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NOTAS:

SEMINÁRIO PRESBITERIANO BRASIL CENTRAL


Produção textual: 4,44

Prova: 2,0

Média N1: 6,44 = 6,4

Matheus de Paiva Paula e Lima

ANÁLISE DE ESTRUTURA DO LIVRO DE JUDAS E PASSAGEM SELECIONADA

Goiânia
2021
Matheus de Paiva Paula e Lima

ANÁLISE DE ESTRUTURA DO LIVRO DE JUDAS E PASSAGEM SELECIONADA

Trabalho Exegético apresentado ao Bachare-


lado em Teologia, como parte dos requisitos
necessários à obtenção de nota na matéria de
Metodologia de Pesquisa Exegética.

Professor(a): Profª. Ms. Lázara Coelho

Goiânia
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................. p. 1
1 ESTRUTURA DA OBRA – LIVRO DE JUDAS......................................... p. 1
1.1 ESTRUTURA DA PASSAGEM (24-25) ........................................ p. 1
1.2 ANÁLISE DO FLUXO DE PENSAMENTO DO AUTOR........... p. 2
1.3 ESTUDO INTENSIVO DE CADA UMA DAS PARTES.............. p. 2
1.4 RETRABALHO DA SEQUÊNCIA DE PENSAMENTO DO TODO EM SUA
RELAÇÃO COM AS PARTES DO LIVRO............................................ p. 3
1.5 TEMA E OBJETIVO DA OBRA E DA PASSAGEM.................... p. 3
2 DELIMITAÇÃO DA PASSAGEM ................................................................. p. 3
2.1 TEXTO ................................................................................................ p. 3
2.2 CRITÉRIO .......................................................................................... p. 4
2.3 DELIMITAÇÃO ................................................................................. p. 4
3 TRADUÇÃO DA PASSAGEM ........................................................................ p. 4
3.1 TEXTO (Jd 1: 24,25) .......................................................................... p. 5
3.2 DEFINIÇÃO .........................................................................................p. 5
3.3 TRADUÇÃO: VERSÃO PRELIMINAR ........................................... p.5
3.3.1 TRADUÇÃO LITERAL ........................................................p. 5
3.3.2 TRADUÇÃO IDIOMÁTICA ................................................ p. 5
4 CRÍTICA TEXTUAL .......................................................................................... p. 6
4. 1 TEXTO E APARATO CRÍTICO (Jd 1. 24-25) ................................. p.6
4.2 DECODIFICAÇÃO DO APARATO CRÍTICO ................................P. 6
4. 3 AVALIAÇÃO DA LEITURA E DAS VARIANTES ........................ P. 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... P. 7
INTRODUÇÃO
Neste trabalho, trabalharemos o livro em duas etapas: a estrutura do livro, por meio de
um esboço de todas as partes e a estrutura da passagem. Assim, segue conforme dito:

1 ESTRUTURA DA OBRA – LIVRO DE JUDAS


A estrutura do texto dedica-se a resumir o livro em um formato simples, que abarca
todo o livro por temas, delimitando suas passagens por temas. Ela procura mostrar o
movimento do argumento, bem como seus argumentos, conclusões destacando as suas partes,
divisões e subdivisões principais.
Segue o esboço da carta de Judas:

I. APRESENTAÇÃO E SAUDAÇÃO (1 e 2)
II. PROPÓSTIO DA CARTA (3 e 4)
III. DENÚNCIA CONTRA OS INIMIGOS DA FÉ, OS FALSOS MESTRES (5-16)
a. O castigo divino contra os ímpios (5-10)
b. O castigo contra aqueles que incentivam o pecado (11-13)
c. Sobre a profecia (14-16)
IV. APELO À FIDELIDADE (17-23)
V. ORAÇÃO DE LOUVOR (24-25)
Neste trabalho, o que será analisado está na última parte do esboço, a parte V.
ORAÇÃO E LOUVOR, Jd 1.24-25. Para entendermos melhor o propósito da parte em relação
ao livro todo, se faz necessário estruturá-la.
1.1 ESTRUTURA DA PASSAGEM (24-25)
Nesta parte do trabalho, veremos as divisões principais da parte e como está expressa o
movimento do texto, neste caso, sua conclusão, uma vez que a passagem é a conclusão do
livro.
Segue o esboço de Judas 1. 24-25:
I. A CERTEZA DA PRESERVAÇÃO CONTRA OS MALES LISTADOS
ANTERIORMENTE (v. 24)
II. LOUVOR E EXALTAÇÃO A DEUS (v. 25)
Agora que o livro e a parte estão estruturados, o processo de análise da obra pode ser
feito de acordo com sua localização e formulação, que contribuirão para a construção do
significado e entendimento preterido pelo autor.
1.2 ANÁLISE DO FLUXO DE PENSAMENTO DO AUTOR
Feita sua apresentação e saudação (1-2), Judas mostra seus motivos para escrever sua
epístola (3-4): o perigo iminente da presença dos falsos mestres em meio a igreja, os quais se
apresentaram com dissimulação, transformando em libertinagem a graça de Deus e negando o
senhorio de Cristo.
Nos versos 5-16, vemos sua argumentação, onde Judas trata em detalhes do caráter
desses impostores. Primeiro, o autor usa exemplos das Escrituras para ilustrar a condenação
que aguarda esses falsos mestres (5-10). Em seguida, oferece mais três exemplos das
escrituras como crítica a atitude pecaminosa daqueles que se dispunha a combater (11-13).
Por fim, volta a condená-los, agora, recorrendo a tradição para enfatizar suas acusações (14-
16).
Agora, Judas fala diretamente com seus leitores, exortando para que eles crescessem
no conhecimento da verdade cristã, se apegando com firmeza à verdade de Deus, ajudando
aqueles que estejam sendo tentados a seguir os falsos mestres (17-23). Por fim, em sua oração
final (24-25), Judas deixa claro o fato de que podemos descansar na certeza de que Deus
protege os seus em fidelidade, o qual é digno de louvor, agora e por todos os séculos.
No decorrer do texto fica bastante claro que Judas se opõe diretamente aos ensinos dos
falsos mestres que invadem a igreja. Sua oposição e argumentação está em mostrar os
“exemplos de punição” dos ímpios, trazendo à conversa profecias e exemplos históricos.

1.3 ESTUDO INTENSIVO DE CADA UMA DAS PARTES


O estudo das partes concentra-se em estudar o contexto imediato e o remoto da parte
selecionada da obra. Em uma carta em que o autor se propõe a denunciar falsos mestres e
chamar os cristãos a “batalhar pela fé” (v. 3). Na última parte da carta, o autor chama seus
leitores para que se lembrem das palavras “anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso
Senhor Jesus Cristo” (v. 17) os quais alertavam que haveriam de vir escarnecedores que
“[andariam] segundo as suas ímpias paixões” (v. 18) e que promoveriam “divisões, sensuais”
e que não tem o Espírito (v. 19), aconselhando a quem o ouvisse a “[guardar] no amor de
Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo” (v. 21) e ainda exortando-os
que se compadecessem daqueles “que estão na dúvida” (v. 22).
No que tange as implicações do livro, nos mostra a necessidade de nos atentarmos
àqueles que procuram ensinar e o que estes ensinam, bem como avaliar os frutos produzidos
por estes. O autor também chama a perseverar na fé verdadeira, sabendo que haverá justiça da
parte de Deus para com todos.
A passagem selecionada (1.24-25) é uma conclusão gloriosa sobre o cuidado de Deus
com os crentes, inseridos na igreja de Deus. Louvando a Deus pois sabe que Ele preservará
àqueles que o temem mediante o sacrifício de Cristo.

1.4 RETRABALHO DA SEQUÊNCIA DE PENSAMENTO DO TODO EM SUA


RELAÇÃO COM AS PARTES DO LIVRO
O pensamento do autor caminha por meio da carta através de uma exortação a Igreja
para que se posicionem contra as mentiras que se infiltram na igreja. Na primeira seção ele
demonstra suas intenções ao escrever a carta (v. 3-4); na segunda seção, mostra a igreja como
esses falsos mestres estão destinados ao juízo divino, como antes havia sido profetizado (v. 5-
16); por fim, na terceira seção, Judas trás exortações à igreja para que se lembrem do que lhes
fora ensinado pelos apóstolos, permanecessem se edificando na fé, orando no Espírito Santo,
guardando o amor de Deus e esperando Cristo. Sua conclusão é uma oração pois sabe que em
tudo o que advertiu seus ouvintes, ele pode contar com a providência de Deus pois sabe que
Ele guardará Seu povo.

1.5 TEMA E OBJETIVO DA OBRA E DA PASSAGEM

O tema do livro é sobre a “perseverança na fé” mediante a presença dos falsos mestres
e dos falsos ensinos. Seu objetivo é fazer com que seus ouvintes busquem preservar a verdade
do evangelho e que não se desviem pois, aqueles que subvertem a verdade do evangelho,
serão julgados. Enquanto os que permanecerem fiéis, receberam a vida eterna mediante Cristo
Jesus.

2 DELIMITAÇÃO DA PASSAGEM

Ao analisar o texto de Judas 1. 24 e 25, é necessário identificar seus limites dentro de


seu contexto literário, pois “originalmente, os livros neotestamentários foram redigidos em
escrita contínua, sem espaço entre as palavras e subdivisões” (WEGNER, 2016, p. 112).
Dessa forma, há o esforço de estabelecer os limites do texto para estudá-lo como uma unidade
“literariamente formada e acabada”.
Esta tarefa tem por objetivo estabelecer, dentro do possível, os limites dentro do texto
grego o trecho que será objeto de estudos neste trabalho exegético. Assim, nossa tarefa será de
conhecer e se aprofundar no texto grego e escrever uma tradução provisória, e própria, para a
Língua Portuguesa.

2.1 TEXTO

Quanto ao texto a ser utilizado em nossos estudos, será aquele disponibilizado pela
SBLGNT1, como visto a seguir:
24 Τῷ δὲ δυναμένῳ φυλάξαι ⸀ὑμᾶς ἀπταίστους καὶ στῆσαι κατενώπιον τῆς δόξης
αὐτοῦ ἀμώμους ἐν ἀγαλλιάσει 25 ⸀μόνῳ θεῷ σωτῆρι ἡμῶν ⸂διὰ Ἰησοῦ Χριστοῦ τοῦ
1
Holmes, Michael W. (2010). The Greek New Testament: SBL Edition. Society of Biblical Literature.
(NÃO UTILIZAR CHAMADA NUMÉRICA. APENAS AUTOR-DATA)
κυρίου ἡμῶν⸃ ⸀δόξα μεγαλωσύνη κράτος καὶ ἐξουσία ⸂πρὸ παντὸς τοῦ αἰῶνος⸃ καὶ νῦν
καὶ εἰς πάντας τοὺς αἰῶνας· ἀμήν. (Jd 1. 24-15)

2.2 CRITÉRIOS

Para que esta tarefa fosse realizada, utilizou-se alguns critérios de avaliação, para
“distinguir [essa] unidade autônoma de sentido, ou seja, o início e o fim [da] perícope”
(WEGNER, 2016, p. 114). Assim, dentre os vários critérios estabelecidos para que se delimite
passagens de ambos os Testamentos. Aqui utilizou-se os seguintes:
1. Formação de um texto coeso e orgânico;
2. Identificar as limitações encontradas nas versões gregas (SBLGNT e UBS 5th);
3. Mudança do conteúdo geral.

2.3 DELIMITAÇÃO

Após a análise do texto original, e a aplicação dos critérios listados, verificou-se que:
1) o trecho do livro de Judas 1:24 e 25 possuem coerência interna, sendo ele a parte final do
livro, finalizando com uma bênção; 2) tanto nas versões do texto na língua original, quanto
nas versões modernas (ARA, NVT, ARC, BJ); e por fim, 3) clara mudança de assunto, pois
nos versos anteriores Judas termina suas exortações (v. 20-23) e dá início a sua oração final
(v. 24,25).

3 TRADUÇÃO DA PASSAGEM

Este trabalho se propõe a fazer a tradução bíblica dos versos 24 e 25 do livro de Judas.
Leva-se em consideração que “uma boa tradução deve comunicar o significado da mensagem
original” (BARNWELL, 2011, p.9), assim, empenha-se em “reproduzir da maneira mais
exata possível, o significado da mensagem [...] de forma natural ao idioma ao qual se está
traduzindo” (BARNWELL, 2011, p. 10).
A tarefa da tradução bíblica precisa, ainda, observar as “características originais de
estilo, métrica e gramática” (WEGNER, 2016, p. 47). Portanto, deve-se trabalhar no texto
original para que se alcance dois objetivos centrais, são eles: 1) conhecer de forma profunda o
texto grego da passagem selecionada, e 2) escrever uma tradução, provisória, para a língua
portuguesa, na medida do que é possível.
Para este trabalho contaremos com as obras de Barnwel (2011), Wegner (2001, cap.
2), além dos textos bíblicos SBLGNT e UBS5ed e ARA, NVT, ARC, BJ (versões modernas).
3. 1 TEXTO (Jd 1: 24,25)

24 Τῷ δὲ δυναμένῳ φυλάξαι ⸀ὑμᾶς ἀπταίστους καὶ στῆσαι κατενώπιον τῆς δόξης


αὐτοῦ ἀμώμους ἐν ἀγαλλιάσει 25 ⸀μόνῳ θεῷ σωτῆρι ἡμῶν ⸂διὰ Ἰησοῦ Χριστοῦ τοῦ
κυρίου ἡμῶν⸃ ⸀δόξα μεγαλωσύνη κράτος καὶ ἐξουσία ⸂πρὸ παντὸς τοῦ αἰῶνος⸃ καὶ νῦν
καὶ εἰς πάντας τοὺς αἰῶνας· ἀμήν. (Jd 1. 24-15)

3. 2 DEFINIÇÃO
Retomando as definições dadas na introdução, neste trabalho usaremos dois métodos
de tradução, são eles a tradução literal e a tradução idiomática. Essa por sua vez, é o modelo
de interpretação que “[evita] o recurso [das] interpretações, acréscimos ou explicações
adicionais” procurando “preservar [...] o conteúdo, mas também a forma do texto original. Já
a tradução idiomática se vale do princípio da equivalência dinâmica, o qual busca preservar o
sentido pretendido pelo autor do original, mas não se mantém fiel à forma.
Nesta fase do trabalho, será apresentada uma versão preliminar de tradução literal e
idiomática.

3.3 TRADUÇÃO: VERSÃO PRELIMINAR


3.1 TRADUÇÃO LITERAL
24 ao E que pode guardar a vós sem tropeço e apresentar perante a glória dele sem mácula
com regozijo, 25 o único Deus Salvador nosso mediante Jesus Cristo o Senhor nossa glória
majestade domínio e autoridade antes de todo o século e agora e por todos os séculos, amém.
3.2 TRADUÇÃO IDIOMÁTICA
24 Àquele2 que pode guardar-vos de tropeçar, e apresentá-los sem mácula diante de sua
glória, ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo nosso Senhor, majestade,
domínio e autoridade antes de todos os séculos3, agora e para todo o sempre4. Amém.
Enfim, fica estabelecido que, após a conclusão do trabalho exegético, será apresentada
uma versão definitiva da tradução idiomática.

4 CRÍTICA TEXTUAL

Segue-se a Crítica Textual feita da passagem de Judas 1.24-25. Segundo Wegner a


Crítica Textual, em sua tarefa, tem como objetivo “determinar com a maior exatidão possível
2
A expressão Τῷ δὲ foi suprimida para “àquele” nas versões NVT, BJ, ARC, NVI, ARA.
3
A ARA traduz o termo αἰῶνος por “eras”; enquanto a BJ e a ARC traduziram por “séculos”; as
versões NVT, NVI e NTLH traduziram por “tempos”.
4
A BJ traduz πάντας τοὺς αἰῶνας, repetindo “por todos os séculos”; as versões ARC, NVT traduziram
como feito pelo exemplo.
o texto grego que deverá servir de base para a tradução e a pesquisa posterior’ (WEGNER,
2016, p. 60).
Dessa forma, a tarefa da Crítica Textual está em “constatar as diferenças entre os
diversos manuscritos que contêm cópias” bem como “avaliar qual das variantes poderia
remontar com maior probabilidade ao texto [original]” (WEGNER, 2016, 60).
Assim, a Crítica Textual serve um texto “razoavelmente” confiável das Escrituras, as
quais são a regra de fé cristã, e que a mensagem graciosa do evangelho de Jesus Cristo é
“perfeitamente audível e perceptível através do texto de nossa Bíblia” (WEGNER, 2016, p.
60), mesmo com as alterações ocorridas com o passar do tempo e com a quantidade de cópias.
4. 1 Texto e aparato crítico (Jd 1. 24-25)

24 Τῷ δὲ δυναμένῳ φυλάξαι ὑμᾶς ἀπταίστους καὶ στῆσαι κατενώπιον τῆς δόξης αὐτοῦ
ἀμώμους ἐν ἀγαλλιάσει, 25 μόνῳ11 θεῷe σωτῆρι ἡμῶνf διὰ Ἰησοῦ Χριστοῦ τοῦ κυρίου ἡμῶν
δόξα μεγαλωσύνη κράτος καὶ ἐξουσία πρὸ παντὸς τοῦ αἰῶνος καὶ νῦν καὶ εἰς πάντας τοὺς
αἰῶνας, ἀμήν.

_______________
11
25 {A} μόνῳ P72 ‫ א‬A B C Ψ 33 81 88 436 442 1243 1611 1739 1852 2344 l 596 itar, t vg sirfi,
h
copsa, bo arm geomss esl Fulgêncio // μόνῳ σοφῷ (ver Rm 16.27) 5 307 642 1175 1448 1735
Biz [K L P] Lec geoms

4. 2 Decodificação do aparato crítico


O GNT oferece apenas uma variante textual na passagem, sendo ela a do v. 25. Essa variante
possui uma variante para a leitura proposta visto que possui a marca de dois traços
transversais.

11
25 {A}
LEITURA:
μόνῳ
VARIANTE
1
μόνῳ σοφῷ

Versículo 25
O aparato mostra uma leitura correspondente no v. 25. A seguir, veremos a Crítica
Textual completa dela:

Leitura: μόνῳ
Tradução: [ao] único
Testemunhas:

CRITERI TESTEMUNHAS
OS P72 ‫א‬ A B C Ψ 33 81 88 436 442 1243 1611
IDADE III- IV V IV I VII IX 104 XII XI - XI XII
V V I- 4
IX
QUALID CI CI CI CI C CII CI CII CII CII CII CI CIII
ADE I I I I
I
EXPANS - - - - - - - - - - - -
ÃO
TIPO AL A A A O BI BI BI BI BI BI BIZA BIZA
TEXTUA EX LE LE LE C ZA ZA ZA ZA ZA ZA N N
L . X X X N N N N N N
‫א‬

CRITERI TESTEMUNHAS
OS 173 185 234 l itar, vg cops cop arm geo esl Fulgênc
a bo mss
9 2 4 596 io
IDADE X XII XI 114 II/II IV- IX IX IV/ V IX 533
I 6 I V V
QUALID CI CII CI - CIII - CII CII - - - -
ADE
EXPANS - - - - - - - - - - - -
ÃO
TIPO BIZ BIZ BIZ - - - - - - - - -
TEXTUA AN AN AN
L

Avaliação: Segundo a GNT, esta é a leitura do texto original. Aqui, os editores a mostraram
precedida pela sigla A, entre chaves { }, o qual representa “que no aparato crítico, indica o
relativo grau de certeza para a leitura adotada no texto” (GNT, 2018, p. xivi). Neste caso, a
presença da letra A indica que “é certo que o texto é esse mesmo” (GNT, 2018, p. xvii).

Variante 1: μόνῳ σοφῷ


Tradução: [ao] Único Sábio
Testemunhas:
CRITERIOS TESTEMUNHAS
5 307 642 1175 1448 1735 Biz [KLP] Lec geoms
IDADE XI X XV XI XI XI- IX-X
V XII
QUALIDADE CIII CIII CIII CI CIII CIII CIII
EXPANSÃO - - - - - - -
TIPO - A - r-A A r-A AR
TEXTUAL

Interpretação: Essa variante acrescenta ao substantivo θεῷ qualidades as quais determinam


ser o sujeito o “único Deus sábio”.

4. 3 Avaliação da leitura e das variantes


Conforme visto, a leitura adotada pelo Comitê (μόνῳ θεῷ, único Deus) é aquela com
maior chance de ser mais fiel ao texto original. Outro fator determinante para essa avaliação
foi o fato de que avaliaram esta leitura com a letra C, indicando que há alta certeza sobre o
texto.
Os argumentos para aceitar a leitura se apoiam na quantidade de testemunhas, que
supera em muito as testemunhas da variante; a idade dessas testemunhas. Além disso, as suas
quatro primeiras testemunhas foram todas classificadas como Categoria I, veja: P72 ‫ א‬A B; e
por fim, a leitura tem como testemunha documentos cuja família é alexandrina (‫ א‬A B) e
ainda um P72.
Dessa forma, percebe-se que a variante não apresentou muita oposição em relação à
leitura. Conste, assim, que: a) o critério de idade da leitura e da variante, o que determinou
foram as presenças dos documentos ‫ א‬A B; b) o critério de qualidade ficou a favor da leitura,
pois suas quatro principais testemunhas foram classificadas como Categoria I (P7 A B,
respectivamente); c) o critério da família textual também garantiu prioridade à leitura, pois
suas quatro primeiras testemunhas (P7 ‫ א‬A B) são de família alexandrina. Assim, devido a
esses argumentos, prefere-se a leitura em detrimento da variante. Segue-se conforme o que foi
adotado pelo comitê de editores da GNT.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÍBLIA. Bíblia de Jerusalém. Ed. rev. e ampl. São Paulo: Paullus, 2002.
BÍBLIA. Bíblia Sagrada. Nova Almeida Revista e Atualizada. Barueri: Sociedade Bíblica do
Brasil, 2017.
BIBLIA. Nova Versão Internacional. São Paulo: Vida e Sociedade Bíblica Internacional,
2001.
BÍBLIA. O Novo Testamento Grego. 5ª. ed. Barueri: Sociedade Bíblia do Brasil, 2018. Texto
idêntico ao do Novum Testamentum Graece de Nestle-Aland.
WEGNER, Uwe. Exegese do Novo Testamento: manual de metodologia. 2ª. ed. São
Leopoldo: Sinodal; São Paulo: Paulus, 1998.
BARNWELL, Katharine. Tradução bíblica: um curso introdutório aos princípios básicos de
tradução. 3. Ed. Barueri: SBB, 2011.
HOLMES, Michael W. (2010). The Greek New Testament: SBL Edition. Society of Biblical
Literature.

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