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REVISÃO DE

POPULAÇÃO
Assuntos:
Conceitos e indicadores
Teorias, transição e situação demográficas
Migração internacional
CONCEITOS
• Populoso: alto número absoluto de pessoas;
• Povoado: alta densidade demográfica (número de pessoas dividido pela área);
• Taxa de natalidade: número de nascimentos por 1000 habitantes em 1 ano;
• Taxa de mortalidade: número de óbitos por 1000 habitantes em 1 ano;
• Taxa de fecundidade: estimativa do número médio de filhos que uma mulher tem;
• Crescimento vegetativo ou natural: diferença entre a taxa de natalidade e mortalidade
INDICADORES
• PIB per capita: é o total de riquezas do país dividido pelo número de habitantes. Um
maior PIB per capita geralment indica maior desenvolvimento econômico;
• IDH: Índice de Desenvolvimento Humano busca medir a qualidade de vida num país
levando em conta não só a renda por habitante, mas também o nível de educação e
expectativa de vida. Ele surgiu porque notou-se que, por conta da concentração de
renda, países ricos não necessariamente têm boa qualidade de vida, como é o caso do
Brasil. A escala usada vai de 0 a 1 e, quanto maior o número, maior o desenvolvimento;
• Índice de Gini: mede a distribuição de renda de 0 a 1, sendo que 1 é o nível de
concentração mais alto, ou seja, representa maior desigualdade.
TEORIAS DEMOGRÁFICAS
Malthusiana (séc. XVIII): às enfermidades que, segundo Malthus, são uma lei da natureza para controlar
produção de alimentos cresce em progressão aritmética, e a população cresce em progressão geométrica. Isso,
somado às doenças, causa fome e miséria. A solução seria o controle de natalidade através de castidade e o
casamento tardio.
• Tese falseada porque o desenvolvimento tecnológico e medicinal possibilitou elevada produtividade e
erradicação ou controle de diversas doenças. Além disso, constatou-se estabilidade e até decréscimo
populacional no mundo desenvolvido.
Neomalthusiana (séc. XX): pobreza é causada pelo crescimento populacional excessivo porque o governo passa a
gastar dinheiro com investimentos não produtivos, como creches. Ambientalistas da época alegavam que o alto
número de pessoas em países pobres contribui para o desgaste da natureza. Adeptos do pensamento propuseram
controle de natalidade com anticoncepcionais, esterilização em massa, planejamento familiar e limite de filhos por
casal (como a Política do Filho Único na China).
• Tese falseada porque o ritmo de consumo nos países desenvolvidos é maior do que nos subdesenvolvidos.
Além disso, as áreas mais pobres diminuíram sua fertilidade nos últimos anos principalmente pelo
processo de urbanização escolarização.
Reformista (séc. XX): subdesenvolvimento causa crescimento populacional excessivo, que se torna danoso
quando não há investimento em educação e saúde para qualificar e proteger as pessoas. Essa teoria é corroborada
pelos dados que mostram diminuição da fertilidade por conta de planejamento familiar e aumento da escolaridade.
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
Modelo que afirma que o crescimento populacional se
estabiliza por conta da diminuição de mortalidade e natalidade
após um período de transição dividido em três fases
1. Pré-transição: elevadas taxas de natalidade e
mortalidade porque há pouco planejamento familiar e
desenvolvimento da medicina. Filhos representam mão-
de-obra;
2. Redução da mortalidade, por conta da Revolução
Industrial, que traz mais tratamentos médicos e
urbanização, mas ainda há elevada natalidade;
3. Ambas as taxas caem, mas ainda há mais natalidade do
que mortalidade. Os filhos passam a representar gastos
por conta da consolidação da vida urbana. Há também
entrada feminina no mercado de trabalho e aumento de
métodos contraceptivos.
4. Queda de natalidade é maior que a queda de
mortalidade. Há envelhecimento da população, alta
expectativa de vida e baixa taxa de natalidade.
SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA
África: suas taxas de mortalidade começaram a cair
na metade do século XX (fase 2), mas as de
natalidade continuam altas, caracterizando uma
explosão demográfica responsável por grande parte
do crescimento populacional mundial; ÁFRICA: 1,3 BILHÃO DE PESSOAS (2019)

América: atualmente se encontra, a grosso modo, na


fase 3 da transição demográfica, pois alguns países,
como o Brasil, têm visto queda no crescimento
vegetativo, embora ainda positivo. Os Estados
Unidos e Canadá diferem do restante por terem
uma média de idade maior que a maioria do
continente;
AMÉRICA DO SUL: 427 MILHÕES DE PESSOAS (2019)
SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA
Ásia: continente mais populoso e povoado. A
maioria dos países passa pela 3.a fase de transição,
como a China, embora Coreia do Sul e Japão estejam
na última. A China, que aplicou a Política do Filho
Únido na década de 1980, hoje incentiva a fertilidade ÁSIA: 4,6 BILHÕES DE PESSOAS (2019)

para evitar um grande envelhecimento da população.

Europa: passou pelas fases 1 e 2 da transição entre


os séculos XIX e XX. Hoje, com alguns países em
crescimento vegativo negativo, característico de
uma “quinta” fase, enfrenta problemas como a falta
de mão-de-obra devido à baixa natalidade.
EUROPA: 750 MILHÕES DE PESSOAS (2019)
MIGRAÇÃO
Áreas de repulsão (alta emigração): Ásia, América Latina e Caribe, especialmente por
problema econômicos decorrentes de crises socio-políticas. Guerras, perseguições, conflitos
étnicos ou religiosos também são fatores agravantes, como no caso dos refugiados.

Áreas de atração (alta imigração): EUA atrai por conta de ofertas de emprego. A maior parte
de sua população imigrante é hispânica (mexicana, porto-riquenha, salvadorenha, cubana...). A
Europa é atrativa pela qualidade de vida e pelo Espaço Schengen, que permite livre circulação
entre muitos países. O continente recebe principalmente imigrantes de ex-colônias e habitantes do
Leste Europeu. O Sudeste Asiático e o Oriente Médio também atraem pessoas devido ao seu
desenvolvimento econômico;

Rotas intermediárias: Uma das principais é o Mar Mediterrâneo, que liga o Norte da África, a
Turquia e o Iraque à Europa e é atravessada principalmente por refugiados. Na América Central,
o México é uma importante passagem de migrantes que vêm dos países mais ao sul em direção
aos Estados Unidos.

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