Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apontamentos Criticos Sobre Estigma e Me
Apontamentos Criticos Sobre Estigma e Me
08732015 2683
artigo article
à luz da psicologia e da antropologia
Abstract This article aims to reflect on ethical Resumo Este artigo objetiva refletir sobre os as-
aspects involved in the social sciences and human- pectos éticos envolvidos nas pesquisas das ciências
ities researches conducted in the educational con- sociais e humanas realizadas no contexto educa-
text. In this debate, which goes beyond the limits cional. Nesse debate, que ultrapassa os limites da
of Resolution 466/2012 and the Plataforma Brasil Resolução 466/2012 e da burocracia envolvida
bureaucracies, we refer to Psychology and Anthro- na Plataforma Brasil, tomamos como referência
pology critical readings in order to emphasize the leituras críticas em Psicologia e Antropologia, a
ethical risks in the medicalized view of education fim de enfatizar os riscos éticos presentes no olhar
and human development, which has contributed medicalizante voltado para a educação e o desen-
to the production of stigmas that reinforces school volvimento humano, que tem contribuído para
exclusion. As central elements of this question- a produção de estigmas que reforçam a exclusão
ing, we highlight: the debate about the illusion escolar. Como elementos centrais desta proble-
that research in humanities and social sciences do matização, destacam-se: a ilusão de que pesqui-
not imply ethical risks and the false dichotomy of sas em ciências humanas e sociais não implicam
biomedical sciences x social and human sciences em riscos éticos e o debate sobre a falsa dicotomia
within the research in psychology and anthro- ciências biomédicas x ciências sociais e humanas
pology in education. Attesting to the importance no âmbito das pesquisas em psicologia e antro-
of such problems we referred to researches of na- pologia na educação. Atestando a importância de
tional and international authors in the field of tais problematizações, são referidas pesquisas de
school /educational psychology and neuroscience. autores nacionais e internacionais no campo da
Through these considerations, the article con- psicologia escolar/educacional e das neurociên-
cludes for the importance of ethical rigor in hu- cias. O artigo conclui pela importância do rigor
manities and social sciences researches, focusing ético nas pesquisas em ciências sociais e humanas,
1
Faculdade de Educação,
Universidade Federal da not only in the construction of the project and the focalizando não apenas a construção do projeto e
Bahia. Av. Reitor Miguel methodological procedures of data collection, but os procedimentos metodológicos de coleta de da-
Calmon s/n, Canela. 40110-
also in the research results interpretations and in dos, mas também as interpretações da pesquisa
100 Salvador BA Brasil.
lyosviegas@gmail.com the publication of reports and scientific articles. e as publicações de relatórios e artigos científicos
2
Fórum sobre Key words Ethics, Social sciences, Human scienc- delas resultantes.
Medicalização da Educação
es, Medicalization Palavras-chave Ética, Ciências sociais, Ciências
e da Sociedade.
3
Instituto de Psicologia, humanas, Medicalização
Universidade de São Paulo.
2684
Viégas LS et al.
Este artigo objetiva refletir acerca da dimen- mente trabalhada pelo pesquisador, consideran-
são ética nas pesquisas realizadas na escola públi- do, sobretudo, que pesquisas servem de base para
ca brasileira, dando ênfase à crítica às explicações a elaboração e implantação de políticas públicas,
medicalizantes que, ao compreenderem o desen- impactando diretamente na prática de diversos
volvimento humano como eminentemente bio- profissionais.
lógico e maturacional, produzem classificações, Nessa virada de olhar, cumpre-nos proble-
padrões de normalidade e anormalidade e estig- matizar a produção de pesquisas que têm con-
mas que reforçam a exclusão escolar. Nesta análi- tribuído para a justificação do fracasso escolar de
se, adotamos como referência, especialmente, lei- forma individualizante. São pesquisas que, em-
turas críticas em Psicologia, Psicologia Escolar e bora se suponham neutras e objetivas, e mesmo
Antropologia Social que muito contribuem para possuam aceite do CEP ao qual foram submeti-
constituirmos parâmetros explicativos aos desa- das, possuem desenho metodológico, tanto no
fios da escolarização. âmbito do trabalho de campo quanto da análise
O debate em torno da ética na pesquisa em do material, que, ao contrário de contribuir para
Ciências Sociais e Humanas envolvendo seres hu- explicar os problemas educacionais que nos atin-
manos constitui-se em pauta cada vez mais pre- gem historicamente, precisam, elas sim, ser expli-
sente entre pesquisadores, questionando, dentre cadas criticamente, dado seu caráter ideológico6,7.
outros aspectos, a forma como a ética tem sido Tais elementos reforçam a importância da
avaliada pelo sistema Conselhos de Ética em constituição de mecanismos de análise social das
Pesquisa (CEP)/Conselho Nacional de Pesquisa pesquisas no âmbito das ciências humanas e so-
(CONEP), com destaque para a ferramenta em ciais, visando, com isso, a superação de situações
que se insere projetos de pesquisa a serem ava- nas quais contribuem politicamente para a ma-
liados1-5. nutenção das desigualdades sociais, ao desconsi-
Dentre as críticas trazidas pela literatura em derar questões históricas complexas, analisando
Ciências Sociais e Humanas, destaca-se o predo- o fracasso escolar sob a aparência de reflexo justo
mínio da ótica biomédica nos crivos de análise de diferenças supostamente individuais8.
dos CEPs: a necessidade de apresentar um dese- Nesse sentido, se é consenso que a avaliação
nho fechado da pesquisa, com a delimitação ab- dos aspectos éticos envolvidos nas pesquisas em
soluta dos participantes antes do seu início, e a ciências humanas e sociais no chão da escola pre-
obrigatoriedade da assinatura prévia no Termo cisa ser revisada, superando o olhar biomédico
de Consentimento Livre e Esclarecido são exem- entranhado nos critérios de eticidade elencados
plos de aspectos mencionados por pesquisadores, pelo Sistema1,4, essa necessidade não pode ser
sobretudo quem adota metodologias qualitati- interpretada como sinônimo de que pesquisas
vas, caracterizadas por serem abertas e artesanais. nesse campo produzam menos risco ético que
No bojo dessa crítica, comparecem questio- pesquisas biomédicas. Na direção contrária, de-
namentos sobre a pertinência de se apontar os fendemos a necessidade de rigorosa avaliação
riscos da pesquisa, nos quais por vezes surgem ética por pares e interlocutores para garantir que
afirmações de que “a maioria das pesquisas em o conhecimento produzido nas pesquisas educa-
Psicologia não apresenta riscos aos participan- cionais não viole os Direitos Humanos ou o Esta-
tes”3, ou ainda, que a pesquisa social “apresenta tuto da Criança e do Adolescente.
apenas um risco semelhante àquele que existe na Aqui importa pensar a ética na pesquisa edu-
vida cotidiana”5. Sendo assim, uma provocação cacional para além das instâncias tradicionais
se faz urgente: seria a reflexão sobre os riscos im- constituídas ou em processo de constituição. Ou
plicados na pesquisa social no campo da educa- seja, o chamamento é a pensar a ética, sobretudo
ção dispensável? a partir do pressuposto de que o conhecimento
Em tempos em que o debate sobre ética em científico é histórica e socialmente datado e, por
pesquisa tende a ser capturado pela burocracia isso, a ciência é um espaço de discussão e de re-
envolvida na Plataforma Brasil, sendo assunto re- produção de ideologias e de tensões sociais.
metido como aborrecimento por pesquisadores, Antes de prosseguir, uma ressalva atesta a
retomamos elementos que atingem, em cheio, complexidade do debate em questão: segundo
questões éticas nas pesquisas no campo educa- Severino9, é preocupante a crescente ocorrência
cional. Essa reflexão não termina com a aprova- de “fabricação e invenção de dados, falsificação
ção pelo Comitê de Ética em Pesquisa, a liberação de resultados, plágios e autoplágios” na produção
do pesquisador para a coleta de dados, ou a en- de trabalhos e pesquisas acadêmicos, traduzindo
trega do relatório final. Ela é e deve ser constante- um “relaxamento no compromisso do pesquisa-
2685
médicas é antiga e evidencia as tensões e os peri- se a escola estivesse ao seu serviço e não o contrá-
gos de sua reificação. Essa divisão entre campos rio, fazendo com que muitas escolas se pergun-
de saber, além de artifício argumentativo, pode tem qual é, de fato, o compromisso deles.
gerar duas falsas imagens: a de que as pesquisas Nesse sentido, torna-se essencial a reflexão
nas ciências humanas são ‘frouxas’, nos termos sobre os riscos das pesquisas em ciências huma-
da Soft Sciences; ou, mais perigoso ainda, a de nas e sociais na escola, que implica em analisar a
que tais pesquisas oferecem menos riscos para os própria construção teórico-metodológica da pes-
participantes25,26. Esse ponto é crucial para com- quisa, ampliando o escopo da análise ética, que
preendermos o local da escola na discussão sobre deixa de incidir apenas nos protocolos relativos
ética em pesquisa. à forma de estar no campo, mas passa a focalizar
também a forma de analisar o material construí-
Seriam inofensivas as pesquisas do na pesquisa e de escrever, posteriormente, re-
em Ciências Humanas e Sociais latórios e publicações.
no chão da escola? Acentuamos que a preocupação ética deve
permanecer no pós-coleta de dados, contexto
É da longa tradição das próprias ciências decisivo na construção do conhecimento nas ci-
humanas, sobretudo da antropologia, a reflexão ências humanas e sociais. No entanto, esse é ele-
sobre como as pesquisas das Soft Sciences pro- mento menosprezado nas discussões do tema. O
duzem efeitos nas populações estudadas30,31. No que se observa, de modo recorrente, seguindo os
contexto da Psicologia Escolar pode-se mesmo apontamentos do antropólogo da ciência Bruno
lembrar, seguindo Patto32, da teoria da carência Latour33,37, é um processo de ‘purificação’ dos da-
cultural desenvolvida por “forças-tarefas criadas dos científicos; em outras palavras, um processo
por órgãos estatais que reuniram psicólogos, so- parecido com o que realizam psicólogos, ao ava-
ciólogos, antropólogos, economistas, pedagogos, liarem crianças, adolescentes e adultos por meio
educadores, assistentes sociais, linguistas” com o de laudos classificatórios e centrados em explica-
intuito de criar um discurso oficial e científico ções reducionistas sobre o desenvolvimento hu-
que justificasse a desigualdade social e o racismo mano e a escolarização. Tais documentos produ-
institucional vigente na década de 1970 nos Esta- zidos pelos psicólogos, segundo Patto,
dos Unidos. Dentro dessa teoria, alunos negros e falam, com convicção autoritária, de um sujei-
de periferias teriam menos sucesso escolar, e na to abstrato, reduzido a números e a chavões vin-
vida social, dada a sua ‘carência cultural’, ou seja, cados de arbitrariedade e preconceito; silenciam
deixava-se de afirmar que sua inferioridade bioló- sobre a realidade social, a política educacional, o
gica, reposta, agora, em termos socioambientais. cotidiano escolar e podem, por isso, culpar a víti-
A história da ciência e diversos estudos da an- ma, situando invariavelmente no aluno e em seu
tropologia da ciência mostram como a diferença ambiente familiar tomados em si mesmos a origem
entre o científico e leigo, a ciência hard e soft são das dificuldades escolares32.
convenções associadas a formas de apresentação Ou seja, independente de ser realizada na
dos dados e em que grupos de pesquisas eles es- área de humanas ou na biomédica, as pesquisas
tão associados33-36. científicas, por estarem dentro de um contexto
Nesse sentido, chamamos a atenção para o histórico e social, são passíveis de reproduzir es-
fato de que o pressuposto de que as pesquisas tigmas e preconceitos que, ao contrário de con-
que não intervêm no corpo biológico são menos tribuírem para explicar os desafios da construção
perigosas corrobora com a tradição de pesquisas da escola bem sucedida, reforçam dificuldades.
realizadas no contexto escolar que mostra como Tal situação sobreleva, portanto, a importância
a constituição social de uma classe específica de de se colocar em foco, justamente, a produção
desajustados sociais é historicamente construída científica de estigmas e preconceitos sociais.
e politicamente determinada. E principalmente, Finalmente, entendemos que, seja na entrada
que essas produções e controle de corpos desajus- em campo, seja em sua estadia, ou mesmo após a
tados se dão por meio de artifícios softs. De fato, saída para os gabinetes universitários, pesquisa-
muitos pesquisadores das ciências humanas que dores da educação devem estar atentos para não
estudam a escola o fazem por meio de questioná- (re)produzir históricas relações de autoritarismo
rios e entrevistas aparentemente inofensivos, mas com os atores da escola (alunos, familiares, pro-
muitas vezes aplicados em contextos verticais e fessores etc.), caso contrário podem ser interpre-
nem sempre com os devidos questionamentos e tados como distantes e pouco afinados com os
reflexões. Tais pesquisadores tendem a agir como desafios enfrentados na realização bem sucedida
2687
esforço consensual das áreas de conhecimento a Declaração de Helsinque (1964), apenas para
na construção de princípios ético-políticos que citar alguns.
norteiem as práticas em pesquisa e as explicações Entendemos que só quando efetivamente en-
apresentadas pela ciência aos fatos sociais. As ba- frentarmos esse debate com a densidade que ele
ses para tal tarefa se encontram presentes em do- demanda, estaremos dando à discussão sobre éti-
cumentos fundamentais sobre ética na pesquisa ca na pesquisa em ciências humanas e sociais a
cujas raízes estão no sofrimento e na insensatez importância que ela de fato merece, explicitando
daqueles que, ao desumanizar o conhecimento, concepções de homem, de mundo e de sociedade
justificaram práticas de violência, tortura e ter- subjacentes às interpretações e a determinados
ror, como o Código de Nuremberg (1947), a De- formatos que constituem a pesquisa dita científi-
claração Universal de Direitos Humanos (1948), ca e trabalhando pela superação da neutralidade
da ciência.
Colaboradores
1. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Reunião 21. Checchia AKA. Adolescência e escolarização: uma pers-
sobre ética em pesquisa qualitativa em saúde. Relatório. pectiva crítica em psicologia escolar. Campinas: Editora
São Paulo; 2007. [acessado 2015 mar 30]. Disponível Alínea; 2010.
em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/ 22. Souza MPR, Silva SMC, Yamamoto K, organizadores.
upload/saude/arquivos/comiteetica/Relatorio_Etica_ Atuação do psicólogo na educação básica: concepções,
em_Pesquisa_Qualitativa_em_Saude.PDF. práticas e inovações. Uberlândia: EDUFU; 2014.
2. Minayo MCS. Apresentação. In: Guerriero ICZ, Schmi- 23. Ribeiro MIS. A medicalização na escola: uma crítica ao
dt MLS, Zicker F, organizadores. Ética nas pesquisas em diagnóstico do suposto Transtorno de Déficit de Atenção e
Ciências Humanas e Sociais na Saúde. São Paulo: Ade- Hiperatividade (TDAH) [tese]. Salvador: Universidade
raldo & Rothschild; 2008. p. 13-18 Federal da Bahia; 2015.
3. Trindade ZA, Szymanski H. O impacto dos comitês de 24. Souza MPR. Retornando à patologização para justificar
ética – CEPs, na atividade de pesquisa em Psicologia. a não aprendizagem escolar: a medicalização e o diag-
In: Guerriero ICZ, Schmidt MLS, Zicker F, organizado- nóstico de transtornos de aprendizagem em tempos de
res. Ética nas pesquisas em Ciências Humanas e Sociais neoliberalismo. CRP-SP; GIQE, organizadores. Medi-
na Saúde. São Paulo: Aderaldo & Rothschild; 2008. p. calização de crianças e adolescentes: conflitos silenciados
280-303. pela redução de questões sociais a doenças de indivíduos.
4. Carvalho ICM, Machado FV, A regulação da pesquisa São Paulo: Casa do Psicólogo; 2010. p. 57-67.
e o campo biomédico: considerações sobre um embate 25. Fonseca C. Que ética? Que Ciência? Que sociedade? In:
epistêmico desde o campo da educação. Praxis Educati- Fleischer S. Schuch P. Ética e regulamentação na pes-
va 2014; 9(1):209-234. quisa antropológica. Brasília: Unb, Letras livres; 2010.
5. Barbosa MCS. A ética na pesquisa etnográfica com p. 39-70.
crianças: primeiras problematizações Praxis Educativa 26. Porto D. Relato de uma experiência concreta com a
2014; 9(1):235-245. perspecitva das ciências da saúde: construindo um an-
6. Chaui MS. O que é ideologia. São Paulo: Editora Bra- thropological blues. In: Fleischer S, Schuch P. Ética e re-
siliense; 1980. gulamentação na pesquisa antropológica. Brasília: Unb,
7. Patto MHS. A produção do fracasso escolar: histórias de Letras livres; 2010. p. 101-126.
submissão e rebeldia. São Paulo: T.A. Queiroz, 1990. 27. Oliveira, LR. Pesquisa em Versus Pesquisa Com Seres
8. Gould SJ. A falsa medida do homem. São Paulo: Martins Humanos. In: Victória C, Oliven, RG, Maciel ME, Oro
Fontes; 2003. AP. Antropologia e ética: O debate atual no Brasil. Rio de
9. Severino AJ. Dimensão ética da investigação científica. Janeiro: Ed. UFF; 2004. p. 33-44.
Praxis Educativa 2014; 9(1):199-208. 28. Oliveira LR. O ofício do antropólogo, como desvendar
10. Machado AM. Crianças de classe especial: efeitos do en- evidências simbólicas. Brasília: DAN, UNB; 2007. (Sé-
contro entre saúde e educação. São Paulo: Casa do Psi- rie Antropologia; 413).
cólogo; 1994. 29. Oliveira LR. A antropologia e seus compromissos ou
11. Machado AM, Souza MPR, organizadores. Psicologia responsabilidades éticas. In: Fleischer S, Schuch P. Ética
Escolar: em busca de novos rumos. São Paulo: Casa do e Regulamentação na Pesquisa Antropológica. Brasília:
Psicólogo; 1997. UNB: Letras Livres; 2010. p. 25-38.
12. Tanamachi E, Proença M, Rocha M, organizadores. Psi- 30. Boas F. Scientists as Spies. Anthropology Today 2005;
cologia e educação: desafios teórico-práticos. São Paulo: 21(3):27-27.
Casa do Psicólogo; 2000. 31. Clifford J, Marcus G. Writing Culture: The Poetics ans
13. Freller CC. Histórias de indisciplina escolar: o trabalho Politics of Ethnography. Oakland: University of Califor-
do psicólogo numa perspectiva winnicottiana. São Paulo: nia Press; 1986.
Casa do Psicólogo; 2001. 32. Patto MHS. De gestores e cães de guarda. Temas em Psi-
14. Viégas LS, Angelucci CB, organizadores. Políticas pú- cologia 2009; 17(2):405-415.
blicas em educação: análise crítica a partir da psicologia 33. Latour B. Ciência em Ação: como seguir cientistas e en-
escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2006. genheiros sociedade afora. São Paulo: Editora UNESP;
15. Meira MEM, Facci MGD, organizadores. Psicologia 2000.
histórico-cultural: contribuições para o encontro entre 34. Sá DMD. A ciência como profissão: médicos, bacharéis e
subjetividade e educação. São Paulo: Casa do Psicólogo; cientistas no Brasil (1895-1935). Rio de Janeiro: Editora
2007. Fiocruz; 2006.
16. Rocha ML, Machado AM, Fernandes AMD, organiza- 35. Said EW. Orientalismo: O Oriente como invenção do
dores. Novos possíveis no encontro da psicologia com a Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras; 2007.
educação. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2007. 36. Schwarcz LM. O espetáculo das raças: cientistas, insti-
17. Souza BP, organizador. Orientação à queixa escolar. São tuições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo:
Paulo: Casa do Psicólogo; 2007. Companhia das Letras; 1993.
18. Patto MHS, organizador. A Cidadania Negada: políticas 37. Latour B. Jamais Fomos Modernos. São Paulo: Editora
públicas e formas de viver. São Paulo: Casa do Psicólogo; 34; 1994.
2009. 38. Moysés MAA. A institucionalização invisível: crianças
19. Roman MD. Psicologia e adolescência encarcerada. São que não-aprendem-na-escola. São Paulo: FAPESP/Mer-
Paulo: Editora Unifesp; 2009. cado de Letras; 2001.
20. Souza MPR, organizador. Ouvindo crianças na escola:
abordagens qualitativas e desafios metodológicos para a
psicologia. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2010.
2692
Viégas LS et al.