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Direito Civil I
Direito de Família
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DIREITO CIVIL I
Direito de Família
Prof. Dicler Forestieri
SUMÁRIO
Direito de Família .......................................................................................3
1. Introdução..............................................................................................3
2. Usufruto e Administração dos Bens de Filhos Menores...................................3
3. Alimentos...............................................................................................5
4. Bem de Família...................................................................................... 10
Bem de Família Voluntário ou Convencional................................................... 11
Bem de Família Legal................................................................................. 14
5. União Estável........................................................................................ 15
6. Tutela, Curatela e Tomada de Decisão Apoiada........................................... 18
Curatela................................................................................................... 25
Tomada de Decisão Apoiada........................................................................ 28
Questões de concurso................................................................................ 30
Gabarito................................................................................................... 34
Gabarito Comentado.................................................................................. 35
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DIREITO DE FAMÍLIA
1. Introdução
• alimentos;
• bem de família;
• união estável;
• tutela;
• curatela; e
Trata-se de uma aula bastante extensa que exigirá muito da sua dedicação.
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Art. 1.691. Não podem os pais alienar, ou gravar de ônus real os imóveis dos filhos,
nem contrair, em nome deles, obrigações que ultrapassem os limites da simples admi-
nistração, salvo por necessidade ou evidente interesse da prole, mediante prévia auto-
rização do juiz.
Parágrafo único. Podem pleitear a declaração de nulidade dos atos previstos neste artigo:
I – os filhos;
II – os herdeiros;
III – o representante legal.
Os pais não podem praticar atos que ultrapassem os limites da simples admi-
nistração. Para alienar ou gravar de ônus reais os bens imóveis dos filhos menores
precisam obter autorização judicial, mediante a demonstração da necessidade, ou
evidente interesse da prole.
Caso os pais pratiquem os atos aqui citados sem autorização judicial, os filhos, os
herdeiros e o representante legal são legitimados para pleitear a declaração de nulidade.
Art. 1.692. Sempre que no exercício do poder familiar colidir o interesse dos pais com o
do filho, a requerimento deste ou do Ministério Público o juiz lhe dará curador especial.
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Não se exige, para tanto, prova de que o pai pretende lesar o filho. Basta que
Nem todos os bens dos filhos menores estão incluídos no usufruto e adminis-
tração dos pais. Dessa forma, o art. 1.693 do CC lista os bens que estão excluídos
de tal situação.
3. Alimentos
Alimentos são prestações para satisfação das necessidades vitais de quem não
pode provê-las por si. Têm por finalidade fornecer a um parente, cônjuge ou com-
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens sufi-
cientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se
reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Art. 1.920. O legado de alimentos abrange o sustento, a cura, o vestuário e a casa,
enquanto o legatário viver, além da educação, se ele for menor.
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Art. 1.707. Pode o credor não exercer, porém lhe é vedado renunciar o direito a alimen-
tos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou penhora.
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bilidade de quem paga, mais próximo exclui mais remoto (ex.: pai paga para o filho,
será concorrente e fracionada, aquele que tiver mais condições irá pagar mais até
aquele que não possuir condições de pagar naquele momento seja isento;
• Atualidade: o valor devido deve ser corrigido pelo salário atual, mais juros e
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do alimentante.
vivos (obrigação assumida contratualmente por quem não tinha a obrigação legal
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sim, a prisão civil pelo não pagamento de dívida de alimentos, permitida na Consti-
tuição Federal (art. 5º, LXVII), somente pode ser decretada no caso dos alimentos
(obrigacionais ou testamentários).
e provisionais.
Art. 1.706. Os alimentos provisionais serão fixados pelo juiz, nos termos da lei processual.
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4. Bem de Família
O bem de família pode ser conceituado como o imóvel utilizado como residência
moradia para atingir o imóvel onde reside pessoa solteira, separada ou viúva (Sú-
do CC; e
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O art. 1711 do CC estipula a forma pela qual o bem de família deve ser instituído
Para que haja a proteção prevista em lei, é necessário que o bem seja imóvel
compõem, caso, inclusive, das pertenças. A proteção poderá abranger valores mobi-
Art. 1.712. O bem de família consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas
pertenças e acessórios, destinando-se em ambos os casos a domicílio familiar, e poderá
abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no
sustento da família.
Apesar dos valores mobiliários também poderem ser instituídos como bem de
família, existe um limite a ser observado nos termos do art. 1713 do CC.
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A instituição do bem de família convencional deve ser efetuada por escrito e re-
Art. 1.714. O bem de família, quer instituído pelos cônjuges ou por terceiro, constitui-
-se pelo registro de seu título no Registro de Imóveis.
posteriores à instituição. Entretanto, tal proteção não prevalecerá nos casos de dí-
Art. 1.715. O bem de família é isento de execução por dívidas posteriores à sua instituição,
salvo as que provierem de tributos relativos ao prédio, ou de despesas de condomínio.
Parágrafo único. No caso de execução pelas dívidas referidas neste artigo, o saldo exis-
tente será aplicado em outro prédio, como bem de família, ou em títulos da dívida pú-
blica, para sustento familiar, salvo se motivos relevantes aconselharem outra solução,
a critério do juiz.
A instituição dura até que ambos os cônjuges faleçam, sendo que, se restarem filhos
menores de 18 anos, mesmo falecendo os pais, a instituição perdura até que todos os
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Art. 1.716. A isenção de que trata o artigo antecedente durará enquanto viver um dos
cônjuges, ou, na falta destes, até que os filhos completem a maioridade.
A inalienabilidade, como regra geral, está prevista no art. 1. 717 do CC, sen-
Ministério Público.
O art. 1.718 do CC determina o que deve ser feito com os bens da entidade
objeto de liquidação.
de divergência.
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5. União Estável
O estudo sobre a união estável deve ser iniciado por meio da Constituição Fe-
deral, que reconhece a união estável entre o homem e a mulher como entidade
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A lei não exige prazo mínimo para a sua constituição, devendo ser analisadas
as circunstâncias do caso concreto (nesse sentido: TJSP, Apelação com Revisão
570.520.5/4, Acórdão 3543935, São Paulo, 9.ª Câmara de Direito Público, Rel. Des.
Rebouças de Carvalho, j. 04.03.2009, DJESP 30.04.2009).
Não há exigência de prole comum (TJMG,Acórdão 1.0024.02.652700-2/001, Belo
Horizonte, l.” Câmara Cível, Rel. Des. Eduardo Guimarães Andrade, j. 16.08.2005, DJMG
26.08.2005).
Não se exige que os companheiros ou conviventes vivam sob o mesmo teto, o
que consta da remota Súmula 382 do STF, que trata do concubinato e que era aplicada
à união estável. A jurisprudência atual continua aplicando essa súmula (por todos: STJ,
REsp 275.839/SP, 3.” Turma, Rel. Min. Ari Pargendler, Rel. p/ Acórdão Min. Nancy Andri-
ghi, j. 02.10.2008, DJe 23.10.2008).
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art. 1.727 do CC. Porém, o CC de 2002 passou a admitir que a pessoa casada, des-
zação da união estável. Por outro lado, as causas suspensivas matrimoniais não
Por fim, existe o conceito de concubinato. Para que tal instituto seja diferencia-
É uma entidade familiar. Não é uma entidade familiar, mas sim uma
mera sociedade de fato.
Pode ser constituída por pessoas solteiras, Será constituída entre pessoas casadas não
viúvas, divorciadas ou separadas de fato, judi- separadas, ou havendo impedimento matrimo-
cialmente ou extrajudicialmente. nial decorrente de parentesco ou crime.
Há direito à meação patrimonial, direito à ali- Não há direito à meação patrimonial, direito a
mentos e direitos sucessórios. alimentos ou direito sucessório.
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dos interesses dos incapazes, visando à realização de atos civis em seu nome. A
protegê-los. Por seu turno, a curatela é categoria assistencial para a defesa dos
soa com Deficiência e alterou de forma substancial o tratamento relativo aos abso-
O objetivo foi a plena inclusão social das pessoas que apresentem algum tipo de
a pessoa com deficiência poderá fazer uso da tomada de decisão apoiada, instituto
Tutela
Até os 16 anos, os menores são incapazes de praticar atos da vida civil sozinhos
e, por isso, precisam ser representados, em regra, pelos seus pais. Entre 16 e 18
Surge a figura do tutor quando os pais não podem mais ser representantes ou
assistentes do menor, quer pelo falecimento, quer pela perda do poder familiar.
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por outro documento autentico. Entretanto, ressalta-se que para os pais esco-
lherem um tutor, devem estar em pleno gozo do poder familiar. Caso contrário,
to, legado ou mesmo por codicilo (art. 1.729, parágrafo único do CC);
1.731 do CC); e
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O art. 1.734 do CC foi alterado pela Lei n. 12.010/2009, conhecida como Nova
Lei da Adoção.
tem sentido genérico, sendo prevista para a administração geral dos interesses
Art. 1.735. Não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam:
I – aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens;
II – aqueles que, no momento de lhes ser deferida a tutela, se acharem constituídos em
obrigação para com o menor, ou tiverem que fazer valer direitos contra este, e aqueles
cujos pais, filhos ou cônjuges tiverem demanda contra o menor;
III – os inimigos do menor, ou de seus pais, ou que tiverem sido por estes expressa-
mente excluídos da tutela;
IV – os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou
os costumes, tenham ou não cumprido pena;
V – as pessoas de mau procedimento, ou falhas em probidade, e as culpadas de abuso
em tutorias anteriores;
VI – aqueles que exercerem função pública incompatível com a boa administração da tutela.
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la, também faculta a escusa, ou seja, possibilita que determinadas não aceitem a
co dias contado:
Além disso, dispõe o § 1º que “não sendo requerida a escusa no prazo estabeleci-
tela ou a curatela enquanto não for dispensado por sentença transitada em julgado”.
Dessa forma, entendo que o novo CPC derrogou o art. 1.738 do CC.
do exercício da tutela.
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não obsta a cessão da tutela, uma concessão parcial do encargo, o que se denomi-
como herança uma grande empresa. Nesse caso, pode ser delegada a administra-
tutor ou não o houver feito oportunamente. Por outra via, essa responsabilidade do
magistrado será subsidiária quando não tiver exigido garantia legal do tutor, nem o
removido, tanto que se tomou suspeito. Nos dois casos, exige-se apenas culpa do
Há, ainda, mais alguns artigos que tratam da competência e exercício da tutela pelo tutor.
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Art. 1.753. Os tutores não podem conservar em seu poder dinheiro dos tutelados, além
do necessário para as despesas ordinárias com o seu sustento, a sua educação e a ad-
ministração de seus bens.
§ 1º Se houver necessidade, os objetos de ouro e prata, pedras preciosas e móveis
serão avaliados por pessoa idônea e, após autorização judicial, alienados, e o seu pro-
duto convertido em títulos, obrigações e letras de responsabilidade direta ou indireta
da União ou dos Estados, atendendo-se preferentemente à rentabilidade, e recolhidos
ao estabelecimento bancário oficial ou aplicado na aquisição de imóveis, conforme for
determinado pelo juiz.
§ 2º O mesmo destino previsto no parágrafo antecedente terá o dinheiro proveniente de
qualquer outra procedência.
§ 3º Os tutores respondem pela demora na aplicação dos valores acima referidos, pa-
gando os juros legais desde o dia em que deveriam dar esse destino, o que não os exime
da obrigação, que o juiz fará efetiva, da referida aplicação.
Art. 1.754. Os valores que existirem em estabelecimento bancário oficial, na forma do
artigo antecedente, não se poderão retirar, senão mediante ordem do juiz, e somente:
I – para as despesas com o sustento e educação do tutelado, ou a administração de
seus bens;
II – para se comprarem bens imóveis e títulos, obrigações ou letras, nas condições pre-
vistas no § 1º do artigo antecedente;
III – para se empregarem em conformidade com o disposto por quem os houver doado,
ou deixado;
IV – para se entregarem aos órfãos, quando emancipados, ou maiores, ou, mortos eles,
aos seus herdeiros.
Tendo em vista que os tutores administram bens do tutelado, deve haver uma
Art. 1.755. Os tutores, embora o contrário tivessem disposto os pais dos tutelados, são
obrigados a prestar contas da sua administração.
Art. 1.756. No fim de cada ano de administração, os tutores submeterão ao juiz o ba-
lanço respectivo, que, depois de aprovado, se anexará aos autos do inventário.
Art. 1.757. Os tutores prestarão contas de dois em dois anos, e também quando, por
qualquer motivo, deixarem o exercício da tutela ou toda vez que o juiz achar conve-
niente.
Parágrafo único. As contas serão prestadas em juízo, e julgadas depois da audiência dos
interessados, recolhendo o tutor imediatamente a estabelecimento bancário oficial os
saldos, ou adquirindo bens imóveis, ou títulos, obrigações ou letras, na forma do § 1º
do art. 1.753.
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Curatela
Já sabemos o conceito de curatela, então, vejamos o art. 1.767 do CC, que enu-
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Da mesma forma que a tutela, a curatela visa suprir a deficiência jurídica do inca-
paz. Sendo assim, diversas regras inerentes à tutela também são aplicáveis à curatela.
curador para a pessoa com deficiência, o juiz poderá estabelecer curatela compar-
Art. 1.777. As pessoas referidas no inciso I do art. 1.767 receberão todo o apoio neces-
sário para ter preservado o direito à convivência familiar e comunitária, sendo evitado
o seu recolhimento em estabelecimento que os afaste desse convívio. (Redação dada
pela Lei n. 13.146, de 2015)
Esse dispositivo também foi alterado pela Lei n. 13.146/2015, passando a esta-
belecer que as pessoas referidas no inciso I do art. 1.767 – pessoas que por causa
Art. 1.778. A autoridade do curador estende-se à pessoa e aos bens dos filhos do cura-
telado, observado o art. 5º.
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Por fim, a autoridade do curador estende-se à pessoa e aos bens dos filhos do
Tendo em vista que o art. 1.772 do CC foi revogado pela Lei n. 13.105/2015,
apenas o priva de atos que possam comprometer o seu patrimônio, sendo livres os
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Por fim, há uma hipótese em que a prestação de contas por parte do curador é
forma encontrada para não considerar a pessoa com deficiência incapaz e auxiliá-la
na tomada de decisão.
Art. 1.783-A. A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com defi-
ciência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e
que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos
da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa
exercer sua capacidade.
§ 1º Para formular pedido de tomada de decisão apoiada, a pessoa com deficiência e os
apoiadores devem apresentar termo em que constem os limites do apoio a ser oferecido
e os compromissos dos apoiadores, inclusive o prazo de vigência do acordo e o respeito
à vontade, aos direitos e aos interesses da pessoa que devem apoiar.
§ 2º O pedido de tomada de decisão apoiada será requerido pela pessoa a ser apoiada, com
indicação expressa das pessoas aptas a prestarem o apoio previsto no caput deste artigo.
§ 3º Antes de se pronunciar sobre o pedido de tomada de decisão apoiada, o juiz, assis-
tido por equipe multidisciplinar, após oitiva do Ministério Público, ouvirá pessoalmente o
requerente e as pessoas que lhe prestarão apoio.
§ 4º A decisão tomada por pessoa apoiada terá validade e efeitos sobre terceiros, sem
restrições, desde que esteja inserida nos limites do apoio acordado.
§ 5º Terceiro com quem a pessoa apoiada mantenha relação negocial pode solicitar que
os apoiadores contra-assinem o contrato ou acordo, especificando, por escrito, sua fun-
ção em relação ao apoiado.
§ 6º Em caso de negócio jurídico que possa trazer risco ou prejuízo relevante, havendo
divergência de opiniões entre a pessoa apoiada e um dos apoiadores, deverá o juiz,
ouvido o Ministério Público, decidir sobre a questão.
§ 7º Se o apoiador agir com negligência, exercer pressão indevida ou não adimplir as
obrigações assumidas, poderá a pessoa apoiada ou qualquer pessoa apresentar denún-
cia ao Ministério Público ou ao juiz.
§ 8º Se procedente a denúncia, o juiz destituirá o apoiador e nomeará, ouvida a pessoa
apoiada e se for de seu interesse, outra pessoa para prestação de apoio.
§ 9º A pessoa apoiada pode, a qualquer tempo, solicitar o término de acordo firmado em
processo de tomada de decisão apoiada.
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Terminamos a base teórica por aqui! Espero que tenha gostado. Vamos às questões.
Dicler
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QUESTÕES DE CONCURSO
correta.
mento, devendo constar dos editais que se trata de conversão, seguindo-se a lavra-
de seu estabelecimento.
Maria em 2015. Entretanto, ambos tinham uma relação tumultuada, razão pela
qual José saiu de casa no mês de dezembro do ano de 2016 e foi morar em outro
imóvel alugado, não tendo se divorciado. O casal não teve filhos. Em janeiro de
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relação amorosa com ambos, pública e notória. José faleceu em outubro de 2017
a) por morte não será paga nem a Maria e nem a Renata e/ou Paulo. Houve a dis-
do lar. A união homoafetiva não é reconhecida para fins previdenciários. Como não
b) por morte deverá ser paga a Renata e Paulo. Pela atual disciplina constitucional,
c) por morte deverá ser paga exclusivamente a Maria, que ostentava a condição
legal de cônjuge de José. Mesmo com o abandono do lar, não houve dissolução do
d) somente poderá ser paga a Renata e Paulo. Entretanto, ambos devem, prelimi-
com José, configurada pela confusão patrimonial e rateio de despesas comuns. Tal
e) será paga exclusivamente a Renata. O vínculo conjugal com Maria estava dis-
Federal e leis civis, não podendo, assim, ser reconhecida para fins previdenciários.
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uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível
com sua condição social, inclusive para atender as necessidades de sua educação.
entre pais e filhos e extensivo a todos os ascendentes, sendo que, na falta deles,
fato, se a pessoa for casada, não bastando que a união seja constituída com o ob-
b) pressupõe tão somente que a união seja constituída com o objetivo de consti-
mento, não bastando que a união seja constituída com o objetivo de constituição
de família.
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GABARITO
1. c
2. c
3. c
4. d
5. c
6. a
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GABARITO COMENTADO
correta.
mento, devendo constar dos editais que se trata de conversão, seguindo-se a lavra-
de seu estabelecimento.
Letra c.
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87.2. Estando em termos o pedido, será lavrado o assento da conversão da união está-
vel em casamento, independentemente de autorização do Juiz Corregedor Per-
manente, prescindindo o ato da celebração do matrimônio.
87.3. O assento da conversão da união estável em casamento será lavrado no Livro B,
exarando-se o determinado no item 80 deste Capítulo, sem a indicação da data da ce-
lebração, do nome do presidente do ato e das assinaturas dos companheiros e das tes-
temunhas, cujos espaços próprios deverão ser inutilizados, anotando-se no respectivo
termo que se trata de conversão de união estável em casamento.
87.4. A conversão da união estável dependerá da superação dos impedimentos legais
para o casamento, sujeitando-se à adoção do regime matrimonial de bens, na forma e
segundo os preceitos da lei civil.
87.5. Não constará do assento de casamento convertido a partir da união estável, em
nenhuma hipótese, a data do início, período ou duração desta. Subseção V Do Casa-
mento ou Conversão da União Estável em Casamento de Pessoas do Mesmo Sexo
88. Aplicar-se-á ao casamento ou a conversão de união estável em casamento de pes-
soas do mesmo sexo as normas disciplinadas nesta Seção.
Maria em 2015. Entretanto, ambos tinham uma relação tumultuada, razão pela
qual José saiu de casa no mês de dezembro do ano de 2016 e foi morar em outro
imóvel alugado, não tendo se divorciado. O casal não teve filhos. Em janeiro de
relação amorosa com ambos, pública e notória. José faleceu em outubro de 2017
a) por morte não será paga nem a Maria e nem a Renata e/ou Paulo. Houve a dis-
do lar. A união homoafetiva não é reconhecida para fins previdenciários. Como não
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b) por morte deverá ser paga a Renata e Paulo. Pela atual disciplina constitucional,
c) por morte deverá ser paga exclusivamente a Maria, que ostentava a condição
legal de cônjuge de José. Mesmo com o abandono do lar, não houve dissolução do
d) somente poderá ser paga a Renata e Paulo. Entretanto, ambos devem, prelimi-
com José, configurada pela confusão patrimonial e rateio de despesas comuns. Tal
e) será paga exclusivamente a Renata. O vínculo conjugal com Maria estava dis-
Federal e leis civis, não podendo, assim, ser reconhecida para fins previdenciários.
Letra c.
• a relação pública e notória era entre três pessoas, o que gera certa controvér-
• ainda que se admitisse a união estável entre mais de duas pessoas, Paulo e
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Dessa forma, podemos concluir que a relação entre José, Paulo e Renata é de
concubinato e, por isso, a pensão por morte deve ser paga à Maria, pois o vínculo
c) A lei apresenta, em rol exaustivo, os atos que são considerados como prática de
alienação parental.
d) Para configurar alienação parental, o ato deve ser praticado pelos genitores ou
avós, não abrangendo atos praticados por pessoas que tenham a criança apenas
Letra c.
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São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo
juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros.
São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados
pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros.
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gra, solidária.
b) Constatado que o suposto genitor não guarda relação de parentesco com aquele
que, de boa-fé, recebeu verbas alimentares, os valores pagos devem ser devolvidos.
d) Durante o exercício do poder familiar não corre o prazo prescricional para exigir
(trinta por cento) dos rendimentos líquidos do alimentante não traz desfalque ao
sustento deste.
Letra d.
Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de supor-
tar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo vá-
rias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção
dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser
chamadas a integrar a lide.
devidos.
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Súmula n. 596 STJ: A obrigação alimentar dos avós tem natureza complementar e
subsidiária, somente se configurando no caso da impossibilidade total ou parcial de seu
cumprimento pelos pais.
diversos Juízes pratiquem o valor de 30% (trinta por cento), não há determinação
uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível
com sua condição social, inclusive para atender as necessidades de sua educação.
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Letra c.
fato, se a pessoa for casada, não bastando que a união seja constituída com o ob-
b) pressupõe tão somente que a união seja constituída com o objetivo de consti-
mento, não bastando que a união seja constituída com o objetivo de constituição
de família.
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Letra a.
É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, con-
figurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de
constituição de família.
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