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Professor Alyson Barros

Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Lei n° 8.080/1990
Após a promulgação da Constituição de 1988 – CF/88, o Brasil amarga com maior prejuízo
os efeitos da inflação galopante do final da década de 1980 e 1990. O índice de desemprego era
alta, assim como as demandas por serviços de assistência social, previdência e, obviamente,
saúde. O Brasil ainda estava se abrindo à democracia e ao capital externo. O Governo Collor

40
propôs uma nova forma de gerir a máquina pública e concentrou-se em privatizações de estatais

6:
:2
e pouco geriu as demandas sociais na área de saúde. Aliado a esse cenário pouco propício para o

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desenvolvimento de políticas públicas, a CF/88, em função de ser uma norma programática,

1
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carecia de regulamentação. Faltava uma lei que instituísse os mecanismos de funcionamento e

/2
os conceitos básicos da saúde no país. Muitas práticas de centralização, clientelismo e de

02
4/
problemas de financiamento persistiram.

-0
A Lei 8.080 de 1990 dispõe, assim, sobre as condições para a promoção, proteção e

m
co
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá

l.
ai
outras providências. Ela é a lei orgânica da saúde e levanta as principais informações acerca da

gm
saúde no Brasil e do Sistema Único de Saúde.
@
ro
Essa lei foi publicada no início do curto Governo Collor, ou seja, em um ambiente de
eu

conservadorismo e da patente despreocupação do governo com a saúde. Em função disso,


in
ps

muitos dos dispositivos em lei foram vetados. Entre as partes vetadas estavam a obrigatoriedade
ra

de destinação de pelo menos 45% dos recursos do Fundo Nacional de Saúde aos municípios, o
ei
liv

plano de cargos e salários do SUS (incluindo piso salarial) e a transferência regular e automática
ao
at

de recursos independente de convênios. Os Conselhos e Conferências de Saúde também foram


en

vetados na Lei n° 8.080/90. Após a publicação da Lei n° 8.080/90, a sociedade civil pressionou o
-r
3

Congresso Nacional e as suas casas para a aprovação da Lei 8.142 em dezembro de 1990, com a
-3
06

previsão dos Conselhos e as Conferências de Saúde.


.2

É por esse motivo que a Lei n° 8.142/90 também é conhecida como lei orgânica da saúde.
55
.1

Além disso, no campo financeiro e operacional, as Normas Operacionais Básicas e Normas


53

Operacionais de Assistência à Saúde, posteriormente, tentaram equacionar parte desses


-0

dispositivos vetados na Lei n° 8.080/90.


ra
ei
liv
O

Atenção: A seção de Saúde da Constituição Federal e as Leis nº 8.080 e nº 8.142 de 1990


de

constituem respectivamente as bases jurídicas, constitucional e infraconstitucionais do SUS.


es
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N

Lei orgânica: lei que disciplina o funcionamento de uma área ou de uma categoria.
a
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Vejamos essa lei comentada a seguir.

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LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e


recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes e dá outras providências.

A Lei 8.080/1990 dispõe sobre três aspectos fundamentais da saúde:

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1. Promoção, proteção e recuperação da saúde

6:
:2
2. Organização e funcionamento dos serviços correspondentes

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3. Outras coisas.

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/2
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4/
-0
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

m
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde,

co
executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais

l.
ai
gm
ou jurídicas de direito Público ou privado.

@
ro
Como os serviços de saúde são de relevância pública, cabe ao Estado a regulação das
eu
in

ações e serviços de saúde tanto na área pública quanto na esfera privada. Essa regulação ocorre
ps
ra

independente do serviço privado atual em conjunto ou em separado dos serviços públicos de


ei

saúde.
liv
ao
at
en

TÍTULO I
-r

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


3
-3

Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as


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condições indispensáveis ao seu pleno exercício.


.2
55

§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas


.1
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econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no


-0

estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos


ra

serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.


ei
liv
O
de

Já nas disposições gerais a Lei 8.080/90 retoma a Constituição Federal. Ao falar em


es

promoção, proteção e recuperação da saúde.


un

Segundo o artigo 2˚, o Estado tem de garantir a saúde, mas como ele faz isso? Segundo o §
N
a

1º, através da formulação e execução de políticas econômicas e sociais. Para quê? Para a
at
en

redução de riscos de doenças e de outros agravos. Além disso, o Estado tem a função de prover
R

a universalidade e igualdade às ações e serviços de saúde.


Esquematicamente temos:
Responsável O que faz Objetivo
formulação e execução de redução de riscos de
políticas econômicas e sociais doenças e de outros
Estado agravos
estabelece condições que promoção, proteção e
assegurem acesso universal e recuperação da saúde

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igualitário às ações e aos


serviços

Um ponto que merece destaque é que a concepção de saúde aqui adotado, do mesmo
modo como ocorre com a concepção adotada na Constituição Federal, é de base social e
marxista. Ou seja, ao contrário do utilitarismo liberalista que entendia a saúde como um
fenômeno alcançado com a felicidade individual, aqui a concepção de saúde pressupõe uma
abordagem de grandes massas e que vai além do simples “bem-estar”. Quando fala-se em

40
redução de riscos de doenças e de agravos, não há outra forma de viabilizar isso senão através

6:
:2
de abordagens sociais e universais.

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1
02
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

/2
02
4/
Aqui temos um ponto de complementação da Constituição Federal. A CF/88 não

-0
responsabilizou a família como detentora do dever de promover e proteger a saúde. A Lei

m
co
8.080/90 sim!

l.
ai
Ao contrário da educação, por exemplo, que tem a família como responsável pela sua

gm
promoção, na saúde o único responsável, para a CF/88 é o Estado. Veja:
@
ro
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
eu

políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de


in
ps

outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua


ra
ei

promoção, proteção e recuperação.


liv
ao

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será


at

promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno


en
-r

desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua


3

qualificação para o trabalho.


-3
06

Qual foi a intenção dos legisladores ao colocar a família como responsável para cuidar da
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55

saúde? A intenção foi de ampliar a responsabilização das ações de proteção e promoção da


.1

saúde.
53
-0
ra
ei
liv

Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde
O

como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento


de

básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer
es
un

e o acesso aos bens e serviços essenciais.


N
a
at

Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no
en
R

artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico,


mental e social.

Aqui temos os determinantes sociais da saúde, ou apenas os determinantes da saúde


da Lei 8.080/1990. Não é uma lista exaustiva, mas, ainda assim, necessita de bastante atenção
por parte do candidato. O que significa dizer que temos determinantes e condicionantes sociais
na saúde? Que a saúde de um país é afetada DIRETAMENTE por 11 variáveis:
1. a alimentação

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2. a moradia
3. o saneamento básico,
4. o meio ambiente,
5. o trabalho,
6. a renda,
7. a educação,
8. a atividade física,
9. o transporte,

40
10. o lazer e

6:
:2
11. o acesso aos bens e serviços essenciais

15
Temos mais determinantes além desses? Sim, sem dúvida. A economia é um exemplo de

1
02
determinante que afeta diretamente a saúde do brasileiro. O nível de desenvolvimento, a

/2
desigualdade social, a segurança pública, o acesso aos fast-foods, etc. O que importa é saber

02
4/
esses 11 condicionantes e determinantes, pois são os explícitos na Lei em estudo.

-0
Essa visão de determinantes da saúde foi abarcada pela reforma sanitária, que teve

m
co
grande influência no pensamento da saúde insculpido na Constituição e nas Leis Orgânicas da

l.
ai
Saúde. A grande crítica defendida era de que seria necessário entender e alterar o contexto social

gm
para promover e proteger a saúde e não apenas oferecer medicamentos e médicos. Acertaram
@
nisso! ro
eu
Mas a Lei 8.080/1990 não é a única a creditar aos determinantes sociais o papel de
in
ps

mantenedor da saúde. Outros documentos de valor legal também reafirmam essa posição. Em
ra

2006, por exemplo, foi criada a Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde
ei
liv

(CNDSS). Seu trabalho pode ser conferido aqui: http://www.determinantes.fiocruz.br/. Em 2008


ao
at

entregaram um relatório com o título “As causas sociais das iniquidades em saúde no Brasil”. O
en

relatório completo pode ser acessado no seguinte endereço:


-r

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/causas_sociais_iniquidades.pdf. Esse relatório


3
-3
06

também aponta para a íntima relação da saúde com determinantes sociais, como a educação,
.2

nutrição, redes de assistência, etc.


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.1
53
-0

TÍTULO II - DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE


ra
ei

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
liv
O

Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas
de

federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas


es

pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).


un
N

§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e


a
at

municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive


en

de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.


R

§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter


complementar.

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Quem compõem o SUS? Órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais,


da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público. Como que elas
exercem seus papéis? Através de um conjunto de ações e serviços de saúde.
Todos os entes federativos participam do SUS, assim como toda a administração direta,
administração indireta (relacionada com a área de saúde) e fundações mantidas pelo poder
público (também relacionada com a área da saúde).
O que significa dizer que uma instituição é da área da saúde? Significa dizer que ela oferta
serviços de saúde para a população. Também consideramos instituições de saúde aquelas de (1)

40
controle de qualidade, pesquisa e produção de (2) insumos, (3) medicamentos, inclusive de

6:
:2
(4) sangue e hemoderivados, e de (5) equipamentos para saúde.

15
Aqui vai uma das frases mais cobradas em concursos da história: A iniciativa privada

1
02
poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar. O que isso

/2
significa? Que a responsabilidade principal é do poder público, a iniciativa privada apenas

02
4/
complementa os serviços ofertados diretamente pelo poder público. A Lei detalha o que seria

-0
a participação complementar mais a frente.

m
co
l.
ai
CAPÍTULO I

gm
Dos Objetivos e Atribuições
@
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS: ro
eu

I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;


in
ps

II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e


ra
ei

social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;


liv

III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e


ao
at

recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades
en

preventivas.
-r
3
-3
06

Esse artigo busca sanar a questão: para que serve o SUS? Serve para uma infinidade de
.2

propósitos, mas, especificamente, para esse artigo, o SUS serve para:


55
.1

(1) identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da saúde;


53

(2) formular a política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, essas
-0
ra

mesmas políticas de saúde de acordo com o § 1º do art. 2˚1; e


ei

(3) dar assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação
liv
O

da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas
de

Percebam que o terceiro ponto é muito semelhante ao § 1º do art. 2˚ citado pelo inciso II do
es

art. 5˚. Nos dois casos temos a promoção, proteção e recuperação da saúde. Mas, as
un
N

semelhanças param por ai. No inciso III do art. 5˚, temos a ênfase na realização integrada entre
a
at

ações assistenciais e das atividades preventivas. No § 1º do art. 2˚ temos a ênfase no acesso


en

universal e igualitário à saúde.


R

Vamos para o artigo mais belo de toda a Lei 8.080/1990.

Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

1
Art. 2˚. § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e
sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que
assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

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I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento
básico;
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

40
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

6:
:2
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

15
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros

1
02
insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

/2
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a

02
4/
saúde;

-0
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

m
co
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e

l.
ai
utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

gm
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;
@
ro
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
eu
in
ps

Além das funções descritas nos incisos do art. 5, temos 11 grandes atribuições aqui.
ra
ei

Vejamos detalhadamente cada uma.


liv
ao
at

I - a execução de ações:
en

a) de vigilância sanitária;
-r
3

b) de vigilância epidemiológica;
-3
06

c) de saúde do trabalhador; e
.2

d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;


55
.1
53

O SUS é responsável pela vigilância sanitária e epidemiológica, definidas adiante. Assim


-0

como também é responsável pela saúde do trabalhador e pela assistência terapêutica integral,
ra
ei

inclusive farmacêutica. A grande questão é: de quem? Saúde de quem? De todos! Lembre-se do


liv
O

critério de universalidade aqui. Apenas a saúde do trabalhador é restrita a um grupo, obviamente,


de

seleto de pessoas.
es

Como que isso costuma confundir o candidato? De modo bastante elementar muitos
un
N

erram a literalidade do que está escrito. Acreditam, por exemplo, a assistência terapêutica
a
at

integral não inclui a assistência farmacêutica, que aqui não está a saúde do trabalhador ou, como
en

veremos adiante, que não compete ao SUS ações de saneamento básico. Esses são os três erros
R

mais elementares na identificação das funções do SUS. Não erre!


Sigamos com as funções do SUS:

II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento


básico;

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O SUS terá papel fundamental, junto com representantes de outras funções sociais, na
elaboração das políticas e execução de ações de saneamento básico. É comum vermos, portanto,
descentralizações orçamentárias para o pagamento de estruturas de saneamento em
municípios. O SUS tem como função compartilhada com os municípios a promoção do
saneamento básico. É importante observar que sanear não é apenas ligar dutos de esgoto entre
as casas e a estação de tratamento de esgoto, mas também produzir água potável, manejo de
resíduos sólidos e líquidos, melhorias sanitárias domiciliares, etc.
A FUNASA tem papel fundamental na promoção do saneamento básico. Veja:

40
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão do Ministério da Saúde,

6:
:2
detém a mais antiga e contínua experiência em ações de saneamento no País,

15
atuando a partir de critérios epidemiológicos, sócio-econômicos e ambientais,

1
02
voltados para a promoção e proteção da saúde.

/2
[...]

02
4/
Promove as melhorias sanitárias domiciliares, a cooperação técnica, estudos

-0
e pesquisas e ações de saneamento rural, contribuindo para a erradicação da extrema

m
co
pobreza.

l.
ai
O risco à saúde pública está ligado a fatores possíveis e indesejáveis de

gm
ocorrerem em áreas urbanas e rurais, e que podem ser minimizados ou eliminados
@
com o uso apropriado de serviços de saneamento. ro
eu

A utilização de água potável é vista como o fornecimento de alimento seguro


in
ps

à população. O sistema de esgoto promove a interrupção da “cadeia de


ra

contaminação humana”. A melhoria da gestão dos resíduos sólidos reduz o impacto


ei
liv

ambiental e elimina ou dificulta a proliferação de vetores.


ao
at

Dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), a Funasa respeita o pacto federativo


en

nacional promovendo o fortalecimento das instituições estaduais e municipais com o


-r
3

aporte de recursos que desoneram as tarifas dos serviços e aceleram a


-3
06

universalização do atendimento dos serviços. E utilizando ferramentas de


.2

abrangência regional, sempre que se mostrar necessário.


55
.1

Na esfera federal, cabe à Funasa a responsabilidade de alocar recursos não


53

onerosos para sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo


-0

de resíduos sólidos urbanos e melhorias sanitárias domiciliares. Compete, ainda, à


ra
ei

Funasa, ações de saneamento para o atendimento, prioritariamente, a municípios


liv
O

com população inferior a 50.000 habitantes e em comunidades quilombolas e de


de

assentamentos.
es

Fonte: Fundação Nacional de Saúde – Ministério da Saúde. Disponível em:


un
N

http://www.funasa.gov.br/site/engenharia-de-saude-publica-2/saneamento-para-promocao-
a
at

da-saude/
en

Em continuidade, o SUS tem a seguinte função:


R

III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

Significa ter uma política de programas de treinamento e ofertar esses treinamentos a


toda a cadeia de profissionais que compõe o atendimento direto de saúde ao público. Educando
desde agentes de saúde e de vigilância sanitária até enfermeiros e médicos de hospitais
universitários.

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IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

Vigilância significa estar atento, vigiar. Temos quatro tipos de vigilância de


responsabilidade do SUS: epidemiológica, sanitária, nutricional e ambiental.
Sobre a orientação alimentar, o Ministério da Saúde lançou em 2008 os Protocolos do
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN na assistência à saúde. Esses
protocolos orientam para ações nutricionais mínimas para os seguintes tipos de

40
vulnerabilidades:

6:
:2
• vulnerabilidade etária: abrange crianças menores de dois anos, gestantes adolescentes

15
e idosos com mais de 80 anos;

1
02
• vulnerabilidade por morbidade: abrange casos de indivíduos com diagnóstico de

/2
doenças crônicas não-transmissíveis, com especial atenção para portadores de hipertensão

02
4/
arterial, diabetes mellitus e obesidade;

-0
• vulnerabilidade social: corresponde aos beneficiários de programas sociais, de doação

m
co
de alimentos ou de transferência de renda, como o Programa Bolsa Família, povos e

l.
ai
comunidades tradicionais, moradores sem teto, pessoas em situação de rua, acampados e

gm
assalariados rurais e moradores de áreas favelizadas.
@
ro
eu
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
in
ps
ra

Aqui o meio ambiente é tanto a conservação e manutenção da fauna e flora quanto o meio
ei
liv

ambiente laboral.
ao
at
en

VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e


-r

outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;


3
-3
06

VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para


.2

a saúde;
55
.1

VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo


53

humano;
-0

IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e


ra
ei

utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;


liv
O
de

E quem participa de todas essas funções? Além de outras instituições, a ANVISA.


es

Criada pela Lei nº 9.782, de 26 de janeiro 1999, a Agência Nacional de Vigilância


un
N

Sanitária (Anvisa) é uma autarquia sob regime especial, que tem como área de
a
at

atuação não um setor específico da economia, mas todos os setores relacionados a


en

produtos e serviços que possam afetar a saúde da população brasileira.


R

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em:


http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/agencia

Por fim, ainda temos as seguintes funções:

X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e


tecnológico;

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XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

A seguir veremos as definições de vigilância sanitária, vigilância epidemiológica e saúde


do trabalhador.

Art. 6º.
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir
ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio

40
ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da

6:
:2
saúde, abrangendo:

15
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com

1
02
a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e

/2
02
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente

4/
com a saúde.

-0
m
co
A vigilância sanitária tem relação direta com os riscos à saúde. Seu objetivo é duplo: (1)

l.
ai
eliminar, diminuir ou até prevenir esses riscos e (2) intervir nos problemas sanitários decorrentes

gm
do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da
@
saúde. ro
eu
in
ps
ra
ei

§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o


liv
ao

conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes


at

e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e


en
-r

adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.


3
-3
06

A vigilância epidemiológica tem como função recomendar e adotar as medidas de


.2
55

prevenção e controle das doenças ou agravos. Para isso, monitora os fatores determinantes e
.1

condicionantes de saúde individual ou coletiva. É a vigilância epidemiológica que atua, segundo


53
-0

a Lei 8.080/90, sobre os fatores determinantes e condicionantes de saúde.


ra

Observe que é fundamental distinguir a vigilância sanitária da vigilância epidemiológica.


ei
liv

Essa diferenciação ocorre pelo modo como cada tipo de vigilância atua em relação aos casos
O

de doença. A vigilância sanitária está preocupada com os riscos anteriores à doença (vigiar e
de

controlar aquilo que pode trazer problemas de saúde). Por outro lado, a vigilância
es
un

epidemiológica atua nos efeitos sobre a saúde quando os agravos já estão instalados ou na
N

iminência de ocorrer (previne e controla doenças e agravos).


a
at

Junto da função de vigilância sanitária e epidemiológica, temos a vigilância ambiental,


en
R

que, apesar de não estar explícita nessa lei, é uma das funções do SUS inferidas a partir de vários
dispositivos da mesma lei – inciso V do art. 6˚, por exemplo.
A Vigilância Ambiental em Saúde é um conjunto de ações que proporciona o
conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade
de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais
relacionados as doenças ou outros agravos à saúde.

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Para sua implementação, a FUNASA vem articulando com outras instituições


dos setores públicos e privado que compõem o SUS e demais integrantes das áreas
de meio ambiente, saneamento e saúde, a adoção de ações integradas com o
propósito de exercer a vigilância dos fatores de risco ambientais que possam vir a
afetar a saúde da população.
Fonte: Vigilância Ambiental em Saúde. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_sinvas.pdf
A partir da união das três vigilâncias (epidemiológica, sanitária e ambiental), temos a

40
vigilância em saúde. Um conceito ampliado e fundamentado na universalidade, integralidade e

6:
:2
equidade das ações de promoção da saúde entre os indivíduos e grupos.

15
1
02
/2
02
4/
-0
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades

m
co
que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à

l.
ai
promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e

gm
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das
@
condições de trabalho, abrangendo: ro
eu

I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de


in
ps

doença profissional e do trabalho;


ra
ei

II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em


liv

estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde


ao
at

existentes no processo de trabalho;


en

III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da


-r
3

normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração,


-3
06

armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos,


.2

de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador;


55
.1

IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;


53

V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas


-0

sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem


ra
ei

como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de


liv
O

admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;


de

VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do


es

trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas;


un
N

VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de


a
at

trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e


en

VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente


R

a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho,


quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.

A saúde do trabalhador é o conjunto de ações de vigilância epidemiológica e vigilância


sanitária orientados para a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos
trabalhadores.

| 10
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CAPÍTULO II
Dos Princípios e Diretrizes
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados
que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes
previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

Temos agora o conjunto de princípios e diretrizes que complementam as diretrizes do art.


198: participação da comunidade, atendimento integral com prioridade para as atividades

40
preventivas sem prejuízo das assistenciais e descentralização com direção única para cada esfera

6:
:2
de governo.

15
1
02
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

/2
02
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações

4/
e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em

-0
todos os níveis de complexidade do sistema;

m
co
l.
ai
gm
A universalidade em saúde, como sabemos, não possui limites. Aqui ela é apresentada e

@
reafirmada como princípio para garantir o acesso à saúde em todos os seus níveis (primário,
ro
secundário e terciário).
eu
in

Observe que a universalidade é um princípio oriundo da luta do movimento sanitarista no


ps

Brasil. Porém, se por um lado não há explicitação dos limites distributivos da assistência da
ra
ei

saúde, por outro não há também a medida na qual essa universalidade deve ser equilibrada com
liv
ao

a equidade.
at

Por falar em equidade, vale uma observação:


en
-r

a CF/88 não fala no conceito de equidade


3
-3

Qual o motivo disso? Simples, o movimento sanitarista receava que tal tipo de conceito
06

justificasse a omissão do Estado em alguns setores para alguns grupos. A CF/88 adotou,
.2
55

portando, uma perspectiva de coletivismo igualitário. O cidadão possui igualdade de direitos,


.1

independente das necessidades, que devem ser atendidos de forma direta e indireta pelo Estado.
53
-0

A integralidade, por sua vez, é um conceito não tão conciso. Mesmo na VIII Conferência
ra

de Saúde tínhamos diferentes definições de integralidade. Leiamos com maior atenção o que
ei
liv

está em nosso art. 7˚:


O

II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das


de

ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada


es
un

caso em todos os níveis de complexidade do sistema;


N

O que significa? Que temos a integralidade nesse inciso expressa como um continuum de
a
at

ações em diferentes critérios:


en
R

1. preventivos e curativos;
2. individuais e coletivos; e
3. todos os níveis de complexidade do sistema.
Não significa que as ações deixam de ser preventivas para serem curativas ou deixam de
ser individuais para serem coletivas. Mas que devem variar de um polo ao outro.
Teríamos mais algum critério para entendermos a integralidade? Sim, a visão do paciente
como um ser social, histórico e que deve ser entendido para além da perspectiva exclusivamente

| 11
Professor Alyson Barros
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médica. Significa, nesse dimensão que está além do presente inciso, admitir que há relação entre
os condicionantes da saúde e os problemas de saúde apresentados.

III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;

O paciente tem direito de fazer escolhas terapêuticas e de acordo com seus valores
pessoais. Aqui entramos em um campo de colisão de direitos humanos. Se por um lado o Estado
e o profissional de saúde tem o dever de promover e preservar a vida, por outro deve respeitar a

40
escolha do paciente.

6:
:2
Que instrumentos legais temos que “garantem” opção do paciente? Inicialmente temos a

15
própria Constituição Federal:

1
02
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,

/2
02
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade

4/
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos

-0
seguintes:

m
co
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude

l.
ai
de lei;

gm
Além disso, temos o art. 15 do Código Civil:
@
ro
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a
eu

tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.


in
ps

A Lei 10.741/2003 (mais conhecida como o Estatuto do Idoso) contribui para assegurar a
ra
ei

opinião do paciente em seu art. 17:


liv

Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o
ao
at

direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.
en

Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será
-r
3

feita:
-3
06

I – pelo curador, quando o idoso for interditado;


.2

II – pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser
55
.1

contactado em tempo hábil;


53

III – pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e não houver tempo
-0
ra

hábil para consulta a curador ou familiar;


ei

IV – pelo próprio médico, quando não houver curador ou familiar conhecido,


liv
O

caso em que deverá comunicar o fato ao Ministério Público.


de

Nesse caso, mesmo em casos graves, o profissional de saúde não pode agir sem o
es

consentimento do paciente, a não ser quando não estiver em condições de proceder sua opção.
un
N

Segundo a Portaria n˚ 1.820/2009 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre os direitos e


a
at

deveres dos usuários da saúde, fala o seguinte em seu art. 5˚:


en

Art. 5º Toda pessoa deve ter seus valores, cultura e direitos respeitados na
R

relação com os serviços de saúde, garantindo-lhe:


V - o consentimento livre, voluntário e esclarecido, a quaisquer procedimentos
diagnósticos, preventivos ou terapêuticos, salvo nos casos que acarretem
risco à saúde pública, considerando que o consentimento anteriormente
dado poderá ser revogado a qualquer instante, por decisão livre e
esclarecida, sem que sejam imputadas à pessoa sanções morais, financeiras
ou legais;

| 12
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

VI -a não-submissão a nenhum exame de saúde pré-admissional, periódico


ou demissional, sem conhecimento e consentimento, exceto nos casos de risco
coletivo;
VII -a indicação de sua livre escolha, a quem confiará a tomada de decisões
para a eventualidade de tornar-se incapaz de exercer sua autonomia;
VIII - o recebimento ou a recusa à assistência religiosa, psicológica e social;
IX - a liberdade, em qualquer fase do tratamento, de procurar segunda
opinião ou parecer de outro profissional ou serviço sobre seu estado de

40
saúde ou sobre procedimentos recomendados;

6:
:2
15
Mas Alyson, e os casos dos Testemunhas de Jeová que precisam de transfusão de sangue

1
02
e os pais alegam o respeito da convicção religiosa para evitar que tal transfusão seja feita2? É um

/2
caso para a Bioética discutir isso. Temos um conflito de direitos e deveres. De um lado figura a

02
4/
autonomia do paciente em recusar o tratamento médico por crença religiosa; e de outro lado

-0
figura a autonomia do médico em atuar de forma a zelar pela vida e saúde do paciente.

m
co
Do Código Penal, em seu artigo 146, § 3º, inciso I, percebemos que é lícita a intervenção

l.
ai
médica/cirúrgica sem consentimento do paciente ou seu representante legal, se justificada por

gm
iminente risco de vida. Ainda pelo Código Penal, em seu artigo 135, é crime deixar de prestar
@
ro
assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou
eu
à pessoa inválida ou ferida, ao desamparado ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses
in
ps

casos, o socorro da autoridade pública. A pena é de detenção, de um a seis meses, ou multa,


ra

sendo aumentada de metade se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada
ei
liv

se resulta morte.
ao
at

Pelo Estatuto da Criança e Adolescente temos dispositivos que, de forma especial,


en

estabelecem o dever de proteção à vida e à integridade de indivíduo menor de idade.


-r

Finalmente, a criança deve ou não receber o sangue para salvar sua vida? Cabe transcrever
3
-3
06

uma decisão judicial que retrata a posição mais comum sobre esse caso:
.2

“APELAÇÃO CÍVEL. TRANSFUSÃO DE SANGUE. TESTEMUNHA DE JEOVÁ. RECUSA DE


55
.1

TRATAMENTO. INTERESSE EM AGIR. Carece de interesse processual o hospital ao


53

ajuizar demanda no intuito de obter provimento jurisdicional que determine à


-0

paciente que se submeta à transfusão de sangue. Não há necessidade de


ra
ei

intervenção judicial, pois o profissional de saúde tem o dever de, havendo iminente
liv
O

perigo de vida, empreender todas as diligências necessárias ao tratamento da


de

paciente, independentemente do consentimento dela ou de seus familiares.


es

Recurso desprovido”. (BRASIL. AC 70020868162, 2007)


un
N

Para fins de concurso, a Lei n˚ 8.080/1990 prevê a autonomia do sujeito na defesa de sua
a
at

integridade, mas tal direito encontra limitações jurídicas e éticas em outros fundamentos
en

constitucionais e legais. Questões como eutanásia e suicídio, por exemplo, apesar de serem
R

escolha do sujeito, não são possíveis dentro do atual ordenamento jurídico.

IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;

2
Posto esse caso, pois sempre é o primeiro na mente de nossos alunos.

| 13
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Aqui temos a equidade horizontal: tratamento igual para os iguais e igual acesso para
igual necessidade. A equidade vertical, por sua vez, significa que o tratamento desigual para
desiguais e o atendimento prioritário a quem mais necessita.

V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;

Em complemento, a Portaria 1.820/2009 dispõe das informações a que a pessoa tem


direito:

40
Art. 3º [...]

6:
:2
II -informações sobre o seu estado de saúde, de maneira clara, objetiva,

15
respeitosa, compreensível quanto a:

1
02
a) possíveis diagnósticos;

/2
02
b) diagnósticos confirmados;

4/
c) tipos, justificativas e riscos dos exames solicitados;

-0
d) resultados dos exames realizados;

m
co
e) objetivos, riscos e benefícios de procedimentos diagnósticos,

l.
ai
cirúrgicos, preventivos ou de tratamento;

gm
f) duração prevista do tratamento proposto;
@
ro
g) quanto a procedimentos diagnósticos e tratamentos invasivos ou
eu

cirúrgicos;
in
ps

h) a necessidade ou não de anestesia e seu tipo e duração;


ra
ei

i) partes do corpo afetadas pelos procedimentos, instrumental a ser


liv

utilizado, efeitos colaterais, riscos ou consequências indesejáveis;


ao
at

j) duração prevista dos procedimentos e tempo de recuperação;


en

k) evolução provável do problema de saúde;


-r
3

l) informações sobre o custo das intervenções das quais a pessoa se


-3
06

beneficiou;
.2

m) outras informações que forem necessárias;


55
.1

III - toda pessoa tem o direito de decidir se seus familiares e acompanhantes


53

deverão ser informados sobre seu estado de saúde;


-0
ra
ei

Art. 4º [...]
liv
O

Parágrafo único. É direito da pessoa, na rede de serviços de saúde, ter atendimento


de

humanizado, acolhedor, livre de qualquer discriminação, restrição ou negação em


es
un

virtude de idade, raça, cor, etnia, religião, orientação sexual, identidade de gênero,
N

condições econômicas ou sociais, estado de saúde, de anomalia, patologia ou


a
at

deficiência, garantindo-lhe:
en

III - nas consultas, nos procedimentos diagnósticos, preventivos, cirúrgicos,


R

terapêuticos e internações, o seguinte:


e) a confidencialidade de toda e qualquer informação pessoal;
IX - a informação a respeito de diferentes possibilidades terapêuticas de
acordo com sua condição clínica, baseado nas evidências científicas e a
relação custo-benefício das alternativas de tratamento, com direito à recusa,
atestado na presença de testemunha;

| 14
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VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua


utilização pelo usuário;

No mesmo documento legal, Portaria 1.820/2009, temos:


Art. 7º Toda pessoa tem direito à informação sobre os serviços de saúde e aos diversos
mecanismos de participação.
§ 1º O direito previsto no caput deste artigo, inclui a informação, com
linguagem e meios de comunicação adequados, sobre:

40
I - o direito à saúde, o funcionamento dos serviços de saúde e sobre o

6:
:2
SUS;

15
II -os mecanismos de participação da sociedade na formulação,

1
02
acompanhamento e fiscalização das políticas e da gestão do SUS;

/2
02
III - as ações de vigilância à saúde coletiva compreendendo a

4/
vigilância sanitária, epidemiológica e ambiental; e

-0
IV - a interferência das relações e das condições sociais, econômicas,

m
co
culturais, e ambientais na situação da saúde das pessoas e da

l.
ai
coletividade.

gm
@
ro
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de
eu

recursos e a orientação programática;


in
ps
ra
ei

Aqui temos os dados epidemiológicos como orientadores das políticas públicas. Eles
liv
ao

devem ser a base para a alocação de recursos (gasto público) e a orientação programática
at

(planejamento dos programas de governo orientados para a saúde).


en
-r
3
-3

VIII - participação da comunidade;


06
.2
55

A participação social está na CF/88, na Lei 8.080/1990 e, mais claramente, na Lei


.1

8.142/1990.
53
-0
ra
ei
liv

IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de


O

governo:
de
es

a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;


un

b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;


N
a
at
en

O princípio da descentralização político-administrativa deve ser entendido sempre em


R

conjunto com o direcionamento único em cada esfera do governo. Significa que em cada ente da
federação temos um arranjo institucional único responsável pela saúde. A descentralização na
Lei 8/080/1990, em complemento ao que já está posto de forma geral na Constituição Federal,
define que esta deve ser feita em direção aos municípios, e de forma regionalizada e
hierarquizada.
Não confunda a regionalização com a descentralização. Na regionalização temos o
planejamento baseado em áreas com perfis epidemiológicos comuns e que necessitam de
intervenções comuns. Temos, portanto, aglomerados de territórios municipais contíguos que

| 15
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

recebem o nome de Regiões de Saúde. Significa, por exemplo, planejar a construção de um


hospital de média complexidade entre 3 municípios para atender determinados perfis de saúde
desses municípios. Na descentralização temos a responsabilidade e a gestão financeira do ente
mais próximo do usuário para melhor administração, ou seja, para o município. Significa que o
município vai traçar como quiser a sua política de saúde? Não, ele deve sempre observar o Plano
Plurianual federal e os estaduais. O que vai acontecer é que o município terá uma relativa
autonomia para executar suas ações de saúde.
Significa que quanto mais a política pública for descentralizada melhor será a saúde da

40
população? Na vida real não. Mais de cinco mil municípios e menos do que algumas centenas são

6:
:2
competentes para isso. Na vida dos concursos é o contrário, devemos assumir que a

15
descentralização torna a política pública mais próxima do cidadão, facilita sua participação

1
02
social, facilita a regionalização das políticas e atende de modo mais personalizado as populações

/2
locais.

02
4/
Esqueça a vida real e siga essa dica.

-0
m
co
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento

l.
ai
básico;

gm
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos
@
ro
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à
eu

saúde da população;
in
ps

XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e


ra
ei

XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins
liv

idênticos.
ao
at

XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e


en

vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento,


-r
3

acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a


-3
06

Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013.


.2
55
.1

O que significa dizer que deve haver integração em nível executivo das ações de saúde,
53

meio ambiente e de saneamento básico? Significa que essas políticas devem ser realizadas de
-0
ra

forma integrada..
ei

A saúde pertence a todos os entes federativos do governo. Por isso, sua articulação é
liv
O

fundamental para o seu correto funcionamento. Ela deve ser conjugada tanto em termos
de

financeiros quanto em termos estruturais, de modo a evitar duplicidade de meios para fins
es

idênticos e para evitar que alguma necessidade fique descoberta.


un
N
a
at
en
R

CAPÍTULO III
Da Organização, da Direção e da Gestão
Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja
diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados
de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.

| 16
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Esse artigo é ponto fundamental da aula de hoje. Aqui falamos da participação da


iniciativa privada e da organização do SUS. A iniciativa privada participará de forma
complementar na prestação de ações e serviços de saúde em relação ao SUS.
A organização dos serviços de saúde ocorre de forma regionalizada e hierarquizada em
níveis de complexidade crescente. Vejamos cada uma dessas duas expressões:
a) de forma regionalizada: ações e serviços de saúde devem ser oferecidos de acordo com
áreas específicas e populações específicas.
b) Hierarquizada em níveis de complexidade crescente: ações e serviços de saúde devem

40
ser dispostos dos níveis mais simples até os níveis mais complexos. A porta de entrada de

6:
:2
todos deveria ser as Unidades Básicas de Saúde e as pessoas, somente então, seriam

15
encaminhadas para os hospitais gerais ou centros especializados de tratamento.

1
02
A pergunta que faço é a seguinte: as ações e serviços de saúde da iniciativa privada

/2
também devem ser oferecidas de forma regionalizada, hierarquizada e em níveis de

02
4/
complexidade crescente? Pelo exposto pelo artigo sim, mas na vida real não há qualquer relação

-0
entre essas diretrizes descritas e a atuação da iniciativa privada. Ficaremos com a vida abstrata

m
co
da má redação do artigo.

l.
ai
gm
Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da
@
ro
Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:
eu

I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;


in
ps

II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou


ra
ei

órgão equivalente; e
liv

III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.
ao
at
en

Qual o propósito de ter uma direção única em cada esfera do governo? Unificar as ações
-r
3

e serviços de saúde. Lembre-se que antes da instituição do SUS, esses serviços e ações estavam
-3
06

dispersos entre várias subáreas e instituições responsáveis na área da saúde e na área da


.2

previdência.
55
.1

Temos os seguintes responsáveis, segundo a Lei 8.080/1990, pela direção única do SUS
53

em cada esfera de governo.


-0
ra

União à Ministério da Saúde;


ei

Estados e Distrito Federal à Secretaria de Saúde ou órgão equivalente


liv
O

Municípios à Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.


de

Nesses órgãos temos a atuação dos gestores de saúde. Eles são os responsáveis pela
es

proposição de diretrizes para a formulação de políticas de saúde, e pela atuação na


un
N

formulação de estratégias e consolidação de orçamento na área.


a
at
en
R

Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os
serviços de saúde que lhes correspondam.
§ 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única,
e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância.
§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos
de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das
ações de saúde.

| 17
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Observe que os consórcios intermunicipais podem constituir consórcios, consórcios


estaduais não!
Nos consórcios municipais, quem manda? Sempre teremos a direção única, assim, o ato
constitutivo do consórcio dirá como será aplicado esse princípio.
Entre municípios podemos ter consórcios, dentro dos municípios podemos ter distritos.
Qual a vantagem de termos consórcios ou distritos? A vantagem dos consórcios é ter uma melhor
estrutura para atender às demandas da população e, mais propriamente, conseguir recursos da

40
União para políticas de saúde, como a construção de hospitais, por exemplo. A vantagem de

6:
:2
dividir um grande município em distritos é de administrar melhor as necessidades da população.

15
Com a organização por distritos é mais fácil atender demandas mais específicas de cada área

1
02
municipal e de identificar responsáveis por cada área.

/2
Foi a Constituição Federal de 1988 que instituiu o consórcio de municípios? Não, temos a

02
4/
figura dos consórcios desde o ano passado. É importante distinguir consórcios de associações.

-0
Consórcios 3 podem ocorrer apenas entre municípios, sendo uma forma de organização

m
co
horizontal para atender às demandas da saúde. Associações são vinculações entre entes de

l.
ai
mesmo nível, como municípios (associação horizontal) e entre diferentes níveis, como

gm
associações entre a União, Estado e Município. Observe que a Lei n˚ 8.080/1990 trata de
@
consórcios e não de associações. ro
eu
Por fim, para a Lei nº 11.107/2005, a União somente participará de consórcios públicos
in
ps

em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os
ra

Municípios consorciados.
ei
liv

Isso significa que a União só pode consorciasse com um município se o Estado de


ao
at

localização do mesmo também se consorciar.


en
-r
3

Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho
-3
06

Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades


.2

representativas da sociedade civil.


55
.1

Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas


53

de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do
-0

Sistema Único de Saúde (SUS).


ra
ei
liv
O

O décimo segundo artigo trata das comissões intersetoriais. Essas comissões são de
de

âmbito nacional e são subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde. Quem compõe essas
es

comissões intersetoriais? Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da


un
N

sociedade civil.
a
at

Segundo a página do Conselho Nacional de Saúde:


en
R

Comissões do Conselho Nacional de Saúde


As comissões do Conselho Nacional de Saúde – CNS – estão
constituídas pela Lei nº 8.080/90, com a finalidade de articular políticas e
programas de interesse para a saúde. Com o objetivo de assessorar o pleno do
CNS, fornecem subsídios de discussão para deliberar sobre a formulação da
estratégia e controle da execução de políticas públicas de saúde.
3
A Lei afirma que, quando de direito público, o consórcio integrará a administração indireta de todos os entes
da Federação consorciados, constituindo uma forma de autarquia plurifederativa.

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O Conselho Nacional de Saúde, em conformidade com o seu regimento,


pode ainda criar comissões e grupos de trabalho, permanentes ou
temporários, de acordo com a necessidade e com a aprovação do seu pleno,
homologadas pelo Ministro da Saúde e publicadas em Diário Oficial da União.
Segundo o Regimento do CNS, a “constituição e funcionamento de cada
Comissão e Grupo de Trabalho serão estabelecidos em Resolução específica e
deverão estar embasados na explicitação de suas finalidades, objetivos,
produtos, prazos e demais aspectos que identifiquem claramente a sua

40
natureza”.

6:
:2
A coordenação das Comissões permanentes é de responsabilidade dos

15
conselheiros nacionais, e as “Comissões não coordenadas por conselheiros

1
02
deverão ter suas atividades acompanhadas por um conselheiro especialmente

/2
indicado para integrá-las”.

02
4/
Comissões e grupos de trabalho não são deliberativos, nem

-0
normatizadores. Seu papel consiste em discutir e articular as políticas, normas

m
co
e programas das instituições e setores de interesse do Sistema Único de Saúde,

l.
ai
como também submetem ao pleno do CNS as suas recomendações.

gm
Em cumprimento ao estabelecido na Lei nº 8.080/90, as Comissões
@
ro
previstas em Lei são: Alimentação e Nutrição; Vigilância Sanitária e
eu
Farmacoepidemiologia; Recursos Humanos; Ciência e Tecnologia; Saúde do
in
ps

Trabalhador; e Comissão de Orçamento e Finanças.


ra
ei
liv

Abaixo as comissões do Conselho Nacional de Saúde.


ao
at
en

Alimentação e Nutrição (CIAN) Saúde da Mulher (CISMU)


-r
3
-3
06

Ciência e Tecnologia (CICT) Saúde do Idoso (CISID)


.2
55

Comunicação e Informação em Saúde


.1

Saúde Suplementar (CISS)


53

(CICIS)
-0
ra

Eliminação da Hanseníase (CIEH) Trauma e Violência (CITV)


ei
liv
O

Saúde da Pessoa com Deficiência


de

Ética em Pesquisa (CONEP)


(CISPD)
es
un

Educação Permanente para o Controle


N

Pessoas com Patologias (CIPP)


Social no SUS (CIEPCSS)
a
at
en

Acompanhamento das Políticas em Práticas Integrativas e


R

DST/ AIDS (CIAPAIDS) Complementares no SUS (CIPICSUS)

Orçamento e Financiamento (COFIN) Saúde População Negra (CISPN)

Saúde da População de Lésbicas, Gays,


Saúde do Trabalhador (CIST) Bissexuais, Travestis e Transexuais
(CISPLGBTT)

| 19
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Vigilância Sanitária e
Recursos Humanos (CIRH)
Farmacoepidemiologia (CIVSF)

Saneamento e Meio Ambiente (CISAMA) Assistência Farmacêutica (CIAF)

Saúde Mental (CISM) Saúde Bucal (CISB)

Atenção Integral à Saúde da Criança, do


Saúde Indígena (CISI)

40
Adolescente e do Jovem (CIASAJ)

6:
:2
15
1
02
/2
02
4/
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá,

-0
em especial, as seguintes atividades:

m
co
I - alimentação e nutrição;

l.
ai
II - saneamento e meio ambiente;

gm
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
@
IV - recursos humanos;
ro
eu
in

V - ciência e tecnologia; e
ps

VI - saúde do trabalhador.
ra
ei
liv
ao

Essas são as comissões básicas descritas na Lei n˚ 8.080/1990. Mas, como vimos antes, o
at

CNS não fica restrita apenas a criação dessas comissões.


en
-r
3
-3
06

Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e
.2
55

as instituições de ensino profissional e superior.


.1

Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e
53
-0

estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de
ra

Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação


ei
liv

técnica entre essas instituições.


O
de
es

Essas comissões permanentes são implementadas nas esferas correspondentes.


un
N
a

Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de
at
en

negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de
R

Saúde (SUS).

O que são as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite? São instâncias colegiadas de


gestores que discutem a saúde. Essas instâncias possuem poder consultivo e deliberativo e estão
no nível mais amplo da federação (União, Estados, Distríto Federal e Municípios) e no nível mais
regionalizado (Estados e Municípios). São constituídas, portanto, as Comissões Intergestores
Bipartite (de âmbito estadual) e Comissão Intergestores Tripartite (nacional) como
importantes espaços de negociação, pactuação, articulação, integração entre gestores.

| 20
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Segundo o “SUS de A a Z”, as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são definidas


do seguinte modo:
Comissão Intergestores Tripartites Comissões Intergestores Bipartites
(CIT) (CIB)
Instância de articulação e pactuação na Espaços estaduais de articulação e
esfera federal que atua na direção pactuação política que objetivam
nacional do SUS, integrada por gestores orientar, regulamentar e avaliar os
do SUS das três esferas de governo - aspectos operacionais do processo de

40
União, estados, DF e municípios. Tem descentralização das ações de saúde. São

6:
:2
composição paritária formada por 15 constituídas, paritariamente, por

15
membros, sendo cinco indicados pelo representantes do governo estadual,

1
02
Ministério da Saúde (MS), cinco pelo indicados pelo Secretário de Estado da

/2
Conselho Nacional de Secretários Saúde, e dos secretários municipais de

02
4/
Estaduais de Saúde (Conass) e cinco pelo Saúde, indicados pelo órgão de

-0
Conselho Nacional de Secretários representação do conjunto dos

m
co
Municipais de Saúde (Conasems). A municípios do estado, em geral

l.
ai
representação de estados e municípios denominado Conselho de Secretários

gm
nessa Comissão é regional, sendo um Municipais de Saúde (Cosems).
@
representante para cada uma das cinco ro
eu

regiões no País. Nesse espaço, as


in
ps

decisões são tomadas por consenso e não


ra

por votação. A CIT está vinculada à


ei
liv

direção nacional do SUS.


ao
at
en

Didaticamente, podemos separar as informações apresentadas da seguinte forma:


-r
3

CIT CIB4
-3
06

Objetivo Articulação e Pactuação Política e todos os do parágrafo único do


.2

art. 14-A da Lei n˚ 8.080/1990


55
.1

Quem participa Gestores do SUS das três Gestores Estaduais e Municipais


53

esferas de governo
-0
ra

Composição e Composição paritária Composição paritária e número


ei

quantidade de formada por 15 membros depende de cada CIB.


liv
O

membros
de

Distribuição da 5 MS, 5 Conass e 5 É constituída (em nível estadual)


es
un

composição Conasems (um de cada paritariamente por representantes


N

região do país nos últimos da Secretaria Estadual de Saúde e


a
at

dois casos) das Secretarias Municipais de


en
R

Saúde, indicados pelo Conselho de


Secretários Municipais de Saúde
(Cosems). Incluem,
obrigatoriamente, o Secretário de
Saúde da capital do estado.

4
As CIBs foram institucionalizadas pela Norma Operacional Básica nº 1 de 1993 e instaladas em todos os estados do
País.

| 21
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Como exemplo da composição da Comissão Intergestores Bipartite, temos a CIB da


Bahia : 5

A Comissão Intergestores Bipartite (CIB) é o fórum de negociação


entre gestores do Estado e Municípios, na implantação e
operacionalização do Sistema Único de Saúde (SUS). Como um
colegiado de decisões bipartite, a CIB é composta por dez
membros, sendo cinco representantes da Secretaria da Saúde do
Estado (Sesab) e cinco, do Conselho de Secretários Municipais de

40
Saúde (COSEMS).

6:
:2
Como é possível perceber ao longo da aula, estamos construindo um vocabulário próprio

15
do SUS. É importante definir três siglas6:

1
02
Conass - Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde: Conselho NACIONAL

/2
que conta com a participação dos Estados.

02
4/
Conasems - Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde: Conselhos

-0
NACIONAL que conta com a participação dos Municípios.

m
co
Cosems - Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde: Conselho

l.
ai
ESTADUAL que conta com a participação dos municípios

gm
Segundo a Portaria nº 2.203, de 5 de novembro de 1996, quando trata dos processos de
@
articulação das políticas de saúde, fala o seguinte: ro
eu

A direção do Sistema Único de Saúde (SUS), em cada esfera de


in
ps

governo, é composta pelo órgão setorial do poder executivo e pelo


ra
ei

respectivo Conselho de Saúde, nos termos das Leis Nº 8.080/90 e Nº


liv

8.142/1990.
ao
at

O processo de articulação entre os gestores, nos diferentes


en

níveis do Sistema, ocorre, preferencialmente, em dois colegiados de


-r
3

negociação: a Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e a Comissão


-3
06

Intergestores Bipartite (CIB).


.2

A CIT é composta, paritariamente, por representação do


55
.1

Ministério da Saúde (MS), do Conselho Nacional de Secretários


53

Estaduais de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretários


-0

Municipais de Saúde (CONASEMS).


ra
ei

A CIB, composta igualmente de forma paritária, é integrada por


liv
O

representação da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e do Conselho


de

Estadual de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) ou órgão


es

equivalente. Um dos representantes dos municípios é o Secretário de


un
N

Saúde da Capital. A Bipartite pode operar com subcomissões regionais.


a
at

As conclusões das negociações pactuadas na CIT e na CIB são


en

formalizadas em ato próprio do gestor respectivo. Aquelas referentes a


R

matérias de competência dos Conselhos de Saúde, definidas por força


da Lei Orgânica, desta NOB ou de resolução específica dos respectivos
Conselhos são submetidas previamente a estes para aprovação. As
demais resoluções devem ser encaminhadas, no prazo máximo de 15

5
Fonte: http://www.saude.ba.gov.br/
6
Perceba o seguinte: se a sigla não tiver “M”, é o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde.

| 22
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dias decorridos de sua publicação, para conhecimento, avaliação e


eventual recurso da parte que se julgar prejudicada, inclusive no que se
refere à habilitação dos estados e municípios às condições de gestão
desta Norma.

Vejamos, na continuidade do art. 14-A da Lei n˚ 8.080/1990, os objetivos da CIT e das CIB.
Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo:
I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão

40
compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos

6:
:2
de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;

15
II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da

1
02
organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança

/2
02
institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados;

4/
III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios,

-0
referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de

m
co
saúde entre os entes federados.

l.
ai
Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de

gm
Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas
@
ro
dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de
eu

utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento.


in
ps

§ 1o O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do


ra
ei

Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo
liv

ainda celebrar convênios com a União.


ao
at

§ 2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos como


en

entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias
-r
3

referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que


-3
06

dispuserem seus estatutos.


.2
55
.1

A CIT e as CIBs têm, resumidamente, as seguintes funções:


53
-0

I. decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da


ra

gestão compartilhada do SUS (de acordo com os planos de saúde)


ei
liv

II - definir diretrizes sobre a organização das redes de ações e serviços de saúde


O

III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de


de

territórios, referência e contrarreferência e outros.


es
un

Observe que o Conass e o Conasems recebem recursos do orçamento geral da União por
N

meio do Fundo Nacional de Saúde (FUNASA) e podem celebrar convênios com a União. Outro
a
at

ponto importante é que os Cosems só são reconhecidos para participarem da CIB se estiverem
en
R

vinculados ao Conasems.
E como são tomadas essas decisões nesses Conselhos de Saúde? Em regra é por consenso.

CAPÍTULO IV
Da Competência e das Atribuições - Seção I
Das Atribuições Comuns

| 23
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Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito
administrativo, as seguintes atribuições:
I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações
e serviços de saúde;
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à
saúde;
III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das
condições ambientais;

40
6:
:2
As atribuições comuns são atribuições que todos os entes da federação fazem. Nos três

15
primeiros incisos temos que todos os entes são responsáveis, cada um em seu âmbito, pelo

1
02
campo e mecanismos de controle, avaliação e fiscalização da saúde, assim como a divulgação do

/2
02
nível de saúde da população e das condições ambientais. Os entes também são responsáveis pela

4/
gestão financeira anual da saúde.

-0
Em continuidade, temos as seguintes atribuições:

m
co
l.
ai
IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde;

gm
V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros
@
de custos que caracterizam a assistência à saúde; ro
eu

VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para


in
ps

promoção da saúde do trabalhador;


ra
ei

VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico


liv

e colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente;


ao
at

VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde;


en
-r
3

O que é o plano de saúde? É o instrumento que, a partir da análise situacional, apresenta


-3
06

as intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos de cada esfera de


.2
55

governo. Ele deve estar alinhado com uma série de outros instrumentos, como o Plano
.1

Plurianual, as políticas transetoriais, as políticas regionais, etc. Observe que ele traça objetivos e
53
-0

metas para a saúde e é plurianual.


ra

Mas, qual a função maior desses planos de saúde na vida real? Receber repasses da União
ei
liv

e dos Estados?
O

O Decreto nº 1.232/1994, que regulamenta o repasse fundo a fundo, diz o seguinte:


de

Art. 1º. § 1º Enquanto não forem estabelecidas, com base nas


es
un

características epidemiológicas e de organização dos serviços


N

assistenciais previstas no art. 35 da Lei nº 8.080, de 1990, as diretrizes a


a
at

serem observadas na elaboração dos planos de saúde, a distribuição dos


en
R

recursos será feita exclusivamente segundo o quociente de sua divisão


pelo número de habitantes, segundo estimativas populacionais
fornecidas pelo IBGE, obedecidas as exigências deste decreto.
Art. 2º A transferência de que trata o art. 1º fica condicionada à existência
de fundo de saúde e à apresentação de plano de saúde, aprovado pelo
respectivo Conselho de Saúde, do qual conste a contrapartida de recursos
no Orçamento do Estado, do Distrito Federal ou do Município.
[...]

| 24
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§ 2º O plano de saúde discriminará o percentual destinado pelo Estado e


pelo Município, nos respectivos orçamentos, para financiamento de suas
atividades e programas.
Assim, o plano de saúde é uma programação de ações e serviços integrado com uma
programação orçamentária.

IX - participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento


de recursos humanos para a saúde;

40
X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de

6:
:2
conformidade com o plano de saúde;

15
XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo

1
02
em vista a sua relevância pública;

/2
02
XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde,

4/
autorizadas pelo Senado Federal;

-0
XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de

m
co
situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade

l.
ai
competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de

gm
pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização;
@
ro
XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;
eu

XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à


in
ps

saúde, saneamento e meio ambiente;


ra
ei
liv
ao

Observe que todos os entes podem propor acordos e protocolos internacionais!


at
en
-r

XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde;


3
-3

XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras


06

entidades representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos para
.2
55

pesquisa, ações e serviços de saúde;


.1

XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde;


53
-0

XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde;


ra

XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de


ei
liv

polícia sanitária;
O

XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento


de

emergencial.
es
un
N

Como percebido, a quantidade de atribuições comuns a todos os entes é enorme. As


a
at

principais atribuições são:


en
R

a) Elaborar
a. Proposta orçamentária do SUS
b. Normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da
saúde
c. Pesquisas na área da saúde
b) Regular através de normas
a. Atividades de serviços privados de saúde
c) Elaborar e implementar

| 25
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a. Mecanismos de controle, avaliação e fiscalização na área da saúde,


incluindo as sanitárias.
b. Padrões de qualidade para promoção da saúde do trabalhador
c. Políticas de saneamento básico e recuperação do meio ambiente.
d. Plano de saúde
e. Formação de recursos humanos para a saúde
f. Sistemas de informação de saúde
d) Administrar

40
a. Recursos financeiros e orçamentários

6:
:2
b. A articulação da política e dos planos de saúde

15
e) Acompanhar, avaliar e divulgar

1
02
a. Níveis de saúde da população de das condições ambientais

/2
f) Realizar

02
4/
a. Operações externas de natureza financeira autorizadas pelo Senado

-0
Federal

m
co
b. Requisições de bens e serviços em caráter de urgência

l.
ai
gm
Observe que cabe a todos os entes definir as instâncias e mecanismos de controle e
@
fiscalização inerentes ao poder de polícia sanitária. ro
eu
A seguir falaremos das competências próprias da União, em sua função de coordenadora
in
ps

da direção nacional do SUS.


ra
ei
liv

Seção II - Da Competência
ao
at

Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:


en

I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;


-r
3

II - participar na formulação e na implementação das políticas:


-3
06

a) de controle das agressões ao meio ambiente;


.2

b) de saneamento básico; e
55
.1

c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;


53

III - definir e coordenar os sistemas:


-0

a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;


ra
ei

b) de rede de laboratórios de saúde pública;


liv
O

c) de vigilância epidemiológica; e
de

d) vigilância sanitária;
es

IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de


un
N

agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;
a
at

V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e


en

dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;


R

VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;


VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras,
podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;
VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de
produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;

| 26
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IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício


profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na
área de saúde;
X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e
produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos
governamentais;
XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o
estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;

40
XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

6:
:2
XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos

15
Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;

1
02
XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os

/2
serviços privados contratados de assistência à saúde;

02
4/
XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos

-0
serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;

m
co
XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes

l.
ai
e Derivados;

gm
XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as
@
competências estaduais e municipais; ro
eu
XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação
in
ps

técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;


ra

XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e


ei
liv

financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados,


ao
at

Municípios e Distrito Federal.


en

Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em


-r

circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar
3
-3
06

do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de
.2

disseminação nacional.
55
.1
53

Perceba que a responsabilidade de estabelecer normas e executar a vigilância sanitária


-0

de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados,


ra
ei

Distrito Federal e Municípios é da UNIÃO.


liv
O

A seguir veremos as competências Estaduais.


de
es

Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:


un
N

I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;


a
at

II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde


en

(SUS);
R

III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e
serviços de saúde;
IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:
a) de vigilância epidemiológica;
b) de vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição; e
d) de saúde do trabalhador;

| 27
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V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que
tenham repercussão na saúde humana;
VI - participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico;
VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho;
VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de
insumos e equipamentos para a saúde;
IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta
complexidade, de referência estadual e regional;

40
X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as

6:
:2
unidades que permaneçam em sua organização administrativa;

15
XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e

1
02
serviços de saúde;

/2
XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos

02
4/
de controle de qualidade para produtos e substâncias de consumo humano;

-0
XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e

m
co
fronteiras;

l.
ai
XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e

gm
mortalidade no âmbito da unidade federada.
@
ro
eu

A seguir, veremos as competências da direção municipal do SUS.


in
ps
ra
ei

Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:


liv

I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar


ao
at

os serviços públicos de saúde;


en

II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e


-r
3

hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;
-3
06

III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos
.2

ambientes de trabalho;
55
.1

IV - executar serviços:
53

a) de vigilância epidemiológica;
-0
ra

b) vigilância sanitária;
ei

c) de alimentação e nutrição;
liv
O

d) de saneamento básico; e
de

e) de saúde do trabalhador;
es

V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;


un
N

VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão


a
at

sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes,
en

para controlá-las;
R

VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;


VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;
IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos,
aeroportos e fronteiras7;

7
Observe que quem executa tais políticas é a União. Municípios apenas colaboram com a vigilância sanitária de
portos, aeroportos e fronteiras.

| 28
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X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades
prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;
XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;
XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito
de atuação.

Acabamos de ver uma série de atribuições da União, dos Estados e dos Municípios. E o
Distrito Federal? Ele assume as atribuições dos Estados e Municípios. Veja.

40
6:
:2
Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios.

15
1
02
A seguir, veremos três subsistemas de atenção à saúde que foram incorporados à Lei n˚

/2
02
8.080/1990 depois de sua sanção: o subsistema indígena, o subsistema de atendimento e

4/
internação domiciliar e o subsistema de acompanhamento durante o trabalho de parto, parto e

-0
pós-parto imediato. Qual a função desses três subsistemas? Conferir direitos aos seguintes

m
co
subgrupos: os índios, os que necessitam de atendimento domiciliar e as parturientes.

l.
ai
Entraremos nos artigos da saúde indígena. Tal rol de artigos passou a integrar a lei em

gm
comento em 1999, após pressões sociais que clamavam pelo reconhecimento das necessidades
@
diferenciadas da população indígena. ro
eu
in
ps

CAPÍTULO V - Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena


ra
ei

Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas,
liv
ao

em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei.


at

Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do Sistema


en
-r

Único de Saúde – SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de
3
-3

1990, com o qual funcionará em perfeita integração.


06

Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à
.2
55

Saúde Indígena.
.1
53
-0

Quem financia a saúde indígena? A União. Mas outros entes e outras instituições
ra

(governamentais ou não) também podem bancar o custeio da saúde dos índios e a sua execução.
ei
liv
O

Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com os órgãos
de
es

responsáveis pela Política Indígena do País.


un

Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não-governamentais


N
a

poderão atuar complementarmente no custeio e execução das ações.


at
en

§ 1º A União instituirá mecanismo de financiamento específico para os Estados, o Distrito


R

Federal e os Municípios, sempre que houver necessidade de atenção secundária e terciária


fora dos territórios indígenas.
§ 2º Em situações emergenciais e de calamidade pública:
I - a União deverá assegurar aporte adicional de recursos não previstos nos planos
de saúde dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis) ao Subsistema de
Atenção à Saúde Indígena;
II - deverá ser garantida a inclusão dos povos indígenas nos planos emergenciais
para atendimento dos pacientes graves das Secretarias Municipais e Estaduais de

| 29
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Saúde, explicitados os fluxos e as referências para o atendimento em tempo


oportuno.
Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a realidade local e as
especificidades da cultura dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para a atenção à saúde
indígena, que se deve pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando os
aspectos de assistência à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, meio ambiente,
demarcação de terras, educação sanitária e integração institucional.

40
O subsistema de saúde indígena adapta o SUS às condições indígenas ao falar que deve-se

6:
:2
levar em conta a realidade local, as especificidades da cultura dos povos indígenas e o modelo a

15
ser adotado para a atenção à saúde indígena na oferta de serviços de saúde a essa população. A

1
02
única grande variável diferente do sistema maior e que deve ser incluída no subsistema indígena

/2
02
é a demarcação de terras.

4/
Além disso, esse subsistema deve obedecer aos mesmos princípios que o SUS obedece:

-0
descentralização, hierarquização e regionalização.

m
co
l.
ai
Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, descentralizado,

gm
hierarquizado e regionalizado.
@
ro
§ 1o O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os Distritos Sanitários
eu

Especiais Indígenas.
in
ps
ra
ei

§ 1º-A. A rede do SUS deverá obrigatoriamente fazer o registro e a notificação da


liv

declaração de raça ou cor, garantindo a identificação de todos os indígenas atendidos nos


ao
at

sistemas públicos de saúde. § 1º-B. A União deverá integrar os sistemas de informação da


en

rede do SUS com os dados do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.


-r
3

§ 1º-B. A União deverá integrar os sistemas de informação da rede do SUS com os dados
-3
06

do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.


.2
55
.1

§ 2o O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,


53

devendo, para isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização do SUS nas regiões onde
-0
ra

residem as populações indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento necessário em


ei

todos os níveis, sem discriminações.


liv
O

§ 3o As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito local, regional
de

e de centros especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção


es

primária, secundária e terciária à saúde.


un
N

Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar dos organismos colegiados de
a
at

formulação, acompanhamento e avaliação das políticas de saúde, tais como o Conselho Nacional
en

de Saúde e os Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, quando for o caso.


R

Segundo a FUNASA8:
O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena está organizado na forma
de 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) e como um

8
Fonte: http://www.bvsde.paho.org/bvsapi/p/fulltext/distritos/distritos.pdf

| 30
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subsistema em perfeita articulação com o Sistema Único de Saúde,


atendendo as seguintes condições:
· Considerar os próprios conceitos de saúde e doença da
população e os aspectos intersetoriais de seus
determinantes;
· Ser construído coletivamente a partir de um processo de
planejamento participativo;
· Possuir instâncias de controle social formalizados em

40
todos os níveis de gestão.

6:
:2
O DSEI é uma unidade organizacional da FUNASA e deve ser

15
entendido como uma base territorial e populacional sob responsabilidade

1
02
sanitária claramente identificada, enfeixando conjunto de ações de saúde

/2
necessárias à atenção básica, articulado com a rede do Sistema Único de

02
4/
Saúde - SUS, para referência e contra-referência, composto por equipe

-0
mínima necessária para executar suas ações e com controle social por

m
co
intermédio dos Conselhos Locais e Distrital de Saúde.

l.
ai
Os territórios distritais foram definidos num processo de

gm
construção com as comunidades indígenas, profissionais e instituições de
@
ro
saúde. A definição destas áreas se pautou não apenas por critérios
eu
técnico-operacionais e geográficos, mas respeitando também a cultura, as
in
ps

relações políticas e a distribuição demográfica tradicional dos povos


ra

indígenas, o que necessariamente não coincide com os limites de Estados


ei
liv

e/ou Municípios onde estão localizadas as terras indígenas.


ao
at
en

Esses são os Distritos Sanitários Especiais Indígenas:


-r
3
-3
06
.2
55
.1
53
-0
ra
ei
liv
O
de
es
un
N
a
at
en
R

A seguir, veremos o subsistema de atendimento e internação domiciliar, incluído em 2002,


e que trata, entre outras coisas, do home-care no SUS.
A lei é linda.

CAPÍTULO VI - DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR

| 31
Professor Alyson Barros
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Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e
a internação domiciliar.
§ 1o Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se,
principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de
assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.
§ 2o O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes
multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora.
§ 3o O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação

40
médica, com expressa concordância do paciente e de sua família.

6:
:2
15
Do art. 19-I você deve guardar duas grandes informações: os cuidados aos pacientes

1
02
internados são realizados por vários profissionais, em equipe interdisciplinar, mas cabe ao

/2
02
médico, com expressa concordância da família, autorizar o atendimento e a internação

4/
domiciliar.

-0
Para finalizarmos os subsistemas, o Subsistema de Acompanhamento Durante o Trabalho

m
co
de Parto, Parto e Pós Parto Imediato foi inserido na lei que estamos comentando em 2005.

l.
ai
gm
CAPÍTULO VII - DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO,
@
PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO ro
eu

Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada,
in
ps

ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo
ra
ei

o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.


liv

§ 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela parturiente.
ao
at

§ 2o As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este artigo
en

constarão do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo.
-r
3

§ 3o Ficam os hospitais de todo o País obrigados a manter, em local visível de suas


-3
06

dependências, aviso informando sobre o direito estabelecido no caput deste artigo.


.2
55
.1

O próximo capítulo foi integrado à Lei n˚ 8.080/1990 em 2011 e trata da Assistência


53
-0

Terapêutica e da Incorporação de Tecnologia em Saúde.


ra
ei
liv

CAPÍTULO VIII - DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM


O

SAÚDE
de

Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere a alínea d do inciso I do art.
es
un

6o consiste em:
N

I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde, cuja prescrição


a
at

esteja em conformidade com as diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a


en
R

doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com o
disposto no art. 19-P;
II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar,
constantes de tabelas elaboradas pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde - SUS,
realizados no território nacional por serviço próprio, conveniado ou contratado.

Decorrente do presente artigo, podemos definir o que é a assistência terapêutica


integral:

| 32
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1. dispensação 9 de medicamentos e produtos de interesse, de acordo com


protocolo clínico ou outros parâmetros (19-P)
2. oferta de procedimentos terapêuticos de três modalidades de atendimento e
três formas de vinculação com quem executa:
a. Formas de atendimento: em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar
b. Formas de prestação do serviço: serviço próprio (direto), conveniado ou
contratado

40
Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as seguintes definições:

6:
:2
I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas coletoras e equipamentos

15
médicos;

1
02
II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece critérios para o

/2
02
diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos

4/
e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos

-0
de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem

m
co
seguidos pelos gestores do SUS.

l.
ai
Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão estabelecer os

gm
medicamentos ou produtos necessários nas diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo
@
ro
à saúde de que tratam, bem como aqueles indicados em casos de perda de eficácia e de
eu

surgimento de intolerância ou reação adversa relevante, provocadas pelo medicamento, produto


in
ps

ou procedimento de primeira escolha.


ra
ei

Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de que trata o caput deste
liv

artigo serão aqueles avaliados quanto à sua eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade
ao
at

para as diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que trata o protocolo.
en

Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a dispensação será realizada:
-r
3

I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do SUS,
-3
06

observadas as competências estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pelo fornecimento


.2

será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite;


55
.1

II - no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma suplementar, com base nas
53

relações de medicamentos instituídas pelos gestores estaduais do SUS, e a responsabilidade pelo


-0

fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Bipartite;


ra
ei

III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas relações de
liv
O

medicamentos instituídas pelos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelo


de

fornecimento será pactuada no Conselho Municipal de Saúde.


es
un
N

A seguir, o restante dos artigos 19s. Até hoje nunca vi questão sobre eles em qualquer
a
at

concurso e acredito que são de menor atenção.


en
R

Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos
e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz
terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de
Incorporação de Tecnologias no SUS.

9
A dispensação é o ato farmacêutico de distribuir um ou mais medicamentos a um paciente em
resposta a uma prescrição elaborada por um profissional autorizado.

| 33
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Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

§ 1o A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e


regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante
indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área,
indicado pelo Conselho Federal de Medicina.
§ 2o O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em
consideração, necessariamente:
I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do
medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente

40
para o registro ou a autorização de uso;

6:
:2
II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às

15
tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial

1
02
ou hospitalar, quando cabível.

/2
Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refere o art. 19-Q serão efetuadas

02
4/
mediante a instauração de processo administrativo, a ser concluído em prazo não superior a 180

-0
(cento e oitenta) dias, contado da data em que foi protocolado o pedido, admitida a sua

m
co
prorrogação por 90 (noventa) dias corridos, quando as circunstâncias exigirem.

l.
ai
§ 1o O processo de que trata o caput deste artigo observará, no que couber, o disposto na

gm
Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e as seguintes determinações especiais:
@
ro
I - apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível, das amostras de produtos,
eu
na forma do regulamento, com informações necessárias para o atendimento do disposto no §
in
ps

2o do art. 19-Q;
ra

III - realização de consulta pública que inclua a divulgação do parecer emitido pela
ei
liv

Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS;


ao
at

IV - realização de audiência pública, antes da tomada de decisão, se a relevância da matéria


en

justificar o evento.
-r

Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS:


3
-3
06

I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e


.2

procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional
55
.1

de Vigilância Sanitária - ANVISA;


53

II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e


-0

produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa.”


ra
ei

Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos, produtos de


liv
O

interesse para a saúde ou procedimentos de que trata este Capítulo será pactuada na Comissão
de

Intergestores Tripartite.
es
un
N

A seguir, veremos a caracterização dos serviços privados na assistência à saúde no Brasil.


a
at

Ele é uma complementação do que já foi dito no decorrer da presente lei e também da
en

Constituição Federal.
R

TÍTULO III - DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE


CAPÍTULO I - Do Funcionamento
Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa
própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado
na promoção, proteção e recuperação da saúde.
Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

| 34
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Como sabemos, a assistência à Saúde é livre à iniciativa privada e ela tua de forma
complementar ao poder público.

Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios
éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às
condições para seu funcionamento.
Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de

40
capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos:

6:
:2
15
I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de

1
02
entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;

/2
02
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:

4/
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e

-0
clínica especializada; e

m
co
b) ações e pesquisas de planejamento familiar;

l.
ai
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de

gm
seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e
@
IV - demais casos previstos em legislação específica. ro
eu
in
ps

Agora vem a parte perigosa.


ra
ei
liv
ao

CAPÍTULO II
at

Da Participação Complementar
en
-r

Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura
3

assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá
-3
06

recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.


.2
55
.1

O SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada quando suas
53
-0

disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma


ra

determinada área. Observe que ele PODERÁ, não DEVERÁ. Cuidado para não se confundir na
ei
liv

hora da prova.
O
de

Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante
es
un

contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.


N

Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão
a
at

preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).


en
R

Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura


assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS),
aprovados no Conselho Nacional de Saúde.
§ 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneração
aludida neste artigo, a direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar
seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de execução
dos serviços contratados.

| 35
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§ 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos


princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e
financeiro do contrato.
§ 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é
vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).

Veja que mesmo sendo um serviço contratado, teremos a obediência aos princípios do SUS.

40
TÍTULO IV

6:
:2
DOS RECURSOS HUMANOS

15
Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e executada,

1
02
articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento dos seguintes objetivos:

/2
02
I - organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de

4/
ensino, inclusive de pós-graduação, além da elaboração de programas de permanente

-0
aperfeiçoamento de pessoal;

m
co
IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

l.
ai
Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) constituem

gm
campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas
@
conjuntamente com o sistema educacional. ro
eu

Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de
in
ps

Saúde (SUS), só poderão ser exercidas em regime de tempo integral.


ra
ei

§ 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas
liv

atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).


ao
at

§ 2° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos servidores em regime de tempo


en

integral, com exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento.
-r
3
-3
06

Quem possui cargo de Direção, Chefia e Assessoramento não pode acumular 2 cargos, em
.2
55

hipótese alguma.
.1
53
-0

Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão serão


ra

regulamentadas por Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12 desta Lei, garantida a
ei
liv

participação das entidades profissionais correspondentes.


O
de
es
un
N

TÍTULO V - DO FINANCIAMENTO
a
at
en

CAPÍTULO I - Dos Recursos


R

Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo
com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em
proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência
Social e da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de
Diretrizes Orçamentárias.

| 36
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Orçamento da Seguridade Social é destinado ao SUS de acordo com a proposta da


direção nacional,] e deve estar de acordo com a participação de órgãos da Previdência Social e
Assistência Social, e as metas e prioridades da LDO.

Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de:


II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde;
III - ajuda, contribuições, doações e donativos;
IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital;

40
V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema

6:
:2
Único de Saúde (SUS); e

15
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.

1
02
§ 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da receita de que trata o inciso I deste

/2
02
artigo, apurada mensalmente, a qual será destinada à recuperação de viciados. [era a CPMF]

4/
§ 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão creditadas

-0
diretamente em contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde

m
co
forem arrecadadas. [existem contas especiais no SUS]

l.
ai
§ 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema

gm
Único de Saúde (SUS), serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros da União,
@
ro
Estados, Distrito Federal, Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
eu

§ 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde serão


in
ps

co-financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal,
ra
ei

além de recursos de instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita


liv

própria das instituições executoras.


ao
at
en

As ações de saneamento não são obrigação direta do SUS, mas ele pode executar tais ações
-r
3

de forma suplementar.
-3
06
.2
55

CAPÍTULO II - Da Gestão Financeira


.1

Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta
53
-0

especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos
ra

Conselhos de Saúde.
ei
liv
O

São os Conselho de Saúde que controlam a execução financeira do SUS.


de
es
un

§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade


N

Social, de outros Orçamentos da União, além de outras fontes, serão administrados pelo
a
at

Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde. [FNS]


en
R

§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a


conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e
Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao
Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei.
Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente arrecadada
transferirão automaticamente ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), observado o critério do
parágrafo único deste artigo, os recursos financeiros correspondentes às dotações consignadas

| 37
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no Orçamento da Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados no âmbito do


Sistema Único de Saúde (SUS).
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social será observada
a mesma proporção da despesa prevista de cada área, no Orçamento da Seguridade Social.
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e
Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de
programas e projetos:
I - perfil demográfico da região;

40
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;

6:
:2
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;

15
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;

1
02
V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;

/2
VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede;

02
4/
VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo.

-0
§ 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório processo de migração, os critérios

m
co
demográficos mencionados nesta lei serão ponderados por outros indicadores de crescimento

l.
ai
populacional, em especial o número de eleitores registrados.

gm
§ 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a atuação dos órgãos de controle
@
ro
interno e externo e nem a aplicação de penalidades previstas em lei, em caso de irregularidades
eu
verificadas na gestão dos recursos transferidos.
in
ps
ra
ei
liv

CAPÍTULO III
ao
at

Do Planejamento e do Orçamento
en

Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será
-r
3

ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se
-3
06

as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos


.2

Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.


55
.1

§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção
53

do Sistema Único de Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva proposta
-0
ra

orçamentária.
ei

§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos


liv
O

planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na área de saúde.


de

Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na


es

elaboração dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização


un
N

dos serviços em cada jurisdição administrativa.


a
at

Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de
en

serviços de saúde com finalidade lucrativa.


R

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


[...]
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo Instituto Nacional do
Câncer, supervisionadas pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), permanecerão

| 38
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

como referencial de prestação de serviços, formação de recursos humanos e para transferência


de tecnologia.
Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos serviços públicos
contratados, ressalvando-se as cláusulas dos contratos ou convênios estabelecidos com as
entidades privadas.
Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-se ao Sistema
Único de Saúde (SUS), mediante convênio, preservada a sua autonomia administrativa, em
relação ao patrimônio, aos recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos

40
limites conferidos pelas instituições a que estejam vinculados.

6:
:2
§ 1º Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de previdência social deverão

15
integrar-se à direção correspondente do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme seu âmbito de

1
02
atuação, bem como quaisquer outros órgãos e serviços de saúde.

/2
§ 2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de saúde das Forças

02
4/
Armadas poderão integrar-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), conforme se dispuser em

-0
convênio que, para esse fim, for firmado.

m
co
Art. 46. O Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecerá mecanismos de incentivos à participação

l.
ai
do setor privado no investimento em ciência e tecnologia e estimulará a transferência de

gm
tecnologia das universidades e institutos de pesquisa aos serviços de saúde nos Estados, Distrito
@
Federal e Municípios, e às empresas nacionais. ro
eu
Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e municipais do Sistema
in
ps

Único de Saúde (SUS), organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional de informações
ra

em saúde, integrado em todo o território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de


ei
liv

prestação de serviços. [foi feito]


ao
at

Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os Municípios, celebrados para implantação dos
en

Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde, ficarão rescindidos à proporção que seu objeto
-r

for sendo absorvido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


3
-3
06

Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego irregular de verbas
.2

ou rendas públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de recursos financeiros do Sistema Único
55
.1

de Saúde (SUS) em finalidades diversas das previstas nesta lei.


53

Art. 53-A. Na qualidade de ações e serviços de saúde, as atividades de apoio à assistência à saúde
-0

são aquelas desenvolvidas pelos laboratórios de genética humana, produção e fornecimento de


ra
ei

medicamentos e produtos para saúde, laboratórios de analises clínicas, anatomia patológica e


liv
O

de diagnóstico por imagem e são livres à participação direta ou indireta de empresas ou de


de

capitais estrangeiros.
es
un
N

Vamos para as questões?


a
at
en
R

Questões
1. COTEC - 2020 - Prefeitura de São Francisco - MG - Enfermeiro

| 39
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Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Sistema Único de Saúde (SUS) é composto pelo Ministério da Saúde, por Estados e Municípios,
conforme determina a Constituição Federal do Brasil. Cada ente federativo possui
responsabilidades sobre a saúde. Considerando esse trecho, analise as afirmativas abaixo.
I - O dever do Estado sobre a saúde da população não exclui o dever das pessoas, da
família, das empresas e da sociedade.
II - Cabe ao SUS a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção
e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das
atividades preventivas.

40
III - O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de

6:
:2
Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são reconhecidos como entidades

15
representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à

1
02
saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social.

/2
IV - O Conselho de Saúde é composto, exclusivamente, por profissionais de saúde e

02
4/
usuários, atuando no controle social acerca das políticas de saúde.

-0
Considerando as afirmativas acima, assinale a alternativa CORRETA.

m
co
A Apenas I, II e III estão corretas.

l.
ai
B Apenas III e IV estão corretas.

gm
C Apenas I, II e IV estão corretas.
@
D I, II, III e IV estão corretas. ro
eu
E Apenas II está correta.
in
ps

Gabarito: A
ra

Comentários: A IV erra na composição.


ei
liv

I - O dever do Estado sobre a saúde da população não exclui o dever das pessoas, da
ao
at

família, das empresas e da sociedade. [Lei 8080, Art. 2º § 2º O dever do Estado não exclui o
en

das pessoas, da família, das empresas e da sociedade].


-r

II – Cabe ao SUS a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção


3
-3
06

e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das


.2

atividades preventivas. [Lei 8080, Art. 5º III - a assistência às pessoas por intermédio de
55
.1

ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das


53

ações assistenciais e das atividades preventivas.


-0

III - O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de


ra
ei

Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são reconhecidos como entidades


liv
O

representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde
de

e declarados de utilidade pública e de relevante função social. [Lei 8080, Art. 14-B. O
es

Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias


un
N

Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos


a
at

entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de


en

utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento.]


R

IV - O Conselho de Saúde é composto, exclusivamente, por profissionais de saúde e


usuários, atuando no controle social acerca das políticas de saúde.
[Art. 1˚ da lei n˚ 8.142/1990, § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo,
órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço,
profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da
execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos

| 40
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente
constituído em cada esfera do governo.].

2. Prefeitura de Garuva- SC - Prefeitura de Garuva - SC - Auxiliar de Saúde Bucal – 2020


De acordo com a Lei 8080 de 19/09/1990, que dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes:
A A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo ao cidadão prover as condições

40
indispensáveis ao seu pleno exercício.

6:
:2
B O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas

15
econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no

1
02
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos

/2
serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

02
4/
C O dever do Estado exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

-0
D A saúde não tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a

m
co
moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte,

l.
ai
o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a

gm
organização social e econômica do País.
@
Gabarito: B ro
eu
Comentários:
in
ps

A A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo ao cidadão prover as condições


ra

indispensáveis ao seu pleno exercício. [Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser


ei
liv

humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.]


ao
at
en

B O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas


-r

econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no


3
-3

estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos


06
.2

serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. [§ 1º O dever do Estado de garantir


55

a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à


.1
53

redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que


-0

assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção,
ra
ei

proteção e recuperação].
liv
O
de

C O dever do Estado exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.


es
un

§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
N
a
at
en

D A saúde não tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a


R

alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a


educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de
saúde da população expressam a organização social e econômica do País.

Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a


saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o
saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física,
o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

| 41
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

3. CONTEMAX - Prefeitura de Pedra Lavrada - PB - Assistente Social – 2020


De acordo com a Lei nº 8.080/1990 é INCORRETO afirmar que à direção municipal do Sistema
Único de Saúde compete:
A definir e condenar os sistemas, entre eles, as redes integradas de assistência de alta
complexidade.
B controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde.
C formar consórcios administrativos intermunicipais.

40
D participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada

6:
:2
do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual.

15
E planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os

1
02
serviços públicos de saúde.

/2
Gabarito: A

02
4/
Comentários:

-0
A definir e condenar os sistemas, entre eles, as redes integradas de assistência de alta

m
co
complexidade.

l.
ai
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

gm
III - definir e coordenar os sistemas:
@
ro
a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;
eu
in
ps

B controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde.


ra

Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:


ei
liv

XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde


ao
at

C formar consórcios administrativos intermunicipais.


en

VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;


-r

D participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e


3
-3
06

hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual.
.2

II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e


55
.1

hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;
53

E planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar


-0

os serviços públicos de saúde.


ra
ei

I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar


liv
O

os serviços públicos de saúde;


de
es

4. ADM&TEC - Prefeitura de Pariconha - AL - Odontólogo – Dentista - 2020


un
N

Leia as afirmativas a seguir:


a
at

I. O SUS deve obedecer a uma série de princípios, dentre os quais é possível citar o da
en

preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral.


R

II. À direção municipal do SUS compete dar execução, no âmbito municipal, à política de
insumos e equipamentos para a saúde.
Marque a alternativa CORRETA:
A As duas afirmativas são verdadeiras.
B A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
C A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
D As duas afirmativas são falsas.

| 42
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Gabarito: A
Comentários:
Dos Princípios e Diretrizes
Art. 7º
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:
V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a
saúde;

40
6:
:2
5. ADM&TEC - Prefeitura de Água Branca - AL – Enfermeiro – 2020

15
Leia as afirmativas a seguir:

1
02
I. De acordo com a Lei nº 8.080/90, a direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS)

/2
deve, entre outras atribuições, atravancar a fiscalização das agressões ao meio ambiente

02
4/
que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar junto aos órgãos municipais,

-0
estaduais e federais competentes, para suplantá-las.

m
co
II. À luz da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, os municípios não podem constituir

l.
ai
consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes

gm
correspondam.
@
Marque a alternativa CORRETA: ro
eu
A As duas afirmativas são verdadeiras
in
ps

B A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.


ra

C A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.


ei
liv

D As duas afirmativas são falsas.


ao
at

Gabarito: D
en

Comentários:
-r

Atravancar?
3
-3
06

Podem constituir consórcios sim.


.2
55
.1

6. ADM&TEC - Prefeitura de Água Branca - AL – Enfermeiro - 2020


53

Leia as afirmativas a seguir:


-0

I. De acordo com a Lei nº 8.080/90, a vigilância epidemiológica compreende um conjunto


ra
ei

de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer


liv
O

mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva,


de

com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças


es

ou agravos.
un
N

II. De acordo com a Lei nº 8.080/90, a saúde do trabalhador não abrange as informações
a
at

repassadas ao trabalhador ou à sua respectiva entidade sindical sobre os riscos de


en

acidentes de trabalho, doença profissional ou do trabalho.


R

Marque a alternativa CORRETA:


A As duas afirmativas são verdadeiras.
B A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
C A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
D As duas afirmativas são falsas.
Gabarito: B
Comentários: Abrange sim!

| 43
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Segundo o art. 6˚ da Lei n˚ 8.080/1990,


§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam
o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.

Art. 6º.
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades

40
que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à

6:
:2
promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e

15
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das

1
02
condições de trabalho, abrangendo:

/2
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas

02
4/
sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem

-0
como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de

m
co
admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;

l.
ai
gm
7. ADM&TEC - Prefeitura de Água Branca - AL – Enfermeiro – 2020
@
Leia as afirmativas a seguir: ro
eu
I. A Vigilância Epidemiológica é definida pela Lei n° 8.080/90 como um conjunto de ações
in
ps

que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos


ra

fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade


ei
liv

de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.


ao
at

II. De acordo com a Lei nº 8.080/90, entende-se por saúde do trabalhador um conjunto de
en

atividades que se destina à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como
-r

visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e


3
-3
06

agravos advindos das condições de trabalho.


.2

Marque a alternativa CORRETA:


55
.1

A As duas afirmativas são verdadeiras.


53

B A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.


-0

C A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.


ra
ei

D As duas afirmativas são falsas.


liv
O

Gabarito: A
de

Comentários: A segunda assertiva não tem o NÃO!


es

Segundo o art. 6˚ da Lei n˚ 8.080/1990,


un
N

§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam


a
at

o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores


en

determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de


R

recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.


Art. 6º.
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades
que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à
promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das
condições de trabalho, abrangendo:

| 44
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas


sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem
como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de
admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;

8. ADM&TEC - Prefeitura de Água Branca - AL – Farmacêutico – 2020


Leia as afirmativas a seguir:
I. A Lei nº 8.080/90 considera que o indivíduo não possui responsabilidade sobre a

40
manutenção da própria saúde.

6:
:2
II. São responsabilidades dos serviços farmacêuticos hospitalares a gestão dos

15
medicamentos experimentais e dos dispositivos utilizados para a sua administração, bem

1
02
como os demais medicamentos já autorizados, eventualmente necessários ou

/2
complementares à realização dos ensaios.

02
4/
Marque a alternativa CORRETA:

-0
A As duas afirmativas são verdadeiras.

m
co
B A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

l.
ai
C A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

gm
D As duas afirmativas são falsas.
@
Gabarito: C ro
eu
Comentários: Ignore a segunda assertiva (é para farmacêutico). A primeira está errada.
in
ps
ra

9. AOCP - Prefeitura de Recife - PE - Assistente Social 30H – 2020


ei
liv

A gerência de unidades próprias, ambulatoriais e hospitalares, inclusive as de referência, é


ao
at

de responsabilidade de qual nível de gestão do SUS?


en

A Gestão da atenção básica.


-r

B Gestão avançada do sistema estadual.


3
-3
06

C Gestão plena do sistema federal.


.2

D Gestão básica do sistema municipal.


55
.1

E Gestão plena do sistema municipal.


53

Gabarito: E
-0

Comentários: Cabe ao município essa execução.


ra
ei
liv
O

10. Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de São Carlos do Ivaí - PR - Psicólogo


de

Quanto ao Capítulo II da Lei n° 8080/90, de acordo com às Diretrizes do SUS, assinale a


es

alternativa incorreta.
un
N

A Integralidade apresentada como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços


a
at

preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
en

complexidade do sistema.
R

B Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo.


C Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a
orientação programática.
D Elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da
saúde do trabalhador.
Gabarito: D
Comentários: Primeiro que isso não é diretriz do SUS, não está no artigo 7º da lei nº 8080/1990.

| 45
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Na verdade, está bem mais abaixo...


Art. 15. V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e
parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde;

11. IBADE - 2020 - Prefeitura de Vila Velha - ES - Técnico Esportivo


Lei Federal que estabelece as atribuições comuns da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, entre as quais prevalece a de elaboração de normas técnicas específicas, de normas
reguladoras de atividades do setor privado e de normas técnico-científicas de promoção,

40
proteção e recuperação da saúde é a:

6:
:2
A lei Pelé.

15
B lei Helsinki.

1
02
C lei Elói Chaves.

/2
D lei Mais Saúde.

02
4/
E lei Orgânica da Saúde.

-0
Gabarito: E

m
co
Comentários: Uma dessas não cai na minha prova!

l.
ai
gm
12. GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Quissamã - RJ - Medicina Cirurgia Vascular
@
ro
Com base nas disposições da Lei 8.080/90 sobre recursos humanos no âmbito do Sistema
eu
Único de Saúde (SUS), analise as afirmativas abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F):
in
ps

( ) Os serviços públicos e privados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) constituem
ra

obrigatoriamente campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas,


ei
liv

elaboradas conjuntamente com o sistema educacional.


ao
at

( ) Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de


en

Saúde (SUS) poderão ser exercidas em regime de tempo parcial.


-r

( ) Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas
3
-3
06

atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).


.2

A sequência CORRETA é:
55
.1

A V – F – V.
53

B F - V – F.
-0

C F – F – V.
ra
ei

D V – V – F.
liv
O

Gabarito: C
de

Comentários: Privados? Parcial? Eis os erros das duas primeiras assertivas.


es
un
N

13. VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Fisioterapeuta


a
at

A respeito das diretrizes, no que diz respeito a políticas e ações do SUS para a saúde da pessoa
en

com deficiência, afirma-se que


R

A não há garantia de atendimento odontológico qualificado a todas as pessoas com deficiência


pelo SUS.
B não existe uma Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do SUS.
C pessoas com deficiência têm direito a órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção da
marca e modelo desejados pelos usuários.
D o SUS não fornece fraldas geriátricas para as pessoas com deficiência, temporária ou
permanente com idade igual ou superior a 60 anos.

| 46
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

E o SUS oferece lentes, lupas e óculos especiais.


Gabarito: E
Comentários: Vamos atrás da mais correta. A primeira eu marcaria como errado, por ser algo
universal. Existe uma Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. Pessoas com deficiência não
podem sair escolhendo ao bel prazer. O SUS fornece fraldas geriátricas.

14. IBADE - 2020 - IAPEN - AC - Auxiliar de Farmácia


De acordo com o art. 6° da Lei n° 8080/1990, estão incluídas no campo de atuação do Sistema

40
Único de Saúde (SUS) a execução da ação:

6:
:2
A de fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo animal.

15
B de fiscalização da segurança do trabalhador.

1
02
C de vigilância epidemiológica.

/2
D de assegurar o cumprimento das leis trabalhistas.

02
4/
E de oferecer assistência terapêutica integral, exceto farmacêutica.

-0
Gabarito: C

m
co
Comentários: Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde

l.
ai
(SUS):

gm
I - a execução de ações:
@
a) de vigilância sanitária; ro
eu
b) de vigilância epidemiológica;
in
ps

c) de saúde do trabalhador; e
ra

d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;


ei
liv
ao
at

15. AOCP - 2020 - Prefeitura de Recife - PE - Assistente Social 30H


en

Que comissões são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores,
-r

quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS)?


3
-3
06

A Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite.


.2

B Comissões de Ética.
55
.1

C Comissões Interdisciplinares e Multidisciplinares.


53

D Comissões Nacionais de Direitos Humano.


-0

E Comissões Internas Municipais e Estaduais.


ra
ei

Gabarito: A
liv
O

Comentários: Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite.


de
es

16. FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Assistente Social


un
N

Sistema Único de Saúde se constitui numa grande conquista para a população brasileira no
a
at

campo do direito dos cidadãos e dever do Estado. Ao analisar a Política Estadual de Saúde é
en

necessário verificar se ela cumpre seus princípios, dentre os quais se destaca


R

A a integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e


serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os
níveis de complexidade do sistema.
B caráter de seletividade de acesso aos serviços de saúde nos níveis de baixa, média e alta
complexidade, considerando as especificidades de cada território e os ditames legais.
C a organização dos serviços públicos de modo a valorizar a duplicidade de meios para fins
idênticos.

| 47
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

D a competência da execução direta de ações e serviços de vigilância epidemiológica, vigilância


sanitária, alimentação e nutrição, saneamento básico e saúde do trabalhador, considerando que
a esfera municipal, nessa área, atua em caráter complementar.
E a competência exclusiva da esfera estadual na formação de consórcios administrativos
intermunicipais, dada regionalização dos serviços.
Gabarito: A
Comentários: CAPÍTULO II
Dos Princípios e Diretrizes

40
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados

6:
:2
que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes

15
previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

1
02
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações

/2
e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em

02
4/
todos os níveis de complexidade do sistema;

-0
m
co
17. SELECON - 2020 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Terapeuta Ocupacional

l.
ai
A lei que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a

gm
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes é a:
@
A Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990 ro
eu
B Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990
in
ps

C Lei nº 9.782 de 26 de janeiro de 1999


ra

D Lei nº 9.787 de 10 de fevereiro de 1999


ei
liv

Gabarito: A
ao
at

Comentários: Sem comentários.


en
-r

18. Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de São Carlos do Ivaí - PR - Psicólogo


3
-3
06

Sobre a Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990, analise as assertivas abaixo e assinale a


.2

alternativa correta.
55
.1

I. Regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados, isolada ou


53

conjuntamente, em caráter unicamente permanente e ininterrupto por pessoas naturais ou


-0

jurídicas de direito exclusivamente público.


ra
ei

II. O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
liv
O

III. Estão incluídas as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de


de

qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos inclusive de sangue e


es

hemoderivados, e de equipamentos para a saúde.


un
N

IV. No seu campo de atuação, estão incluídas ações como assistência ao trabalhador vítima de
a
at

acidente de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho.


en

A Apenas I e II estão corretas.


R

B Apenas I, II e III estão corretas.


C Apenas II, III e IV estão corretas.
D Todas as alternativas estão corretas.
Gabarito: C
Comentários: Direito público e privado.

| 48
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde,
executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais
ou jurídicas de direito Público ou privado.

19. IBADE - 2020 - IAPEN - AC - Técnico de Enfermagem


Com base na Lei 8080, Artigo 6º, compõem o campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
II - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

40
III - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

6:
:2
IV - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico.

15
Estão corretas:

1
02
A I e II, apenas.

/2
B I, II, III e IV.

02
4/
C II e III, apenas.

-0
D I, III e IV, apenas.

m
co
E II, III e IV, apenas.

l.
ai
Gabarito: B

gm
Comentários: Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde
@
(SUS): ro
eu
I - a execução de ações:
in
ps

a) de vigilância sanitária;
ra

b) de vigilância epidemiológica;
ei
liv

c) de saúde do trabalhador; e
ao
at

d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;


en

II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento


-r

básico;
3
-3
06

III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;


.2

IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;


55
.1

V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;


53

VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros


-0

insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;


ra
ei

VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a


liv
O

saúde;
de

VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;


es

IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e


un
N

utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;


a
at

X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;


en

XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.


R

20. Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de Sertaneja - PR - Psicólogo


Sobre a Lei nº 8080/90 assinale a alternativa incorreta.
A planejamento familiar é uma das atribuições do SUS, sendo um direito de todo o cidadão e se
caracteriza pelo conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de
constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal.

| 49
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

B A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da


saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas faz parte
dos objetivos do SUS.
C Estão incluídas no campo de atuação do SUS ações como participação na normatização,
fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas
e privadas.
D Compete a Direção Nacional do SUS coordenar e participar na execução das ações de vigilância
epidemiológica.

40
Gabarito: A

6:
:2
Comentários: Dos Objetivos e Atribuições

15
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:

1
02
I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;

/2
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e

02
4/
social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;

-0
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e

m
co
recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades

l.
ai
preventivas.

gm
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
@
I - a execução de ações: ro
eu
a) de vigilância sanitária;
in
ps

b) de vigilância epidemiológica;
ra

c) de saúde do trabalhador; e
ei
liv

d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;


ao
at

II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento


en

básico;
-r

III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;


3
-3
06

IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;


.2

V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;


55
.1

VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros


53

insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;


-0

VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a


ra
ei

saúde;
liv
O

VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;


de

IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e


es

utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;


un
N

X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;


a
at

XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.


en
R

21. Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de São Carlos do Ivaí - PR - Enfermeiro


De acordo com a Lei nº 8080/90, assinale a alternativa que não apresenta um campo de
atuação do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Vigilância nutricional e orientação alimentar.
B Vigilância sanitária.
C Proteção individual e coletiva dos cidadãos.
D Saúde do trabalhador.

| 50
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Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Gabarito: C
Comentários: Queremos a que NÃO representa.

22. VUNESP - 2020 - EBSERH - Advogado


Em relação à saúde do trabalhador, é atribuição do SUS
A denunciar ao órgão do Ministério do Trabalho riscos e agravos potenciais à saúde existentes no
processo de trabalho, identificados nas ações de vigilância em saúde.
B propor à justiça do trabalho a elaboração de normas voltadas às condições de produção,

40
extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de

6:
:2
máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador.

15
C prestar assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença

1
02
profissional e do trabalho.

/2
D informar os empregadores sobre trabalhadores adoecidos pelo trabalho, que foram atendidos

02
4/
nas unidades de saúde.

-0
E garantir aos trabalhadores do setor público a redução da jornada de trabalho, quando houver

m
co
exposição a risco iminente para a vida ou saúde.

l.
ai
Gabarito: C

gm
Comentários: Art. 6º
@
ro
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades
eu
que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à
in
ps

promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e


ra

reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das
ei
liv

condições de trabalho, abrangendo:


ao
at

I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de


en

doença profissional e do trabalho;


-r

II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em


3
-3
06

estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde


.2

existentes no processo de trabalho;


55
.1

III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da


53

normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração,


-0

armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos,


ra
ei

de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador;


liv
O

IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;


de

V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas


es

sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem


un
N

como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de


a
at

admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;


en

VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do


R

trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas;


VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de
trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente
a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho,
quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.

| 51
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

23. GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Quissamã - RJ - Medicina Cirurgia Vascular


A Lei 8.080/90 estabelece que promover articulação com os órgãos de fiscalização do
exercício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a definição
e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de saúde é uma atribuição:
A Comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
B Privativa dos Municípios.
C Que não compete à União.

40
D Apenas dos Estados e do Distrito Federal.

6:
:2
Gabarito: A

15
Comentários:

1
02
Das Atribuições Comuns

/2
Art. 15.

02
4/
XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras

-0
entidades representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos para

m
co
pesquisa, ações e serviços de saúde;

l.
ai
gm
24. FUNCAB - 2010 - SEJUS-RO – Nutricionista
@
ro
Com base na Lei nº 8.080/90, assinale a afirmativa INCORRETA acerca do financiamento
eu
do Sistema Único de Saúde – SUS.
in
ps

a) O processo de planejamento e orçamento do SUS é ascendente.


ra

b) Os planos de saúde são a base das atividades e programações de cada nível de direção.
ei
liv

c) Em situações emergenciais, é permitida a transferência de recursos para o financiamento de


ao
at

ações não previstas nos planos de saúde.


en

d) O orçamento da seguridade social destinará ao SUS os recursos necessários à realização de


-r

suas finalidades.
3
-3
06

e) É permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de


.2

saúde com finalidade lucrativa.


55
.1

Gabarito: E
53

Comentários: Segundo a referida Lei


-0

Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições


ra
ei

prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.


liv
O
de

25. IADES - EBSERH – HUOL - Assistente Administrativo - 2013


es

Quando as disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à


un
N

população de uma determinada área, é correto afirmar que o SUS


a
at

(A) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.



en

(B) deverá, prioritariamente, formalizar convênios com outras nações do Mercosul.


R

(C) poderá contratar unicamente as entidades filantrópicas para complementar os serviços.



(D) fica sujeito às sanções previstas em lei pelo não cumprimento das metas e objetivos.
(E) passa a ter prioridade no uso dos recursos do Fundo Nacional de Educação e Saúde.
Gabarito: A
Comentários: Literalidade da lei n˚ 8.080/1990:

| 52
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Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a


cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde
(SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.
Observe que são as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos que terão preferência
para participar do Sistema Único de Saúde (SUS). As com fins lucrativos poderão participar? Sim,
de acordo com o art. 24, depois das sem fins lucrativos.

26. IADES – EBSERH/SEDE – Administração – 2013

40
A expansão do conceito de saúde, com seus determinantes, e a crescente complexidade

6:
:2
epidemiológica da situação das populações estimulam a diversidade de responsabilidade nos

15
serviços de saúde. Sobre os Determinantes Sociais de Saúde (DSS), assinale a alternativa correta.

1
02
(A) Em geral, poucos são os fatores que exercem influência 
sobre a saúde das pessoas, e a

/2
presença desses fatores, mesmo que conjuntamente, não são capazes de determinar o estado de

02
4/
saúde da população.

-0
(B) A relação entre os determinantes da saúde e o estado de 
saúde é simples e não envolve os

m
co
níveis da sociedade, 
atingindo apenas o nível macroambiental.

l.
ai
(C) Existe uma ampla categoria de determinantes 
da saúde, desde os determinantes proximais

gm
ou micro determinantes, associados à características do nível individual, até os determinantes
@
ro
distais ou macro determinantes, associados à variáveis dos níveis de grupo e sociedade, isto é,
eu

populações.
in
ps

(D) A diversidade genética, a diferença biológica de sexo, a 
nutrição e dieta, o funcionamento


ra
ei

dos sistemas orgânicos e os processos de maturação e envelhecimento são determinantes


liv

fundamentais da saúde, sobre os quais não é possível intervir, positivamente para promover e
ao
at

recuperar a saúde.
en

(E) A relação entre os determinantes da saúde e o estado 
de saúde é complexa, porém envolve,
-r
3

prioritariamente, o nível de microcelular.


-3
06

Gabarito: C
.2

Comentários: Vejamos cada assertiva:


55
.1

(A) Em geral, poucos são os fatores que exercem influência 
sobre a saúde das pessoas, e
53

a presença desses fatores, mesmo que conjuntamente, não são capazes de determinar o
-0
ra

estado de saúde da população. [São dezenas de variáveis que afetam a saúde humana.
ei

Observe que os fatores determinantes descritos no art. 3˚ da Lei n˚ 8.080/1990 não são os
liv
O

únicos, mas afetam diretamente o estado de saúde da população].


de

(B) A relação entre os determinantes da saúde e o estado de 
saúde é simples e não


es
un

envolve os níveis da sociedade, 
 atingindo apenas o nível macroambiental. [Os


N

determinantes de saúde descritos no art. 3˚ da Lei n˚ 8.080/1990, são considerados


a
at

determinantes sociais. Entre eles, temos o trabalho, o transporte, o lazer, etc.]


en
R

(C) Existe uma ampla categoria de determinantes 
da saúde, desde os determinantes
proximais ou micro determinantes, associados à características do nível individual, até os
determinantes distais ou macro determinantes, associados à variáveis dos níveis de grupo
e sociedade, isto é, populações. [Correta, veja a explicação ao final]
(D) A diversidade genética, a diferença biológica de sexo, a 
 nutrição e dieta, o
funcionamento dos sistemas orgânicos e os processos de maturação e envelhecimento
são determinantes fundamentais da saúde, sobre os quais não é possível intervir,
positivamente para promover e recuperar a saúde. [Não é possível? Claro que é!]

| 53
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

(E) A relação entre os determinantes da saúde e o estado 
de saúde é complexa, porém
envolve, prioritariamente, o nível de microcelular. [Os determinantes sociais da saúde não
envolvem esse nível]
Sobre essa classificação de determinantes proximais e distais em saúde, é válido destacar:
As diversas definições de Determinantes Sociais de Saúde (DSS) representam
um conceito atualmente disseminado de que as condições de vida e trabalho
das pessoas estão relacionadas com sua situação de saúde(1).
As teorias, em torno da determinação social da saúde, assumem que a saúde

40
de membros de uma sociedade será determinada pela maneira como ela

6:
:2
organiza e distribui seus recursos econômicos, sociais e derivados. Os DSS, mais

15
comumente citados, são: saneamento, inclusão social, transporte, segurança,

1
02
modelos de atenção à saúde, habitação, alimentação, autoestima, droga-

/2
adição, lazer, emprego, educação, paz, renda, stress, primeiros anos de vida,

02
4/
rede de suporte social, distribuição de renda, ambiente de trabalho, justiça

-0
social/equidade, recursos sustentáveis e ecossistema saudável.

m
co
O principal desafio dos estudos sobre as relações entre os DSS consiste em

l.
ai
estabelecer uma hierarquia de determinações entre os fatores sociais,

gm
econômicos, políticos e as mediações, através das quais esses fatores sobrevêm
@
ro
sobre a situação de saúde de indivíduos e grupos, já que a relação de
eu
determinação não é uma simples relação direta de causa e efeito.
in
ps

O modelo de Dahlgren e Whitehead inclui os DSS dispostos em diferentes


ra

camadas, segundo seu nível de abrangência, com determinantes proximais,


ei
liv

associados aos comportamentos individuais, intermediários, relacionados às


ao
at

condições de vida e trabalho e distais, onde se situam os macrodeterminantes


en

econômicos, sociais e culturais


-r
3

Fonte: Santana FR, Lima RP, Lopes MM, Fernandes JS, Oliveira NS, Santos WS,
-3
06

et al. Conhecimento de agentes comunitárias de saúde acerca dos


.2

determinantes sociais em sua comunidade adscrita. Rev. Eletr. Enf. [Internet].


55
.1

2012 abr/jun;14(2):248-56. Available from:


53

http://dx.doi.org/10.5216/ree.v14i2.13102.
-0
ra
ei

27. IADES – EBSERH/SEDE – Assistente Administrativo - 2012


liv
O

A Lei n˚ 8.080, de 19 de setembro de 1990, é também definida como arcabouço jurídico


de

constitucional do Sistema Único de Saúde (SUS). A este respeito, assinale a alternativa que não
es

representa competência da direção estadual do SUS.


un
N

(A) Promover a descentralização, para os Municípios, dos serviços e das ações de saúde.
a
at

(B) Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde-SUS.


en

(C) Prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar, supletivamente, ações e serviços
R

de saúde.
(D) Identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta
complexidade, de referência estadual e regional.
(E) Formar consórcios administrativos intermunicipais.
Gabarito: E
Comentários: Formar consórcios administrativos intermunicipais, segundo o inciso VII do art. 18,
compete à direção municipal, e não estadual, do SUS.

| 54
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

28. IADES – EBSERH – HC-UFTM – Assistente Social – 2013


A complexidade da garantia à saúde é um permanente desafio para a consolidação do
Sistema Único de Saúde (SUS). Diante disso, a intersetorialidade também é tratada na Lei
Orgânica da Saúde. Considerando essas informações e com base no disposto na Lei n˚
8.080/1990 sobre as comissões intersetoriais, assinale a alternativa correta.
(A) Essas comissões terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a

40
saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do SUS.

6:
:2
(B) Atividades de ciência e tecnologia, por serem afetas diretamente à saúde, não estão no

15
âmbito dessas comissões.

1
02
(C) Atividades de lazer são um exemplo de articulação a cargo das comissões intersetoriais.

/2
02
(D) É função das comissões intersetoriais articular o Conselho Nacional de Saúde com o

4/
Conselho Nacional de Justiça.

-0
(E) As comissões intersetoriais estão subordinadas à Secretaria Executiva do Ministério da

m
co
Saúde.

l.
ai
Gabarito: A

gm
@
Comentários: Parágrafo único do art. 12:
ro
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas
eu
in

ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos


ps

competentes e por entidades representativas da sociedade civil.


ra
ei

Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas


liv
ao

e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não


at

compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).


en
-r
3

29. IADES – EBSERH – HC-UFTM – Assistente Social – 2013


-3
06

A respeito dos determinantes sociais em saúde, assinale a alternativa correta.


.2
55

(A) A rede social em que se inserem os indivíduos tem relação com realizações ou frustrações,
.1

mas não interfere na determinação de doenças.


53
-0

(B) Comportamento individual e fatores biológicos podem ser considerados fatores de risco para
ra

determinadas doenças, no entanto, não se enquadram no conceito mais estrito de


ei
liv

determinantes sociais em saúde.


O

(C) O alto índice de alcoolismo, que se relaciona com diferentes tipos de violência a que os
de
es

indivíduos e as populações são submetidos, é consequência de processos sociais, sem relação


un

com a saúde.
N

(D) Renda e trabalho não são exemplos de condições que interferem nos determinantes sociais
a
at
en

em saúde.
R

(E) Doenças sexualmente transmissíveis são 
consequências dos comportamentos individuais


e, portanto, não podem ter relação com determinantes sociais em saúde.
Gabarito: B
Comentários: A rede social interfere na determinação de doenças. O alto índice de alcoolismo
tem estreita relação com a saúde, como uma das causas do problema , em conjunto com os
fatores sociais, ou como um problema de saúde pública. Renda e trabalho são determinantes
sociais da saúde (art. 3˚ da Lei n˚ 8.080/1990). Por fim, DSTs possuem estreita relação com a
dinâmica social da população e têm relação com os determinantes sociais em saúde.

| 55
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

30. IADES – EBSERH – HU-UFP – Enfermeiro Superior – 2012


Em relação à Lei n˚ 8.080/1990 – Lei Orgânica da Saúde (LOS), bem como a legislação
regulatória da Saúde Pública no Brasil, julgue os itens a seguir.
I- Os serviços de atenção primária, constituídos pelos hospitais de maior
complexidade ou resolutividade da região ou do Estado constituem as chamadas
“portas de entrada” do sistema de saúde.
II - Uma percepção importante sobre as determinantes sociais da saúde e a

40
legislação dos últimos vinte anos pode ser percebida pelo fato de que, antes da Lei

6:
:2
n˚ 8.080, a legislação preconizava que aos municípios brasileiros só competia

15
“organizar serviços de Pronto Socorro”, diferente da dimensão da gestão da saúde

1
02
incorporada na nova perspectiva da atual legislação.

/2
III - Embora os avanços na concepção do SUS, apresentados pela Lei n˚ 8.080

02
4/
possam ser relevantes quanto à promoção do atendimento à saúde da população,

-0
a característica principal da LOS foi a responsabilidade única do Ministério da

m
co
Saúde na gestão do SUS.

l.
ai
IV - Uma das grandes críticas sobre a LOS é a ausência do rompimento das

gm
chamadas “algemas que caracterizam o acesso à saúde como uma política
@
ro
excludente, precária e centrada no modelo médico-hegemônico”. Especificamente
eu
na política de saúde, a LOS não garantiu a articulação das políticas sociais de
in
ps

maneira integrada, de modo a constituir um diferencial de qualidade no


ra

atendimento à população brasileira, mesmo fora dos centros regionais de


ei
liv

excelência – um grande desafio à sociedade em geral.


ao
at

A quantidade de itens certos é igual a


en

(A) 0.
-r

(B) 1.
3
-3
06

(C) 2.
.2

(D) 3.
55
.1

(E) 4.
53

Gabarito: C
-0

Comentários: A I e a III estão erradas. Vejamos os erros:


ra
ei

I- Os serviços de atenção primária, constituídos pelas Unidades básicas de Saúde


liv
O

pelos hospitais de maior complexidade ou resolutividade da região ou do Estado


de

constituem as chamadas “portas de entrada” do sistema de saúde.


es

III - Embora os avanços na concepção do SUS, apresentados pela Lei n˚ 8.080


un
N

possam ser relevantes quanto à promoção do atendimento à saúde da população,


a
at

a característica principal da LOS foi a responsabilidade única do Ministério da


en

Saúde na gestão do SUS. Todos os entes foram responsabilizados na LOS.


R

31. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Técnico em Saúde Bucal – 20136


A história clínica de muitas pessoas atendidas nos serviços de saúde revela condições de
vida que afetam o bem-estar e a saúde. Considerando essa informação e com base nos
determinantes sociais da saúde, assinale a alternativa correta.
(A) O processo saúde-doença deve ser entendido como a relação entre as condições biológicas e
as psicológicas e exclui a necessidade de abordar o contexto social.

| 56
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

(B) As condições de trabalho, a estrutura das redes sociais e comunitárias, o estilo de vida dos
indivíduos, a idade, o sexo e aspectos hereditários são alguns dos fatores que exemplificam
determinantes sociais da saúde.
(C) O impacto que a doença pode ter sobre a situação socioeconômica do indivíduo e da
respectiva família compõe um contexto diferente do relativo à análise dos determinantes sociais
da saúde.
(D) Políticas públicas de abrangência populacional, que promovem mudanças de hábitos,
interferem apenas na saúde do indivíduo, sem qualquer importância para alterações nos

40
determinantes sociais da saúde.

6:
:2
(E) Diminuir a exposição a riscos é a forma mais eficaz para alterar os determinantes sociais da

15
saúde.

1
02
Gabarito: B

/2
Comentários: O contexto social deve ser abordado no conceito de Determinantes Sociais de

02
4/
Saúde, pois implicam em uma relação de variáveis, como estudamos, bio-psico-sociais. Observe

-0
que o conceito de Determinantes Sociais de Saúde não implica apenas em determinantes sociais,

m
co
mas agrega a dimensão biológica e psicológica. Por fim, a melhor maneira de lidar com os

l.
ai
Determinantes Sociais de Saúde é promover o desenvolvimento do povo e não isolá-lo da vida

gm
em sociedade.
@
ro
eu
32. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013
in
ps

O conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer


ra

mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a


ei
liv

finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos


ao
at

é o que se entende por


en

(A) vigilância sanitária.


-r

(B) vigilância epidemiológica


3
-3
06

(C) saúde do trabalhador.


.2

(D) assistência terapêutica integral.


55
.1

(E) assistência social. 
23


53

Gabarito: B
-0

Comentários: Segundo o art. 6˚ da Lei n˚ 8.080/1990,


ra
ei

§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam


liv
O

o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores


de

determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de


es

recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.


un
N
a
at

33. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013


en

Em relação ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, analise as assertivas e assinale a


R

alternativa que aponta as corretas.


I. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas,
em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto na Lei
8.080/1990.
II. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à Saúde
Indígena.
III. O SUS promoverá a articulação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena com os

| 57
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

órgãos responsáveis pela Política Indígena do País.


IV. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não-governamentais
poderão atuar complementarmente no custeio e execução das ações.
(A) Apenas I, II e III.
(B) Apenas I, III e IV.
(C) Apenas II e III.
(D) Apenas I e IV.
(E) I, II, III e IV. 
24

40
Gabarito: E

6:
:2
Comentários: Todas estão corretas e de acordo com os seguintes artigos:

15
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das

1
02
populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente,

/2
obedecerão ao disposto nesta Lei.

02
4/
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de

-0
Atenção à Saúde Indígena.

m
co
Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com

l.
ai
os órgãos responsáveis pela Política Indígena do País.

gm
Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não-
@
ro
governamentais poderão atuar complementarmente no custeio e execução das
eu
ações.
in
ps
ra

34. AOCP - EBSERH/HUJM-UFMT - 2014


ei
liv


 À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete coordenar e, em caráter


ao
at

complementar, executar ações e serviços, EXCETO


en

(A) de vigilância epidemiológica.


-r
3

(B) de vigilância sanitária.


-3
06

(C) de atendimento psiquiátrico.


.2

(D) de alimentação e nutrição.


55
.1

(E) de saúde do trabalhador. 
23 



53

Gabarito: C
-0

Comentários: Não precisamos nem lembrar de todas as atribuições da direção estadual do SUS
ra
ei

nessa questão. Basta lembrarmos que cabe ao SUS, segundo o art. 3˚:
liv
O

I - a execução de ações:
de

a) de vigilância sanitária;
es

b) de vigilância epidemiológica;
un
N

c) de saúde do trabalhador; e
a
at

d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;


en

E o atendimento psiquiátrico? Em nenhum momento da Lei é citado tal tipo de


R

assistência.

35. ESAF – CGU – 2008


Assinale a opção que contemple alguns dos princípios e diretrizes do SUS, segundo a Lei
n. 8.080, de 1990.

| 58
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Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência,


integralidade de assistência, divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de
saúde e a sua utilização pelo usuário, priorização das necessidades da população de baixa renda.
b) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência,
integralidade de assistência, priorização das necessidades da população de baixa renda, enfoque
sistêmico na condução das ações de saúde.
c) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência, integralidade
de assistência, preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e

40
moral, divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização

6:
:2
pelo usuário.

15
d) Integralidade de assistência, preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua

1
02
integridade física e moral, priorização das necessidades da população de baixa renda, enfoque

/2
sistêmico na condução das ações de saúde.

02
4/
e) Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral, divulgação

-0
de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário,

m
co
enfoque sistêmico na condução das ações de saúde, integralidade de assistência.

l.
ai
Gabarito: C

gm
Comentários: É mais fácil perguntar o que não é contemplado como princípio e diretriz do SUS
@
na Lei n˚ 8.080/1990. Eis a lista: ro
eu
Priorização das necessidades da população de baixa renda
in
ps

Enfoque sistêmico na condução das ações de saúde


ra
ei
liv

36. ESAF – CGU – 2008


ao
at

Considerando o financiamento do SUS, assinale a opção incorreta.


en

a) O orçamento da seguridade social destinará ao SUS os recursos necessários à realização de


-r

suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação
3
-3
06

dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social.


.2

b) As receitas geradas no âmbito do SUS serão creditadas diretamente em contas especiais,


55
.1

movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde forem arrecadadas.


53

c) As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo SUS serão
-0

financiadas por recursos tarifários específicos e outros da União, dos estados, do Distrito Federal,
ra
ei

dos municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação.


liv
O

d) As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde serão


de

cofinancia das pelo SUS, pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de
es

instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições


un
N

executoras.
a
at

e) O Ministério da Saúde acompanhará, por meio de seu sistema de auditoria, a conformidade à


en

programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a estados e municípios.


R

Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério Público
aplicar as medidas previstas em lei.
Gabarito: E
Comentários: Segundo o art. 33: § 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema
de auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a
Estados e Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá
ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei.

| 59
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Essa é ótima para derrubar candidatos.

37. FCC – ANS – 2007


Considere as seguintes assertivas a respeito da Organização, da Direção e da Gestão do
Sistema Único de Saúde − SUS:
I. As ações e serviços de saúde executados pelo SUS serão organizados deforma
regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
II. Os Municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as

40
ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.

6:
:2
III. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais,

15
não abrangerá as atividades de vigilância sanitária e farmacoepidemiologia.

1
02
IV. A direção do SUS é única, sendo exercida no âmbito dos Estados pela respectiva

/2
Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.

02
4/
De acordo com a Lei no 8.080/90, está correto o que consta APENAS em

-0
(A) I e II.

m
co
(B) I, II e III.

l.
ai
(C) I, II e IV.

gm
(D) II, III e IV.
@
(E) III e IV. ro
eu
Gabarito: C
in
ps

Comentários: A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, não
ra

abrangerá as atividades de vigilância sanitária e farmacoepidemiologia.


ei
liv
ao
at

38. FCC – ANS – 2007


en

Considere as seguintes assertivas a respeito da assistência à saúde pela iniciativa privada:


-r

I. As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema


3
-3
06

único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou


.2

convênio.
55
.1

II. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às


53

instituições privadas com fins lucrativos.


-0

III. Em regra, é vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais


ra
ei

estrangeiros na assistência à saúde no País.


liv
O

IV. As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos não possuem qualquer tipo
de

de preferência na participação complementar do sistema único de saúde.


es

De acordo com a Constituição Federal brasileira, está correto o que consta APENAS em
un
N

(A) I e II.
a
at

(B) I, II e III.
en

(C) I, II e IV.
R

(D) II, III e IV.


(E) II e IV.
Gabarito: B
Comentários: Apesar de falar da Constituição, a questão refere-se a Lei n˚ 8.080/1990. Segundo
o art. 24, parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada
mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.

| 60
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

O art. 25 diz: Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos
terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).

39. FCC – ANS – 2007


De acordo com a Lei no 8.080/90, compete à direção estadual do Sistema Único de Saúde
− SUS
(A) estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e serviços
de saúde.

40
(B) definir e coordenar os sistemas de rede integrada de assistência de alta complexidade.

6:
:2
(C) normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e

15
Derivados.

1
02
(D) elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde e os serviços

/2
privados contratados de assistência à saúde.

02
4/
(E) formar consórcios consultivos intermunicipais, bem como gerir laboratórios públicos de

-0
saúde e hemocentros.

m
co
Gabarito: A

l.
ai
Comentários: definir e coordenar os sistemas de rede integrada de assistência de alta

gm
complexidade cabe ao Sistema Nacional do SUS, que também é responsável por normatizar e
@
ro
coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados e elaborar
eu
normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde e os serviços privados
in
ps

contratados de assistência à saúde. Por fim, cabe à direção municipal do SUS formar consórcios
ra

consultivos intermunicipais, bem como gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros.


ei
liv
ao
at

40. FCC – ANS – 2007


en

De acordo com a Lei no 8.080/90, os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde − SUS,
-r

da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de


3
-3
06

(A) dois acompanhantes, indicados por sua genitora, esposo ou descendente maior de 18
.2

(dezoito) anos, durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
55
.1

(B) um acompanhante, indicado pela autoridade competente responsável, durante todo o


53

período de trabalho de parto, parto, excetuando-se o pós-parto imediato.


-0

(C) dois acompanhantes, indicados pela parturiente, durante todo o período de trabalho de
ra
ei

parto, parto e pós-parto imediato.


liv
O

(D) dois acompanhantes, indicados pela autoridade responsável, durante todo o período de
de

trabalho de parto, parto, excetuando-se o pós-parto imediato.


es

(E) um acompanhante, indicado pela parturiente, durante todo o período de trabalho de parto,
un
N

parto e pós-parto imediato.


a
at

Gabarito: E
en

Comentários: Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria
R

ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um)


acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.

CESPE/SESA-ES/2011
Com base na Lei n.º 8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção
e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá

| 61
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

outras providências, julgue os itens que se subseguem. Nesse sentido, considere que a sigla SUS,
sempre que empregada, refere-se ao Sistema Único de Saúde.
41. De acordo com a lei em questão, a saúde é um direito fundamental do ser humano,
devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício, mas esse
dever do Estado não exclui o dever das pessoas, da família, das empresas e da sociedade
quanto à saúde coletiva.
Gabarito: C
Comentários: E lembre-se sempre do art. 2˚: § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da

40
família, das empresas e da sociedade.

6:
:2
15
42. A aplicação da referida lei obriga o Estado brasileiro a garantir atenção integral à saúde

1
02
de todo cidadão, a assisti-lo, portanto, no conjunto de suas necessidades de saúde,

/2
independentemente da disponibilidade de recursos dos entes federados.

02
4/
Gabarito: E

-0
Comentários: Cuidado, se não tem dinheiro não tem como garantir saúde. Por isso que a lei fala

m
co
o seguinte:

l.
ai
Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será

gm
ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-
@
ro
se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de
eu
saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.
in
ps
ra

43. Estão incluídas no campo de atuação do SUS as ações de vigilância sanitária, de vigilância
ei
liv

epidemiológica e de saúde do trabalhador, mas não as de controle de qualidade, pesquisa


ao
at

e produção de insumos e equipamentos para a saúde.


en

Gabarito: E
-r

Comentários: Não só estão, como aparecem no art. 16 da referida lei.


3
-3
06
.2

44. A lei em apreço regula, em todo o território nacional, as ações e os serviços de saúde,
55
.1

públicos e privados, contratados ou conveniados ao SUS, em caráter permanente ou


53

eventual, executados por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.


-0

Gabarito: C
ra
ei

Comentários: Logo no começo da lei encontramos essa literalidade:


liv
O

Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde,
de

executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas


es

naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.


un
N
a
at
en
R

Questões Comentadas e Gabaritadas


1. COTEC - 2020 - Prefeitura de São Francisco - MG - Enfermeiro
Sistema Único de Saúde (SUS) é composto pelo Ministério da Saúde, por Estados e Municípios,
conforme determina a Constituição Federal do Brasil. Cada ente federativo possui
responsabilidades sobre a saúde. Considerando esse trecho, analise as afirmativas abaixo.

| 62
Professor Alyson Barros
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I - O dever do Estado sobre a saúde da população não exclui o dever das pessoas, da
família, das empresas e da sociedade.
II - Cabe ao SUS a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção
e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das
atividades preventivas.
III - O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de
Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são reconhecidos como entidades
representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à

40
saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social.

6:
:2
IV - O Conselho de Saúde é composto, exclusivamente, por profissionais de saúde e

15
usuários, atuando no controle social acerca das políticas de saúde.

1
02
Considerando as afirmativas acima, assinale a alternativa CORRETA.

/2
A Apenas I, II e III estão corretas.

02
4/
B Apenas III e IV estão corretas.

-0
C Apenas I, II e IV estão corretas.

m
co
D I, II, III e IV estão corretas.

l.
ai
E Apenas II está correta.

gm
Gabarito: A
@
Comentários: A IV erra na composição. ro
eu
I - O dever do Estado sobre a saúde da população não exclui o dever das pessoas, da
in
ps

família, das empresas e da sociedade. [Lei 8080, Art. 2º § 2º O dever do Estado não exclui o
ra

das pessoas, da família, das empresas e da sociedade].


ei
liv

II – Cabe ao SUS a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção


ao
at

e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das


en

atividades preventivas. [Lei 8080, Art. 5º III - a assistência às pessoas por intermédio de
-r

ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das


3
-3
06

ações assistenciais e das atividades preventivas.


.2

III - O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de


55
.1

Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são reconhecidos como entidades


53

representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde
-0

e declarados de utilidade pública e de relevante função social. [Lei 8080, Art. 14-B. O
ra
ei

Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias


liv
O

Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos


de

entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de


es

utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento.]


un
N

IV - O Conselho de Saúde é composto, exclusivamente, por profissionais de saúde e


a
at

usuários, atuando no controle social acerca das políticas de saúde.


en

[Art. 1˚ da lei n˚ 8.142/1990, § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo,


R

órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço,


profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da
execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos
econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente
constituído em cada esfera do governo.].

2. Prefeitura de Garuva- SC - Prefeitura de Garuva - SC - Auxiliar de Saúde Bucal – 2020

| 63
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

De acordo com a Lei 8080 de 19/09/1990, que dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes:
A A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo ao cidadão prover as condições
indispensáveis ao seu pleno exercício.
B O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas
econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos

40
serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

6:
:2
C O dever do Estado exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

15
D A saúde não tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a

1
02
moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte,

/2
o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a

02
4/
organização social e econômica do País.

-0
Gabarito: B

m
co
Comentários:

l.
ai
A A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo ao cidadão prover as condições

gm
indispensáveis ao seu pleno exercício. [Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser
@
ro
humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.]
eu
in
ps

B O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas


ra

econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no


ei
liv

estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos


ao

serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. [§ 1º O dever do Estado de garantir


at
en

a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à


-r

redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que


3
-3

assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção,
06
.2

proteção e recuperação].
55
.1
53

C O dever do Estado exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.


-0
ra
ei

§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
liv
O
de

D A saúde não tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a


es

alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a


un

educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de


N
a

saúde da população expressam a organização social e econômica do País.


at
en
R

Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a


saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o
saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física,
o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

3. CONTEMAX - Prefeitura de Pedra Lavrada - PB - Assistente Social – 2020


De acordo com a Lei nº 8.080/1990 é INCORRETO afirmar que à direção municipal do Sistema
Único de Saúde compete:

| 64
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

A definir e condenar os sistemas, entre eles, as redes integradas de assistência de alta


complexidade.
B controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde.
C formar consórcios administrativos intermunicipais.
D participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada
do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual.
E planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os
serviços públicos de saúde.

40
Gabarito: A

6:
:2
Comentários:

15
A definir e condenar os sistemas, entre eles, as redes integradas de assistência de alta

1
02
complexidade.

/2
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

02
4/
III - definir e coordenar os sistemas:

-0
a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

m
co
l.
ai
B controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde.

gm
Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:
@
ro
XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde
eu
C formar consórcios administrativos intermunicipais.
in
ps

VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;


ra

D participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e


ei
liv

hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual.
ao
at

II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e


en

hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;
-r

E planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar


3
-3
06

os serviços públicos de saúde.


.2

I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar


55
.1

os serviços públicos de saúde;


53
-0

4. ADM&TEC - Prefeitura de Pariconha - AL - Odontólogo – Dentista - 2020


ra
ei

Leia as afirmativas a seguir:


liv
O

I. O SUS deve obedecer a uma série de princípios, dentre os quais é possível citar o da
de

preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral.


es

II. À direção municipal do SUS compete dar execução, no âmbito municipal, à política de
un
N

insumos e equipamentos para a saúde.


a
at

Marque a alternativa CORRETA:


en

A As duas afirmativas são verdadeiras.


R

B A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.


C A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
D As duas afirmativas são falsas.
Gabarito: A
Comentários:
Dos Princípios e Diretrizes
Art. 7º

| 65
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Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:
V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a
saúde;

5. ADM&TEC - Prefeitura de Água Branca - AL – Enfermeiro – 2020


Leia as afirmativas a seguir:
I. De acordo com a Lei nº 8.080/90, a direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS)

40
deve, entre outras atribuições, atravancar a fiscalização das agressões ao meio ambiente

6:
:2
que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar junto aos órgãos municipais,

15
estaduais e federais competentes, para suplantá-las.

1
02
II. À luz da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, os municípios não podem constituir

/2
consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes

02
4/
correspondam.

-0
Marque a alternativa CORRETA:

m
co
A As duas afirmativas são verdadeiras

l.
ai
B A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

gm
C A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
@
D As duas afirmativas são falsas. ro
eu
Gabarito: D
in
ps

Comentários:
ra

Atravancar?
ei
liv

Podem constituir consórcios sim.


ao
at
en

6. ADM&TEC - Prefeitura de Água Branca - AL – Enfermeiro - 2020


-r

Leia as afirmativas a seguir:


3
-3
06

I. De acordo com a Lei nº 8.080/90, a vigilância epidemiológica compreende um conjunto


.2

de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer


55
.1

mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva,


53

com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças


-0

ou agravos.
ra
ei

II. De acordo com a Lei nº 8.080/90, a saúde do trabalhador não abrange as informações
liv
O

repassadas ao trabalhador ou à sua respectiva entidade sindical sobre os riscos de


de

acidentes de trabalho, doença profissional ou do trabalho.


es

Marque a alternativa CORRETA:


un
N

A As duas afirmativas são verdadeiras.


a
at

B A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.


en

C A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.


R

D As duas afirmativas são falsas.


Gabarito: B
Comentários: Abrange sim!
Segundo o art. 6˚ da Lei n˚ 8.080/1990,
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam
o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores

| 66
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de


recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.

Art. 6º.
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades
que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à
promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das

40
condições de trabalho, abrangendo:

6:
:2
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas

15
sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem

1
02
como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de

/2
admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;

02
4/
-0
7. ADM&TEC - Prefeitura de Água Branca - AL – Enfermeiro – 2020

m
co
Leia as afirmativas a seguir:

l.
ai
I. A Vigilância Epidemiológica é definida pela Lei n° 8.080/90 como um conjunto de ações

gm
que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos
@
ro
fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade
eu
de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
in
ps

II. De acordo com a Lei nº 8.080/90, entende-se por saúde do trabalhador um conjunto de
ra

atividades que se destina à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como
ei
liv

visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e


ao
at

agravos advindos das condições de trabalho.


en

Marque a alternativa CORRETA:


-r

A As duas afirmativas são verdadeiras.


3
-3
06

B A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.


.2

C A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.


55
.1

D As duas afirmativas são falsas.


53

Gabarito: A
-0

Comentários: A segunda assertiva não tem o NÃO!


ra
ei

Segundo o art. 6˚ da Lei n˚ 8.080/1990,


liv
O

§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam


de

o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores


es

determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de


un
N

recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.


a
at

Art. 6º.
en

§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades
R

que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à


promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das
condições de trabalho, abrangendo:
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas
sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem

| 67
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Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de


admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;

8. ADM&TEC - Prefeitura de Água Branca - AL – Farmacêutico – 2020


Leia as afirmativas a seguir:
I. A Lei nº 8.080/90 considera que o indivíduo não possui responsabilidade sobre a
manutenção da própria saúde.
II. São responsabilidades dos serviços farmacêuticos hospitalares a gestão dos

40
medicamentos experimentais e dos dispositivos utilizados para a sua administração, bem

6:
:2
como os demais medicamentos já autorizados, eventualmente necessários ou

15
complementares à realização dos ensaios.

1
02
Marque a alternativa CORRETA:

/2
A As duas afirmativas são verdadeiras.

02
4/
B A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

-0
C A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

m
co
D As duas afirmativas são falsas.

l.
ai
Gabarito: C

gm
Comentários: Ignore a segunda assertiva (é para farmacêutico). A primeira está errada.
@
ro
eu
9. AOCP - Prefeitura de Recife - PE - Assistente Social 30H – 2020
in
ps

A gerência de unidades próprias, ambulatoriais e hospitalares, inclusive as de referência, é


ra

de responsabilidade de qual nível de gestão do SUS?


ei
liv

A Gestão da atenção básica.


ao
at

B Gestão avançada do sistema estadual.


en

C Gestão plena do sistema federal.


-r

D Gestão básica do sistema municipal.


3
-3
06

E Gestão plena do sistema municipal.


.2

Gabarito: E
55
.1

Comentários: Cabe ao município essa execução.


53
-0

10. Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de São Carlos do Ivaí - PR - Psicólogo


ra
ei

Quanto ao Capítulo II da Lei n° 8080/90, de acordo com às Diretrizes do SUS, assinale a


liv
O

alternativa incorreta.
de

A Integralidade apresentada como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços


es

preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
un
N

complexidade do sistema.
a
at

B Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo.


en

C Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a


R

orientação programática.
D Elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da
saúde do trabalhador.
Gabarito: D
Comentários: Primeiro que isso não é diretriz do SUS, não está no artigo 7º da lei nº 8080/1990.
Na verdade, está bem mais abaixo...

| 68
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Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Art. 15. V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e


parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde;

11. IBADE - 2020 - Prefeitura de Vila Velha - ES - Técnico Esportivo


Lei Federal que estabelece as atribuições comuns da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, entre as quais prevalece a de elaboração de normas técnicas específicas, de normas
reguladoras de atividades do setor privado e de normas técnico-científicas de promoção,
proteção e recuperação da saúde é a:

40
A lei Pelé.

6:
:2
B lei Helsinki.

15
C lei Elói Chaves.

1
02
D lei Mais Saúde.

/2
E lei Orgânica da Saúde.

02
4/
Gabarito: E

-0
Comentários: Uma dessas não cai na minha prova!

m
co
l.
ai
12. GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Quissamã - RJ - Medicina Cirurgia Vascular

gm
Com base nas disposições da Lei 8.080/90 sobre recursos humanos no âmbito do Sistema
@
ro
Único de Saúde (SUS), analise as afirmativas abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F):
eu
( ) Os serviços públicos e privados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) constituem
in
ps

obrigatoriamente campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas,


ra

elaboradas conjuntamente com o sistema educacional.


ei
liv

( ) Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de


ao
at

Saúde (SUS) poderão ser exercidas em regime de tempo parcial.


en

( ) Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas
-r

atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).


3
-3
06

A sequência CORRETA é:
.2

A V – F – V.
55
.1

B F - V – F.
53

C F – F – V.
-0

D V – V – F.
ra
ei

Gabarito: C
liv
O

Comentários: Privados? Parcial? Eis os erros das duas primeiras assertivas.


de
es

13. VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Fisioterapeuta


un
N

A respeito das diretrizes, no que diz respeito a políticas e ações do SUS para a saúde da pessoa
a
at

com deficiência, afirma-se que


en

A não há garantia de atendimento odontológico qualificado a todas as pessoas com deficiência


R

pelo SUS.
B não existe uma Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do SUS.
C pessoas com deficiência têm direito a órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção da
marca e modelo desejados pelos usuários.
D o SUS não fornece fraldas geriátricas para as pessoas com deficiência, temporária ou
permanente com idade igual ou superior a 60 anos.
E o SUS oferece lentes, lupas e óculos especiais.

| 69
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Gabarito: E
Comentários: Vamos atrás da mais correta. A primeira eu marcaria como errado, por ser algo
universal. Existe uma Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. Pessoas com deficiência não
podem sair escolhendo ao bel prazer. O SUS fornece fraldas geriátricas.

14. IBADE - 2020 - IAPEN - AC - Auxiliar de Farmácia


De acordo com o art. 6° da Lei n° 8080/1990, estão incluídas no campo de atuação do Sistema
Único de Saúde (SUS) a execução da ação:

40
A de fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo animal.

6:
:2
B de fiscalização da segurança do trabalhador.

15
C de vigilância epidemiológica.

1
02
D de assegurar o cumprimento das leis trabalhistas.

/2
E de oferecer assistência terapêutica integral, exceto farmacêutica.

02
4/
Gabarito: C

-0
Comentários: Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde

m
co
(SUS):

l.
ai
I - a execução de ações:

gm
a) de vigilância sanitária;
@
b) de vigilância epidemiológica; ro
eu
c) de saúde do trabalhador; e
in
ps

d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;


ra
ei
liv

15. AOCP - 2020 - Prefeitura de Recife - PE - Assistente Social 30H


ao
at

Que comissões são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores,
en

quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS)?


-r

A Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite.


3
-3
06

B Comissões de Ética.
.2

C Comissões Interdisciplinares e Multidisciplinares.


55
.1

D Comissões Nacionais de Direitos Humano.


53

E Comissões Internas Municipais e Estaduais.


-0

Gabarito: A
ra
ei

Comentários: Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite.


liv
O
de

16. FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Assistente Social


es

Sistema Único de Saúde se constitui numa grande conquista para a população brasileira no
un
N

campo do direito dos cidadãos e dever do Estado. Ao analisar a Política Estadual de Saúde é
a
at

necessário verificar se ela cumpre seus princípios, dentre os quais se destaca


en

A a integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e


R

serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os
níveis de complexidade do sistema.
B caráter de seletividade de acesso aos serviços de saúde nos níveis de baixa, média e alta
complexidade, considerando as especificidades de cada território e os ditames legais.
C a organização dos serviços públicos de modo a valorizar a duplicidade de meios para fins
idênticos.

| 70
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

D a competência da execução direta de ações e serviços de vigilância epidemiológica, vigilância


sanitária, alimentação e nutrição, saneamento básico e saúde do trabalhador, considerando que
a esfera municipal, nessa área, atua em caráter complementar.
E a competência exclusiva da esfera estadual na formação de consórcios administrativos
intermunicipais, dada regionalização dos serviços.
Gabarito: A
Comentários: CAPÍTULO II
Dos Princípios e Diretrizes

40
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados

6:
:2
que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes

15
previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

1
02
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações

/2
e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em

02
4/
todos os níveis de complexidade do sistema;

-0
m
co
17. SELECON - 2020 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Terapeuta Ocupacional

l.
ai
A lei que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a

gm
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes é a:
@
A Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990 ro
eu
B Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990
in
ps

C Lei nº 9.782 de 26 de janeiro de 1999


ra

D Lei nº 9.787 de 10 de fevereiro de 1999


ei
liv

Gabarito: A
ao
at

Comentários: Sem comentários.


en
-r

18. Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de São Carlos do Ivaí - PR - Psicólogo


3
-3
06

Sobre a Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990, analise as assertivas abaixo e assinale a


.2

alternativa correta.
55
.1

I. Regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados, isolada ou


53

conjuntamente, em caráter unicamente permanente e ininterrupto por pessoas naturais ou


-0

jurídicas de direito exclusivamente público.


ra
ei

II. O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
liv
O

III. Estão incluídas as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de


de

qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos inclusive de sangue e


es

hemoderivados, e de equipamentos para a saúde.


un
N

IV. No seu campo de atuação, estão incluídas ações como assistência ao trabalhador vítima de
a
at

acidente de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho.


en

A Apenas I e II estão corretas.


R

B Apenas I, II e III estão corretas.


C Apenas II, III e IV estão corretas.
D Todas as alternativas estão corretas.
Gabarito: C
Comentários: Direito público e privado.

| 71
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Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde,
executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais
ou jurídicas de direito Público ou privado.

19. IBADE - 2020 - IAPEN - AC - Técnico de Enfermagem


Com base na Lei 8080, Artigo 6º, compõem o campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
II - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

40
III - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

6:
:2
IV - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico.

15
Estão corretas:

1
02
A I e II, apenas.

/2
B I, II, III e IV.

02
4/
C II e III, apenas.

-0
D I, III e IV, apenas.

m
co
E II, III e IV, apenas.

l.
ai
Gabarito: B

gm
Comentários: Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde
@
(SUS): ro
eu
I - a execução de ações:
in
ps

a) de vigilância sanitária;
ra

b) de vigilância epidemiológica;
ei
liv

c) de saúde do trabalhador; e
ao
at

d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;


en

II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento


-r

básico;
3
-3
06

III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;


.2

IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;


55
.1

V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;


53

VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros


-0

insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;


ra
ei

VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a


liv
O

saúde;
de

VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;


es

IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e


un
N

utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;


a
at

X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;


en

XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.


R

20. Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de Sertaneja - PR - Psicólogo


Sobre a Lei nº 8080/90 assinale a alternativa incorreta.
A planejamento familiar é uma das atribuições do SUS, sendo um direito de todo o cidadão e se
caracteriza pelo conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de
constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal.

| 72
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Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

B A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da


saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas faz parte
dos objetivos do SUS.
C Estão incluídas no campo de atuação do SUS ações como participação na normatização,
fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas
e privadas.
D Compete a Direção Nacional do SUS coordenar e participar na execução das ações de vigilância
epidemiológica.

40
Gabarito: A

6:
:2
Comentários: Dos Objetivos e Atribuições

15
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:

1
02
I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;

/2
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e

02
4/
social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;

-0
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e

m
co
recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades

l.
ai
preventivas.

gm
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
@
I - a execução de ações: ro
eu
a) de vigilância sanitária;
in
ps

b) de vigilância epidemiológica;
ra

c) de saúde do trabalhador; e
ei
liv

d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;


ao
at

II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento


en

básico;
-r

III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;


3
-3
06

IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;


.2

V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;


55
.1

VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros


53

insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;


-0

VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a


ra
ei

saúde;
liv
O

VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;


de

IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e


es

utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;


un
N

X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;


a
at

XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.


en
R

21. Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de São Carlos do Ivaí - PR - Enfermeiro


De acordo com a Lei nº 8080/90, assinale a alternativa que não apresenta um campo de
atuação do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Vigilância nutricional e orientação alimentar.
B Vigilância sanitária.
C Proteção individual e coletiva dos cidadãos.
D Saúde do trabalhador.

| 73
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Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Gabarito: C
Comentários: Queremos a que NÃO representa.

22. VUNESP - 2020 - EBSERH - Advogado


Em relação à saúde do trabalhador, é atribuição do SUS
A denunciar ao órgão do Ministério do Trabalho riscos e agravos potenciais à saúde existentes no
processo de trabalho, identificados nas ações de vigilância em saúde.
B propor à justiça do trabalho a elaboração de normas voltadas às condições de produção,

40
extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de

6:
:2
máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador.

15
C prestar assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença

1
02
profissional e do trabalho.

/2
D informar os empregadores sobre trabalhadores adoecidos pelo trabalho, que foram atendidos

02
4/
nas unidades de saúde.

-0
E garantir aos trabalhadores do setor público a redução da jornada de trabalho, quando houver

m
co
exposição a risco iminente para a vida ou saúde.

l.
ai
Gabarito: C

gm
Comentários: Art. 6º
@
ro
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades
eu
que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à
in
ps

promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e


ra

reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das
ei
liv

condições de trabalho, abrangendo:


ao
at

I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de


en

doença profissional e do trabalho;


-r

II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em


3
-3
06

estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde


.2

existentes no processo de trabalho;


55
.1

III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da


53

normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração,


-0

armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos,


ra
ei

de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador;


liv
O

IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;


de

V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas


es

sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem


un
N

como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de


a
at

admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;


en

VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do


R

trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas;


VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de
trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente
a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho,
quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.

| 74
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

23. GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Quissamã - RJ - Medicina Cirurgia Vascular


A Lei 8.080/90 estabelece que promover articulação com os órgãos de fiscalização do
exercício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a definição
e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de saúde é uma atribuição:
A Comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
B Privativa dos Municípios.
C Que não compete à União.

40
D Apenas dos Estados e do Distrito Federal.

6:
:2
Gabarito: A

15
Comentários:

1
02
Das Atribuições Comuns

/2
Art. 15.

02
4/
XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras

-0
entidades representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos para

m
co
pesquisa, ações e serviços de saúde;

l.
ai
gm
24. FUNCAB - 2010 - SEJUS-RO – Nutricionista
@
ro
Com base na Lei nº 8.080/90, assinale a afirmativa INCORRETA acerca do financiamento
eu
do Sistema Único de Saúde – SUS.
in
ps

a) O processo de planejamento e orçamento do SUS é ascendente.


ra

b) Os planos de saúde são a base das atividades e programações de cada nível de direção.
ei
liv

c) Em situações emergenciais, é permitida a transferência de recursos para o financiamento de


ao
at

ações não previstas nos planos de saúde.


en

d) O orçamento da seguridade social destinará ao SUS os recursos necessários à realização de


-r

suas finalidades.
3
-3
06

e) É permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de


.2

saúde com finalidade lucrativa.


55
.1

Gabarito: E
53

Comentários: Segundo a referida Lei


-0

Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições


ra
ei

prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.


liv
O
de

25. IADES - EBSERH – HUOL - Assistente Administrativo - 2013


es

Quando as disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à


un
N

população de uma determinada área, é correto afirmar que o SUS


a
at

(A) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.



en

(B) deverá, prioritariamente, formalizar convênios com outras nações do Mercosul.


R

(C) poderá contratar unicamente as entidades filantrópicas para complementar os serviços.



(D) fica sujeito às sanções previstas em lei pelo não cumprimento das metas e objetivos.
(E) passa a ter prioridade no uso dos recursos do Fundo Nacional de Educação e Saúde.
Gabarito: A
Comentários: Literalidade da lei n˚ 8.080/1990:

| 75
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a


cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde
(SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.
Observe que são as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos que terão preferência
para participar do Sistema Único de Saúde (SUS). As com fins lucrativos poderão participar? Sim,
de acordo com o art. 24, depois das sem fins lucrativos.

26. IADES – EBSERH/SEDE – Administração – 2013

40
A expansão do conceito de saúde, com seus determinantes, e a crescente complexidade

6:
:2
epidemiológica da situação das populações estimulam a diversidade de responsabilidade nos

15
serviços de saúde. Sobre os Determinantes Sociais de Saúde (DSS), assinale a alternativa correta.

1
02
(A) Em geral, poucos são os fatores que exercem influência 
sobre a saúde das pessoas, e a

/2
presença desses fatores, mesmo que conjuntamente, não são capazes de determinar o estado de

02
4/
saúde da população.

-0
(B) A relação entre os determinantes da saúde e o estado de 
saúde é simples e não envolve os

m
co
níveis da sociedade, 
atingindo apenas o nível macroambiental.

l.
ai
(C) Existe uma ampla categoria de determinantes 
da saúde, desde os determinantes proximais

gm
ou micro determinantes, associados à características do nível individual, até os determinantes
@
ro
distais ou macro determinantes, associados à variáveis dos níveis de grupo e sociedade, isto é,
eu

populações.
in
ps

(D) A diversidade genética, a diferença biológica de sexo, a 
nutrição e dieta, o funcionamento


ra
ei

dos sistemas orgânicos e os processos de maturação e envelhecimento são determinantes


liv

fundamentais da saúde, sobre os quais não é possível intervir, positivamente para promover e
ao
at

recuperar a saúde.
en

(E) A relação entre os determinantes da saúde e o estado 
de saúde é complexa, porém envolve,
-r
3

prioritariamente, o nível de microcelular.


-3
06

Gabarito: C
.2

Comentários: Vejamos cada assertiva:


55
.1

(A) Em geral, poucos são os fatores que exercem influência 
sobre a saúde das pessoas, e
53

a presença desses fatores, mesmo que conjuntamente, não são capazes de determinar o
-0
ra

estado de saúde da população. [São dezenas de variáveis que afetam a saúde humana.
ei

Observe que os fatores determinantes descritos no art. 3˚ da Lei n˚ 8.080/1990 não são os
liv
O

únicos, mas afetam diretamente o estado de saúde da população].


de

(B) A relação entre os determinantes da saúde e o estado de 
saúde é simples e não


es
un

envolve os níveis da sociedade, 
 atingindo apenas o nível macroambiental. [Os


N

determinantes de saúde descritos no art. 3˚ da Lei n˚ 8.080/1990, são considerados


a
at

determinantes sociais. Entre eles, temos o trabalho, o transporte, o lazer, etc.]


en
R

(C) Existe uma ampla categoria de determinantes 
da saúde, desde os determinantes
proximais ou micro determinantes, associados à características do nível individual, até os
determinantes distais ou macro determinantes, associados à variáveis dos níveis de grupo
e sociedade, isto é, populações. [Correta, veja a explicação ao final]
(D) A diversidade genética, a diferença biológica de sexo, a 
 nutrição e dieta, o
funcionamento dos sistemas orgânicos e os processos de maturação e envelhecimento
são determinantes fundamentais da saúde, sobre os quais não é possível intervir,
positivamente para promover e recuperar a saúde. [Não é possível? Claro que é!]

| 76
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

(E) A relação entre os determinantes da saúde e o estado 
de saúde é complexa, porém
envolve, prioritariamente, o nível de microcelular. [Os determinantes sociais da saúde não
envolvem esse nível]
Sobre essa classificação de determinantes proximais e distais em saúde, é válido destacar:
As diversas definições de Determinantes Sociais de Saúde (DSS) representam
um conceito atualmente disseminado de que as condições de vida e trabalho
das pessoas estão relacionadas com sua situação de saúde(1).
As teorias, em torno da determinação social da saúde, assumem que a saúde

40
de membros de uma sociedade será determinada pela maneira como ela

6:
:2
organiza e distribui seus recursos econômicos, sociais e derivados. Os DSS, mais

15
comumente citados, são: saneamento, inclusão social, transporte, segurança,

1
02
modelos de atenção à saúde, habitação, alimentação, autoestima, droga-

/2
adição, lazer, emprego, educação, paz, renda, stress, primeiros anos de vida,

02
4/
rede de suporte social, distribuição de renda, ambiente de trabalho, justiça

-0
social/equidade, recursos sustentáveis e ecossistema saudável.

m
co
O principal desafio dos estudos sobre as relações entre os DSS consiste em

l.
ai
estabelecer uma hierarquia de determinações entre os fatores sociais,

gm
econômicos, políticos e as mediações, através das quais esses fatores sobrevêm
@
ro
sobre a situação de saúde de indivíduos e grupos, já que a relação de
eu
determinação não é uma simples relação direta de causa e efeito.
in
ps

O modelo de Dahlgren e Whitehead inclui os DSS dispostos em diferentes


ra

camadas, segundo seu nível de abrangência, com determinantes proximais,


ei
liv

associados aos comportamentos individuais, intermediários, relacionados às


ao
at

condições de vida e trabalho e distais, onde se situam os macrodeterminantes


en

econômicos, sociais e culturais


-r
3

Fonte: Santana FR, Lima RP, Lopes MM, Fernandes JS, Oliveira NS, Santos WS,
-3
06

et al. Conhecimento de agentes comunitárias de saúde acerca dos


.2

determinantes sociais em sua comunidade adscrita. Rev. Eletr. Enf. [Internet].


55
.1

2012 abr/jun;14(2):248-56. Available from:


53

http://dx.doi.org/10.5216/ree.v14i2.13102.
-0
ra
ei

27. IADES – EBSERH/SEDE – Assistente Administrativo - 2012


liv
O

A Lei n˚ 8.080, de 19 de setembro de 1990, é também definida como arcabouço jurídico


de

constitucional do Sistema Único de Saúde (SUS). A este respeito, assinale a alternativa que não
es

representa competência da direção estadual do SUS.


un
N

(A) Promover a descentralização, para os Municípios, dos serviços e das ações de saúde.
a
at

(B) Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde-SUS.


en

(C) Prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar, supletivamente, ações e serviços
R

de saúde.
(D) Identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta
complexidade, de referência estadual e regional.
(E) Formar consórcios administrativos intermunicipais.
Gabarito: E
Comentários: Formar consórcios administrativos intermunicipais, segundo o inciso VII do art. 18,
compete à direção municipal, e não estadual, do SUS.

| 77
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Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

28. IADES – EBSERH – HC-UFTM – Assistente Social – 2013


A complexidade da garantia à saúde é um permanente desafio para a consolidação do
Sistema Único de Saúde (SUS). Diante disso, a intersetorialidade também é tratada na Lei
Orgânica da Saúde. Considerando essas informações e com base no disposto na Lei n˚
8.080/1990 sobre as comissões intersetoriais, assinale a alternativa correta.
(A) Essas comissões terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a

40
saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do SUS.

6:
:2
(B) Atividades de ciência e tecnologia, por serem afetas diretamente à saúde, não estão no

15
âmbito dessas comissões.

1
02
(C) Atividades de lazer são um exemplo de articulação a cargo das comissões intersetoriais.

/2
02
(D) É função das comissões intersetoriais articular o Conselho Nacional de Saúde com o

4/
Conselho Nacional de Justiça.

-0
(E) As comissões intersetoriais estão subordinadas à Secretaria Executiva do Ministério da

m
co
Saúde.

l.
ai
Gabarito: A

gm
@
Comentários: Parágrafo único do art. 12:
ro
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas
eu
in

ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos


ps

competentes e por entidades representativas da sociedade civil.


ra
ei

Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas


liv
ao

e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não


at

compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).


en
-r
3

29. IADES – EBSERH – HC-UFTM – Assistente Social – 2013


-3
06

A respeito dos determinantes sociais em saúde, assinale a alternativa correta.


.2
55

(A) A rede social em que se inserem os indivíduos tem relação com realizações ou frustrações,
.1

mas não interfere na determinação de doenças.


53
-0

(B) Comportamento individual e fatores biológicos podem ser considerados fatores de risco para
ra

determinadas doenças, no entanto, não se enquadram no conceito mais estrito de


ei
liv

determinantes sociais em saúde.


O

(C) O alto índice de alcoolismo, que se relaciona com diferentes tipos de violência a que os
de
es

indivíduos e as populações são submetidos, é consequência de processos sociais, sem relação


un

com a saúde.
N

(D) Renda e trabalho não são exemplos de condições que interferem nos determinantes sociais
a
at
en

em saúde.
R

(E) Doenças sexualmente transmissíveis são 
consequências dos comportamentos individuais


e, portanto, não podem ter relação com determinantes sociais em saúde.
Gabarito: B
Comentários: A rede social interfere na determinação de doenças. O alto índice de alcoolismo
tem estreita relação com a saúde, como uma das causas do problema , em conjunto com os
fatores sociais, ou como um problema de saúde pública. Renda e trabalho são determinantes
sociais da saúde (art. 3˚ da Lei n˚ 8.080/1990). Por fim, DSTs possuem estreita relação com a
dinâmica social da população e têm relação com os determinantes sociais em saúde.

| 78
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

30. IADES – EBSERH – HU-UFP – Enfermeiro Superior – 2012


Em relação à Lei n˚ 8.080/1990 – Lei Orgânica da Saúde (LOS), bem como a legislação
regulatória da Saúde Pública no Brasil, julgue os itens a seguir.
I- Os serviços de atenção primária, constituídos pelos hospitais de maior
complexidade ou resolutividade da região ou do Estado constituem as chamadas
“portas de entrada” do sistema de saúde.
II - Uma percepção importante sobre as determinantes sociais da saúde e a

40
legislação dos últimos vinte anos pode ser percebida pelo fato de que, antes da Lei

6:
:2
n˚ 8.080, a legislação preconizava que aos municípios brasileiros só competia

15
“organizar serviços de Pronto Socorro”, diferente da dimensão da gestão da saúde

1
02
incorporada na nova perspectiva da atual legislação.

/2
III - Embora os avanços na concepção do SUS, apresentados pela Lei n˚ 8.080

02
4/
possam ser relevantes quanto à promoção do atendimento à saúde da população,

-0
a característica principal da LOS foi a responsabilidade única do Ministério da

m
co
Saúde na gestão do SUS.

l.
ai
IV - Uma das grandes críticas sobre a LOS é a ausência do rompimento das

gm
chamadas “algemas que caracterizam o acesso à saúde como uma política
@
ro
excludente, precária e centrada no modelo médico-hegemônico”. Especificamente
eu
na política de saúde, a LOS não garantiu a articulação das políticas sociais de
in
ps

maneira integrada, de modo a constituir um diferencial de qualidade no


ra

atendimento à população brasileira, mesmo fora dos centros regionais de


ei
liv

excelência – um grande desafio à sociedade em geral.


ao
at

A quantidade de itens certos é igual a


en

(A) 0.
-r

(B) 1.
3
-3
06

(C) 2.
.2

(D) 3.
55
.1

(E) 4.
53

Gabarito: C
-0

Comentários: A I e a III estão erradas. Vejamos os erros:


ra
ei

I- Os serviços de atenção primária, constituídos pelas Unidades básicas de Saúde


liv
O

pelos hospitais de maior complexidade ou resolutividade da região ou do Estado


de

constituem as chamadas “portas de entrada” do sistema de saúde.


es

III - Embora os avanços na concepção do SUS, apresentados pela Lei n˚ 8.080


un
N

possam ser relevantes quanto à promoção do atendimento à saúde da população,


a
at

a característica principal da LOS foi a responsabilidade única do Ministério da


en

Saúde na gestão do SUS. Todos os entes foram responsabilizados na LOS.


R

31. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Técnico em Saúde Bucal – 20136


A história clínica de muitas pessoas atendidas nos serviços de saúde revela condições de
vida que afetam o bem-estar e a saúde. Considerando essa informação e com base nos
determinantes sociais da saúde, assinale a alternativa correta.
(A) O processo saúde-doença deve ser entendido como a relação entre as condições biológicas e
as psicológicas e exclui a necessidade de abordar o contexto social.

| 79
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

(B) As condições de trabalho, a estrutura das redes sociais e comunitárias, o estilo de vida dos
indivíduos, a idade, o sexo e aspectos hereditários são alguns dos fatores que exemplificam
determinantes sociais da saúde.
(C) O impacto que a doença pode ter sobre a situação socioeconômica do indivíduo e da
respectiva família compõe um contexto diferente do relativo à análise dos determinantes sociais
da saúde.
(D) Políticas públicas de abrangência populacional, que promovem mudanças de hábitos,
interferem apenas na saúde do indivíduo, sem qualquer importância para alterações nos

40
determinantes sociais da saúde.

6:
:2
(E) Diminuir a exposição a riscos é a forma mais eficaz para alterar os determinantes sociais da

15
saúde.

1
02
Gabarito: B

/2
Comentários: O contexto social deve ser abordado no conceito de Determinantes Sociais de

02
4/
Saúde, pois implicam em uma relação de variáveis, como estudamos, bio-psico-sociais. Observe

-0
que o conceito de Determinantes Sociais de Saúde não implica apenas em determinantes sociais,

m
co
mas agrega a dimensão biológica e psicológica. Por fim, a melhor maneira de lidar com os

l.
ai
Determinantes Sociais de Saúde é promover o desenvolvimento do povo e não isolá-lo da vida

gm
em sociedade.
@
ro
eu
32. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013
in
ps

O conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer


ra

mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a


ei
liv

finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos


ao
at

é o que se entende por


en

(A) vigilância sanitária.


-r

(B) vigilância epidemiológica


3
-3
06

(C) saúde do trabalhador.


.2

(D) assistência terapêutica integral.


55
.1

(E) assistência social. 
23


53

Gabarito: B
-0

Comentários: Segundo o art. 6˚ da Lei n˚ 8.080/1990,


ra
ei

§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam


liv
O

o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores


de

determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de


es

recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.


un
N
a
at

33. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013


en

Em relação ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, analise as assertivas e assinale a


R

alternativa que aponta as corretas.


I. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas,
em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto na Lei
8.080/1990.
II. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à Saúde
Indígena.
III. O SUS promoverá a articulação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena com os

| 80
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

órgãos responsáveis pela Política Indígena do País.


IV. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não-governamentais
poderão atuar complementarmente no custeio e execução das ações.
(A) Apenas I, II e III.
(B) Apenas I, III e IV.
(C) Apenas II e III.
(D) Apenas I e IV.
(E) I, II, III e IV. 
24

40
Gabarito: E

6:
:2
Comentários: Todas estão corretas e de acordo com os seguintes artigos:

15
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das

1
02
populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente,

/2
obedecerão ao disposto nesta Lei.

02
4/
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de

-0
Atenção à Saúde Indígena.

m
co
Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com

l.
ai
os órgãos responsáveis pela Política Indígena do País.

gm
Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não-
@
ro
governamentais poderão atuar complementarmente no custeio e execução das
eu
ações.
in
ps
ra

34. AOCP - EBSERH/HUJM-UFMT - 2014


ei
liv


 À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete coordenar e, em caráter


ao
at

complementar, executar ações e serviços, EXCETO


en

(A) de vigilância epidemiológica.


-r
3

(B) de vigilância sanitária.


-3
06

(C) de atendimento psiquiátrico.


.2

(D) de alimentação e nutrição.


55
.1

(E) de saúde do trabalhador. 
23 



53

Gabarito: C
-0

Comentários: Não precisamos nem lembrar de todas as atribuições da direção estadual do SUS
ra
ei

nessa questão. Basta lembrarmos que cabe ao SUS, segundo o art. 3˚:
liv
O

I - a execução de ações:
de

a) de vigilância sanitária;
es

b) de vigilância epidemiológica;
un
N

c) de saúde do trabalhador; e
a
at

d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;


en

E o atendimento psiquiátrico? Em nenhum momento da Lei é citado tal tipo de


R

assistência.

35. ESAF – CGU – 2008


Assinale a opção que contemple alguns dos princípios e diretrizes do SUS, segundo a Lei
n. 8.080, de 1990.

| 81
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a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência,


integralidade de assistência, divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de
saúde e a sua utilização pelo usuário, priorização das necessidades da população de baixa renda.
b) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência,
integralidade de assistência, priorização das necessidades da população de baixa renda, enfoque
sistêmico na condução das ações de saúde.
c) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência, integralidade
de assistência, preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e

40
moral, divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização

6:
:2
pelo usuário.

15
d) Integralidade de assistência, preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua

1
02
integridade física e moral, priorização das necessidades da população de baixa renda, enfoque

/2
sistêmico na condução das ações de saúde.

02
4/
e) Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral, divulgação

-0
de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário,

m
co
enfoque sistêmico na condução das ações de saúde, integralidade de assistência.

l.
ai
Gabarito: C

gm
Comentários: É mais fácil perguntar o que não é contemplado como princípio e diretriz do SUS
@
na Lei n˚ 8.080/1990. Eis a lista: ro
eu
Priorização das necessidades da população de baixa renda
in
ps

Enfoque sistêmico na condução das ações de saúde


ra
ei
liv

36. ESAF – CGU – 2008


ao
at

Considerando o financiamento do SUS, assinale a opção incorreta.


en

a) O orçamento da seguridade social destinará ao SUS os recursos necessários à realização de


-r

suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação
3
-3
06

dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social.


.2

b) As receitas geradas no âmbito do SUS serão creditadas diretamente em contas especiais,


55
.1

movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde forem arrecadadas.


53

c) As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo SUS serão
-0

financiadas por recursos tarifários específicos e outros da União, dos estados, do Distrito Federal,
ra
ei

dos municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação.


liv
O

d) As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde serão


de

cofinancia das pelo SUS, pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de
es

instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições


un
N

executoras.
a
at

e) O Ministério da Saúde acompanhará, por meio de seu sistema de auditoria, a conformidade à


en

programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a estados e municípios.


R

Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério Público
aplicar as medidas previstas em lei.
Gabarito: E
Comentários: Segundo o art. 33: § 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema
de auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a
Estados e Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá
ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei.

| 82
Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

Essa é ótima para derrubar candidatos.

37. FCC – ANS – 2007


Considere as seguintes assertivas a respeito da Organização, da Direção e da Gestão do
Sistema Único de Saúde − SUS:
I. As ações e serviços de saúde executados pelo SUS serão organizados deforma
regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
II. Os Municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as

40
ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.

6:
:2
III. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais,

15
não abrangerá as atividades de vigilância sanitária e farmacoepidemiologia.

1
02
IV. A direção do SUS é única, sendo exercida no âmbito dos Estados pela respectiva

/2
Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.

02
4/
De acordo com a Lei no 8.080/90, está correto o que consta APENAS em

-0
(A) I e II.

m
co
(B) I, II e III.

l.
ai
(C) I, II e IV.

gm
(D) II, III e IV.
@
(E) III e IV. ro
eu
Gabarito: C
in
ps

Comentários: A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, não
ra

abrangerá as atividades de vigilância sanitária e farmacoepidemiologia.


ei
liv
ao
at

38. FCC – ANS – 2007


en

Considere as seguintes assertivas a respeito da assistência à saúde pela iniciativa privada:


-r

I. As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema


3
-3
06

único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou


.2

convênio.
55
.1

II. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às


53

instituições privadas com fins lucrativos.


-0

III. Em regra, é vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais


ra
ei

estrangeiros na assistência à saúde no País.


liv
O

IV. As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos não possuem qualquer tipo
de

de preferência na participação complementar do sistema único de saúde.


es

De acordo com a Constituição Federal brasileira, está correto o que consta APENAS em
un
N

(A) I e II.
a
at

(B) I, II e III.
en

(C) I, II e IV.
R

(D) II, III e IV.


(E) II e IV.
Gabarito: B
Comentários: Apesar de falar da Constituição, a questão refere-se a Lei n˚ 8.080/1990. Segundo
o art. 24, parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada
mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.

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Professor Alyson Barros
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O art. 25 diz: Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos
terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).

39. FCC – ANS – 2007


De acordo com a Lei no 8.080/90, compete à direção estadual do Sistema Único de Saúde
− SUS
(A) estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e serviços
de saúde.

40
(B) definir e coordenar os sistemas de rede integrada de assistência de alta complexidade.

6:
:2
(C) normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e

15
Derivados.

1
02
(D) elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde e os serviços

/2
privados contratados de assistência à saúde.

02
4/
(E) formar consórcios consultivos intermunicipais, bem como gerir laboratórios públicos de

-0
saúde e hemocentros.

m
co
Gabarito: A

l.
ai
Comentários: definir e coordenar os sistemas de rede integrada de assistência de alta

gm
complexidade cabe ao Sistema Nacional do SUS, que também é responsável por normatizar e
@
ro
coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados e elaborar
eu
normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde e os serviços privados
in
ps

contratados de assistência à saúde. Por fim, cabe à direção municipal do SUS formar consórcios
ra

consultivos intermunicipais, bem como gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros.


ei
liv
ao
at

40. FCC – ANS – 2007


en

De acordo com a Lei no 8.080/90, os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde − SUS,
-r

da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de


3
-3
06

(A) dois acompanhantes, indicados por sua genitora, esposo ou descendente maior de 18
.2

(dezoito) anos, durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
55
.1

(B) um acompanhante, indicado pela autoridade competente responsável, durante todo o


53

período de trabalho de parto, parto, excetuando-se o pós-parto imediato.


-0

(C) dois acompanhantes, indicados pela parturiente, durante todo o período de trabalho de
ra
ei

parto, parto e pós-parto imediato.


liv
O

(D) dois acompanhantes, indicados pela autoridade responsável, durante todo o período de
de

trabalho de parto, parto, excetuando-se o pós-parto imediato.


es

(E) um acompanhante, indicado pela parturiente, durante todo o período de trabalho de parto,
un
N

parto e pós-parto imediato.


a
at

Gabarito: E
en

Comentários: Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria
R

ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um)


acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.

CESPE/SESA-ES/2011
Com base na Lei n.º 8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção
e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá

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Professor Alyson Barros
Saúde – Prefeitura de Belo Horizonte 2021

outras providências, julgue os itens que se subseguem. Nesse sentido, considere que a sigla SUS,
sempre que empregada, refere-se ao Sistema Único de Saúde.
41. De acordo com a lei em questão, a saúde é um direito fundamental do ser humano,
devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício, mas esse
dever do Estado não exclui o dever das pessoas, da família, das empresas e da sociedade
quanto à saúde coletiva.
Gabarito: C
Comentários: E lembre-se sempre do art. 2˚: § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da

40
família, das empresas e da sociedade.

6:
:2
15
42. A aplicação da referida lei obriga o Estado brasileiro a garantir atenção integral à saúde

1
02
de todo cidadão, a assisti-lo, portanto, no conjunto de suas necessidades de saúde,

/2
independentemente da disponibilidade de recursos dos entes federados.

02
4/
Gabarito: E

-0
Comentários: Cuidado, se não tem dinheiro não tem como garantir saúde. Por isso que a lei fala

m
co
o seguinte:

l.
ai
Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será

gm
ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-
@
ro
se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de
eu
saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.
in
ps
ra

43. Estão incluídas no campo de atuação do SUS as ações de vigilância sanitária, de vigilância
ei
liv

epidemiológica e de saúde do trabalhador, mas não as de controle de qualidade, pesquisa


ao
at

e produção de insumos e equipamentos para a saúde.


en

Gabarito: E
-r

Comentários: Não só estão, como aparecem no art. 16 da referida lei.


3
-3
06
.2

44. A lei em apreço regula, em todo o território nacional, as ações e os serviços de saúde,
55
.1

públicos e privados, contratados ou conveniados ao SUS, em caráter permanente ou


53

eventual, executados por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.


-0

Gabarito: C
ra
ei

Comentários: Logo no começo da lei encontramos essa literalidade:


liv
O

Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde,
de

executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas


es

naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.


un
N
a
at
en
R

Boa aula pessoal!


Professor Alyson Barros

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R
en
at
a
N
un
es
de
O
liv
ei
ra
-0
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.1
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.2
06
-3
3
-r
en
at
ao
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:2
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