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AULA 3

AGLIETTA v2.c2 – risco sistêmico e como prevení-lo.

– ricos sistêmico: a eventualidade de que apareçam estados econômicos nos quais as respostas
racionais dos agentes individuais aos riscos que percebem, produzem um aumento da
insegurança geral.
– os problemas de coordenação que conduzem ao risco sistêmico são disfunções no sistema
financeiro que agravam as assimetrias de informação.
– pq a liberalização financeira pode aumentar o risco sistêmico? O endurecimento da
concorrência pode reduzir a eficácia econômica, ao invés de aumentá-la, tornando,
destruidora.
– para repelir o risco sistêmico, é preciso intervir nos processos que conduzem às crises
financeiras: um conjunto de regulamentações e formas de supervisão formam um dispositivo
preventivo; tomando precauções contra comportamentos geradores de risco, reduzindo as
assimetrias de informação, etc;

BLINDER – bancos centrais teoria e prática

– independência do BaCen significa que 1) liberdade para decidir como tentar atingir seus
objetivos e 2) muito difícil que qualquer outro setor do governo anule suas decisões;

– ele deve ter a independência enquanto um instrumento, e não de objetivo;


– “se o banco central se esforçar demais para agradar aos mercados, é provável que
tacitamente adote os horizontes extremamente curtos dos mercados como seus próprios”

– valorização da credibilidade. Credibilidade significa que as pessoas acreditam em seus


pronunciamentos – mesmo que você não tenha nenhuma obrigação legal e possa até mesmo ter
um incentivo de curto prazo para voltar atrás

AKERLOF, SHILLER – espírito animal

– maneiras do banco central exercer controle sobre as reservas para afetar a quantidade de
dinheiro e influenciar a macroeconomia: 1) contra e venda de títulos; 2) expansão do crédito,
emprestando diretamente a bancos em dificuldade e recebendo garantias em troca (redesconto);
– na segunda, o dinheiro é diretamente injetado aonde é necessário;
– taxa de juros: preço de reter dinheiro /// se elas estão baixas, o dinheiro se movimenta. É
isso que os autores dizem ser uma política tradicional;

AULA 4

AGLIETTA – mercados financeiros

– o que é especulação? É uma atividade orientada para a percepção do futuro;

– a questão da informação; o mercado é eficiente se todos se beneficiarem sem custo e


instantaneamente da mesma informação;
– especulação e liquidez – um mercado financeiro só é eficiente se tiver liquidez, mas a liquidez
é fruto da atividade especulativa de profissionais.

– derivativos não reduzem os riscos porque não possuem efeito sobre os fatores de risco; eles
redistribuem os riscos dos agentes que não querem assumi-los para outros agentes, que aceitam
fazê-lo. Eles permitem elevar o nível de risco que uma sociedade assume e, assim,
aumentam o nível de produção.
– inovação: processo de criação e difusão de novos produtos, serviços, processos, técnicas e
formas institucionais. Inovação financeira: introdução de novos produtos ou processos
financeiros nos mercados, permitindo a maior diversificação do risco e a redução dos custos de
transação.

KAHNEMAN: se tem uma ilusão de que é possível prever o futuro; assim, as decisões são
tomadas de forma racional, mas sob a percepção constante dessa impossibilidade.
– ilusão de validade (se algo vale para x, também vale para y) e habilidade (“as pessoas que
escolhem as ações supostamente estão exercendo habilidades de alto nível, que exigem
treinamento extenso e experiências válidas e imediatas”)

– confiança é um sentimento que reflete COERÊNCIA da informação e o CONFORTO


COGNITIVO de processá-la (o efeito manada)

– a ideia de que o futuro é imprevisível é solapada diariamente pela facilidade com que o
passado é explicado. [!!!!!!!]
– a ilusão de que compreendemos o passado fomenta a superconfiança em nossa capacidade
de prever o futuro
– tudo faz sentido quando visto em retrospectiva, e é difícil suprimir a sensação de que o
que faz sentido em retrospectiva hoje era previsível ontem.

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