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ALUNO: Eric De Jesus Pereira

Matrícula: 201720545

RESUMO DOS SEMINÁRIOS

Política econômica: Política Fiscal e Política Monetária

A Política econômica se refere a uma série de ações tomadas pelo governo


na gestão da economia, seu foco é alcançar objetivos sociais e
macroeconômicos, atendendo às necessidades de bens e serviços da
sociedade. Os objetivos das políticas econômicas é a estabilização de preços,
crescimento ou desenvolvimento econômico, pleno emprego e distribuição de
riquezas, por exemplo. As políticas econômicas podem ser divididas em:

 Política Monetária: Controle da quantidade de moeda disponível na


economia. A política monetária está fortemente vinculada à inflação
(aumento geral dos preços). Mais moeda disponível gera mais inflação.
O controle da taxa básica de juros da economia (no Brasil é a taxa
SELIC) pode ser utilizada como forma de retrair (quando é aumentada)
ou de incentivar (quando é reduzida) o consumo.
 Política Fiscal: Manter o equilíbrio entre receitas (arrecadações) e gastos
públicos. Ou seja, é uma política econômica que busca um balanço
entre as arrecadações do Estado e os gastos públicos. 
 Política Cambial: Administrar as taxas de câmbio. Refere-se ao governo
buscar evitar variações muito bruscas na taxa de câmbio, que no Brasil
é flutuante. Um exemplo é o BACEN comprando e vendendo dólares na
busca de controlar a volatilidade da moeda no mercado.

A política econômica é importante para a administração pois, serve para que


administrador possa dirigir a empresa/ organização da melhor forma. Para isso,
ele precisa ter noção de como funciona as unidades econômicas que estão
ligadas na empresa, sejam elas: concorrentes, consumidores, trabalhadores,
investidores etc. A partir disse, ele pode tomar decisões a fim de melhorar a
direção dos seus recursos para que, consiga atingir de forma eficiente suas
metas e objetivos.
a política econômica está muito presente na vida dos gestores, sendo assim,
saber como o governo vai comandar economicamente o país é de suma
importância para o administrador pois, qualquer ação malsucedida por parte do
governo pode favorecer a quebra de empresas, aumentando assim o
desemprego e afastando investidores do país.

Keynes e a economia Keynesiana

A “Economia Keynesiana” é a teoria econômica baseada no total de gastos na


economia e seus efeitos na produção e inflação. A economia keynesiana foi
desenvolvida pelo economista britânico John Maynard Keynes durante a
década de 1930, em uma tentativa de compreender a Grande Depressão,
Keynes defendeu o aumento dos gastos do governo e menores impostos para
estimular a demanda e puxar a economia global para fora da depressão.

Na teoria Keynesiana, a depressão é atribuída há alguns fatores, são eles:

 Demanda Agregada: é a demanda total de bens e serviços em uma


economia, e é muitas vezes considerada o produto interno bruto (PIB)
de uma economia em um dado momento. Ela é composta por 4
componentes: Consumo, Investimento, despesas governamentais e
exportações líquidas. Se um dos componentes diminuir, outro dos
componentes terá de aumentar para manter o PIB no mesmo nível.
 Desemprego: Keynes teorizou que, os salários e os preços são flexíveis,
e que o pleno emprego não é necessariamente atingível ou ideal. Isso
significa que a economia procura encontrar um equilíbrio entre os
salários que os trabalhadores demandam e os salários que as empresas
podem fornecer. Se a taxa de desemprego cair, menos trabalhadores
estão disponíveis para as empresas que procuram expandir, o que
significa que os trabalhadores podem exigir salários mais elevados.
Existe um ponto em que a empresa deixará de contratar.
 Salário: Os salários podem ser expressos em termos “reais” e
“nominais”. Salários reais têm em conta o efeito da inflação, enquanto os
salários nominais não. Para Keynes, as empresas teriam dificuldade em
forçar os trabalhadores a cortar suas taxas de salário nominal, e foi
somente depois que outros salários caíram em toda a economia ou o
preço dos bens caiu (deflação) que os trabalhadores estariam dispostos
a aceitar salários mais baixos. A fim de aumentar os níveis de emprego,
o salário real, ajustado pela inflação, teria de cair.

Essa teoria de Keynes é interessante se parar para pensar pois ela sugere que,
a interação entre o governo e a economia geral se move na direção oposta do
ciclo econômico: mais gastos em uma recessão, menos gastos em uma
recuperação. Se ocorre um boom econômico cria altas taxas de inflação, o
governo poderia cortar seus gastos ou aumentar os impostos. Hoje, muitos
governos usam partes dessa teoria para suavizar os ciclos de crescimento e
destruição de suas economias, ou seja, essas intervenções são razoáveis
quando elas atuam diretamente para combater a falha de mercado existente e
não tentam redesenhar o sistema para “corrigir” problemas que não são
solucionáveis, nem para torná-lo mais agradável aos olhos do regulador. Ela é
interessante na medida do possível, pois se o governo intervir 100% na
economia não seria algo tão vantajoso assim.
Agregados Macroeconômicos

A Macroeconomia estuda o comportamento do sistema econômico por um


reduzido número de fatores, como a produção ou produto total de uma
economia, o nível de emprego e poupança, o investimento, o consumo, o nível
geral dos preços. Seus principais objetivos estão no rápido crescimento do
produto e do consumo, no aumento da oferta de empregos, na inflação
reduzida e no comércio internacional vantajoso. O objetivo do estudo da
economia é formular propostas para resolver ou minimizar os problemas
econômicos, de forma a melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Os principais agregados macroeconômicos são: renda, despesas e


produto

 Renda: Está relacionada à renda pessoal ou aos consumos das famílias


de um determinado local. Ela é calculada pela soma de toda a
remuneração recebida por aqueles que são proprietários das forças de
produção. Essa remuneração é recebida pela retribuição pelo uso de
seus serviços na própria atividade produtiva do local em questão.
 Despesas: As despesas são o total de gasto que é feito pelos agentes
do sistema econômico analisado para adquirir serviços e bens que essa
sociedade produz. Existe uma subcategoria dentro da categoria despesa
que são os investimentos. Os investimentos diferenciam-se das
despesas por seres despesas utilizadas para investir na ampliação da
capacidade produtiva da economia, como por exemplo: investimento em
novas máquinas para uma fábrica, aluguel de um novo local para abrir
uma filiar entre outros.
 Produto: O produto é aquilo que é produzido. É o total da produção
desenvolvida pelos meios de produção daquela sociedade. Importante
frisar que esta análise é sempre estabelecida em um determinado
período de tempo e em um determinado local.

Em produto, está relacionado também o PIB e o PNB. O PIB (Produto Interno


Bruto) é a renda devida à produção dentro dos limites territoriais do país. PNB
(Produto Nacional Bruto) é a renda que pertence efetivamente aos nacionais,
incluindo a renda recebida de nossas empresas no exterior, e excluindo a
renda enviada para o exterior pelas empresas estrangeiras localizadas no
Brasil.

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