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políticas provisórias

OMS valida vacina contra


COVID-19 da Sinovac para
uso emergencial e emite
recomendações de
políticas provisórias
1 jun 2021

Genebra, 1 de junho de 2021 – A


Organização Mundial da Saúde (OMS)
validou nesta terça-feira (1) a vacina
contra a COVID-19 Sinovac-
CoronaVac para uso emergencial,
dando aos países, financiadores,
agências de compra e comunidades a
garantia de que atende aos padrões
internacionais de segurança, eficácia
e fabricação. A vacina é produzida
pela empresa farmacêutica Sinovac,
com sede em Pequim.

“O mundo precisa desesperadamente


de várias vacinas contra a COVID-19
para lidar com a enorme desigualdade
de acesso em todo o mundo”,
declarou Mariângela Simão, diretora-
geral assistente da OMS para Acesso
a Medicamentos e Produtos de
Saúde. “Pedimos aos fabricantes que
participem do mecanismo COVAX,
compartilhem seu conhecimento e
dados e contribuam para controlar a
pandemia.”

A Lista de Uso Emergencial da OMS


(EUL, sigla em inglês) é um pré-
requisito para o fornecimento da
vacina pelo mecanismo COVAX e
compras internacionais. Também
permite que os países agilizem sua
própria aprovação regulatória para
importar e administrar vacinas contra
a COVID-19.

A Lista de Uso Emergencial avalia a


qualidade, segurança e eficácia das
vacinas contra a COVID-19, bem como
planos de gestão de risco e
adequação programática, como
requisitos de rede de frio. A avaliação
é realizada pelo grupo de avaliação do
produto, composto por especialistas
em regulação de todo o mundo e um
Grupo Consultivo Técnico,
encarregado de realizar a avaliação
de risco-benefício para uma
recomendação independente sobre se
uma vacina pode ser listada para uso
emergencial e, em caso afirmativo,
em quais condições.

No caso da vacina Sinovac-


CoronaVac, a avaliação da OMS
incluiu inspeções no local das
instalações de produção. Trata-se de
uma vacina inativada e de fácil
armazenamento, o que torna o seu
gerenciamento adequado,
particularmente, para contextos de
poucos recursos.

O Grupo Consultivo Estratégico de


Especialistas em Imunização da OMS
(SAGE) também concluiu sua análise
da vacina. Com base nas evidências
disponíveis, a OMS recomenda o
imunizante para uso em adultos de 18
anos ou mais, em um esquema de
duas doses com um espaçamento de
duas a quatro semanas entre elas. Os
resultados da eficácia mostraram que
a vacina preveniu doenças
sintomáticas em 51% dos vacinados e
preveniu COVID-19 grave e
hospitalização em 100% da
população estudada.

Poucos adultos com mais de 60 anos


foram incluídos em ensaios clínicos,
portanto a eficácia não pode ser
estimada neste grupo etário. No
entanto, a OMS não está
recomendando um limite máximo de
idade para a vacina porque os dados
coletados durante o uso subsequente
em vários países e os dados de
imunogenicidade de suporte sugerem
que a vacina provavelmente tem um
efeito protetor em pessoas idosas.
Não há razão para acreditar que o
imunizante tenha um perfil de
segurança diferente em populações
mais velhas e mais jovens.

A OMS recomenda que os países que


usam a vacina em grupos de idade
avançada realizem monitoramento de
segurança e efetividade da
vacina para verificar o impacto
esperado e contribuir para tornar a
recomendação mais robusta para
todos os países.

Lista de uso
emergencial da OMS
O procedimento da lista de uso
emergencial avalia a adequação de
novos produtos de saúde durante
emergências de saúde pública. O
objetivo é disponibilizar
medicamentos, vacinas e
diagnósticos o mais rápido possível
para atender à emergência,
respeitando critérios rigorosos de
segurança, eficácia e qualidade. A
avaliação considera a ameaça
representada pela emergência, bem
como o benefício que resultaria do
uso do produto contra quaisquer
riscos potenciais.

O procedimento da lista envolve uma


avaliação rigorosa dos dados dos
ensaios clínicos de fase II e fase III,
bem como dados adicionais
substanciais sobre segurança,
eficácia, qualidade e um plano de
gerenciamento de risco com foco nas
necessidades dos países de baixa e
média renda. Esses dados são
revisados por especialistas
independentes e equipes da OMS que
levam em consideração o corpo atual
de evidências sobre a vacina, os
planos para monitorar seu uso e os
planos para estudos adicionais.

Como parte do processo, a empresa


que produz uma vacina deve se
comprometer a continuar gerando
dados para permitir o licenciamento
completo e a pré-qualificação da
vacina pela OMS. O processo de pré-
qualificação da Organização avaliará
dados clínicos adicionais gerados a
partir de testes de vacinas e
implantação em uma base contínua
para garantir que o imunizante atenda
às normas de qualidade, segurança e
eficácia para uma disponibilidade
mais ampla.

Vacinas listadas para


uso emergencial
A OMS já listou para uso
emergencial as vacinas
Pfizer/BioNTech, Astrazeneca-SK Bio,
Serum Institute of India,
AstraZeneca/EU, Janssen, Moderna e
Sinopharm.

SAGE
O SAGE é o principal grupo consultivo
da OMS para vacinas e imunização. É
responsável por aconselhar a
Organização sobre políticas e
estratégias globais gerais, que vão
desde vacinas e tecnologia de
imunização, pesquisa e
desenvolvimento, até a distribuição
da imunização e suas ligações com
outras intervenções de saúde. O
grupo consultivo se envolve não
apenas com vacinas e imunizações
infantis, mas com todas as doenças
evitáveis por vacinas.

O SAGE avalia as evidências sobre


segurança, eficácia e efetividade,
impacto e adequação programática,
considerando o impacto individual e
na saúde pública. As recomendações
provisórias do grupo consultivo para
produtos da lista de uso emergencial
fornecem orientação para os
formuladores de políticas nacionais
de vacinação. Essas recomendações
são atualizadas à medida que
evidências adicionais se tornam
disponíveis e à medida que há
mudanças na epidemiologia da
doença e na disponibilidade de
vacinas adicionais e outras
intervenções de controle da doença.

O grupo consultivo emitiu


recomendações sobre as vacinas
contra COVID-19 Pfizer (8 de janeiro
de 2021), Moderna (25 de janeiro de
2021), AstraZeneca (21 de abril de
2021), Janssen COVID (17 de março
de 2021) e Sinopharm (7 de maio de
2021), bem como emitiu uma
estrutura para o acesso e roteiro de
priorização da população. As
recomendações provisórias do SAGE
sobre a Sinovac-CoronaVac já estão
disponíveis.

As recomendações do SAGE e da lista


de uso emergencial são processos
complementares, mas independentes.
O processo da lista é centrado em
determinar se um produto fabricado é
de qualidade garantida, seguro e
eficaz. O SAGE é voltado para
políticas, avaliando segurança,
eficácia, impacto na saúde pública e
viabilidade programática. As
recomendações de políticas para uma
vacina geralmente são feitas apenas
para os produtos que foram listados
ou autorizados para uso.

No contexto da COVID-19 e devido à


necessidade premente de vacinas, o
Secretariado do SAGE e a equipe da
lista de uso emergencial têm
trabalhado em paralelo para permitir
que as recomendações de política da
OMS, com base nas evidências
disponíveis, sejam emitidas de forma
sincronizada.

Doença causada pelo novo coronavírus


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