O documento fornece orientações sobre como ajudar crianças a lidar com a morte de seu animal de estimação. Ele recomenda permitir que a criança fale sobre seus sentimentos e chorar com ela, além de não esconder que os pais também estão tristes. Caso a tristeza persista por mais de seis meses, é recomendada busca por ajuda profissional.
O documento fornece orientações sobre como ajudar crianças a lidar com a morte de seu animal de estimação. Ele recomenda permitir que a criança fale sobre seus sentimentos e chorar com ela, além de não esconder que os pais também estão tristes. Caso a tristeza persista por mais de seis meses, é recomendada busca por ajuda profissional.
O documento fornece orientações sobre como ajudar crianças a lidar com a morte de seu animal de estimação. Ele recomenda permitir que a criança fale sobre seus sentimentos e chorar com ela, além de não esconder que os pais também estão tristes. Caso a tristeza persista por mais de seis meses, é recomendada busca por ajuda profissional.
O maior benefício do animal de estimação para o ser humano,
e isso inclui crianças, é a companhia. Os animais de estimação estão inseridos em uma categoria distinta de animais. Em função do vínculo construído, o mascote pode ter importante papel como auxilio afetivo no desenvolvimento do relacionamento interpessoal. Essa relação se dá em especial com cães e gatos devido ao alto grau de socialização que essas espécies têm com o ser humano, interação que só foi possível depois de séculos de domesticação e convívio. No universo infantil, o animal de estimação pode ganhar o título de melhor amigo e fiel confidente. O cão ou o gato não deixam de ser agentes educativos pois com eles a criança pode aprender a respeitar os limites do outro, brincar sem machucar, permitir ao mascote horários de sono e refeição sem intervenções. — Isso é bastante comum nos dias de hoje. As famílias têm menos irmãos e com o animal de estimação a criança também pode estabelecer uma relação de troca afetiva Como ajudar? O luto pela perda do animal deve ser trabalhado em família. À criança, Ana recomenda dizer tudo aquilo que é dito na perda de um ente querido. “Se encerrou um ciclo, ficaram as memórias. Com o tempo, a lembrança virá em forma de saudade, sem dor”, aconselha a psicoterapeuta que não recomenda ser a morte do animal um assunto proibido na casa. — Deixem a criança falar, deixem chorar. E nessa hora estejam junto dando afeto e compreensão. Por outro lado, podem os pais estar com dificuldade em elaborar seus próprios lutos. Às vezes a mãe vai consolar o filho e acaba chorando com ele também. — Se chorar, chorou. Não vale esconder. Pais também são humanos e é bom os filhos começarem a entender isso — salienta a profissional. Como saber se precisa de ajuda profissional? Ana Figueiró lembra que, devido a histórias pregressas, pode ser muito difícil para uma pessoa suportar a perda do animal, mas recomenda que a família se permita seis meses de tristeza. Porém, alterações de sono, de apetite, dificuldade de concentração, baixo rendimento escolar ou no trabalho, alterações de humor e até doenças frequentes devem ser consideradas como consequência de um luto mal elaborado. — Quando algo sai do suportável, pode haver o surgimento de sintomas e esse é o momento em que se deve procurar ajuda — Veja algumas dicas: – se permita elaborar o luto por seis meses, lembrando que choro e tristeza, ao se lembrar do animal, são manifestações que podem aparecer até dois anos depois da perda do mascote; – não compre outro animal na semana seguinte. É necessário encerrar um ciclo para dar início a outro. Para uma pessoa, o tempo para se adquirir outro mascote pode ser de três meses enquanto que para outra pode ser de um ano. O que importa é a família entrar em consenso de qual o momento ideal para se ter outro animal em casa; – procure recolher os pertences do mascote espalhados pela casa. Se a família estiver de acordo, pode deixar algum como lembrança; – fale da perda, dê liberdade para seu filho manifestar seus sentimentos. É mais fácil para ele elaborar o luto. – não tente ser super herói se você também está sofrendo. Dor e sentimentos não se controlam e é bom seu filho entender que você é humano como todo mundo. E para quem refuga a ideia de ter mascotes para proteger o filho de perdas futuras, é bom lembrar que ele não poderá ser protegido o tempo todo. Cedo ou tarde, a criança terá perdas. — Pode até ser interessante ela trabalhar primeiro a morte do mascote. Não deixa de ser um ensaio para perda de relacionamentos mais expressivos como pais e avós