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Victória Ferreira
1º Ano Ciências Sociais - Noturno
São Paulo
2021
INTRODUÇÃO
Portanto, para Marx a verdade que parte do ponto de vista do sujeito, por ser
algo único e individual - porém produto de determinações sociais - não deve ser
compreendida partindo da análise do observador em direção ao objeto ( pois esse
mesmo observador possui uma realidade específica advinda de um pensamento
único, por isso, cheia de pressupostos), mas ao contrário, partir do ponto de vista do
próprio objeto, compreendendo o seu movimento real.
Tratemos agora de analisar os pontos principais do pensamento de Max
Weber no que relaciona-se ao conceito de verdade. Para o teórico a verdade existe
de maneira relativa ao indivíduo que a enxerga, de modo que, só é existente no
plano subjetivo.
Weber entendia a realidade como algo empírico ao ser-social, de modo que,
ao enxergar a verdade enquanto algo relativo para o indivíduo, portanto incapaz
algo incapaz de se compreender, nega-se o caráter determinando que possui o
sistema material e concreto sobre o subjetivo, como também a possibilidade de
compreensão do real, afinal, ao afirmar que a verdade é relativa e individual,
enxergando apenas a verdade empírica e negando a verdade concreta, afirma-se
também que a verdade é inexistente, pois só é possível na medida em que o
ser-social a pensa.
Portanto, as diferenças fundamentais entre Marx e Weber no que tem a ver
com o conceito de verdade, são extremamente importantes para a concepção da
metodologia desses dois pensadores. Enquanto Marx compreende a verdade
empírica enquanto algo único e individual, no entanto, fruto de uma verdade
concreta e específica, deixa claro a possibilidade não só de compreensão da
realidade, como também sua transformação. Ao contrário, Weber ao definir a
verdade enquanto algo relativo ao indivíduo, toma uma postura que apresenta a
realidade enquanto algo inexistente, pois está só existe no plano subjetivo do
ser-social.
DIFERENÇAS NO TRATO DO ESPÍRITO
MARX, Karl. 2007, São Paulo. A ideologia alemã [...]. [S. l.: s. n.], 2007.
MARX, Karl. 1847, Bruxelas. A miséria da filosofia [...]. [S. l.: s. n.], 1847.
MARX, Karl. 1848, Reino Unido. Manifesto comunista [...]. [S. l.: s. n.], 1848.
MARX, Karl. 2002, São Paulo. Teses sobre Feuerbach [...]. [S. l.: s. n.], 2002.
MARX, Karl. 1867, Reino Unido. O capital [...]. [S. l.: s. n.], 1867.
WEBER, Max. 1999, São Paulo. A ética protestante e o espírito do capitalismo [...].
[S. l.: s. n.], 1999.
WEBER, Max. 2001, São Paulo. Ciência e Política - Duas vocações [...]. [S. l.: s.
n.], 2001.