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AMBIENTAL GURUPI

Plano de Controle Ambiental - PCA

Centro Novo do Maranhão, 2020


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................5
2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .................................................................................5
3. RESPONSÁVEL TÉCNICO .............................................................................................................6
4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .....................................................................6

4.1.PROCESSO DE LIXIVIAÇÃO ...................................................................................................................9


4.2.ETAPAS DO PROCESSO DE BENEFICIAMENTO ..............................................................................10
4.3.DEPURAÇÃO E HOMOGENEIZAÇÃO ..................................................................................................10
4.4.ETAPA DE ALCALINIZAÇÃO E MONTAGEM DAS PILHAS ...............................................................11
4.5.ETAPA DE LIXIVIAÇÃO POR SOLUÇÃO CIANÍDRICA ......................................................................12
4.6.ETAPA DE NEUTRALIZAÇÃO DO HG REMANESCENTE .................................................................12
4.7.ETAPA LABORATORIAL EM CIRCUITO FECHADO...........................................................................13
4.8.DISPOSIÇÕES FINAL DAS PILHAS DE ESTÉRIL ................................................................................14
4.9.FONTE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA.............................................................................................14

5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA .................................................................................14

5.1.ASPECTOS PEDALÓGICOS ......................................................................................................14


5.1.1.ASPECTOS TOPOGRÁFICOS ...........................................................................................................16
5.2.CLIMA ......................................................................................................................................................16
5.2.1.MASSAS DE AR ..................................................................................................................................16
5.2.2.TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO ..................................................................................................17
5.2.3.BALANÇO HÍDRICO ............................................................................................................................17
5.3.FLORA .....................................................................................................................................................20
5.4.FAUNA .....................................................................................................................................................24

6. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ......................................................................26


7. PLANEJAMENTO E MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ...........................29

7.1.PLANO DE MONITORAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS................................................................30


7.2.PLANO DE MONITORAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS ...................................................32
7.3.PLANO DE MONITORAMENTO DE EMISSÕES DE EFLUENTES ....................................................33
7.4.PLANO DE MONITORAMENTO DE SAÚDE OCUPACIONAL............................................................34
8. CONCLUSÃO .......................................................................................................................................35
REFERÊNCIAS .........................................................................................................................................37
1. INTRODUÇÃO

Em face da realidade nacional que é, infelizmente, de grande degradação


ambiental devido à falta de conscientização sistêmica da sociedade, este estudo tem
a finalidade, não somente de obter o licenciamento, mas de interagir com os agentes
envolvidos no processo para que haja uma redução e consequentemente um
melhoramento da realidade ambiental local e toda área impactada, colaborando para
um ambiente cada vez mais sustentável.
O presente Plano de Controle Ambiental (PCA) foi elaborado pela empresa
Conserv Consultoria & Serviços, seguindo as diretrizes do órgão legal responsável,
obedecendo aos requisitos legais da legislação ambiental em vigor, visando obter a
Licença Ambiental de Regularização junto à A Secretaria de Estado de Meio
Ambiente e Recursos Naturais (SEMA). Tendo como objeto o empreendimento por
nome fantasia: Mineradora Gurupi - MG, localizada no município de Centro Novo –
MA.
Este estudo foi realizado no período entre os dias 25 de junho de 2020 e 04
de julho de 2020 através de pesquisa in loco onde foram analisados emissão de
efluentes, resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos, vibrações,
armazenamento de produtos e abastecimento de água. Além desses dados o estudo
traz um relatório fotográfico que representa de forma visual a realidade das
atividades do empreendimento.
.

2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Razão Social: Ambiental Gurupi – Reciclagem de


CNPJ: 31.505.240/0001-71
Resíduos Sólidos – LTDA

Nome Fantasia: Mineradora Gurupi – MG

Proprietário: Jandson Almeida dos Santos

Logradouro: Rua do Comércio, Centro – Centro Novo


CEP: 65299-000 UF: MA
do Maranhão – MA

Coordenadas Geográficas: Latitude: 2°16'20.72"S Longitude: 46°13'0.34"W

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Responsável direto pela empresa: Jandson Almeida dos Santos Tel.: (98) 9 8287 5008

Endereço eletrônico: elaine20091912@hotmail.com

3. RESPONSÁVEL TÉCNICO

Empresa: Conserv Consultoria & Serviços CNPJ: 21.553.746/0001-00

Endereço: Rua do Varejão Nº 49, Andar 2. Centro

CEP: 65.284-000 Município: Gov. Nunes Freire UF: MA

Tel. de contato: Cel.: (98) 3042 1535


Endereço eletrônico: contato@conserv.net.br
CREA:
Tiago Santos dos Santos Eng. Ambiental
MA/1119244412
Adailson dos Santos CRBio-05:
Responsável Técnico Biólogo
Nascimento 92.779/05-D
CREA:
Thalyson Ramon Costa Santos Eng. Mecânico
MA/1118674634

4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A AMBIENTAL GURUPI encontra-se cadastrada no CNPJ: 31.505.240/0001 a


partir de 14 de setembro de 2018 com intuito de desenvolver a atividade:
Descontaminação e outros serviços de gestão de resíduos. O empreendimento
em questão ocupa uma área total de 39.5846 ha. É previsto um consumo médio
mensal de energia elétrica de 8.000kW e contará com um corpo profissional com um
total de 10 colaboradores.
O processo é feito através da lixiviação onde são armazenados materiais do
solo, escavado em “valas” que são submetidas ao contato com produtos químicos
que irão proporcionar a separação dos resíduos e a extração do material desejado.
Todo material é reaproveitado mais de uma vez, sendo que o mesmo, quando não é

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mais utilizado dentro do processo, é deslocado para área específica para
recuperação.
Os rejeitos são tratados a partir de duas fontes sólidas distintas, são estas:
Pilhas antigas e Bacia de decantação antiga.
As antigas bacias de rejeitos minerais, são provenientes dos processos
antigos de garimpagem, a qual tiveram seu início em meado dos anos 80, de forma
artesanal e predatória. Com o decorrer da atividade extrativista, as mineradoras
abandonaram a área explorada, pelo fato de os minérios valiosos começarem a
apresentar ínfimos grãos para a separação, não havendo tecnologias ou
ferramentas disponíveis para a extração ocasionando a saída da área com suas
contaminações e devastações, deixadas por esses garimpos.
Os rejeitos são divididos em quatro pilhas de aproximadamente 6.000m3, ou
seja, 24.000m3 de resíduos sólidos os quais são tratados em 12 meses, com uma pá
carregadeira são carregados regularmente a partir das antigas pilhas de rejeitos da
área.

Imagem 01: Pilha para tratamento por lixiviação

Fonte: Própria, 2020.

Contudo, grande parte dos rejeitos são retomados com a utilização de


retroescavadeira de esteiras, sendo o material carregado em caminhões caçamba e
depositados em um pátio para secagem ao ar livre, posteriormente são
transportados para as pilhas com a utilização de pá carregadeira. Esse processo
pode ser visto no fluxograma abaixo:

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Figura 01: Fluxograma do processo de transporte

Fluxograma de processo

PÁTIO DE
Antigas Bacias de
SECAGEM
Rejeitos
Retornagem c/
retroescavadeira

Retomada com pá-


carregadeira

PILHAS CARREGAMENTO
P/LIXIVIAÇÃO F. TRANSPORTE

Retomada com pá-


carregadeira

ANTIGAS PILHAS
DE REJEITOS

Fonte: Própria, 2020

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4.1. Processo de Lixiviação

O rejeito é retomado através de pá carregadeira frontal sobre pneus com a


Cal espalhada previamente, e empilhado sobre um pátio ou local previamente
impermeabilizado com lona pvc de 200 micha de espessura. A pilha de rejeitos
possui altura de 2 metros, na sua base, a casa 1,5 metros, são colocados drenos de
mangueira preta de 1’’ (polegada) ou 14,5cm, os drenos tem por função fazer o
escoamento da solução percolada para a caneleta de recolhimento da drenagem, a
qual é direcionado para um reservatório de solução rica. O processo de lixiviação na
referida empresa, e esquematizado conforme o fluxograma abaixo

Figura 02: Fluxograma do processo de lixiviação

RESERVATÓRIO 1º Coloca-se 100 m³ de H₂O;


DE SOLUÇÃO 2ºAjusta-se o pH com cal hidratado (10 a 11
POBRE pH) com vazão de 7,5 m³/hora, a qual é bombeada
para o topo da pilha.
3º É bombeado uma solução de 0,5g/litros de
cianeto de sódio (NaCN), para atingir o equilíbrio
entre as substâncias.

RESERVATÓRIO
Repete-se as operações ditas anteriormente,
DE SOLUÇÃO
até o escoamento (Gravidade) da solução de pilha
RICA
rica para o segundo reservatório de solução.

Finalmente, a solução rica é drenada para as


colunas de absorção, a para a retirada do material

RESERVATÓRIO tratado retidos no carvão ativado.

COM CARVÃO
ATIVADO

Fonte: Própria, 2020

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4.2. Etapas do Processo de Beneficiamento

Para uma melhor compreensão do processo de beneficiamento do resíduo


faz-se necessário um melhor detalhamento de cada etapa. O processo de
beneficiamento desde a retenção do minério, compreende diversos processos
operacionais, e são realizados nas seguintes etapas:
1. Depuração e homogeneização
2. Etapa de alcalinização e montagem das pilhas
3. Etapa de lixiviação por solução cianídrica
4. Etapa de neutralização do Hg remanescente
5. Etapa laboratorial em circuito fechado

Antes de tudo, para um perfeito processo de beneficiamento pelo


processo metalúrgico de cianetação em pilhas, o minério deve ter as seguintes
características:
O tamanho das partículas minerais metálicos (Au, Ag) deve ser muito
pequeno, subatômico/social;
O minério precisa estar livre de ‘’cianidas’’ – sulfetos parcialmente oxidados
de Sb, Zn, Fe, Cu e As – e outros, as quais são separados a partir dos processos de
tratamento, para só então separar o minério precioso;
As áreas superficiais dos minerais metálicos (Au, Ag) têm que reagir com o
cianeto, seja pela exposição da porosidade natural do minério, ou como um
resultado da britagem;
O minério deverá estar livre de material carbonáceo que pode absorver
cianeto de ouro ou de prata e causar a precipitação prematura das partes valiosas;
O minério deverá estar relativamente livre de constituintes que formem
ácidos, que causam um alto consumo da cal (CaO);
O minério não deve conter quantidades excessivas de finos ou argila, que
podem impedir a percolação da solução cianídrica. Se existirem finos em excesso, o
problema pode às vezes, ser eliminado por aglomeração ou por outras técnicas.

4.3. Depuração e Homogeneização

Esta etapa consiste na estocagem em pátio a céu aberto, para a fase de


depuração do minério lavrado. Essa operação consiste em revolver e misturar
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constantemente o minério, durante certo tempo, fazendo a desaceleração da perda
de água e sua depuração de agentes contaminantes impurezas tais como cianidas,
carbonáceos, argilas, etc), objetivando homogeneizar as granulometrias
constituintes do mesmo.

4.4. Etapa de Alcalinização e Montagem das Pilhas

Após a depuração e homogeneização são adicionadas ao minério quantidade


específicas de óxido de cálcio ou simplesmente Cal (CaO) para ajuste do Ph até
obter sua alcalinização, ou seja, neutralizar ácidos restante na mistura. Obtida a
alcalinidade desejada, o minério é transportado, por caminhão basculante e/ou pá
carregadeira, para pátio a céu aberto onde são adequadamente construídos tanques
impermeabilizados destinados a receber a montagem das pilhas e minério, com até
2.000 toneladas, a serem submetidas ao processo de lixiviação por solução
cianídrica. A montagem das pilhas é realizada com auxílio de pá carregadeira e
carrinhos de mão, com o cuidado de não compactar o minério demasiadamente.

Imagem 03: Tanques de tratamento dos resíduos provenientes das antigas


pilhas de rejeitos (imagem ilustrativa)

Fonte: Própria, 2020.


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Imagem 04: Disposição dos tanques de tratamento de rejeitos (ilustrativa)

Fonte: Própria, 2020.

4.5. Etapa de Lixiviação por Solução Cianídrica

As pilhas são montadas em um pátio a céu aberto em área do terreno


submetido a terraplanagem, de modo a deixá-lo com inclinação adequada (15ᵒ e
20ᵒ) a indução da percolação da solução cianídrica, por ação da gravidade. Sobre
esse terreno são construídos tanques impermeabilizados de contenção com o
próprio solo resultante da terraplanagem, os quais são revestidos com lona geotêxtil
impermeabilizante, tendo inclinação e drenagem tubular telada de fundo para o
direcionamento do fluxo da solução percolante pela pilha de minério.
O processo de lixiviação corresponde a ‘’lavagem’’, por bombeamento e
‘’chuveiramento’’ por tempo indeterminado, do minério empilhado, com solução
cianídrica (HCN+H₂O), para a recuperação do mercúrio e demais metais
remanescentes, inclusive o ouro e a prata. Após a percolação a solução cianídrica é
drenada por gravidade para tanques de decantação impermeabilizados com lona
geotêxtil, para posterior bombeamento e tratamento laboratorial em circuito fechado.

4.6. Etapa de Neutralização do Hg Remanescente

Encerrada a etapa de lixiviação por solução cianídrica, as pilhas de minério


são desmontadas e submetidas ao procedimento de neutralização química do Hg

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remanescente, essa etapa consiste em adicionar e misturar ao minério lixiviado
(rejeito), quantidades específicas de solução a base de hipoclorito de sódio (NaClo),
com cloro ativo, presentes em água sanitária, alvejantes e desinfetantes. Após a
neutralização o rejeito será destina à recomposição topográfica e reabilitação
edáfica da área minerada.

4.7. Etapa Laboratorial em Circuito Fechado

Após a acumulação, em tanques a solução enriquecida por moléculas Hg,


Au, Ag e outros metais, é drenada por bombeamento para que, em temperatura e
pressão adequadas, passe através de colunas de carvão ativado de superfície
porosa (absorvente), recobertas por lã de aço, onde os metais ficam aderidos
(absorvidos) no processo de absorção química ou quimiossorção. Após a captura
dos metais pelo carvão ativado envoltas em lã de aço, a solução torna-se
empobrecida de metais (solução ‘’pobre’’), sendo acumulada em tanques de
calibração química para correção da concentração de HCN, sendo em seguida
bombeada e colocada em recirculação no circuito fechado de beneficiamento.
As colunas de carvão ativado são então submetidas ao processo de
dessorção ou dissociação (eluição), também em circuito fechado, que consiste na
separação ou fracionamento da mistura de partículas/moléculas (íons), por
eletrólise, método utilizado para provocar reações químicas de óxido-redução, que
se baseia na passagem de uma corrente elétrica através de um sistema líquido que
contenha íons, no caso de Hg, Au, Ag e outros metais, que serão recuperados,
sendo que o mercúrio (Hg) retoma a fase metálica, ficando retido no fundo da cuba
eletrolítica para a destinação adequada. A recuperação do mercúrio ocorre pela
reação química do ciente com mercúrio, resultando em cianeto de mercúrio.
O carvão ativado, após lavagem ácida, é reutilizado por até 03 vezes, sendo
após isso devolvido para regeneração pelo fabricante. A solução ácida de lavagem
será submetida à neutralização e retoma ao circuito de solução de lavagem. O ouro
concentrado em lã de aço (ouro bombril) será submetido ao refino final.

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Imagem 05: Reservatório com carvão ativado. (ilustrativa)

Fonte: Própria, 2020.

4.8. Disposições final das pilhas de estéril

A movimentação de materiais estéreis deverá ser nula ou mínima, uma vez que
se trata de rejeitos estocados em área a ‘’céu aberto’’, sem capeamento sobreposto,
ficando circunscrita à área de estocagem e com a devida reposição topográfica.

4.9. Fonte de Abastecimento de água

Em relação ao abastecimento de água do estabelecimento, o mesmo é feito


via poço tubular devidamente outorgado e por açudes artificiais construídos pelo
estabelecimento gerando oferta de uso de água acumulada nos períodos de chuva
(pluvial).

5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA

5.1. ASPECTOS PEDALÓGICOS

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O sistema Brasileiro de classificação de Solos, desenvolvido pelo Serviço
Nacional de Levantamento e Conservação de Solos (SNLCS - EMBRAPA), classifica
os solos conforme seus horizontes e atributos, visando grupos semelhantes e
fornecer informações relativa à sua utilização.
Para determinação dos tipos de solos encontrados no município de Centro
Novo do Maranhão foi feita uma análise dos mapas de solos produzidos pela
Embrapa, através dos quais foi verificado a presença de dois tipos de solo:
Podzólico Vermelho-Amarelo, Plintossolo e Gleissolos (EMBRAPA, 2006). Os
Podzólicos Vermelho-Amarelos são solos minerais com textura média e argilosa,
situando- se, principalmente, nas encostas de colinas ou outeiros, ocupando
também áreas de encostas e topos de chapadas, com relevo que varia desde plano
até fortemente ondulado.
Plintossolo háplico – Apresenta uma grande diversificação em textura, desde
arenosa até argilosa, sendo características a disparidade na textura do horizonte A
ou E para o B, por vezes, com mudança textural abrupta. Apresenta mal drenagem e
quando submetido a ciclos de umedecimento e secagem, pode-se desidratar-se
irreversivelmente após rebaixamento do lençol freático, tornando-se extremamente
duro quando seco. Quanto as características químicas, normalmente, são
consideradas um solo com argila de atividade baixa. No que se refere a saturação
por bases de alumínio, ocorrendo em solos distrófico e eutrófico e também álicos.
Gleissolos - compreende solos hidromórficos, constituídos por material
mineral, que apresentam horizonte glei dentro dos primeiros 150 cm da superfície do
solo e encontram-se permanente ou periodicamente saturados por água. São solos
mal ou muito mal drenados em condições naturais, formados principalmente a partir
de sedimentos, estratificados ou não e sujeitos a constante ou periódico excesso
d’água. Comumente, desenvolvem-se em sedimentos recentes nas proximidades
dos cursos d’água e em materiais colúvio-aluviais sujeitos a condições de
hidromorfia, podendo formar-se também em áreas de relevo plano de terraços
fluviais, lacustres ou marinhos, como também em áreas abaciadas e depressões.

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5.1.1. Aspectos topográficos

O território maranhense apresenta-se como uma grande plataforma inclinada


na direção sul- norte, com baixo mergulho para o oceano Atlântico. Os grandes
traços atuais do modelado da plataforma sedimentar maranhense revelam feições
típicas de litologias dominantes em bacias sedimentares. Essa plataforma,
submetida à atuação de ciclos de erosão relativamente longos, respondeu de forma
diferenciada aos agentes intempéricos, em função de sua natureza, de estruturação
e de composição das rochas, modelando as formas tabulares e subtabulares da
superfície terrestre.

5.2. Clima

Na região de estudo os aspectos relacionados a variações aleatórias de


elementos meteorológico como temperatura, precipitação, vento umidade e pressão
do ar. Segundo a classificação mundial de Koppen-Geiger, o município de CENTRO
NOVO DO MARANHÃO é caracterizado pelo clima do tipo Aw (tropical chuvoso)
com influência da Zona de Convergência Intertropical, com predominância de
chuvas nos meses de janeiro a abril e temperatura média anual em torno de 28º C.

5.2.1. Massas de ar

O município de CENTRO NOVO DO MARANHÃO é influenciado diretamente


pela massa Equatorial Atlântica e Equatorial Continental. A massa equatorial
Atlântica tem origem no oceano Atlântico caracterizada por ser quente e úmida
oferece ventos alísios, condicionados pela alta pressão direciona-se ao nordeste
brasileiro, com proximidade pela faixa leste.
Já a massa Equatorial Continental forma-se sobre Amazônia Central, onde os
ventos fracos ocorrem com maior frequência ocasionada pela formação da Zona de
Convergência Intertropical (ZCIT) e do encontro dos ventos alísios do hemisfério
Norte com os alísios do hemisfério Sul. Estas, associadas ao alto calor e à umidade
da região amazônica provocam o surgimento de área de alta pressão.

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5.2.2. Temperatura e precipitação

Os valores relacionados à temperatura e precipitação do município de


CENTRO NOVO DO MARANHÃO foram determinados a partir de dados da Estação
Meteorológica do município. Apresenta um clima tropical. Só existe uma curta época
seca e não é muito eficaz, enquanto que na maioria dos meses do ano existe uma
pluviosidade significativa Segundo a Köppen e Geiger o clima é classificado como
Am. 26.4 °C é a temperatura média em Centro Novo do Maranhão. Tem uma
pluviosidade média anual de 2401 mm.

Figura 3: Temperaturas e precipitações médias

Fonte: Climate-Data.

Com relação a precipitação (Figura 6), os maiores índices pluviométricos


registrados nesta estação, ocorrem nos meses de janeiro a maio, o volume e a
frequência das chuvas começam a declinar, caracterizando o período de interface
entre as altas precipitações e o período de seca. O pico do período de estiagem
ocorre nos meses de agosto a novembro.

5.2.3. Balanço hídrico

Os principais corpos hídricos superficiais que influenciam o município de


CENTRO NOVO DO MARANHÃO são os afluentes do rio Maracaçumé que tem uma

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bacia hidrográfica com área de aproximadamente 21.830 km². Seu curso total é de
aproximadamente 770 km sendo navegado em alguns trechos.
O estado do Maranhão está quase totalmente inserido na Bacia Sedimentar
do Parnaíba, considerada uma das mais importantes províncias hidrogeológicas do
país. Trata-se de bacia do tipo intracratônica, com arcabouço geométrico
influenciado por feições estruturais de seu embasamento, o que lhe impõe uma
estrutura tectônica em geral simples, com atitude monoclinal das camadas que
mergulham suavemente das bordas para o seu interior.
Segundo Góes et al. (1993), a espessura máxima de todo o pacote
sedimentar dessa bacia está estimada em 3.500 metros, da qual cerca de 85% são
de idade paleozóica e o restante, mesozóica. Dessa forma, o estado do Maranhão,
por estar assentado plenamente sobre terrenos de rochas sedimentares,
diferentemente dos outros estados nordestinos, apresenta possibilidades
promissoras de armazenamento e explotação de águas subterrâneas, com
excelentes exutórios e sem períodos de estiagem.
Em relação à geologia, existem três domínios principais de águas
subterrâneas: rochas ígneas e metamórficas, que armazenam água através da
porosidade secundária resultante de fraturas, caracterizando, segundo Costa (2000),
“aquífero fissural”; rochas carbonáticas calcário e dolomito, que armazenam água
com o desenvolvimento da porosidade secundária, através da dissolução e lixiviação
de minerais carbonáticos pela água de percolação ao longo das descontinuidades
geológicas, caracterizando o que é denominado de “aquífero cárstico”; sedimentos
consolidados, arenitos, e inconsolidados, as aluviões e dunas, que caracterizam o
aquífero poroso ou intergranular.
O município de CENTRO NOVO DO MARANHÃO apresenta um domínio
hidrogeológico: o aquífero poroso ou intergranular, relacionado aos sedimentos
consolidados da formação Itapecuru (K12it) e pelos sedimentos inconsolidados dos
Depósitos Flúvio-Lagunares (Qfl).
O aquífero local ocorre como aquífero livre e semiconfinado, na área do
município. Apresenta uma constituição litológica reunindo arenitos finos a muito
finos, predominantemente argilosos, esbranquiçados, avermelhados e cremes, com
níveis sílicos e argilosos que caracteriza uma permeabilidade fraca a regular e uma
produtividade de média a fraca com os poços tubulares apresentando vazões entre
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3,2 a 25,0 m³/h. Esse aquífero é alimentado pela infiltração direta das precipitações
pluviométricas nas áreas de recarga; pela infiltração vertical ascendente, através das
formações inferiores e contribuição dos rios influentes. Os exutórios são: a rede de
drenagem superficial, quando os rios recebem por restituição as águas
armazenadas no aquífero, principalmente durante as cheias; evapotranspiração,
quando o caráter argiloso do perfil geológico diminui a infiltração, favorecendo uma
maior evapotranspiração nas áreas de recarga; a infiltração vertical descendente, na
base do aquífero; algumas fontes de contato e descarga artificial, resultantes do
bombeamento de poços manuais e tubulares, existentes.
Os Depósitos Flúvio-Lagunares, nos níveis mais arenosos, com areias bem
classificadas, de alta permeabilidade, constituem aquíferos livres de baixa a média
produtividade, dependendo da espessura, podendo ser explotado através de poços
tubulares com profundidades inferiores a 20 metros. Sua alimentação se faz,
principalmente, por infiltração direta das águas de chuvas. Seus principais exutórios
são: escoamento natural das águas subterrâneas, evapotranspiração, perda
descendente para a formação subjacente e poços tubulares.
A avaliação é representada pela quantidade de água precipitada que é
absorvida pelo solo e aquela que é removida deste pela evapotranspiração das
plantas, sendo que a retenção da água no solo depende principalmente da textura
do mesmo e do tipo de vegetação existente na área.

Figura 4: Déficit e excedente hídrico sequencia medido na Estação Meteorológica


para o município de Centro Novo do Maranhão, em 2012

Fonte: Laboratório de Meteorologia da UEMA – LABMET, 2012


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Na figura 6, observa-se que o início da retirada de água acontece no início de
junho com déficit hídrico ocorre entre os meses de julho a dezembro. A reposição
começa a partir de janeiro e até maio tem-se cerca 660 mm de excedente hídrico
(correspondente período chuvoso). Além dos índices pluviométricos, estão
associados a maior disponibilidade de água, a maior nebulosidade e menor
insolação configuram este período que ocasionam diminuição nas taxas de
evapotranspiração. De maneira inversa, ocorre no período de déficit hídrico (entre os
meses de julho a dezembro) menor nebulosidade e maior insolação.

5.3. Flora

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município


de CENTRO NOVO DO MARANHÃO – MA, está localizado em uma região onde o
bioma é predominantemente amazônico e que presenta diferentes formações
fisionômicas, tais como: mata de terra firme, matas ciliares, matas de áreas alagadas
e vegetação secundária.
Mata terra firme: caracterizada por uma elevada riqueza de espécies, amplo
período seco durante o ano alta presença de cipós com porte de árvores grandes.

Imagem 6: Mata de terra firme.

Fonte: CNBB – NORTE 2, 2020.

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Atualmente, a área coberta por estes tipos florestais, encontra-se muito
reduzida, restrita a pequenas manchas em regiões praticamente isoladas ao
noroeste e está seriamente ameaçada. A diversidade de climas e solos
compreendida pela floresta amazônica maranhense, além da história de uso dessas
áreas, se reflete na diversidade de vegetação, envolvendo matas de cipós, nas
áreas mais úmidas, e matas secas, mais a leste e ao sul do limite de distribuição da
floresta, as quais são matas mais abertas e com caráter semi decidual, nas regiões
onde a pluviosidade é menor, e apresentando uma densidade maior de palmeiras,
como babaçu (Orbignya spp) e bacaba (Oenocarpus spp).
Com relação à estrutura e diversidade das formações vegetais amazônicas,
algumas comparações gerais demonstram que, em um hectare, o número de
árvores com diâmetro a altura do peito mínimo (DAP) de 10 cm varia de 393 a 727,
com média de 524,1, o número de famílias varia de 27 a 47, com média de 37, o
número de gêneros varia de 60 a 130 (média de 86) e o número de espécies de 75 a
196 (média de 128,3), o que caracteriza um grande número de espécies por unidade
de área, embora mais da metade delas esteja representada por populações
esparsas, onde a densidade é geralmente muito baixa (MOURA, 2012).
Além disso, em torno de 33 a 37 % das famílias botânicas estão
representadas por uma única espécie, e de 15 a 28 % das espécies são
representadas por um único indivíduo. O fato de que existem poucas espécies
abundantes (representadas por muitos indivíduos) e muitas espécies raras (com
poucos indivíduos muito dispersos) (Pires & Koury, 1959), sem que se conheçam, na
maioria dos casos, as leis que regulam essa variabilidade, é um caráter generalizado
da flora amazônica. É possível notar que o processo de sucessão primário nos
arredores não apresenta um padrão espacial comum na abundância e crescimento
vegetal isto deve ser proporcionado pela antropização e constante desmatamento
causado pela agricultura de corte e queima.
A Flora vista no empreendimento possui característica de aspecto secundário,
com exibições de espécies de fácil adaptação e predominância, essa cobertura
vegetal representa um valor para absorção de nutrientes regenerativos e proteção
do solo, tal como o Babaçu (Attalea spciosa Mart., ex Spreng), em estágio inicial e
intermediário de regeneração, em decorrência principalmente, pela ação da pecuária

21
e/ou agricultura, com o uso do fogo para renovação das pastagens, limpeza e
fertilização dos solos. De acordo com a imagem que se segue.

Imagem 07: Flora ao redor do empreendimento.

Fonte: Própria, 2020.

Destaca-se também neste processo diretamente na contribuição de biomassa


a (Astrocaryum vulgare Mart., Tucum) e (Cecropia angustifólia, Embaúba). Devido
ao fato de a área ter pertencido a uma fazenda de criação de rebanho bovino, ainda
é possível observar no estrato herbáceo muitas populações da espécie Brackiaria
sp., a qual era utilizada como pasto para o rebanho. Como consequência das
pressões antrópicas pretéritas, a composição florística dos estratos arbustivo e
arbóreo está se reconstituindo lentamente, uma vez que se observa um estrato
regenerativo com baixa diversidade e com predominância de plântulas de babaçu de
pequenos portes.
A maioria dos fragmentos encontrados na área de estudo pode ser
classificada como semelhante à “capoeira rala” ou “capoeira propriamente dita” que
apresentam plantas de médio porte que não ultrapassam 5m de altura em média,
conforme definição de Veloso (1945). Foi observado vários tipos de capim (Kyllinga
nemaralis – capim junça de agua branca), (Setaria virridis -rasga saia), enumeras
22
touceiras de braquiárias a IPEAN (tipo de braquearea), com folhas densamente
pilosas, e a Basilisk, com folhas pouco pilosas tipos mais comum no Brasil,
a Brachiaria decumbens são forrageiras de crescimentos prostrado, perene de
formação rápida, proporciona alta produção de massa verde. É bastante palatável
suporta intemperes e alcança 70 cm de altura e tem capacidade de se alastrar e
cobrir todo o terreno, Brachiaria brizantha Satrf, tem suas características de
gramínea perene que cresce em forma de touceiras, podendo atingir até 2 m de
altura. Suas folhas são largas, pilosas, de coloração verde-escura, espécie muito
produtiva e robusta de fácil adaptação na região e presente em vários nichos do
terreno. Ambas se destacam pelo o empreendimento, na maioria dos cenários de
verdes impregnada na resiliência natural, que servem como proteção para o solo,
auxiliar na infiltração de água para os lençóis freáticos, garantindo também a
concentração de nutrientes. A dominância da vegetação varia com as ações naturais
e antrópicas tais como, a pluviometria da região, direcionamento dos ventos,
dispersão por agentes natural e banco de sementes, ações humanas, hábitos
alimentares, introdução involuntária por contato de meios de transporte em contato
com outras vegetações e lixiviação. Segue espécies vista existente na região e
encontradas no empreendimento:

Tabela 1: Vegetação

Nome Científico Família Nome Comum


Digitaria sanguinalis Poaceae Pé de Galinha
Setaria virides Poaceae Rasga Saia
Euphorbia grantii Euphorbiaceae Janaúba
Amaranthus spinosus Amaranthaceae Amarantus, Berdo
Carrapicho pega-pega
Desmodium adscendens Fabaceae
ou berço de boi
Conchrus echinatus Poaceae Capim carrapicho
Conyza bonariensis Asteraceae Falso dente de leão
Euphorbia hirta Euphorbiaceae Erva de Santa-Luzia
Samanea tubulosa Fabaceae Bordão de Velho
Solanum jamaicense Solanaceae Juss. Unha-de-gato
Solanum americanum Salanaceae Maria-pretinha, caraxixá
Picão-preto, carrapicho de duas
Bidens poliosa Asteraceaes
pontas
Astrocaryum vulgare Arecaceae Cumari
23
Bactris setosa Arecaceae Tucum
Attalea speciosa Arecaceae Babaçu
Cecropia angustifolia Urticaceae Embaúba, Árvore-da-preguiça
Cocos nucifera Arecaceae Coqueiro
Mangifera indica Anacardiaceae Manga
Anacardium occidentale Anacardiaceae Cajú
Solanum paniculatum Solanaceae Jurubeba
Byrsonima crassifólia Malpighiarceae Murici do mato
Murraya paniculata Rutaceae Murta do mato
Phenakospermum Strelitziaceae Bananeira Brava
Astrocaryum tucuma Aracaceae Tucumã
Handroanthus
Bignoniaceae Ypê roxo
impetiginosus
Handroanthus albus Bignoniaceae Ypê amarelo

Fonte: autoria própria, 2020.

5.4. Fauna

O Maranhão é o estado da Amazônia Legal que possui o menor grau de


ocupação do espaço com áreas protegidas, apresenta alto grau de desmatamento e
fragmentação florestal e um dos menores índices de desenvolvimento humano.
Contextualizando este cenário de alto grau de pressão antrópica (MARTINS e
OLIVEIRA, 2011). A desarmonia atinge diretamente a fauna local, as espécies que
habitam a região, resume-se em pequenos grupos residentes como, repteis e
anfíbios e animais de pequeno porte, a ocorrência corresponde a fragmentos de
matas, ilhas de pousos e descanso de migratórios e animais de habito em
oportunismo alimentar. Os problemas mais visíveis é a perda de biodiversidade
animal proporcionado por anos de uso do solo afetando não só a
macroinvertebrados como a microbiota do solo.
A vida animal em ambientes de recuperação gradualmente se estabelece
favorecendo a manutenção dos processos naturais de equilíbrio ecológico, pois são
em grande parte responsáveis por manter os processos de polinização e sucessão
natural.
Consta-se de pequeno número de espécies, a grande maioria das quais são
encontradas tanto nos arredores quanto na área de influência direta.
24
Segue abaixo a relação de algumas espécies da macrobiota encontrados na
área do empreendimento.

Tabela 2: Fauna

Nome Científico Família Nome Comum


Solenopsis invicta Formiciadae Formiga-de-fogo
Acromymex atta Formiciadae Formiga-cortadeira
Atta cephalotes Formiciadae Saúva-da-mata
Sympetrun foncocombii Aeshnidae Libélula-lavadeira, Tira olhos
Tropidacris dux Romalidae Gafanhoto gigante
Chromacris specioso Romalidae Gafanhoto-soldado
Ascalapha ordorata Erebidae Maripousa-bruxa
Caligo beltrao Nyphalidae Borboleta-olho-de-coruja
Protosilvius gurupi Tabanidae Mutuca
Rhinela marina Bufonidae Sapo-Cururu, Sapo-boi
Maribondo caçador, cavalo-do-
Pepsis Fabricius Pompilidae
cão, Mata-cavalo, Vespão,
Chlorida inexpectata Cerambycidae Besouro
Lycosa erythrognatha Lycosidae Aranha-de-jardim
Phoneutria Ctenidae Aranha-armadeira
Tarântula Theraphosidae Caranguejeira
Tetragonisca angustula Apidae Jutaí (abelha)
A. m. Scutellata Apidae Abelha-africanizada
Melipona subnitida Apidae Abelha Jandaíra
Heraclides thoas Pieridae Borboleta amarela
Anthocharis
Pieridae Aurora amarela
euphenoides
Bucculatrix frangutella Bucculatricidae Borboleta
Chironius bicarinatus Colubridae Cobra-cipó verde
Spilot pullatus Colubridae Caninana
Boa constricto Bodae Jibóia
Lachesis muta muta Viperidae Surucucu
Bothrops alternatus Viperidae Jararaca
Nyctidromus albicollis Caprimulgidae Bacural

25
Pitangus suphulratus Tyrannidae Bem-ti-ví
Columbiana squamata Columbidae Rolinha-apagou
Columbiana passerina Columbidae Rolinha cinzenta, pombinha
Carcará cheriway Falconidae Carcará-do-norte,
Anun-branco, cigana, alma-de-
Guira guira Cuculidae
gato, rabo-de-palha
Sporophila lineola Thraupidae Bigode, papa-capim
Iguana iguana Iguanidae Camaleão,senebu, tijibu,
Thecadactylus Phyllodactylidae Largatixa
Tupinanbis Tiidae Lagarto-teju
Caluromy philander Didelphidae Mucura,
Icterus jamacaii Icteridae Currupião
Tatu-pepa, papa-de-funto, Tatu-
Euphractus Sexcinctus Chlamyphoridae
de-mão-amarela, Tatupoiú
Desmodus rotundus Desmodontinae Morcego-vampiro
Morcego-orelhudo, falso-
Chrotopterus auritus Phylosttomidae
vampiro
Fonte: autoria própria, 2020.

Suas representações ecológicas são típicas da vegetação do


empreendimento, essas espécies desenvolve uma relevante manutenção do ciclo
natural entre os táxons citados, proporcionado equilibro mesmo com suas limitações.
Trata-se de animais de pequeno porte que são fundamentais que concilia a relações
antrópicas e desenvolvimento.

6. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Segundo a Resolução CONAMA 001 de 23 de janeiro de 1986 considera-se


impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - as atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;

26
V - a qualidade dos recursos ambientais.
Este PCA aponta impactos relacionados ao empreendimento em estudo e as
medidas mitigadoras dos mesmos apontando, também, os impactos benéficos da
implantação do empreendimento.
A tabela a seguir mostra de forma sucinta a atividade, os aspectos ambientais
causados por ela, os seus impactos positivos ou negativos e as medidas
mitigadoras.

Tabela 03 - Identificação dos Impactos Ambientais

GERAÇÃO DE RESÍDUOS
Geração(L/kg/ano Classificação
Resíduos Origem ) ABNT NBR Destinação final
Máx Média 10004
Reutilizado no processo
Escavação de Classe II - B para contenção das
Pilhas de “terra” 18.000 t 1.500 t
tanques Inerte bacias de lixiviação e
nivelamento de vias.
Reutilizado no processo
24.000 24.000 Classe II - B para contenção das
Pilhas de rejeito lixiviação
m3 m3 Inerte bacias de lixiviação e
nivelamento de vias.

Lâmpada
Manutenção
(fluorescentes, Classe I -
de 2kg 1.7kg Coleta pública.
incandescentes, Perigosos
equipamentos
outros)

Manutenção/op Classe II – A
Papéis e papelões 40kg 38,5kg Coleta Pública.
eração Não Inerte

Conexão dos Classe II – A


Sobras de PVC 10Kg 8Kg Coleta pública
drenos e ligações Não Inerte

27
entre tanques

Classe II - A
Resíduos orgânico refeitório 200kg 150kg Coleta pública
Não Inerte

Acondicionado conforme
NBR 1004 e destinado a
Óleo lubrificante Manutenção Classe I - empresas de refino
12L 9,6L
usado Perigosos conforme CONAMA nº
362, de 23 de junho de
2005.
São inutilizar as latas com
Embalagens vazias 67,5kg furos, cortes ou
Colagens das Classe I -
contaminadas com (250 54kg prensagem para serem
mantas de PVC Perigosos
cola latas) destinadas para a coleta
municipal
É feita a logística reversa
Embalagens vazias Operação de
Classe I - entre o empreendedor e
A A
a empresa distribuidora a
contaminadas com lixiviação na estimar estimsr
Perigosos qual faz a destinação
NaCN mina
final.

Filmes e pequenas
Manutenção/ Classe II - A
embalagens de 4kg 3,75kg Coleta pública
operação Não Inerte
plástico

Autoria: Própria, 2020.

Nesta próxima tabela veremos os impactos ambientais levando em


consideração sua probabilidade, intensidade e severidade onde serão identificados
por cor conforme legenda

28
Tabela 04 - Identificação de impactos quanto a probabilidade, intensidade e
severidade

PROBABILIDADE

INTENSIDADE

SEVERIDADE
LEGENDA ASPECTOS
PROBABILIDADE
BAIXA

MÉDIA
Geração de resíduos
ALTA
sólidos
INTENSIDADE Segurança ocupacional
BAIXA
Consumo de energia
MÉDIA
Consumo de água
ALTA
Geração de emprego
SEVERIDADE
Geração de ruídos e
BAIXA
vibrações
MÉDIA
Geração de poeira
ALTA
Geração de pilhas de
rejeito

Fonte: Própria

7. PLANEJAMENTO E MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Para todo Impacto Ambiental deve ser adotado uma medida de controle com
o objetivo de diminuir ou até mesmo anular possíveis impactos ao ambiente. Estas
mesmas, devem estar de acordo com a legislação vigente atendendo todas as
exigências que envolvam o processo como um todo no empreendimento.
A geração de resíduos na empresa Mineradora Gurupi acontecerá em partes
distintas e com características diferentes necessitando, assim, de um olhar
específico para cada área geradora de resíduo observando suas classes conforme
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 10004:2004 e obedecendo as diretrizes da LEI Nº
12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010 que Institui a Política Nacional de Resíduos

29
Sólidos.

7.1. Plano de Monitoramento de Resíduos Sólidos

Neste sentido os resíduos gerados na área de atendimento, que envolve a


parte administrativa de escritório, devido à utilização de papel e descartáveis serão
colocadas lixeiras de coleta seletivas representada por cores e após o recolhimento
será destinada ao serviço de coleta público. A empresa MINERADORA GURUPI se
compromete em fazer o reuso de papeis para a finalidade de rascunhos, cálculos,
anotações e esboços a fim de reduzir a geração deste resíduo no ambiente e
atendendo um princípio básico previsto no Política Nacional de Resíduos Sólidos.
As imagens que envolvem esse processo serão ilustrativas, haja vista que a
parte de alojamento, cozinha e copa estão em reforma.

Imagem 08 – Coleta seletiva de resíduos sólidos

Fonte: Própria

No setor de processo de lixiviação, existem basicamente dois tipos de


resíduos: material oriundo da escavação dos tanques (pilhas de terra); material
tratado após o processo de lixiviação e as embalagens de produtos químicos
utilizadas no processo. Neste tópico serão abordados as medidas mitigadoras de
cada um deles.
Em relação às pilhas geradas pelas escavações dos tanques, o
empreendimento o reutiliza nas bordas dos tanques e para dividi-lo formando as
taças (que são subdivisões dentro de cada tanque para facilitar o monitoramento do

30
processo de lixiviação) e são cobertos por lona (nas bordas) fim de evitar
carreamento de solo evitando, assim, possíveis contaminações de corpos hídricos e
do solo. Esse material também é utilizado para nivelamento e manutenção das vias
dento do empreendimento.

Imagem 09 – Fase de montagem dos tanques

Fonte: Própria

O material processado, vindo de antigos garimpos, após devida


descontaminação, são reaproveitados para áreas de recuperação, para manutenção
de vias e correção topográfica de áreas degradadas por antigas garimpagens. Tal
medida está sendo implementada analisando áreas adequadas e vegetação
propícias obedecendo a especificidade da localidade.
Com relação às embalagens geradas durante o processo as latas de cola
utilizadas na colagem das lonas que serão utilizadas na impermeabilização dos
tanques. Para cobrir/impermeabilizar completamente todo o tanque, é necessário
que se faça a união de várias mantas até cobrir toda a cavidade do tanque, sendo
necessário para isso o uso de cola. Após o uso do produto as embalagens são
armazenadas em local protegido para posteriormente serem destinadas

31
corretamente. O empreendedor se compromete em adotar a Logística Reversa
proposta na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305, de 2 de
agosto de 2010 e em seu regulamento, Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de
2010. No entanto atendando para a realidade local que não possui estrutura
suficiente para que se adote tal medida como exemplo: falta de empresas
especializadas para tal finalidade. Sendo assim, a empresa em último caso fará a
segregação dos resíduos e destinará para a coleta pública a qual irá realizar a
destinação correta do resíduo.
Em alguns tanques existe a necessidade de tratamento ambiental de taludes
onde o empreendedor se compromete a utilizar a implementação de vegetação
rasteira de crescimento rápido a fim de conter o carreamento dando aderência ao
solo.

Imagem 10 – Taludes a serem tratados com vegetação rasteira

Fonte: Própria, 2020

7.2. Plano de Monitoramento de Emissões Atmosféricas

Uma das maiores preocupações nesse empreendimento é a doença chamada


de silicose que é a doença causada pelo excesso de poeira (sílica) muito presente
em atividades que demandam poeira.
A geração de poeira se dá no processo de escavação e montagem dos
32
tanques para lixiviação. Após esse processo, que envolve máquinas, a geração de
particulados é mínima.
Para mitigar tal impacto a empresa conta com uma barreira natural composta
pela própria vegetação em seu entorno bem como a realização de aspersão de vias
de circulação a fim de minimizar a geração de poeira.
Em relação aos veículos e máquinas a empresa realiza manutenção periódica
a fim de manter o bom funcionamento das mesmas para evitar que sejam emitidas
na atmosfera elementos que possa gerar dano ao ambiente conforme Resolução
Conama 403 de 11 de novembro de 2008. Para veículos terceirizados a empresa
exige que os mesmos tenham um acompanhamento no sentido de cumprimento dos
requisitos de emissão atmosférica previstos na legislação vigente.

Imagem 11 - Sistema de aspersão (ilustrativa)

Fonte: Jsambiental, 2020

7.3. Plano de Monitoramento de Emissões de Efluentes

No que tange a emissão de efluentes o empreendimento possui fossa para


onde é destinado todo o esgotamento proveniente dos banheiros. O empreendedor
se compromete em fazer a manutenção periódica com empresa responsável e
habilitada para tal atividade.
A água utilizada no processo, tem sua origem 50% pluvial e 50% de origem
de barragem compartilhada devidamente outorgada. No entanto, este recurso, não é
33
descartado pois, é reaproveitada durante todo o processo minimizando, assim,
danos ao ambiente no que se refere ao esgotamento do recurso ou ainda
contaminação pelo seu descarte.
Vale ressaltar que o processo de impermeabilização, adotado pela empresa,
favorece um controle desse efluente fazendo com que o mesmo não percole e
contamine o solo e o lençol freático. Tal mitigação é ainda reforçada com o reuso da
água no processo tornando, assim, um sistema fechado onde o desperdício é
mínimo e praticamente insignificante.

Imagem 12 –Captação da água da barragem

Fonte: Própria, 2020

7.4. Plano de Monitoramento de Saúde Ocupacional

As doenças ocupacionais estão pressentes em todas as profissões e são


responsáveis por afastamentos temporários ou até mesmo um afastamento definitivo
caracterizando invalidez daquele profissional. Tal realidade trás transtornos a todos
os envolvidos: ao trabalhador, seus familiares e ao empregador.
Diante do disposto acima a AMBIENTAL GURUPI disponibilizará a todos os
seus colaboradores o Equipamentos de Proteção individual EPI, bem como
34
providenciar o treinamento de uso dos mesmo por parte dos trabalhadores e ainda,
monitorar o uso dos EPI’s durante o processo inerente ao empreendimento.
O quadro abaixo mostra algumas imagens de usos dos EPI’s.

Imagem 13 - Uso de EPI’s (ilustrativa)

Protetor auditivo de silicone / Tampão abafador / Luvas / Botas/ Máscara com filtro

Fonte: Própria, 2020

Além dos EPI’s serão feitas manutenções periódicas em todos os


equipamentos a fim de garantir a segurança de todos durante a fabricação dos
produtos gerados pela empresa. Assim como serão colocados Sinalizações de
Advertência na área de trabalho a fim de manter com clareza as informações sobre
segurança.

8. CONCLUSÃO

Neste Plano de Controle Ambiental, abordamos os aspectos relacionados a


atividade sobe o código e descrição da atividade econômica principal 39.00-5-00 -
Descontaminação e outros serviços de gestão de resíduos, no município de
Centro Novo do Maranhão – MA. Observou-se, de fato, a necessidade de
estabelecer planos de controle ambiental frente a atividade pretendida pela empresa
envolvendo aspectos do solo, da água, atmosféricos e humanos.
O empreendimento trás consigo uma excelente contribuição para o meio
ambiente, além dos demais segmentos como social e econômico pois, viabiliza a
recuperação de um material considerado rejeito para uma utilização prática e eficaz

35
do mesmo no ambiente, retirando potencias pilhas contaminadas com metais
pesados e devolvendo-as ao ambiente.
Este estudo foi pautado nas legislações Federal, Estadual e Municipal
atendendo uma das exigências para o licenciamento ambiental junto ao órgão
licenciador. Foram observados impactos positivos e negativos e suas medidas
mitigadoras que podem diminuir os impactos no ambiente.
Este estudo também ajudará na implementação do projeto da Ambiental
Gurupi, haja vista que traz elementos que colaboram para uma gestão ambiental
mais sustentável obedecendo as esferas econômica, social e ambiental.

36
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