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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGIA DO CEARÁ – IFCE P-09 R18 PÁGINA: 61

CURSOS: ENGENHARIA DE MECATRÔNICA, MECATRÔNICA, ELETROTÉCNICA E MECÂNICA. Prof. Gênova


MANUAL DE COMANDOS ELÉTRICOS Jan.2019

PRÁTICA 09

COMANDO AUTOMÁTICO PARA ACIONAMENTO DE MOTOR DE POLOS COMUTÁVEIS PARA DUAS


VELOCIDADES (LIGAÇÃO DAHLANDER) E COMANDO VIRTUAL PELO MÓDULO LÓGICO

1. OBJETIVO
Instruir o aluno com a montagem de circuitos de comando eletromagnético e de força, utilizados para
acionamento do motor dahlander de polos comutáveis, para duas velocidades, utilizando o comando
convencional e o virtual através do módulo lógico programável.

2. COMENTÁRIOS TEÓRICOS
O motor trifásico de polos comutáveis, denominado de motor “Dahlander”, é um motor assíncrono de
indução que tem a característica construtiva de possibilitar a alteração da sua velocidade através da
variação no número de polos. O enrolamento do estator é construído de tal forma que por simples mudança
nas ligações das bobinas, o número de polos é modificado e consegue-se a mudança da velocidade.
O motor Dahlander possui normalmente o rotor do tipo gaiola, tendo em vista que o enrolamento com as
barras curtocircuitadas sempre reage produzindo um campo de rotor tendo um mesmo número de polos que
o campo do estator. Ao contrário se o rotor fosse do tipo enrolado, seriam introduzidas complicações
adicionais para a comutação de polos, tendo em vista que o enrolamento do rotor também precisaria ter
suas ligações modificadas, o que na prática não é tão fácil como parece, haja vista a dificuldade de acesso.
O motor assíncrono que varia a sua velocidade pela variação do número de polos pode ser obtido das
seguintes formas:
- enrolamentos separados no estator;
- um enrolamento com comutação de pólos;
- a combinação entre os enrolamentos separados do estator com enrolamento com comutação de pólos.

2.1- Motores de duas velocidades com enrolamentos separados:


Esta versão tem a vantagem de se combinar enrolamentos com qualquer número de polos, porém
limitada pelo dimensionamento eletromagnético do núcleo (estator/rotor) e carcaça geralmente com
tamanho bem maior do que o de velocidade única.

2.2- Motores de duas velocidades com enrolamento por comutação de pólos:


O sistema mais comum que é conhecido é denominado de ligação Dahlander. Esta relação implica
numa relação de polos de 1:2 (ex. 4 polos e 8 polos) com conseqüente relação de rotação de 2:1 (ex.
1800rpm e 900rpm).
Podem ser ligados das seguintes formas:

2.2.1- Potência constante: Nesse caso a relação de conjugado é de 1:2 e a potência permanece constante.
O motor possui uma ligação YY/.
Exemplo: MIT de 10cv/10cv – 4/2 polos – YY/.

2.2.2- Conjugado variável: Nessa situação a relação de potência será de aproximadamente 1:4. Tem sua
grande aplicação para bombas e ventiladores.
Exemplo: MIT de 1/4cv, 4/2 polos – Y/YY

2.2.3- Conjugado constante: O motor Dahlander empregado no laboratório de comandos elétricos e nessa
prática possui conjugado constante nas duas velocidades e a relação de potência é da ordem de 0,63:1.
Nesse caso o motor tem uma ligação /YY. O motor já vem fechado de fábrica na ligação delta, basta
alimentar os terminais 1-2-3 na rede trifásica e obteremos o seu funcionamento na menor velocidade. Este
tipo de motor tem sua melhor aplicação onde a curva de carga permanece CTE com a rotação.

No primeiro instante da prática as bobinas do motor são ligadas de maneira a produzir um campo de 8 (oito)
polos, correspondendo a operação do motor na baixa velocidade (900 rpm).
No segundo momento o comando efetua simultaneamente a inversão no sentido de ligação das bobinas e a
mudança nas ligações dos dois grupos de bobinas, passando de ligação delta série (s) para estrela
paralela (Yp), conforme diagrama de ligações do item 2.2. Como resultado desta alteração obtém-se um
campo de 4 polos, correspondendo a operação do motor em alta velocidade (1800 rpm).
A seguir apresentamos como é feita a comutação de oito para quatro pólos ( ligação  / YY ) em um motor
que apresenta o bobinamento trifásico série de camada única distribuído em 24 ranhuras.
Através da seguinte expressão definem-se as relações entre a velocidade do campo girante, a freqüência
da onda de tensão e o número de pólos:
n = 120f / p
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onde: n = rotação do motor em rpm, f = 60 Hz e p = n° de polos.


Dessa forma considerando que a velocidade do campo girante depende do nº. de pólos, pode-se variar a
velocidade do motor variando-se o nº. de pólos. Esta comutação só é possível em motores de construção
especial, conhecidos como motores de pólos comutáveis ou motor Dahlander.
Este tipo de variação da velocidade que se proporciona ao motor é usualmente conhecida como variação
discreta da velocidade, já que você não obtém uma gama de velocidades e sim apenas duas (baixa e alta).
Para realizar a demonstração vamos considerar um motor de polos comutáveis de 8 polos e 4 polos,
correspondente a 900rpm e 1800rpm, respectivamente:

2.2.3.1- Baixa rotação: Ligação delta – Motor trifásico de 8 polos, 24 ranhuras, 8 ranhuras por fase.
As bobinas são ligadas para produzir um campo de 8 polos

A B C
1 2 3 Produção de 8 polos – 8 ranhuras por pólo-fase

A1 B1 C1
C3 A2 B7
B8 C8 ENTREFERRO
A2 B2 C2
A7 A1
A3 B3 C3
C4 B2

A4 B4 C4 B3 ROTOR C7
4 5 6
A5 B5 C5 A8 A6
ESTATOR
C5 EIXO B1
A6 B6 C6
B4
A7 B7 C7 C2
A3
A5
A8 B8 C8 C6 B6
B5 A4 C1

Representação das 4 bobinas do enrolamento da fase A – produção de 8 polos:


A2

S N
A7 A1

N S

A8 A6

S
N

A3 A5
N S

A4

Princípios básicos dos enrolamentos do estator para comutação de polos – Diagrama linear para 8 polos: –
Representação do enrolamento da fase A . As demais fases devem ser representadas similarmente:

A2 A1 A6 A5 A4 A3 A8 A7
Estator
S N S N S N S N Estator
Entreferro
Rotor
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2.2.3.2- Alta rotação: Ligação dupla estrela – Motor trifásico de 4 polos, 24 ranhuras, 4 ranhuras por fase.
As bobinas são ligadas para produzir um campo de 4 polos
C A

4 6 Produção de 4 polos – 4 ranhuras por pólo-fase

A5 A4 C5 C4
A2 B7
C3 C8 ENTREFERRO
A6 A3 C6 C3 B8
A7 A1
A7 A2 C7 C2
C4 B2

A8 A1 C8 C1 B3 ROTOR C7

1 3 A8 A6
2 ESTATOR
C5 B1
B1 B8 EIXO
B4 C2

B2 B7 A3 A5
C6
B3 B6 B5 B6
A4 C1

B4 B5

5
B
Representação das 4 bobinas do enrolamento da fase A – produção de 4 polos:
A2

S
A7 A1

A8 A6

A3 A5
S

A4

Princípios básicos dos enrolamentos do estator para comutação de polos – Diagrama linear para 4 polos: –
Representação do enrolamento da fase A . As demais fases devem ser representadas similarmente:
Observando somente a fase A, a corrente nas bobina A1-A2 e A3-A4, foram invertidas por meio da
mudança de ligação de delta para dupla estrela, trazendo como resultado um campo de 4 polos.

A2 A1 A6 A5 A4 A3 A8 A7
Estator
S N S N Estator
Entreferro
Rotor

Dessa forma a indução magnética no entreferro pode ser ajustada para produzir as características de
conjugado-velocidade desejadas nas duas ligações (baixa rotação ou alta rotação).

2.3- A combinação entre enrolamentos separados do estator e enrolamento com comutação de pólos:
Para motores com mais de duas velocidades é possível combinar um enrolamento Dahlander com
um ou mais enrolamento simples, entretanto não é de aplicação comum, somente para aplicações especiais.
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Muitas aplicações de motores requerem mais de uma velocidade, ou mesmo uma faixa de
velocidade continuamente ajustável, o que normalmente o MIT tipo gaiola não é ideal. Com o advento dos
conversores de freqüência, essa dificuldade foi eliminada só que a custos nem sempre competitivos.
Quando são necessárias somente 2 ou 4 velocidades, uma boa solução é o uso deste tipo de motor, como o
caso de máquinas operatrizes específicas de panificação, elevadores, bombas, ventiladores, etc.
Os motores Dahlander disponíveis no laboratório de comandos elétricos, dispõem de 2 velocidades sendo a
baixa correspondendo a 1800 rpm e a alta, 3600 rpm, ou 900 rpm na baixa rotação e 1800 rpm na alta
rotação, que em termos de potência, significa dois valores distintos. Para cada uma destas potências deve-
se prever no circuito eletromagnético, relés de sobrecarga independentes e compatíveis com os respectivos
valores de corrente, de maneira que cada um possa ter o ajuste adequado.
Veja o quadro resumo com as informações de placa do motor Dahlander:

Velocidade N° de LIGAÇÃO Tipo de


(r.p.m) polos R S T - ligação dos 2
TERMINAIS grupos
Baixa 1800 4 1 2 3 4,5,6 abertos ∆ série
Alta 3600 2 6 4 5 1,2,3 juntos Y paralelo
Baixa 900 8 1 2 3 4,5,6 abertos ∆ série
Alta 1800 4 6 4 5 1,2,3 juntos Y paralelo

2.4- PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO MOTOR DAHLANDER


a) Ligação em baixa rotação b) Ligação em alta rotação

1 2 3 1 2 3

6 4 5 6 4 5

R S T R S T

2.5- DIAGRAMA DE LIGAÇÃO


a) Ligação em baixa rotação b) Ligação em alta rotação

Motor Dahlander de 2 velocidades com enrolamento


por comutação de polos-Conjugado Constante
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3. MATERIAL EMPREGADO
03 Contator para 220Vca, 02 Relé bimetálico, 01 Fusível diazed de 4 A –completo, 03 Fusível diazed
completo de 16 A, 02 Botoeira NA/NF, 01 Botoeira NF, 01 Sinaleiro vermelho para 220Vca, 01 Sinaleiro
verde para 220Vca, , 01 Motor Dahlander de 0,37kW(0,6cv/0,50kW(0,8cv), 380/380V.

4. ALERTA DE RISCOS E PERIGOS


A montagem e os acionamentos que você vai trabalhar durante a prática de laboratório, envolvem partes
condutoras de circuitos elétricos que não estarão protegidas contra contatos acidentais e choques elétricos.
Você vai manusear circuitos com tensões de fase e de linha de 220V e 380V, respectivamente. Ao fazer a
montagem sempre trabalhe com os disjuntores de alimentação do quadro desligados. O trabalho em equipe
é de fundamental importância para a sua segurança e de seus companheiros. Antes de energizar o circuito
chame o instrutor para conferir e checar as ligações.

5. PROCEDIMENTO DA PRÁTICA

5.1- Diagrama de comando convencional: Monte o circuito de comando de acordo com a fig. 5.1, seguindo
os passos do roteiro de trabalho. Observe que no diagrama de comando são necessário utilizar 2 (duas)
botoeiras conjugadas de forma que além dos intertravamentos elétricos dos contatos 21-22 entre C1 e
C2/C3, é necessário garantir o intertravamento também mecânico entre as botoeiras b21 (NA/NF) e b22
(NA/NF), pois se você analisar o circuito de força vai observar que se C2 entrar ainda com C1 energizado,
vai provocar um curto circuito trifásico pleno em C2. Daí a importância de se reforçar a segurança. Observe
que mesmo se o operador queira operar simultaneamente as duas botoeiras b21 e b22, nada vai acontecer
em termos de defeito, pois os intertravamentos vão impedir essa condição. Outra informação importante
nesse circuito de comando é que os 2 contatos auxiliares dos relés bimetálicos 95-96 conectado a C1 e 95-
96 conectado a C3 , estão ligados em série, pois o comando tanto opera para a baixa rotação, através da
alimentação do motor pelo contator C1, como para a alta rotação, através da alimentação do MIT pelo
contator C3, daí a importância dos contatos dos relés estarem disponíveis para qualquer situação de
rotação.
F ~220V, 60H
F21

95
F4
96
95
F5 96
1
bo
2
1
1
b22 b21
2
2

3 13 3 13
b21 4 C1 b22 4 C3
14 14

21 21
C2 C1
22 22
21 13
C3 C2
22 14
A1 A1 A1
C1 h1 C2 C3 h2

N A2 A2 A2

Fig. 5.1
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5.2- Comando virtual pelo módulo lógico


Os contatos virtuais (NA/NF) das teclas z ou p dos módulos lógicos zélio ou easy, respectivamente,
diferem dos contatos físicos de uma botoeira conjugada NA/NF/NF (b21/b22) tendo em vista que o tempo
de intertravamento virtual produz respostas no circuito de força com mais lentidão do que o tempo de
intertravamento físico mecânico produzido pelos contatos NA/NF/NF das botoeiras, que é imediato, e dessa
forma refletem no circuito de força respostas mais rápidas, evitando assim que ocorra curto circuito nesse
circuito de potência, exatamente quando o Motor Dahlander vem operando, por exemplo, na baixa rotação e
passa para a alta rotação, ou vice-versa. Este fato é possível no intertravamento mecânico porque o botão
conjugado NA/NF/NF quando pressionado primeiro abre o NF e em seguida fecha o NA, uma vez que
construtivamente existe uma distância física entre o eixo da botoeira e os contatos NF e NA, não permitindo
simultaneidade entre o abrir e o fechar, o que não acontece no contato virtual.
Diante deste fato foram feitas algumas alterações no circuito virtual do módulo lógico de maneira a garantir
o intertravamento seguro, considerando a necessidade de se aplicar as botoeiras conjugadas (NA/NF/NF)
alimentando os inputs e contatos físicos NF invertidos nos outputs de saída da alimentação das bobinas dos
contatores C1 e C2, conforme diagrama de comando da Fig. 5.2.
Outra possibilidade é criar um delay de tempo no comando virtual para garantir que quando o contator C1
estiver acionado para rotação baixa, os contatores C2 e C3 só energizem quando o C1 estiver realmente
desligado, ou se o C2 e C3 estiverem acionados para rotação alta, o C1 só possa ser energizado quando
C2 e C3 estiverem de fato desenergizados, de acordo com o diagrama de comando da Fig. 5.3.
Portanto vamos trabalhar com dois circuitos para esta atividade de comando virtual de acionamento do MIT:

5.2.1. Comando virtual utilizando botoeiras conjugadas nos inputs e outputs do módulo lógico (SR2B121FU)

F
~220V, 60Hz
N

F12

3 1 1’ 3 1 1’
F4 95 b21 b22
96 4 2 2’ 4 2 2’

F5 95
96
L N I1 I2 I3 I4

z1----I4-----I1-----q2---q3---[Q1
--Q1-- Observações:
--I2----I3-----q1----------[Q2 As conexões do contato da botoeira
--Q3- --Q2---[Q3 b21(1’-2’) devem ser realizadas na saída
do output Q1 com o terminal da bobina
Q1------------------------------[Q4 de C1 (A1).
Q3--- As conexões do contato da botoeira
b22(1’-2’) devem ser realizadas na saída
do output Q2 com o terminal da bobina
de C2 (A1).

Q1 Q2 Q3 Q4
Fig. 5.2
1’ 1’
b22 b21
2’ 2’
A1 A1 A1
C1 C2 C3 h1 VM
A2 A2 A2
N

5.2.2. Comando virtual utilizando os botões do próprio módulo lógico e temporizadores: ~220V, 60Hz
F
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F12
Módulo Lógico modelo
F4 95 ZÉLIO NOVO
96

F5 95
96
L N I1 I2 I3 I4

z1----z3---Z2----- m2--------[M1
--M1-- --TT1 (Ajustar T1: bobina A e t=02.00s)
--z2---Z3----m1---------[M2
--M2- --TT2 (Ajustar T2: bobina A e t=02.00s)
T1---q2-----q3-----------------[Q1
T2---q1-------------------------[Q2
--Q2----[Q3
Q1-------------------------------[Q4
Q3------

Q1 Q2 Q3 Q4 Fig. 5.3
A1 A1 A1
C1 C2 C3 h1 VM
N A2 A2 A2

5.3- Diagrama de força:


Monte o circuito de força de acordo com o diagrama da fig. 5.4, seguindo os passos do roteiro.

R 3 ~ 380V – 60Hz

F1 F2

1 3 5 A1 1 3 5 A1 1 3 5 A1
C1 C2 C3

2 4 6 2 4 6 2 4 6
95 A2 A2 95 A2
F4 96 F5 96

6 4 5
3

2 MIT

1
Fig. 5.4
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Observações:

OBS.1- No quadro didático que você vai fazer a montagem desse circuito, não existem 6 (seis) fusíveis
diazed para proteção do motor na baixa rotação (menor potência) como para a alta rotação (maior
potência), no entanto como o acionamento do motor é por um período curto, você poderá fazer a
alimentação de C3 através dos fusíveis F1.

OBS.2- Quando for acionar o motor dahlander, primeiro acione na baixa velocidade e observe o sentido de
rotação. Acione b0 e aguarde até o motor parar. Acione agora na alta velocidade e observe o sentido de
rotação. Caso ambas as velocidades estejam no mesmo sentido de rotação proceder para comutação rápida
da baixa para alta e da alta para a baixa. Caso contrário, desligar o disjuntor tripolar e proceder a correção
da sequência de fases.

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