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ELETRICIDADE
BÁSICA
FEIRA DE SANTANA
ELETRICIDADE
BÁSICA
Feira de Santana
2011
2
Copyright ® 2011 por SENAI DR BA. Todos os direitos reservados
Área Elétrica e Automação
Elaboração: Matheus Araujo de Assis
Revisão Técnica: Pedro Raimundo Soares da Conceição
Natalia Cristina Amorim Nascimento
Revisão Pedagógica:
Normalização: Gerusa Maria Teles de Oliveira
CDD: 621.31
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SUMÁRIO
Apresentação ............................................................................................................................... 6
1. Geração, Transmissão e Distribuição de Energia ................................................................ 7
2. Formas de Energia ............................................................................................................ 9
3. Grandezas Elétricas......................................................................................................... 13
4. Circuitos Elétricos ........................................................................................................... 22
5. Lei de Ohm .................................................................................................................... 24
6. Lei de Kirchhoff .............................................................................................................. 27
7. Associação de Resistores ................................................................................................ 28
8. Potência Elétrica ............................................................................................................. 40
9. Resistividade .................................................................................................................. 46
10. Queda de Tensão ............................................................................................................ 48
11. Magnetismo ................................................................................................................... 51
12. Eletromagnetismo .......................................................................................................... 54
13. Geração de Corrente Contínua (C.C) e Corrente Alternada (C.A.) ...................................... 59
14. Potência em Corrente Alternada ..................................................................................... 62
15. Transformadores ............................................................................................................ 64
16. Circuitos Trifásicos .......................................................................................................... 70
17. Indutância, Impedância e Reatância ................................................................................ 72
18. Exercícios ....................................................................................................................... 77
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APRESENTAÇÃO
Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta.
Possui informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia do profissional,
e apresenta uma linguagem simples e de fácil assimilação. É um meio que
possibilita, de forma eficiente, o aperfeiçoamento do aluno através do estudo do
conteúdo apresentado no módulo.
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1. Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
A geração industrial de energia elétrica pode ser usada por meio do uso da energia potencial
da água (geração hidroelétrica) ou utilizando energia potencial dos combustíveis (geração
termoelétrica).
No Brasil, cerca de 90% da energia gerada, é através de hidroelétricas.
As usinas hidroelétricas utilizam a força das quedas de água para colocarem em movimento as
suas turbinas, movimentando assim os geradores e conseqüentemente gerando eletricidade.
Devem se localizar próximos de rios e em lugares montanhosos, o custo desse tipo de usina é
apenas de manutenção em geral e instalação da mesma.
As usinas termoelétricas utilizam a energia térmica para acionar os seus geradores, são
compostas basicamente de turbinas acionadas pela queima de algum tipo de combustível,
(carvão, petróleo, etc...). Devem se localizar próximo dos locais de produção do combustível
em regiões planas de fácil acesso, o custo desse tipo de usina é maior do que a anterior, pois
além do custo de manutenção em geral existe o custo da aquisição do combustível.
As usinas nucleares utilizam a energia nuclear para acionar os seus geradores, possuem
reatores nucleares onde é depositado o material radioativo, que libera a energia utilizada para
movimentar as turbinas, que por sua vez movimentam os geradores, produzido energia
elétrica.
Pode se localizar em qualquer lugar, pois o material radioativo demora a ser substituído,
(centenas de anos), seu custo principal é com manutenção geral, a segurança é um ponto que
deve ser tratado com cuidado, pois o material radioativo é muito poluente causando vários
problemas ao meio ambiente caso haja um vazamento.
Entre as usinas alternativas podemos destacar as usinas eólicas, utilizam a força dos ventos
para movimentar seus geradores e as usinas solares, utilizam a energia solar para movimentar
seus geradores.
Sua produção de energia é pouca seu custo é alto e sua localização deve ser especial, ou seja,
lugares onde não falte vento (usina eólica), lugares onde não falte sol (usina solar).
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Para que seja economicamente viável a tensão gerada nos geradores trifásicos de corrente
alternada normalmente de 13,8kV deve ser elevada a valores padronizados em função da
potência a ser transmitida e da distância dos centros consumidores.
As tensões mais usuais em corrente alternada para linhas de transmissão são de: 69kV,
138kV, 230kV, 400kV, 500kV.
A partir de 500kV, somente um estudo econômico vai decidir se deve ser utilizada corrente
alternada ou corrente contínua. Como é o caso da linha de transmissão de Itaipu com 600kv
em corrente contínua. Neste caso, a instalação necessita de uma subestação retificadora, ou
seja, transformar a tensão alternada em contínua e ao chegar próximo dos centros
consumidores, uma subestação inversora para transformar a tensão contínua em alternada,
outra vez, antes de distribuir aos centros consumidores.
O objetivo principal da transmissão em corrente contínua será o da diminuição das perdas por
efeito corona, que é resultante da ionização do ar em torno dos condutores, com tensões
alternadas muito elevadas.
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2. FORMAS DE ENERGIA - TEORIA ELETRÔNICA
Manifesta-se nos corpos através da elevação de temperatura. Exemplo: uma máquina a vapor
utiliza calor produzido na fornalha, que aquece a água, formando o vapor para acionar os
pistões no cilindro.
Manifestam-se desde que certos corpos que a possuam são postos em contato.
Numa pilha elétrica, por exemplo, quando ligamos o pólo positivo com o pólo negativo
através de uma lâmpada, conforme figura 2 e 3, obtemos a energia química do seu
interior,transformada em energia elétrica e, esta, produzindo luz pela incandescência do
filamento da lâmpada.
Figura 2 Figura 3
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2.5. ENERGIA ELÉTRICA
Matéria - É tudo o que tem massa e ocupa lugar no espaço. Ela existe em três estados: sólido,
líquido e gasoso. Exemplo: Madeira, água, hidrogênio etc.
Corpo - É uma quantidade limitada da matéria que possui uma determinada forma. Exemplo:
bloco de cimento, viga de madeira gota d’água etc.
Corpos Simples - São os corpos constituídos de um só tipo de elemento. Ex.: ouro, cobre,
hidrogênio etc.
Corpos Compostos - São corpos formados pela combinação de dois ou mais corpos simples.
Exemplo: cloreto de sódio (sal de cozinha) que é formado pela combinação de cloro e sódio; a
água (H2O), que é formada por duas partes de hidrogênio e uma parte de oxigênio.
Os corpos podem ser divididos em partes cada vez menores, podendo, por processos
especiais, chegar a partes tão pequenas que seria impossível vê-las a olho nu. A menor
partícula em que se pode dividir um corpo, sem que este perca as suas características, chama-
se molécula.
Se formos dividindo uma gota d’água em
muitas partes, ela vai se tornar cada vez
menor, até chegar à molécula, figura 4,
isto é, a menor partícula em que pode ser
dividida, conservando as suas
características.
9
Átomo - É a menor partícula física em que se pode dividir um elemento.
O átomo é formado por inúmeras partículas, mas vamos estudar somente as que interessam à
teoria eletrônica.
O átomo, figura 5, é formado por uma parte central fixa, chamada núcleo que é constituída de
dois tipos de partículas, chamadas prótons e nêutrons.
Núcleo – composto de prótons e nêutrons
Figura 5
Existe uma grande variedade de elementos, com variações no número de elétrons e órbitas,
conforme exemplo abaixo e figura 6.
Exemplos:
10
O que mantém os elétrons em suas órbitas é o equilíbrio entre a força centrífuga e centrípeta,
ou de atração, figura 7. O número de órbitas depende do número de elétrons que o elemento
possui.
Existem átomos, como é o caso do hélio, com dois elétrons, e o hidrogênio, com um
elétron, que possui somente uma órbita.
O alumínio tem 13 elétrons em três órbitas. O cobre tem 29 elétrons com quatro órbitas
etc.
Os elétrons das órbitas internas são chamados Elétrons Presos, dificilmente removíveis.
Os elétrons das órbitas externas são chamados Elétrons Livres, pois têm certa facilidade
de se desprenderem de seus átomos.
11
3. GRANDEZAS ELÉTRICAS
Movimento ordenado de
elétrons
Figura 8
Simbologia para
Amperímetro
A corrente elétrica fornecida a um circuito consumidor pode ser contínua (C.C) ou alternada
(C.A.), sendo que neste último caso ela ainda poderá ser monofásica (1 fase) ou trifásica (3
fases).
13
Corrente Elétrica
Simbolizada por A
Múltiplos e Submúltiplos
1A 100 1
14
3.2. TENSÃO ELÉTRICA (DIFERENÇA DE POTENCIAL – DDP)
Vimos que a corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons circuito mais para
isso é necessária uma força ou pressão para fazer com que os elétrons se movimentem,
conforme figura 11.
A esta pressão damos o nome de diferença de potencial (d.d.p.) ou tensão, que nos é
dada em volts.
Figura 11
Num circuito fechado, figura 12, onde se tem eletricidade dinâmica, a tensão aplicada é
que faz com que as cargas elétricas se movimentem, formando, assim, a corrente
elétrica.
Figura 12
Podemos compará-lo à água num encanamento. Ela não sobe a um determinado reservatório
porque não há pressão suficiente para que isso aconteça.
Por isso, é necessário que o reservatório que abastece a região ou local seja colocado numa
altura tal que proporcione a pressão desejada.
Esta diferença de nível é que proporcionará a pressão hidráulica necessária, figura 13.
15
Figura 13
O mesmo ocorre com a eletricidade, pois nós temos elétrons nos condutores, mas se não
houver uma tensão elétrica ou d.d.p. não haverá fluxo de corrente.
O equipamento utilizado para medir valores de tensão chama-se voltímetro, e deve ser
ligado em paralelo conforme figura abaixo
16
Tensão Elétrica
Simbolizada por V
Múltiplos e Submúltiplos
1V 100 1
17
3.3. RESISTÊNCIA ELÉTRICA
3.3.1. MEDIÇÃO
Figura 14
18
Resistência Elétrica
Simbolizada por Ω
Múltiplos e Submúltiplos
1M Ω 106 1.000.000
1k Ω 10³ 1.000
1Ω 100 1
1m Ω 10-3 0,001
Isolantes
Louça Plásticos
Vidro Ebonite
Borracha Fibras
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3.3.2.3. Resistores: São elementos usados para se introduzir resistência adicional aos
circuitos. Os resistores são fabricados com materiais mal condutores, ou seja,
materiais que permitem a passagem de corrente elétrica, porém com certa
dificuldade São feitos de fios metálicos, de materiais a base de grafite (carbono)
ou de películas metálicas.
Semicondutores
Selênio
Germânio
Silício
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4. CIRCUITOS ELÉTRICOS
4.1.3. Fonte:
Fontes são elementos cuja função é alimentar os circuitos, isto é, fornecer-lhes a energia
necessária para seu funcionamento. Caracterizam-se por apresentar entre seus terminais de
saída uma tensão.Ex.: Pilhas, Baterias, Gerador.
4.2.1. Circuito Série - São aqueles cujos elementos são ligados um após outro, figuras 15,
sendo que um elemento depende do outro e constitui uma malha elétrica. Esse circuito
recebe o nome de dependente, porque se um dos elementos for interrompido os demais
deixarão de funcionar; isto porque ele se compõe de um só ramo, ou seja, um só
caminho para a passagem da corrente.
21
Figura 15 Figura 15
4.2.2. Circuito Paralelo - São aqueles em que seus elementos são colocados um
independente do outro. Isto quer dizer que, se um elemento qualquer deixar de
funcionar, não perturbará o funcionamento dos demais, conforme figuras 16.
Figura 16 Figura 16
4.2.3. Circuito Misto - É formado pela combinação dos dois anteriores, sendo parte em série
e parte em paralelo, figuras 17.
Figura 17 Figura 17
22
5. LEI DE OHM
A lei OHM determina a seguinte relação: “A corrente elétrica num circuito é diretamente
proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional à resistência do circuito”.
Observação
U (V) 1,5 3,0 4,5
I (A) 31,9 63,8 95,7
R (Ω) 47 47 47
I ∝U
∝ = símbolo de proporcionalidade
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Fórmula da lei de ohm
Observação: Para calcular qualquer grandeza da fórmula da Lei de Ohm podemos representar
a lei por um triângulo, com seus valores no interior do mesmo. As letras dispostas formam a
palavra RUI, e assim podem facilitar a transformação das fórmulas entre si.
Exercícios
1- Calcular a resistência da lâmpada no circuito ao lado:
24
2- Através dos dados abaixo, construa o gráfico da reta resistência e determine o seu
valor:
U1=3 V I1=0,04 A
U2=6 V I2=0,08 A
U3=9 V I3=0,12 A
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6. LEIS DE KIRCHHOFF
O funcionamento dos circuitos Série, Paralelo e Misto, para a corrente e tensão, é definido
pelas leis de Kirchhoff.
Figura 18
Figura 18
A tensão total de uma malha é igual à soma das tensões parciais dessa malha, conforme
figuras 19.
Figura 19
Figura 19
26
7. ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Para se calcular a resistência equivalente ou total dos circuitos onde haja associação de
resistores utiliza-se as seguintes fórmulas.
+ R1 R2 R3 R4 -
R1
+ -
R2
R2
+ R1 -
R3
R1 vR = valor do resistor
+ - nºR = número de
resistores associados em
paralelo
R2
27
7.1. Praticando associação em série:
- - 1W,
voltímetros; amperímetros; ohmímetros.
Observação
Unidade I Medição II Medição III Medição Total
U (V) U1=1,75 V U2=1,75 V U3= 6,5 V U= 10 V
I (A) I1= 0,096 A I2= 0,096 A I3= 0,096 A I= 0,096 A
R (Ω) R1=18 Ω R2= 18 Ω R3= 68 Ω R= 104 Ω
A resistência é igual à soma de todas as resistências oferecidas pelos resistores
desse circuito.
Rt = R1 + R2 + R3 + ... + Rn
It = I1 = I2 = I3 = ... = In
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Exemplo:
Determine no circuito abaixo: a resistência RT; a corrente total ( It ) e as tensões parciais U1,
U2 e U3. Dado: R1 = 50Ω; R2 = 100Ω; R3 = 70Ω e Ut = 220V.
a)
b)
c)
d)
e)
Controle:
Exercício 1
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Exercício 2
Ligar lâmpadas de 6V / 0,1A em série. Determine:
30
7.2. Praticando associação em paralelo:
Observação
Unidade I Medição II Medição III Medição Total
U (V) U1=10 V U2=10 V U3= 10 V U= 10 V
I (A) I1= 1 A I2= 0,5 A I3= 0,147 A I= 1,65 A
R (Ω) R1=10 Ω R2= 20 Ω R3= 68 Ω R= 6 Ω
Conclusão:
1. A tensão no circuito paralelo é a mesma em todas as partes do circuito.
2. A corrente que chega a um ponto no circuito é igual à soma das correntes que dele saem
(figura 20) ou vice-versa. É definido pela 1ª Lei de Kirchhoff.
3. A resistência total Rt de um circuito elétrico ligado em paralelo é menor do que a
resistência oferecida pelo menor resistor do circuito.
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Para se calcular a resistência total Rt de um circuito paralelo, aplicamos as fórmulas da Lei de
Ohm.
It = I1 + I2 + I3 +...+ In
Exemplo 1
Cálculo da resistência total Rt.
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O resultado do valor da resistência total deverá ser menor que o valor do menor resistor
da associação paralelo.
Exemplo 2
Cálculo de Circuitos em Paralelo
Dois resistores, R1 = 30Ω e R2 = 60Ω, são ligados paralelamente.
A tensão é de U = 12V.
Cálculo da resistência Rt, a corrente It, I1 e I2.
SOLUÇÃO
33
Exercício
1- Calcule os valores de Rt, It, I1, I2 e I3 do exemplo anterior, se for ligado um terceiro
resistor R3 = 20Ω paralelamente.
34
7.3. Praticando associação mista:
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Conforme o desenho do circuito parcial III, podemos concluir que Rb e R4 recebem o valor
total de tensão U, sendo Ut = 20V. Os dois resistores têm o mesmo valor de 40Ω, por isso, as
correntes também são iguais.
c) Assim, é possível, agora, calcular a tensão U1, importante para os cálculos de I1 e I2,
aplicando a Lei de Ohm e a Lei de Kirchhoff.
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c) Confirmando I3, U1 pela lei de Kirchhoff.
e) Confirmando It usando a lei de Kirchhoff, aplicando a lei de Ohm para calcular I4.
7.4. Exercícios
a) em série
b) em paralelo
a) Rt
b) It
c) I1
d) I2
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3) Calcule os valores que faltam ao circuito abaixo.
a) U1
b) U2
c) Rt
d) It
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8. POTÊNCIA ELÉTRICA
a) Primeiro passo: Verificar a corrente para valores de tensão, conforme a tabela, e conferir os
valores obtidos.
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c) Verificar a potência para cada um dos valores de tensão (U) da tabela anterior,
conferindo os valores com a coluna U x I.
Conclusão:
O valor da leitura do wattímetro é o mesmo obtido pelo produto U x I.
Podemos definir:
P=UxI
Potência Elétrica = Tensão x Corrente
Potência Elétrica
Simbolizada por W
Múltiplos e Submúltiplos
1W 100 1
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8.1. Fórmulas Básicas
41
8.2.TRABALHO ELÉTRICO
Ao ligarmos um motor elétrico a uma tensão este será capaz de acionar uma máquina,
executando trabalho, figura 21. O trabalho elétrico do motor transforma-se em trabalho
mecânico e em energia calorífica (efeito Joule). Trabalho é sempre uma forma de energia.
Trabalho elétrico é energia elétrica
Figura 21
CÁLCULO
Podemos calcular o trabalho elétrico através da seguinte fórmula:
Trabalho = Potência X Tempo
Logo:
2- Um motor elétrico tem uma potência de 5,5kW, o que corresponde a uma corrente
I = 50A.
Calcule:
a) A tensão, em V
b) A resistência do motor, em Ω
Solução:
a) Transforma-se primeiro a potência que se encontra em kW para W
42
Usa-se a fórmula de potência aplicada para tensão
b) Para calcular a resistência usa-e a fórmula da lei de ohm aplicada para resistência já
que se têm os valores de tensão e corrente conhecidos.
Trabalho
a)
b)
c) Custo dia: 1kWh = R$ 0,42
Custo mês:
43
Exercícios
a) A corrente I no chuveiro.
b) O disjuntor do circuito é para 30A. Será possível ligar, ao mesmo tempo, mais um
aparelho de 1,5kW?
a) Qual a corrente I?
44
9. RESISTIVIDADE ELÉTRICA
Temperatura.
45
Exemplo:
130 m de comprimento e
Uma secção de 6 mm2,(A = 6,0 mm2, ) quando a resistência específica for :
46
10. QUEDA DE TENSÃO
Para qualquer dos dois casos, a queda de tensão, a partir do quadro terminal até o dispositivo
ou equipamento consumidor de energia, deverá ser, no máximo, de 4%. A figura 22 mostra
como as quedas de tensão devem ser consideradas.
Figura 22
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10.2. Cálculo da queda de tensão admitida:
( ) ( )
Para se calcular a secção do cabo pelo critério da queda de tensão usa-se a seguinte fórmula:
( )
Exemplo:
Um quadro de distribuição localizado a 300m de um motor-bomba de potência 600W e tensão
monofásica de 220V. Sabendo que a queda de tensão admissível é de 3% e que o condutor
utilizado é de cobre
(ρ = 0,0178Ω) , calcule:
a) Tensão na carga
b) Valor da resistência do motor
c) A corrente que será solicitada pelo circuito
d) A secção do condutor que iremos utilizar
Resolução:
a) Uc = U – (e(%).U)
Uc = 220 – (0,03 . 220)
Uc= 220 – 6,6
Uc= 213,4 V
b)
48
c)
d)
( )
49
11. MAGNETISMO
Dá-se o nome de magnetismo à propriedade que certos corpos possuem de atrair materiais
ferrosos.
Em época bastante remota, os gregos descobriram que certo tipo de rocha, encontrada na
cidade de Magnésia, na Ásia Menor, tinha o poder de atrair pequenos pedaços de ferro.
A rocha era constituída por um tipo de minério de ferro chamado magnetita e por isso o seu
poder de atração foi chamado de magnetismo.
Mais tarde, descobriu-se que prendendo um pedaço dessa rocha (ímã natural) na extremidade
de um barbante, figura 23, ela se posicionava de tal maneira que uma de suas extremidades
apontava sempre para uma mesma direção.
Esses pedaços de rocha, suspensos por um fio, receberam o nome de “pedras-guia” e foram
usadas pelos chineses há 2 mil anos, para viagens no deserto, e também pelos marinheiros,
quando das primeiras descobertas marítimas.
Assim sendo, descobriu-se que a terra é um grande ímã natural e o giro dos ímãs em direção
ao norte é causado pelo seu magnetismo.
Figura 23
Nos pólos, a força magnética do ímã é maior, por ser esse local de maior concentração de
linhas magnéticas. Para provar, praticamente, a existência das linhas de força magnética do
ímã, pode fazer a experiência do espectro magnético. Para tal, coloca-se um ímã sobre uma
mesa, figura 24, sobre o ímã um vidro plano e, em seguida, derrama-se limalhas, aos poucos,
sobre o vidro. As limalhas se unirão pela atração do ímã, formando o circuito magnético do
ímã sobre o vidro, mostrando, assim, as linhas magnéticas.
Figura 24
50
11.2. SENTIDO DAS LINHAS DE FORÇA DE UM ÍMÃ
O sentido das linhas de força de um ímã, por convenção, figura 25, é sempre, externamente,
do pólo norte para o pólo sul e, internamente, ao ímã, o sentido é do pólo sul para o pólo
norte.
Figura 25
No ímã, observa-se o mesmo princípio das cargas elétricas. Ao aproximarmos uns dos
outros, pólos de nomes diferentes se atraem e pólos de nomes iguais se repelem, conforme
figura 26.
Figura 26
Se cortarmos um imã ao meio, teremos dois novos imãs distintos, cada um com seu pólo norte
e sul. Da mesma forma ocorrerá se cortarmos um imã em vários pedaços.
51
11.4. Materiais Magnéticos:
Os materiais que apresentam propriedades magnéticas são classificadas em vários tipos.
Destaca-remos apenas dois: materiais ferromagnéticos e materiais não ferromagnéticos.
11.4.2. Materiais Ferromagnéticos:
Dizemos que um material é ferromagnético quando ele é fortemente atraído por um
imã, a exemplo do ferro, níquel, cobalto e algumas ligas que contem esses
elementos.
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12. ELETROMAGNETISMO
É o poder de atração que a corrente elétrica ao passar pelo condutor exerce sobre os materiais
ferrosos (geração de campo magnético).
12.1. Bobina
É o condutor enrolado em muitas espiras, em camadas sucessivas, umas sobre as outras.
Na bobina também existe um só campo magnético de maior intensidade.
12.2. Eletroímã
Um eletroímã é constituído de uma ou duas bobinas de fio de cobre e um núcleo de
ferro, com o respectivo fecho. Ele tem, portanto, o circuito elétrico das bobinas e o
circuito magnético do núcleo. A corrente passando nas bobinas cria um campo
magnético no núcleo, que atrai fortemente o fecho móvel.
53
O fecho de ferro é atraído pelos pólos do eletroímã e, quanto mais o fecho se aproximar, mais
violenta é a atração.
Nos aparelhos elétricos, muitas vezes torna-se necessário saber qual o sentido do campo
magnético, isto é, onde ficam os pólos norte e sul. Para determinar os pólos N e S aplicamos a
Regra da Mão Direita
Tomando-se o solenóide na mão direita, como na figura acima, as pontas dos dedos indicarão
o sentido da corrente e o dedo polegar indicará o sentido do fluxo interno das linhas
magnéticas do solenóide ou, simplesmente, o seu pólo Norte.
54
12.3. CONDUTORES EM POSIÇÃO PARALELA
Correntes no mesmo sentido - Ao lado, temos dois condutores em paralelo. Por eles
passam correntes de mesmo sentido e a mesma intensidade, produzindo campos
magnéticos de mesma densidade e fluxo no mesmo sentido. Observando os campos
magnéticos dos condutores verificamos que as linhas da forças dos campos
magnéticos, entre os condutores, estão em sentidos contrários. Logo não existirá
campo magnético entre os condutores. Neste caso, as linhas de forças magnéticas
formam um único campo em tomo dos dois condutores
Correntes em sentidos opostos - Ao lado, temos dois condutores percorridos por correntes
de mesma intensidade e sentidos opostas, produzindo campos magnéticos da mesma
densidade, porém com fluxo em sentido contrário. Observando os campos magnéticos
dos condutores, verificamos que as linhas da forças dos campos magnéticos entre os
condutores estão no mesmo sentido. Logo o campo magnético entre os condutores será
mais intenso. Neste caso, as linhas da forças magnéticas serão concentradas entre os
condutores, formando um fluxo magnético mais intenso.
55
12.4. Experiências Eletromagnéticas
Execução: Faça a ligação conforme o desenho ao lado e movimente o ímã dentro da bobina.
Observação: Pelo movimento de um ímã numa bobina é produzida uma corrente elétrica I,
ou, podemos também dizer, uma tensão U nas espiras. O mesmo efeito se obtém ao mover a
bobina.
Conclusão: Pelo movimento do ímã, varia-se a grandeza e o sentido do fluxo magnético nas
espiras. Esta variação é responsável pela geração de uma corrente ou uma tensão elétrica que
chamamos de tensão induzida. Esse processo é denominado por indução.
Conclusão: Para desviar a bússola, atraída normalmente pelo magnetismo da Terra, foi
preciso outra força magnética. Essa força aparece no condutor quando este é percorrido por
uma corrente elétrica. Sempre que um condutor for percorrido por uma corrente elétrica, a
bússola posicionada corretamente terá a agulha desviada pelo campo magnético formado no
condutor.
56
12.4.3. Linhas de Força Magnética
Execução: Conecte por intermédio de uma chave um fio grosso de cobre em série com um
fonte de alimentação. Introduza as chapas de acrílico na posição horizontal, perpendicular ao
condutor. Ligue o interruptor e espalhe a 1imalha de ferro. A seguir, bata levemente nas
chapas de acrílico para ajudar o alinhamento da 1imalha.
57
13. GERAÇÃO DE CORRENTE CONTÍNUA (C.C.) E CORRENTE ALTERNADA
(C.A.)
A geração de C.C. mais simples é formada por um enrolamento contendo uma única espira
de fio. Este enrolamento de uma espira intercepta o campo magnético para produzir a
tensão. Se houver um circuito fechado, passará uma corrente no sentido indicado pelas
setas (figura 27a). Nessa posição o segmento 1 do comutador estará em contato com a
escova 1 enquanto o segmento 2 do comutador está em contato com a escova 2. À medida
que a armadura gira meia volta no sentido horário, os contatos entre os segmentos do
comutador e as escovas são invertidos (figura 27b). Agora o segmento 1 esta em contato
com a escova 2 e o segmento 2 esta em contato com a escova 1. Em virtude dessa ação de
comutação, o lado da espira que esta em contato com qualquer uma das escovas esta
sempre interceptando o campo magnético no mesmo sentido. Portanto, as escovas 1 e 2
têm polaridade constante, e é liberada uma corrente contínua pulsante para o circuito de
carga externo.
58
13.2. Geração de C.A.
O gerador ao acima apresenta uma bobina e é, portanto, monofásico. E, como tem coletor
de anéis, produz CA monofásica.
59
13.2.1. Gerador Trifásico
Um ímã indutor girando no centro de um sistema de três bobinas, colocadas a 120° uma
da outra, constitui um gerador de corrente trifásica.
Cada vez que o pólo N passa em frente a uma bobina, produz-se uma CA nessa bobina;
em uma volta completa do pólo N, produzem-se 3 CA, deslocadas 120° uma das outras.
As 3 correntes alternadas geradas em atraso de 1/3 do ciclo uma da outra. Chama-se
“corrente trifásica”.
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14. POTÊNCIA EM CORRENTE ALTERNADA (C.A.)
Em C.C. (corrente contínua) verificamos que a potência em watts era igual ao produto da
tensão pela corrente (V x I).
Já em C.A. (corrente alternada) o mesmo não ocorre. Em C.A. encontramos três tipos de
potência:
Potência aparente
É a potência total absorvida da rede e é dada pelo produto da tensão pela corrente. Sua
unidade de medida é o Volt-Ampère (VA)
Potência ativa
Potência reativa
É a potência usada para a manutenção do campo magnético nas máquinas elétricas que
possuem enrolamentos de indução. Ex: transformadores, motores, máquinas de solda,
reatores, etc. Sua unidade de medida é o Volt-Ampère Reativo (VAr)
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O fator de potência representa o quanto da potência total (VA) está sendo usado para produzir
trabalho (W).
A ANEEL determina que o fator de potência no Brasil deve ser maior ou igual a 0,92
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15. TRANSFORMADORES
A razão disso são os transformadores, pois os mesmos só funcionam com este tipo de
corrente.
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15.1. Transformador monofásico
Constituição:
Um núcleo de ferro
Enrolamentos (primário e secundário)
Isolamento (entre o núcleo e os enrolamentos)
Alimentando-se a bobina do primário com corrente alternada (C.A.), esta produz um campo
magnético alternado (que é composto de linhas de força). O núcleo de ferro conduz as linhas
de força (campo magnético), submetendo a bobina secundária à ação deste campo. O campo
magnético variável (alternado) induz uma corrente elétrica na bobina secundária.
Para que um transformador seja elevador de tensão, é necessário que tenha maior número de
espiras no secundário e menor número de espiras no primário.
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Para que o trafo seja abaixador de tensão, é necessário que tenha maior número de espiras no
primário e menor número de espiras no secundário.
Exemplo:
Um transformador tem 550 espiras no primário e 1100 espiras no secundário. Sua tensão de
primário é de 110V. Calcular a tensão do secundário.
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15.2.Potência de um Transformador
O transformador ideal não teria perdas de potência, por isso, podemos definir:
dada em VA
dada em VA
Para uma mesma potência, as correntes dos secundários dos transformadores são
inversamente proporcionais às tensões.
Exercícios:
2. Um pequeno transformador para uma maquina de solda tira de uma fonte elétrica de 220V
uma corrente de 11,5A. A tensão na secundária é de 31 V.
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15.3.Perda no Transformador
Ela não é transferida para o secundário, ocorrendo assim a que chamamos de perda no
transformador.
Essa perda de potência é assim distribuída:
Perdas no núcleo:
Calor por correntes parasitas
Perdas magnéticas, que são linhas de força que não transferem energia para o
secundário.
Perdas na bobina:
São perdas em forma de calor, que é desenvolvido na bobina como se esta fosse um
resistor (resistividade intrínseca do material)
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15.5.2. Transformador de Corrente (TC)
O TC é um equipamento destinado a reduzir a corrente a valores que possam ser aplicados aos
aparelhos de medição e proteção.
Um exemplo prático de TC é o alicate volt-amperímetro, onde a bobina do primário é o
próprio condutor da rede, e a bobina secundária está enrolada em torno das garras do alicate.
A bobina secundária alimenta o circuito interno do volt-amperímetro (o galvanômetro).
Alicate Volt-amperímetro
Nota importante:
Ao se desligar o secundário do TC devemos curto-circuitá-lo. Se deixarmos o secundário
aberto, surgirá uma AT no mesmo, pois passará a funcionar como um transformador elevador
de tensão, o que pode ocasionar uma descarga elétrica no equipamento, trazendo danos tanto
para o equipamento como para o operador.
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16. CIRCUITOS TRIFÁSICOS
A energia elétrica que mais utilizamos é gerada em corrente alternada, o que possibilita
uma geração em larga escala e a baixo custo.
Os geradores usados são trifásicos, ou seja, possuem um enrolamento com três bobinas,
nas quais é gerada a energia através da indução eletromagnética, e a cada uma destas
bobinas damos o nome de fase.
Como estas bobinas estão dispostas em posição físicas separadas e eqüidistantes uma
das outras, a geração ocorre em momentos distintos nas mesmas, provocando desta
maneira uma defasagem entre as tensões geradas.
Uma das extremidades das três bobinas é interligada a um condutor comum o qual damos o
nome de neutro, e as extremidades restantes formam as três fases onde cada uma representa
uma bobina do gerador.
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Entre uma fase e um neutro teremos uma tensão que chamamos de tensão de fase e
neutro (Vfn) ou tensão de fase.
Entre duas fases a tensão que encontramos é bem maior a qual chamamos de tensão
fase-fase (Vff) ou tensão de linha.
70
17. INDUTÂNCIA, IMPEDÂNCIA E REATÂNCIA
17.1. Auto-Indução
Quando uma corrente alternada percorre um condutor reto apresenta alguma indutância.
Sabemos que uma corrente alternada fluindo ao longo de um condutor produz em torno
dele um campo magnético. Quando a corrente muda de valor o campo varia e induz no
condutor uma força eletromotriz. Esta tensão induzida é denomina de FEM auto-induzida
porque é induzida no próprio condutor que conduz a corrente. Quando a corrente em um
circuito está aumentada, o fluxo magnético também aumenta. Este fluxo corta o condutor e
induz nele uma FEM de polaridade tal que se opõe ao aumento da corrente e do fluxo
magnético. Da mesma forma, quando a corrente diminui, uma FEM é induzida de
polaridade tal que se opõe à redução da corrente.
Lei de LENZ: A FEM induzida em qualquer circuito é de polaridade tal que se opõe ao
efeito que a produziu.
17.2. Capacitância
17.3. Impedância
Circuito resistivo.
Numa resistência a corrente e a voltagem estão em fase
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Circuito indutivo.
Num indutor a corrente está atrasada de 90º em relação à tensão
A reatância indutiva XL (ohms)
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Circuito capacitivo
Num capacitor a corrente está adiantada de 90º em relação à tensão
A reatância capacitiva XC (ohms)
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Impedância total de um circuito
Z = Impedância em OHMS
I = corrente em AMPÉRES
E = força eletromotriz em VOLTS
C = capacitância em FARAD
L = indutância em HENRY
f = freqüência em HERTZ
XC = reatância capacitiva em OHM
XL = reatância indutiva em OHM
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18. EXERCÍCIOS
MATÉRIA
1- Ao lado de cada uma das afirmativas abaixo, registre F ou V, conforme sejam as
afirmativas Falsas ou Verdadeiras.
a) ( ) O núcleo apresenta carga elétrica positiva proveniente dos nêutrons.
2- Ao lado de cada uma das afirmativas abaixo, sobre camada de valência, registre F ou V,
conforme sejam as afirmativas Falsas ou Verdadeiras.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
3- Ao lado de cada uma das afirmativas abaixo, registre V ou F, conforme seja a afirmativa
Falsa ou Verdadeira:
a) ( ) Grandezas Elétricas são grandezas que provocam ou são provocadas por efeitos
elétricos; ou, ainda, que contribuem ou interferem nesses efeitos.
c) ( ) Um átomo que possui 15 elétrons e 13 prótons, está com carga elétrica neutra.
d) ( ) Quando um átomo está com maior número de elétrons e menor número de prótons,
está com carga elétrica positiva.
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4- Assinale com um X a alternativa correta:
I- Um Coulomb é igual a quantos elétrons?
a) ( ) 6,25 x 1018 b) ( ) 625 x 1018
II- Qual é a unidade de medida prática para medir a intensidade da corrente elétrica?
a) ( ) volt b) ( ) ampère
c) ( ) quilo d) ( ) metro
c) ( ) 1 Coulomb/km d) ( ) 1 Coulomb/hora
a) ( ) 30 250 000 000 000 000 000 b) ( ) 31 250 000 000 000 000 000
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Miliampère (mA) Ampère (A) Quiloampère (kA)
Modelo 250 000 mA 250 A 0,25 kA
1 4 500 mA
2 2A
3 4 kA
4 500 000 mA
5 3 000 A
III – O consumidor h4 está ligado em ______________________ com h1, h2, h3. (Paralelo,
Série).
10- De acordo com o circuito anterior, registre os consumidores que funcionam e os que
não funcionam:
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11- Os circuitos abaixo não estão funcionando. Registre, sob cada um deles, o que é preciso
fazer para que funcionem.
Circuito 1.
É preciso:
a) ( ) fechar a1
b) ( ) fechar a1 e roscar h3
c) ( ) fechar h3
Circuito 2.
É preciso:
a) ( ) fechar a1
b) ( ) roscar h3
c) ( ) fechar a1 e roscar h3
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80
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
13 – Calcule a resistência total das associações de resistores abaixo, e escreva os cálculos
correspondentes a cada associação, nos espaços próprios:
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LEI DE OHM
14- Represente o voltímetro no diagrama abaixo, para medir a tensão aplicada ao resistor:
82
15 – Verifique os diagramas abaixo e represente o voltímetro para medir a tensão nos
resistores indicados:
a) R1 e R2
b) R2, R4 e R5
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17- Demonstre (desenhando) a ligação dos voltímetros do diagrama abaixo, para medir a
tensão em cada consumidor, e dê o valor de saída da tensão na fonte.
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18- Analise os diagramas abaixo e calcule a tensão na fonte e a tensão aplicada nos
consumidores:
a)
b)
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20- Demonstre (calculando) o valor da tensão aplicada aos consumidores R1, R2, R3, R4 e
R5.
a)
b)
21- Analise o diagrama abaixo e calcule o valor da corrente, aplicando aos consumidores I2 e
I3:
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22- Analise o diagrama abaixo e determine o valor da tensão nos consumidores R1, R3,
R4 e R6.
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25- Calcule a secção de um condutor de cobre para instalar um grupo de lâmpadas onde a
queda de tensão admissível na rede seja de 2%, tendo 30m de extensão.
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28- Calcule os dados abaixo:
a)
b)
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c)
POTÊNCIA
a) ( ) 24,32 kWh
b) ( ) 2, 432 kWh
c) ( ) 8 939 520 kWh
d) ( ) 893 952 kWh
a) ( ) 0,144 kwh
b) ( ) 144 kwh
c) ( ) 640 kwh
d) ( ) 720 kwh
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34 – Nas questões abaixo, assinale com um X a resposta correta.
a) Um ferro de engomar funcionou 15 minutos com uma corrente de 5 A e tensão de 120
volts. A energia consumida é:
1) ( ) 540 kWh
2) ( ) 540 000 W.s
3) ( ) 9 000 W
4) ( ) 9 000 kW
1) ( ) 1 125 kW
2) ( ) 5 625 Ws
3) ( ) 1 125 kWh
4) ( ) 0,5 625 kWh
1) ( ) 8,16 kWh
2) ( ) 1 530 Ws
3) ( ) 15,3 kWh
4) ( ) 1 530 kWh
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REFERÊNCIAS
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 14. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2004.
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