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Um Livro Colaborativo
9 de janeiro de 2020
Organizadores
ii
Licença
iii
Nota dos organizadores
https://www.ufrgs.br/reamat/Calculo
iv
Prefácio
Em construção ... Gostaria de participar na escrita deste livro? Veja como em:
https://www.ufrgs.br/reamat/participe.html
v
Sumário
Capa i
Organizadores ii
Licença iii
Prefácio v
Sumário vii
1 Introdução 1
2 Curvas e trajetórias 2
2.1 Funções vetoriais de uma variável - curvas e trajetórias . . . . . . . 2
2.2 Comprimento de arco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.3 Triedro de Frenet-Serret . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.4 Curvatura e Torção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3 Superfícies 24
3.1 Funções vetoriais de duas variáveis reais - superfícies . . . . . . . . 24
3.2 Quádricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.3 Casos y = f (x,z), z = f (x,y) ou x = f (y,z) . . . . . . . . . . . . . . 26
3.4 Vetor unitário normal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
4 Campos vetoriais 28
4.1 Campos escalares e campos vetoriais . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
4.2 Representação gráfica dos campos vetoriais . . . . . . . . . . . . . . 29
4.3 Cálculo com o operador nabla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4.3.1 Operador ∇ ~ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4.3.2 Operadores diferenciais de segunda ordem . . . . . . . . . . 33
vi
SUMÁRIO vii
Referências Bibliográficas 38
Índice Remissivo 39
Introdução
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1
Capítulo 2
Curvas e trajetórias
Neste capítulo, estudamos funções vetoriais do tipo ~r(t), ou seja, uma função
que associa um parâmetro real a vetores no plano ou espaço. Tais função veto-
riais, que dependem de apenas uma variável, são os exemplos mais simples que
estudaremos.
~r : D → R3 ,
Uma curva no espaço pode ser representada pelo conjunto de pontos de uma
função vetorial ~r(t) não constante em todo o seu domínio. Um ponto ~r(t) de uma
parametrização é dito regular se ~r 0 (t) 6= 0. Uma parametrização é dita regular em
2
2.1. FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL - CURVAS E
TRAJETÓRIAS 3
Figura 2.1: Hélice circular dextrogira associada à função vetorial do Exemplo 2.1.3.
Exemplo 2.1.2. A função vetorial f~(t) = cos(t)~i + sen (t)~j para 0 ≤ t ≤ 2π des-
creve uma circunferência de raio 1 centrada na origem sobre o plano xy orientada
no sentido anti-horário.
2. d
dt
[α~r1 (t) + β~r2 (t)] = α d~rdt
1 (t)
+ β d~rdt
2 (t)
Teorema 2.1.2. Uma função vetorial ~u(t) possui norma constante se e somente
se ~u(t) · ~u 0 (t) = 0.
Exercícios resolvidos
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Exercícios
E 2.1.3. Dada a função vetorial ~r(t) = t2~i + et~j − 2 cos πt ~k, calcule:
a) lim ~r(t)
t→0
d~r(t)
b)
dt
c) ~r 0 (1)
Z 1
d) ~r(t)dt
0
Z
e) ~r(t)dt
2
E 2.1.4. Verifique que a função vetorial dada por f~(t) = 1−t
1+t2
~i + 2t 2 ~j, −∞ <
1+t
t < ∞ representa uma curva contida em uma circunferência no plano xy centrada
na origem. Identifique o raio desta circunferência, identifique a curva e isole os
quatro quadrantes.
n
X
Ln = kPi − Pi−1 k
i=1
Xn q
= (xi − xi−1 )2 + (yi − yi−1 )2 + (zi − zi−1 )2
i=1
v
n u (xi − xi−1 )2 (yi − yi−1 )2 (zi − zi−1 )2
u
X
= ∆tt + +
i=1 (∆t)2 (∆t)2 (∆t)2
s
n 2 2 2
xi − xi−1 yi − yi−1 zi − zi−1
X
= + + ∆t.
i=1 ∆t ∆t ∆t
Exercícios resolvidos
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Exercícios
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~r(t + h) − ~r(t)
lim
h→0 h
Este limite converge para ~r0 (t) e, geometricamente, para o vetor tangente à curva
no ponto P relativo a ~r(t)1 sempre que ~r0 (t) 6= ~0. O sentido do vetor ~r 0 (t) é dado
pela parametrização da curva, em outras palavras, o vetor ~r 0 (t) aponta no sentido
em que o parâmetro t cresce.
Observe que a norma do vetor tangente depende de como a curva é parametri-
zada e não apenas da curva em si. A fim de trabalhar com um objeto que independe
da parametrização, é natural definirmos o vetor tangente unitário, denotado por
T~ (veja figura 2.4):
~r 0 (t)
kT~ (t)k = , ~r 0 (t) 6= ~0. (2.7)
k~r 0 (t)k
1
O leitor atento ao formalismo pode tomar esta coma uma definição de vetor tangente. Adi-
ante, veremos que esta definição é consistente com o vetor tangente do cálculo de funções de uma
variável.
y
~r ′ (t)
~r(t)
x
O vetor T~ pode ser definido de forma alternativa como segue: olhamos s como
função de t na expressão (2.6) e observamos que s0 (t) = k~r 0 (t)k > 0. Assim, s(t) é
uma função contínua e monótona de t. Também, usando a rega da cadeia, temos:
d~r d~r ds d~r
= = k~r 0 (t)k.
dt ds dt ds
Como ~r0 (t) representa o vetor tangente, então
d~r 1 d~r
= 0
= T~
ds k~r (t)k dt
representa um vetor tangente unitário.
Agora, queremos definir um vetor ortogonal a T~ que esteja no mesmo plano
formado por ~r0 (t) e ~r00 (t). Para isso, usamos o resultado do teorema 2.1.2. Observe
que a função vetorial T~ (t) possui módulo constante e, portanto, T~ (t) · T~ 0 (t) = 0.
Observe que T~ (t) e T~ 0 (t) estão ambos no plano formado por ~r0 (t) e ~r00 (t) e são
ortogonais entre si. No entanto, T~ 0 (t) não é necessariamente unitário. Logo, faz
sentido definir o vetor normal unitário como
~0
~ = T (t) .
N
kT~ 0 (t)k
~ = T~ × N
B ~.
Exercícios resolvidos
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Exercícios
b) T~ = N
~ ×B
~
~ =B
c) N ~ × T~
Calcule esta expressão para o movimento circular uniforme e verifique que ela é
igual a −T~ e, portanto, perpendicular a B.
~
dT~ ~,
= κN (2.8)
ds
onde κ(t) > 0 é uma função escalar chamada de curvatura. Por outro lado,
calculamos a variação do vetor tangente com respeito ao comprimento de arco
onde s(t) é a função que mede o comprimento do arco dado pela expressão (2.6).
Usando o fato que s0 (t) = k~r0 (t)k, temos:
dT~ 1 dT~
= 0 .
ds k~r (t)k dt
y
4
~
N T~
1
x
0
−2 −1 0 1 2
e
4t 8t2 2
T~ 0 (t) = − q ~i + − q +√ 2
~j,
2
(1 + 4t )3 2
(1 + 4t )3 1 + 4t
Em t = 1, temos:
√
k~r0 (t)k = 5,
!
4 8 2 4 2
T~ 0 (t) = − √ ~i + − √ + √ ~j = − √ ~i + √ ~j,
53 53 5 53 53
e s
16 4 2
kT~ 0 (t)k = 3
+ 3 = .
5 5 5
Portanto,
kT~ 0 k 2
κ(1) = 0
= √
k~r k 5 5
e √
5 5
ρ(1) = .
2
veja representação geométrica na figura 2.6.
O leitor deve ter observado que conhecendo somente a curvatura não é possível
reconstruir uma curva a partir de um ponto dado. Um curva pode não estar
contida em plano algum no espaço e, por isso, precisamos definir uma função
escalar, chamada torção, que mede a magnitude da variação do vetor binormal. A
figura 2.7 apresenta uma ideia de torção: uma curva contida em algum plano no
espaço tem torção nula e quando maior a variação com respeito ao plano definido
por T~ e N
~ , maior a torção. O leitor deve tomar cuidado na interpretação da figura
2.7, pois se esticarmos indefinidamente a hélice circular representada, ela voltará
a se aproximar de uma reta, que tem torção nula (veja problema 2.4.2). Sabendo
que a torção será definida em termos da variação do vetor binormal com respeito
ao comprimento de arco s(t), fazendo algumas observações:
~
dB d ~ ~ ~
~ = dT × N
~ + T~ × dN .
= T ×N
ds ds ds ds
dT~ ~ , logo
Usando a expressão (2.8), temos que ds
= κN
~
dB ~
dN
= T~ × .
ds ds
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16 Cálculo Numérico
~ ~
Isso implica que ddsB é ortogonal a T~ . Mas, pelo teorema 2.1.2, temos que dB
ds
é
~ Logo, dB~ é paralelo a N
ortogonal a B. ~ , ou seja,
ds
dB ~
~,
= −τ N (2.13)
ds
onde τ é chamado de torção. O sinal negativo tem um propósito: quando τ > 0,
dB~ ~ ; então se P é um ponto sobre a curva movendo-se no
ds
está no sentido de −N
~ gira em torno de T~ como um parafuso de rosca direita sendo
sentido positivo, B
apertado (veja a figura 2.8). Em alguns contextos, calculamos a módulo da torção,
dada por
~
~ 0 (t)k
dB
kB
|τ | =
= .
ds
k~r0 (t)k
Ainda, definimos o raio de torção por
1
σ(t) = .
τ (t)
~
dN
Podemos calcular ds
em termos da curvatura e da torção:
~
dN ~
d ~ ~ dB ~
= B×T = ~ × dT .
× T~ + B
ds ds ds ds
Usando as expressões (2.8) e (2.13), escrevemos
~
dN ~ × T~ + B
= −τ N ~ × κN
~.
ds
ou seja,
~
dN
= −κT~ + τ B.
~ (2.14)
ds
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2.4. CURVATURA E TORÇÃO 17
~ 0 (t) = cos(t)
B
sen (t)
√ ~i + √ ~j,
2 2
~ 0 (t)k = √1 ,
kB
2
1
|τ (t)| = .
2
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18 Cálculo Numérico
d~r ds
~r0 = = s0 T~ ,
ds dt
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2.4. CURVATURA E TORÇÃO 19
~r00 = s00 T~ + s0 T~ 0
= s00 T~ + s0 kT~ 0 kN
~
= s00 T~ + s02 κN ~
e
~r000 = s000 T~ + s00 T~ 0 + 2s0 s00 κN
~ + s02 κN
~ 0 + κ0 N
~
= s000 T~ + s00 s0 κN
~ + 2s0 s00 κ + s02 κ0 N
~
+ s03 κ(−κT~ + τ B)
~
= s000 − κ2 s03 T~ + 3s00 s0 κ + s02 κ0 N~ + s03 κτ B,
~
~
~r0 × ~r00 = s03 κB e ~r0 × ~r00 · ~r000 = s06 κ2 τ.
Isso implica em
ou seja,
k~r0 × ~r00 k
κ= (2.15)
kr0 k3
e
~r0 × ~r00 · ~r000
τ= . (2.16)
k~r0 × ~r00 k2
~r0 = ~v = v T~ = s0 T~
e
~a = v 0 T~ + v 2 κN
~.
~ e possui componentes
Concluímos que a aceleração está no plano normal a B
tangencial e normal:
~a = aT T~ + aN N
~,
Onde f (t) é uma função dada. Observe que a projeção desta curva no plano xy é
uma circuferência de raio 1. A curva é, portanto, gerada pela trajetória de ponto
cuja projeção do movimento no plano xy é cirvular e a altura é dada pela função
f (t). Podemos calcular a curvatura e a torção conforme a seguir:
Assim, calculamos:
r~0 (t) × r~00 (t) = [f 00 (t) cos(t) + f 0 (t) sen (t)]~i + [−f 0 (t) cos(t) + f 00 (t) sen (t)] ~j + ~k
r~0 (t) × r~00 (t) · r000 (t) = f 0 (t) + f 000 (t)
q
kr~0 (t) × r~00 (t)k = 1 + (f 0 (t))2 + (f 00 (t))2
q
kr~0 (t)k = 1 + (f 0 (t))2
E finalmente, obtemos:
q
1 + (f 0 (t))2 + (f 00 (t))2
κ = 3/2
1 + (f 0 (t))2
f 0 (t) + f 000 (t)
τ =
1 + (f 0 (t))2 + (f 00 (t))2
Podemos, agora, explorar diversos casos particular:
√
d) Caso f (t) = sen (t). Recaímos na elipse
√
de semieixos 1 e 2 no plano y = z.
2
Neste caso, a curvatura é κ = (1+cos(t)2 )3/2 e a torção é nula.
Exercícios resolvidos
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Exercícios
x = a cos(t),
y = a sen (t),
z = ct,
onde a > 0.
a) Encontre a curvatura desta hélice usando a fórmula
k~r0 (t) × ~r00 (t)k
κ=
kr0 (t)k3
E 2.4.5. Uma motocicleta percorre uma trajetória circular de raio 20m com
velocidade constante em módulo. A motocicleta poderá derrapar se a aceleração
normal exceder 2m/s2 . Qual é a velocidade máxima do motocicleta para que ela
não derrape?
Superfícies
Neste capítulo, estudamos funções vetoriais do tipo f~(u,v), ou seja, uma função
que associa um ponto do plano real a vetores no espaço.
~r : D1 × D2 → R3 ,
24
3.2. QUÁDRICAS 25
y
x
3.2 Quádricas
A figura 3.2 apresenta uma lista das principais quádricas estudadas na disci-
plina de Cálculo Diferencial e Integral com funções de várias variáveis. As equações
são as seguintes:
x2 y 2
a) Cone elíptico: z 2 = + 2.
a2 b
x2 y 2 z 2
b) Elipsóide: + 2 + 2 =1
a2 b c
x2 y 2
c) Parabolóide Elíptico: z = + 2
a2 b
x2 y 2
d) Parabolóide Hiperbólico: z = 2 − 2
a b
x2 y 2 z 2
e) Hiperbolóide de uma folha: + 2 − 2 =1
a2 b c
x2 y 2 z 2
f) Hiperbolóide de duas folhas: − − 2 + 2 =1
a2 b c
z z
z
x y x y x y
x y x y
x y
Isso implica que ~ru × ~rv 6= 0, ou seja, a superfície é regular. Voltaremos a discutir
esse assunto nos próximos capítulos, quando o vetor gradiente estiver definido.
Campos vetoriais
d) F~ (x,y,z) = ~r × ~k
28
4.2. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CAMPOS VETORIAIS 29
√ ~
Exemplo 4.2.1. Represente graficamente o campo vetorial F~ (x,y) = y i, y ≥ 0.
y
1
0, 5
x
0
−1 −0, 5 0 0, 5 1
1 y
0, 8
0, 6
0, 4
0, 2
x
0
−1 −0, 5 0 0, 5 1
−0, 2
−0, 4
−0, 6
−0, 8
−1
1 y
0, 8
0, 6
0, 4
0, 2
x
0
−1 −0, 5 0 0, 5 1
−0, 2
−0, 4
−0, 6
−0, 8
−1
4.3.1 ~
Operador ∇
~ ≡ ~i ∂ + ~j ∂ + ~k ∂
∇ (4.1)
∂x ∂y ∂z
~ ∂f ~ ∂f ~ ∂f
∇f = ~i +j +k (Gradiente),
∂x ∂y ∂z
∇~ · F~ = ∂F1 + ∂F2 + ∂F3 (Divergente),
∂x ∂y ∂z
! ! !
~ ~ ~ ∂F3 ∂F2 ~ ∂F1 ∂F3 ~ ∂F2 ∂F1
∇×F = i − +j − +k − (Rotacional).
∂y ∂z ∂z ∂x ∂x ∂y
O rotacional pode ser representado pelo seguinte determinante simbólico, que fun-
ciona como um mnemônico para lembrar facilmente de sua definição:
~i ~j ~k
~ × F~ =
∇
∂
∂ ∂ .
∂x ∂y ∂z
F1 F2 F3
~ · ∇f
∇ ~ (Divergente do gradiente ou laplaciano) (4.9)
~ × ∇f
∇ ~ (Rotacional do gradiente) (4.10)
~∇
∇ ~ · F~ (Gradiente do divergente) (4.11)
~ · ∇ × F~
∇ (Divergente do rotacional) (4.12)
~ × ∇ × F~
∇ (Rotacional do rotacional) (4.13)
(4.14)
Os operadores ∇~ ×∇~ e∇
~ · ∇ × F~ são identicamente nulos, o que pode ser provado
por simples inspeção
~i ~j ~k
~ × ∇f
∇ ~ =
∂ ∂ ∂
(4.15)
∂x ∂y ∂z
∂f ∂f ∂f
∂x ∂y ∂z
! ! !
∂ 2f ∂ 2f ∂ 2f ∂ 2f ∂ 2f ∂ 2f
= ~i − + ~j − + ~k − (4.16)
∂z∂y ∂y∂z ∂x∂z ∂z∂x ∂y∂x ∂x∂y
Sob sufiente regularidade, as derivadas parciais podem ser comutadas e cada termo
do rotacional é nulo, isto é:
~ × ∇f
∇ ~ ≡ 0 (4.17)
~ × ∇f
∇ ~ = ~0 (4.18)
F~ (x,y,z)
~ × F~ (x,y,z) = ∇
∇ ~ × ∇ϕ
~ = ~0.
∂F3 ∂F2
= , (4.19)
∂y ∂z
∂F1 ∂F3
= , (4.20)
∂z ∂x
∂F3 ∂F1
= . (4.21)
∂x ∂y
~
Basta provar que ∇ϕ(x,y,z) = F~ , isto é
∂ϕ
= F1 , (4.22)
∂z
∂ϕ
= F2 , (4.23)
∂y
∂ϕ
= F3 . (4.24)
∂z
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4.6. CAMPOS RADIAIS E POTENCIAIS CENTRAIS 35
∂ Z Z
∂
ϕ(x,y,z) = 0x F1 (s,y,z)ds + F2 (0,y,z)
∂y ∂y
Z x
∂
= F2 (s,y,z)ds + F2 (0,y,z)
0 ∂s
= (F2 (x,y,z) − F2 (0,y,z)) + F2 (0,y,z) = F2 (x,y,z)
Z x Z y
∂ ∂ ∂
ϕ(x,y,z) = F1 (s,y,z)ds + F2 (0,s,z)ds + F3 (0,0,z)
∂z 0 ∂z 0 ∂z
Z x Z z
∂ ∂
= F3 (s,y,z)ds + F3 (0,s,z)ds + F3 (0,0,z)
Z0 ∂s x
0 ∂s
Campos radiais vetoriais são campos da forma F~ = f (r)r̂, isto é campos veto-
riais
√ 2 cujo2 módulo depende apenas da distância até a origem, isto é, de r = k~rk =
2
x + y + z e cuja direção é sempre paralela ao vetor posição, ~r.
y
1, 0
0, 8
0, 6
0, 4
0, 2
y 0, 0 x
−0, 2
−0, 4
−0, 6
−0, 8
−1, 0
−1 −0, 5 0 0, 5 1
x
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Exercícios resolvidos
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ER 4.6.1. Um exercício.
Exercícios
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Veja como em:
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E 4.6.1. Um exercício.
E 4.7.1. Um exercício.
38
Índice Remissivo
39