Teorema de Green

Profa. Liliana Jurado

 Teorema de Green

Teorema de Green
O Teorema de Green fornece a relação entre uma integral de linha
ao redor de uma curva fechada simples C e uma integral dupla
sbre a região do plano C delimitada por C .
Usamos a convenção de que a orientação positiva de uma curva
fechada simples C refere-se ao sentido anti-horário de C .
Uma região é chamada de simples se é uma região plana do tipo I
ou II.
Teorema (Teorema de Green)
Seja C uma curva plana simples, fechada, contı́nua por partes,
orientada positivamente, e seja D a região simples delimitada por
C . Se P e Q têm derivadas parciais de primeira ordem contı́nuas
sobre uma região aberta que contenha D, então
ˆ ¨ 
∂Q ∂P 
Pdx + Qdy = − dA
C ∂x ∂y
D

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Teorema de Green

Se tomarmos P(x, y ) = x 4 e Q(x, y ) = xy , então teremos

ˆ ¨  ˆ 1 ˆ 1−x
∂Q ∂P 
x 4 dx + xydy = − dA = (y − 0)dy dx
C ∂x ∂y 0 0
ˆD 1 ˆ
1 2 y =1−x 1 1
= [ y ]y =0 dx = (1 − x)2 dx
0 2 2 0
1
1 3 1
= − 6 (1 − x)  = 6

0

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Teorema de Green
Exemplo
ˆ p
Calcule (3y − e sen x )dx + (7x + y 4 + 1)dy , onde C é o
C
cı́rculo x 2 + y 2 = 9.

Solução. A região D delimitada por C é o cı́rculo x 2 + y 2 ≤ 9,

então vamos mudar para coordenadas polares depois de aplicar o
Teorema de Green:
ˆ p
(3y − e sen x )dx + (7x + y 4 + 1)dy
C
¨ h
∂ p ∂ i
= (7x + y 4 + 1) − (3y − e sen x ) dA
∂x ∂y
ˆ 2π ˆ 3
D ˆ 2π ˆ 3
= (7 − 3)r dr dθ = 4 dθ r dr = 36π
0 0 0 0

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Teorema de Green

Nos exemplos, consideramos que a integral dupla era mais fácil de

calcular que a integral de linha. Mas às vezes é mais simples
calcular a integral de linha, e nesses casos, usaremos o Teorema de
Green na ordem inversa. Por exemplo, se sabemos que
P(x, y ) = Q(x, y ) = 0 sobre uma curva C , então o Teorema de
Green fornece
¨  ˆ
∂Q ∂P 
− = Pdx + Qdy = 0
∂x ∂y C
D

não importando quais os valores das funções P e Q em D.

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Teorema de Green
Outra aplicação da direção inversa do Teorema
¨ de Green está no cálculo
de áreas. Como a área de uma região D é 1dA, desejamos escolher P
D
e Q tais que
∂Q ∂P
− =1
∂x ∂y
Existem várias possibilidades:
1
P(x, y ) = 0 P(x, y ) = −y P(x, y ) = − y
2
1
Q(x, y ) = x Q(x, y ) = 0 Q(x, y ) =
x
2
Assim, o Teorema de Green dá as seguintes fórmulas para a área de D:
ˆ ˆ ˆ
1
A= xdy = − ydx = xdy − ydx
C C 2 C

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Teorema de Green
Exemplo
x2 y2
Determine a área delimitada pela elipse a2
+ b2
= 1.

Solução. A elipse tem equações paramétricas x = a cos t e

y = b sen t, onde 0 ≤ t ≤ 2π. Usando a primeira fórmula da área,
temos ˆ
A = xdy
ˆ 2π
C

= (a cos t)(b cos t)dt

ˆ 2π
0
1
= ab (1 + cos 2t)dt
0 2
2π
= 21 ab(t + 12 sen 2t)

0
= πab
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Versões estendidas do Teorema de Green

Observe que, apesar de D não ser simples.Em coordenadas polares,

podemos escrever

D = {(r , θ) | 1 ≤ r ≤ 2, 0 ≤ θ ≤ π}

Portanto, o Teorema de Green fornece

ˆ ¨ h
∂ ∂ 2 i
y 2 dx + 3xydy = (3xy ) − (y ) dA
C ∂x ∂y
¨
D ˆ πˆ 2
= ydA = (r senθ) r dr dθ
0 1
ˆD π ˆ 2
1 14
= sen θ dθ r 2 dr = [− cos θ]π0 [ r 3 ]21 =
0 1 3 3

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Versões estendidas do Teorema de Green

Então a orientação positiva do limite é C ∪ (−C 0 ) e aplicando o Teorema
de Green, temos
ˆ ˆ ¨ 
∂Q ∂P 
Pdx + Qdy + Pdx + Qdy = − dA
C −C 0 ∂x ∂y
¨
D
h y2 − x2 y2 − x2 i
= − dA
(x 2 + y 2 )2 (x 2 + y 2 )2
D
= 0

Logo,
ˆ ˆ ˆ
Pdx + Qdy = − Pdx + Qdy = Pdx + Qdy
C −C 0 C0

isto é, ˆ ˆ
F · dr = F · dr
C C0

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Versões estendidas do Teorema de Green

Agora podemos calcular facilmente essa última integral usando a

parametrização dada por r (t) = a cos t i + a sen t j, 0 ≤ t ≤ 2π.
Logo,
ˆ ˆ ˆ 2π
F · dr = F · dr = F (r (t)) · r 0 (t)dt
0
C
ˆC2π 0
(−a sen t)(−a sen t) + (a cos t)(a cos t)
= dt
a2 cos2 t + a2 sen 2 t
ˆ 2π
0

= dt = 2π
0

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Exercı́cios
Resolver os seguintes exercı́cios do livro J. Stewart:
Seção 16.4 (pg.975): 1 → 14.

Exercı́cios
Resolver os seguintes exercı́cios do livro J. Stewart:
Seção 16.5 (pg.981): 1 → 8.

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