1 Trabalho APS Concreto III

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1.1 Critérios de projeto

Localização – São Luiz do Maranhão
Ponte Rodoviária – 5 Pistas
Vão = 36 metros
Trem Tipo TB-450

Figura 1 - Vão típico da Ponte – 3D

Figura 2 - Planta nível inferior

Figura 3 - Planta nível pista

Figura 4 - Seção Transversal – Seção da Extremidades da viga

Figura 5 - Seção transversal - Seção Central da viga

Figura 6 - Detalhe da capa de concreto e laje pré-moldada

Figura 7 - Seção da Extremidades da viga e seção central da viga respectivamente

Figura 8 - Seção Longitudinal do Vão típico

Figura 9 - Seção típica do trecho inicial da viga

Figura 10 - Seção Transversal New-jersey

1.2 - Materiais

Cordoalhas - CP-190-RB – 7 Fios - Dados conforme NBR-7484

∅ 12,7 𝐴𝑝 = 1,009 𝑐𝑚² 𝑓𝑝𝑡𝑘 = 185,63 𝑘𝑁/𝑐𝑚² 𝑓𝑝𝑦𝑘 = 167,10 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

𝑚𝑚
∅ 15,2 𝐴𝑝 = 1,434 𝑐𝑚² 𝑓𝑝𝑡𝑘 = 185,35 𝑘𝑁/𝑐𝑚² 𝑓𝑝𝑦𝑘 = 166,81 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑚𝑚

Adotamos de forma geral:

𝐶𝑃 − 190 𝑓𝑝𝑡𝑘 = 190 𝑘𝑁/𝑐𝑚² 𝑓𝑝𝑦𝑘 = 0,9 × 𝑓𝑝𝑡𝑘 = 0,9 × 190 = 171 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

1.3 - Critérios de Projeto

Classe III Agressividade Forte Marinha Risco de Deterioração Grande

𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 ≥ 𝐶35 𝑓𝑐𝑘 = 35 𝑀𝑃𝑎
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ≥ 320 𝑘𝑔/𝑚³
𝐴/𝐶 ≤ 0,50
𝐶𝑜𝑏𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 4,5 𝑐𝑚

Pós-tração – Ponte rodoviária

Protensão completa ou limitada
𝛹1 = 0,5 e 𝛹2 = 0,3

- Estado limite de Formação de Fissura - ELS-F – Combinação Frequente

𝐹d,ser = Σ 𝐹gi,k + 𝛹1𝑗 𝐹𝑞1,𝑘 + 𝛴𝛹2𝑗 𝐹𝑞𝑗,𝑘

- Estado Limite de Descompressão – ELS-D – Combinação Quase-permanente

𝐹d,ser = Σ 𝐹gi,k + 𝛴𝛹2𝑗 𝐹𝑞𝑗,𝑘

2 Caracterização geométrica e Carregamentos

2.1 Caracterização Geométrica
2.1.1 Perfil da extremidade
Base Altura (cm) (CG
Figura Nº Seção Área 𝐴𝑖 (cm²) 𝐴𝑖 .𝑦𝑖 (cm³) 𝑑𝑖 (cm) 𝑑𝑖2 (cm²) Iix (cm4) ((b*h)/12) 𝐴𝑖 .𝑑𝑖2 (cm4)
(cm) (cm) da Peça)

1 R 82 15 1.230,00 7,50 9.225,00 -108,83 11.842,92 23.062,50 14.566.789,81

2 T 20 13 130,00 19,33 2.512,90 -97,00 9.408,06 1.220,56 1.223.048,30
3 T 20 13 130,00 19,33 2.512,90 -97,00 9.408,06 1.220,56 1.223.048,30
4 R 42 205 8.610,00 117,50 1.011.675,00 1,17 1,38 30.152.937,50 11.883,66
5 R 122 10 1.220,00 225,00 274.500,00 108,67 11.810,22 10.166,67 14.408.465,67
6 T 40 4 80,00 218,67 17.493,60 102,34 10.474,46 71,11 837.957,07
7 T 40 4 80,00 218,67 17.493,60 102,34 10.474,46 71,11 837.957,07
8 R 0 0 0,00 0,00 0,00 -116,33 13.531,55 0,00 0,00
11.480,00 1.335.413,00 30.188.750,00 33.109.149,86
𝐴𝑐 = 11.480,00 cm²

Σ ( Ai . yi ) 1.335.413,00
𝑦𝑐,𝑖𝑛𝑓= = = 116,3 cm
ΣAi 11.480,00

𝑦𝑐,𝑠𝑢𝑝= ℎ−𝑦𝑐,𝑖𝑛𝑓=230-116,3 = 113,67

Momento de inércia

𝐼𝑐𝑥=𝛴𝐼𝑖𝑥+𝛴(𝐴𝑖 .𝑑𝑖2)= 63.297.899,8626516 cm4

Módulo Resistente

Ic
𝑊𝑐,𝑖𝑛𝑓 = = 544.146,19 cm4
yc , inf

Ic
𝑊𝑐, 𝑠𝑢𝑝 = = 556.833,05 cm4
yc ,¿ ¿

Núcleo Central de Inércia

Wc , inf
𝑘𝑐𝑥,𝑖𝑛𝑓 = = 47,40 cm
Ac

,¿
𝑘𝑐𝑥,sup = Wc ¿ = 48,50 cm
Ac

2.1.2 Perfil constante

Base Altura (cm) (CG da

Figura Nº Seção Área 𝐴𝑖 (cm²) 𝐴𝑖 .𝑦𝑖 (cm³) 𝑑𝑖 (cm) 𝑑𝑖2 (cm²) Iix (cm4) ((b*h)/12) 𝐴𝑖 .𝑑𝑖2 (cm4)
(cm) (cm) Peça)

1 R 82 15 1.230,00 7,50 9.225,00 -105,50 11.129,57 23.062,50 13.689.375,15

2 T 30 19,5 292,50 21,50 6.288,75 -91,50 8.371,66 6.179,06 2.448.711,46
3 T 30 19,5 292,50 21,50 6.288,75 -91,50 8.371,66 6.179,06 2.448.711,46
4 R 22 205 4.510,00 117,50 529.925,00 4,50 20,28 15.794.395,83 91.457,73
5 R 122 10 1.220,00 225,00 274.500,00 112,00 12.544,72 10.166,67 15.304.556,47
6 T 50 5 125,00 218,33 27.291,25 105,33 11.095,08 173,61 1.386.885,57
7 T 50 5 125,00 218,33 27.291,25 105,33 11.095,08 173,61 1.386.885,57
8 R 0 0 0,00 0,00 0,00 -113,00 12.768,28 0,00 0,00
7.795,00 880.810,00 15.840.330,35 36.756.583,39

𝐴𝑐 = 7.795,00 cm²

Σ ( Ai . yi )
𝑦𝑐,𝑖𝑛𝑓= = 113 cm
ΣAi

𝑦𝑐,𝑠𝑢𝑝= ℎ−𝑦𝑐,𝑖𝑛𝑓=230-113 = 117cm

Momento de inércia

𝐼𝑐𝑥=𝛴𝐼𝑖𝑥+𝛴(𝐴𝑖 .𝑑𝑖2)= 52.596.913,7420426cm 4

Módulo Resistente

Ic
𝑊𝑐,𝑖𝑛𝑓 = = 465.472,62cm4
yc , inf

Ic
𝑊𝑐, 𝑠𝑢𝑝 = = 449.533,95cm4
yc ,¿ ¿

Núcleo Central de Inércia

Wc , inf
𝑘𝑐𝑥,𝑖𝑛𝑓 = = 59,71cm
Ac

,¿
𝑘𝑐𝑥,sup = Wc ¿ = 57,67cm
Ac

2.2 Carregamentos
2.2.1 Cargas permanentes

Figura 11 - Divisão de carregamentos por viga

𝑘𝑁
𝑔1−𝑝𝑝 = aperfil × 𝛾𝑐𝑜𝑛𝑐 = 0,7795 × 25 3 = 19,49 𝑘𝑁/𝑚
𝑚
𝑘𝑁
𝑔2−𝐿𝑃 = (2,5 − 0,5) × 0,2 × 25 3 = 10 𝑘𝑁/𝑚
𝑚
𝑘𝑁
𝑔3−𝐶𝐿 = [(2,5 × 0,2) + (0,5 × 0,2)] × 25 3 = 15 𝑘𝑁/𝑚
𝑚

−𝑝𝑝

−𝑝𝑝

Figura 12 - Composição dos Carregamentos permanentes

−𝑝𝑝
2.2.2 Coeficiente de ponderação das cargas móveis

𝑄 = 𝑃. 𝐶𝐼𝑉. 𝐶𝑁𝐹. 𝐶𝐼𝐴

𝑞 = 𝑝. 𝐶𝐼𝑉. 𝐶𝑁𝐹. 𝐶𝐼𝐴

2.2.2.1 Coeficiente de Impacto Vertical – CIV

 20
CIV = 1 + 1,06 x
Liv +50

20
CIV = 1 + 1,06 x
36+50

CIV = 1,25

2.2.2.2 Coeficiente de Número de Faixas – CNF

𝐶𝑁𝐹 = 1 − 0,05. (𝑛 − 2) > 0,9

𝐶𝑁𝐹 = 1 − 0,05. (5 − 2) = 0,85 ≥ 0,9

2.2.2.3 Coeficiente de impacto Adicional – CIA

𝐶𝐼𝐴 = 1,0

Os dimensionamentos estão abordando os maiores momentos de tração na peça, para a determinação do número
de cordoalhas. Desta forma este coeficiente não se aplica para o meio do vão.

2.2.2.4 Cargas móveis majoradas

𝑃 = 150 𝑘𝑁
𝑝 = 12,5 𝑘𝑁/𝑚

𝑄 = 150 × 1,25 × 0,9 × 1,0 = 168,75 𝑘𝑁/m

𝑞 = 12,5 × 1,25 × 0,9 × 1,0 = 14,06 𝑘𝑁/𝑚
 Valores da linha de Influência
18 × 18
=9
36

Por semelhança de triângulos

9 x 9∗16.5
= x= x = 8,25
18 16.5 18

9 x 9∗15.5
= x= x = 7,5
18 15.5 18

2.2.3 Determinação dos Momentos

2.2.3.1 Determinação dos momentos das cargas permanentes

−𝑝𝑝

−𝑝𝑝

−𝑝𝑝

g 1 × L2 19,49 x 362
𝑀𝑔1 = = = 3157,38 kN.m
8 8

2 2
g2×L 10 x 36
𝑀𝑔2 = = = 1620 kN.m
8 8

g 3 × L2 15 x 362
𝑀𝑔3 = = = 2430 kN.m
8 8

2.2.3.2 Determinação dos momentos máximos da carga móvel

Cargas Pontuais

𝑀𝑄 = 168,75 × 8,25 + 168,75× 9 + 168,75× 8,25 = 4303,125 𝑘𝑁. 𝑚

Cargas Distribuída

15 x 7,5 15 x 7,5
𝑀𝑞 = 14,06 x + 14,06 x
2 2
𝑀𝑞 = 1582,03 𝑘𝑁. 𝑚

𝑀𝑞,𝑚𝑎𝑥 = 4303,125 + 1582,03 = 5.885,16 𝑘𝑁. 𝑚

2.2.4 Determinação das tensões

Tensão na Tensão no
base topo
𝜎𝑏,𝑔1 𝑀𝑔1/𝑊𝑖𝑛𝑓 𝑀𝑔1 315738 𝜎𝑏,𝑔1 𝑀𝑔1/𝑊𝑖𝑛𝑓 𝑀𝑔1 315738
  0,678 𝑘𝑁/𝑐𝑚² 𝑊𝑖𝑛𝑓 465.472,62   0,702 𝑘𝑁/𝑐𝑚² 𝑊sup 449.533,95

𝜎𝑏,𝑔2 𝑀𝑔2/𝑊𝑖𝑛𝑓 𝑀𝑔2 162000 𝜎𝑏,𝑔2 𝑀𝑔2/𝑊𝑖𝑛𝑓 𝑀𝑔2 162000

  0,348 𝑘𝑁/𝑐𝑚² 𝑊𝑖𝑛𝑓 465.472,62   0,360 𝑘𝑁/𝑐𝑚² 𝑊sup 449.533,95

𝜎𝑏,𝑔3 𝑀𝑔3/𝑊𝑖𝑛𝑓 𝑀𝑔3 243000 𝜎𝑏,𝑔3 𝑀𝑔3/𝑊𝑖𝑛𝑓 𝑀𝑔3 243000

  0,522 𝑘𝑁/𝑐𝑚² 𝑊𝑖𝑛𝑓 465.472,62   0,541 𝑘𝑁/𝑐𝑚² 𝑊sup 449.533,95

𝜎𝑏,𝑔Mq 𝑀𝑔Mq/𝑊𝑖𝑛𝑓 𝑀𝑔q 430312,5 𝜎𝑏,𝑔Mq 𝑀𝑔Mq/𝑊𝑖𝑛𝑓 𝑀𝑔q 430312,5

  0,924 𝑘𝑁/𝑐𝑚² 𝑊𝑖𝑛𝑓 465.472,62   0,957 𝑘𝑁/𝑐𝑚² 𝑊sup 449.533,95
2.3 Combinações das ações
𝑦0 = 13 𝑐𝑚

𝑦𝑖𝑛𝑓 = 113𝑐𝑚

𝑒𝑝 = 𝑦𝑖𝑛𝑓 − 𝑦0 = 113 − 13 = 100 𝑐𝑚

Pós-tração 𝛹1 = 0,5 𝛹2 = 0,3 Tab. 4.2

Concreto protendido – Nível 2 – Protensão Limitada Tab. 3.4

- Estado limite de Formação de Fissura – ELS-F – Combinação Frequente

𝐹d,ser = Σ 𝐹gi,k + 𝛹1𝑗 𝐹𝑞1,𝑘 + 𝛴𝛹2𝑗 𝐹𝑞𝑗,𝑘 Tab. 4.4

- Estado Limite de Descompressão – ELS-D – Combinação Quase-permanente

𝐹d,ser = Σ 𝐹gi,k + 𝛴𝛹2𝑗 𝐹𝑞𝑗,𝑘 Tab. 4.4

Ep = 100

Figura 8 - Estimativa de locação dos cabos de protensão

2.3.1 Estado limite de Descompressão – ELD – Combinação Quase-permanente

(𝜎𝑏,𝑔1 + 𝜎𝑏,𝑔2 + 𝜎𝑏,𝑔3) + (𝛹2 × 𝜎𝑏,𝑞) + 𝜎𝑏,𝑝∞ = 0 (0,678

+ 0,348 + 0,522) + (0,3 × 0,924) + 𝜎𝑏,𝑝∞ = 0

1,831 + 𝜎𝑏,𝑝∞ = 0

𝜎𝑏,𝑝∞ = −1,831 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

Um primeiro valor para a força de protensão final estimada (𝑃∞,𝑒𝑠𝑡,𝐴), com 𝜎𝑏,𝑃∞

𝑃∞,𝑒𝑠𝑡,𝐴 𝐴𝑐. 𝑒𝑝
𝜎𝑏,𝑃∞ = − . (1 + )
𝐴𝑐 𝑊𝑏,𝑖𝑛𝑓

𝑃∞,𝑒𝑠𝑡,𝐴 7,795 × 100

−1,831 = − . (1 + )
7.795 465.472,62
 = 5.335,66 𝑘𝑁

P ∞ , est , A Ac . ep
𝜎𝑡,𝑃∞ =
Ac (
. 1−
Wt )
5.335,66 7795 .100
𝜎𝑡,𝑃∞ =
7795 (
. 1−
449.533,95 )
= 0,502 𝑘𝑁/𝑐𝑚 2

(𝜎𝑡,𝑔1 + 𝜎𝑡,𝑔2 + 𝜎𝑡,𝑔3) + (𝛹2 × 𝜎𝑡,𝑞) + 𝜎𝑏,𝑝∞ < 0,7. 𝑓𝑐𝑘 → 0,7 × 35 → 0,7 × 3,5 = 2,45 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

(−0,702 − 0,360 - 0,541) + (0,3 × −0,957) + 0,502 ≤ 2,45 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

Estado limite de compressão Excessiva – ELS-CE

𝑘𝑁 𝑘𝑁
−1,393 ≤ 2,45 − 𝑂𝑘! 𝐴 𝑠𝑒çã𝑜 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑎𝑜 𝐸𝐿𝑆 − 𝐶𝐸
𝑐𝑚2 𝑐𝑚2

2.3.2 Estado limite de Formação de Fissura – ELF – Combinação Frequente

σb,g1 + σb,g2 + σb,q1 + Ψ1 . σb,q2 + σb,P∞ = 1,3 x 0,21 x ( fck2 /3)

(0,678 + 0,348 + 0,522) + (0,5 × 0,924) + σb,P∞ = 1,3 x 0,21 x ( 352 /3)

2,01 + σb,P∞ = 0,292

σb,P∞ = 0,292 – 2,01 = -1,718

σb,P∞ = -1,718kN/cm²

𝑃∞,𝑒𝑠𝑡,𝐵 10.000 × 87
−1,85 = − . (1 + )
10.000 333.333,33
𝑃∞,𝑒𝑠𝑡,𝐵 = 5124,65 𝑘𝑁
 𝑃∞,𝑒𝑠𝑡,𝐴 𝐴𝑐. 𝑒𝑝
𝜎𝑡,𝑃∞ = − . (1 − )
𝐴𝑐 𝑊𝑡
5124,65 10.000 × 87
𝜎 =− . (1 − ) = 0,825 𝑘𝑁/𝑐𝑚2(𝑡𝑟𝑎çã𝑜)
𝑡,𝑃∞
10.000 333.333,33

(𝜎𝑡,𝑔1 + 𝜎𝑡,𝑔2 + 𝜎𝑡,𝑔3) + (𝛹2 × 𝜎𝑡,𝑞) + 𝜎𝑏,𝑝∞ < 0,7. 𝑓𝑐𝑘 → 0,7 × 35 𝑀𝑃𝑎 → 0,7 × 3,5 = 2,45 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

(−0,634 − 0,431 − 0,482) + (0,5 × −1,28) + 0,825 ≤ 2,45 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

Estado limite de compressão Excessiva – ELS-CE

𝑘𝑁 𝑘𝑁
−1,362 ≤ 2,45 − 𝑂𝑘! 𝐴 𝑠𝑒çã𝑜 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑎𝑜 𝐸𝐿𝑆 − 𝐶𝐸
𝑐𝑚2 𝑐𝑚2

A força de protensão final estimada é a de maior valor:

𝑷∞,𝒆𝒔𝒕,𝑨 = 𝟓. 𝟑𝟒𝟗, 𝟎𝟑 𝒌𝑵
𝑃∞,𝑒𝑠𝑡 ≥ {
𝑃∞,𝑒𝑠𝑡,𝐵 = 5124,65 𝑘𝑁

𝑃∞,𝑒𝑠𝑡 = 5.349,03 𝑘𝑁

2.3.3 Força de Protensão no Estiramento (𝑷𝒊) e Cálculo da Área de Armadura de Protensão

∆𝑃𝑎𝑟𝑏 = 27% → 0,27

𝑃∞,𝑒𝑠𝑡
5.349,03
𝑃𝑖,𝑒𝑠𝑡 = ( )=( ) = 7.327,44 𝑘𝑁
1 − ∆𝑃 𝑎𝑟𝑏 1 − 0,27

𝑃𝑖,𝑒𝑠𝑡 = 7.327,44 𝑘𝑁

Tab. 5.1 – Tensões limites na operação de estiramento

𝐶𝑃 − 190 𝑓𝑝𝑡𝑘 = 190 𝑘𝑁/𝑐𝑚² 𝑓𝑝𝑦𝑘 = 0,9 × 𝑓𝑝𝑡𝑘 = 0,9 × 190 = 171 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

Armadura Pós-tracionada - RB

0,74. 𝑓
𝜎𝑝𝑖 ≤ { 0,82. 𝑝𝑡𝑘
𝑓𝑝𝑦𝑘

𝜎𝑝𝑖
 0,74 × 190 = 140,6 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
≤{ 0,82 × 171 = 𝟏𝟒𝟎, 𝟐𝟐 𝒌𝑵/𝒄𝒎²

𝜎𝑝𝑖,𝑙𝑖𝑚 = 140,22 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

7.327,44
𝐴𝑝,𝑒𝑠𝑡 = = 52,26 𝑐𝑚²
140,22
Adotando-se

∅ 15,2 𝑚𝑚 𝐴𝑝,𝑒𝑙𝑒𝑚 = 1,434 𝑐𝑚²

𝐴𝑝,𝑒𝑠𝑡
52,26
𝑛𝑝 = = = 36,44 ≅ 39 Ø 15,2 𝑚𝑚
𝐴𝑝,𝑒𝑙𝑒𝑚 1,434
3 𝑐𝑎𝑏𝑜𝑠 𝑑𝑒 13 Ø 15,2 𝑚𝑚 − 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑛𝑑𝑜 39 Ø 15,2 𝑚𝑚

Bainha de 90 mm

2.3.4 Força total de protensão - Pi

𝐴𝑝,𝑒𝑓𝑒𝑡 = 𝑛𝑝 × 𝐴𝑝,𝑒𝑙𝑒𝑚 = 39 × 1,434 = 55,93 𝑐𝑚²

𝑃𝑖,𝑒𝑓𝑒𝑡 = 𝑃𝑖 = 𝐴𝑝,𝑒𝑓𝑒𝑡 × 𝜎𝑝𝑖,𝑙𝑖𝑚 = 55,93 × 140,22 = 7.842,50 𝑘𝑁

Força de protensão por cabo

𝐴𝑝,𝑒𝑓𝑒𝑡 = 𝑛𝑝 × 𝐴𝑝,𝑒𝑙𝑒𝑚 = 13 × 1,434 = 18,642 𝑐𝑚²

𝑃𝑖,𝑒𝑓𝑒𝑡 = 𝑃𝑖 = 𝐴𝑝,𝑒𝑓𝑒𝑡 × 𝜎𝑝𝑖,𝑙𝑖𝑚 = 18,642 × 140,22 = 2.613,98 𝑘𝑁

𝑃𝑖 = 2.613,98 𝑘𝑁

2.3.5 Detalhamento do traçado geométrico dos cabos de protensão

𝜂̅ = 𝑎 × ξ2
(2 . (𝑦1 − 𝑦01))
𝛼1 = 𝑎𝑟𝑐tg ( )
2 . 𝑏 + ξ̅

2 . (𝑦1 − 𝑦01 − 𝑏 . tan 𝛼1)

ξ̅ = tan 𝛼1
𝜂̅ = 𝑦1 − 𝑦01 − 𝑏 . tg 𝛼1
𝜂̅
𝑎 = ⁄ξ̅2

𝑦𝑐,𝑠 = 𝑎 . 𝑥̅2 + 𝑦01

2.3.6 Cabo 1
𝑦1 = 140 𝑐𝑚
𝑦01 = 13 𝑐𝑚
ξ = 1100 cm
(2 . (𝑦1 − 𝑦01)) (2 . (140 − 13))
𝛼1 = 𝑎𝑟𝑐tg ( ) = 𝑎𝑟𝑐tg ( ) = 11,05° → 12°
2 . 𝑏 + ξ̅ 2 × 100 + 1100
tan 12° = 0,2125

2 . (𝑦1 − 𝑦01 − 𝑏 . tan 𝛼1) 2 . (140 − 13 − 100 × 0,2125)

ξ̅ = tan 𝛼1 = 0,2125 = 995,29 𝑐𝑚

𝑏1 = 100 + (1100 − 995,29) = 100 + 104,71 = 204,71 𝑐𝑚

𝜂̅ = 𝑦1 − 𝑦01 − 𝑏 . tg 𝛼1 = 140 − 13 − (100 × 0,2125) = 105,75 𝑐𝑚
𝜂̅ 105,75
𝑎=
⁄ξ̅2 = ⁄ = 0,0001067
𝑐𝑚−1 995,29²

𝑥5 = 𝐿⁄10 − 𝑏1 = 260 − 204,71 = 55,29 𝑐𝑚

𝑦𝑐,𝑠 = 𝑎 . 𝑥̅2 + 𝑦01

𝑦1,5 = 0,0001067 × (55,29)2 + 13 = 13,33 𝑐𝑚

𝑦1,4 = 0,0001067 × (260 + 55,29)2 + 13 = 23,61 𝑐𝑚

𝑦1,3 = 0,0001067 × (520 + 55,29)2 + 13 = 48,31 𝑐𝑚

𝑦1,2 = 0,0001067 × (780 + 55,29)2 + 13 = 87,44 𝑐𝑚

𝑦1,𝜉 = 0,0001067 × (995,29)2 + 13 = 118,70 𝑐𝑚

Figura 9 - Traçado geométrico do cabo 1

2.3.7 Cabo 2
𝑦2 = 100 𝑐𝑚
𝑦02 = 13 𝑐𝑚
ξ = 1100 cm
(2 . (𝑦2 − 𝑦02)) (2 . (100 − 13))
𝛼2 = 𝑎𝑟𝑐tg ( ) = 𝑎𝑟𝑐tg ( ) = 7,62° ≅ 8°
2 . 𝑏 + ξ̅ 2 × 100 + 1100
tan 8° = 0,1405

2 . (𝑦2 − 𝑦02 − 𝑏 . tan 𝛼2) 2 . (100 − 13 − 100 × 0,1405)

ξ̅ = tan 𝛼2 = 0,1405 = 1038,43 𝑐𝑚

𝑏2 = 100 + (1100 − 1038,43) = 100 + 61,57 = 161,57 𝑐𝑚

𝜂̅ = 𝑦2 − 𝑦02 − 𝑏 . tg 𝛼2 = 100 − 13 − (100 × 0,1405) = 72,95 𝑐𝑚
𝜂̅ 72,95
𝑎=
⁄ξ̅2 = ⁄ = 0,0000676
𝑐𝑚−1 1038,43²

𝑥5 = 𝐿⁄10 − 𝑏2 = 260 − 161,57 = 98,43 𝑐𝑚

𝑦𝑐,𝑠 = 𝑎 . 𝑥̅2 + 𝑦01

𝑦2,5 = 0,0000676 × (98,43)2 + 13 = 13,65 𝑐𝑚

𝑦2,4 = 0,0000676 × (260 + 98,43)2 + 13 = 21,68 𝑐𝑚

𝑦2,3 = 0,0000676 × (520 + 98,43)2 + 13 = 38,85 𝑐𝑚

𝑦2,2 = 0,0000676 × (780 + 98,43)2 + 13 = 65,16 𝑐𝑚

𝑦2,𝜉 = 0,0000676 × (1038,43)2 + 13 = 85,89 𝑐𝑚

Figura 10 - Traçado geométrico do cabo 2

2.3.8 Cabo 3
𝑦3 = 60 𝑐𝑚
𝑦03 = 13 𝑐𝑚
ξ = 1100 cm
(2 . (𝑦3 − 𝑦03)) (2 . (60 − 13))
𝛼3 = 𝑎𝑟𝑐tg ( ) = 𝑎𝑟𝑐tg ( ) = 4,13° ≅ 4°
2. 𝑏+ξ ̅ 2 × 100 + 1100

tan 4° = 0,06993

2 . (𝑦3 − 𝑦03 − 𝑏 . tan 𝛼3) 2 . (60 − 13 − 100 × 0,06993)

ξ̅ = tan 𝛼3 = 0,06993 = 1.144,20 𝑐𝑚

𝑏3 = 100 + (1.100 − 1.144,20) = 100 − 44,2 = 55,80 𝑐𝑚

𝜂̅ = 𝑦3 − 𝑦03 − 𝑏 . tg 𝛼3 = 60 − 13 − (100 × 0,06993) = 40,01 𝑐𝑚

𝜂̅ 40,01
𝑎=
⁄ξ̅2 = ⁄ = 0,00003056
𝑐𝑚−1 1.144,20²

𝑥5 = 𝐿⁄10 − 𝑏3 = 260 − 55,80 = 204,20 𝑐𝑚

𝑦𝑐,𝑠 = 𝑎 . 𝑥̅2 + 𝑦01

𝑦3,5 = 0,00003056 × (204,20)2 + 13 = 14,27 𝑐𝑚

𝑦3,4 = 0,00003056 × (260 + 204,20)2 + 13 = 19,58 𝑐𝑚

𝑦3,3 = 0,00003056 × (520 + 204,20)2 + 13 = 29,03 𝑐𝑚

𝑦3,2 = 0,00003056 × (780 + 204,20)2 + 13 = 42,60 𝑐𝑚

𝑦3,𝜉 = 0,00003056 × (1.144,20)2 + 13 = 53,01 𝑐𝑚

Figura 11 - Traçado geométrico do cabo 3

2.4 Detalhamento dos nichos de ancoragem
Acessar em http://www.rudloff.com.br/dimensionamento-dos-nichos-de-protensao/

α=12° α=8° α=4°

A 48.2 cm
B 22.3 cm
C 26.0 cm
D 19.6 cm
F 12.3 cm
G 12.4 cm
H 1.7 cm
β 20 º
U 25.0 cm
V 37.5 cm
W 25.0 cm
X 37.5 cm
A 47.3 cm
B 22.5 cm
C 24.9 cm
D 18.4 cm
F 9.8 cm
G 13.6 cm
H 2.9 cm
β 20 º
U 25.0 cm
V 37.5 cm
W 25.0 cm
X 37.5 cm
A 46.9 cm
B 22.7 cm
C 24.2 cm
D 17.5 cm
F 8.2 cm
G 14.5 cm
H 3.9 cm
β 20 º
U 25.0 cm
V 37.5 cm
W 25.0 cm
X 37.5 cm
Figura 12 - Detalhamento dos nichos de ancoragem

Figura 13 - Nicho de protensão 3D