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A IMPLEMENTAÇÃO DA QUALIDADE- SISTEMAS DE QUALIDADE

TRABALHO REALIZADO POR: Viviana Silva, Soraia Gomes e Nádia Correia


TURMA: 11ºN
INTRODUÇÃO
A qualidade é importante para o dia-á-dia num serviço de saúde, então é importante
conhecer os sistemas de qualidade, o manual da qualidade e a sua documentação de apoio.

MANUAL DA QUALIDADE E DOCUMENTAÇÃO DE APOIO

ANP EN ISO 9001:2000 é aplicável a organizações no seu todo, a parte das mesmas ou a
processos através dos quais se prestam alguns serviços que podem estar ligados a uma ou
mais unidades orgânicas dentro da mesma organização.

Deste modo, o âmbito de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) pode incluir toda uma
organização ou parte das suas atividades, desde que seja possível definir claramente os
limites do sistema e os seus clientes
Podem ser considerados os seguintes âmbitos de aplicação de um SGQ:

• Uma organização completa, isto é, em que seja englobado todos os serviços


prestados pela organização ao cliente;
• Parte(s) de uma organização que presta(m) um ou mais serviços ao cliente;
• Parte(s) de uma organização que presta(m) um ou mais serviços a clientes internos,
isto é, a outras unidades orgânicas dentro da mesma organização.

A estrutura documental do Sistema da Qualidade a implementar deve ser definida pela


própria organização por forma a ser adequada à sua realidade e não criar burocracia em
demasia.

Uma das suas funções é a de descrever a forma como a organização interpretou e


implementou os requisitos da NP EN ISO 9001:2000. Pode, por exemplo, incluir a definição
de autoridade, responsabilidades e a interação entre as distintas funções da organização.

A NP EN ISO 9001:2000 requer que o manual da qualidade contenha a seguinte informação:

• O âmbito do SGQ, ou seja, a identificação dos processos, produtos ou locais a que


se decidiu aplicar o SGQ. Deve ser dada especial atenção à definição do ámbito,
quando o mesmo não contemplar a totalidade dos serviços/produtos e locais a
auditar;
• Identificação de eventuais exclusões, de cláusulas ou subcláusulas, e que não sejam
aplicáveis ao SGQ, com a correspondente justificação;

• Os procedimentos que a organização decidiu documentar ou referência aos mesmos.


É aceitável que o manual apenas faça referência à existência de tais procedimentos,
sem os incluir;
• Uma descrição da interação entre os processos, que pode ser feita de forma
gráfica, por exemplo.

É recomendável que o conteúdo do manual da qualidade seja adequado às práticas e


culturas já existentes, de cada organização. No caso de pequenas organizações, o manual da
qualidade pode conter alguns, ou mesmo todos, procedimentos e documentos do SGQ,
podendo constituir o único documento do SGQ.
O manual é normalmente aprovado pela autoridade máxima da organização responsável
pelo SGQ, ou seja, pela gestão de topo.

Os procedimentos são documentos que descrevem e especificam as atividades e tarefas que


é necessário efetuar no âmbito da Política de Gestão de Qualidade, as suas sequências,
interligações e formas de controlo.
De forma a proporcionar documentação que suporte as necessidades e expectativas das
partes interessadas, convém que a gestão considere:

• Requisitos do cliente;
• Normas internacionais, nacionais, regionais ou sectoriais;
• Requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis; • Estratégias, políticas, objetivos
e cultura organizacionais;
• Fontes de informação externas relevantes; • Informação sobre as necessidades dos
colaboradores internos.

Convém, ainda, que a criação, utilização e controlo da documentação sejam avaliados no


que respeita ao seu contributo para a eficácia, eficiência e melhoria da organização, face a:

• Funcionalidade (tal como velocidade de processamento);


• Facilidade de utilização;
• Recursos necessários;
• Requisitos atuais e futuros relacionados com a gestão do conhecimento;
• Interfaces utilizadas pelos clientes e outras partes interessadas.

A organização deve assegurar que todos os colaboradores dispõem da informação


necessária à correta realização das suas funções.

Um procedimento deverá sempre referir a que se refere ou qual o seu objetivo (O quê?),
quem é responsável pela sua execução (Quem?), como o deve fazer e quais os documentos,
impressos ou instrumentos a que deve recorrer (Como?) e, sempre que necessário, indicar
Quando esse trabalho deve ser realizado, Onde e Quantas vezes.

Cada procedimento deverá ser devidamente codificado, datado responsável.

A organização deve também estabelecer Planos com o objetivo de controlar a


implementação do Sistema e/ou de controlar a Qualidade do produto e ou serviço prestado.

Desta forma, pode haver Planos de implementação do Sistema, Planos de Controlo, Planos
de Formação, Planos de Auditorias, Planos de Inspeção e Ensaios, Planos de Ações, etc.
Instruções de Trabalho, Métodos de Ensaio, Especificações e Fichas Técnicas Neste 3º. nível
da estrutura documental aparecem as especificações e fichas técnicas dos produtos
(receitas), bem os procedimentos que explicam a forma de atuar ao nível operacional. É
muitas vezes a este nível, que se encontram "os segredos" da organiza

As folhas de registo, atas de reuniões, relatórios de auditorias, etc. são a única forma de
evidenciar perante terceiros (como por exemplo os Auditores) que as atividades que a
organização se propõe levar a cabo no âmbito do Sistema da Qualidade são de facto
realizadas.

Este nível da estrutura documental constitui assim a evidência objetiva do funcionamento


do Sistema implementado na organização.

EXEMPLOS DE SISTEMAS DE SAÚDE:

• Hospital
• Posto de saúde
• Profissional da área da saúde
• Centro de saúde
• Etc.

BIBLIOGRAFIA/ WEBGRAFIA:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_sa%C3%BAde
Sebenta utilizada na aula

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