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PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES

AULA 07

PATOLOGIA EM REVESTIMENTOS
CERÂMICOS

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Prof. Ms. Renato Rodrigues PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 1
 Referências normativas
- NBR 13755/96 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimentos (em
revisão).

- NBR 13754/96 – Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e


com utilização de argamassa colante.

- NBR 13816/97 – Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia.

- NBR 13817/97 – Placas cerâmicas para revestimento – Classificação.

- NBR 13818/97 – Placas cerâmicas para revestimento Especificação e


métodos de ensaios.

- NBR 14992/2012 – A.R. – Argamassa à base de cimento Portland para


rejuntamento de placas cerâmicas.
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 Definições

1. BASE CONCRETO OU ALVENARIA


2. CHAPISCO (V.O.) OU INDUSTRIALIZADO
3. EMBOÇO (MASSA GROSSA) OU MASSA ÚNICA
4. ARGAMASSA COLANTE
5. PLACAS CERÂMICAS E REJUNTE
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 EXCELÊNCIA x DEFICIÊNCIA

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 EXCELÊNCIA x DEFICIÊNCIA

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 EXCELÊNCIA x DEFICIÊNCIA

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 Argamassa colante: Tipos e tempo em aberto:
• De acordo com a ABNT NBR 14081/2012, existem 03 tipos de
argamassas colantes, com os seus devidos requisitos em relação aos
tempos em aberto à serem respeitados:

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 Deficiência no assentamento do revestimento cerâmico
• Assentamento inadequado da cerâmica
• Aperto não adequado da cerâmica e pouca argamassa

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 Deficiência do tempo em aberto

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 Verificação de uso quanto ao tempo em aberto após aplicado
na fachada
• Teste do dedo. A argamassa deverá “sujar” o dedo.

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 Verificação de uso quanto ao tempo em aberto após aplicado
na fachada

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 Verificação de uso quanto ao tempo em aberto após aplicado
na fachada
• Ocorre desplacamento quando não se obedece o tempo em aberto
• No máximo deve-se estender a argamassa colante em até 1 metro ou
o comprimento do braço
• TREINAR A MÃO DE OBRA!!

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 Tipos de Juntas
• As construções, de uma maneira geral, sofrem muito com as
variações de temperatura (frio, calor, umidade, vento) e
também com as sobrecargas.
• Consequentemente o revestimento também está submetido a
tensões que chamamos de “movimentação”.
• Para aliviar estes esforços impostos ao revestimento cerâmico,
os projetistas devem prever formas de absorver ou aliviar esta
movimentação, para evitar o destacamento da cerâmica.
• Uma forma de aliviar esta tensão é prever juntas no sistema de
revestimento cerâmico.
• As juntas podem ser classificadas como:
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 JUNTA DE ASSENTAMENTO
• Chamamos junta de assentamento ao espaço regular existente entre
duas placas cerâmicas adjacentes. As juntas entre peças são muito
importantes porque absorvem parte das deformações do
revestimento cerâmico, permitem que as diferenças dimensionais
entre peças ou placas sejam compensadas e facilitam eventuais
trocas de placas cerâmicas evitando que outras sejam danificadas. A
largura das juntas deve ser feita conforme recomendação do
fabricante da placa cerâmica.

• Material de enchimento: rejuntamento cimentício conforme NBR


14.992:2003, ou rejuntamento epóxi.

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 JUNTA DE DESSOLIDARIZAÇÃO
• É o espaço regular, cuja função é subdividir o revestimento do piso,
para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do
próprio revestimento.
• Situada em mudanças de planos (quinas de paredes tanto internas
quanto externas) e perímetro das áreas revestidas.

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 JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO
• É o espaço regular que define divisões da superfície revestida
com placas cerâmicas. Sua função é permitir o alívio de tensões
originadas pela movimentação da base onde é aplicado o
revestimento ou pela própria expansão das placas cerâmicas.

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 JUNTA ESTRUTURAL
• É o espaço regular entre estruturas cuja função é aliviar tensões
provocadas pela movimentação do concreto.

• Nota: As descrições acima são baseadas na NBR 13.753, 13.754 e 13.755.


Estas descrições são apenas recomendações orientativas e não substituem
a necessidade de um projeto específico para cada obra, que deve ser
executado por um projetista habilitado e responsável pelo especificação
do revestimento.
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 Detalhes de juntas de Movimentação e Dessolidarização

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 REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS:
• Juntas de assentamento/rejuntamento:
• Segundo a NBR 14992- “item 4.2”, os requisitos mínimos das
argamassas de rejuntamento de acordo com os tipos são:

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 REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS:
• Juntas de assentamento:

NOTA - A dimensão mínima das


juntas de assentamento pode ser
de 5 mm, desde que esta largura e
a elasticidade do material de
rejuntamento atendam, pelo
menos, as deformações devidas à
variação térmica a que está
submetido o revestimento mais
aquela devida à expansão por
umidade das placas cerâmicas.

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 REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS:
• Juntas de movimentação e dessolidarização:

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• Juntas de movimentação

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• Juntas de movimentação

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• Juntas de movimentação

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• Juntas de movimentação
 Deve ser respeitado o fator de forma do selante, conforme o
fabricante

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• Inexistência de JMV ou JMH

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• Inexistência de JMV ou JMH

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• Inexistência de JMV ou JMH

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• Juntas de dessolidarização
 Excelência na execução de juntas de dessolidarização

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• Juntas de dessolidarização

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• Assentamento das placas cerâmicas
 De acordo com a NBR 13755 - “item 5.4”, as desempenadeiras
indicadas e os procedimentos de assentamento devem atender
a tabela:

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• Assentamento das placas cerâmicas
 Não observância quanto ao tipo de reentrância e aplicação –
NBR 13755/96:

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• Inspeção durante a execução
 Segundo a NBR 13755/96 “item 6.1 alínea i”, a fiscalização
durante a fase de execução pode ser efetuada por:

 “verificação da aderência, removendo uma placa a cada 5 m2,


assentada no máximo há 30 min e escolhida ao acaso, a qual
deve ter o tardoz inteiramente impregnado de argamassa
colante”.

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• Inspeção durante a execução
 Esta verificação deve ser
realizada ao longo de toda a
execução como forma de
controle da qualidade de
assentamento, devendo cada
um dos assentadores ser
avaliado pelo menos duas
vezes ao dia, em horários
aleatórios. Em dias com
demasiada insolação ou
ventania a amostragem pode
ser ampliada.

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• Deficiência no assentamento do revestimento cerâmico
 Assentamento inadequado da cerâmica
 Aperto não adequado da cerâmica e pouca argamassa

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• Dimensões limites no tamanho da cerâmica com argamassa
colante
 Esta Norma se aplica a revestimentos constituídos de placas cerâmicas com as
seguintes dimensões máximas:
• área de superfície: ≤ 400 cm²
• espessura total: ≤ 15 mm.
 NOTA - Quando houver reentrâncias no tardoz da placa cerâmica, a espessura
máxima total da placa pode ser de 20 mm.
 Cada placa cerâmica, seca e limpa, com área menor ou igual a 400 cm², deve ser
aplicada sobre os cordões de argamassa colante ligeiramente fora de posição. Em
seguida, pressioná-la, arrastando-a perpendicularmente aos cordões, até sua
posição final. Atingida a posição final, aplicar vibrações manuais de grande
frequência, transmitidas pelas pontas dos dedos, procurando obter a maior
acomodação possível, que pode ser constatada quando a argamassa colante fluir
nas bordas da placa cerâmica.

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• Dimensões limites no tamanho da cerâmica com argamassa
colante

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• Dimensões limites no tamanho da cerâmica com argamassa
colante

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• Dimensões limites no tamanho da cerâmica com argamassa
colante

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 ENSAIOS TECNOLOGICOS DE RECEBIMENTO DAS PLACAS
CERAMICAS

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 ABSORÇÃO
• Absorção de água do revestimento cerâmico
• A expansão por umidade mostra o aumento das dimensões que
o material cerâmico sofreu durante o ensaio.

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 ABSORÇÃO
• As placas de revestimento cerâmico, conforme a ABNT NBR
13817/1997, no item 3.3.2, são agrupadas, segundo sua
capacidade de absorção de água e, genericamente,
denominadas em função dessa classificação:

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 ENSAIOS TECNOLÓGICOS DE RECEBIMENTO DAS PLACAS
CERÂMICAS
• ABSORÇÃO:

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 ENSAIOS TECNOLÓGICOS DE RECEBIMENTO DAS PLACAS
CERÂMICAS
• EPU – EXPANSÃO POR UMIDADE:

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 GRETAMENTO DO REVESTIMENTO CERÂMICO
• Entende-se por gretamento, fissura capilar limitada à camada
esmaltada do revestimento, com as aparências ilustradas nas
figuras, segundo a ABNT NBR 13818:1997 – ANEXO F.

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 Gretamento do revestimento cerâmico

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COMO EVITAR PATOLOGIAS E ATENDER A
ABNT NBR 15575/2013:

- PROJETO DE FACHADAS;

- EXECUÇÃO ATENDENDO NORMAS E BOAS


PRÁTICAS.

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