História | Material de Apoio

Professor Rodrigo Donin.

Imigração o Paraná
Entre meados do século XIX, pode-se dizer que o interesse pela imigração não portuguesa tem início no Brasil.

Fatores:
 Encarecimento do preço do escravo;
 Modernização e expansão territorial;
 Crescimento de indústrias.
 Grande êxodo rural.

Os imigrantes, em ritmo diverso para cada grupo, vão permeando progressivamente a estrutura econômica e
social da comunidade.

Entre os anos de 1829 e 1833 o Paraná recebeu as primeiras levas de imigrantes.

Imigração no Paraná
 Imigração de famílias para grandes centros
 Chegada dos primeiros imigrantes: alemães, poloneses, ucranianos, italianos, japoneses.
 Ao longo do século XIX, o Estado recebeu cerca de 20 mil imigrantes.
 Ao todo foram 28 etnias

1829, primeira colônia em Rio Negri: Alemães

Por intermédio de João da Silva Machado, chegaram as primeiras 46 famílias de imigrantes alemães para a
capela da mata, formando o embrião da futura cidade de Rio Negro.

 Ao sul de Curitiba se estabeleceram imigrantes alemães.

 As primeiras tentativas neste sentido foram às colônias de rio Negro, Teresa Cristina,
Guaraqueçaba e Assungui.
Outros imigrantes:
 Em 1847, às margens do rio Ivaí, em pleno sertão paranaense, João Maurício Faivre fundou uma
colônia com imigrantes franceses. O Espaço seria denominado de Colônia Teresa.

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 Em 1852, Carlos Perret Gentil, sem auxílio do governo, fundou na entrada da baía de Paranaguá
a colônia de Superagui composta por suíços e alemães. Atualmente constitui Guaraqueçaba.
 Aos poucos nacionais e estrangeiros se fundiram numa vida comum, acontecendo a
“caboclização” ou “acaboclamento”.

Outros modelos de Colônias Assungui:

 Localizada a 100km ao norte de Curitiba, a fundação de Assungui ocorreria em 1859. Com
iniciativa do governo paranaense em parceria com o Império, havia grandes esperanças de
prosperar.
 No entanto, o empreendimento de pouco mais de 3 mil pessoas FRACASSOU.
 Hoje formada pelo município de Cerro Azul, a região foi abandonada por ingleses, franceses e
alemães, devido a grande dificuldade de ligação com a Capital e o porto marítimo.

Outras Colônias
 Por volta de 1875, o novo governo da Província, comandado por Adolfo Lamenha Lins, implantou-
se um novo projeto de ocupação da Região dos Campos Gerais.
 Observando a necessidade de estradas, fornecimento de sementes, construção de escolas e
capelas o projeto foi um sucesso.

Essa política eficiente de atração de imigrantes ficou conhecida como Linismo.

Destaque para a chega de:
 Imigrantes poloneses;
 e italianos reincidentes.

Após um breve período, novas levas de russos e alemães deixaram as terras. Em 1880, o Linismo foi retomado
com Alfredo de Taunay.

Deslocadas para regiões próximas de grandes centros:

Ex.: Argelina, Abranches, Santa Cândida. Além destas, também a de Orleans, D. Pedro, Tomás Coelho, Murici,
Riviera. Colombo, Sta. Felicidade e Piraquara.

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Objetivo de ocupar regiões de fronteira com a Argentina:

 Em 1882, foram instaladas Colônias Militares em Chapecó e Chopim.
 Desde meados do século XIX, gaúchos subiam ao sudoeste paranaense atraídos pelas notícias da
qualidade da terra para a criação de gado. O caminho que liga o Rio grande do Sul ao sudoeste do
Paraná recebeu o nome de Caminho das Missões e tornou-se uma rota alternativa para o caminho
de Viamão.

Alternativas ao Sudoeste do Paraná: Expansão de região de fronteira.

Região Norte: Na região norte do estado do Paraná, ocupando os núcleos de Uraí, Assaí e Londrina, dentre
outros teve destaque a imigração japonesa.

Imigração Moderna:
 Mais organizada, planejada, bem dirigida e financiada.
 Trazem uma agricultura moderna e a industrialização de leites e derivados.
 Ocorrem posteriormente a I Guerra Mundial.

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Outros imigrantes:

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