglês: UFRJ. Federal University of Rio de Janeiro. Biomarkers of micro-
nutrient status: prevalence of deficiencies and micronutrient distribution
curves of Brazilian children under 5 years of age. Brazilian National Survey
on Child Nutrition (ENANI-2019).

Como citar

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Biomarcadores do estado


de micronutrientes: prevalências de deficiências e curvas de distribuição
de micronutrientes em crianças brasileiras menores de 5 anos 3: ENANI
2019. - Documento eletrônico. - Rio de Janeiro, RJ: UFRJ, 2021. (156 p.).
Coordenador geral, Gilberto Kac. Disponível em: https://enani.nutricao.ufrj.
br/index.php/relatorios/. Acesso em: dd.mm.aaaa
© 2021 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil

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fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e
imagens desta obra é da coordenação executiva do ENANI-2019.

Tiragem: 1ª edição – 2021 – versão eletrônica


Elaboração, distribuição e informações:
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Carlos Chagas Filho, 373 - Bloco J - 2º andar - sala 29
Rio de Janeiro - RJ - Brasil - 21941-599 Telefone: (21) 3938 6595

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E-mail: enani@nutricao.ufrj.br

Realização

Execução

Financiamento

CGAN
Coordenação Geral de
Alimentação e Nutrição
EQUIPE TÉCNICA

Coordenador geral Eixo de antropometria


Gilberto Kac Bruno Mendes Tavares
Universidade Federal do Rio de Janeiro Denise Petrucci Gigante
Haroldo da Silva Ferreira
Coordenação de aleitamento materno Virginia Gaissionok Mariz
e consumo alimentar
Cristiano Siqueira Boccolini Eixo de aleitamento materno
Fundação Oswaldo Cruz e consumo alimentar
Ana Amélia Freitas Vilela
Elisa Maria de Aquino Lacerda Elsa Regina Justo Giugliani
Universidade Federal do Rio de Janeiro Maria Beatriz Trindade de Castro
Milena Miranda de Moraes
Coordenação de antropometria Sandra Patrícia Crispim
Luiz Antonio dos Anjos Teresa Helena Macedo da Costa
Universidade Federal Fluminense
Eixo de micronutrientes
Coordenação de micronutrientes Alceu Afonso Jordão Junior
Inês Rugani Ribeiro de Castro Flávia Fioruci Bezerra
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Lucia de Fatima Campos Pedrosa
Marta Citelli
Líder de projeto Pedro Israel Cabral de Lira
Nadya Helena Alves-Santos
Universidade Federal do Rio de Janeiro Coordenação técnica e planejamento
amostral (Science)
Coordenação de análise e controle Mauricio Teixeira Leite de
de qualidade Vasconcellos (Coordenação)
Dayana Rodrigues Farias Pedro Luis do Nascimento Silva
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Desenvolvimento dos sistemas
Assistentes de pesquisa (Science)
Letícia Barroso Vertulli Carneiro Ari do Nascimento Silva
Maiara Brusco de Freitas Carlos José Lessa de Vasconcellos
Paula Normando dos Reis Costa Jaime Urtado Alves
Luiz Alberto Matzenbacher
Analistas de dados
Neilane Bertoni dos Reis Coordenação geral de operações de
Pedro Gomes Andrade coleta (Science)
Raquel Machado Schincaglia José Roberto Scorza
Talita Lelis Berti
Coordenação de operações de coleta de
sangue e análises laboratoriais
DB – Diagnósticos do Brasil

Gestores da coleta de sangue e análises


laboratoriais (Diagnósticos do Brasil)
Fábio Augusto Kurscheidt
Paulo Ricardo Portella da Silva

Assessoria de comunicação
In Media Comunicação Integrada

Projeto gráfico
MECONTA Conteúdo e Design

Fonte de financiamento
Ministério da Saúde (Departamento de
Ciência e Tecnologia e Coordenação Geral
de Alimentação e Nutrição)
Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico - CNPq
RESUMO EXECUTIVO

Objetivo: Avaliar o estado nutricional de micronutrientes de crianças brasileiras entre 6 e 59


meses. Métodos: O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019) é um
inquérito populacional de base domiciliar realizado em uma amostra probabilística de crianças
menores de 5 anos de idade distribuídas em 123 municípios dos 26 Estados da Federação e
no Distrito Federal. Os dados foram coletados de fevereiro de 2019 a março de 2020, quando a
pesquisa foi interrompida devido à pandemia de Covid-19. Foram estudadas 14.558 crianças. A
coleta de sangue domiciliar foi realizada por punção venosa, em crianças com idade entre 6 e
59 meses. Das 12.598 crianças elegíveis, 8.829 realizaram coleta de sangue (70%). Foram deter-
minadas as concentrações de biomarcadores do estado nutricional de ferro (hemoglobina e
ferritina), zinco, selênio, ácido fólico, vitaminas A, B1, B6, B12, D e E. Adicionalmente, a proteína
C reativa (PCR) foi analisada como marcador de inflamação. Um laboratório de análises clínicas
de abrangência nacional efetuou as análises. Foram calculadas as estimativas da distribuição
(média, mediana, primeiro e terceiro quartil), curvas de densidade e Boxplots dos micronutrien-
tes avaliados e os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%), para o Brasil e segundo
os seguintes estratificadores: macrorregião; situação do domicílio (urbana ou rural); faixa etá-
ria (6-23 ou 24-59 meses); sexo (masculino ou feminino); e quintos do Indicador Econômico
Nacional – (IEN). Foram calculadas estimativas de prevalência para anemia (hemoglobina
< 11 g/dL), anemia ferropriva (hemoglobina < 11g/dL; e ferritina < 12 μg/L, se PCR ≤ 5mg/L ou
ferritina < 30 μg/L, se PCR > 5mg/L), deficiência de vitamina A (< 0,7 µmol/L), insuficiência (< 50
nmol/L) e deficiência de vitamina D (< 30 nmol/L) e deficiências de vitamina B12 (< 150 pmol/L),
folato (< 10 nmol/L) e zinco (< 65 µg/dL, coleta de sangue pela manhã ou < 57 µg /dL coleta de
sangue a tarde) para o Brasil e segundo os estratificadores listados acima, acrescidos de cor
ou raça (branca, parda ou preta). Todas as análises foram realizadas utilizando-se o softwa-
re R, considerando-se a estrutura do plano amostral, os pesos e a calibração. Resultados: As
prevalências de anemia e anemia ferropriva no Brasil foram de 10,0% e 3,5%, respectivamente.
Esses agravos foram mais prevalentes na região Norte (17,0% para anemia e 6,5% para anemia
ferropriva), entre crianças de 6 a 23 meses de idade (19,0% para anemia e 7,9% para anemia
ferropriva) e entre aquelas do primeiro quinto do IEN (13,1% para anemia e 6,6% para anemia
ferropriva). A prevalência de deficiência de vitamina A foi de 6,0% no Brasil e as maiores preva-
lências foram observadas nas regiões Centro-Oeste (9,5%), Sul (8,9%) e Norte (8,3%) e entre as
crianças do primeiro quinto do IEN (9,0%). A prevalência de deficiência de vitamina B12 foi de
14,2% no Brasil, sendo mais prevalente entre as crianças com idade de 6 a 23 meses da região
Norte (39,4%) e entre aquelas do primeiro quinto do IEN (18,4%). A prevalência de insuficiência
de vitamina D foi de 4,3% no Brasil e maior entre crianças de 24 a 59 meses de idade (5,3%). A
prevalência de deficiência de zinco foi de 17,8% no Brasil. A prevalência de deficiência de fola-
to no Brasil foi de 1,0%. Conclusões: As prevalências das deficiências de micronutrientes em
crianças brasileiras entre 6 e 59 meses variaram segundo macrorregião, faixa etária ou IEN. Os
resultados do ENANI-2019 subsidiarão a formulação e o redirecionamento de políticas públicas
que objetivam a prevenção e o controle das deficiências de micronutrientes.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Fluxograma de coleta de dados bioquímicos. Brasil, 2019. 25


Figura 2. Curvas de densidade das concentrações sanguíneas de hemoglobina entre 37
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do
domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura 3. Curvas de densidade das concentrações séricas de ferritina entre crianças de 41
6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c),
Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura 4. Curvas de densidade das concentrações séricas de retinol entre crianças de 45
6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c),
Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura 5. Curvas de densidade das concentrações sanguíneas de vitamina B1 entre 49
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do
domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura 6. Curvas de densidade das concentrações sanguíneas de vitamina B6 entre 53
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do
domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura 7. Curvas de densidade das concentrações séricas de vitamina B12 entre crian- 57
ças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicí-
lio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura 8. Curvas de densidade das concentrações séricas de vitamina D entre crianças 61
de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c),
Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura 9. Curvas de densidade das concentrações séricas de vitamina E entre crianças 65
de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c),
Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura 10. Curvas de densidade das concentrações séricas de folato entre crianças de 69
6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c),
Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura 11. Curvas de densidade das concentrações séricas de selênio entre crianças 73
de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c),
Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura 12. Curvas de densidade das concentrações séricas de zinco entre crianças de 77
6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c),
Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura 13. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segun- 78
do macrorregião. Brasil, 2019.
Figura 14. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segun- 79
do situação do domicílio. Brasil, 2019.
Figura 15. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segun- 79
do o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
Figura 16. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segun- 80
do sexo. Brasil, 2019.
Figura 17. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo cor 80
ou raça. Brasil, 2019.
Figura 18. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil 81
e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
Figura 19. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e 82
segundo macrorregião. Brasil, 2019.
Figura 20. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e 82
segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.
Figura 21. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e 83
segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
Figura 22. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e 83
segundo sexo. Brasil, 2019.
Figura 23. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e 84
segundo cor ou raça. Brasil, 2019.
Figura 24. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária, 84
para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
Figura 25. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o 85
Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
Figura 26. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o 86
Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.
Figura 27. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o 86
Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
Figura 28. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o 87
Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.
Figura 29. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o 87
Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.
Figura 30. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses por faixa 88
etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
Figura 31. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o 89
Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
Figura 32. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o 89
Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.
Figura 33. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o 90
Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
Figura 34. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o 90
Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.
Figura 35. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o 91
Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.
Figura 36. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses por 91
faixa etária, para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
Figura 37. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o 92
Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
Figura 38. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o 93
Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.
Figura 39. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o 93
Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
Figura 40. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o 94
Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.
Figura 41. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o 94
Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.
Figura 42. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses por 95
faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
Figura 43. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e 96
segundo macrorregião. Brasil, 2019.
Figura 44. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e 96
segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.
Figura 45. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e 97
segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
Figura 46. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e 97
segundo sexo. Brasil, 2019.
Figura 47. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e 98
segundo cor ou raça. Brasil, 2019.
Figura 48. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária 98
para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Agrupamentos de biomarcadores avaliados no ENANI-2019. 30


Tabela 2. Valor de bandwidth para cada biomarcador utilizado na suavização das curvas de 31
densidade de probabilidade, por meio da regressão polinomial local via Kernel.
Tabela 3. Distribuição das concentrações sanguíneas de hemoglobina entre crianças de 6 a 35
59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico
Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
Tabela 4. Distribuição das concentrações séricas de ferritina entre crianças de 6 a 59 meses 39
para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional,
faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
Tabela 5. Distribuição das concentrações séricas de retinol entre crianças de 6 a 59 meses 43
para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional,
faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
Tabela 6. Distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B1 entre crianças de 6 a 47
59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico
Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
Tabela 7. Distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B6 entre crianças de 6 a 51
59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico
Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
Tabela 8. Distribuição das concentrações séricas de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 55
meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico
Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
Tabela 9. Distribuição das concentrações séricas de vitamina D entre crianças de 6 a 59 59
meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico
Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
Tabela 10. Distribuição das concentrações séricas de vitamina E entre crianças de 6 a 59 63
meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico
Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
Tabela 11. Distribuição das concentrações séricas de folato entre crianças de 6 a 59 meses 67
para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional,
sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
Tabela 12. Distribuição das concentrações séricas de selênio entre crianças de 6 a 59 meses 71
para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional,
sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
Tabela 13. Distribuição das concentrações séricas de zinco entre crianças de 6 a 59 meses 75
para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional,
sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
LISTA DE QUADROS

Quadro 1. Indicadores de estado nutricional de micronutrientes avaliados no ENANI-2019. 32


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CE Coordenação Executiva
CSPro Census Survey Processing System
DB Diagnósticos do Brasil
DEQAS Vitamin D External Quality Assessment Scheme
DMC Dispositivo Móvel de Coleta
ENANI-2019 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil
ENCE Escola Nacional de Ciências Estatísticas
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IC 95% Intervalo de confiança de 95%
IEN Indicador Econômico Nacional
PCR Proteína C Reativa
PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde
Science Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa Científica
TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro
UPA Unidade Primária de Amostragem
URA Unidades Regionais de Apoio
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 19
1. INTRODUÇÃO 21
2. OBJETIVOS 23
3. MÉTODOS 24
3.1 Amostragem e população de estudo 24
3.2 Aspectos metodológicos gerais da coleta de dados do ENANI-2019 26
3.3 Coleta de sangue e análise laboratorial do material biológico 26
3.3.1 Organização da logística para coleta 26
3.3.2 Coleta, processamento e armazenagem do material biológico 27
3.3.3 Análises laboratoriais 28
3.4 Análise dos dados 29
3.5 Aspectos éticos 33
4. RESULTADOS 34
4.1 Estimativas da distribuição dos biomarcadores 34
4.1.1 Hemoglobina 34
4.1.2 Ferritina 38
4.1.3 Vitamina A 42
4.1.4 Vitamina B1 46
4.1.5 Vitamina B6 50
4.1.6 Vitamina B12 54
4.1.7 Vitamina D 58
4.1.8 Vitamina E 62
4.1.9 Folato 66
4.1.10 Selênio 70
4.1.11 Zinco 74
4.2 Estimativas da prevalência de deficiências de micronutrientes 78
4.2.1 Anemia 78
4.2.2 Anemia ferropriva 81
4.2.3 Anemia por deficiência vitamina B12 e folato 85
4.2.4 Deficiência de vitamina A 85
4.2.5 Deficiência de vitamina B12 88
4.2.6 Insuficiência de vitamina D 92
4.2.7 Deficiência de zinco 96
4.2.8 Deficiência de vitamina D e de folato 99
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 100
6. REFERÊNCIAS 102
7. APÊNDICES 105
Apêndice A - Análises laboratoriais 105
Apêndice B - Boxplots da distribuição das concentrações e coeficientes de 108
variação biomarcadores avaliados
Apêndice C - Percentis das concentrações dos biomarcadores avaliados 132
Apêndice D - Estimativas da prevalência de deficiências de micronutrientes 136
18 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
APRESENTAÇÃO

O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019) foi financiado pelo Ministério
da Saúde (MS) e teve como objetivos avaliar as práticas de aleitamento materno e de alimen-
tação, o estado nutricional antropométrico e as deficiências de micronutrientes entre crianças
brasileiras menores de 5 anos.

O estudo foi concebido por pesquisadores de um consórcio de instituições de ensino e pesqui-


sa baseado no estado do Rio de Janeiro liderado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) e com participação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade
Federal Fluminense (UFF) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Pesquisadores desse consór-
cio de instituições constituíram a coordenação executiva (CE) do estudo. O plano amostral, a
pesquisa de campo e a organização do banco dados foram coordenados pela Sociedade para
o Desenvolvimento da Pesquisa Científica (Science). A coleta, o processamento e as análises
laboratoriais das amostras de sangue foram coordenados pelo laboratório Diagnósticos do
Brasil (DB). Além da CE, o estudo contou com a participação ativa de pesquisadores de diversas
instituições brasileiras.

Este terceiro relatório do ENANI-2019 aborda os aspectos relacionados à coleta de sangue


e análises laboratoriais do material biológico coletado. Nele são apresentadas as curvas de
densidade das concentrações séricas ou sanguíneas dos micronutrientes e as prevalências
de deficiências de micronutrientes entre crianças de 6 a 59 meses de idade. Essas evidências
são prioritárias na agenda da saúde coletiva com vistas à reorientação de políticas públicas em
alimentação e nutrição no Brasil.

Biomarcadores do estado de micronutrientes 19


No sítio eletrônico do ENANI-2019 (www.enani.nutricao.ufrj.br), é possível consultar os proce-
dimentos do estudo e os municípios visitados, baixar os materiais usados no treinamento, o
manual de procedimentos para a realização da coleta de sangue e das análises laboratoriais,
o arquivo para instalação do Aplicativo do recordatório alimentar de 24h (AppR24h), e os rela-
tórios com os resultados do estudo, além de conhecer a sua divulgação em diferentes veículos
de comunicação.

O banco de dados do ENANI-2019 será oportunamente disponibilizado em um repositório de


dados, permitindo o acesso a ele pela comunidade científica interessada. A ideia é que os
princípios da ciência aberta sejam praticados, aumentando o potencial impacto do estudo na
contribuição de evidências e produção de ciência na área de alimentação e nutrição infantil.

Boa leitura.
Coordenação Executiva do ENANI-2019

20 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


1. INTRODUÇÃO

Estima-se que cerca de 340 milhões de crianças no mundo sejam afetadas por deficiências
de micronutrientes1, e as crianças menores de 5 anos estão entre os grupos de maior risco
para esses agravos nutricionais2. Estas deficiências são mais prevalentes em países em desen-
volvimento, e as deficiências de ferro, zinco, vitamina A, iodo e folato são as mais relevantes
para a saúde pública3-5. As consequências de sua ocorrência nessa faixa etária englobam défi-
cit de crescimento, raquitismo, baixo desempenho cognitivo, comprometimento do sistema
imunológico, diarreia, infecções respiratórias, entre outras6-13. O controle das deficiências de
micronutrientes é de grande importância para a saúde pública14, 15, sendo essencial conhecer
a magnitude e a distribuição desses agravos para a implementação, avaliação e, quando for o
caso, reformulação de políticas públicas adequadas ao perfil epidemiológico de cada realidade.

No Brasil, a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) realizada em 2006 foi o único
inquérito de abrangência nacional que realizou a avaliação de biomarcadores sanguíneos do
estado nutricional. A PNDS (2006) produziu evidências sobre as prevalências de anemia e de
deficiência de vitamina A em crianças menores de 5 anos, cujas estimativas foram, respectiva-
mente, de 20,9% e 17,4%16.

As estimativas das prevalências de deficiências para outros micronutrientes com relevância


para a saúde pública, como zinco, vitamina D, vitamina B12 e folato, em crianças brasileiras
com idade inferior a 5 anos são restritas a estudos locais17-22. Além disso, são escassos estudos
populacionais locais que avaliem o estado de selênio17 e não existem informações nem mes-
mo de estudos populacionais locais sobre o perfil epidemiológico de vitamina E, vitamina B1,
vitamina B6.

Biomarcadores do estado de micronutrientes 21


Decorridos quase 15 anos da realização da PNDS (2006) e considerando o processo de transição
nutricional em curso no Brasil23, o Ministério da Saúde investiu na produção de evidências atua-
lizadas sobre alimentação e nutrição infantil, financiando o Estudo Nacional de Alimentação e
Nutrição Infantil (ENANI-2019) por meio de edital do CNPq. Os resultados do ENANI-2019 sub-
sidiarão a reformulação de políticas públicas em alimentação e nutrição voltadas à prevenção
e ao controle das deficiências de micronutrientes, e à promoção da alimentação adequada e
saudável e da segurança alimentar e nutricional na infância.

22 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


2. OBJETIVOS

O objetivo deste relatório é apresentar os seguintes aspectos relacionados à coleta de sangue e


às análises laboratoriais do material biológico de crianças brasileiras entre 6 e 59 meses:

• Distribuição das concentrações de hemoglobina, ferritina, vitamina A (retinol), vitamina B1,


vitamina B6, vitamina B12, vitamina D [25(OH)D], vitamina E, folato, selênio e zinco; e

• Prevalências de anemia, anemia ferropriva, deficiências de vitamina A, vitamina B12,


zinco e folato e deficiência e insuficiência de vitamina D.

Biomarcadores do estado de micronutrientes 23


3. MÉTODOS

3.1 Amostragem e população de estudo

O ENANI-2019 é um inquérito populacional de base domiciliar que avaliou o estado nutricional


de crianças com idade inferior a 5 anos. A população de pesquisa foi definida pelo conjunto de
domicílios particulares permanentes onde residisse pelo menos uma criança com menos de 5
anos completos de idade, localizados em todo o território nacional, como na Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD) da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística24.
Não fizeram parte da população de pesquisa domicílios com crianças: (1) indígenas que viviam
em aldeias; (2) estrangeiras residentes em domicílios sem domínio da língua portuguesa; (3) com
condição que impedisse a medição antropométrica; e (4) moradoras em domicílios coletivos
(hotéis, pensões e similares, orfanatos, hospitais etc.).

O plano amostral do ENANI-2019 utilizou estratificação e conglomeração, e incorporou


dois ou três estágios de seleção. As unidades primárias de amostragem (UPA) foram os
municípios ou setores censitários, e as unidades elementares de amostragem foram sem-
pre os domicílios. Em cada domicílio selecionado foram arrolados todos os moradores, e
pesquisadas as informações de interesse do estudo para todas as crianças menores de 5
anos ali residentes. O detalhamento do desenho amostral está disponível no Relatório 1
(www.enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/).

A amostra obtida no ENANI-2019 foi de 14.558 crianças, em 12.524 domicílios distribuídos em 123
municípios dos 26 Estados da Federação e o Distrito Federal. As 12.598 crianças com idade entre
6 e 59 meses foram consideradas elegíveis para coleta de sangue e análise de micronutrientes.

24 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Essa avaliação não foi realizada em menores de 6 meses de idade devido à maior dificuldade
na realização da punção venosa e ao maior risco de intercorrências após a coleta (por exemplo,
hematoma), além da ausência de valores de referência para diagnóstico de deficiência de micro-
nutrientes nessa faixa etária. Dentre os 12.598 elegíveis, 8.829 realizaram coleta de sangue e
para 8.739 crianças foram obtidas amostras. Ao todo 6.532 crianças tiveram os 12 parâmetros
analisados e 7.462 tiveram os parâmetros prioritários analisados (hemograma, ferritina, vitamina
A, e proteína C-reativa). O biorrepositório foi constituído com 6.969 amostras de sangue e 8.148
amostras de soro (Figura 1).

Figura 1. Fluxograma de coleta de dados bioquímicos. Brasil, 2019.

14.558 crianças
menores de 5 anos

12.598 crianças
elegíveis para a
coleta de sangue
(6 a 59 meses) 3.769 crianças não realizaram a coleta de sangue: 1.997
por desistência ou não autorização do responsável, 497
por problemas operacionais com o laboratório, 376 por
dificuldade de realização da punção venosa, 324 por
ausência do responsável no domicílio, 199 por pesquisa
interrompida, 376 por outros motivos
8.829 crianças
com coleta de
sangue realizada
90 amostras de sangue tiveram problemas no transporte
ou aspectos técnicos, como volume coletado insuficiente,
hemólise ou coagulação do material

8.739 crianças com


amostra de sangue

6.969 alíquotas de
sangue total em
6.532 crianças com 7.462 crianças
biorrepositório
os 12 parâmetros com parâmetros
bioquímicos prioritáriosa
8.148 alíquotas de soro
em biorrepositório

Nota:
a
Parâmetros considerados prioritários para o Ministério da Saúde: hemograma, ferritina, vitamina A e proteína C reativa.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 25


3.2 Aspectos metodológicos gerais da coleta de dados do ENANI-2019

O planejamento amostral, os sistemas computacionais de entrevista, criptografia e transmissão


para a nuvem, bem como a apuração dos dados coletados foram realizados pela Science, uma
sociedade civil sem fins lucrativos fundada por membros do corpo docente da Escola Nacional
de Ciências Estatísticas (ENCE) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com
vasta experiência em coleta de dados de pesquisas nacionais (http://www.science.org.br). A
seleção dos domicílios e a realização das entrevistas e das medidas antropométricas foram
realizadas por entrevistadores recrutados pela Science e capacitados pela CE e Science.

A coleta de dados do ENANI-2019 foi realizada em duas visitas ao domicílio. Na primeira, os


seguintes procedimentos eram realizados: apresentação do estudo à família, assinatura do
TCLE, aplicação do questionário geral e do recordatório de 24 horas (R24h), avaliação antro-
pométrica das mães biológicas e das crianças com idade ≥ 2 anos e agendamento da coleta
de sangue para crianças com idade ≥ 6 meses. Na segunda visita eram realizados: avaliação
antropométrica das crianças com idade inferior a 2 anos, coleta de sangue das crianças agen-
dadas e registro dos procedimentos envolvidos na coleta de sangue. Todas as informações
do questionário geral, do R24h, da avaliação antropométrica e da coleta de sangue eram
registradas em um Dispositivo Móvel de Coleta (DMC), com um aplicativo desenvolvido para
o estudo utilizando-se o software Census Survey Processing System (CSPro). O detalhamento
dos aspectos metodológicos da coleta de dados do ENANI-2019 está disponível no Relatório 1
(www.enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/).

3.3 Coleta de sangue e análise laboratorial do material biológico

3.3.1 Organização da logística para coleta

A coleta de sangue domiciliar, o transporte do material biológico e a realização de análises padro-


nizadas das amostras foram feitos pelo laboratório central de análises clínicas Diagnósticos do
Brasil (DB). O DB apresentou plano de logística pré-estabelecido para atendimento a todos os
estados do país e capacidade analítica compatíveis com as demandas do ENANI-2019. O DB
analisa materiais biológicos, mas não realiza procedimentos para a coleta de sangue. Dessa
forma, laboratórios de análises clínicas clientes do DB localizados nos municípios sorteados
para o estudo (aqui denominados ‘laboratórios parceiros’) foram responsáveis pela coleta de
sangue e preparação das amostras para transporte, pelo DB, à unidade central de análise, loca-
lizada em São José dos Pinhais-PR, com o suporte de suas Unidades Regionais de Apoio (URA).

Os procedimentos padronizados para a coleta e análise do material biológico foram estabeleci-


dos pelo DB em conjunto com a CE. Todos os processos adotados foram registrados em manu-
al de procedimentos para coleta domiciliar de sangue, processamento do material biológico,
registro de dados em sistema de informação e envio das amostras ao DB25. O recrutamento, o
treinamento e o monitoramento das atividades dos laboratórios parceiros durante a coleta de
dados foram realizados pela coordenação do DB com apoio da CE.

26 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Os critérios para a seleção dos laboratórios parceiros que realizaram a coleta de sangue no
ENANI-2019 incluíram, entre outros: a) possuir equipe treinada para realizar coleta domiciliar de
sangue em crianças menores que 5 anos; b) possuir unidades próximas aos setores censitários
estudados; c) possuir horários de coleta flexíveis; d) apresentar horário de retirada de materiais
do laboratório compatível com o agendamento das coletas ao longo do dia; e) realizar hemogra-
mas em sua rotina em equipamento que avaliasse pelo menos 18 parâmetros (série vermelha,
série branca e plaquetas). A lista completa desses critérios está disponível no Quadro A1 do
Apêndice A. Os supervisores e representantes do DB realizaram o treinamento das equipes de
coleta, triagem e coordenação dos laboratórios parceiros para a padronização dos procedimen-
tos da coleta de sangue. No total, 154 laboratórios parceiros estiveram envolvidos na coleta de
sangue dos participantes do ENANI-2019.

O monitoramento das atividades e a resolução dos problemas operacionais do campo foram


realizados em conjunto pela CE, DB e coordenadores das equipes de campo em cada estado.

3.3.2 Coleta, processamento e armazenamento do material biológico

Os entrevistadores foram responsáveis por agendar a coleta de sangue para as crianças com 6
a 59 meses na primeira visita ao domicílio e, na segunda visita, por acompanhar o procedimento
da coleta de sangue.

O entrevistador agendava a melhor data e horário para os participantes para realização das cole-
tas domiciliares no momento da primeira visita ao domicílio. A disponibilidade de agendamento
do laboratório parceiro era sempre respeitada. A família era orientada sobre os procedimentos
de coleta, como não ser necessário jejum, nem suspensão de medicamentos para a realização
do procedimento. Na véspera do dia da coleta, o entrevistador confirmava com a família a sua
realização por contato telefônico. Em dia e horário previamente agendados, o entrevistador
acompanhava o coletador do laboratório até o domicílio e, quando necessário, o auxiliava a
segurar a criança no momento da coleta de sangue.

Foram coletados 8 mL de sangue de cada criança por meio de punção venosa com seringa.
Esse volume era distribuído no tubo trace (6 mL) e, em seguida, no tubo EDTA (2 mL). Em situ-
ações em que o volume coletado era inferior a 8 mL, priorizava-se o preenchimento do tubo
EDTA com 2 mL, para garantir a realização do hemograma, exame considerado prioritário no
ENANI-2019. Os dois tubos eram identificados com o código de barras de registro da criança e,
imediatamente após a coleta, o tubo trace era envolvido em papel alumínio para evitar o contato
com a luz, com o objetivo de garantir a estabilidade das amostras para a análise das vitaminas
A e E. Em seguida, o material era acondicionado em caixa térmica com temperatura controlada
(2 ºC a 8 ºC) e transportado do domicílio para o laboratório parceiro.

As amostras eram cadastradas em sistema off-line do DB (DB Fácil) ao serem recebidas pelo
laboratório parceiro. Isso deveria acontecer em até duas horas após a coleta. Na sequência,
o tubo trace era centrifugado para separação do soro. Após sua obtenção, o soro era transfe-
rido para um novo tubo trace envolto em papel alumínio e acondicionado em temperatura de

Biomarcadores do estado de micronutrientes 27


congelamento (- 20 °C). Do sangue total no tubo EDTA, 0,5 mL era transferido para tubo âmbar
seco, também acondicionado em temperatura de congelamento. O sangue total restante no
tubo EDTA (1,5 mL) era mantido em refrigeração (2 a 8 °C) para a realização do hemograma.

As amostras de sangue total e de soro eram encaminhadas do laboratório parceiro para uma das
unidades produtivas do DB após o processamento do material biológico. Como o hemograma
deveria ser realizado em até 24 horas após a coleta de sangue, caso o transporte do material
biológico do município de coleta até a unidade de São José dos Pinhais superasse 24 horas, mas
fosse possível chegar a uma de suas outras unidades produtivas (Recife ou Sorocaba) dentro
deste intervalo de tempo, o hemograma era realizado nessas outras unidades. Se a estimativa do
tempo de transporte do laboratório parceiro a uma das unidades produtivas do DB fosse superior
a 24 horas, o laboratório parceiro realizava o hemograma em suas próprias instalações. Todas as
demais análises eram realizadas na unidade produtiva de São José dos Pinhais.

As amostras eram encaminhadas para o setor de triagem ao chegarem na unidade produtiva do


DB em São José dos Pinhais, onde um responsável técnico registrava a entrada da amostra e
dava início ao fluxo de análises pré-estabelecido. O DB notificou à CE a necessidade de recoleta
e o motivo para sua realização (volume insuficiente de sangue ou intercorrências com a amos-
tra, como hemólise, coagulação ou material descongelado) nos casos em que não foi possível
realizar todas as análises previstas no material biológico coletado. A CE então autorizava a
realização de recoleta e encaminhava a lista de casos para os respectivos laboratórios parcei-
ros e para a equipe de campo, que entrava em contato com a família para convidá-la a realizar a
recoleta. Caso a família concordasse, uma nova coleta domiciliar era realizada pelo laboratório
parceiro, sendo seguidos os mesmos procedimentos da primeira coleta.

3.3.3 Análises laboratoriais

A avaliação do estado nutricional de micronutrientes foi realizada por meio de hemograma com-
pleto e avaliação das concentrações de ferritina, zinco, selênio, vitamina A, vitamina D (na forma
25(OH)D), vitamina E, vitamina B1 (na forma tiamina pirofosfato, TPP), vitamina B6 (na forma
piridoxina 5-fosfato, PLP), vitamina B12 e ácido fólico. A concentração de proteína C reativa
(PCR) também foi avaliada para viabilizar a utilização dos pontos de corte referentes às concen-
trações séricas de ferritina 26,27 e a interpretação de parâmetros que potencialmente pudessem
ter seus resultados de prevalência influenciados pela ocorrência de processos infecciosos e/ou
inflamatórios (zinco e vitamina A) 28-30. O tipo de material biológico utilizado em cada análise e
os métodos analíticos adotados estão descritos no Quadro A2 do Apêndice A.

Após a realização de todas as análises, o volume restante de soro e de sangue total foi aliquo-
tado em microtubos de 1,5 mL, que foram etiquetados com o código de barras de identificação
da criança e encaminhados a um biorrepositório para armazenamento em freezer a - 80 °C, para
a realização de análises futuras.

Todas as informações produzidas pelos laboratórios parceiros e pelo DB foram disponibilizadas


para monitoramento pela CE. Para o controle de qualidade das análises, foram apresentados

28 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


certificados de acreditação (Sistema Nacional de Acreditação - DICQ), e mensalmente, con-
troles internos e externos de qualidade das análises realizadas. Os laboratórios parceiros que
realizaram o hemograma internamente também disponibilizaram os mesmos documentos que
o DB para o controle de qualidade. Adicionalmente, seguindo práticas internacionais31, o desem-
penho do método utilizado para análise de vitamina D foi verificado por meio de ensaio validado
pelo Vitamin D External Quality Assessment Scheme – DEQAS (NHS, Reino Unido). Para a análise
de ácido fólico, quando o limite superior de detecção das concentrações do analito era atingido
no método adotado, procedia-se à diluição da amostra de soro e nova análise era realizada.

3.4 Análise dos dados

As análises dos micronutrientes referem-se a crianças de 6 a 59 meses de idade, ou seja, um


subconjunto da população pesquisada pelo ENANI-2019. Desta forma, foram feitos ajustes
dos pesos amostrais básicos das crianças, considerando-se ainda os casos de não resposta
(falta de medidas para um ou mais biomarcadores). Foram criados agrupamentos das crian-
ças com respostas disponíveis para diferentes subconjuntos de biomarcadores de interesse
e, para cada um deles, um novo peso foi atribuído. No Relatório 1 (www.enani.nutricao.ufrj.
br/index.php/relatorios/) são apresentados detalhamentos referentes a este procedimento e
todos os agrupamentos disponíveis nos bancos de dados. A Tabela 1 apresenta os subconjun-
tos utilizados no presente relatório.

Todas as análises foram realizadas com o software R com uso das funções dos pacotes srvyr e
survey, para levar em conta a estrutura do plano amostral, os pesos e a calibração.

Biomarcadores do estado de micronutrientes 29


Tabela 1. Agrupamentos de biomarcadores avaliados no ENANI-2019.

Agrupamentos de biomarcadores na
Hemoglobina, Proteína C Reativa, ferritinab 7.293

Hemoglobina 8.187

Ferritina 8.156

Vitamina A 8.393

Vitamina B1 8.328

Vitamina B6 8.329

Vitamina B12 7.441

Vitamina D 8.217

Vitamina E 8.388

Folato 7.435

Selênio 8.054

Zinco 8.052

Notas:
a
n - Tamanho amostral.
b
Ferritina e Proteína C Reativa coletadas na mesma data e ferritina e hemoglobina na mesma data ou com intervalo de até 30 dias.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Foram calculadas estimativas dos parâmetros da distribuição (média, desvio padrão, mediana,
quartil 1 e quartil 3) e os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%) de cada um dos
11 biomarcadores avaliados para Brasil e segundo os seguintes estratificadores: macrorregião;
situação do domicílio (urbana ou rural); faixa etária (6-23 ou 24-59 meses); sexo e quintos do
Indicador Econômico Nacional (IEN). Foram criados Boxplots das distribuições destes biomar-
cadores para os mesmos estratificadores listados acima e uma tabela resumo para Brasil, com
os valores referentes aos percentis 2,5, 5, 10, 25, 50, 75, 90, 95 e 97,5. Esses dados estão dispo-
níveis no Apêndice B (Figuras B1 a B11) (Tabelas B1 a B3).

As concentrações séricas/sanguíneas dos biomarcadores do estado de micronutrientes tam-


bém foram avaliadas por meio de curvas de densidade de probabilidade brutas e suavizadas
para o Brasil e segundo os mesmos estratificadores listados acima. A suavização foi realiza-
da utilizando-se regressão polinomial local via Kernel (utilizando a função svysmooth no R) e
seleção do bandwidth (disponível em https://www.rdocumentation.org/packages/survey/ver-
sions/4.0/topics/svysmooth), para cada parâmetro, considerando-se a distribuição original
do dado (Tabela 2). A escolha do bandwidth teve como objetivo otimizar a comparação entre
as curvas. Utilizou-se o mesmo valor para todos os estratificadores. Quanto maior o bandwi-
dth, maior o peso que valores mais distantes do ponto estimado recebem. Para melhorar a
visualização dos resultados, o eixo x dos gráficos foi truncado à direita no valor do percentil
99 de cada biomarcador.

30 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela 2. Valor de bandwidth para cada biomarcador utilizado na suavização das curvas de
densidade de probabilidade, por meio da regressão polinomial local via Kernel.

Biomarcador Bandwidth
Hemoglobina 0,5

Ferritina 10

Vitamina A (Retinol) 0,3

Vitamina B1 25

Vitamina B6 28

Vitamina B12 90

Vitamina D 18

Vitamina E 5

Folato 10

Selênio 0,1

Zinco 12
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Foram calculadas estimativas de prevalência de anemia, anemia ferropriva, deficiência de


vitamina A, insuficiência de vitamina D e deficiências de vitamina D, B12, folato e zinco. Os
parâmetros laboratoriais e respectivos pontos de corte adotados para o diagnóstico dessas
deficiências estão sistematizados no Quadro 1. As estimativas pontuais das prevalências e
seus respectivos IC 95% foram calculados para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, faixa etária, sexo, IEN e cor ou raça. A informação sobre cor ou raça foi relatada
pela mãe/responsável pela criança. Ressalta-se que indígenas aldeados não fizeram parte da
população de estudo. Dada a baixa prevalência de crianças classificadas como amarelas ou
indígenas, as estimativas para esses subgrupos se tornam bastante imprecisas, via de regra,
e devem ser interpretadas com cautela. Desta forma, as prevalências não são mostradas em
gráficos, mas estão disponíveis em tabelas no Apêndice B. Foi considerado que a diferença
entre proporções era estatisticamente significativa quando não havia sobreposição entre os IC
95% das estimativas pontuais.

Biomarcadores do estado de micronutrientes 31


Quadro 1. Indicadores de estado nutricional de micronutrientes avaliados no ENANI-2019.

Estado nutricional de
Parâmetro laboratorial Ponto de corte Fonte
micronutrientes
Anemia Hemoglobina < 11 g/dL WHO, 200132

Anemia ferropriva Na ausência de infecção/


inflamaçãoa
Hemoglobina < 11 g/dL WHO, 200132
Ferritina sérica < 12 μg/L WHO, 202027

Na presença de infecção/
inflamaçãoa
Hemoglobina < 11 g/dL WHO, 200132
Ferritina sérica < 30 μg/L WHO, 202027

Deficiência de vitamina A Retinol sérico < 0,7 µmol/L WHO, 200933

Deficiência grave de vitamina A Retinol sérico < 0,35 µmol/L WHO, 200933

Insuficiência de vitamina D 25(OH)D sérica < 50 nmol/L IOM, 201134

Deficiência de vitamina D 25(OH)D sérica < 30 nmol/L IOM, 201134

Deficiência de vitamina B12 Vitamina B12 sérica < 150 pmol/L WHO, 200835

Deficiência de folato Folato sérico < 10 nmol/L WHO, 200835

Deficiência de zinco Zinco sérico


Coleta de sangue pela manhã < 65 µg/dL IZiNCG, 201236
Coleta de sangue à tarde < 57 µg /dL

Nota:
a
Ausência de infecção/inflamação: Proteína C Reativa sérica ≤ 5 mg/L. Presença de infecção/inflamação: Proteína C Reativa sérica > 5
mg/L.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Adicionalmente, foram calculados coeficientes de variação (CV) para todas as estimativas. O


CV é uma medida de dispersão obtida pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do
indicador que permite avaliar a homogeneidade do conjunto de dados. Estimativas que apre-
sentem CV elevado podem indicar que a amostra não tem tamanho suficiente para que se faça
a estimação em nível populacional com um grau de precisão aceitável.

Estabeleceu-se CV inferior a 30% como nível de precisão adequado para as tabulações dos
indicadores e das variáveis avaliadas no ENANI-2019. Dessa forma, resultados com CV superior
a 30% devem ser interpretados com cautela. Os CV das estimativas apresentadas estão dispo-
níveis no Apêndice B (Tabelas B1 a B11).

A coluna de “crianças x 1000” indica que o valor apresentado nas células das tabelas deve ser
multiplicado por 1.000 para se obter o total populacional de crianças entre 6 e 59 meses para
cada desfecho (Apêndice D) (Tabelas D1 a D12).

32 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


3.5 Aspectos éticos

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Clementino
Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), registrado sob o CAAE n°
89798718.7.0000.5257. Os dados foram coletados após esclarecimento de todas as questões
pertinentes ao estudo e assinatura de duas vias do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE) pelo responsável da criança. O responsável também foi consultado sobre a concordân-
cia em armazenar amostras biológicas da criança para possíveis análises futuras. Além disso,
a avaliação de marcadores biológicos nas amostras de sangue total e soro armazenadas no
biorrepositório foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) sob o CAEE
n° 39972920.5.0000.5257.

O compromisso ético do ENANI-2019 com as famílias também se expressou por meio do envio
de uma devolutiva contendo resultados da avaliação antropométrica da criança e da mãe; resul-
tados dos exames laboratoriais da criança com idade entre 6 e 59 meses; um folder sobre "10
passos para uma alimentação saudável", dirigido a crianças com pelo menos 2 anos de idade
e à população em geral, e outro contendo os "12 passos para uma alimentação saudável para
crianças menores de 2 anos", adaptados dos guias alimentares publicados pelo Ministério da
Saúde. As crianças com alterações nos exames laboratoriais (anemia e deficiência de vitamina
A) e mães e crianças com alterações nos resultados na avaliação antropométrica receberam
encaminhamento para a rede pública de saúde.

Biomarcadores do estado de micronutrientes 33


4. RESULTADOS

4.1 Estimativas da distribuição dos biomarcadores

4.1.1 Hemoglobina

A mediana das concentrações de hemoglobina de crianças brasileiras entre 6 e 59 meses de
idade foi de 12,3 g/dL, e 75% delas tiveram concentrações de hemoglobina maiores ou igual a
11,6 g/dL. As crianças da região Norte apresentaram mediana menor das concentrações de
hemoglobina quando comparada àquelas das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. A diferença
foi estatisticamente significativa entre a primeira e as demais macrorregião. As crianças com
idade entre 6 e 23 meses apresentaram mediana menor quando comparadas àquelas entre
24 e 59 meses (diferença estatisticamente significativa). As medianas das concentrações de
hemoglobina de crianças classificadas no 1º e 2º quintos do IEN foram menores do que aquela
no quinto superior (diferenças estatisticamente significativas) (Tabela 3) (Figura B1).

A curva de distribuição das concentrações de hemoglobina mostrou-se assimétrica, com cau-


da alongada à esquerda. A distribuição das curvas foi similar para os sexos, situações do
domicílio e quintos do IEN, e observou-se pequena variação entre as macrorregião e faixas etá-
rias. As crianças da região Norte e entre 6 e 23 meses de idade apresentam curvas levemente
deslocadas à esquerda quando comparadas às das demais regiões e às com idade entre 24 e
59 meses (Figura 2).

34 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela 3. Distribuição das concentrações sanguíneas de hemoglobina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação
do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
(Continua)
Distribuição de hemoglobina (g/dL)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
Estimativa IC 95%a DPb Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a

Brasil 12,3 12,2; 12,5 1,3 12,3 12,3; 12,4 11,6 11,5; 11,7 13,0 12,9; 13,1
Macrorregião
Norte 11,8 11,6; 12,0 1,2 11,8 11,6; 12,1 11,2 11,0; 11,4 12,5 12,4; 12,7
Nordeste 12,2 11,8; 12,5 1,3 12,2 12,0; 12,5 11,5 11,2; 11,8 12,9 12,7; 13,3
Sudeste 12,5 12,4; 12,7 1,4 12,5 12,3; 12,6 11,8 11,6; 11,9 13,1 13,0; 13,3
Sul 12,4 12,3; 12,5 1,1 12,4 12,3; 12,5 11,8 11,6; 12,0 13,1 12,9; 13,2
Centro-Oeste 12,4 12,3; 12,5 1,1 12,4 12,3; 12,6 11,8 11,6; 11,9 13,1 13,0; 13,2
Situação do domicílio
Urbana 12,3 12,2; 12,5 1,3 12,3 12,3; 12,4 11,6 11,5; 11,7 13,0 12,9; 13,1
Rural 12,0 11,8; 12,3 1,1 12,1 11,9; 12,4 11,4 10,7; 11,9 12,8 12,5; 13,0
IEN (quintos)c
1º 12,1 12,1; 12,2 1,2 12,2 12,1; 12,2 11,4 11,3; 11,5 12,8 12,8; 12,9
2º 12,2 12,0; 12,4 1,3 12,2 12,1; 12,4 11,5 11,3; 11,6 12,9 12,7; 13,0
3º 12,2 12,0; 12,4 1,4 12,3 12,1; 12,4 11,6 11,4; 11,8 13,0 12,8; 13,2
4º 12,4 12,2; 12,6 1,4 12,4 12,3; 12,5 11,6 11,5; 11,9 13,0 12,9; 13,2
5º 12,7 12,5; 12,9 1,2 12,6 12,4; 12,8 11,9 11,7; 12,1 13,3 13,1; 13,5

Biomarcadores do estado de micronutrientes 35


Tabela 3. Distribuição das concentrações sanguíneas de hemoglobina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação
do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Distribuição de hemoglobina (g/dL)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
Estimativa IC 95%a DPb Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a
Sexo
Masculino 12,3 12,2; 12,5 1,4 12,4 12,3; 12,5 11,6 11,5; 11,7 13,0 12,9; 13,2
Feminino 12,3 12,2; 12,4 1,2 12,3 12,2; 12,4 11,6 11,5; 11,7 13,0 12,9; 13,1
Faixa etária (meses)
6-23 11,9 11,7;12,0 1,4 11,9 11,7; 12,0 11,2 11,1; 11,3 12,5 12,5; 12,7
24-59 12,6 12,4; 12,7 1,2 12,5 12,4; 12,6 11,9 11,8; 12,0 13,2 13,1; 13,3
Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
DP - Desvio padrão da média.

36 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


c
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 2. Curvas de densidade das concentrações sanguíneas de hemoglobina entre crianças
de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (16,8 g/dL).
As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=0,5).
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 37


4.1.2 Ferritina

A mediana das concentrações séricas de ferritina de crianças brasileiras com idade entre 6
e 59 meses foi de 23,5 µg/L e 75% delas tiveram concentrações de ferritina maior ou igual a
15,3 µg/L. A mediana das concentrações de ferritina entre crianças de 6 a 23 meses foi menor
quando comparada à daquelas entre 24 e 59 meses de idade, com diferença estatisticamente
significativa (Tabela 4) (Figura B2).

A curva de distribuição das concentrações de ferritina mostrou-se assimétrica, com cauda


alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar para macrorregião, quintos do IEN e
sexos. Observou-se uma pequena variação entre as situações de domicílio e faixas etárias. As
crianças de domicílios rurais e com idade entre 6 e 23 meses apresentam curvas levemente
deslocadas à esquerda quando comparadas àquelas de domicílios urbanos e com idade entre
24 e 59 meses (Figura 3).

38 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela 4. Distribuição das concentrações séricas de ferritina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domi-
cílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
(Continua)
Distribuição de ferritina (µg/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
a b a a
Estimativa IC 95% DP Estimativa IC 95% Estimativa IC 95% Estimativa IC 95%a

Brasil 29,3 27,1; 31,4 27,0 23,5 22,5; 24,4 15,3 14,6; 16,1 34,4 33,3; 35,5
Macrorregião
Norte 27,8 26,6; 28,9 23,3 23,2 21,3; 24,8 15,0 13,7; 16,1 33,3 31,5; 35,5
Nordeste 33,7 27,0; 40,4 35,3 25,0 22,7; 26,8 16,5 14,8; 18,0 36,5 33,0; 42,7
Sudeste 28,0 25,5; 30,5 24,4 23,3 21,7; 24,8 14,7 13,7; 16,2 33,8 32,8; 34,7
Sul 26,3 23,9; 28,6 18,3 22,2 20,9; 24,2 14,9 12,8; 16,4 33,4 30,3; 36,5
Centro-Oeste 27,1 25,9; 28,3 20,0 23,0 21,7; 24,3 15,2 14,0; 16,5 33,1 32,1; 34,7
Situação do domicílio
Urbana 29,5 27,3; 31,7 27,2 23,6 22,6; 24,6 15,5 14,7; 16,3 34,6 33,5; 35,5
Rural 23,1 19,3; 26,9 18,2 17,9 13,7; 23,3 11,0 8,1; 12,9 29,3 24,0; 36,6
c
IEN (quintos)
1º 28,1 27,1; 29,1 24,0 23,5 22,8; 24,2 14,9 14,2; 15,8 35,0 33,6; 36,4
2º 28,3 25,9; 30,8 26,1 23,7 21,9; 25,4 15,6 14,1; 17,0 33,8 32,3; 37,0
3º 28,7 25,1; 32,3 27,7 22,1 20,7; 24,1 14,2 12,9; 16,0 33,3 30,9; 36,2
4º 31,8 27,4; 36,2 30,1 25,1 23,0; 27,2 15,4 14,7; 17,1 35,2 33,0; 39,0
5º 29,6 26,6; 32,6 26,8 23,3 21,4; 24,8 15,9 14,7; 16,7 34,3 31,5; 36,9

Biomarcadores do estado de micronutrientes 39


Tabela 4. Distribuição das concentrações séricas de ferritina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domi-
cílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Distribuição de ferritina (µg/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
Estimativa IC 95%a DPb Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a
Sexo
Masculino 28,0 25,2; 30,8 25,5 22,7 21,5; 23,8 15,0 14,4; 15,6 33,0 31,6; 34,5
Feminino 30,6 28,1; 33,2 28,4 24,6 23,3; 25,4 15,9 14,7; 16,7 36,1 34,5; 38,0
Faixa etária (meses)
6-23 27,8 23,9; 31,8 31,6 19,6 18,1; 21,3 12,4 11,5; 13,0 30,6 28,3; 33,3
24-59 30,0 27,9; 32,0 24,3 25,1 24,2; 26,2 17,2 16,3; 18,2 35,7 34,4; 37,6
Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b

40 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


DP - Desvio padrão da média.
c
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 3. Curvas de densidade das concentrações séricas de ferritina entre crianças de 6 a
59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (160,1 µg/L).
As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=10).
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 41


4.1.3 Vitamina A

A mediana das concentrações de retinol sérico de crianças brasileiras com idade entre 6 e 59
meses foi de 1,1 µmol/L e 75% delas tiveram concentração de retinol maior ou igual a 0,9 µmol/L
(Tabela 5) (Figura B3).

A curva de distribuição das concentrações séricas de retinol mostrou-se assimétrica, com cau-
da alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar para as faixas etárias e sexos, com
pequena variação entre as situações do domicílio, macrorregiões e quintos do IEN. Entre crian-
ças de domicílios urbanos a curva se mostrou levemente mais achatada quando comparada à
de crianças de domicílios rurais. As crianças da região Nordeste e aquelas classificadas no 5º
quinto do IEN apresentam curva levemente deslocada à direita quando comparada àquelas das
demais regiões e quintos do IEN (Figura 4).

42 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela 5. Distribuição das concentrações séricas de retinol entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio,
Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
(Continua)
Distribuição de retinol (µmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
a b a a
Estimativa IC 95% DP Estimativa IC 95% Estimativa IC 95% Estimativa IC 95%a

Brasil 1,2 1,2; 1,2 0,5 1,1 1,1; 1,2 0,9 0,9; 0,9 1,4 1,4; 1,5
Macrorregião
Norte 1,2 1,1; 1,3 0,5 1,1 1,0; 1,2 0,9 0,9; 0,9 1,4 1,3; 1,5
Nordeste 1,3 1,2; 1,3 0,5 1,2 1,2; 1,3 0,9 0,9; 1,0 1,5 1,5; 1,6
Sudeste 1,2 1,1; 1,3 0,5 1,1 1,0; 1,2 0,9 0,8; 0,9 1,4 1,4; 1,6
Sul 1,1 1,1; 1,2 0,4 1,0 1,0; 1,1 0,8 0,7; 0,9 1,4 1,3; 1,4
Centro-Oeste 1,2 1,1; 1,2 0,5 1,1 1,0; 1,1 0,8 0,8; 0,9 1,4 1,3; 1,4
Situação do domicílio
Urbana 1,2 1,2; 1,3 0,5 1,1 1,1; 1,2 0,9 0,9; 0,9 1,4 1,4; 1,5
Rural 1,1 1,0; 1,3 0,4 1,0 1,0; 1,3 0,9 0,7; 1,0 1,4 1,3; 1,4
c
IEN (quintos)
1º 1,2 1,1; 1,2 0,5 1,0 1,0; 1,1 0,8 0,8; 0,9 1,4 1,4; 1,4
2º 1,2 1,2; 1,3 0,5 1,1 1,0; 1,2 0,9 0,8; 0,9 1,4 1,4; 1,5
3º 1,2 1,1; 1,2 0,4 1,0 1,0; 1,1 0,9 0,8; 0,9 1,4 1,4; 1,4
4º 1,3 1,2; 1,3 0,5 1,2 1,1; 1,3 0,9 0,8; 1,0 1,5 1,4; 1,6
5º 1,3 1,2; 1,4 0,5 1,2 1,2; 1,3 1,0 0,9; 1,0 1,5 1,5; 1,6

Biomarcadores do estado de micronutrientes 43


Tabela 5. Distribuição das concentrações séricas de retinol entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio,
Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Distribuição de retinol (µmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
a b a a
Estimativa IC 95% DP Estimativa IC 95% Estimativa IC 95% Estimativa IC 95%a
Sexo
Masculino 1,2 1,2; 1,3 0,5 1,1 1,1; 1,2 0,9 0,9; 0,9 1,4 1,4; 1,5
Feminino 1,2 1,2; 1,3 0,5 1,1 1,1; 1,2 0,9 0,9; 0,9 1,4 1,4; 1,5
Faixa etária (meses)
6-23 1,2 1,2; 1,3 0,5 1,1 1,0; 1,2 0,9 0,8; 0,9 1,5 1,4; 1,6
24-59 1,2 1,2; 1,2 0,5 1,1 1,1; 1,2 0,9 0,9; 0,9 1,4 1,4; 1,5

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b

44 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


DP - Desvio padrão da média.
c
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 4. Curvas de densidade das concentrações séricas de retinol entre crianças de 6 a
59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (2,7 µmol/L).
As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=0,3).
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 45


4.1.4 Vitamina B1

A mediana das concentrações sanguíneas de vitamina B1 de crianças brasileiras com idade


entre 6 e 59 meses foi de 165,8 nmol/L e 75% delas tinham concentração de vitamina B1 maior
ou igual a 130,2 nmol/L (Tabela 6) (Figura B4).

A curva de distribuição das concentrações de vitamina B1 se mostrou assimétrica, com cauda


alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar entre situações do domicílio, quintos
do IEN e sexos, sendo observadas pequenas variações entre macrorregião e faixas etárias. As
crianças das regiões Norte e Sudeste apresentaram curvas levemente deslocadas à direita. A
dispersão foi maior em crianças entre 6 e 23 meses, que apresentaram curva levemente mais
achatada, quando comparadas às de 24 a 59 meses de idade (Figura 5).

46 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela 6. Distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B1 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação
do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
(Continua)
Distribuição de vitamina B1 (nmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
a b a a
Estimativa IC 95% DP Estimativa IC 95% Estimativa IC 95% Estimativa IC 95%a

Brasil 176,6 172,4; 180,8 65,8 165,8 159,8; 171,7 130,2 127,3; 136,2 210,2 207,2; 216,1
Macrorregião
Norte 182,5 169,8; 195,2 81,9 168,7 159,1; 177,6 133,2 124,3; 139,1 216,1 207,2; 223,0
Nordeste 178,9 171,7; 186,1 61,1 171,7 164,9; 179,8 136,2 127,3; 145,0 216,1 204,2; 225,0
Sudeste 172,9 164,8; 181,1 63,8 159,8 148,0; 174,6 127,3 118,4; 136,2 210,2 201,3; 222,0
Sul 179,5 171,1; 188,0 67,5 168,7 162,8; 177,6 136,2 127,3; 142,1 210,2 201,3; 225,0
Centro-Oeste 173,7 167,4; 180,0 62,8 165,8 159,8; 174,6 127,3 121,4; 133,2 204,2 198,3; 216,1
Situação do domicílio
Urbana 176,7 172,3; 181,0 66,1 165,8 159,8; 171,7 130,2 127,3; 136,2 210,2 207,2; 216,1
Rural 174,5 161,9; 187,1 57,6 165,8 146,9; 187,6 127,3 115,4; 142,1 208,0 195,4; 236,2
c
IEN (quintos)
1º 173,1 170,1; 176,1 65,5 165,8 162,8; 168,7 127,3 124,3; 130,2 204,2 201,3; 210,2
2º 170,0 164,3; 175,6 65,2 159,8 153,9; 165,8 127,3 121,4; 133,2 201,3 192,4; 210,2
3º 180,1 172,3; 187,8 71,1 168,7 159,8; 174,6 130,2 121,4; 139,1 216,1 204,2; 227,9
4º 180,6 172,8; 188,3 64,7 171,7 162,8; 180,6 135,1 127,3; 139,1 222,0 210,2; 233,8
5º 179,1 171,3; 186,8 61,3 171,7 156,9; 186,5 136,2 121,4; 142,3 210,2 207,2; 226,0

Biomarcadores do estado de micronutrientes 47


Tabela 6. Distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B1 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação
do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Distribuição de vitamina B1 (nmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
a b a a
Estimativa IC 95% DP Estimativa IC 95% Estimativa IC 95% Estimativa IC 95%a
Sexo
Masculino 175,5 170,6; 180,4 65,4 165,8 159,8; 171,7 130,2 121,4; 136,2 210,2 204,2; 216,1
Feminino 177,7 173,1; 182,3 66,3 168,7 162,8; 174,6 133,2 127,3; 136,2 213,1 204,2; 219,0
Faixa etária (meses)
6-23 180,3 175,2; 185,4 70,2 168,7 159,8; 174,6 130,2 121,4; 136,2 219,0 210,2; 227,9
24-59 174,7 169,9; 179,6 63,5 165,8 159,8; 171,7 130,2 127,3; 136,2 207,2 201,3; 213,1

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b

48 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


DP - Desvio padrão da média.
c
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 5. Curvas de densidade das concentrações sanguíneas de vitamina B1 entre crianças de
6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (373 nmol/L).
As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=25).
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 49


4.1.5 Vitamina B6

A mediana das concentrações sanguíneas de vitamina B6 de crianças brasileiras com idade


entre 6 e 59 meses foi de 116,1 nmol/L e 75% delas tiveram concentração de vitamina B6 maior
ou igual a 81,7 nmol/L. As crianças da região Nordeste apresentaram mediana de vitamina B6
maior quando comparadas àquelas da região Sul, com diferença estatisticamente significativa
(Tabela 7) (Figura B5).

A curva de distribuição das concentrações de vitamina B6 mostrou-se assimétrica, com cauda


alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar para os sexos e as situações do domicí-
lio, apresentando pequenas variações entre macrorregião e faixas etárias. As crianças das regi-
ões Nordeste e Centro-Oeste e aquelas classificadas no quinto superior do IEN apresentaram
curvas levemente deslocadas à direita. A dispersão foi maior em crianças entre 6 e 23 meses e
nas classificadas no 5º quinto do IEN, que apresentaram curvas mais achatadas quando com-
paradas àquelas entre 24 e 59 meses e dos demais quintos do IEN (Figura 6).

50 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela 7. Distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B6 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação
do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
(Continua)
Distribuição de vitamina B6 (nmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
a b a a
Estimativa IC 95% DP Estimativa IC 95% Estimativa IC 95% Estimativa IC 95%a

Brasil 131,6 126,0; 137,3 75,0 116,1 111,7; 122,2 81,7 78,5; 86,2 166,3 157,4; 173,2
Macrorregião
Norte 129,5 117,0; 142,1 75,6 113,7 102,8; 126,1 80,9 73,2; 88,2 154,6 142,7; 184,1
Nordeste 143,3 135,2; 151,4 75,2 127,0 118,5; 135,9 93,1 87,4; 99,9 182,0 172,0; 190,2
Sudeste 125,8 113,7; 137,8 73,0 111,7 99,1; 124,6 76,9 69,2; 84,6 154,6 142,0; 171,8
Sul 126,4 117,7; 135,1 71,8 111,7 106,0; 117,6 79,0 72,3; 86,2 160,6 146,1; 174,8
Centro-Oeste 131,0 120,1; 141,9 82,7 116,1 106,8; 125,5 78,9 71,6; 88,2 167,1 156,2; 179,6
Situação do domicílio
Urbana 131,7 126,1; 137,3 75,3 116,1 111,7; 121,8 81,7 78,5; 86,2 167,1 157,4; 173,2
Rural 130,0 107,6; 152,4 65,9 113,9 95,0; 150,9 80,6 70,1; 100,3 163,8 138,0; 194,2
c
IEN (quintos)
1º 128,1 124,4; 131,8 79,0 114,1 110,9; 117,7 80,1 76,9; 83,3 157,4 152,5; 161,8
2º 124,3 117,4; 131,2 69,5 110,1 104,0; 116,1 80,2 73,6; 84,1 150,9 142,4; 164,6
3º 127,9 121,4; 134,4 72,2 112,1 106,4; 118,4 77,1 72,8; 83,1 162,6 151,1; 176,3
4º 132,1 123,7; 140,5 68,7 118,1 108,3; 129,5 81,7 78,8; 86,8 165,1 151,3; 177,2
5º 145,9 128,9; 162,9 82,7 130,6 114,5; 146,0 91,1 76,5; 107,8 186,8 174,8; 201,1

Biomarcadores do estado de micronutrientes 51


Tabela 7. Distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B6 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação
do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Distribuição de vitamina B6 (nmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
a b a a
Estimativa IC 95% DP Estimativa IC 95% Estimativa IC 95% Estimativa IC 95%a
Sexo
Masculino 131,6 124,6; 138,7 76,4 115,7 108,8; 123,0 82,9 78,5; 87,6 165,5 154,6; 173,6
Feminino 131,6 125,6; 137,7 73,5 116,1 112,1; 123,5 81,3 76,9; 85,4 167,9 154,2; 178,0
Faixa etária (meses)
6-23 144,0 135,7; 152,3 88,0 125,8 116,9; 135,9 82,1 78,1; 87,4 185,3 177,1; 193,8
24-59 125,4 120,0; 130,8 66,6 112,9 108,8; 117,3 81,7 78,1; 86,2 155,0 148,1; 163,9

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.

52 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


b
DP - Desvio padrão da média.
c
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 6. Curvas de densidade das concentrações sanguíneas de vitamina B6 entre crianças de
6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (386 nmol/L).
As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=28).
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 53


4.1.6 Vitamina B12

A mediana das concentrações séricas de vitamina B12 de crianças brasileiras com idade entre
6 e 59 meses foi de 301,8 pmol/L e 75% delas tiveram concentração de vitamina B12 maior ou
igual a 198,5 pmol/L. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas nas media-
nas entre as macrorregião. As menores medianas de vitamina B12 foram observadas na região
Norte e Nordeste e as maiores, nas regiões Sul e Sudeste. As crianças no 1º e 2º quintos da
distribuição do IEN apresentaram mediana de vitamina B12 menor do que aquelas nos quintos
superiores, com diferenças estatisticamente significativas entre os dois primeiros e os dois
últimos quintos. A mediana das concentrações de vitamina B12 de crianças com idade entre 6
e 23 meses foi menor quando comparada à das concentrações daquelas entre 24 e 59 meses,
com diferença estatisticamente significativa (Tabela 8) (Figura B6).

A curva de distribuição das concentrações de vitamina B12 se mostrou assimétrica, com cauda
alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar entre os sexos, com pequenas varia-
ções entre macrorregião, situações do domicílio e faixas etárias. As crianças das regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste, de domicílios rurais, nos primeiros quintos da distribuição do IEN (1º e
2º quintos) e entre 6 e 23 meses de idade apresentaram curvas deslocadas à esquerda, quando
comparadas àquelas das demais regiões, de domicílios urbanos, dos demais quintos do IEN e
entre 24 e 59 meses (Figura 7).

54 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela 8. Distribuição das concentrações séricas de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
(Continua)
Distribuição de vitamina B12 (pmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
a b a a
Estimativa IC 95% DP Estimativa IC 95% Estimativa IC 95% Estimativa IC 95%a

Brasil 332,3 321,4; 343,2 178,3 301,8 287,6; 316,5 198,5 186,2; 209,5 436,0 416,1; 451,5
Macrorregião
Norte 257,5 218,8; 296,2 150,8 222,1 186,2; 262,7 143,1 123,1; 164,5 329,9 278,7; 412,8
Nordeste 313,5 296,6; 330,4 166,7 279,3 260,6; 300,7 192,6 180,4; 211,5 402,3 371,1; 423,5
Sudeste 355,1 333,3; 376,9 183,8 340,1 301,0; 365,9 215,4 185,2; 241,1 458,8 446,3; 487,7
Sul 370,8 355,7; 386,0 186,4 347,6 327,9; 360,8 236,0 222,1; 250,1 474,8 449,5; 504,7
Centro-Oeste 324,0 311,2; 336,8 172,2 293,0 282,1; 308,4 200,7 189,3; 211,0 409,5 387,3; 431,8
Situação do domicílio
Urbana 333,2 322,5; 343,9 178,6 304,0 289,5; 316,5 199,9 186,7; 211,0 436,0 418,3; 452,0
Rural 306,9 256,8; 357,0 166,4 259,7 228,5; 318,0 174,2 137,8; 224,6 387,4 317,3; 540,3
c
IEN (quintos)
1º 297,6 287,9; 307,2 167,2 259,7 248,6; 270,0 177,1 166,7; 185,2 385,1 371,1; 399,1
2º 303,4 286,1; 320,7 170,6 274,5 251,6; 292,2 174,1 160,6; 189,4 386,6 372,6; 408,0
3º 336,0 315,5; 356,6 176,3 302,1 276,6; 326,1 207,3 183,0; 230,3 447,2 411,7; 480,8
4º 361,8 337,7; 386,0 189,5 341,9 299,5; 368,4 225,8 192,3; 243,0 458,2 436,0; 496,1
5º 365,4 343,9; 386,9 177,1 345,7 317,3; 372,5 244,6 197,6; 275,4 455,2 443,5; 480,2

Biomarcadores do estado de micronutrientes 55


Tabela 8. Distribuição das concentrações séricas de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Distribuição de vitamina B12 (pmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
a b a a
Estimativa IC 95% DP Estimativa IC 95% Estimativa IC 95% Estimativa IC 95%a
Sexo
Masculino 330,8 317,9; 343,7 178,1 304,7 288,5; 321,6 194,0 180,8; 211,0 435,1 416,1; 448,6
Feminino 333,9 320,8; 347,1 178,5 297,3 282,6; 315,8 205,1 187,4; 214,0 441,2 408,0; 460,4
Faixa etária (meses)
6-23 282,5 264,8; 300,1 171,5 247,2 233,9; 260,4 147,4 134,3; 161,6 383,8 351,2; 413,9
24-59 357,3 345,6; 369,1 176,3 326,8 312,8; 341,6 229,5 215,4; 238,3 455,2 441,2; 476,6

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
DP - Desvio padrão da média.

56 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


c
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 7. Curvas de densidade das concentrações séricas de vitamina B12 entre crianças de 6
a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (882,2 pmol/L).
As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=90).
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 57


4.1.7 Vitamina D

A mediana das concentrações séricas de vitamina D [25(OH)D] de crianças brasileiras com


idade entre 6 e 59 meses foi de 92,9 nmol/L e 75% delas tiveram concentrações séricas de vita-
mina D maiores ou iguais a 73,4 nmol/L. As maiores medianas de vitamina D foram observadas
na região Norte e Nordeste e as menores, nas regiões Sul e Sudeste e Centro-Oeste, com dife-
renças estatisticamente significativas entre as duas primeiras e as três últimas macrorregião. A
mediana de vitamina D foi significativamente maior em crianças de domicílios rurais, do quinto
inferior do IEN e com idade entre 6 e 23 meses, quando comparada à de crianças de domi-
cílios urbanos, do quinto superior do IEN e com idade entre 24 e 59 meses, respectivamente
(Tabela 9) (Figura B7).

A curva de distribuição das concentrações de vitamina D se mostrou assimétrica, com cauda


alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar entre os sexos, com variação entre
macrorregião, situações do domicílio e faixas etárias. As crianças das regiões Sul, Sudeste e
Centro-Oeste, de domicílios urbanos, do quinto superior do IEN e com idade entre 24 e 59 meses
de idade apresentaram curvas deslocadas à esquerda, quando comparadas àquelas das demais
regiões, de domicílios urbanos, dos demais quintos do IEN e entre 6 e 23 meses (Figura 8).

58 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela 9. Distribuição das concentrações séricas de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
(Continua)
Distribuição de vitamina D (nmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
a b a a
Estimativa IC 95% DP Estimativa IC 95% Estimativa IC 95% Estimativa IC 95%a

Brasil 98,7 96,2; 101,2 36,0 92,9 89,9; 95,8 73,4 70,6; 76,4 117,3 113,6; 121,6
Macrorregião
Norte 108,8 102,5; 115,1 33,9 103,3 97,1; 108,7 85,4 80,0; 89,9 128,0 121,3; 134,2
Nordeste 115,0 110,6; 119,4 38,8 110,3 104,6; 114,4 87,4 83,1; 91,4 134,5 130,5; 141,5
Sudeste 89,6 84,4; 94,7 31,7 85,4 78,4; 91,6 67,6 63,6; 72,4 106,3 99,6; 112,9
Sul 84,1 81,7; 86,6 28,1 79,9 78,0; 82,1 65,0 62,9; 68,1 100,1 96,6; 102,1
Centro-Oeste 97,3 93,7; 101,0 34,8 89,9 86,6; 93,4 74,1 71,1; 76,6 114,3 109,0; 119,3
Situação do domicílio
Urbana 98,0 95,6; 100,5 35,7 92,4 89,1; 95,3 73,1 70,4; 76,1 116,1 112,8; 120,1
Rural 117,5 108,8; 126,2 40,0 117,6 100,3; 124,6 83,7 72,4; 100,4 139,7 129,5; 159,2
c
IEN (quintos)
1º 104,0 101,9; 106,2 38,7 97,8 95,8; 99,8 76,6 75,4; 78,6 123,6 121,6; 126,5
2º 100,0 96,9; 103,2 35,3 93,8 90,1; 96,8 75,6 72,9; 78,1 116,9 113,1; 122,8
3º 99,1 94,7; 103,5 37,8 92,3 85,9; 98,1 71,6 67,6; 76,6 119,2 111,8; 127,3
4º 96,5 91,4; 101,6 32,9 93,4 86,9; 97,4 74,4 68,3; 80,1 115,1 109,6; 124,1
5º 93,8 89,1; 98,5 34,0 87,4 81,9; 95,4 67,9 65,4; 74,1 110,9 103,1; 119,9

Biomarcadores do estado de micronutrientes 59


Tabela 9. Distribuição das concentrações séricas de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Distribuição de vitamina D (nmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
a b a a
Estimativa IC 95% DP Estimativa IC 95% Estimativa IC 95% Estimativa IC 95%a
Sexo
Masculino 101,4 98,5; 104,3 37,3 96,8 93,8; 99,3 75,4 71,6; 77,9 121,3 117,6; 124,8
Feminino 95,9 93,2; 98,5 34,4 89,4 87,1; 92,6 72,6 70,1; 74,6 111,8 108,3; 118,1
Faixa etária (meses)
6-23 111,9 108,0; 115,8 41,0 105,6 101,8; 109,3 81,9 76,9; 86,6 133,3 129,3; 141,0
24-59 92,1 89,6; 94,5 31,2 87,6 85,4; 90,1 70,4 67,9; 72,9 109,8 105,8; 112,6
Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b

60 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


DP - Desvio padrão da média.
c
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 8. Curvas de densidade das concentrações séricas de vitamina D entre crianças de 6
a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional.


Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (211,9 nmol/L).
As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=18).
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 61


4.1.8 Vitamina E

A mediana das concentrações séricas de vitamina E de crianças brasileiras com idade entre 6
e 59 meses foi de 23,9 µmol/L e 75% delas tiveram concentração de vitamina E maior ou igual
a 18,6 µmol/L. A mediana das concentrações de vitamina E foi maior em crianças com idade
entre 6 e 23 meses e do quinto superior do IEN, quando comparada à daquelas entre 24 e 59
meses e do 1º quinto da distribuição do IEN, sendo estas diferenças estatisticamente significa-
tivas (Tabela 10) (Figura B8).

A curva de distribuição das concentrações séricas de vitamina E se mostrou assimétrica, com


cauda alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar entre macrorregião e sexos, com
pequenas variações entre as situações do domicílio e as faixas etárias. As crianças de domi-
cílios urbanos e com idade entre 24 e 59 meses apresentam curvas deslocadas à esquerda,
e aquelas classificadas no quinto superior do IEN, à direita quando comparadas àquelas de
domicílios rurais, com idade entre 6 e 23 meses e dos demais quintos do IEN (Figura 9).

62 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela 10. Distribuição das concentrações séricas de vitamina E entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
(Continua)
Distribuição de vitamina E (µmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
a b a a
Estimativa IC 95% DP Estimativa IC 95% Estimativa IC 95% Estimativa IC 95%a

Brasil 25,3 24,7; 25,9 9,9 23,9 23,2; 24,6 18,6 17,9; 19,3 30,0 29,0; 31,1
Macrorregião
Norte 23,8 22,5; 25,1 8,8 22,8 20,9; 24,4 17,2 16,0; 18,6 27,9 26,9; 29,5
Nordeste 27,2 25,9; 28,4 11,0 25,3 24,1; 26,2 19,7 18,6; 20,7 33,0 30,2; 34,8
Sudeste 25,0 23,9; 26,2 9,2 24,0 23,0; 24,9 18,8 17,2; 20,2 29,7 28,3; 32,0
Sul 24,1 22,5; 25,7 9,9 22,8 21,4; 24,1 17,4 16,0; 19,0 28,3 26,6; 30,5
Centro-Oeste 24,4 23,3; 25,5 9,3 22,5 21,6; 23,7 18,1 17,2; 19,0 29,0 27,4; 30,9
Situação do domicílio
Urbana 25,2 24,6; 25,8 9,8 23,7 23,2; 24,4 18,6 17,9; 19,0 29,7 29,0; 31,1
Rural 28,6 24,1; 33,0 12,2 27,3 21,7; 31,5 20,2 16,0; 25,3 33,4 29,1; 42,5
IEN (quintos)c
1º 24,4 23,8; 25,0 10,0 22,8 22,3; 23,4 17,6 17,2; 18,3 29,0 28,3; 30,2
2º 25,1 24,2; 26,1 10,4 22,8 22,1; 23,5 18,1 17,2; 18,8 30,2 28,6; 32,3
3º 25,0 24,1; 25,9 9,2 23,9 23,0; 24,8 18,8 17,9; 19,7 29,5 28,3; 30,4
4º 25,2 23,8; 26,7 10,4 23,7 21,8; 25,3 18,1 16,7; 19,3 29,5 28,3; 32,8
5º 26,8 25,3; 28,2 9,3 25,3 24,6; 26,2 20,9 18,8; 22,3 31,3 29,6; 33,5

Biomarcadores do estado de micronutrientes 63


Tabela 10. Distribuição das concentrações séricas de vitamina E entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Distribuição de vitamina E (µmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
Estimativa IC 95%a DPb Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a
Sexo
Masculino 25,0 24,2; 25,7 9,5 23,7 23,0; 24,6 18,6 17,6; 19,3 29,3 28,3; 30,7
Feminino 25,6 24,9; 26,4 10,2 24,1 23,2; 24,6 18,8 18,1; 19,3 30,7 29,5; 32,0
Faixa etária (meses)
6-23 27,9 26,8; 28,9 10,8 26,2 25,3; 26,9 20,7 19,7; 21,8 33,7 31,8; 34,8
24-59 24,0 23,4; 24,7 9,1 22,8 21,8; 23,5 17,9 17,0; 18,6 28,3 27,6; 29,3
Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b

64 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


DP - Desvio padrão da média.
c
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 9. Curvas de densidade das concentrações séricas de vitamina E entre crianças de 6
a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas: IEN = Indicador Econômico Nacional.


Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (57,1 µmol/L).
As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=5).
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 65


4.1.9 Folato

A mediana das concentrações séricas de folato de crianças brasileiras com idade entre 6 e 59
meses foi de 38,6 nmol/L; e 75% delas tiveram concentração de folato maior ou igual a 27,9
nmol/L. As crianças da região Nordeste apresentaram mediana das concentrações de folato
maior quando comparada àquelas das regiões Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com dife-
rença estatisticamente significativa entre a primeira e as demais macrorregião. A mediana das
concentrações de folato em crianças com idade de 6 a 23 meses foi maior do que a observada
em crianças 24 e 59 meses, sendo esta diferença estatisticamente significativa (Tabela 11)
(Figura B9).

A curva de distribuição das concentrações de folato se mostrou assimétrica, com cauda alon-
gada à direita. A distribuição das curvas foi similar entre situações do domicílio, quintos do IEN
e sexos, apresentando variação entre macrorregião e faixas etárias. As crianças das regiões
Nordeste, Norte e Sul, e aquelas entre 6 e 59 meses de idade apresentam curvas levemente
deslocadas à direita, quando comparado àquelas das demais regiões e entre 24 e 59 meses
(Figura 10).

66 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela 11. Distribuição das concentrações séricas de folato entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicí-
lio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
(Continua)
Distribuição de folato (nmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
Estimativa IC 95%a DPb Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a

Brasil 40,2 38,5; 41,8 19,9 38,6 36,8; 40,4 27,9 26,5; 29,3 47,6 47,6; 47,6
Macrorregião
Norte 38,2 37,3; 39,2 11,3 39,0 36,7; 41,4 29,9 28,7; 31,9 47,6 47,6; 47,6
Nordeste 50,4 46,1; 54,7 27,8 47,6 42,3; 47,6 34,7 31,7; 38,2 58,9 52,1; 65,7
Sudeste 35,7 33,0; 38,4 15,1 34,0 31,3; 38,0 25,4 21,7; 28,1 47,6 42,7; 47,6
Sul 36,4 35,2; 37,7 11,2 36,9 35,3; 39,3 27,4 26,3; 29,2 47,6 47,6; 47,6
Centro-Oeste 35,2 33,9; 36,5 13,3 34,5 33,0; 35,9 25,2 23,9; 26,8 47,6 44,0; 47,6
Situação do domicílio
Urbana 40,1 38,4; 41,7 19,8 38,5 36,9; 40,3 27,9 26,5; 29,4 47,6 47,6; 47,6
Rural 42,1 32,4; 51,9 20,5 40,6 28,4; 47,6 26,8 23,7; 32,3 47,6 37,1; 112,3
IEN (quintos)c
1º 39,3 38,5; 40,1 16,7 38,9 37,8; 39,9 28,5 27,6; 29,3 47,6 47,6; 47,6
2º 41,2 38,3; 44,0 24,0 39,3 36,1; 41,4 27,8 25,6; 30,0 47,6 47,6; 48,4
3º 40,5 37,8; 43,2 20,6 38,1 35,3; 42,5 27,7 25,6; 31,3 47,6 47,6; 47,6
4º 40,6 37,8; 43,4 19,9 37,6 34,9; 42,2 27,5 25,4; 30,0 47,6 47,6; 49,0
5º 39,1 36,2; 42,0 16,8 38,5 34,8; 41,8 27,9 23,0; 30,8 47,6 46,1; 56,4

Biomarcadores do estado de micronutrientes 67


Tabela 11. Distribuição das concentrações séricas de folato entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicí-
lio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Distribuição de folato (nmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
Estimativa a b Estimativa a Estimativa a Estimativa
IC 95% DP IC 95% IC 95% IC 95%a
Sexo
Masculino 40,0 38,2; 41,8 20,9 38,7 36,5; 40,7 27,6 26,0; 28,9 47,6 47,6; 47,6
Feminino 40,4 38,7; 42,0 18,7 38,5 36,7; 40,4 28,0 26,6; 30,3 47,6 47,6; 47,6
Faixa etária (meses)
6-23 45,2 43,2; 47,2 23,1 45,1 42,6; 47,6 32,3 29,7; 35,3 48,2 47,6; 56,4
24-59 37,6 35,9; 39,3 17,5 35,6 34,1; 37,8 26,5 25,4; 27,5 47,6 46,6; 47,6
Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b

68 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


DP - Desvio padrão da média.
c
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 10. Curvas de densidade das concentrações séricas de folato entre crianças de 6 a
59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (106,5 nmol/L).
As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=10).
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 69


4.1.10 Selênio

A mediana das concentrações séricas de selênio de crianças brasileiras entre 6 e 59 meses foi
de 0,7 µmol/L e 75% delas tiveram concentração de selênio maior ou igual a 0,5 µmol/L. As maio-
res medianas foram observadas nas regiões Norte e Nordeste e a menor, na região Centro-Oeste,
com diferença estatisticamente significativa entre as duas primeiras e esta última. A mediana
das concentrações de selênio foi significativamente menor em crianças com idade entre 6 e 23
meses, quando comparada à daquelas entre 24 e 59 meses (Tabela 12) (Figura B10).

A curva de distribuição das concentrações séricas de selênio se mostrou assimétrica, com cau-
da alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar para os sexos, com variação entre
macrorregião, situações do domicílio, quintos do IEN e faixas etárias. As crianças da região
Centro-Oeste, de domicílios urbanos, dos quintos inferiores do IEN e com idade entre 6 e 23
meses apresentam curvas deslocadas à esquerda quando comparadas àquelas das demais regi-
ões, de domicílios rurais, dos demais quintos do IEN e entre 24 e 59 meses (Figura 11).

70 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela 12. Distribuição das concentrações séricas de selênio entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domi-
cílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
(Continua)
Distribuição de selênio (µmol/L)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
Estimativa IC 95%a DPb Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a

Brasil 0,7 0,7; 0,7 0,2 0,7 0,6; 0,7 0,5 0,5; 0,6 0,8 0,8; 0,8
Macrorregião
Norte 0,7 0,7; 0,8 0,3 0,7 0,7; 0,8 0,6 0,5; 0,6 0,9 0,8; 0,9
Nordeste 0,8 0,7; 0,8 0,2 0,8 0,7; 0,8 0,6 0,6; 0,7 0,9 0,9; 0,9
Sudeste 0,6 0,6; 0,7 0,2 0,6 0,6; 0,7 0,5 0,5; 0,5 0,8 0,7; 0,8
Sul 0,7 0,6; 0,7 0,2 0,6 0,6; 0,7 0,5 0,5; 0,5 0,8 0,8; 0,8
Centro-Oeste 0,6 0,6; 0,6 0,2 0,5 0,5; 0,6 0,4 0,4; 0,4 0,7 0,7; 0,7
Situação do domicílio
Urbana 0,7 0,7; 0,7 0,2 0,7 0,6; 0,7 0,5 0,5; 0,5 0,8 0,8; 0,8
Rural 0,8 0,7; 0,8 0,2 0,7 0,6; 0,8 0,6 0,6; 0,6 0,9 0,8; 1,0
c
IEN (quintos)
1º 0,7 0,7; 0,7 0,2 0,6 0,6; 0,7 0,5 0,5; 0,5 0,8 0,8; 0,8
2º 0,7 0,6; 0,7 0,2 0,6 0,6; 0,7 0,5 0,5; 0,6 0,8 0,8; 0,8
3º 0,7 0,7; 0,7 0,2 0,7 0,6; 0,7 0,5 0,5; 0,6 0,8 0,8; 0,8
4º 0,7 0,7; 0,7 0,2 0,7 0,6; 0,7 0,6 0,5; 0,6 0,8 0,8; 0,9
5º 0,7 0,7; 0,7 0,2 0,7 0,7; 0,7 0,6 0,5; 0,6 0,8 0,8; 0,9

Biomarcadores do estado de micronutrientes 71


Tabela 12. Distribuição das concentrações séricas de selênio entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domi-
cílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
(Conclusão)

Distribuição de selênio (µmol/L)


Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
Estimativa IC 95%a DPb Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a
Sexo
Masculino 0,7 0,7; 0,7 0,2 0,7 0,6; 0,7 0,5 0,5; 0,6 0,8 0,8; 0,8
Feminino 0,7 0,7; 0,7 0,2 0,7 0,7; 0,7 0,5 0,5; 0,6 0,8 0,8; 0,8
Faixa etária (meses)
6-23 0,6 0,6; 0,7 0,2 0,6 0,6; 0,6 0,5 0,5; 0,5 0,8 0,7; 0,8
24-59 0,7 0,7; 0,7 0,2 0,7 0,7; 0,7 0,6 0,5; 0,6 0,8 0,8; 0,8

Notas:
a

72 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
DP - Desvio padrão da média.
c
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 11. Curvas de densidade das concentrações séricas de selênio entre crianças de 6 a
59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (1,4 µmol/L).
As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=0,1).
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 73


4.1.11 Zinco

A mediana das concentrações séricas de zinco de crianças brasileiras entre 6 e 59 meses foi de
76,5 µg/dL e 75% delas tiveram concentração de zinco maior ou igual a 65,0 µg/dL (Tabela 13)
(Figura B11).

A curva de distribuição das concentrações séricas de zinco mostrou-se assimétrica, com cauda
alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar para as macrorregião, situações do
domicílio, quintos do IEN, faixas etárias e sexos (Figura 12).

74 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela 13. Distribuição das concentrações séricas de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio,
Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
(Continua)

Distribuição de zinco (μg/dL)


Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
b
Estimativa IC 95%a DP Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a Estimativa IC 95%a

Brasil 78,8 76,6; 80,9 19,8 76,5 74,6; 78,2 65,0 63,0; 67,0 90,0 87,6; 92,4
Macrorregião
Norte 78,3 76,2; 80,4 20,0 75,7 73,9; 77,8 65,2 62,7; 67,6 88,8 86,4; 91,7
Nordeste 78,2 75,6; 80,8 16,7 76,4 73,8; 79,4 66,2 63,4; 68,7 88,5 85,8; 91,5
Sudeste 79,6 74,5; 84,6 22,0 77,0 72,0; 81,3 64,0 58,0; 69,0 92,3 86,0; 98,9
Sul 77,9 75,6; 80,3 19,6 76,0 73,1; 78,2 65,0 61,6; 67,0 89,0 86,0; 91,8
Centro-Oeste 78,8 76,1; 81,5 19,3 76,5 74,0; 79,3 65,0 63,0; 67,8 89,6 86,2; 93,0
Situação do domicílio
Urbana 78,9 76,7; 81,0 19,9 76,7 75,0; 78,3 65,0 63,0; 67,0 90,0 87,4; 92,6
Rural 74,9 68,7; 81,2 16,1 71,5 64,0; 83,8 63,0 56,5; 67,1 89,0 80,7; 94,8
IEN (quintos)c
1º 78,1 76,9; 79,3 19,6 76,2 75,0; 77,6 64,4 63,0; 65,8 89,0 87,7; 90,9
2º 76,2 74,2; 78,1 19,2 74,1 71,8; 77,0 64,0 61,4; 65,8 85,7 83,0; 89,0
3º 79,2 76,3; 82,1 19,1 77,3 74,9; 80,8 65,8 63,5; 68,3 91,1 87,7; 93,7
4º 79,0 75,6; 82,4 20,2 76,4 72,6; 80,0 65,4 60,5; 69,0 91,0 86,5; 95,2
5º 81,3 76,4; 86,1 20,8 77,9 72,7; 83,3 65,5 61,0; 70,4 93,1 86,4; 101,7

Biomarcadores do estado de micronutrientes 75


Tabela 13. Distribuição das concentrações séricas de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio,
Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Distribuição de zinco (μg/dL)
Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
a b a a
Estimativa IC 95% DP Estimativa IC 95% Estimativa IC 95% Estimativa IC 95%a
Sexo
Masculino 78,7 76,3; 81,0 19,4 76,5 74,1; 78,4 65,1 62,7; 68,0 89,9 87,0; 92,6
Feminino 78,9 76,5; 81,2 20,2 76,7 74,5; 78,5 64,8 62,8; 67,0 90,5 87,4; 93,0
Faixa etária (meses)
6-23 78,0 75,6; 80,4 19,6 76,5 74,0; 78,8 64,8 62,1; 67,0 89,0 86,0; 91,1
24-59 79,1 76,8; 81,5 20,0 76,7 74,4; 78,4 65,0 63,0; 67,0 91,0 87,8; 93,3

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b

76 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


DP - Desvio padrão da média.
c
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 12. Curvas de densidade das concentrações séricas de zinco entre crianças de 6 a
59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (136,8 µmol/L).
As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=12).
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 77


4.2 Estimativas da prevalência de deficiências de micronutrientes

4.2.1 Anemia

As Figuras 13, 14, 15, 16, 17 e 18, e Tabelas D1 e D2 apresentam as prevalências de anemia
segundo macrorregião, situação do domicílio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa etária. A prevalência
de anemia foi de 10,1% no Brasil, sendo maior na região Norte (17,0%) e menor na região Sul
(7,6%) (Figura 13). Crianças classificadas no 1º (13,1%), 2º (11,7%) e 3º (12,5%) quintos da dis-
tribuição do IEN apresentaram prevalência significativamente maior do que aquelas no quinto
superior (5,0%), com diferença estatisticamente significativa entre esse último e os três primeiros
(Figura 15) (Tabela D1).

A prevalência de anemia foi maior nas crianças com idade entre 6 e 23 meses (19,0%), quando
comparada àquelas entre 24 e 59 meses (5,6%) para o Brasil e nas regiões Norte (30,3% vs.
10,3%, respectivamente), Sudeste (17,6% vs. 3,0%, respectivamente), Sul (13,8% vs. 4,5%, res-
pectivamente) e Centro-Oeste (19,2% vs. 4,5%, respectivamente), sendo essas diferenças esta-
tisticamente significativas. A mesma tendência foi observada para a região Nordeste (18,8% vs.
8,4%, respectivamente), mas sem significância estatística (Figura 18) (Tabela D2).

Figura 13. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo
macrorregião. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Anemia: hemoglobina < 11 g/dL32.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

78 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Figura 14. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo situa-
ção do domicílio. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Anemia: hemoglobina < 11 g/dL32.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 15. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo o
Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Anemia: hemoglobina < 11 g/dL32.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 79


Figura 16. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo sexo.
Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Anemia: hemoglobina < 11 g/dL32.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 17. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo cor
ou raça. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Notas:
Anemia: hemoglobina < 11 g/dL32.
A estimativa para o Brasil inclui as cores ou raças branca, parda, preta, amarela e indígena. As estimativas das categorias amarela e
indígena foram omitidas no gráfico devido à sua baixa representatividade na amostra.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

80 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Figura 18. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e
segundo macrorregião. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Anemia: hemoglobina < 11 g/dL32.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

4.2.2 Anemia ferropriva

As Figuras 19, 20, 21, 22, 23 e 24, e Tabelas D3 e D4 apresentam as prevalências de anemia
ferropriva segundo macrorregião, situação do domicílio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa etária. A
prevalência de anemia ferropriva foi de 3,5% no Brasil, sendo a maior na região Norte (6,5%) e
as menores, nas regiões Nordeste (2,7%) e Sudeste (3,1%) (Figura 19). A prevalência foi maior
em crianças do quinto inferior do IEN (6,5%) quando comparada à daquelas do segundo (2,8%),
quarto (1,9%) e quinto quintos (1,3%) (Figura 21) (Tabela D3).

A prevalência de anemia ferropriva foi maior entre as crianças com idade entre 6 e 23 meses
(7,9%), quando comparada à daquelas entre 24 e 59 meses (1,3%) para o Brasil e para todas as
macrorregiões: Norte (13,9% vs. 2,8%, respectivamente), Nordeste (7,2% vs. 0,4%, respectiva-
mente), Sudeste (6,3% vs. 1,4%, respectivamente), Sul (7,8% vs. 1,5%, respectivamente) e Centro-
Oeste (10,2% vs. 2,0%, respectivamente), sendo estas diferenças estatisticamente significativas
(Figura 24) (Tabela D4).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 81


Figura 19. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e
segundo macrorregião. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Anemia ferropriva: hemoglobina < 11g/dL32 e ferritina < 12 μg/L (se Proteína C Reativa ≤ 5mg/L) ou ferritina < 30 μg/L (se Proteína C
Reativa > 5mg/L) 27.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 20. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e
segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Anemia ferropriva: hemoglobina < 11g/dL32 e ferritina < 12 μg/L (se Proteína C Reativa ≤ 5mg/L) ou ferritina < 30 μg/L (se Proteína C
Reativa > 5mg/L) 27.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

82 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Figura 21. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e
segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Anemia ferropriva: hemoglobina < 11g/dL32 e ferritina < 12 μg/L (se Proteína C Reativa ≤ 5mg/L) ou ferritina < 30 μg/L (se Proteína C
Reativa > 5mg/L) 27.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 22. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e
segundo sexo. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Anemia ferropriva: hemoglobina < 11g/dL32 e ferritina < 12 μg/L (se Proteína C Reativa ≤ 5mg/L) ou ferritina < 30 μg/L (se Proteína C
Reativa > 5mg/L) 27.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 83


Figura 23. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e
segundo cor ou raça. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Notas:
Anemia ferropriva: hemoglobina < 11g/dL32 e ferritina < 12 μg/L (se Proteína C Reativa ≤ 5mg/L) ou ferritina < 30 μg/L (se Proteína C
Reativa > 5mg/L) 27.
A estimativa para o Brasil inclui as cores ou raças branca, parda, preta, amarela e indígena. As estimativas das categorias amarela e
indígena foram omitidas no gráfico devido à sua baixa representatividade na amostra.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 24. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para
o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Anemia ferropriva: hemoglobina < 11g/dL32 e ferritina < 12 μg/L (se Proteína C Reativa ≤ 5mg/L) ou ferritina < 30 μg/L (se Proteína C
Reativa > 5mg/L) 27.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

84 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


4.2.3 Anemia por deficiência vitamina B12 e folato

Foram observados na amostra apenas quatro casos de anemia por deficiência de B12 (dados
não apresentados em tabelas ou figuras). Devido às baixas prevalência e precisão da estimativa,
não foi possível avaliar a prevalência deste indicador por macrorregião, situação do domicílio,
IEN, sexo, cor ou raça e faixa etária. Não foi observado nenhum caso de anemia por deficiência
de folato.

4.2.4 Deficiência de vitamina A

As Figuras 25, 26, 27, 28, 29 e 30, e Tabelas D5 e D6 apresentam as prevalências de deficiência
de vitamina A segundo macrorregião, situação do domicílio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa etá-
ria. A prevalência de DVA foi de 6,0% no Brasil, sendo maior nas regiões Centro-Oeste (9,5%),
Sul (8,9%) e Norte (8,3%) e menor na região Sudeste (4,3%). A diferença foi estatisticamente
significativa entre as regiões Centro-Oeste e Sudeste e entre Norte e Sudeste (Figura 25). A
prevalência foi maior em crianças do 1º quinto do IEN (9,0%), quando comparada à daquelas do
4º (4,8%) e 5º (3,7%) quintos (Figura 27) (Tabela D5).

A prevalência de deficiência grave de vitamina A foi de 0,1% no Brasil (dados não apresentados
em figuras ou tabelas). Devido às baixas prevalência e precisão da estimativa, não foi possível
avaliar este indicador por macrorregião, faixa etária, sexo e cor ou raça.

Figura 25. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil
e segundo macrorregião. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Deficiência de vitamina A: retinol sérico < 0,7 µmol/L33.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 85


Figura 26. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil
e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Deficiência de vitamina A: retinol sérico < 0,7 µmol/L33.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 27. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil
e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Deficiência de vitamina A: retinol sérico < 0,7 µmol/L33.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

86 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Figura 28. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil
e segundo sexo. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Deficiência de vitamina A: retinol sérico < 0,7 µmol/L33.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 29. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil
e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Notas:
Deficiência de vitamina A: retinol sérico < 0,7 µmol/L33.
A estimativa para o Brasil inclui as cores ou raças branca, parda, preta, amarela e indígena. As estimativas das categorias amarela e
indígena foram omitidas no gráfico devido à sua baixa representatividade na amostra.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 87


Figura 30. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses por faixa
etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Deficiência de vitamina A: retinol sérico < 0,7 µmol/L33.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

4.2.5 Deficiência de vitamina B12

As Figuras 31, 32, 33, 34, 35 e 36, e Tabelas D7 e D8 apresentam as prevalências de deficiência
de vitamina B12 segundo macrorregião, situação do domicílio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa
etária. A prevalência de deficiência de vitamina B12 foi de 14,2% no Brasil, sendo maior na
região Norte (28,5%) e menor nas regiões Sul (9,6%), Nordeste (11,7%) e Centro-Oeste (12,0%). A
diferença foi estatisticamente significativa entre a região Norte e as demais regiões (Figura 31).
A prevalência foi maior em crianças do 1º quinto do IEN (18,8%) quando comparada à daquelas
do 4º (11,2%) e 5º (10,1%) quintos (Figura 33) (Tabela D7).

A prevalência de deficiência de vitamina B12 foi maior em crianças com idade entre 6 e 23
meses (25,4%) quando comparada à daquelas entre 24 e 59 meses (8,5%) para o Brasil, sendo
esta diferença estatisticamente significativa. Também foram observadas diferenças estatisti-
camente significativas entre as faixas etárias para a região Nordeste (19,9% vs. 7,6%, respecti-
vamente), Sudeste (27,8% vs. 7,0%, respectivamente), Sul (18,8% vs. 5,0%, respectivamente) e
Centro Oeste (25,3% vs. 5,3%, respectivamente) (Figura 36) (Tabela D8).

88 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Figura 31. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o
Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Deficiência de vitamina B12: vitamina B12 sérica < 150 pmol/L35.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 32. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o
Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Deficiência de vitamina B12: vitamina B12 sérica < 150 pmol/L35.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 89


Figura 33. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o
Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Deficiência de vitamina B12: vitamina B12 sérica < 150 pmol/L35.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 34. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o
Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Deficiência de vitamina B12: vitamina B12 sérica < 150 pmol/L35.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

90 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Figura 35. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o
Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Notas:
Deficiência de vitamina B12: vitamina B12 sérica < 150 pmol/L35.
A estimativa para o Brasil inclui as cores ou raças branca, parda, preta, amarela e indígena. As estimativas das categorias amarela e
indígena foram omitidas no gráfico devido à sua baixa representatividade na amostra.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 36. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses por faixa
etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Deficiência de vitamina B12: vitamina B12 sérica < 150 pmol/L35.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 91


4.2.6 Insuficiência de vitamina D

As Figuras 37, 38, 39, 40, 41 e 42, e Tabelas D9 e D10 apresentam as prevalências de insufici-
ência de vitamina D segundo macrorregião, situação do domicílio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa
etária. A prevalência de insuficiência de vitamina D foi de 4,3% no Brasil, sendo maior nas regiões
Sul (7,8%) e Sudeste (6,9%) e menor nas regiões Nordeste (0,9%), Norte (1,2%) e Centro-Oeste
(2,2%). As diferenças foram estatisticamente significativas quando comparadas as regiões
Sul e Sudeste com as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste (Figura 37). As crianças brancas
(6,6%) apresentaram prevalências maiores do que aquelas pretas (2,3%) e pardas (2,9%), sendo
estas diferenças estatisticamente significativas (Figura 38 e Figura 41) (Tabela D9).

A prevalência foi maior em crianças com idade entre 24 e 59 meses (5,3%) quando comparadas
à daquelas entre 6 e 23 meses (2,3%) para o Brasil e para as regiões Sul (8,5% vs. 6,5%, respec-
tivamente) e Sudeste (9,0 vs. 2,8%, respectivamente), sendo essas diferenças estatisticamente
significativas (Figura 42) (Tabela D10).

Figura 37. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o


Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Insuficiência de vitamina D: 25(OH)D sérica < 50 nmol/L34.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

92 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Figura 38. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o
Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Insuficiência de vitamina D: 25(OH)D sérica < 50 nmol/L34.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 39. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o


Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Insuficiência de vitamina D: 25(OH)D sérica < 50 nmol/L34.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 93


Figura 40. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o
Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Insuficiência de vitamina D: 25(OH)D sérica < 50 nmol/L34.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 41. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o


Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Notas:
Insuficiência de vitamina D: 25(OH)D sérica < 50 nmol/L34.
A estimativa para o Brasil inclui as cores ou raças branca, parda, preta, amarela e indígena. As estimativas das categorias amarela e
indígena foram omitidas no gráfico devido à sua baixa representatividade na amostra.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

94 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Figura 42. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses por faixa
etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Insuficiência de vitamina D: 25(OH)D sérica < 50 nmol/L34.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 95


4.2.7 Deficiência de zinco

As Figuras 43, 44, 45, 46, 47 e 48, e Tabelas D11 e D12 apresentam as prevalências de deficiên-
cia de zinco segundo macrorregião, situação do domicílio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa etária. A
prevalência de deficiência de zinco foi de 17,8% no Brasil. Não houve diferença estatisticamente
significativa entre as macrorregião (Figura 43) (Tabela D11 e Tabela D12).

Figura 43. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e
segundo macrorregião. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Deficiência de zinco: zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde) 36.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 44. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e
segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Deficiência de zinco: zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde) 36.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

96 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Figura 45. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e
segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Deficiência de zinco: zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde) 36.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 46. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e
segundo sexo. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Notas:
Deficiência de zinco: zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde) 36.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 97


Figura 47. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e
segundo cor ou raça. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Notas:
Deficiência de zinco: zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde) 36.
A estimativa para o Brasil inclui as cores ou raças branca, parda, preta, amarela e indígena. As estimativas das categorias amarela e
indígena foram omitidas no gráfico devido à sua baixa representatividade na amostra.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Figura 48. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária
para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.

ⵊ Intervalo de confiança de 95%.

Nota:
Deficiência de zinco: zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde) 36.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

98 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


4.2.8 Deficiência de vitamina D e de folato

As prevalências de deficiência de vitamina D e de deficiência de folato foram de 1,0% no Brasil


(dados não apresentados em tabelas). Devido às baixas prevalência e precisão da estimativa,
não foi possível avaliar a prevalência destes indicadores por macrorregião, situação do domicí-
lio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa etária.

Biomarcadores do estado de micronutrientes 99


5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ENANI-2019 é o primeiro inquérito nacional de base domiciliar que investigou a prevalên-


cia da deficiência de um amplo espectro de micronutrientes, como deficiência de vitamina A,
vitamina D, vitamina B12, folato, zinco, anemia e anemia ferropriva, em crianças entre 6 e 59
meses. Foram adotados métodos de referência para a avaliação dos marcadores estudados,
especialmente para a estimativa da prevalência de anemia e de deficiência de vitamina A e
zinco, agravos prioritários na agenda de políticas públicas para crianças menores de 5 anos.

As prevalências nacionais de anemia e de anemia ferropriva foram de 10,0% e 3,5%, respectiva-


mente. Esses agravos foram mais prevalentes entre crianças de 6 a 23 meses (19,0% e 7,9%, res-
pectivamente), com expressivas prevalências nesta faixa etária na região Norte do país (30,3%
e 13,9%, respectivamente). As prevalências de DVA, insuficiência de vitamina D e de deficiência
de zinco foram de 6,0% 4,3% e 17,8% no Brasil, respectivamente. A prevalência de deficiência de
vitamina B12 foi de 14,2% no Brasil, sendo este agravo mais recorrente entre crianças de 6 a 23
meses na região Norte (39,4%).

A anemia ferropriva compreendeu apenas um terço dos casos de anemia observados no Brasil.
Essa evidência sugere que outros fatores diferentes do aporte de ferro possam estar envolvidos
no desenvolvimento de outros tipos de anemia. Um exemplo é a anemia da inflamação, em que
citocinas produzidas em processos inflamatórios induzem o hormônio hepcidina a bloquear a
absorção intestinal de ferro, resultando em restrição de ferro para a síntese de hemoglobina.
O desenvolvimento da anemia da inflamação pode estar associado a doenças crônicas não
transmissíveis, como a obesidade, e à deficiência de micronutrientes com papel antioxidante,
como a vitamina A e zinco 37,38.

100 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


As prevalências de anemia e de DVA observadas no ENANI-2019 sugerem a necessidade de se
repensarem as políticas de prevenção e controle deste agravo no sentido da focalização em
grupos mais vulneráveis.

A baixa prevalência de insuficiência de vitamina D observada na população de estudo sugere


que a carência desse micronutriente não seja um problema de saúde pública no Brasil. Já o
estado nutricional de zinco e de vitamina B12 deve ser discutido no cenário das políticas públi-
cas voltadas à saúde infantil.

O cenário do estado nutricional de micronutrientes observado no ENANI-2019 revela a comple-


xidade deste fenômeno. A deficiência de um micronutriente específico não é um evento isolado
e não decorre necessariamente de seu aporte insuficiente. Por esse motivo, é importante avan-
çar o conhecimento sobre a dinâmica dos determinantes desses agravos no contexto epidemio-
lógico contemporâneo, neles incluída a qualidade da alimentação. Isso poderá contribuir para
superar uma abordagem fragmentada da má-nutrição, que trata a deficiência de micronutrientes
como um fenômeno distinto e desarticulado de suas outras formas (desnutrição e obesidade) 39
e não considera que seus determinantes possam ser comuns e sinérgicos.

Esses resultados permitem atualizar as estimativas das prevalências de anemia e de DVA em


crianças menores de 5 anos de idade em âmbito nacional, além de produzir evidências inédi-
tas sobre a prevalência de deficiência de vitamina D, vitamina B12, folato e zinco neste grupo
etário. Permitem, ainda, análises estratificadas por idade, com foco em crianças entre 6 a 23
meses, consideradas mais vulneráveis a essas deficiências nutricionais, e por macrorregião.
Dessa forma, os resultados do ENANI-2019 subsidiarão a formulação e o redirecionamento de
políticas públicas que objetivam a prevenção e o controle das deficiências de micronutrientes
na população infantil.

Biomarcadores do estado de micronutrientes 101


6. REFERÊNCIAS

1. UNICEF. The State of the World’s Children 2019. Children, Food and Nutrition: Growing well
in a changing world. 2019, UNICEF, New York.
2. Bailey RL, West KP Jr, Black RE. The epidemiology of global micronutrient deficiencies.
Annals of Nutrition and Metabolism. 2015;66 Suppl 2:22-33.
3. Black RE, Victora CG, Walker SP, Bhutta Z, Christian P, de Onis M, et al. Maternal and child
undernutrition and overweight in low-income and middle-income countries. The Lancet.
2013; 382(9890):427–51.
4. Stevens GA, Finucane MM, De-Regil L, Paciorek CJ, Flaxman SR, Branca F, et al. Global,
regional, and national trends in haemoglobin concentration and prevalence of total and
severe anaemia in children and pregnant and non-pregnant women for 1995–2011: a
systematic analysis of population-representative data. The Lancet Global Health. 2013;
1(1):e16–25.
5. Stevens GA, Bennett JE, Hennocq Q, Lu Y, De-Regil LM, Rogers L, et al. Trends and mortality
effects of vitamin A deficiency in children in 138 low-income and middle-income countries
between 1991 and 2013: a pooled analysis of population-based surveys. The Lancet Global
Health. 2015; 3(9):e528–36.
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102 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


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Biomarcadores do estado de micronutrientes 103


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104 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


7. APÊNDICES

Apêndice A - Análises laboratoriais

LISTA DE QUADROS

Quadro A1. Critérios para a seleção dos laboratórios parceiros que realizaram a coleta 106
de sangue, ENANI-2019.
Quadro A2. Tipo de material biológico utilizado e métodos das análises laboratoriais, 107
ENANI-2019.

Biomarcadores do estado de micronutrientes 105


Quadro A1. Critérios para a seleção dos laboratórios parceiros que realizaram a coleta de
sangue, ENANI-2019.

• Possuir equipe treinada para realizar coleta domiciliar de sangue em crianças menores que 5 anos.

• Possuir unidades próximas aos setores censitários estudados.

• Possuir horários de coleta flexíveis (ao menos manhã, tarde e sábados).

• Possuir horário de retirada de materiais do laboratório parceiro pelo Diagnóstico do Brasil favorável
para o agendamento das coletas ao longo do dia.

• Realizar hemogramas em sua rotina, em equipamento que avalie 18 parâmetros (série vermelha,
série branca e plaquetas).

• Ter a possibilidade de cumprir e comprovar protocolos de qualidade da hematologia: histórico de


certificados de Programa de Excelência para Laboratórios (PELM), comprovação atualizada de parti-
cipação em programas de controle de qualidade externo, controle interno do dia, lote e validade dos
insumos utilizados.

• Possuir condições técnicas para monitorar a temperatura da caixa térmica onde as amostras de
sangue seriam acondicionadas para transporte entre o domicílio do participante do estudo e o labo-
ratório parceiro no final da coleta e na chegada ao laboratório.

• Concordar com a instalação prévia do sistema de acesso remoto para cadastramento das amos-
tras (DB Fácil).

• Autorizar o treinamento da equipe de coleta em relação às particularidades do projeto, e sobre


fatores críticos referentes à temperatura da amostra, exposição à luz e entrega do material coletado
em até́ duas horas, para ser preparado para envio.

• Estar ciente de que as recoletas ocasionadas por erros pré́-analíticos de atribuição do laboratório,
tais como problemas de identificação, amostras inadequadas ou acondicionamento incorreto seriam
avaliadas quanto à remuneração referente à coleta.

• Concordar em usar materiais de coleta próprios, caso todos os itens do kit fornecido fossem utiliza-
dos na primeira tentativa de punção.

106 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Quadro A2. Tipo de material biológico utilizado e métodos das análises laboratoriais,
ENANI-2019.

País e
Material
Parâmetro Método Equipamento cidade de
biológico
fabricação

Analisador hematológico UniCell DxH,


Hemograma Sangue Brea, Estados
com análise celular por Beckman
total Unidos
citometria de fluxo Coulter

Cromatografia líquida
Vitamina A de alta eficiência (CLAE) CLAE, Gräfelfing,
e vitamina E Soro
com detecção por Chromsystems Alemanha
ultravioleta

Espectrometria de mas- 7700 Series Santa Clara,


Selênio e zinco Soro sa com plasma indutiva- ICP-MS, Estados
mente acoplado Agilent Unidos

Ferritina,
vitamina D, Ensaio imuno- DxI 800,
Brea, Estados
vitamina B12 Soro enzimático por Beckman
Unidos
e ácido fólico quimioluminescência Coulter

Cromatografia líquida
Vitamina B1 Sangue de alta performance CLAE, Gräfelfing,
e vitamina B6 total (CLAE) com detecção Chromsystems Alemanha
por fluorescência

Proteína AU5800,
C Reativa Brea, Estados
Soro Imunoturbidimetria Beckman
ultrassensível Unidos
Coulter

Biomarcadores do estado de micronutrientes 107


Apêndice B - Boxplots da distribuição das concentrações e coeficientes de variação biomar-
cadores avaliados

LISTA DE FIGURAS

Figura B1. Boxplots da distribuição das concentrações sanguíneas de hemoglobina 110


entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do
domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura B2. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de ferritina entre crian- 111
ças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicí-
lio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura B3. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de retinol entre crianças 112
de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c),
Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura B4. Boxplots da distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B1 entre 113
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do
domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura B5. Boxplots da distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B6 entre 114
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do
domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura B6. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de vitamina B12 entre 115
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do
domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura B7. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de vitamina D entre 116
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do
domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura B8. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de vitamina E entre 117
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do
domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura B9. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de folato entre crianças 118
de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c),
Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura B10. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de selênio entre crian- 119
ças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicí-
lio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Figura B11. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de zinco entre crianças 120
de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c),
Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

108 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


LISTA DE TABELAS

Tabela B1. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de hemoglobi- 121


na entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
Tabela B2. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de ferritina 122
entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
Tabela B3. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de retinol entre 123
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio,
Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
Tabela B4. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina 124
B1 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
Tabela B5. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina 125
B6 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
Tabela B6. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina 126
B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
Tabela B7. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina 127
D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
Tabela B8. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina 128
E entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
Tabela B9. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de folato entre 129
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio,
Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
Tabela B10. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de selênio 130
entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
Tabela B11. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de zinco entre 131
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio,
Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.

Biomarcadores do estado de micronutrientes 109


Figura B1. Boxplots da distribuição das concentrações sanguíneas de hemoglobina entre crianças
de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

110 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Figura B2. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de ferritina entre crianças de 6
a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 111


Figura B3. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de retinol entre crianças de 6
a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

112 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Figura B4. Boxplots da distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B1 entre crianças
de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 113


Figura B5. Boxplots da distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B6 entre crianças
de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

114 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Figura B6. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de vitamina B12 entre crianças
de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 115


Figura B7. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de vitamina D entre crianças de
6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

116 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Figura B8. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de vitamina E entre crianças de
6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 117


Figura B9. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de folato entre crianças de 6
a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

118 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Figura B10. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de selênio entre crianças de 6
a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 119


Figura B11. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de zinco entre crianças de 6
a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador
Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.

Notas:
IEN - Indicador Econômico Nacional.
N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

120 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela B1. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de hemoglobina entre
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.

Coeficientes de variação da distribuição de hemoblobina


Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a

Brasil 0,5 0,2 0,4 0,4


Macrorregião
Norte 0,8 1,1 0,9 0,6
Nordeste 1,4 1,0 1,3 1,2
Sudeste 0,7 0,6 0,6 0,6
Sul 0,4 0,4 0,9 0,6
Centro-Oeste 0,5 0,6 0,6 0,4
Situação do domicílio
Urbana 0,5 0,2 0,4 0,4
Rural 1,2 0,9 2,4 0,9
IEN (quintos)b
1º 0,3 0,2 0,4 0,2
2º 0,7 0,6 0,7 0,6
3º 0,9 0,6 0,9 0,8
4º 0,8 0,4 0,9 0,6
5º 0,9 0,8 0,8 0,8
Sexo
Masculino 0,6 0,4 0,4 0,6
Feminino 0,5 0,4 0,4 0,4
Faixa etária (meses)
6-23 0,6 0,6 0,5 0,4
24-59 0,5 0,4 0,4 0,4

Notas:
a
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
b
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 121


Tabela B2. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de ferritina entre crian-
ças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.

Coeficientes de variação da distribuição de ferritina


Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
CV (%) a
CV (%) a
CV (%) a
CV (%)a

Brasil 3,8 2,1 2,5 1,6


Macrorregião
Norte 2,2 3,8 4,1 3,0
Nordeste 10,1 4,2 4,9 6,7
Sudeste 4,6 3,4 4,3 1,5
Sul 4,6 3,8 6,1 4,7
Centro-Oeste 2,3 2,9 4,2 2,1
Situação do domicílio
Urbana 3,8 2,2 2,6 1,5
Rural 8,3 12,2 10,1 9,9
IEN (quintos)b
1º 1,8 1,5 2,7 2,0
2º 4,4 3,8 4,7 3,5
3º 6,5 3,9 5,6 4,0
4º 7,0 4,2 4,0 4,3
5º 5,2 3,7 3,2 4,0
Sexo
Masculino 5,1 2,6 2,0 2,2
Feminino 4,2 2,2 3,2 2,5
Faixa etária (meses)
6-23 7,3 4,2 3,1 4,2
24-59 3,5 2,0 2,8 2,3

Notas:
a
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
b
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

122 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela B3. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de retinol entre crian-
ças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.

Coeficientes de variação da distribuição de vitamina A


Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
CV (%) a
CV (%) a
CV (%) a
CV (%)a

Brasil 1,3 1,6 1,0 1,9


Macrorregião
Norte 3,0 3,2 1,0 2,5
Nordeste 1,9 2,2 2,8 2,5
Sudeste 2,7 3,3 3,0 3,1
Sul 2,0 0,8 4,2 1,9
Centro-Oeste 2,0 1,6 2,1 1,9
Situação do domicílio
Urbana 1,3 1,6 1,0 1,9
Rural 5,4 6,1 9,2 2,9
IEN (quintos) b

1º 1,0 0,8 2,1 0,6


2º 1,8 2,5 3,0 1,3
3º 1,8 1,7 2,0 0,6
4º 2,7 3,0 3,9 4,2
5º 2,5 3,6 3,1 2,9
Sexo
Masculino 1,5 1,6 1,0 1,9
Feminino 1,5 2,4 2,0 1,9
Faixa etária (meses)
6-23 1,9 3,2 2,0 3,0
24-59 1,2 1,6 2,0 1,3

Notas:
a
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
b
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 123


Tabela B4. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina B1 entre
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.

Coeficientes de variação da distribuição de vitamina B1


Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a

Brasil 1,2 1,8 1,7 1,1


Macrorregião
Norte 3,6 2,8 2,8 1,8
Nordeste 2,1 2,2 3,3 2,4
Sudeste 2,4 4,2 3,5 2,5
Sul 2,4 2,2 2,8 2,9
Centro-Oeste 1,9 2,3 2,4 2,2
Situação do domicílio
Urbana 1,3 1,8 1,7 1,1
Rural 3,7 5,6 4,8 4,5
IEN (quintos)b
1º 0,9 0,9 1,2 1,1
2º 1,7 1,9 2,4 2,2
3º 2,2 2,2 3,5 2,8
4º 2,2 2,6 2,2 2,7
5º 2,2 4,3 3,9 2,2
Sexo
Masculino 1,4 1,8 2,9 1,4
Feminino 1,3 1,8 1,7 1,8
Faixa etária (meses)
6-23 1,4 2,2 2,9 2,1
24-59 1,4 1,8 1,7 1,5

Notas:
a
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
b
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

124 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela B5. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina B6 entre
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.

Coeficientes de variação da distribuição de vitamina B6


Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a

Brasil 2,2 2,3 2,4 2,4


Macrorregião
Norte 4,9 5,2 4,7 6,8
Nordeste 2,9 3,5 3,4 2,5
Sudeste 4,9 5,8 5,1 4,9
Sul 3,5 2,6 4,4 4,5
Centro-Oeste 4,2 4,1 5,3 3,6
Situação do domicílio
Urbana 2,2 2,2 2,4 2,4
Rural 8,8 11,3 8,6 7,9
IEN (quintos) b

1º 1,5 1,5 2,1 1,5


2º 2,8 2,8 3,3 3,7
3º 2,6 2,7 3,4 3,9
4º 3,2 4,5 2,5 4,0
5º 5,9 6,0 8,6 3,5
Sexo
Masculino 2,7 3,1 2,8 2,9
Feminino 2,4 2,5 2,7 3,6
Faixa etária (meses)
6-23 2,9 3,8 2,9 2,3
24-59 2,2 1,9 2,5 2,6

Notas:
a
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
b
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 125


Tabela B6. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina B12 entre
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.

Coeficientes de variação da distribuição de vitamina B12


Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a

Brasil 1,7 2,4 3,0 2,1


Macrorregião
Norte 7,7 8,7 7,3 10,3
Nordeste 2,7 3,6 4,1 3,3
Sudeste 3,1 4,8 6,6 2,3
Sul 2,1 2,4 3,0 2,9
Centro-Oeste 2,0 2,3 2,7 2,8
Situação do domicílio
Urbana 1,6 2,3 3,1 2,0
Rural 8,3 7,9 11,4 13,2
IEN (quintos)b
1º 1,7 2,1 2,7 1,9
2º 2,9 3,8 4,2 2,3
3º 3,1 4,1 5,8 3,9
4º 3,4 5,1 5,6 3,3
5º 3,0 4,0 8,0 2,0
Sexo
Masculino 2,0 2,8 4,0 1,9
Feminino 2,0 2,8 3,3 3,0
Faixa etária (meses)
6-23 3,2 2,7 4,7 4,2
24-59 1,7 2,2 2,5 2,0

Notas:
a
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
b
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

126 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela B7. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina D entre
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.

Coeficientes de variação da distribuição de vitamina D


Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a

Brasil 1,3 1,6 2,0 1,7


Macrorregião
Norte 2,9 2,9 2,9 2,5
Nordeste 1,9 2,2 2,4 2,1
Sudeste 2,9 3,9 3,3 3,2
Sul 1,5 1,3 2,0 1,4
Centro-Oeste 1,9 1,9 1,9 2,3
Situação do domicílio
Urbana 1,3 1,7 2,0 1,6
Rural 3,8 4,7 7,7 4,9
IEN (quintos)b
1º 1,0 1,0 1,1 1,0
2º 1,6 1,8 1,8 2,1
3º 2,3 3,4 3,2 3,3
4º 2,7 2,8 4,0 3,2
5º 2,5 3,9 3,2 3,8
Sexo
Masculino 1,4 1,4 2,1 1,5
Feminino 1,4 1,6 1,6 2,2
Faixa etária (meses)
6-23 1,8 1,8 3,0 2,2
24-59 1,3 1,4 1,8 1,6

Notas:
a
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
b
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 127


Tabela B8. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina E entre
crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.

Coeficientes de variação da distribuição de vitamina E


Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a

Brasil 1,3 1,5 1,9 1,8


Macrorregião
Norte 2,8 3,9 3,8 2,4
Nordeste 2,4 2,1 2,7 3,6
Sudeste 2,3 2,0 4,1 3,2
Sul 3,4 3,1 4,4 3,5
Centro-Oeste 2,2 2,4 2,6 3,0
Situação do domicílio
Urbana 1,3 1,3 1,6 1,7
Rural 7,9 8,2 10,6 9,2
IEN (quintos) b

1º 1,2 1,2 1,7 1,6


2º 2,0 1,6 2,3 3,1
3º 1,8 2,0 2,5 1,8
4º 2,9 3,7 3,6 3,9
5º 2,7 1,6 4,2 3,1
Sexo
Masculino 1,5 1,7 2,2 2,0
Feminino 1,5 1,5 1,6 2,1
Faixa etária (meses)
6-23 2,0 1,6 2,6 2,2
24-59 1,3 1,8 2,3 1,5

Notas:
a
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
b
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

128 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela B9. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de folato entre crian-
ças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.

Coeficientes de variação da distribuição de folato


Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a

Brasil 2,1 2,4 2,5 0,0


Macrorregião
Norte 1,3 3,0 2,7 0,0
Nordeste 4,4 2,8 4,7 5,8
Sudeste 3,9 5,0 6,3 2,6
Sul 1,7 2,8 2,6 0,0
Centro-Oeste 1,9 2,1 2,9 1,9
Situação do domicílio
Urbana 2,1 2,3 2,6 0,0
Rural 11,8 10,8 7,3 36,2
IEN (quintos) b

1º 1,0 1,3 1,6 0,0


2º 3,6 3,4 4,0 0,4
3º 3,4 4,7 5,3 0,0
4º 3,5 4,9 4,3 0,8
5º 3,8 4,6 6,9 5,4
Sexo
Masculino 2,3 2,7 2,6 0,0
Feminino 2,1 2,5 3,3 0,0
Faixa etária (meses)
6-23 2,3 2,8 4,4 4,7
24-59 2,4 2,7 2,0 0,5

Notas:
a
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o
erro padrão e o valor estimado do indicador.
b
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 129


Tabela B10. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de selênio entre crian-
ças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.

Coeficientes de variação da distribuição de selênio


Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
CV (%) a
CV (%) a
CV (%) a
CV (%)a

Brasil 1,2 1,5 1,4 1,3


Macrorregião
Norte 3,6 3,5 4,4 3,4
Nordeste 1,8 1,8 2,2 1,9
Sudeste 2,3 3,1 2,4 3,1
Sul 2,5 2,3 2,3 2,9
Centro-Oeste 1,3 1,3 1,6 1,2
Situação do domicílio
Urbana 1,2 1,5 1,5 1,3
Rural 4,2 6,2 2,7 5,9
IEN (quintos) b

1º 1,1 1,1 1,2 1,0


2º 1,7 2,2 1,6 2,6
3º 1,8 2,3 3,1 1,6
4º 2,4 3,8 3,8 3,6
5º 2,5 2,6 3,6 3,1
Sexo
Masculino 1,4 1,7 1,7 1,9
Feminino 1,2 1,4 1,7 1,2
Faixa etária (meses)
6-23 1,2 1,4 1,6 1,6
24-59 1,3 1,9 1,9 1,3

Notas:
a
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
b
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

130 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela B11. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de zinco entre crian-
ças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.

Coeficientes de variação da distribuição de zinco


Estratificadores Média Mediana 1º quartil 3º quartil
CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a

Brasil 1,4 1,2 1,6 1,4


Macrorregião
Norte 1,4 1,3 1,9 1,5
Nordeste 1,7 1,9 2,0 1,6
Sudeste 3,2 3,1 4,4 3,6
Sul 1,5 1,7 2,1 1,7
Centro-Oeste 1,8 1,8 1,9 1,9
Situação do domicílio
Urbana 1,4 1,1 1,6 1,5
Rural 4,3 6,4 3,9 3,6
IEN (quintos)b
1º 0,8 0,9 1,1 0,9
2º 1,3 1,8 1,7 1,8
3º 1,8 1,9 1,9 1,7
4º 2,2 2,5 3,3 2,4
5º 3,0 3,4 3,6 4,1
Sexo
Masculino 1,5 1,4 2,1 1,6
Feminino 1,5 1,3 1,7 1,6
Faixa etária (meses)
6-23 1,6 1,6 1,9 1,5
24-59 1,5 1,3 1,6 1,5
Notas:
a
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
b
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 131


Apêndice C - Percentis das concentrações dos biomarcadores avaliados

LISTA DE TABELAS

Tabela C1. Percentis das concentrações dos biomarcadores avaliados entre crianças 133
de 6 a 59 meses no Brasil. Brasil, 2019.
Tabela C2. Percentis das concentrações dos biomarcadores avaliados entre crianças 134
de 6 a 23 meses no Brasil. Brasil, 2019.
Tabela C3. Percentis das concentrações dos biomarcadores avaliados entre crianças 135
de 24 a 59 meses no Brasil. Brasil, 2019.

132 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela C1. Percentis das concentrações dos biomarcadores avaliados entre crianças de 6 a 59 meses no Brasil. Brasil, 2019.

Percentil
Biomarcador
2,5 5 10 25 50 75 90 95 97,5

Hemoglobina (g/dL) 9,8 10,3 10,9 11,6 12,3 13,0 13,6 14,2 14,8
Ferritina (µg/L) 4,8 7,0 10,0 15,3 23,5 34,4 50,1 66,7 87,5
Vitamina A (µmol/L) 0,6 0,6 0,7 0,9 1,1 1,4 1,8 2,1 2,4
Vitamina B1 (nmol/L) 79,9 88,8 103,6 130,2 165,8 210,2 257,5 293,0 325,6
Vitamina B6 (nmol/L) 20,6 42,0 59,9 81,7 116,1 166,3 227,0 269,7 312,2
Vitamina B12 (pmol/L) 83,4 104,8 129,9 198,5 301,8 436,0 567,3 661,8 765,6
Vitamina D (nmol/L) 45,2 51,9 58,9 73,4 92,9 117,3 145,0 166,2 187,4
Vitamina E (µmol/L) 10,9 12,1 14,4 18,6 23,9 30,0 37,6 43,9 49,7
Ácido fólico (nmol/L) 13,1 16,0 20,2 27,9 38,6 47,6 56,4 70,2 86,1
Selênio (µmol/L) 0,3 0,4 0,4 0,5 0,7 0,8 1,0 1,1 1,2
Zinco (μg/dL) 46,6 51,0 55,9 65,0 76,5 90,1 105,1 114,2 124,3

Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 133


Tabela C2. Percentis das concentrações dos biomarcadores avaliados entre crianças de 6 a 23 meses no Brasil. Brasil, 2019.

Percentil
Biomarcador
2,5 5 10 25 50 75 90 95 97,5

Hemoglobina (g/dL) 9,3 9,9 10,4 11,2 11,9 12,5 13,2 13,7 14,2
Ferritina (µg/L) 4,3 5,0 7,6 12,4 19,6 30,6 49,0 75,4 122,4
Vitamina A (µmol/L) 0,5 0,6 0,7 0,9 1,1 1,5 1,8 2,1 2,4
Vitamina B1 (nmol/L) 79,9 88,8 100,6 130,2 168,7 219,0 272,3 304,9 331,5
Vitamina B6 (nmol/L) 19,1 41,3 61,5 82,1 125,8 185,3 255,6 303,7 353,6
Vitamina B12 (pmol/L) 62,7 79,9 97,4 147,4 247,2 383,8 516,1 587,3 697,5
Vitamina D (nmol/L) 50,7 59,9 66,4 81,9 105,6 133,3 166,0 191,7 209,9
Vitamina E (µmol/L) 10,9 13,0 16,1 20,7 26,2 33,7 42,0 48,3 54,6
Ácido fólico (nmol/L) 15,1 17,4 22,3 32,3 45,1 48,2 63,4 86,1 102,0
Selênio (µmol/L) 0,3 0,4 0,4 0,5 0,6 0,8 0,9 1,0 1,1

134 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Zinco (μg/dL) 44,7 51,7 55,4 65,0 76,5 89,0 103,2 111,0 121,7

Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).


Tabela C3. Percentis das concentrações dos biomarcadores avaliados entre crianças de 24 a 59 meses no Brasil. Brasil, 2019.

Percentil
Biomarcador
2,5 5 10 25 50 75 90 95 97,5

Hemoglobina (g/dL) 10,3 10,8 11,3 11,9 12,5 13,2 13,8 14,3 15,0
Ferritina (µg/L) 6,1 8,6 12,0 17,2 25,1 35,7 50,3 64,0 81,1
Vitamina A (µmol/L) 0,6 0,7 0,7 0,9 1,1 1,4 1,8 2,1 2,3
Vitamina B1 (nmol/L) 77,0 91,8 103,6 130,2 165,8 207,2 254,6 287,1 322,6
Vitamina B6 (nmol/L) 21,7 42,1 59,5 81,7 112,9 155,0 207,4 251,3 287,2
Vitamina B12 (pmol/L) 108,6 132,1 162,3 229,5 326,8 455,2 591,6 687,6 817,4
Vitamina D (nmol/L) 43,9 49,4 57,2 70,4 87,6 109,8 132,0 148,5 169,0
Vitamina E (µmol/L) 10,7 12,1 13,9 17,9 22,8 28,3 35,8 40,8 47,1
Ácido fólico (nmol/L) 12,2 15,6 19,5 26,5 35,6 47,6 56,4 63,4 77,0
Selênio (µmol/L) 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 1,0 1,1 1,2
Zinco (μg/dL) 47,8 51,0 56,0 65,0 76,4 91,0 106,2 116,0 125,8

Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 135


Apêndice D - Estimativas da prevalência de deficiências de micronutrientes

LISTA DE TABELAS

Tabela D1. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e 137
segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo,
faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.
Tabela D2. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária 138
para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico
Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
Tabela D3. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o 140
Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional,
sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.
Tabela D4. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses por 141
faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
Tabela D5. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses 143
para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico
Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.
Tabela D6. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses 144
por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
Tabela D7. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses 146
para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico
Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.
Tabela D8. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses 147
por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
Tabela D9. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses 149
para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico
Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.
Tabela D10. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses 150
por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
Tabela D11. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o 152
Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional,
sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.
Tabela D12. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses por 153
faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.

136 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela D1. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macror-
região, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça.
Brasil, 2019.

Anemia
Estratificadores
Prevalência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b CV (%)c

Brasil 10,1 8,0; 12,1 1338,9 10,5


Macrorregião
Norte 17,0 11,9; 22,2 247,0 15,4
Nordeste 11,9 5,3; 18,4 442,3 28,0
Sudeste 7,9 6,0; 9,8 410,5 12,3
Sul 7,6 5,8; 9,3 135,5 11,9
Centro-Oeste 9,4 7,2; 11,6 103,6 11,7
Situação do domicílio
Urbana 9,9 7,9; 12,0 1272,9 10,6
Rural 14,1 6,4; 21,8 66,0 27,9
IEN (quintos) d

1º 13,1 11,6; 14,5 346,0 5,6


2º 11,7 8,4; 15,1 307,0 14,5
3º 12,5 8,8; 16,3 357,2 15,2
4º 7,8 4,2; 11,4 196,2 23,5
5º 5,0 2,4; 7,6 132,4 26,8
Sexo
Masculino 10,5 8,0; 13,1 715,5 12,5
Feminino 9,6 7,3; 11,9 623,4 12,1
Faixa etária (meses)
6-23 19,0 15,8; 22,1 842,0 8,4
24-59 5,6 3,6; 7,6 496,9 18,1
Cor ou raça
Branca 8,1 6,5; 9,6 438,4 9,8
Parda 11,2 8,1; 14,4 779,9 14,1
Preta 11,5 6,3; 16,7 97,4 23,0
Amarela 21,5 0,0; 51,7 16,1 71,7
Indígena 44,3 18,4; 70,2 7,1 29,8

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total
populacional de crianças de 6 a 59 meses.
c
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
d
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Anemia - hemoglobina < 11 g/dL1.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

1
WHO. Iron Deficiency Anaemia Assessment, Prevention and Control. Geneva: World Health Organization. 2001.

Biomarcadores do estado de micronutrientes 137


Tabela D2. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
(Continua)
Anemia

Estratificadores 6 - 23 meses 24 - 59 meses


Prevalência IC 95%a Crianças CV Prevalência IC 95%a Crianças CV
(%) (x1000)b (%)c (%) (x1000)b (%)c

Brasil 19,0 15,8; 22,1 842,0 8,4 5,6 3,6; 7,6 496,9 18,1
Macrorregião

Norte 30,3 24,1; 36,5 147,6 10,4 10,3 5,5; 15,1 99,4 23,7
Nordeste 18,8 10,5; 27,0 234,6 22,5 8,4 2,1; 14,7 207,7 38,3
Sudeste 17,6 12,9; 22,4 306,7 13,8 3,0 1,2; 4,8 103,8 30,5
Sul 13,8 9,6; 18,0 82,2 15,4 4,5 2,3; 6,6 53,3 24,9

138 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Centro-Oeste 19,2 14,7; 23,7 70,9 11,9 4,5 2,7; 6,3 32,8 20,6
Situação do domicílio

Urbana 18,8 15,7; 22,0 794,8 8,5 5,6 3,6; 7,6 478,1 18,3
Rural 21,7 11,1; 32,3 47,3 25,0 7,5 0,0; 15,5 18,7 54,8
d
IEN (quintos)

1º 23,4 20,5; 26,4 223,8 6,4 7,2 5,8; 8,7 122,3 10,3
2º 24,4 18,6; 30,2 197,1 12,1 6,1 2,9; 9,2 109,9 26,3
3º 20,3 13,8; 26,8 197,9 16,3 8,5 4,9; 12,1 159,3 21,7
4º 16,1 10,0; 22,3 129,8 19,4 3,9 0,7; 7,1 66,4 41,6
5º 10,4 3,5; 17,2 93,4 33,7 2,2 0,1; 4,3 39,0 48,2
Tabela D2. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador
Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Anemia
6 -23 meses 24 -59 meses
Estratificadores
a
Prevalência IC 95% Crianças CV Prevalência IC 95%a Crianças CV
(%) (x1000)b (%)c (%) (x1000)b (%)c
Sexo

Masculino 19,6 15,2; 24,0 445,8 11,4 6,0 3,5; 8,4 269,7 20,8
Feminino 18,3 14,1; 22,5 396,3 11,7 5,3 3,2; 7,4 227,1 20,3
Cor ou raça

Branca 15,2 11,8; 18,5 291,3 11,2 4,2 2,8; 5,6 147,1 17,1
Parda 22,0 17,4; 26,6 479,6 10,6 6,3 3,6; 9,0 300,2 21,9
Preta 16,1 6,9; 25,2 48,6 29,0 9,0 2,7; 15,3 48,8 35,5
Amarela 51,7 0,2; 100,0 16,1 50,8 0,0 0,0; 0,0 0,0 -
Indígena 74,5 47,4; 100,0 6,4 18,5 9,7 0,0; 25,5 0,7 83,2
Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças de 6 a 59 meses.
c
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.
d
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Anemia - hemoglobina < 11 g/dL1.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 139


Tabela D3. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e
segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etária
e cor ou raça. Brasil, 2019.

Anemia ferropriva
Estratificadores
Prevalência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b CV (%)c

Brasil 3,5 2,8; 4,3 470,6 11,3


Macrorregião
Norte 6,5 5,1; 7,9 94,3 10,8
Nordeste 2,7 0,8; 4,6 100,7 36,0
Sudeste 3,1 1,8; 4,3 159,1 21,2
Sul 3,6 2,0; 5,2 64,3 23,0
Centro-Oeste 4,7 3,5; 5,9 52,2 12,8
Situação do domicílio
Urbana 3,4 2,6; 4,2 439,2 11,7
Rural 7,5 1,6; 13,4 31,4 40,2
IEN (quintos) d

1º 6,5 5,3; 7,8 174,0 9,4


2º 2,8 1,7; 3,9 73,3 19,7
3º 5,0 2,5; 7,4 138,8 25,2
4º 1,9 0,7; 3,1 49,2 32,6
5º 1,3 0,0; 2,9 35,4 60,2
Sexo
Masculino 3,8 2,6; 5,0 260,7 16,0
Feminino 3,2 2,2; 4,3 210,0 16,0
Faixa etária (meses)
6-23 7,9 5,8; 10,1 351,6 13,9
24-59 1,3 1,0; 1,7 119,1 14,6
Cor ou raça
Branca 4,1 2,7; 5,4 221,4 17,1
Parda 3,0 2,2; 3,8 206,1 13,5
Preta 4,9 2,3; 7,4 40,3 26,8
Amarela 0,0 0,0; 0,0 0,0 -
Indígena 16,8 0,0; 33,9 2,9 51,6

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total
populacional de crianças de 6 a 59 meses.
c
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
d
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Anemia ferropriva - hemoglobina < 11 g/dL e ferritina < 12 μg/L (se PCR ≤ 5mg/L) ou ferritina <30μg/L (se PCR > 5mg/L)1,2.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

2
WHO. WHO guideline on use of ferritin concentrations to assess iron status in individuals and populations. Geneva:
World Health Organization; 2020.

140 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela D4. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio,
Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
(Continua)
Anemia ferropriva

Estratificadores 6 - 23 meses 24 - 59 meses


Prevalência IC 95%a Crianças CV Prevalência IC 95%a Crianças CV
(%) (x1000)b (%)c (%) (x1000)b (%)c

Brasil 7,9 5,8; 10,1 351,6 13,9 1,3 1,0; 1,7 119,1 14,6
Macrorregião

Norte 13,9 9,4; 18,3 67,5 16,3 2,8 1,3; 4,3 26,8 27,1
Nordeste 7,2 1,6; 12,8 90,0 39,6 0,4 0,2; 0,7 10,7 33,0
Sudeste 6,3 3,1; 9,5 109,6 25,6 1,4 0,7; 2,1 49,5 25,7
Sul 7,8 3,5; 12,2 46,7 28,2 1,5 0,2; 2,7 17,5 42,7
Centro-Oeste 10,2 6,8; 13,6 37,7 17,0 2,0 0,9; 3,1 14,5 28,6
Situação do domicílio

Urbana 7,6 5,4; 9,8 324,4 14,5 1,3 0,9; 1,7 114,8 15,0
Rural 15,5 1,3; 29,7 27,2 46,8 1,7 0,0; 4,9 4,2 94,6
d
IEN (quintos)

1º 13,7 10,6; 16,8 133,2 11,5 2,4 1,6; 3,2 40,7 16,4
2º 7,8 4,2; 11,4 62,9 23,4 0,6 0,0; 1,1 10,4 48,8
3º 9,6 4,0; 15,3 89,2 30,0 2,7 1,2; 4,1 49,6 28,3
4º 3,6 0,5; 6,7 30,8 43,3 1,1 0,0; 2,2 18,4 54,4
5º 4,0 0,0; 8,7 35,4 60,5 0,0 0,0; 0,0 0,0 -

Biomarcadores do estado de micronutrientes 141


Tabela D4. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio,
Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Anemia ferropriva
6 -23 meses 24 -59 meses
Estratificadores
a
Prevalência IC 95% Crianças CV Prevalência IC 95%a Crianças CV
(%) (x1000)b (%)c (%) (x1000)b (%)c
Sexo

Masculino 8,4 5,1; 11,8 191,9 20,4 1,5 0,9; 2,1 68,8 21,0
Feminino 7,4 4,8; 9,9 159,7 17,7 1,2 0,7; 1,7 50,3 21,5
Cor ou raça

Branca 7,9 4,8; 11,0 152,4 20,2 2,0 1,1; 2,8 69,0 22,9
Parda 7,4 5,1; 9,7 162,5 15,9 0,9 0,5; 1,3 43,6 23,4
Preta 11,6 4,7; 18,5 34,0 30,4 1,2 0,1; 2,2 6,2 46,1

142 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Amarela 0,0 0,0; 0,0 0,0 - 0,0 0,0; 0,0 0,0 -
Indígena 28,3 0,0; 66,4 2,6 68,5 3,4 0,0; 10,3 0,3 104,9

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças de 6 a 59 meses.
c
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.
d
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Anemia ferropriva - hemoglobina < 11 g/dL e ferritina < 12 μg/L (se PCR ≤ 5mg/L) ou ferritina <30μg/L (se PCR > 5mg/L)1,2.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Tabela D5. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil
e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etá-
ria e cor ou raça. Brasil, 2019.

Deficiência de vitamina A
Estratificadores
Prevalência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b CV (%)c

Brasil 6,0 5,2; 6,9 800,9 7,0


Macrorregião
Norte 8,3 6,1; 10,6 120,7 13,8
Nordeste 5,2 3,7; 6,7 193,2 14,9
Sudeste 4,3 3,2; 5,4 223,6 13,3
Sul 8,9 5,5; 12,3 158,8 19,4
Centro-Oeste 9,5 6,9; 12,0 104,6 13,7
Situação do domicílio
Urbana 6,1 5,2; 6,9 777,3 7,0
Rural 5,3 0,0; 10,8 23,6 51,9
IEN (quintos)d
1º 9,0 7,7; 10,3 236,0 7,4
2º 6,5 4,5; 8,5 172,0 15,5
3º 6,1 4,1; 8,1 175,4 16,8
4º 4,8 2,7; 6,8 118,7 22,0
5º 3,7 1,5; 5,9 98,8 29,9
Sexo
Masculino 6,3 5,1; 7,5 428,4 9,7
Feminino 5,7 4,6; 6,8 372,5 9,7
Faixa etária (meses)
6-23 6,4 5,1; 7,6 282,3 10,3
24-59 5,9 4,9; 6,8 518,5 8,5
Cor ou raça
Branca 6,0 4,8; 7,3 321,7 10,6
Parda 5,7 4,5; 6,9 398,1 10,5
Preta 8,5 3,6; 13,3 75,2 29,2
Amarela 1,8 0,0; 4,3 1,3 72,8
Indígena 28,6 1,8; 55,3 4,5 47,7

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total
populacional de crianças de 6 a 59 meses.
c
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
d
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Deficiência de vitamina A - retinol sérico < 0,70 µmol/L3.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

3
WHO. Global prevalence of vitamin A deficiency in populations at risk 1995–2005. WHO Global Database on Vitamin
A Deficiency. Geneva: World Health Organization. 2009).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 143


Tabela D6. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
(Continua)
Deficiência de vitamina A
6 -23 meses 24 -59 meses
Estratificadores
Prevalência IC 95%a Crianças CV Prevalência IC 95%a Crianças CV
(%) (x1000)b (%)c (%) (x1000)b (%)c

Brasil 6,4 5,1; 7,6 282,3 10,3 5,9 4,9; 6,8 518,5 8,5
Macrorregião

Norte 7,8 5,9; 9,7 38,1 12,4 8,6 5,2; 12,0 82,6 20,4
Nordeste 5,5 3,0; 8,1 69,4 23,7 5,0 3,4; 6,6 123,8 16,5
Sudeste 5,0 2,9; 7,1 86,3 21,5 3,9 2,6; 5,3 137,3 17,7

144 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Sul 7,7 3,6; 11,8 46,0 26,9 9,5 5,7; 13,3 112,9 20,4
Centro-Oeste 11,5 7,9; 15,2 42,6 16,2 8,5 5,3; 11,6 62,0 19,0
Situação do domicílio

Urbana 6,2 4,9; 7,5 264,1 10,8 6,0 5,0; 7,0 513,1 8,6
Rural 9,2 0,0; 20,4 18,2 62,2 2,2 0,0; 4,8 5,4 60,1
IEN (quintos)d

1º 9,8 7,8; 11,8 91,6 10,4 8,6 7,1; 10,1 144,4 9,0
2º 6,3 2,9; 9,6 50,2 27,5 6,6 4,3; 8,9 121,8 18,0
3º 7,4 4,0; 10,8 71,8 23,2 5,5 3,4; 7,5 103,6 19,6
4º 3,1 0,9; 5,4 25,5 36,1 5,6 2,7; 8,5 93,2 26,5
5º 4,7 1,2; 8,2 43,2 37,9 3,2 0,8; 5,6 55,6 38,1
Tabela D6. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Deficiência de vitamina A
6 -23 meses 24 -59 meses
Estratificadores
a
Prevalência IC 95% Crianças CV Prevalência IC 95%a Crianças CV
(%) (x1000)b (%)c (%) (x1000)b (%)c
Sexo

Masculino 5,9 4,3; 7,6 134,8 14,2 6,5 5,0; 8,0 293,5 12,0
Feminino 6,8 4,8; 8,8 147,5 15,0 5,2 4,0; 6,4 225,0 11,9
Cor ou raça

Branca 5,8 3,8; 7,8 107,8 17,4 6,1 4,6; 7,6 213,9 12,6
Parda 6,9 5,0; 8,8 154,1 14,0 5,2 3,8; 6,5 244,1 13,3
Preta 5,2 0,0; 11,0 16,3 56,8 10,3 3,8; 16,7 58,9 32,1
Amarela 0,0 0,0; 0,0 0,0 - 2,9 0,0; 7,2 1,3 75,1
Indígena 48,3 7,1; 89,6 4,1 43,5 5,1 0,0; 14,1 0,4 90,1

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças de 6 a 59 meses.
c
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.
d
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Deficiência de vitamina A - retinol sérico < 0,70 µmol/L3.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 145


Tabela D7. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para
o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo,
faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.

Deficiência de vitamina B12


Estratificadores
Prevalência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b CV (%)c

Brasil 14,2 12,2; 16,1 1881,7 7,1


Macrorregião
Norte 28,5 19,0; 38,0 413,1 16,9
Nordeste 11,7 8,6; 14,9 437,6 13,8
Sudeste 14,0 10,4; 17,5 727,8 12,9
Sul 9,6 7,1; 12,1 171,3 13,3
Centro-Oeste 12,0 9,7; 14,3 132,0 9,7
Situação do domicílio
Urbana 14,1 12,0; 16,1 1806,4 7,3
Rural 16,8 7,1; 26,6 75,3 29,6
IEN (quintos) d

1º 18,8 16,5; 21,0 489,8 6,1


2º 17,2 12,5; 21,8 466,9 13,8
3º 13,3 9,6; 17,1 385,5 14,2
4º 11,2 7,8; 14,6 282,3 15,4
5º 10,1 5,4; 14,8 257,1 23,8
Sexo
Masculino 14,5 11,8; 17,2 986,3 9,5
Feminino 13,8 11,5; 16,1 895,4 8,4
Faixa etária (meses)
6-23 25,4 21,9; 28,9 1129,1 7,0
24-59 8,5 6,5; 10,5 752,6 11,7
Cor ou raça
Branca 12,2 9,5; 14,9 655,2 11,3
Parda 15,2 12,5; 17,9 1052,6 9,0
Preta 16,7 8,2; 25,2 153,3 26,0
Amarela 27,7 0,0; 62,4 18,5 63,6
Indígena 13,4 0,0; 29,8 2,1 62,6

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total
populacional de crianças de 6 a 59 meses.
c
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
d
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Deficiência de vitamina B12 - vitamina B12 sérica < 150 pmol/L4.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

4
WHO. Conclusions of a WHO Technical Consultation on folate and vitamin B12 deficiencies. Food Nutr Bull. 2008;
29(2 supplement): S238-S244.

146 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela D8. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação
do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
(Continua)
Deficiência de vitamina B12
6 -23 meses 24 -59 meses
Estratificadores
Prevalência IC 95%a Crianças CV Prevalência IC 95%a Crianças CV
(%) (x1000)b (%)c (%) (x1000)b (%)c

Brasil 25,4 21,9; 28,9 1129,1 7,0 8,5 6,5; 10,5 752,6 11,7
Macrorregião
Norte 39,4 26,0; 52,9 192,0 17,4 23,0 15,3; 30,6 221,1 17,0
Nordeste 19,9 15,3; 24,5 248,7 11,9 7,6 3,8; 11,4 188,9 25,3
Sudeste 27,8 20,9; 34,7 483,2 12,6 7,0 3,6; 10,5 244,5 25,1
Sul 18,8 11,6; 26,0 111,9 19,5 5,0 2,1; 7,9 59,3 29,9
Centro-Oeste 25,3 19,6; 30,9 93,3 11,4 5,3 3,5; 7,0 38,7 16,9
Situação do domicílio
Urbana 25,0 21,5; 28,5 1062,3 7,1 8,7 6,7; 10,7 744,1 11,8
Rural 34,0 16,1; 52,0 66,8 26,9 3,4 0,1; 6,7 8,5 50,0
d
IEN (quintos)
1º 29,7 25,9; 33,4 282,2 6,5 12,5 10,3; 14,8 207,6 9,1
2º 28,5 21,0; 36,0 243,7 13,4 12,0 7,7; 16,3 223,2 18,3
3º 27,1 19,8; 34,4 258,1 13,8 6,6 3,2; 10,0 127,5 26,3
4º 19,8 11,6; 28,0 171,0 21,0 6,7 3,5; 9,9 111,3 24,6
5º 21,3 8,5; 34,0 174,2 30,6 4,8 2,0; 7,6 83,0 29,4

Biomarcadores do estado de micronutrientes 147


Tabela D8. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação
do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Deficiência de vitamina B12
6 -23 meses 24 -59 meses
Estratificadores
a
Prevalência IC 95% Crianças CV Prevalência IC 95%a Crianças CV
(%) (x1000)b (%)c (%) (x1000)b (%)c
Sexo

Masculino 23,6 19,4; 27,9 536,9 9,1 9,9 7,1; 12,8 449,4 14,5
Feminino 27,3 22,0; 32,7 592,2 10,0 7,0 4,9; 9,1 303,1 15,0
Cor ou raça

Branca 22,1 17,5; 26,8 412,8 10,8 10,8 4,2; 9,7 242,4 20,3
Parda 26,8 22,0; 31,6 582,8 9,1 9,1 7,4; 12,4 469,8 12,7
Preta 31,3 13,7; 48,9 113,0 28,7 28,7 3,3; 11,1 40,2 27,4

148 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Amarela 53,1 3,6; 100,0 18,5 47,5 47,5 0,0; 0,0 0,0 -
Indígena 24,8 0,0; 58,8 1,9 69,9 69,9 0,0; 6,2 0,2 108,6

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças de 6 a 59 meses.
c
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.
d
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Deficiência de vitamina B12 - vitamina B12 sérica < 150 pmol/L4.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Tabela D9. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para
o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo,
faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.

Insuficiência de vitamina D
Estratificadores Prevalência (%) IC 95%a Crianças CV (%)c
(x1000)b

Brasil 4,3 2,9; 5,7 573,4 16,7


Macrorregião
Norte 1,2 0,1; 2,3 17,6 45,2
Nordeste 0,9 0,2; 1,5 31,7 38,6
Sudeste 6,9 3,5; 10,3 360,0 25,0
Sul 7,8 4,6; 11,1 139,9 21,1
Centro-Oeste 2,2 1,2; 3,2 24,2 23,5
Situação do domicílio
Urbana 4,4 3,0; 5,9 565,3 16,8
Rural 1,8 0,0; 4,0 8,1 62,0
IEN (quintos)d
1º 3,2 2,4; 4,0 83,9 13,2
2º 2,3 1,1; 3,5 61,2 26,3
3º 5,7 2,7; 8,7 163,8 26,7
4º 6,4 3,4; 9,4 160,6 23,6
5º 3,9 1,3; 6,5 103,9 34,5
Sexo
Masculino 4,4 2,8; 5,9 296,6 18,3
Feminino 4,3 2,8; 5,8 276,7 18,0
Faixa etária (meses)
6-23 2,3 1,3; 3,3 101,3 22,1
24-59 5,3 3,5; 7,2 472,0 17,8
Cor ou raça
Branca 6,6 4,4; 8,7 349,7 17,0
Parda 2,9 1,6; 4,2 201,7 22,5
Preta 2,3 0,7; 4,0 21,1 36,2
Amarela 0,8 0,0; 2,5 0,5 105,9
Indígena 2,1 0,0; 6,3 0,3 104,0

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total
populacional de crianças de 6 a 59 meses.
c
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro
padrão e o valor estimado do indicador.
d
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Insuficiência de vitamina D - 25(OH)D sérica < 50 nmol/L5.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

5
Institute of Medicine, Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D. Washington,
DC: National Academy Press. 2010.

Biomarcadores do estado de micronutrientes 149


Tabela D10. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação
do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
(Continua)
Insuficiência de vitamina D
6 -23 meses 24 -59 meses
Estratificadores
Prevalência IC 95%a Crianças CV Prevalência IC 95%a Crianças CV
(%) (x1000)b (%)c (%) (x1000)b (%)c

Brasil 2,3 1,3; 3,3 101,3 22,1 5,3 3,5; 7,2 472,0 17,8
Macrorregião
Norte 0,1 0,0; 0,4 0,7 84,7 1,8 0,2; 3,3 16,9 46,1
Nordeste 0,8 0,0; 1,7 10,5 54,8 0,9 0,2; 1,5 21,2 41,0
Sudeste 2,8 0,6; 5,0 48,5 40,5 9,0 4,5; 13,4 311,5 25,4

150 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Sul 6,5 3,6; 9,4 38,7 22,7 8,5 4,4; 12,6 101,2 24,8
Centro-Oeste 0,8 0,0; 1,9 3,0 66,1 2,9 1,5; 4,3 21,2 24,2
Situação do domicílio
Urbana 2,3 1,3; 3,3 97,3 22,2 5,4 3,5; 7,4 468,0 17,9
Rural 2,0 0,0; 5,9 4,1 96,7 1,6 0,0; 3,9 4,0 72,4
d
IEN (quintos)
1º 2,2 0,9; 3,6 20,9 29,7 3,7 2,8; 4,7 63,0 13,0
2º 0,9 0,0; 1,8 7,1 52,5 2,9 1,4; 4,4 54,1 26,9
3º 2,1 0,7; 3,4 19,8 33,7 7,6 3,2; 12,0 144,0 29,2
4º 2,6 0,7; 4,5 21,6 37,3 8,3 4,1; 12,6 139,0 25,8
5º 3,4 0,0; 7,4 31,9 58,9 4,1 1,4; 6,9 72,0 33,6
Tabela D10. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação
do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
(Conclusão)

Insuficiência de vitamina D
6 -23 meses 24 -59 meses
Estratificadores
Prevalência IC 95%a Crianças CV Prevalência IC 95%a Crianças CV
(%) (x1000)b (%)c (%) (x1000)b (%)c
Sexo
Masculino 1,9 0,8; 3,0 43,4 29,0 5,6 3,5; 7,7 253,2 19,0
Feminino 2,7 1,0; 4,4 57,9 32,7 5,1 3,1; 7,1 218,8 20,0
Cor ou raça
Branca 3,9 1,7; 6,2 73,3 28,9 8,0 5,3; 10,6 276,4 16,9
Parda 1,0 0,4; 1,7 22,9 32,8 3,8 1,9; 5,6 178,7 25,1
Preta 1,4 0,0; 3,6 4,6 78,9 2,9 0,6; 5,2 16,6 40,9
Amarela 1,7 0,0; 5,4 0,5 114,4 0,0 0,0; 0,0 0,0 -
Indígena 0,0 0,0; 0,0 0,0 - 4,3 0,0; 13,3 0,3 104,6

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças de 6 a 59 meses.
c
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.
d
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Insuficiência de vitamina D - 25(OH)D sérica < 50 nmol/L5.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

Biomarcadores do estado de micronutrientes 151


Tabela D11. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e
segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etária
e cor ou raça. Brasil, 2019.

Deficiência de zinco
Estratificadores
Prevalência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b CV (%)c

Brasil 17,8 14,6; 21,1 2367,2 9,3


Macrorregião
Norte 14,6 11,0; 18,3 211,9 12,7
Nordeste 15,1 10,7; 19,6 564,6 15,0
Sudeste 20,8 13,4; 28,2 1086,1 18,1
Sul 17,7 13,8; 21,6 316,5 11,2
Centro-Oeste 17,1 13,6; 20,5 188,1 10,2
Situação do domicílio
Urbana 17,5 14,6; 20,4 2257,3 8,6
Rural 28,3 7,3; 49,3 110,0 37,7
IEN (quintos)d
1º 18,9 16,7; 21,1 492,3 6,0
2º 18,6 14,8; 22,3 493,7 10,3
3º 17,3 12,0; 22,6 495,5 15,6
4º 18,3 11,5; 25,2 465,2 19,0
5º 16,0 9,4; 22,6 420,5 21,1
Sexo
Masculino 17,0 12,8; 21,3 1158,3 12,7
Feminino 18,6 15,3; 22,0 1208,9 9,1
Faixa etária (meses)
6-23 18,6 14,5; 22,8 827,8 11,4
24-59 17,4 14,0; 20,8 1539,4 10,1
Cor ou raça
Branca 18,4 14,8; 22,0 984,9 10,0
Parda 17,5 13,2; 21,7 1219,3 12,3
Preta 18,2 12,3; 24,1 159,0 16,5
Amarela 4,5 0,0; 9,6 2,9 57,7
Indígena 7,6 0,0; 18,9 1,2 75,7

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para
se obter o total populacional de crianças de 6 a 59 meses.
c
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da
razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.
d
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Deficiência de zinco - zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde)6.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).

6
IZiNCG. Technical Brief: Assessing population zinc status with serum zinc concentration. 2012.

152 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Tabela D12. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
(Continua)

Deficiência de zinco
6-23 meses 24-59 meses
Estratificadores
Prevalência IC 95%a Crianças CV Prevalência IC 95%a Crianças CV
(%) (x1000)b (%)c (%) (x1000)b (%)c

Brasil 18,6 14,5; 22,8 827,8 11,4 17,4 14,0; 20,8 1539,4 10,1
Macrorregião

Norte 19,0 11,9; 26,1 92,5 19,0 12,4 9,5; 15,4 119,5 12,1
Nordeste 13,9 9,2; 18,6 174,2 17,3 15,7 10,1; 21,3 390,5 18,1
Sudeste 22,2 12,6; 31,8 385,7 22,1 20,1 12,6; 27,7 700,4 19,2
Sul 18,2 12,0; 24,4 108,3 17,4 17,5 13,3; 21,6 208,2 12,0
Centro-Oeste 18,2 13,4; 23,0 67,2 13,4 16,5 12,9; 20,1 120,8 11,2
Situação do domicílio

Urbana 18,4 14,4; 22,3 786,6 11,0 17,1 13,9; 20,2 1470,7 9,5
Rural 26,4 6,1; 46,7 41,2 39,2 29,6 7,1; 52,1 68,8 38,7
IEN (quintos)

1º 19,7 16,8; 22,6 183,8 7,5 18,5 16,0; 21,0 308,5 6,9
2º 21,7 14,5; 29,0 176,3 17,0 17,2 12,7; 21,6 317,4 13,1
3º 21,8 13,3; 30,4 206,5 20,0 15,1 10,0; 20,3 289,0 17,3
4º 20,2 10,5; 30,0 169,7 24,5 17,4 10,7; 24,1 295,5 19,7
5º 10,0 2,9; 17,1 91,4 36,0 19,2 11,4; 26,9 329,1 20,6

Biomarcadores do estado de micronutrientes 153


Tabela D12. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do
domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
(Conclusão)

Deficiência de zinco
Estratificadores 6-23 meses 24-59 meses
a
Prevalência IC 95% Crianças CV Prevalência IC 95%a Crianças CV
(%) (x1000)b (%)c (%) (x1000)b (%)c
Sexo

Masculino 16,7 11,7; 21,6 378,8 15,1 17,2 12,6; 21,8 779,5 13,5
Feminino 20,7 15,3; 26,1 449,0 13,2 17,6 14,2; 21,0 759,9 9,9
Cor ou Raça

Branca 19,7 14,4; 25,0 365,0 13,7 17,7 13,7; 21,7 620,0 11,5
Parda 17,4 12,3; 22,5 393,1 14,9 17,5 12,6; 22,4 826,2 14,2

154 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019


Preta 22,5 9,9; 35,0 68,7 28,5 15,9 10,5; 21,3 90,3 17,3
Amarela 3,2 0,0; 10,2 0,5 110,4 5,0 0,0; 11,5 2,3 67,4
Indígena 6,6 0,0; 20,1 0,5 103,2 8,7 0,0; 26,4 0,7 103,6

Notas:
a
IC 95% - Intervalo de 95% de confiança.
b
Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças de 6 a 59 meses.
c
CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.
d
IEN - Indicador Econômico Nacional.
Deficiência de zinco - zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde)6.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Realização Execução

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