I - O voto de um sócio é proibido quando existe conflito de interesses com a sociedade, mesmo que não haja prejuízo comprovado.
II - A aquisição de quotas de um sócio pela sociedade gera conflito de interesses que impede o sócio de votar.
III - Deliberar apenas para atender interesses particulares de sócios também gera conflito de interesses e impede o voto.
I - O voto de um sócio é proibido quando existe conflito de interesses com a sociedade, mesmo que não haja prejuízo comprovado.
II - A aquisição de quotas de um sócio pela sociedade gera conflito de interesses que impede o sócio de votar.
III - Deliberar apenas para atender interesses particulares de sócios também gera conflito de interesses e impede o voto.
I - O voto de um sócio é proibido quando existe conflito de interesses com a sociedade, mesmo que não haja prejuízo comprovado.
II - A aquisição de quotas de um sócio pela sociedade gera conflito de interesses que impede o sócio de votar.
III - Deliberar apenas para atender interesses particulares de sócios também gera conflito de interesses e impede o voto.
Acórdão do Tribunal da Relação do Porto http://www.dgsi.pt/jtrp.nsf/56a6e7121657f91e80257cda00381fdf/d19...
Acórdãos TRP Acórdão do Tribunal da Relação do Porto
Processo: 0408829 Nº Convencional: JTRP00009756 Relator: LOPES FURTADO Descritores: SOCIEDADE COMERCIAL SÓCIO CONFLITO DE INTERESSES DELIBERAÇÃO SOCIAL ANULABILIDADE ABUSO DE DIREITO Nº do Documento: RP199003010408829 Data do Acordão: 01-03-1990 Votação: UNANIMIDADE Texto Integral: N Privacidade: 1 Meio Processual: APELAÇÃO. Decisão: REVOGADA A DECISÃO. Área Temática: DIR COM - SOC COMERCIAIS. Legislação Nacional: CSC86 ART251 N1 ART56 N1 ART58 N1 A. CCIV66 ART334. Sumário: I - Para se concluir que o voto é proibido, não é preciso averiguar se da deliberação respectiva decorre um real prejuízo para a sociedade. O que importa é a mera possibilidade desse prejuízo, inerente ao conflito de interesses. II - Reportando-se as deliberações à aquisição pela sociedade de quotas de um sócio, isto é o bastante para que esse sócio não pudesse votar porque, sendo uma das partes no contrato oneroso de alienação, tinha naturalmente um interesse oposto ao da sociedade. III - Assente que as deliberações visavam apenas satisfazer interesses particulares de dois sócios, é claro que em relação a ambos ocorria a situação de conflito de interesses com a sociedade. IV - Daí o não poderem intervir nas deliberações sociais; no entanto, como intervieram na votação das deliberações, estas estão inquinadas de um vício no seu processo formativo, o que configura uma anulabilidade. V - Em matéria de deliberações sociais, o abuso de direito existe sempre que a deliberação não é imposta pelo interesse social e excede manifestamente os limites que resultam da boa fé, dos bons costumes ou do fim social e económico do direito a uma razoável conciliação do interesse social e do interesse dos sócios. VI - Se foi postergado por completo o interesse social em benefício de certos interesses individuais, resulta daí que o direito de os sócios deliberarem foi exercido de forma clamorosamente ofensiva do fim do mesmo direito, que tem de reportar-se aos interesses sociais. Reclamações: