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Grupo 3

Mateus Henrique de Alencar Neres


Bruno Tenório B. de Santana
Isaac Fontinhas Rosa
Jó Bresnik de Araújo Filho
1. CRISE HIDRÍCA NO ESTADO DE SÃO PAULO: Causas e
Consequências
1.1 Objetivo geral
Analisar a situação do sistema Cantareira comparativamente entre os períodos pré
crise hídrica e pós crise hídrica em relação ao potencial de geração, investimentos e
obras de prevenção de secas.
1.2 Objetivo especifico
 Comparar preço da tarifa de água pré e pós crise;
 Mostrar os investimentos no sistema pré e pós crise;
 Analisar o potencial de geração de água no sistema pré e pós crise.

1.3 Justificativa
É relevante identificarmos isso em nossa sociedade e meio ambiente, para
que aja transformações e mudanças sobre hábitos negativos.
Este trabalho tem o propósito de salientar a importância da água na
sociedade e as mudanças que podem ser adotadas para se obter melhorias,
apontando benefícios que podem ser adquiridos ao investir nessa área, tendo em
vista a falta de recursos hídricos que o estado enfrenta e a conscientização da
população para evitar desperdícios.
1.4 Problemática
O sistema Cantareira é responsável pelo abastecimento de cerca de 9
milhões de habitantes na cidade de São Paulo e foi a principal reserva afetada pela
crise hídrica vivida entre o ano de 2013 até 2016.
Com base nisso, podem ser observadas várias alternativas de planejamento e
conscientização que deixaram de ser feitas como prevenção.
O governo e a população, tendo em vista a falta de chuvas verificada nesse
período, tomaram atitudes sustentáveis do ponto de vista econômico, ambiental e de
abastecimento em relação ao sistema Cantareira?
Qual foi o impacto que a crise hídrica casou em São Paulo de 2013 até 2016?
Houve melhorias na infraestrutura de abastecimento deste sistema após a
crise hídrica?

2. DESENVOLVIMENTO
2.1 A Crise
É fato que pós crise hídrica, a conscientização social sobre o consumo de
água no estado de São Paulo teve uma evolução relevante. No passado recente,
abordagens sobre um possível racionamento de água em São Paulo era tratado
como improvável, tratamento que Geraldo Alckmin manteve, antes e durante crise,
mesmo faltando água em milhares de casas. Porém, especialistas apontam diversas
causas para esse fenômeno, são desde falta de chuva até desmatamento em área
preservado, que teve uma crescente de 24% em 2014. Havia cerca de 70 anos que
São Paulo não passava por um verão tão seco e quente, durante e pós verão.O
reservatório do Sistema Cantareira, chegava a 14,6%, o nível mais baixo desde que
foi criado em 1974. Segundo o Ministério Público do Estado (MPE), São Paulo
continuou a retirar a mesma quantidade de água, que foi retirada há dez anos e
pediu ainda mais na nova permissão, que foi conferida em agosto de 2014, o que
somente piorou a situação.

Conjuntamente com essas causas, ambientalistas e o Tribunal de Contas do


Estado de São Paulo (TCE), apontaram que a falta de água também foi
consequência de um planejamento mal executado que ignorou prevenções e alertas
sobre a necessidade de um plano de contingência para eventuais riscos que vieram
a acontecer. Esse cenário causou diversos prejuízos à região metropolitana de São
Paulo, sendo a sétima área urbana mais populosa do mundo, além de ser o centro
econômico, financeiro e técnico do Brasil, e atingiu 20 milhões de pessoas
dependentes do sistema Cantareira.

2.2 POPULAÇÃO

A população mudou os hábitos e aprenderam sobre a economia de água


quando a Sabesp anunciou o racionamento, mas os protestos ainda existiriam, pois
todos sabiam que a falta de chuva simplesmente não apartava a culpa do governo,
que devia obter planos emergenciais caso acontecesse uma grande quantidade de
dias sem chuva.

2.3 MEDIDAS TOMADAS

O especialista em recursos hídricos da Universidade Estadual de Campinas


(Unicamp) Antônio Carlos Zuffo esclarece que a água de esgoto tratada lançada aos
rios chega a ter mais qualidade que a água encontrada nos mananciais. De acordo
com Zuffo, muitas cidades do mundo já utilizam desse tratamento, como é caso da
Califórnia nos Estados Unidos, Namíbia na África e Tel Aviv em Israel. Apesar disso,
em São Paulo a medida adotada foi o racionamento de água que na maioria das
vezes iniciava após ás 22hrs, e o aumento no consumo de água, acompanhado de
multa para quem abusava durante o mês, assim a população foi se adequando a
crise.

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