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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA

JHESSIKA TOMAZ PEREIRA

SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO:


TESAURO, TAXONOMIA E MAPA CONCEITUAL DE INSTRUMENTOS E GÊNEROS
MUSICAIS

Florianópolis
2017
JHESSIKA TOMAZ PEREIRA

SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO:


TESAURO, TAXONOMIA E MAPA CONCEITUAL DE INSTRUMENTOS E GÊNEROS
MUSICAIS

Trabalho apresentado à disciplina CIN7201


– Sistemas de organização do
Conhecimento, do curso de
Biblioteconomia, da Universidade Federal
de Santa Catarina – UFSC, como requisito
parcial para conclusão da disciplina.

Professora: Camila Barros.

Florianópolis
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………….. 3
2 SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO – SOC.......…. 5
2.1 TIPOS DE SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO...... 5
2.1.1 Sistemas de Classificação.................................................................... 6
2.1.2 Tesauros................................................................................................. 7
2.1.3 Taxonomias............................................................................................ 7
2.1.4. Ontologias.............................................................................................. 8
3 ESTRUTURA DO TRABALHO............................................................... 9
3.1 ÁREA DO CONHECIMENTO.................................................................. 9
3.2 FONTES UTILIZADAS............................................................................. 11
4 LISTA DE TERMOS................................................................................ 11
5 SOC 1 – TESAURO................................................................................. 15
6 SOC 2 – TAXONOMIA............................................................................ 23
7 SOC 3 – MAPA CONCEITUAL............................................................... 24
REFERÊNCIAS....................................................................................... 25
1 INTRODUÇÃO

Levando em consideração a centralização investigativa da Ciência da


Informação, em uma sequência de processos desde a produção até a utilização da
informação, de maneira a cumprir a função de fornecer subsídios para a construção de
conhecimento. A organização da informação e seus procedimentos, ocupam um papel
central na área, e é por meio destes procedimentos que se estabelece a ponte
dialógica entre o produtor e o usuário da informação, sendo a organização da
informação uma atividade mediadora por natureza. (BAPTISTA; ARAÚJO JUNIOR.
2015)
A organização da informação constituída em bibliotecas, documentos
impressos, em ambientes digitas ocorre por intermédio de uma sistematização
constituída de componentes inter-relacionados para coletar, tratar e disseminar as
informações, a partir de uma gestão responsável, que busca sempre o aprimoramento
e a adequação de acordo com o ambiente em que a informação se insere. A
organização da informação é um desafio nada recente, a muito tempo, profissionais da
área vêm lutando contra as dificuldades da organização da informação, para que a
mesma seja recuperada e divulgada com facilidade. Para que exista eficiência nos
processos de recuperação e divulgação da informação, são necessários critérios para a
organização e sistematização desta informação e tais processos não se restringem ao
agrupamento de dados e informações para serem publicados em suporte físico ou
digital.
Para a biblioteconomia cumprir o papel de campo da Ciência da Informação,
dedicada a organizar e fornecer acesso da mesma, é necessária a utilização de
metodologias de representação da informação e do conhecimento. Tais representações
são chamadas de Sistemas de Organização do conhecimento - SOC.
2 SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO – SOC

Os Sistemas de Organização do Conhecimento - SOC, são segundo Robredo e


Bräscher (2010) objetos de interesse particular para a Ciência da Informação, pois tais
sistemas possui o papel de padronizar a terminologia adotada na recuperação e
organização das informações, definem conceitos e relações com determinadas áreas
do conhecimento, delimita o uso de termos. Resumidamente um SOC é o fruto do
processo de organização do conhecimento.
Segundo Carlan e Bräscher (2015), os SOCs podem ser definidos como:

[...] sistemas conceituais semanticamente estruturados que contemplam


termos, definições, relacionamentos e propriedades dos conceitos. Na
organização e recuperação da informação, os SOC cumprem o objetivo de
padronização terminológica para facilitar e orientar a indexação e os usuários.
Quanto à estrutura, variam de um esquema simples até multidimensional [...]
(CARLAN; BRÄSCHER, 2015, p. 135)

Segundo Silva (2015) os SOCs, ajudam na eliminação de ambiguidade,


controle de sinônimos. Os SOCs são caracterizados como a representação temática
dos conteúdos documentais. As informações reproduzidas por diversas áreas do
conhecimento dependem de uma organização para serem disponibilizadas, e essa
organização recorre aos Sistemas de Organização do Conhecimento, que vão desde
de a classificação de acervos bibliográfico para o acondicionamento em estantes, até a
geração de redes semânticas para a disponibilização de informações na internet. Os
SOCs, são de maneira geral, os mecanismos de organização da informação que estão
presentes nas bibliotecas, arquivos e museus.

2.1 TIPOS DE SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO

Grupos de informações podem seguir diferentes formas de organização,


seguindo diferentes esquemas, por exemplo: organização por assunto, de ordem
cronológica ou alfabética. A definição da classificação possui elementos essenciais que
caracterizam a formação metódica e sistemática de grupos, nos quais se estabelecem
critérios para a divisão.
Segundo Carlan e Bräscher (2015, p. 145) “Para classificar levamos em conta
os conceitos que temos acerca dos objetos da realidade e como tais conceitos
relacionam-se num determinado contexto. ” Este processo é a base para a criação e
estruturação de qualquer tipo de SOC. A forma de como os elementos: conceito,
objetos e relacionamentos são tratados depende do tipo de SOC adotado. Tais tipos
são divididos em: Classificações, Tesauros, Taxonomias e Ontologias.

2.1.1 Sistema de Classificação

Em meados da década de 50 no período do século XX, começa-se o


desenvolvimento e utilização de sistemas de indexação e classificação por intermédio
de palavras chave. Tais sistemas possuem o objetivo de organizar os acervos de
bibliotecas para facilitar o acesso a informação pelos usuários. A Classificação Decimal
de Dewey (CDD), foi o primeiro sistema e influenciou a criação de tantos outros, como
a Classificação Decimal Universal (CDU). (CARLAN; BRÄSCHER, 2015)
Segundo Robredo e Bräscher (2010), a classificação é um método simples,
caracterizado pelo processo de seleção de ideias, de acordo com suas qualidades
semelhantes e diferenças específicas. Se trata de um processo essencialmente mental,
pois até no nosso dia a dia, intuitivamente separamos as coisas de acordo com o seu
conceito ou ideia.
O processo de classificação é uma formação metodológica e sistemática onde
se estabelecem critérios para a divisão, isto é, a formulação de um esquema de
categorias, classes e subclasses, baseado nas características e relações dos
objetos considerados. É, também, um sistema logicamente estruturado onde os
conceitos pré-determinados correspondem a um código identificador .
(ROBREDO; BRÄSCHER, 2010, p.157)

Os sistemas de classificações podem ser enumerados, como o CDD ou o CDU


ou alfabético, isto de acordo com os princípios e critérios a serem adotados, que
dependerá do objetivo de aplicação do sistema. Como, por exemplo, em arquivos, a
hierarquia da classificação reflete a estrutura, as funções e as atividades da entidade.
Já nas bibliotecas, a hierarquia da classificação reflete a estrutura conceitual das áreas
do conhecimento.

2.1.2 Tesauro

Cavalcante (1978, p.27), define tesauro como: “uma lista estruturada de termos
associados empregada por analistas de informação e indexadores, para descrever um
documento com a desejada especificidade, em nível de entrada, e para permitir aos
pesquisadores a recuperação da informação que procuram. ”
Do ponto de vista organização e recuperação da informação, os tesauros são
considerados instrumentos de controlo terminológico, que são usados em sistemas de
informação com o intuito de traduzir a linguagem dos documentos, dos indexadores e
dos pesquisadores numa linguagem controlada utilizada na recuperação e na
indexação das informações. (ROBREDO; BRÄSCHER. 2010)
Os tesauros possuem uma estrutura padronizada consolidada em normas
internacionais como a ISO 2788 (1986), a ISO 5964 (1985), a ISO 25964 (2011) que
substitui as normas ISO 2788 e 5964 e a ANSI/NISO Z39.19-2003. Estas normas
abordam a construção, formatação e manutenção de tesauros.

2.1.3 Taxonomia

As taxonomias são caracterizadas por sua classificação de acordo com as


semelhanças e diferenças entre as características do objeto ou fenômeno em um
determinado domínio. Estes objetos ou fenômenos são divididos em classes, as
classes em subclasses, que poderão ser divididas sucessivamente.
Segundo Robredo e Bräscher (2010),

As taxonomias permitem que se estabeleçam padrões de classificação e


ordenação de informações por meio de herança, ou seja, pelo relacionamento
hierárquico (gênero/espécie) entre os objetos, em que as características das
classes gerais são repassadas por herança às subclasses. (ROBREDO;
BRÄSCHER, 2010, p.159)
No contexto da tecnologia da informação, as taxonomias vêm sendo utilizadas
no desenvolvimento de metadados para a descrição de objetos, focando na
recuperação da informação e na categorização, para auxiliar na navegação e
esquemas que sistematizam conteúdo na web. (CARLAN; BRÄSCHER, 2015)

2.1.4 Ontologia

Segundo Robredo e Bräscher (2010), as ontologias são caracterizadas como


objeto de estudo de diversas áreas do conhecimento, sendo natural a existência
múltipla de definições que refletem a visão de cada área.
As ontologias facilitam e auxiliam na promoção da interoperabilidade entre
sistemas de informação. Segundo Oliveira e Carvalho (2009, p.2) “a interoperabilidade
[...] tem o objetivo de promover o acesso simultâneo aos dados [...], de forma a
maximizar as buscas e reduzir o tempo de resposta”. Ou seja, através de um processo
inteligente, se torna possível o compartilhamento e a reutilização do conhecimento
entre diversos sistemas.
Além de serem caracterizadas por obter uma linguagem documentaria de
acordo com seus elementos de formação (termos, definições e relações), Carlan e
Bräscher relatam o seguinte:

[...] apesar de possuírem elementos comuns que outros SOC, as ontologias


são mais do que linguagens documentárias, elas possuem funcionalidades que
permitem que as máquinas possam processar o “raciocínio” automatizado, por
meio de regras e inferências [...] são o elemento da web semântica que
possibilita o nível de representação semântico. (CARLAN; BRÄSCHER, 2015,
p.143)

A ontologia possui como características a análise do conhecimento de forma


estruturada resultando em respostas mais relevantes, torna destintos, conhecimento de
domínio e conhecimento e conhecimento operacional, permite a reutilização do
conhecimento, permite o compartilhamento comum do conhecimento entre outras
pessoas ou para agente de softwares (CARLAN. BRÄSCHER, 2015).
3 ESTRUTURA DO TRABALHO

O presente trabalho apresenta de início uma breve introdução fundamentando


os termo Sistemas de Organização do Conhecimento e seus respectivos tipos:
sistemas de classificação, tesauros, taxonomias e ontologias. Posteriormente a área do
conhecimento será abordada. A área do conhecimento escolhida é: instrumentos de
gêneros musicais. Serão escolhidos 30 termos desta área do conhecimento,
formulando com os mesmos um tesauro. Os termos estarão em ordem alfabética
mantendo suas respectivas relações hierárquicas, associativas e sinônimos. Destes 30
termos, 20 serão selecionados para a construção de uma taxonomia possuindo
relações hierárquicas, do termo mais geral para o termo mais específico. Ainda dentre
os 30 termos, serão selecionados para a realização da representação gráfica de
ontologia – um mapa conceitual, representando suas relações conceituais de acordo
com a estrutura de um mapa conceitual.

3.1 ÁREA DO CONHECIMENTO

Serão apresentados termos relativos a alguns dos gêneros musicais existentes


com as suas ramificações e os instrumentos musicais mais utilizados por eles.
Para falar sobre gêneros musicais é necessário primeiramente abordar sobre a
área de conhecimento que envolve todos eles: a música. A música está presente em
todo o universo e é uma sucessão de sons organizada ao longo dos tempos.
Recentemente pudemos ouvir os sons emitidos por um cometa, captados pela sonda
Philae em sua passagem por ele, esses sons emitidos em uma frequência muito baixa
aos ouvidos humanos, foi intensificado revelando uma melodia suave. O que nos leva
ao ponto de que não se pode definir por exato onde a música teve origem e nem limitá-
la a um espaço.
A música é dividida em três elementos: melodia, harmonia e ritmo. Para
conhecermos melhor a estrutura da música e chegarmos à formação dos gêneros
musicais, precisamos conhecer um pouco mais sobre esses elementos.
A melodia é o elemento principal da música, é a organização de uma série de
sons musicais, ou seja, é a sequência de sons que serão cantados ou tocados. As
melodias podem variar de acordo com as músicas, não se canta um samba enredo da
mesma maneira que um rock and roll; são modos diferentes, melodias diferentes.
Quanto ao ritmo podemos dizer que ele define quanto tempo a música terá de
duração, ele estabelece o tempo de cada estrofe ou letra da melodia. Um exemplo
seria o Hino Nacional Brasileiro, na parte “(...) margens plácidas” o “plá” demora mais
que o “cidas”, isso é o ritmo da música.
Para que a música fique mais agradável aos nossos ouvidos é necessário que
haja harmonia, ela é a responsável pelo encaixe das notas que acrescentam a melodia,
criando um som perfeito. É possível tocar uma música apenas com uma nota, mas ao
harmonizar mais notas musicais em uma melodia se obtêm uma combinação de sons
mais cheia de graça. As notas musicais são: Dó; Ré; Mi; Fá; Sol; Lá; Si; e ainda há os
símbolos que fazem a alteração das notas denominados bemol e sustenido.
Através da combinação diversificada desses elementos (melodia, ritmo e
harmonia) deu-se a origem dos gêneros musicais, os quais são o tema principal desse
trabalho. Os gêneros musicais compartilham elementos em comum, eles definem e
classificam suas músicas em suas qualidades. Para que haja a definição dos gêneros,
é necessário levar em consideração alguns elementos, tais como:
o Instrumentação (que instrumentos são frequentemente usados);
o Texto (conteúdo);
o Função (prelúdio, encerramento, dança, etc.);
o Estrutura (linear, segmentada ou repetitiva);
o Contextualização (local de interpretação, etc.).

Pode-se dizer que alguns estilos dos gêneros musicais ou estilos musicais como
também são chamados, são definidos geograficamente (ex: música indiana), outros
cronologicamente (ex: música barroca), alguns são definidos por seus requerimentos
técnicos; Outros gêneros ainda são muito vagos e podem ser definidos pelos críticos
de música ou pela mídia utilizada.
Entre alguns exemplos de gêneros musicais podemos citar o rock androll, funk,
rap, samba, country, jazz, blues, etc. Da derivação destes surgiram outros estilos com
novas características e público específico.
Por fim, não foi possível neste trabalho apresentar todos os gêneros musicais
existentes, visto que os gêneros estão a cada dia em processo de aperfeiçoamento e a
cada hora pode ser criado um novo estilo musical, oriundo do gênero principal. Sendo
assim, o enfoque desse tesauro será apresentar os gêneros mais conhecidos e que
deram origem aos novos gêneros musicais que nos tem sido apresentados ao longo
dos anos.

3.2 FONTES UTILIZADAS

Foram utilizadas as seguintes fontes para a elaboração deste trabalho:

MELOTECA. Dicionário de Instrumentos Musicais. Disponível em:


<http://www.meloteca.com/dicionario-instrumentos.htm#> Acesso em: 05 jun 2017.

PRIBERAM. Dicionário Online. Disponível em: <https://www.priberam.pt/dlpo/> Acesso


em: 05 jun 2017.

DICIO. Dicionário Online. Acesso em: <http://www.dicio.com.br/> Disponível em: 05 jun


2017.

4 LISTA DE TERMOS

Esses foram os 30 termos escolhido para a elaboração do tesauro, da taxonomia


e do mapa conceitual, e seus respectivos conceitos:

Quadro 1 – Lista de termos e conceitos

TERMOS CONCEITOS

1 Acordeon Aerofone de palheta dotado de fole e teclas. Foi criado no século


XIX, com o contributo de diversos fabricantes. Pela ação dos
braços e das mãos do acordeonista, o ar faz vibrar as lâminas
metálicas das palhetas.
2 Aerofone Categoria de instrumentos musicais cujo som é produzido pela
vibração do ar no (ou pelo) instrumento.
3 Baixo O baixo ou contrabaixo é um instrumento musical que apresenta
características
harmônicas e melódicas, responsável, dentre outras funções, por
fazer a ligação entre instrumentos mais comumente melódicos
(guitarra, violão, teclado/piano, saxofone) com instrumentos
harmônicos (bateria e percussão). Pode ser acústico ou elétrico.
4 Bandolim Cordofone dedilhado de 04 cordas duplas de metal de origem
napolitana e muito usado na Itália. Algo semelhante à guitarra de
braço, o bandolim é tocado com um plectro que belisca as cordas.
5 Banjo Cordofone dedilhado, com caixa redonda com braço comprido. Foi
criado por afro-americanos e é típico da música country. O número
de cordas é variado.
6 Bateria Conjunto de instrumentos de percussão, tambores e címbalos,
com diferentes tamanhos e timbres, dispostos de modo a serem
tocados por um só músico. É especialmente utilizado no Jazz e no
Rock.
7 Bossa Nova Movimento da música popular brasileira do final dos anos 50,
derivado do samba e com forte influência do jazz.
8 Cavaquinho Pequeno cavaco. Instrumento musical de quatro cordas e sons
agudos, parecido com uma viola pequena.
9 Cordofone Instrumentos de cordas são instrumentos musicais cuja fonte
primária de som é a vibração de uma cordatensionada quando
beliscada, percutida ou friccionada. Na classificação Hornbostel-
Sachs, bastante utilizada atualmente, estes instrumentos
representam a classe dos cordofones.
10 Country Estilo musical popularmente associado ao tipo de vida rural norte-
americano.

11 Cuíca Instrumento musical feito com um pequeno barril a que se prende


em uma das bocas uma pele bem estirada. No centro desta pele
fica presa uma pequena vara de madeira ou tira de couro, que, ao
ser friccionado com um pano úmido ou com a palma da mão, faz
vibrar o tambor, produzindo um som rouco. É grande ritmador dos
sambas e dos cordões carnavalescos.
12 Gênero São categorias que contêm peças musicais que compartilham
Musical elementos em comum. Os gêneros definem e classificam músicas
em suas qualidades.
13 Guitarra Viola grande, com seis cordas, das quais três são bordões.

14 Guitarra É um instrumento musical pertencente à família das guitarras, cujo


Elétrica som é sempre amplificado eletronicamente. É um Instrumento de
cordas (ou cordofone), ou seja, o som é produzido manualmente
pela vibração das cordas como na Guitarra acústica, porém é
transformado em sinal elétrico devido à ação de captadores
magnéticos. Os sinais elétricos podem ser simplesmente
amplificados e emitidos por um alto-falante que converte os sinais
elétricos em ondas sonoras, ou pode ser modificado antes de ser
novamente convertido em som pelo alto-falante. Por sua potência
sonora e pela possibilidade de alteração eletrônica de diversas
características de seu timbre, as guitarras elétricas são utilizadas
principalmente no rock, música pop, blues e jazz, podendo ser
encontradas ainda em outros gêneros musicais.
15 Hard Rock É um estilo musical, subgênero do rock que tem suas raízes
do rock de garagem e psicodélico do meio da década de 1960,
que se caracteriza por ser consideravelmente mais pesado do que
a música rock convencional, e marcada pelo uso de distorção,
uma seção rítmica proeminente, arranjos simples e um som
potente, com riffs de guitarra pesada e solos complexos.
16 Heavy Metal É um gênero do rock que se desenvolveu no final da década de
1960 e no início da década de 1970, em grande parte, no Reino
Unido e nos Estados Unidos, tendo como raízes o blues-rock e
o rock psicodélico. O gênero foi muito popular nos anos 80 e
atualmente tornou-se bastante segmentado, porém não menos
importante, já que possui legiões de fãs em todo o mundo,
independentemente do espaço ocupado em rádio e mídia em
geral.
17 Instrumento É um instrumento musical cujo som é obtido através da
de percussão (impacto), raspagem ou agitação, com ou sem o auxílio
Percussão de baquetas. Das formas de classificação de instrumentos
musicais, esta é a menos precisa e a que possui a maior
variedade de instrumentos, a maior parte dos quais
possuem altura indeterminada. Esses são utilizados
primordialmente com função rítmica, como é o caso da maior parte
dos tambores, o triângulo e os pratos.
18 Instrumento É qualquer instrumento musical que é tocado utilizando-se um
de Tecla teclado musical.
19 Pandeiro Instrumento musical de percussão, formado por um aro de
madeira com uma pele distendida, guarnecido de soalhas ou
guizos, que se tange batendo-se geralmente com as mãos.
20 Piano Cordofone de teclado com maior capacidade sonora que o piano
vertical. No século XIX a armação de ferro fundido contribuiu para
aumentar a tensão das cordas, produzindo-se um som mais cheio.
21 Rock and Estilo musical popular, originário de uma mistura de gêneros
Roll musicais como o rhythmand blues, country e jazz norte-americano,
possivelmente, divulgado no final de 1940 e início de 1950 nos
Estados Unidos.
22 Samba Gênero musical que deriva de um tipo de dança com
raízes africanas, considerado uma das principais manifestações
culturais populares brasileiras. Dentre suas características
originais, possui dança acompanhada por pequenas frases
melódicas e refrãos de criação anônima.
23 Tambor Tambor é o nome genérico atribuído a vários instrumentos
musicais do tipo membranofone, consistindo de
uma membrana esticada percutida.
24 Tamborim Instrumento de percussão do tipo membranofone, constituído de
uma membrana esticada, em uma de suas extremidades, sobre
uma armação, sem caixa de ressonância, normalmente
confeccionada em metal, acrílico ou PVC (policloreto de vinila).
25 Teclado É um instrumento musical de teclas temperado, no qual se
executam melodias e notas, formando uma harmonia. É composto
por um conjunto de teclas adjacentes pretas e brancas, que
quando pressionadas produzem os sons.
26 Triângulo É um instrumento musical idiofone de percussão feito de metal e
usado no folclore português e também em algumas
músicas brasileiras, como o forró. Pode também ser incluído na
secção de percussão de uma orquestra ou de uma banda de
música.
27 Trombone O trombone é um aerofone da família dos metais. É
mais grave que o trompete e mais agudo que a tuba.
28 Trompete Instrumento de sopro semelhante ao clarim, constituído por um
cilindro com um bocal numa extremidade e uma campânula
cilíndrica na outra, dotado habitualmente de três pistons.
29 Viola É um instrumento musical da mesma família do violino e
visualmente se assemelha a este, entretanto possui um som mais
encorpado, doce, menos estridente e mais grave, sua altura é
intermediária entre o violino e o violoncelo. Além destes três
instrumentos, a família dos instrumentos de cordas friccionadas
por arco possui o contrabaixo.
30 Violão Guitarra acústica com cordas de nylon, concebida inicialmente
para a interpretação de peças de música clássica cujo corpo é oco
e feito de várias madeiras diferentes.

Fonte: (MALOTECA, 2017). (PRIBERAM, 2017). (DICIO, 2017).

5 SOC 1 – TESAURO

Acordeon

CAT. Objeto

N.E. Aerofone de palheta dotado de fole e teclas. Foi criado no século XIX, com o
contributo de diversos fabricantes. Pela ação dos braços e das mãos do acordeonista,
o ar faz vibrar as lâminas metálicas das palhetas.
USE Acordeón

TG Aerofone

Aerofone

CAT. Processo

N.E. Categoria de instrumentos musicais cujo som é produzido pela vibração do ar no


(ou pelo) instrumento.

Baixo
CAT. Objeto

N.E. O baixo ou contrabaixo é um instrumento musical que apresenta características


harmônicas e melódicas, responsável, dentre outras funções, por fazer a ligação entre
instrumentos mais comumente melódicos (guitarra, violão, teclado/piano, saxofone)
com instrumentos harmônicos (bateria e percussão). Pode ser acústico ou elétrico.

USE Contrabaixo

TG Cordofone

Bandolim
CAT. Objeto
N.E. Cordofone dedilhado de 04 cordas duplas de metal de origem napolitana e muito
usado na Itália. Algo semelhante à guitarra de braço, o bandolim é tocado com um
plectro que belisca as cordas.

TG Cordofone
TR Country

Banjo
CAT. Objeto

N.E. Cordofone dedilhado, com caixa redonda com braço comprido. Foi criado por afro-
americanos e é típico da música country. O número de cordas é variado.

TG Cordofone
TR Country

Bateria
CAT. Objeto

N.E. Conjunto de instrumentos de percussão, tambores e címbalos, com diferentes


tamanhos e timbres, dispostos de modo a serem tocados por um só músico. É
especialmente utilizado no Jazz e no Rock.

TG Instrumento de Percussão
TR Bossa Nova
TR Country
TR Rock and Roll
TR Hard Rock
TR Heavy Metal

Bossa Nova
CAT. Processo

N.E. Movimento da música popular brasileira do final dos anos 50, derivado
do samba e com forte influência do jazz.

TG Gênero Musical

Cavaquinho

CAT. Objeto
N.E. Pequeno cavaco. Instrumento musical de quatro cordas e sons agudos, parecido
com uma viola pequena.

TG Cordofone
TR Samba

Cordofone
CAT. Agente

N.E. Instrumentos de cordas são instrumentos musicais cuja fonte primária de som é a
vibração de uma cordatensionada quando beliscada, percutida ou friccionada.Na
classificação Hornbostel-Sachs, bastante utilizada atualmente, estes instrumentos
representam a classe dos cordofones.

TE1Baixo
TE1Bandolim
TE1Banjo
TE1 Cavaquinho
TE1 Contrabaixo
TE1 Guitarra
TE1Piano
TE1Teclado
TE1Viola
TE2 Guitarra Elétrica

Country

CAT. Processo

N.E. Estilo musical popularmente associado ao tipo de vida rural norte-americano.

TG Gênero Musical
TR Baixo
TR Bandolim
TR Banjo
TR Bateria
TR Guitarra
TR Piano

Cuíca

CAT. Objeto

N.E.Instrumento musical feito com um pequeno barril a que se prende em uma das
bocas uma pele bem estirada. No centro desta pele fica presa uma pequena vara de
madeira ou tira de couro, que, ao ser friccionado com um pano úmido ou com a palma
da mão, faz vibrar o tambor, produzindo um som rouco. É grande ritmador dos sambas
e dos cordões carnavalescos.

TG Instrumento de Percussão
TR Samba

Gênero Musical

CAT. Processo

N.E. São categorias que contêm peças musicais que compartilham elementos em
comum. Os gêneros definem e classificam músicas em suas qualidades.

TE1 Bossa Nova


TE1 Country
TE1 Hard Rock
TE1 Heavy Metal
TE1 Samba
TE1 Rock andRoll

Guitarra

CAT. Objeto

N.E. Viola grande, com seis cordas, das quais três são bordões.

TG Cordofone
TE1 Bandolim
TE1 Guitarra Elétrica
TR Contrabaixo
TR Bateria
TR Rock and Roll
TR R&B

Guitarra Elétrica

CAT. Objeto

N.E. É um instrumento musical pertencente à família das guitarras, cujo som é sempre
amplificado eletronicamente. É um Instrumento de cordas (ou cordofone), ou seja,
o som é produzido manualmente pela vibração das cordas como na Guitarra acústica,
porém é transformado em sinal elétrico devido à ação de captadores magnéticos. Os
sinais elétricos podem ser simplesmente amplificados e emitidos por um alto-
falante que converte os sinais elétricos em ondas sonoras, ou pode ser modificado
antes de ser novamente convertido em som pelo alto-falante. Por sua potência sonora
e pela possibilidade de alteração eletrônica de diversas características de seu timbre,
as guitarras elétricas são utilizadas principalmente no rock, música pop, blues e jazz,
podendo ser encontradas ainda em outros gêneros musicais.

TG1 Guitarra
TG2 Cordofone
TR Country
TR Hard Rock
TR Heavy Metal
TR Rock and Roll

Hard Rock

CAT. Processo

N.E. É um estilo musical, subgênero do rock que tem suas raízes do rock de
garagem e psicodélico do meio da década de 1960, que se caracteriza por ser
consideravelmente mais pesado do que a música rock convencional, e marcada pelo
uso de distorção, uma seção rítmica proeminente, arranjos simples e um som potente,
com riffs de guitarra pesada e solos complexos.

TG1 Rock and Roll


TG2 Gênero Musical
TR Baixo
TR Bateria
TR Guitarra Elétrica

Heavy Metal

CAT. Processo

N.E. É um gênero do rock que se desenvolveu no final da década de 1960 e no início


da década de 1970, em grande parte, no Reino Unido e nos Estados Unidos, tendo
como raízes o blues-rock e o rock psicodélico. O gênero foi muito popular nos anos 80
e atualmente tornou-se bastante segmentado, porém não menos importante, já que
possui legiões de fãs em todo o mundo, independentemente do espaço ocupado em
rádio e mídia em geral.

TG1 Rock andRoll


TG2 Gênero Musical
TR Baixo
TR Bateria
TR Guitarra
TR Teclado

Instrumento de Percussão

CAT. Agente

N.E. É um instrumento musical cujo som é obtido através da percussão (impacto),


raspagem ou agitação, com ou sem o auxílio de baquetas. Das formas de classificação
de instrumentos musicais, esta é a menos precisa e a que possui a maior variedade de
instrumentos, a maior parte dos quais possuem altura indeterminada. Esses são
utilizados primordialmente com função rítmica, como é o caso da maior parte
dos tambores, o triângulo e os pratos.

TE1Bateria
TE1Cuíca

Instrumento de Tecla

CAT. Agente

N.E. é qualquer instrumento musical que é tocado utilizando-se um teclado musical.

TE1 Teclado

Pandeiro

CAT. Objeto

N.E. Instrumento musical de percussão, formado por um aro de madeira com uma pele
distendida, guarnecido de soalhas ou guizos, que se tange batendo-se geralmente com
as mãos.

TG Instrumento de Percussão
TR Samba

Piano

CAT. Objeto

N.E. Cordofone de teclado com maior capacidade sonora que o piano vertical. No
século XIX a armação de ferro fundido contribuiu para aumentar a tensão das cordas,
produzindo-se um som mais cheio.
TG1 Cordofone
TG2 Instrumento de tecla
TE2 Teclado
TR Rock and Roll

Rock and Roll

CAT. Processo

N.E.Estilo musical popular, originário de uma mistura de gêneros musicais como o


rhythmand blues, country e jazz norte-americano, possivelmente, divulgado no final de
1940 e início de 1950 nos Estados Unidos.

TG Gênero Musical
TE1 Hard Rock
TE1 Heavy Metal
TR Baixo
TR Bateria
TR Guitarra Elétrica
TR Piano
TR Teclado
TR Viola

Samba

CAT. Processo

N.E.Gênero musical que deriva de um tipo de dança com raízes africanas, considerado
uma das principais manifestações culturais populares brasileiras. Dentre suas
características originais, possui dança acompanhada por pequenas frases melódicas e
refrãos de criação anônima.

TG Gênero Musical
TE1 Bossa Nova
TR Cavaquinho
TR Pandeiro
TR Tamborim
TR Violão

Tambor

CAT. Objeto

N.E.Tambor é o nome genérico atribuído a vários instrumentos musicais do


tipo membranofone, consistindo de uma membrana esticada percutida.
TG Instrumento de Percussão
TE1 Tamborim

Tamborim

CAT. Objeto

N.E. Instrumento de percussão do tipo membranofone, constituído de uma membrana


esticada, em uma de suas extremidades, sobre uma armação, sem caixa de
ressonância, normalmente confeccionada em metal, acrílico ou PVC (policloreto de
vinila).

TG Instrumento de Percussão
TE1 Tambor
TR Samba

Teclado
CAT. Objeto

N.E. É um instrumento musical de teclas temperado, no qual se executam melodias e


notas, formando uma harmonia. É composto por um conjunto de teclas adjacentes
pretas e brancas, que quando pressionadas produzem os sons.

TG Cordofone
TE1 Piano
TR Heavy Metal
TR Rock and Roll

Triângulo

CAT. Objeto

N.E. É um instrumento musical idiofone de percussão feito de metal e usado


no folclore português e também em algumas músicas brasileiras, como o forró. Pode
também ser incluído na secção de percussão de uma orquestra ou de uma banda de
música.

Trombone

CAT. Objeto

N.E.O trombone é um aerofone da família dos metais. É mais grave que o trompete e
mais agudo que a tuba.

TG Aerofone
Trompete

CAT. Objeto

N.E. Instrumento de sopro semelhante ao clarim, constituído por um cilindro com um


bocal numa extremidade e uma campânula cilíndrica na outra, dotado habitualmente de
três pistons.

TG Aerofone

Viola

CAT. Objeto

N.E. É um instrumento musical da mesma família do violino e visualmente se


assemelha a este, entretanto possui um som mais encorpado, doce, menos estridente
e mais grave, sua altura é intermediária entre o violino e o violoncelo. Além destes três
instrumentos, a família dos instrumentos de cordas friccionadas por arco possui
o contrabaixo.

TG Cordofone
TE1 Contrabaixo
TR Rock and Roll

Violão

CAT. Objeto

N.E. Guitarra acústica com cordas de nylon, concebida inicialmente para a


interpretação de peças de música clássica cujo corpo é oco e feito de várias madeiras
diferentes.

TG Cordofone
TE1 Viola
TR Bossa Nova
TR Samba

6 SOC 2 – TAXONOMIA

Aerofone
Acordeon
Trompete
Trombone
Cordofone
Bandolim
Contrabaixo
Cavaquinho
Guitarra
Guitarra Elétrica

Genêro musical
Bossa Nova
Rock and Roll
Hard Rock
Heavy Metal
Samba

Instrumento de Percussão
Bateria
Pandero
Tambor

7 SOC 3 – MAPA CONCEITUAL

Figura 1 – Mapa conceitual com 10 termos


Fonte: Os autores

REFERÊNCIAS

CARLAN, Eliana. BRÄSCHER, Marisa. Fundamentos teóricos para elaboração de


sistemas de organização do conhecimento. In: BAPTISTA, Dulce Maria. ARAÚJO
JUNIOR, Henrique (Org.). Organização da informação: abordagens e práticas.
Brasília, DF: Thesaurus, 2015, p. 135-158.

CAVALCANTE, Cordelia Robalinho. Indexação e tesauro: metodologia e técnicas.


São Paulo: SP, 2002.

DICIO. Dicionário Online. Acesso em: <http://www.dicio.com.br/> Disponível em: 05


jun. 2017.

MELOTECA. Dicionário de Instrumentos Musicais. Disponível em:


<http://www.meloteca.com/dicionario-instrumentos.htm#> Acesso em: 05 jun. 2017.

OLIVEIRA, Renan Rodrigues. CARVALHO, Cedric Luiz de. Implementação de


interoperabilidade entre repositórios digitais por meio de protocolo OAI-PMH.
Instituto de Informática. Universidade Federal de Goiais. Março, 2009. Disponível em: <
http://www.inf.ufg.br/sites/default/files/uploads/relatorios-tecnicos/RT-INF_003-09.pdf>
Acesso em 26 mai 2017.
PRIBERAM. Dicionário Online. Disponível em: <https://www.priberam.pt/dlpo/> Acesso
em 15 jul. 2017

ROBREDO, Jaime. BRÄSCHER, Marisa (Orgs). Passeio pelo bosque da


informação: estudo sobre representação e organização da informação e do
conhecimento. Brasília DF: IBICT, 2010. Disponível em:
<http://www.ibict.br/publicacoes/eroic.pdf> Acesso em: 23 maio 2017

SILVA, Andréia Gonçalves. Dos cabeçalhos de assuntos às ontologias: Evolução


dos sistemas de organização do conhecimento. XVI Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação. 2015. Disponível em:<
http://sisconev.com.br/Uploads/CBBD15/Trab14400197620150331_000000.pdf>.
Acesso em: 18 maio 2017.

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