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Fichamento de “Mártir e Fazedor de Labirintos”

- 1904: primeira vez que Joyce tenta produzir texto a partir de sua gênese
artística
- Conto autobiográfico: católico renegado descobra a criatividade através do
pecado, deposis tenta mudar o mundo, Técnicas simbolistas.
- Rejeição do artigo pela revista Dana. Joyce resolve desenvolver um
romance a partir do material.
- Stephen hero é criado.
- Queima de parte do romance e publicação das 400 páginas restantes.
- Joyce havia abandonado o plano original preocupava-se demais em
registrar o calor da vida vivida.
- Setephen hero: egoísmo apaixonado e necessidade de anotar tudo o que
acontece (desenvolvimento do artista).
- Tentativa e frustração em abarcar a totalidade da vida em desenvolvimento
e o que a nutre resulta em contentamento com totalidades menores.
- Joyce organiza os contos numa espécie de fator genético e
desenvolvimento temporal.
- Simbolismo: A portrait of the artist as a young man usa o desenvolvimento
embrionário para simbolizar a história d eum poeta jovem.
- Relação ressoal com a embriologia.
- Conceito joyciano: crescimento milagosamente imosto a um orgamismo
estático e passivo.
- Presença de uma religiosidade e relação com a Igreja durante todo o
romance
- Stephen Dedalus. Simbologia de “Daedalus”: dedão machucado.
- Símbolo fundamental: tentativa de vôo, libertação do chão
- Primeiro capítulo: fase embrionária, infantil
- Simbolismo das cores
- Inovação técnica na prosa: prova e assuntos em uma unidade
- Linguagem própria e especial para cada fase da alma
- Continuação do primeiro capítulo: ainda criança, criatura da ações e não de
pensamentos
- Cena na sala de leitura
- Cena do jantar. Stephen já pode-se sentar aà mesa e aprender sobre a
vida. Discussão sobre política e religião no jantar.
- Cena da palmatória: aprendizados com as injustiças
- Objetividade no método de Joyce: a palavra exata que se quer,
independente do conflito com a concepção de herói.
- Cena da conversa do diretor e admiração dos colegas após. Prenúncio de
liberdade, faltando muito ainda para se emancipar.
- Segundo capítulo: prosa mais grave e retórica. Procupa pela expressão
através de ensaios escolares e do estudo da literatura.
- Com Mike Flynn aprende a correr. Sente a possibilidade de voar.
- Mercedes: primeira imagem de mulher.
- Dificuldades na família e mudança para Dublin. A alma que amadurece é
arrasada pelo sentimento de esqualidez circundante.
- Emma Cleary: a sedutora.
- Continuação na formação jesuítica e aperfeiçoamento no estilo de prosa
- Aflições da puberdade refreiam o vôo
- Heron, amigo emancipado pela vida de partidas de tênis, bazares e
cigarros. Heron é a Irlanda: superficial e inculta, com garras roídas.
- O martírio literário de Stephen começa um ano antes com a defesa de
Byron.
- Todas as emoções fortes se distanciam rápida e suavemente. Preparação
paro o singular compromisso com a arte.
- Sente emoções complexas, Ainda não está preparado para o vôo
- Tormentos adolescentes de Stephen se expressam pela imagem da
vergonha.
- Epifania com canivete e cartas.
- Desejo de nascer, mas, antes, de assumir outras formas mais grotescas.
- Vida exterior de Stephen é a do êxito acadêmico.
- Necessidade de sucumbir ao pecado: Stephen passa frequentar zona de
prostituição
- Mercedes transforma-se na Virgem Abençoada
- Sermões sobre o inferno, xom naturalismo extremo. Alucinações de
Stephen.
- Stephen aterrorizado corre para a confissão e recebe eucaristia. Tentativa
de reestabelecer a conduta religiosa.
- Ironia: a elevação esperada pela alma atinge ordem de realidade diferente
daquela que a religião apresenta
- Encontro da literatura como vocação
- Por intermédio da arte, ele consegue lidar com os conteúdos baixos da vida
material
- Encontro com uma forma alada. A alma enfim ganha asas.
- Visão angélica de uma mulher.
- Atinge no vôo a emancipação buscada.

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