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PARTE II
Prof. Lenio Pontes
PULSO - P
2
A força do sangue que entra na aorta a partir do ventrículo esquerdo
provoca a distensão da parede da aorta elástica.
PULSO OU PULSAÇÃO
4
Ciclo cardíaco
• Ritmo:
● Uniforme
● Arritmia Sinusal
• Força:
● 3+: Cheio, célere
● 2+: Normal
● 1+: Fraco e Filiforme
● 0: Ausente
Fatores que afetam o pulso
Idade
7
Faixas de pulso segundo o ciclo vital
8
Estrutura física
9
Atividade física
10
Sistema nervoso autônomo
12
Ingesta alimentar
Hipertermia
13
Pulsos Temporal
Radial
Femoral
Poplíteo
Tibial posterior
Pedioso
14
Pulso temporal
15
Pulso carotídeo
16
Pulso Carotídeo
Cuidado:
Não comprimir demais a artéria
Não provocar “manobra vagal”
PULSO CAROTÍDEO
Pulso braquial
19
Pulso radial
20
AVALIAÇÃO DO PULSO PERIFÉRICO
PULSO RADIAL
Pulso femoral
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Pulso poplíteo
É palpável atrás do joelho na face lateral da fossa poplítea (a área ôca na parte
posterior da articulação do joelho).
O pulso é melhor avaliado com o joelho flexionado e a perna relaxada.
O cliente deve estar em decúbito dorsal.
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PULSO POPLÍTEO
Pulso tibial posterior
25
Pulso pedioso (dorsal do pé)
26
PULSO PEDIOSO
Características do pulso
Frequência
NORMAL 60 a 100 puls./min.
Termos utilizados:
Taquicardia: aumento da freqüência cardíaca
Taquisfigmia: aumento da freqüência do pulso
Bradicardia: diminuição da freqüência cardíaca
28 Bradisfigmia: diminuição da freqüência do pulso
Intensidade:
Cheio
Filiforme
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Ritmo
• Normalmente as contrações cardíacas ocorrem em intervalo
de tempo uniformemente espaçados, resultando em um ritmo
regular.
RITMICO
FIBRILAÇÃO ATRIAL
31
Amplitude
MEDIANO
Tensão ou dureza
MOLE Pulso filiforme
MEDIANO
DURO Hipertensão
32
Tipo de onda
33
Comparação Com a Artéria
Homóloga
Averigua-se a igualdade ou desigualdade dos pulsos ,
palpando simultaneamente as artérias periférica
homólogas
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Semiotécnica do pulso
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DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
•Diminuição do débito
cardíaco;
•Ansiedade;
•Dor aguda.
Respiração - R
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Respiração (definição)
A função da respiração é essencial à vida e pode ser
definida, de um modo simplificado, como a troca de
gases (O 2 e CO 2 ) entre as células do organismo e
a atmosfera.
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FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO
Respiração Pulmonar - troca de gases (O2
e CO2) nos pulmões (Ventilação).
O ar ambiente é levado e trocado pelo ar
presente nos pulmões através do processo da
ventilação pulmonar.
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FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO
Respiração Celular - utilização de O2 e à
produção de CO2 pelos tecidos.
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HEMATOSE
FREQUENCIA RESPIRATÓRIA
Frequência respiratória é o número de ciclos
respiratórios (inspiração e expiração) que o
organismo realiza involuntariamente por minuto.
Em condições de repouso, o sistema nervoso produz,
aproximadamente a cada 5 segundos, impulsos
nervosos que estimulam a ventilação pulmonar
com uma frequência de 12 a 20 vezes por minuto..
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS
CONTROLE NEURAL
•CENTRO PNEUMOTÁXICO
CONTROLE PERIFÉRICO
OSMOCEPTORES CAROTÍDEOS
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RESPIRAÇÃO: É um termo empregado para resumir dois processos
diferentes, porém correlatos: respiração externa e interna.
Processo de utilização de
oxigênio, à produção de dióxido
Respiração interna de carbono e a troca desses
gases entre as células e o
sangue
48
Mecânica da ventilação
Zona Condutora – É formada pela boca, vias nasais,
faringe, laringe, brônquios e bronquíolos que em conjunto
ligam-se a zona respiratória dos pulmões ao ar
atmosférico. Nesta zona não ocorrem trocas gasosas.
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50
Fatores que afetam as respirações
Idade
51
Conforme o adulto envelhece, a elasticidade pulmonar diminui.
Com essa diminuição na capacidade pulmonar, a frequência
respiratória novamente aumenta, de modo a permitir a troca
gasosa adequada.
52
Medicamentos
53
Estresse
54
Exercício
tecidos precisam de
mais oxigênio + Produz CO2 e calor
adicional a serem
eliminados
↑ Frequência e
profundidade das
respirações
55
Altitude
O conteúdo de O2
do ar diminui à
medida que a
altitude aumenta
↑ Frequência e
profundidade das
respirações
56
Sexo
Os homens
normalmente
apresentam
maior ↓ Frequência
capacidade respiratória
pulmonar que
as mulheres
57
Febre
↑ Frequência
respiratória
58
Avaliação das respirações
Tipo respiratório
ABDOMINAL OU
DIAFRAGMÁTICA criança/ homem
TORACO-ABDOMINAL homem
59
Frequência
Amplitude
Normal
Profunda
Superficial
60
Ritmo
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ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO
•Terminologia da Respiração
•Apnéia - Parada respiratória
•Dispnéia - Respiração dificultosa
•Bradpnéia - Respiração lenta
•Taquipnéia - Respiração acelerada
•Ortopnéia - Paciente só consegue respirar sentado
•Hipopnéia - Diminuição da freqüência respiratória
•Hiperpnéia - Aumento da freqüência respiratória
•Hipoventilação – Redução da quantidade de ar que chega aos
alvéolos. Padrão em que a respiração é lenta (ou irregular) e
superficial.
•Hiperventilação – É um aumento, tanto da frequência como da
amplitude, respiratórias.
Tipos de Respiração
Respiração de Cheyne-Stokes – incursões
respiratórias que vão ficando cada vez mais profundas
até atingir uma amplitude máxima, então, os
movimentos começam a diminuir gradativamente,
podendo chegar à apnéia. Apresenta-se de modo
cíclico.
Tipos de Respiração
Respiração de Biot – períodos de apnéia interrompem a
sequência das incursões respiratórias. Há também
variações na amplitude dos movimentos torácicos.
Tipos de Respiração
Respiração de Kussmaul – amplas e rápidas inspirações
interrompidas por curtos períodos de apnéia após as
quais ocorrem expirações profundas e ruidosas que
também são sucedidas por pequenas pausas de apnéia.
Tipos de Respiração
Respiração suspirosa – inspiração mais profunda seguida
de uma expiração mais demorada, interrompendo a
sequência regular das incursões respiratórias.
Pressão arterial - PA
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Está relacionada com o trabalho do coração e traduz o sistema de
pressão vigente na árvore vascular arterial.
PRESSÃO SISTÓLICA
PRESSÃO DIASTÓLICA
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PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL
1) Débito Cardíaco → É o volume de sangue bombeado
pelo coração ( volume sistólico ) durante 1 minuto (
frequência cardíaca ).Adulto = 5 a 6 l/min.
4) Viscosidade Sanguínea
Hematócrito → % eritrócitos no sangue
5) Elasticidade
Na aterosclerose as paredes vasculares perdem a
sua elasticidade e são substituídas por tecido fibroso o
qual não pode alongar-se bem → aumentando a
resistência ao fluxo sanguíneo.
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Fatores que afetam a pressão arterial
Idade
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CICLO VITAL PA
PAS (mmHg) PAD (mmHg)
Neonato 60 - 90 20 – 60
Lactente 74 - 100 50 – 70
Criança (1 – 3 anos) 80 - 112 50 – 80
Pré-escolar 82 – 110 50 – 78
Escolar 84 - 120 54 – 80
Adolescente 94 - 140 62 – 88
Adulto 120 - 130 80 - 85
Idoso 120 - 130 80 - 85
74
Classificação da PA
75
Sistema nervoso autônomo
• ↑ Frequência cardíaca;
• ↑ Contratibilidade cardíaca;
• Alterações no tônus da musculatura lisa
↑ SNA
vascular;
• ↑ Volume sanguíneo devido a retenção
de água e sódio
↑ PA
76
↑ PA
• Dor;
• Ansiedade;
• Medo;
• Fumo;
• Exercício
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Exceção
↓ PA
Volume circulante
78
O déficit de volume de líquidos pode acontecer com as perdas
anormais não repostas, como a diarréia ou a diaforese.
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Medicamentos
CLASSE AÇÃO
Diuréticos • Diminuem o volume sanguíneo
Medicamentos cardíacos • Afetam a frequência e a força
contrátil do coração
Analgésicos narcóticos • Reduzem a dor e a atividade do
SNS
Agentes anti-hipertensivos • Vasodilatação;
específicos • Bloqueio do canal de cálcio;
• Inibição do SNC → ↓ PA
80
Flutuações normais
81
Equipamento
Manguito + Câmara
Esfigmomanômetro Manômetro de ar
Pêra
Válvula
82
Manguito
83
O manômetro pode ser:
Coluna de mercúrio
Aneróide
84
Esfigmomanômentro Aneroide
Pera
Manguito
87
Os manômetros em coluna de mercúrio e aneróide são
marcados em acréscimos de 2mm.
biauricular /
estensores
tubo
campânula
91
diafragma
Estetoscópio
Aurículas ou olivas
Campânula
Diafragma
92
Local de aferição
Membro superior
94
95
Membro inferior
100
Método auscultatório
101
Desinsufle o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 4
mmHg por segundo, identificando a pressão sistólica (máxima),
observando no manômetro o ponto correspondente ao primeiro
ruído regular audível (1ª fase dos sons de Korotkoff); e a pressão
diastólica (mínima), observando no manômetro o ponto
correspondente à cessação dos ruídos (5ª fase dos sons de
Korotkoff);
102
É recomendável a leitura da PA em ambos os membros superiores,
no primeiro exame.
103
O registro de pressão diastólica maior nos membros inferiores
sugere que o manguito para coxas é muito pequeno.
104
TÉCNICA DE AFERIÇÃO DA PRESSÃO
ARTERIAL
111
HIATO AUSCULTATÓRIO ausência da fase II
hipertensão arterial
112
FASE I SONS SURDOS
FASE II SOPROS
FASE III SONS ALTOS E CLAROS
FASE IV SONS ABAFADOS
Hiato
FASE V SILÊNCIO Auscultatório
• Identificado um hiato
auscultatório Registrar as
pressões sistólica e diastólica da
forma usual e anotar a magnitude
do intervalo de ausculta
113
SONS DE KOROTKOFF
P P
A A
S D
Quando o débito cardíaco está alto e o indivíduo apresenta
vasodilatação (em algumas crianças com tireotoxicose, durante o
processo febril e em gestantes), a 5ª fase está frequentemente
ausente.
PS/Fase III/0
Ex: 160/70/0
115
Cálculo - Pressão arterial média - PAM
30 a 60 mmHg.
↓ P. Hipotensão arterial,
CONVERGENT estenose aórtica,
E derrame pericárdico.
↑ P. DIVERGENTE Hipertireoidismo, fístula
arteriovenosa, fibrose senil.
118
Alterações da pressão arterial
Hipertensão
119
Quando a causa é conhecida
hipertensão secundária
Fatores de risco
Obesidade
Hábito de vida sedentária
Stress
Consumo excessivo de álcool ou de sal
120
Causas principais de hipertensão secundária
Estenose da artéria renal
Pielonefrite
Glomerulonefrite
Doenças renais
Tumores renais
Doença poliquística renal
Lesões do rim
Radioterapia que afeta o rim
121
Causas principais de hipertensão secundária
Hiperaldosteronismo
Perturbações Síndrome de Cushing
hormonais Feocromocitoma
Anticoncepcionais orais
Corticosteróides
Fármacos Ciclosporina
Eritropoietina
Cocaína
Abuso de álcool
Coarctação da aorta
Gravidez complicada por pré-eclampsia
Outras causas
Porfiria intermitente aguda
Intoxicação aguda por chumbo
122
Cuidados de enfermagem
123
Reduzir o consumo de sódio para menos de 2,3 g por dia
(mantendo um consumo adequado de cálcio, de magnésio e de
potássio)
Abandonar o tabagismo.
124
Hipotensão arterial
125
Sinais e sintomas
Vertigem
Síncope
Falta de concentração
Visão borrada
Nausea
Pele pálida, fria e úmida
Respiração rápida e superficial
Fadiga
Depressão
Sede
126
Principais Causas de Hipotensão Arterial
127
Hipotensão ortostática
128
Os sintomas são aqueles relacionados com a perfusão cerebral
diminuída e alterações acentuadas na pressão arterial e na
frequência cardíaca.
129
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
•Ansiedade
•Intolerância à atividade
•Dor aguda
•Risco de lesão
Cuidados de enfermagem
131
ESTÁ CORRETO??
ESTÁ CORRETO??
ESTÁ CORRETO??
135