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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

Faculdade de Administração

Amanda Vicentini | 19712512


Letícia Laitano | 19699081
Luana Macedo | 18163865
Rafaela Carmelo | 19704063
Rodrigo Bezerra | 19711852
Stephany Soares | 19800028

Relatório dos Seminários

Relatórios dos seminários dos


apresentados e discutidos ao longo do
semestre, referente à disciplina de
Educação em Direitos Humanos e
Identidade Cultural, do curso de
Administração da Pontifícia Universidade
Católica de Campinas, ministrado pela
Profa. Dra. Juliana Gesuelli Meirelles.

Campinas 2021

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SUMÁRIO
_____________________________________

1. Violência contra as mulheres………………………………………………...............4


1.1. Relatórios individuais……………………………………………………………..........4
1.2. Relatório em grupo…………………………………………………………….............7
1.3. Discussão……………………………………………………………………………......9
2. Transfobia……………………………………………………………………………….10
2.1. Relatórios individuais………………………………………………………………….10
2.2. Relatório em grupo………………………………………………………………........14
2.3. Discussão………………………………………………………………………….......15
3. População indígena (não teve apresentação) ……………………………………16
3.1. Relatórios individuais………………………………………………………………….16
3.2. Relatório em grupo…………………………………………………………………....18
3.3. Discussão……………………………………………………………………………....19
4. Prisão e liberdade…………………………………………………………………...…20
4.1. Relatórios individuais………………………………………………………………….20
4.2. Relatório em grupo……………………………………………………………………24
4.3. Discussão……………………………………………………………………………....24
5. Masculinidade…………………………………………………………………………..26
5.1. Relatórios individuais………………………………………………………………….26
5.2. Relatório em grupo……………………………………………………………………29
5.3. Discussão………………………………………………………………………………30
6. Racismo………………………………………………………………………………….31
6.1. Relatórios individuais………………………………………………………………….31
6.2. Relatório em grupo……………………………………………………………………35
6.3. Discussão………………………………………………………………………………35
7. Meio Ambiente…………………………………………………………………………36
7.1. Relatórios individuais………………………………………………………………….36
7.2. Relatório em grupo……………………………………………………………………40
7.3. Discussão………………………………………………………………………………40
8. O Dilema das Redes…………………………………………………………………...41
2
8.1. Apresentação (slides)..........................................................................................41
9. Compliance e conduta/ética moral nas empresas……………………………….59
9.1. Relatórios individuais………………………………………………………...............59
9.2. Relatório em grupo…………………………………………………………………....63
9.3. Discussão………………………………………………………………………………64

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1. VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
_____________________________________

1.1 RELATÓRIOS INDIVIDUAIS


.

AMANDA VICENTINI .

O grupo especificou claramente a definição de “violência contra a mulher”, a


qual, se trata não apenas de violência física, mas também de violência psicológica e
que tais atitudes ocorrem devido à relação de poder desigual entre homens e
mulheres imposta de forma cultural a muitos anos atrás e que, infelizmente ocorre
até os dias de hoje. Para melhor explicação, o grupo apresentou todos os tipos de
violência contra a mulher, como: violência física, violência psicológica, violência
sexual, violência moral e violência patrimonial. Dentre os tipos de violência achei
bem interessante o grupo apresentar mais sobre a violência patrimonial, a qual se
refere a destruição de bens materiais da parceira, como matérias de trabalho e
documentos pessoais e a violência moral, ou seja, uma violência que envolve
calúnia, difamação e injúria sobre a parceira, pois não ouvimos falar tanto sobre elas
e que são de extrema importância ressaltarmos. Outrossim, o grupo citou algumas
frases bem impactantes citadas pelos homens como forma de violência moral com a
intenção de autoridade sobre a vítima, e as consequências causadas por essas
violências nas mulheres como depressão, ansiedade, pânico etc.

Contudo, o grupo destacou a lei Maria da Penha e compartilhou algumas


notícias sobre violências cometidas contra as mulheres destacando a notícia de que
8 mulheres por minuto são agredidas na pandemia, o que impactou bastante a sala.
Por fim, achei muito interessante o grupo compartilhar formas de apresentar
denúncias contra as mulheres, qual número ligar para isto bem como sites e
aplicativos.

4
LETÍCIA LAITANO .

Na apresentação, o grupo mostrou ter pesquisado a fundo sobre o tema,


trouxe uma visão completa sobre a violência, relatando todos os diversos tipos na
qual podem ser consideradas. Muitas vezes achamos que violência é apenas física,
porém o grupo discorre sobre violência psicológica, moral e patrimonial, abordando o
contexto de cada uma delas, o que foi bem interessante. Ademais, o grupo trouxe
dados bem atuais, no qual, informam o aumento dos casos de violência contra as
mulheres no período da pandemia, apresentado em formato de gráficos, o que
choca bastante após a interpretação dos valores. Ao final, relatam que a melhor
forma de combater a violência contra as mulheres é a denúncia e completam a
apresentação com um slide informando todos os meios pelo quais a denúncia pode
ser realizada.

LUANA MACEDO .

O trabalho foi apresentado muito bem pelos integrantes do grupo, abordaram


um assunto muito importante, se aprofundando não apenas só na violência física
contra as mulheres, e sim na violência psicológica, sexual, moral e patrimonial
também, sendo todas elas abdicadas com a Lei Maria da Penha explicada pelo
grupo. Citaram que o isolamento, a falta de apetite, insônia, fobia entre outras são
as principais consequências da violência dita acima. E finalizando mostraram
notícias informando o aumento das agressões contra as mulheres, em que oito delas
são agredidas por minuto durante a pandemia e as maneiras de realizar as
denúncias para o caso apresentado.

RAFAELA MANZAN CARMELO .


.
Iniciando a discussão acerca do tema "violência contra a mulher", têm-se,
além da explicação de conceitos, uma sequência que busca apresentar a sua
origem (cultural), os tipos de violência (tal como exemplos dos mesmos), as
consequências (inclusive perante à lei), inúmeras notícias e índices, finalizando com
a conscientização acerca da importância da denúncia e como realizar a mesma.

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Um ponto positivo que merece destaque na apresentação do grupo em
questão é a sequência da apresentação e dos conteúdos a serem abordados na
mesma, fazendo com que, dentro de um assunto tão delicado, todos os alunos
pudessem ter acesso a informações essenciais e, acima de tudo, se
conscientizarem a respeito do cenário crítico em que nos situamos. Em
contrapartida, constata-se a ausência da fonte desses dados, tanto por questões de
confiabilidade, quanto por (principalmente) questões que abrem margem para que
os interessados no assunto busquem por mais informações nas respectivas fontes
utilizadas pelo grupo.
Enquanto mulher, confesso que são informações bem difíceis de serem
“digeridas”, e diariamente acompanho inúmeros casos de violência contra a mulher,
assim como dito pelos próprios integrantes do grupo, seja pelas mídias digitais, TV,
rádio, jornal, ou até mesmo no dia a dia em contato com pessoas próximas. O grupo
proporcionou a mim mesma uma reflexão mais profunda, para além da dor, que diz
respeito à necessidade urgente de lutarmos, o máximo que pudermos, para
minimizar tudo isso.

RODRIGO BEZERRA .

Foi muito bom o grupo ter levantado a questão da violência que ocorre todos
os dias no Brasil contra as mulheres porque esse é um tema muito relevante e
pouco discutido, podendo ser, por vezes, “colocado por baixo dos panos” e por
consequência, os casos serem relativizados.
Assim como o grupo abordou, além da Violência Física de um homem sobre
uma mulher, também existem a Violência Psicológica, Violência Sexual, Violência
Moral e a Violência Patrimonial. Todos esses tipos de agressão são combatidos com
a Lei 11.340/06 - Maria da Penha e como bem mostrou o grupo devem ser
denunciados sempre que a mulher sinta que foi, de alguma dessas formas,
agredida.
Além disso, o grupo trouxe diversas reportagens mostrando números
revoltantes acerca da quantidade de vezes que ocorre algum tipo de violência contra
a mulher, principalmente no Brasil, como por exemplo: “No Brasil, 8 mulheres são
agredidas por minuto durante a pandemia”. Para finalizar, os integrantes reforçam a

6
necessidade de não se omitir perante esse crime e disponibiliza as diversas formas
de contato com autoridades responsáveis como: Disque 100; Ligue 180; Mensagem
pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008; Telegram, no canal "Direitos Humanos
Brasil Bot"; Site da Ouvidoria do Ministério e Aplicativo "Direitos Humanos Brasil"
(para iOS e Android).

STEPHANY SOARES .

A apresentação do tema em questão, foi bem embasado e repleto de fatos


importantes e essenciais, para que me possibilitasse pensar além, um dos exemplos
foi violência psicológica, que várias mulheres passam todos os dias dentro e fora de
casa e pouco se é comentado.
No momento do debate, foi o período de mais reflexão para mim, pois a troca
de informações me fez lembrar de fatos que já vi em transporte público, em que
antigamente podia se colocar como “besteira”, hoje vemos que tudo aquilo que nos
machuca fisicamente e psicologicamente, é uma agressão, e devemos denunciar
para que de alguma forma isso chegue ao fim.

_____________________________________

1.2 RELATÓRIO EM GRUPO


.

As mulheres vêm, ao longo do tempo, conquistando mais e mais espaço na


sociedade, provando ao mundo que homens e mulheres são igualmente capazes e
merecem ser tratados com a mesma relevância. Contudo, ainda há pessoas que
preferem continuar cegas e mantêm seu pensamento arcaico e machista de que as
mulheres somente são seres inferiores e devem ser, de alguma forma, submissas ao
homem. Por consequência dessa ignorância retrógrada, ainda hoje, existem muitos
casos de Violência Física, Psicológica, Sexual, Moral e Patrimonial contra o sexo
feminino.

7
Historicamente, durante séculos, a mulher somente era vista como parteira e
a única função que lhe era atribuída pela sociedade era a de cuidar de seus filhos e
nada mais. Eventualmente, após várias lutas e revoltas contra o sistema, elas foram
adquirindo mais reconhecimento na sociedade e iniciaram o movimento feminista,
onde lutavam contra o machismo instaurado que as impunha opressão e fazia reinar
a desigualdade em todos os setores da sociedade, colocando-as sempre como
inferiores e desprovidas de poder tanto argumentativo como institucional (um
exemplo disso é o poder do voto que somente foi conquistado em 1946 no Brasil,
em que a mulher passou a ter voz ativa e pôde, a partir de então, contribuir para o
futuro político de seu país).
No entanto, todo esse movimento continuou sendo acompanhado de muita
violência contra as mulheres e isso ocorre até hoje, principalmente por uma parcela
dos homens que são arcaicos e completamente imbecis, que precisam agredir a
mulher de alguma forma para se sentirem poderosos. Dentre essas agressões,
existem algumas que acabam sendo mais veladas perante os olhos da sociedade,
que são: Violência Psicológica, que pode ser entendida como qualquer conduta que
cause danos emocional à mulher e isso acarreta na diminuição da sua autoestima e
na inibição de agir por medo racional ou irracional de uma consequência que lhe
será danosa psicologicamente; Violência Patrimonial, sendo qualquer conduta que
lhe roube, danifique ou prive valores patrimoniais, como objetos pessoais, bens,
instrumentos de trabalho, documentos, dinheiro, etc.; Violência Moral, entendida
como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. Esse tipo de
violência acarreta na mulher ser e se sentir coagida a agir ou de não agir perante um
domínio moral. Porém, também existem as agressões físicas e sexuais, em que há a
saúde e a integridade corporal e são danificados ou violados.
Contudo, com a criação da Lei Maria da Penha, as mulheres ganharam uma
chance de poderem levar todas essas covardias para a justiça e condenar
judicialmente os agressores à duras penas no sistema prisional. Mas isso só
funciona se elas tiverem coragem de denunciá-los na polícia e para incentivar esse
ato e mostrar que há diversas opções de como isso pode ser feito, é mostrado aqui
essas formas de contactar autoridades responsáveis para que dessa forma, todos
aqueles que merecem, estejam na cadeia e a sociedade passe a ser cada vez mais
um ambiente mais justo e confiável para as mulheres viverem em paz: Disque 100,

8
Ligue 180, mensagem pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008, Telegram, no
canal "Direitoshumanosbrasilbot", no aplicativo "Direitos Humanos Brasil" ou no site
da Ouvidoria do Ministério.

_____________________________________

1.3 DISCUSSÃO
.

Após discutirmos em grupo, nós optamos em levantar a seguinte pergunta


sobre o tema “Violência contra as mulheres” para gerar discussão em sala de aula:
“Somente a criação da Lei Maria da Penha não foi capaz de funcionar tão
bem quanto deveria. Para isso, seria preciso também que todas as mulheres
denunciassem seus agressores às autoridades responsáveis, no entanto, isso não
ocorre muitas vezes por medo. O que fazer para incentivá-las a criar coragem para
denunciar? Além disso, há algo a mais que vocês fariam para combater a violência
contra a mulher ou basta somente a Lei Maria da Penha?”

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2. TRANSFOBIA
_____________________________________

2.1 RELATÓRIOS INDIVIDUAIS


.

AMANDA VICENTINI .

Como introdução, o grupo apresentou os diferentes termos, como transexuais,


o qual, trata-se de pessoas que não se identificam com o gênero atribuído ao
nascimento; transgêneros, ou seja, pessoas que não se identificam com o gênero,
papeis ou comportamentos esperados pela sociedade e travestis, as quais, não se
identificam com o gênero feminino nem masculino, mas que vivem a construção do
gênero feminino. Esta introdução foi de bastante importância para a explicação
desses termos que muitas pessoas não reconhecem seu verdadeiro significado.
Também apresentaram sobre a diferença de sexo biológico, que se refere ao órgão
sexual que possuímos; Orientação sexual, ou seja, o tipo de atração que possuímos
pelas pessoas; e o gênero, ou seja, como a pessoa se identifica. O grupo explicou
com clareza o significado da sigla LGBQTIA+, onde L significa lésbica: mulheres que
possuem atração pelo mesmo gênero; G significa gay: homens que possuem
atração pelo mesmo gênero; B significa bissexual: homens/mulheres que possuem
atração por ambos os gêneros, T significa transgêneros: pessoas que se identificam
a outro gênero não sendo o atribuído no nascimento; Q significa Queer: pessoas que
transitam entre os gêneros; I significa Intersexo: pessoas que o desenvolvimento
10
sexual não se encaixa na norma binaria; A significa Assexual: pessoas que não
possuem atração sexual ou afetivas por outras pessoas e + a qual, abrange todas as
demais possibilidades de orientação sexual e de identidade de gênero.

Ademais, após a introdução a qual foi de extrema importância para nos gerar
um maior conhecimento sobre o tema, o grupo ressaltou que a transfobia trata se do
preconceito causado sobre as pessoas travestis e transexuais pela identidade de
gênero e apresentou algumas notícias de casos de violência causada pela transfobia
e a luta contra este preconceito enfrentada diariamente por pessoas transexuais e
travestis para terem respeito e igualdade. Apresentaram também o mundo do
trabalho para as pessoas trans e o preconceito e a não aceitação que essas
pessoas sofrem e, para isto, foi criado o programa Trans Empregos, o qual, ajuda a
apoiar a causa de que pessoas trans merecem respeito e igualdade no ambiente
profissional, apoiando na inclusão das mesmas. Por fim, o grupo trouxe um
convidado que agregou muito no trabalho compartilhando sua vida e como foi sua
trajetória para o seu reconhecimento de gênero, com isto, acredito que toda sala,
inclusive eu, pode enxergar melhor como é a realidade para as pessoas trans.

LETÍCIA LAITANO .

O grupo começa a apresentação com dados históricos sobre os movimentos


LGBTQIA +, e deixa claro que a luta contra o preconceito não é de agora. Após isso,
temos as definições de alguns termos e a apresentação do significado de cada letra
da sigla, explicada de forma muito respeitosa e até mesmo carinhosa pelo grupo.
Pode-se dizer que o grupo fez uma escolha muito assertiva ao realizar essa
introdução, uma vez que já esclarece muitas dúvidas que algumas vezes temos
vergonha de perguntar. Em seguida, o tema transfobia é discutido, são
apresentados relatos e notícias que mostram como é agressivo o preconceito
(representado em gráficos) que essas pessoas sofrem e ao mesmo tempo como é
bonita a resistência e a luta pela defesa dos direitos e respeito. Na sequência da
apresentação vemos vários exemplos de pessoas maravilhosas, cantoras,
estudantes entre outras profissões que são ícones da visibilidade. O grupo também
não mediu esforços e levou a apresentar um convidado que enriqueceu o trabalho
contando toda sua experiência de vida, deixando ainda mais evidente que a luta é
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grande, porém não impossível e que é necessário que o respeito e a empatia
reinem.

LUANA MACEDO .

O grupo começa dando início sobre as principais datas celebradas; sendo o Dia
do Orgulho LGBTQIA, Dia Internacional contra a Homofobia e Dia Nacional da
Visibilidade Trans. Em seguida explicam da melhor forma os seguinte termos;
transgênero, cisgênero, transexual, travesti e transfobia, e as diferenças entre;
gênero, sexo biológico e orientação sexual, sendo assim, uma das partes mais
importantes do trabalho apresentado, pois acredito que muitos tinham dúvidas antes
do grupo esclarecer com a melhor clareza estes vocábulos.

Logo em seguida foi discutido as questões de diversos casos de transfobia, em


que o preconceito é tão grande pela sociedade, gerando até a morte do ser humano.
Mostrando também as dificuldades que as pessoas trans enfrentam no dia a dia em
busca de empregos, em que foi criado o programa Trans Empregos para solucionar
problemas como estes. Já ao finalizar os integrantes tiveram uma ideia incrível,
trazendo um convidado em que citou sobre sua aceitação de gênero em sua vida,
concluindo que não é nada fácil passar por esse preconceito apresentado, em que já
vem existindo a tempos atrás.

RAFAELA MANZAN CARMELO .

O tema, por si só, carrega consigo histórias de muita luta, violência por parte
dos intolerantes, orgulho daqueles que pertencem ao movimento LGBTQIA +, e
dentre outras que contêm assuntos extremamente delicados, mas que precisam,
urgentemente, vir a público e atingir o máximo de pessoas possíveis.
O grupo inicia de uma forma incrível, falando sobre algumas conquistas da
comunidade em questão, como o Dia do Orgulho LGBTQIA +, o Dia Internacional
contra a Homofobia e o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Em sequência, me
encanta o teor informativo que o grupo teve a capacidade de trazer, com tanta
delicadeza, a respeito da diferença entre termos como cisgênero, transgênero,
travesti e transexual, tal como do sexo biológico, orientação sexual e identidade de
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gênero. Me deparava muitas vezes com alguns desses termos, e interpretava os
mesmos da forma como achava correta, por intolerância minha e que, obviamente,
nem sempre significam aquilo.
Ao mergulhar oficialmente no tema da transfobia, são dadas inúmeras
notícias e dados com suas respectivas fontes, além de depoimentos, que chocam a
qualquer um que tenha o mínimo de compaixão pelo Outro. Comigo não foi diferente
e posso afirmar que o grupo realizou uma ótima apresentação, e cumpriu o papel de
informar, conscientizar e promover reflexão daqueles que se interessaram e
participaram ativamente da conferência.
Não poderia deixar de citar um dos principais pontos positivos dessa
apresentação, que foi a participação de uma convidada que faz parte da
comunidade LGTQIA+ e expôs, ao vivo e em cores, para toda a sala, tudo o que lhe
foi perguntado e suas dificuldades. Isso fez com que a reflexão se tornasse ainda
mais profunda. Agradeço ao grupo pela apresentação e, sem dúvidas, agregou
muito em minha vida pessoal, despertando-me curiosidade e me questionando se
faço minha parte para colaborar.

RODRIGO BEZERRA .

Esse, por ser um tema muito polêmico e sensível, é muito complicado de ser
discutido e questionado na sociedade. No entanto, o grupo fez um excelente
trabalho em abordá-lo com bastante seriedade e comprometimento, explicando tudo
sobre esse crime que está, infelizmente, tão presente no Brasil.
Para começar a pensar nesse tema, primeiro, nós temos que aprender sobre
quem são os grupos de pessoas que sofrem a transfobia e para isso, o grupo
abordou o termo “LGBTQIA+”, em que L = Lésbica; G = Gay; B = Bissexual; T =
Transexual/Transgênero; Q = Queer; I = Intersexo; A = Assexual; “+” = Abriga todas
as outras diversas possibilidades de orientação sexual e identificação de gênero que
existam. A partir disso, nos é mostrado vários casos de transfobia, desde apenas
preconceitos na sociedade até à morte devido à essa discriminação sem
fundamento algum, completamente absurdo, por puro ódio e desprezo a pessoas
trans.

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Ainda foi trazido pelo grupo a situação complicada que pessoas trans
enfrentam em relação ao mercado de trabalho, onde a empregabilidade é bastante
reduzida nessa parcela da sociedade, levando muitos a se sujeitar a trabalhos
precários para sobreviverem. Contudo, também foi trazido que o governo do estado
de São Paulo lançou o Programa Transcidadania, que surgiu para reverter esse
problema social.
A apresentação termina com um toque de esperança para o futuro ao trazer
depoimentos de pessoas trans dizendo que a geração que está vindo agora irá
aceitá-los melhor.

STEPHANY SOARES .

O tema transfobia, foi o que mais me fez “abrir” a mente para aprender, por
ser um tema muito polêmico e com pouco espaço de fala, eu não tinha quase nada
de conhecimento. O preconceito da sociedade com aqueles que não estão indo de
acordo com por muitos anos foi o tradicional faz com que centenas de jovens
sofram, por não terem o respeito devido.
Ao trazer um convidado trans para fazer parte da apresentação, para mim foi
primordial, porque naquele momento, deixou de ser somente uma estatística em um
gráfico, ele me mostrou que a transfobia é real, e que está machucando pessoas
reais. Me fez ter ainda mais empatia, pois precisamos apoiar essa luta, e impor que
todos devem ser respeitados independente de suas escolhas e em qualquer lugar,
seja no trabalho, universidade ou em casa.

_____________________________________
2.2 RELATÓRIO EM GRUPO
.

O grupo achou muito interessante a apresentação sobre transfobia, pois nos


passou um maior conhecimento sobre o assunto desde os diferentes termos para
identificação de gênero, a qual, algumas pessoas do grupo não possuíam
conhecimento sobre todos os termos, desde as dificuldades que as pessoas que
fazem parte do grupo LGBTQTIA+ enfrentam no dia a dia no ambiente social pela
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não aceitação de muitas pessoas da sociedade, profissional pelo preconceito que
essas pessoas enfrentam no mercado de trabalho, e pessoal, ou seja, o processo de
aceitação própria e de “se conhecer”. Outrossim, para apoiar esta causa, o grupo
achou muito interessante, o que não era de conhecimento do grupo, o programa
Trans Empregos para que se tenha maior inclusão de pessoas transexuais no
mercado de trabalho.

O grupo também comentou sobre algumas notícias de transfobia relatadas


por amigos e conhecidos que fazem parte do grupo LGBTQTIA+ e notícias vistas em
jornais pelo preconceito de muitas pessoas, e que infelizmente na maioria dessas
notícias relacionadas a transfobia são de homicídios por conta do preconceito da
sociedade.

_____________________________________

2.3 DISCUSSÃO
.

Após a apresentação, o grupo elaborou uma pergunta para discussão em sala


de aula: “Como as pessoas que não fazem parte do grupo LGBTQTIA+ podem
ajudar a combater a transfobia perante situações do dia a dia e como apoiar o
movimento LGBTQTIA+ para que o grupo possua mais respeito e igualdade pela
sociedade?”

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3. POPULAÇÃO INDÍGENA
_____________________________________

3.1 RELATÓRIOS INDIVIDUAIS


.

AMANDA VICENTINI .

Não houve apresentação do grupo perante a este tema pois o grupo não se
manifestou. Porém, assistimos a um documentário no Youtube o qual relatava a vida
dos indígenas e a intolerância de algumas pessoas e governos em relação a esses
povos que acabam gerando invasão de terras e conflitos sociais. Essa intolerância e
a não importância com relação à população desses povos faz com que a população
indígena sofra pela falta de direitos de igualdade em relação à sociedade urbana,
como educação e saúde.

LETÍCIA LAITANO .
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Infelizmente não tivemos apresentação desse grupo, porém não ficamos sem
discutir o tema. Assistimos alguns vídeos muito bem elaborados que relataram as
dificuldades e o desrespeito sofrido pelos indígenas. Muitos relatam não terem
visibilidade, no qual terras são tomadas, sem ao menos algum programa de apoio.
Outra questão que foi discutida diz respeito ao esquecimento histórico da cultura e
dos valores indígenas, pouco se estuda nas escolas sobre os índios brasileiros,
pouco se vê em museus a história daqueles que habitavam o Brasil muito antes de
português. Esse esquecimento, dificulta ainda mais a luta indígena pelos direitos à
educação, saúde e pelo território.

LUANA MACEDO .

Não tivemos apresentação, mas por ser um tema importante vimos alguns
vídeos sobre o assunto, onde apontou a vida dos indígenas, com fatos que nem
imaginávamos, obtendo obstáculos grandes, como por exemplo; a retiradas de
terras feitas pelo governo. Gerando cada vez mais desigualdade entre sociedade
indígena e urbana.

RAFAELA MANZAN CARMELO .

Como todos os temas da matéria, a população indígena merece estudos a


respeito de sua história, desde os primórdios até a atualidade, e todos nós
precisamos nos conscientizar sobre inúmeros atos e pensamentos que refletem na
mesma. Mesmo sem a apresentação em grupo, foram apresentados vídeos durante
a aula, que proporcionaram muita reflexão e indignação, digo por mim, perante,
principalmente, à luta dessa população, ainda nos dias de hoje.
É comum, infelizmente, nos depararmos com desrespeitos aos indígenas,
desde a utilização e romantização da população na utilização de fantasias para mero
lazer e “estética”, até notícias sobre terras invadidas que não ganham visibilidade,
muito menos são tomadas as medidas de justiça cabíveis.
Os povos indígenas têm muito a nos ensinar, para além disso, nós temos
muito a aprender sobre os mesmos! Todo e quaisquer recursos tecnológicos que

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nos são disponibilizados, podem e devem ser utilizados a nosso favor,
principalmente em cenários tão críticos quanto esse.
A lição que nos fica é justamente a da busca pela compreensão e do
posicionamento em contribuir, o máximo que podemos, com esses povos,
procurando informação e conhecimento.

RODRIGO BEZERRA .

O tema sobre a população indígena, ainda que não tenha sido abordado em
uma apresentação pelo grupo em questão, é um tema muito importante para a
sociedade como um todo e abrange um outro tópico polêmico que, infelizmente, tem
suas raízes muito profundas em grande parte da sociedade: o preconceito.
Embora os povos indígenas tenham tido sua devida importância para a
História do Brasil resguardada nos livros principalmente na época do descobrimento
em 1500, hoje, a situação que muitas dessas pessoas se encontram é de descaso
das autoridades e preconceito de muitos indivíduos que não têm a sensatez de
compreender que existem outras crenças, outras culturas, outros costumes, outros
estilos de vida que não atendem ao famoso “american way of life” e tudo bem, é
possível coexistirem no mesmo país.
Devemos compreender que a população indígena merece ter seu espaço
como qualquer outro cidadão e também deve ser respeitada e reconhecida na
sociedade. Além disso, há muito a se aprender com esse povo, desde inteligência
sobre usos medicinais de ervas e recursos naturais até aperfeiçoamento de técnicas
específicas. Os indígenas, por fim, são cidadãos legais e seus costumes devem ser
respeitados pelo resto da população.

STEPHANY SOARES .

A falta da apresentação, não impediu que falássemos sobre o tema. O debate


sobre os povos indígenas, veio logo após assistirmos alguns vídeos relacionados ao
tema, onde nos mostrou a dificuldade de comunicação que algumas tribos
vivenciam. É uma comunidade que ainda é muito desrespeitada e pouco valorizada,
e acabam sendo vítimas da falta de direitos básicos, como saúde e educação.

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_____________________________________

3.2 RELATÓRIO EM GRUPO


.

O tema foi muito importante para o debate, porém, infelizmente não tivemos
apresentação. Ao assistirmos os vídeos nos possibilitou ver o quão desamparado o
povo indígena se encontra, onde existe a falta de acesso à saúde e educação. Além
disso, vimos o fato do desrespeito, no qual muitos usam a cultura como fantasia,
descredibilizando totalmente seu passado histórico.
A falta apoio os deixam sem visibilidade, o que aumenta ainda mais os
obstáculos que os permitiriam ter seus direitos alcançados. A população indígena
merece mais atenção e respeito, pois eles são cidadãos assim como nós.
Sendo assim, nosso grupo concluiu que devemos nos aprofundar ao máximo
para aprender sobre essa população e repassar para aqueles que não conhecem a
cultura, para que não sejam esquecidos e não percam o seu espaço, direto e o
respeito.

_____________________________________

3.3 DISCUSSÃO
.

Com base no debate, definimos uma questão relacionada ao tema, que


acreditamos que traria enriquecimento ao assunto abordado: de que forma essa
população que tanto sofre em diversas circunstâncias consegue lidar com os
interesses econômicos, considerando o fato de não serem respeitados, pois aqueles
que estão tentando tomar seu espaço, só se importam com o lucro.

19
4. PRISÃO E LIBERDADE
_____________________________________

4.1 RELATÓRIOS INDIVIDUAIS


.

AMANDA VICENTINI .

O grupo usou como base a série da Netflix “Olhos que Condenam”, a qual,
cinco garotos negros foram acusados de um ato de estupro que não cometeram.
Também se basearam no filme Carandiru, o qual, relataram o massacre que houve
na prisão, as condições precárias em que os presidiários viviam no espaço
(superlotação das celas e de higiene) e o tráfico de drogas que ocorriam. Achei bem
interessante o grupo ter trazido a lotação das prisões de cada estado do país, a
20
qual, em muitos estados há uma superlotação, com a quantidade excedida de
presos por cela. Além disso, o grupo também apresentou que a quantidade de
mulheres presas vem crescendo, além de que há muitas mulheres grávidas presas
que vivem em situação de higiene precária, que infelizmente, acaba prejudicando a
saúde delas mesmas e do bebê. Contudo, apresentaram os piores modelos e
melhores modelos penitenciários do mundo e podemos perceber que o Brasil tem
muito o que melhorar neste quesito, a fim de proporcionar um ambiente “humano”
para se viver sem que haja superlotação e com boas condições higiênicas além de
proporcionarem trabalhos para os presidiários, a fim de promover uma condição
melhor e ajudar na saúde mental.

Por fim, achei bem interessante o documentário apresentado “Se liga na


Real”, que possui a finalidade de trazer a realidade de jovens e adolescentes na
cadeia, a fim de conscientizar esta faixa etária a não cometer nenhuma
criminalidade. O grupo trouxe exatamente a realidade das penitenciárias e seus
diversos modelos.

LETÍCIA LAITANO .

O objetivo do grupo foi mostrar como é a realidade da vida dos presidiários no


Brasil e um comparativo com os melhores sistemas penitenciários do mundo. É
notório, conforme o grupo discorre, apresentado dados, notícias e vídeos como os
presidiários são marginalizados pela sociedade e como isso afeta na qualidade de
vida e no tratamento que é dado a eles nas penitenciárias. Fica evidente que o
sistema penitenciário brasileiro não tem como objetivo a correção e a inserção
dessas pessoas novamente à vida em sociedade.

LUANA MACEDO .

O grupo apresenta sobre prisão e liberdade, um tema importante, mas hoje


pouco falado, onde abordaram as diferenças entre presídio e penitenciária, Réu
primário e Reincidente. Apararam através de uma série da Netflix chamada “Olhos
que condenam”, na qual cinco garotos negros são condenados injustamente por

21
estrupo. Após argumentaram sobre a chacina do presídio de Carandiru, trazendo os
relatos dos acontecimentos precários dos presidiários.

Citaram também, que cada vez mais, vem aumentando o número de mulheres
presas e que a maioria delas a maternidade está presente, obtendo uma
higienização bem precária. Finalizando o grupo foi bem criativo em mostrar notícias
dizendo da reintegração social que é bem complicada no Brasil e deixando como
dica a série “Se Liga Real”, tendo como objetivo conscientizar crianças e jovens a
diminuir a criminalidade.

RAFAELA MANZAN CARMELO .

A apresentação do grupo responsável pelo tema prisão e liberdade contou


com um conteúdo denso, que abordou inúmeras questões relevantes, apesar da
falta da fonte de alguns dados e a disposição confusa de alguns slides.
O conteúdo que mais me chamou atenção, inclusive que fez com que eu me
manifestasse em pergunta ao grupo, foi a divergência grotesca entre o tratamento
extremamente distinto que existe entre as prisões femininas e masculinas. Nesse
aspecto, cabe destacar o ponto principal: os requisitos para visitas íntimas em
prisões masculinas serem completamente diferentes quando comparados às
mesmas nas femininas, incluindo questões absurdas, como a necessidade de
casamento, por exemplo, para as mulheres.
Além disso, um dos pontos que também me chamou atenção, ainda no que
se trata das penitenciárias femininas, foi o sistema precário de higiene, como a
questão da disponibilidade (escassa) de absorventes, item essencial e que, quando
não disponibilizado, pode e causa sérios problemas de infecção por exemplo, dentre
inúmeros outros, que por incrível que pareça levam à morte.
O grupo também apresentou algumas diferenças entre penitenciárias
nacionais, e outras que são “referências”, em países de primeiro mundo, que
proporcionam uma reflexão um tanto quanto política a respeito do nosso país.
Dentre as séries citadas na apresentação e debate, como a “Se Liga na Real”, pude
fazer uma ponte com o tema e debater a respeito de outra série (“Vis a Vis”) que,
apesar de não trazer uma visão nacional, aborda inúmeros conceitos que merecem
a atenção da sociedade como um todo, para além da questão do machismo, como a

22
dificuldade da reinserção do ex-presidiário na vida em sociedade, que, por muitas
vezes, acaba levando-o para o mundo do crime.

RODRIGO BEZERRA .

O tema sobre o sistema prisional ao redor do mundo e a possível reinserção


dos presidiários na sociedade gera inúmeras discussões e divide as pessoas entre
os que acreditam ser capaz trazê-los de volta às ruas e aqueles que negam haver
essa possibilidade e podem até defender a pena de morte.
O grupo inicia sua apresentação citando a série “Olhos que condenam” (2019)
e contam sobre um dos maiores erros judiciários que houve na História dos Estados
Unidos, o caso dos cinco garotos negros injustamente condenados por estupro em
Nova York no ano de 1989 que foram presos por mais de 10 anos e tiveram enorme
dificuldade de se reintegrarem à sociedade após terem sido absolvidos em 2002
quando o real criminoso confessou o crime. Eles relataram como é o sofrimento de
jovens menores de idade dentro de uma penitenciária e os horrores que eles
presenciaram enquanto estavam encarcerados.
Também foi citado o caso do presídio de Carandiru no Brasil, onde as
condições de vida eram precárias, havendo superlotação de presos nas celas, o que
tornou o local humanamente inabitável e altamente propício à proliferação de
doenças. Carandiru é conhecido por ter sido palco da chacina que matou 111 presos
e condenou posteriormente 74 policiais e um coronel a mais de 600 anos.
É abordada, então, a questão das penitenciárias femininas, onde o grupo
afirma que com 37.380 mulheres presas, o Brasil tem a quinta maior população
carcerária feminina do mundo. Paralelo a isso, é bastante comum as mulheres
engravidarem enquanto encarceradas e para isso, foi sancionada em 2009 a “Lei nº
11.942 que assegurava às encarceradas o direito de um período de amamentação
de, no mínimo, seis meses, além de cuidados médicos para o bebê e a mãe.”
Em relação à reintegração de presos na sociedade, foi trazido um dado do G1
que afirma que “Menos de 1/5 dos presos trabalha no Brasil; 1 em cada 8 estuda”, o
que mostra a imensa dificuldade de aceitação da sociedade quando se trata de ex-
presidiários, alocando-os apenas nessa mesma categoria para toda sua vida, quase
impossibilitando alguma chance de recomposição social dessas pessoas.

23
STEPHANY SOARES .

O tema tratado pelo grupo chama muita atenção pelo fato do modo em que os
presos vivem nas penitenciárias no Brasil. Vemos que são em situações precárias,
onde em sua maioria prejudicam a saúde daqueles que ali estão. Ao fazer a
comparação entre as penitenciárias do Brasil e do mundo, é nítido que o Brasil tem
muito o que melhorar, pois as pessoas estão ali para aprender a viver com o outro,
prezando o respeito e meio a falta de tantos aspectos acaba dificultando a
aprendizagem de um novo começo.
Relacionando o tema com um documentário que assisti na Netflix chamado
“Justiça”, onde relatam algumas situações que os detentos passam dentro das
prisões, uma das situações que me chamou a atenção, foi de PCD que utilizava
cadeira de rodas não conseguir se movimentar com a cadeira para ir até o banheiro,
no relato ele conta que tinha que ir se arrastando. Queremos que as pessoas
respeitem umas às outras, mas não olhamos para todos, esquecemos que as
pessoas que cometeram erros e acabaram presos, precisam do mínimo que
consciência de que são seres humanos e não sabemos como eram tratados antes
de entrar, então devemos mostrar que com respeito e educação dá para viver em
harmonia com os que estão ao nosso redor.

_____________________________________

4.2 RELATÓRIO EM GRUPO .

O grupo, em um geral, fez uma boa apresentação, com muitos pontos


positivos como a riqueza dos conteúdos apresentados, tanto a título de dados e
informações, quanto ao que diz respeito a trazer vídeos e fazer a relação ao
documentário em questão que, nesse caso, foi o “Olhos que condenam”. Um
contraponto, é a ausência das fontes desses dados, e disposição um pouco confusa
do layout da apresentação, principalmente quando são apresentadas as imagens de
algumas prisões, no intuito de comparar outros países com o Brasil.

24
A apresentação se deu, entretanto, de uma maneira clara e objetiva,
promovendo muitas reflexões dentre o nosso grupo, principalmente relacionado à
reinserção dos ex-presidiários no mercado de trabalho, à diferença exuberante entre
as prisões nacionais e as apresentadas, de países de primeiro mundo, e às
condições de higienização precárias, em destaque nas penitenciárias femininas.
O trabalho e apresentação agregou, sobretudo, a conscientização do nosso
grupo a respeito do cenário crítico não analisado com tantos detalhes, por muitos
integrantes. O modo como foi apresentado também despertou curiosidade e,
conclui-se que o propósito do “olhar humanizado” para a situação do tema prisão e
liberdade foi atingido.

_____________________________________

4.3 DISCUSSÃO
.

Como citado anteriormente, tanto nos relatórios individuais, quanto nos


relatórios em grupo, algo que chamou atenção e que nos levou à elaboração da
questão a ser discutida, foi a falta de higiene e a diferença entre o tratamento nas
penitenciárias femininas e nas penitenciárias masculinas. O grupo, portanto,
questionou aos apresentadores, a seguinte pergunta: “Todos os vídeos e dados que
trouxeram a respeito da higiene precária nas penitenciárias são de fato algo
desumano, que nos causou muita comoção e preocupação também. No que diz
respeito às penitenciárias femininas, a questão do absorvente, por exemplo, item
essencial na higiene da mulher, foi algo que nos deixou ainda mais indignados, na
apresentação como um todo. Além disso, ainda falando sobre as penitenciárias
femininas, o grupo citou a diferença de tratamento na questão das burocracias
aderidas nas visitas íntimas, quando comparadas às masculinas. O nosso
questionamento é sobre qual seria a visão de vocês sobre o assunto, e se acreditam
que ainda existe esperança para nós, enquanto brasileiros, e para vocês
apresentadoras, enquanto mulheres, e o que, na opinião de vocês, deveria ser feito
mediante esse cenário.”

25
5. MASCULINIDADE
_____________________________________

5.1 RELATÓRIOS INDIVIDUAIS


.

AMANDA VICENTINI .

O trabalho ressalta a masculinidade e o aspecto da força masculina, a qual,


infelizmente, é usada muitas vezes para coisas ruins, como a agressão às mulheres
e ao feminicídio que essas agressões podem causar vindo do machismo. Além
26
disso, ressalta também a identidade patriarcal que foi criada a muitos anos atrás,
impondo que os homens são a autoridade e o nível máximo de hierarquia diante das
mulheres, situação que infelizmente, ainda vemos muito nos dias de hoje.
Outrossim, com o patriarcado o grupo destacou que se gerou uma ideia de que
homens não sabem amar ou expressar sentimentos de afeto pois segundo muitos
homens isso é sinônimo de “masculinidade frágil”, o que na realidade e comentado
por homens do grupo, isto é uma mentira além de não existir na prática a
“masculinidade frágil”, pois é apenas algo criado por homens machistas.

O grupo apresentou muito bem relatos reais e com vários comentários pelos
homens do mesmo, os quais, foram contra a qualquer forma de agressão contra as
mulheres além do feminicídio causadas pelo machismo, também defenderam o
direito das mulheres de igualdade perante a discordância do machismo e sobre a
ideia de patriarcado.

LETÍCIA LAITANO .

Tema bem diferente, que deveria ser mais divulgado e conversado. O grupo
começa trazendo a definição de masculinidade muito bem relacionada com o
contexto histórico sobre sociedade patriarcal enriquecida por um vídeo. Entendido o
contexto no qual a sociedade está inserida, o grupo passa a trabalhar a questão
“Homens não sabem amar” discorrendo sobre os medos e preconceitos que
rodeiam, por exemplo, homens que choram, que conversam sobre suas angústias,
que dividem aquilo que estão passando ou sentindo. Esse sofrer calado é
apresentado por meio de dados, no qual é possível identificar alcoolismo, homicídios
e até mesmo acidentes de carro. Além de tudo isso, outros pontos são levantados
como: masculinidade tóxica, frágil e hegemônica. Para finalizar o trabalho, o grupo
concluiu que “enquanto não aprendermos a respeitar as nossas singularidades,
construídas através da diversidade histórica, social e cultural em que vivemos, e não
nos respeitarmos enquanto sujeitos, não conseguiremos respeitar nossas
construções singulares e identitárias, indiferente se sejamos homens ou mulheres,
independente das nossas particularidades anatômicas, independente dos nossos
desejos afetivos e sexuais, independente, até mesmo, do papel social que
exercemos no nosso dia a dia.” Ou seja, sem o respeito nada somos.

27
LUANA MACEDO .

Fiquei surpresa com tema, onde os integrantes apresentaram muito bem sobre
a masculinidade, sendo ela: tóxica a que os homens querem ter hierarquia à frente
das mulheres, frágil a que os homens não sabem demonstrar seus sentimentos,
obtendo ego elevado, e por último, hegemônica a sujeição das mulheres e outras
formas marginalizadas de ser um homem.
Já no final do trabalho o grupo impõe a igualdade do homem com a mulher e
os acontecimentos de covardice que já passaram por divergir sobre o machismo.

RAFAELA MANZAN CARMELO .

Gostaria de iniciar minhas considerações a respeito da apresentação do tema


da masculinidade elogiando aos meninos que apresentaram, por se desconstruir,
exporem suas fraquezas, e contarem histórias pessoais em prol de um bem maior
relacionado ao princípio do trabalho e da matéria.
Já de início, é perceptível que questões do machismo enraizado ainda
refletem em nosso cotidiano, mesmo sendo um assunto que vem sendo debatido
cada dia mais. O grupo, ademais, trouxe uma carga muito importante de conteúdos,
como a questão da sociedade patriarcal e do reflexo de muitos frutos da mesma na
masculinidade tóxica. Alguns dados específicos, como o de que 6 em cada 10
homens lidam com problemas psicológicos, necessitavam de especificação das
fontes, entretanto, promoveram uma reflexão importante acerca dos impactos
proporcionados nesse contexto.
Após apresentarem conceitos que abordaram a masculinidade tóxica, frágil e
hegemônica, o que mais me chamou atenção foram os comentários, que poderiam
ser considerados depoimentos, durante a apresentação. Alguns integrantes
relataram situações em que se sentiram constrangidos, em que foram julgados, em
que foram intitulados de algo que não eram, e dentre outras situações, que puderam
fazer com a apresentação tivesse uma perspectiva diferente, de homens que
vivenciaram a masculinidade tóxica e que estavam ali presentes, desabafando!

28
RODRIGO BEZERRA .

Inicialmente, o grupo traz a definição de Masculinidade: “Masculinidade é um


conjunto de características que a sociedade valoriza em um homem. Ou seja, para
um homem ter valor na sociedade, ele tem que provar sua masculinidade a todo
momento. Em resumo, ter masculinidade é ser forte.” Eles ressalvam que ser forte
não é algo ruim, porém, a maneira como é ensinada aos homens como eles devem
mostrar essa força ao mundo é que é o problema, pois, muitas vezes, isso pode ser
confundido com “ser agressivo”.
A chamada Masculinidade basicamente comandou o rumo da humanidade
desde os tempos da Sociedade Patriarcal gerando uma relação de poder e domínio
dos homens sobre as mulheres. Isso acabaria acarretando no conceito bastante
atual do machismo, que é preciso provar superioridade sobre as mulheres e também
é preciso que eles sejam respeitados por elas. Por consequência, por muito tempo,
as mulheres foram submissas aos homens por medo e também por status quo do
contexto histórico. No entanto, nos últimos anos, isso vem mudando bastante,
principalmente com o início do movimento feminista, em que as mulheres lutam por
uma sociedade igualitária onde os salários, as relações de poder, os direitos, entre
outros, sejam nivelados entre ambos os sexos.
Ainda é trazido pelo grupo os problemas que acabam acarretando a alguns
homens (6 em cada 10 homens, de acordo com o grupo), devido a essa bagagem
histórica da masculinidade necessária para “se provar homem” perante a sociedade,
como por exemplo: ansiedade; depressão; insônia; vício em pornografia; vício em
álcool, drogas, comida, jogos eletrônicos, apostas, etc. Isso acaba sendo traduzido
para Masculinidade Tóxica, em que é definido um conjunto de regras que
determinam comportamentos específicos esperados de indivíduos do sexo
masculino como: valorização da força física e estimulação de comportamentos
violentos.
Além disso, outros temas são abordados como Masculinidade Frágil (diz
respeito ao ego frágil do homem. Seria a condição em que um homem acha que
precisa estar em constante provação de sua masculinidade) e Masculinidade
Hegemônica (seria a configuração atual da prática que legitima a posição dominante
dos homens na sociedade e justifica a subordinação das mulheres). O grupo termina

29
propondo que haja uma “desconstrução” do que é ser homem e anseia por uma
sociedade mais igualitária entre homens e mulheres.

STEPHANY SOARES .

Assim como o tema relacionados às mulheres, acredito que foi de extrema


importância falar sobre a masculinidade, pois na maioria das vezes enxergamos o
homem como ser tão forte que é impossível ter sentimentos e dores. A força para
alguns homens é ensinada de uma forma “grosseira”, onde alguns deles acabam se
tornando brutos para provar sua masculinidade. O grupo propõe desconstruirmos
essa masculinidade que só faz mal, para uma que se sente mal no momento que é
desrespeitada por ser humano, com medos e anseios, onde ele não precisa ser
agressivo para se impor ao homem.

_____________________________________

5.2 RELATÓRIO EM GRUPO


.

Apesar da falta de especificação da fonte de algumas informações e dados


apresentados pelo grupo em questão, a apresentação do tema “Masculinidade” teve
um rumo bem reflexivo e que nos levou a um debate super importante a respeito da
necessidade de descaracterização do homem enquanto sujeito que não chora, não
tem sentimentos, não se abala e que deve ser uma figura que representa força
100% do tempo, questões essas trazidas pela sociedade patriarcal e ainda muito
presentes e evidentes nos dias atuais, como citado pelo próprio grupo.
Todos os conceitos foram abordados de maneira clara e objetiva,
proporcionando não somente um melhor entendimento a respeito da masculinidade,
como também a curiosidade em saber mais sobre o assunto e entender como
podemos auxiliar os homens a compreenderem todo esse cenário, tal como o nosso
papel no combate à masculinidade tóxica, por exemplo.
Dessa forma, nosso grupo como um todo gostou bastante da apresentação, e
julgamos ser um tema diferente e, ao mesmo tempo, extremamente necessário de
30
ser discutido, que merece devida atenção e preocupação, da sociedade como um
todo. Os meninos souberam trazer dados, conceitos e, além de tudo, se colocaram
em um lugar de fala e representatividade incrível.

_____________________________________

5.3 DISCUSSÃO
.

Os apresentadores citaram, durante grande parte da apresentação, inúmeros


casos de masculinidade tóxica, que nos chamaram atenção. Ademais, como todos
os que se manifestaram eram homens, levantamos a seguinte pergunta para o
grupo “Caso se sintam confortáveis de se manifestarem, gostaríamos de saber se
vocês, enquanto homens, já sofreram por conta da masculinidade tóxica, já foram
julgados por terem sentimentos ou até mesmo por coisas simples como usar uma
roupa diferente, querer colocar um brinco ou fazer uma tatuagem… acreditamos que
isso seja algo importante de trazer nesse debate, justamente para vermos que é
algo 100% presente no nosso cotidiano e que a grande maioria dos homens sofre,
ou já sofreu algum dia”.

6. RACISMO
_____________________________________

6.1 RELATÓRIOS INDIVIDUAIS


.

AMANDA VICENTINI .
31
O grupo apresentou primeiramente, sobre a origem do racismo, o qual, existe
a muitas décadas desde a escravidão, onde milhares de negros foram escravizados
e sofreram maus tratos apenas pela sua cor de pele, e, que, infelizmente está
presente até os dias de hoje. Para isto, desde o período escravista, começaram
movimentos para apoiar a luta contra o racismo e um deles o qual achei muito
interessante é a capoeira que representa luta e resistência. Diante de vários
movimentos contra o racismo foram surgindo algumas conquistas, como por
exemplo o Dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro), a Lei de Caó, a
qual impõe detenção de pelo menos 5 anos para qualquer discriminação social e a
Lei de Cotas, a qual, dispõe 50% de vagas em universidades públicas para
estudantes que se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas. Outrossim, uma
questão muito interessante e importante que o grupo abordou foram as expressões
e palavras racistas que muitas vezes falamos sem pensar na origem ou significado
desta expressão e que podem ser bastantes preconceituosas.

Ademais, o grupo também citou o documentário “Cidade de Deus: 10 anos


depois”, que relata a história de milhares de pessoas negras da periferia e o
preconceito vivido por elas diariamente. Por fim, o grupo compartilhou algumas
notícias de racismo que ocorreram nos últimos anos, e uma que acredito que
revoltou a muitas pessoas da faculdade, inclusive eu, foi o caso de racismo ocorrido
na Puc Campinas, a qual foi notificada pelo Ministério Público e que, com este
ocorrido, é obrigação da faculdade não tolerar qualquer tipo de preconceito no
Campus para um respeito igualitário de todos.

LETÍCIA LAITANO .

O grupo começa com os aspectos históricos e origem do racismo, com intuito


de embasar o restante da apresentação e discussão sobre o tema. Após, passamos
a ver os movimentos antirracistas, ou seja, movimentos pelos quais as pessoas
lutam contra o racismo e por seus direitos, nesse momento o grupo, apresenta uma
relação de nomes e sua importância na luta pela igualdade. Um tópico que chama
atenção, são as leis brasileiras que existem antirracismo e que na maioria das vezes
são ignoradas e o agressor sai ileso, dificultando ainda mais a luta da igualdade.
Outro ponto que chamou atenção, e que temos que prestar mais atenção e

32
pesquisar são as expressões que utilizamos no nosso dia a dia, muitas delas têm
origem de falas racistas e nós apenas replicamos sem saber. O trabalho, é
composto por vários relatos e notícias de violências, que nos fazem questionar como
isso ainda é possível em pleno século XXI. O grupo termina o trabalho com uma
mensagem muito bonita do Nelson Mandela, que diz: “Ninguém nasce odiando outra
pessoa por sua cor da pele, sua origem ou sua religião. As pessoas podem aprender
a odiar e, se podem aprender a odiar, pode-se ensiná-las a aprender a amar. O
amor chega mais naturalmente ao coração humano que o contrário.”

LUANA MACEDO .

O grupo escolheu um tema bem discutido e agressivo no dia a dia, assim


iniciando com a origem do racismo que já vem existindo a tempos atrás. Citando os
principais movimentos antirracistas como; Movimento Negro Unificado (MNU),
Campanha vidas negras e Movimento Vidas Negras Importam (Black Livres Matter)
No Brasil, em que trouxeram várias conquistas, tais como; a Leis de Cotas, Lei Caó,
Dia nacional da consciência negra entre outras. Mostraram também as leis
antirracistas e as expressões e palavras racistas, que foi a parte em que achei bem
interessante, pois na maioria das vezes usamos termos sem sabermos de fato a sua
origem e seu significado correto.

Os integrantes finalizam o trabalho muito bem, mostrando notícias, casos e


vídeos assustadores, dolorosos, sobre o tema abordado, em que as vezes não
fazíamos ideia, deixando assim uma mensagem bem impactante, atraente do
Nelson Mandela.

RAFAELA MANZAN CARMELO .

A apresentação sobre o racismo, dentre inúmeros temas chocantes e


dolorosos de serem discutidos, se destacou muito nesse quesito, principalmente por
ser um tema que é muito presente no nosso cotidiano e que muitos não percebem. A
começar pelo próprio exemplo apresentado pelo grupo, de expressões
(infelizmente), comuns nas falas de inúmeros indivíduos na atualidade e que

33
representam atos de racismo, como “humor negro”, “denegrir”, “criado mudo” dentre
outras.
Abordando as origens do racismo, movimentos e leis antirracistas, o grupo
também trouxe dados e notícias que chocam, que comovem, que doem. Enquanto
mulher branca, me senti tocada na maioria dos momentos da apresentação, e nem
imagino como pretos se sentiram durante a mesma. Em contrapartida, o grupo
conseguiu apresentar o tema com teor informativo e de conscientização, essenciais!
O que mais me chamou a atenção, além das informações, foram as
discussões, tanto a respeito dos vídeos que o grupo apresentou, quanto a respeito
dos depoimentos, especialmente o de uma aluna que se manifestou após a
apresentação.
Infelizmente é algo 100% presente no cotidiano de todos, e é necessário que
cada um faça sua parte, pesquisando a respeito do tema e refletindo em seus
próprios atos.

RODRIGO BEZERRA .

O racismo é um dos piores crimes que já existiu no mundo e infelizmente, até


hoje, existe com bastante força na sociedade. Embora seja algo que já deveria ser
considerado ultrapassado e apenas uma mancha na História da humanidade, o ódio
e aversão por pessoas de pele negra infelizmente continua recorrente e é
assustador ver o quanto é perpetuado (mesmo que muitas vezes, indiretamente ou
“por debaixo dos panos”) ainda no século 21. Por essa e outras razões, é
fundamental que uma discussão sadia ocorra sobre esse tema.
Primeiramente, o grupo inicia sua explanação sobre o contexto histórico
desde quando surgiu o racismo propriamente dito com a escravidão (principalmente,
no Brasil), em que os negros eram forçados a terem uma vida de submissão sem
liberdade, eram constantemente explorados e maltratados e tinham apenas a única
função de servirem aos seus senhores de engenho. Ainda explicam sobre o tráfico
negreiro que ocorria nos barcos durante o período colonial, onde os negros africanos
eram contrabandeados e comercializados entre Portugal e o Brasil Colônia e isso
acabou sendo uma das principais fontes de acumulação de capitais para a
metrópole portuguesa.

34
O grupo, então, disserta sobre as diversas revoltas e lutas em que os negros
se rebelaram contra todo esse sistema e citam os nomes de líderes de movimentos
impactantes na luta pela igualdade: Zumbi dos Palmares; José do Patrocínio; André
Rebouças; João Cândido; Laudelina de Campos Melo e Marielle Franco. Além disso,
também são destacados movimentos importantes sobre a luta contra o racismo ao
longo dos anos, como: Movimento Negro Unificado (MNU); Campanha Vidas Negras
– que foi criado com o propósito de ampliar, junto à sociedade, gestores públicos,
sistema de Justiça, setor privado e movimentos sociais, a visibilidade do problema
da violência contra a juventude negra no país; e também o Movimento Vidas Negras
Importam (Black Lives Matter) No Brasil – movimento que foi iniciado nos Estados
Unidos após a morte de George Floyd e ganhou grande força e representatividade
no Brasil.
Após mostrarem inúmeras notícias de casos de racismo, o grupo finaliza com
vídeos mostrando depoimentos de pessoas negras relatando suas duras
experiências de vida numa sociedade racista.

STEPHANY SOARES .
A apresentação e o debate desse tempo me fizeram pensar como ainda
existem pessoas racista… O grupo expôs notícias onde pessoas passaram por
situações onde ficamos horrorizados. Fatos que muitas vezes passam
despercebidos por nós, como as piadinhas ou dizeres expressados de maneira
desrespeitosa.
No momento do debate a Isabella expõe algo que aconteceu com ela no
ônibus, e eu senti a dor dela, nunca pensei que alguém tão próximo do meu convívio
pudesse vivenciar tal situação. Infelizmente vivemos em uma sociedade em que se
falta muito amor ao próximo, e mesmo com centenas de anos se passando, ainda
sim marginalizam o negro.

_____________________________________

35
6.2 RELATÓRIO EM GRUPO
.

De maneira geral, nosso grupo gostou bastante da apresentação. Todos


ficamos chocados com as expressões e sua história por trás dela, provocando uma
ótima reflexão e cuidado na hora de utilizar qualquer tipo de expressão. Ademais, os
dados apresentados e o relato, ao final, dos próprios alunos da sala, deixaram ainda
mais claro que infelizmente o racismo ainda está 100% presente na nossa
sociedade.

_____________________________________

6.3 DISCUSSÃO
.

Após a apresentação, relatos e todo esse despertar de ideias, o grupo


elaborou a seguinte questão: tendo em vista as expressões de cunho racista, que
estão tão enraizadas na nossa sociedade, de que forma podemos mudá-las e bani-
las do nosso dia a dia? Como conclusão concordamos que a informação é a melhor
forma, assim como não tínhamos conhecimento de muitas delas outras pessoas
também não têm. Sendo assim, sempre que ouvirmos alguém falar é importante
contar a pessoa sobre aquilo que ela está falando, dessa forma acreditamos que
possa existir uma mudança.

36
7. MEIO AMBIENTE
_____________________________________

7.1 RELATÓRIOS INDIVIDUAIS


.

AMANDA VICENTINI .

O grupo abordou o assunto de descarte de lixo ressaltando a importância do


descarte correto e os impactos maléficos que o mesmo causa quando não é
descartado no lugar correto como, por exemplo, a poluição atmosférica, a poluição
do solo, poluição hídrica, poluição visual além de alagamentos e inundações
causados pela chuva devido ao acúmulo de lixo.

Ademais, o grupo destacou a importância da realização da reciclagem através


da coleta seletiva pela separação de lixo orgânico e de lixo reciclável, para melhor
aproveitamento dos materiais recicláveis. A pandemia causou grande impacto com
relação à reciclagem, pois o uso de materiais plásticos descartáveis aumentou
consideravelmente durante este período, porém foram criadas leis que restringiram o
uso de canudos, copos e talheres de plástico com a finalidade de suavizar a
situação.

Contudo, o grupo abordou sobre Política e Sustentabilidade política,


econômica e ambiental. Destaca-se também a responsabilidade socioambiental das
empresas para que se tenha a preservação da biodiversidade através da redução de
matérias primas e descartes corretos, e, que para isto ocorra, foi criada a Agência
Ambiental da Administração Pública através de fiscalizações. Por fim, o grupo citou
o Selo Verde, ou seja, produtos e equipamentos que são produzidos de forma
sustentável pelas empresas com a finalidade de preservar o meio ambiente e a
sustentabilidade.

37
LETÍCIA LAITANO .

O tema sobre o meio ambiente é sempre atual e imprescindível, uma vez que
está diretamente ligado ao futuro da terra. O grupo divide o trabalho em 3 partes:
descarte do lixo, reciclagem, política e sustentabilidade. No primeiro tópico, descarte
do lixo, foi discutido as consequências do descarte do lixo de forma inadequada,
além de uma série de informações e dados relatando que ainda nos dias de hoje no
Brasil o lixo não é descartado de forma correta. No segundo tópico, reciclagem,
como a coleta seletiva é importante no descarte correto do lixo e como é pouco
praticada ainda no Brasil. Ademais foram apresentados dados atuais mostrando o
aumento do uso de embalagens na pandemia. No terceiro tópico, política e
sustentabilidade, é apresentado o Relatório Brundtland, que aborda aspectos da
vida econômica, política e social que deveriam ou devem sofrer algum tipo de
alteração causada por problemas ambientais. Ao final do trabalho, o grupo discorre
sobre o consumo consciente, tema de extrema necessidade tendo em vista que
vivemos na sociedade do consumo e do descartável.

LUANA MACEDO .

O trabalho foi bem apresentado, deixando claro a importância do descarte do


lixo correto, pois se não fizermos agora sofreremos no futuro, com alagamentos e
inundações em períodos de chuva, poluição do solo, atmosférica, hídrica, visual
entre outras. Em seguida citaram sobre a reciclagem, em fazer a coleta seletiva, em
que com a pandemia o consumo de materiais plásticos descartáveis subiram. Já no
final o grupo diz a respeito da Política e Sustentabilidade, obtendo a sustentabilidade
ambiental, econômica e sociopolítica. Mostrando o relatório de Brundtland, que diz
todos os aspectos da vida econômica, política e social que deveriam ou devem
sofrer algum tipo de alteração causada por problemas ambientais. Abordam também
sobre a responsabilidade social e ambiental das empresas e órgãos públicos que
têm uma extrema transcendência no mundo. E por último falam sobre o nosso
consumo consciente, nos alertando com dicas, como por exemplo; o Selo Verde que
é impresso em produtos e equipamentos causado por menos danos ao meio
ambiente.

38
RAFAELA MANZAN CARMELO .

A busca pela sustentabilidade e pelo desenvolvimento sustentável torna-se


cada vez mais uma necessidade urgente, diante ao cenário crítico em que nos
situamos, afinal, os danos dos seres humanos que são prejudiciais à natureza têm
causado sérios impactos ambientais, e isso não é de hoje.
O grupo soube trazer essa visão, atrelada à política, ao descarte de lixo e
também à reciclagem. Ficou evidente a conscientização a respeito do tema,
principalmente sobre algo que é presente no dia a dia de todos nós, sendo citado
inclusive o documentário “Lixo Extraordinário”. Uma das coisas que mais me
chamou atenção na apresentação, além de todas as reflexões e informações
importantes, foi o debate a respeito da quantidade de lixo que utilizamos e o quão
importante é nos policiarmos nesse contexto, para contribuir justamente com a
sustentabilidade.
Um dos integrantes, ao final da discussão, comentou sobre ficar indignado
quando parou para notar a quantidade de lixo que produzia, sozinho, por um dia. Eu
me vi naquela situação, me identifiquei e aquilo que tocou bastante! O grupo fez
uma excelente apresentação e os convidados se fizeram presentes ativamente, o
que, sem dúvidas, é essencial. Ademais, o propósito de conscientização foi
cumprido, para aqueles que estavam presentes no momento.

RODRIGO BEZERRA .

Discutir sobre o meio ambiente é discutir sobre o futuro do planeta Terra! O


tema em questão é um dos mais preocupantes no cenário atual, pois o ser humano,
ao invés de cuidar da Natureza e preservá-la, está cada vez mais a destruindo e, por
consequência, de maneiras direta e indireta está afetando todos os seres vivos,
correndo o risco de levar eventualmente todas as vidas à extinção seja em curto,
médio ou longo prazo. Para isso, o grupo divide sua apresentação em três
subtemas: Descarte do Lixo; Reciclagem; e Política e Sustentabilidade.
Primeiramente, o que fazer com o lixo descartado sempre foi um grande
problema para o ser humano desde os primórdios e a inteligência social perante
esse assunto tem se mostrado ainda mais importante, devido à enorme quantidade
39
de pessoas que o mundo está comportando atualmente (quase 8 milhões de
pessoas). Para demonstrar os inúmeros problemas envolvendo o descarte indevido
do lixo, o grupo traz os seguintes dados: “De acordo com estudo realizado em 2017
pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 13% dos resíduos sólidos do
Brasil são reciclados, causando um prejuízo de aproximadamente R$ 5,7 bilhões por
ano. (Jornal da USP, 2019)”; “Apenas 1% do lixo orgânico é reaproveitado no Brasil.
(Associação Nacional dos Serviços)”; “Como o lixo orgânico não é tratado, ele vai
parar nos aterros sanitários. O problema é que a decomposição desse material gera
gás metano, nocivo à atmosfera. (Associação Nacional dos Serviços Municipais de
Saneamento, 2019)”.
Posterior a isso, o grupo disserta um pouco sobre reciclagem e o que deve
ser feito para minimizar os impactos negativos na Natureza. Para isso, é abordado o
tópico de Coleta Seletiva, em que há a intenção de buscar conscientizar-nos sobre a
importância de separar o lixo e explicam sobre os lixos orgânico e reciclável, aquele
para restos de comidas, erva-mate, cascas de frutas e ovos, guardanapos, papel
higiênico, fraldas descartáveis, absorventes, etc. e este para papéis, plásticos,
caixas e embalagens, metais e alumínios, vidros, potes plásticos, isopor, garrafas
PET, entre outros.
Continuando, é discutido sobre Sustentabilidade e o quão fundamental é
pensarmos nela agora e sempre, pois irá atender às necessidades do presente sem
comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias
necessidades. Um dos ramos mais importantes é o de conscientizar as empresas
dessa necessidade e cobrá-los de respeitarem o meio ambiente, pois somente
assim, será capaz de garantir o uso de práticas que garantam a conservação e
preservação da biodiversidade, redução de matérias primas, descartes incorretos e
redução do impacto ambiental nas atividades humanas.
E para finalizar, o grupo nos incentiva a sempre buscarmos pelo Selo Verde
nos produtos, e trazem como sua definição que: “Ele é impresso em produtos e
equipamentos produzidos de forma sustentável e que não causem muitos danos ao
meio ambiente e tem como objetivo ajudar o planeta e reduzir seu impacto no meio
ambiente. Consumir produtos com esse selo é uma forma de desenvolvimento
sustentável e de contribuição para o meio ambiente.”

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STEPHANY SOARES .

Na apresentação sobre meio ambiente foi abordado sobre a sustentabilidade.


Um tema onde devemos buscar sempre nos aprofundarmos para evitar ao máximo
gerar mais lixo e o que gerar, descartar no local adequado. Tornar um mundo mais
sustentável permitirá um futuro melhor a longo prazo.

_____________________________________

7.2 RELATÓRIO EM GRUPO


.

Nosso grupo achou muito fundamental o trabalho apresentado sobre o meio


ambiente e sustentabilidade, pois é um tema voltado ao futuro de nosso planeta.
Onde os integrantes apresentaram de uma forma bem clara e explícita a importância
do descarte do lixo adequado e as consequências que podem gerar futuramente se
isso não for feito. Também chamando nossa atenção, o aumento bem elevado no
consumo de materiais plásticos durante a pandemia e a discussão sobre a grande
quantidade de lixo que utilizamos no dia a dia sem notarmos direito.

Por fim, citaram sobre o Relatório Brundtland, que aborda aspectos da vida
econômica, política e social que deveriam ou devem sofrer algum tipo de alteração
causada por problemas ambientais, assim nos deixando mais conscientes sobre o
tema apresentado.

_____________________________________

7.3 DISCUSSÃO .

41
Após a apresentação, discutimos em grupo, e levantamos a seguinte
pergunta sobre o tema apresentado: os integrantes do grupo colaboram de alguma
maneira para a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável, com atos como
reciclar o lixo, e como acham que podem contribuir no dia a dia outras pessoas a
colaborarem também?

8. O DILEMA DAS REDES


_____________________________________

8.1 APRESENTAÇÃO (SLIDES)


.

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9. COMPLIANCE E CONDUTA/ÉTICA
MORAL NAS EMPRESAS
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9.1 RELATÓRIOS INDIVIDUAIS
.

AMANDA VICENTINI .

Como introdução, o grupo definiu o conceito de ética como o comportamento


humano e moral, como a capacidade do ser humano compreender quais
comportamentos são bons e quais são maus com a finalidade de criação de normas
para a vivência em sociedade através dos ensinamentos de Aristóteles. Ademais, o
grupo apresentou um vídeo muito interessante do Leandro Karnal sobre a ética em
ambientes profissionais, e sua importância para um bom convívio e uma boa relação
interpessoal no ambiente profissional além de gerar uma maior produtividade das
pessoas.

Além disso, visando a ética nas empresas o grupo destacou o termo “ESG:
Environmental, Social and Governance”, o qual, trata sobre a responsabilidades das
empresas em reação ao meio ambiente, a responsabilidade social dentre ações
voluntárias pelas empresas para um bem-estar social e à transparência das
empresas com a sociedade. Com isto, destacaram algumas empresas que "burlam"
esse método, como por exemplo, a Vale em relação ao rompimento das barragens,
a qual, faltou com responsabilidade ambiental, social e transparência sobre seus
trabalhos. Outrossim, destacaram a Lei LGPD a qual, proporciona uma proteção de
dados pessoais protegendo os direitos de liberdade e de privacidade das pessoas
perante as empresas e a lei que se trata de pirâmides financeiras, ou seja, empresas
que tentam obter ganhos ilícitos em detrimento do povo através de especulações ou
processos fraudulentos, causando uma pena de 6 meses a 2 anos de prisão e
sujeito a multa.

O grupo apresentou também o significado de Compliance, ou seja, diretrizes e


normas impostas com clareza no ambiente de trabalho para todos os seus
colaboradores para que se desenvolva um ambiente profissional ético, de bom
convívio social e transparência. Por fim, achei muito satisfatório o grupo ter
vinculado a importância da ética com a disciplina de Educação de Direitos Humanos,

61
pois a disciplina possui o objetivo de fazer com que possuamos uma visão social
mais ética e moral, respeitando a todos.

LETÍCIA LAITANO .

O grupo começa definindo o que é ética e moral além de suas principais


diferenças. Para enriquecer ainda mais o trabalho, compartilham um vídeo do
Karnal, no qual relata que é preciso ser ético para que o ambiente profissional seja
harmônico e que condutas éticas são geradoras de pontos positivos tanto para
empresa quanto os colaboradores, impactando no aumento da produtividade. Após
essa explanação, o grupo passa a apresentar uma série de leis e acordos que as
empresas buscam colocar em prática: ESG e LGPD. O Compliance também é
abordado como forma de tornar claro às normas e diretrizes que a empresa preza e
espera de seus colaboradores. O grupo também traz dados e um case para
completar a apresentação.

LUANA MACEDO .

Os integrantes do trabalho apresentado dão início sobre a diferença entre a ética


e moral, abordando um vídeo do Leandro Karnal de extrema importância, que diz
sobre a ética em ambientes profissionais. Em seguida falam a respeito da ESG
(Environmental, Social and Governance) que diz da responsabilidade que as
empresas detêm sobre o meio ambiente e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados
Pessoais) que frui sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios
digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado.

Já no final citam o Compliance, que age de acordo com uma ordem, um conjunto
de regras ou um pedido. Auxiliando a moldar os ideais e dogmas da empresa,
deixando bem claro aos seus colaboradores aquilo que a companhia espera deles
dentro e fora do ambiente de trabalho.

RAFAELA MANZAN CARMELO .

62
Iniciando com a distinção entre moral e ética, geralmente um tema muito
trabalhado nas escolas, principalmente em Filosofia, o grupo cita, inclusive, o filósofo
Aristóteles, no que diz respeito à virtude relacionando a ética e moral. A
apresentação começa a ficar mais interessante quando trazem esses conceitos para
aplicabilidade no mundo dos negócios, falando, por exemplo, sobre ESG e LGPD.
Fica evidente que as empresas, em geral, vêm sendo cada vez mais
“cobradas” pela questão da responsabilidade corporativa, em diversos âmbitos, até
mesmo o ambiental, também citado pelo grupo. Além disso, cabe a comparação
com nosso dia a dia, enquanto adultos que estão ou buscam se inserir no mercado
de trabalho, quando são abordados temas como a governança corporativa e a
necessidade de transparência, ética, equidade e dentre outros.
O grupo cita o caso da empresa TelexFree, apresentando um vídeo, super
interessante de ser abordado. Durante a apresentação, inclusive, não tem como não
recordar do caso que foi de proporção mundial, da empresa Dupont, e é um dos
maiores e melhores exemplos sobre falta de ética e responsabilidade corporativa, ao
meu ver.
O grupo finaliza falando sobre compliance e carece da especificação das
fontes de todos os conceitos, no mesmo slide dos mesmos. A respeito desse último
assunto, é de suma importância esse conjunto de regras e comportamentos
aceitáveis e inaceitáveis para todas as empresas, auxiliando as mesmas, inclusive,
na definição de qual posicionamento tomar em determinadas situações, sejam essas
envolvendo colaboradores ou agentes externos.

RODRIGO BEZERRA .

O tema sobre compliance nas empresas é muito importante de ser discutido,


pois ele tem o poder de manter a organização funcionando de maneira ética e
adequada aos valores morais, impedindo ao máximo que haja qualquer tipo de
corrupção nos diversos setores empresariais.
O grupo inicia sua apresentação trazendo os conceitos de Ética e Moral e
buscam explicar a diferença entre ambos os termos: “Ética é uma área da filosofia,
também chamada de Filosofia Moral. Nela, são estudados os princípios
fundamentais das ações e do comportamento humano”; “Moral é uma construção

63
social formada pelo conjunto dessas ações e comportamentos através do
entendimento sobre quais são bons e quais são maus, visando criar normas que
orientem as ações dos indivíduos pertencentes a um mesmo grupo.” A partir disso, é
abordado o tópico de virtude moral, que acaba sendo uma consequência da
repetição de certos hábitos fazendo com que seja criada uma inércia moral. Dessa
forma, como o próprio grupo exemplificou, ao praticarmos atos justos com
frequência de maneira até que “robótica”, nos tornamos justos ou se praticarmos
atos de bravura, nos tornamos corajosos.
Após isso, o grupo aborda os temas de ESG (Environmental, Social and
Governance) que diz respeito a responsabilidade que as empresas detêm sobre o
meio ambiente, LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), que “dispõe
sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa
natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de
proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre
desenvolvimento da personalidade da pessoa natural”, e Pirâmides Financeiras, que
são empresas que não possuem fontes geradoras de receita sustentável e para que
possam continuar a operar recorrem a entrada de investidores.
Por fim, é apresentado sobre a importância do compliance, onde o grupo
afirma que as diretrizes desse programa ajudam a moldar os ideais e dogmas da
empresa, deixando bem claro aos seus colaboradores aquilo que a companhia
espera deles dentro e fora do ambiente de trabalho.

STEPHANY SOARES .

O grupo tratou sobre a ética e a moral andam juntas em variadas situações,


por se tratarem de comportamentos fundamentais para se viver em harmonia.
Explicam que compliance significa “agir de acordo com uma ordem”, isto é, andar
conforme acordado com um todo para que exista uma boa relação e convivência,
visando a integridade não só da pessoa, mas do grupo com o qual se relaciona.
É de extrema importância a organização seguir uma conduta onde todos os
envolvidos são respeitados e permite-os que se desempenhe a maior clareza
possível, seguindo as normas, os códigos de conduta e sempre se comunicando de

64
forma transparente, pois através seguindo esse princípio a empresa só terá
benefícios em seu desenvolvimento.

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9.2 RELATÓRIO EM GRUPO


.
O grupo realizou uma boa apresentação, apesar da falta de indicação das fontes dos
conceitos apresentados, nos respectivos slides. De modo geral, promoveu uma
reflexão a respeito das grandes empresas, principalmente, já que são a de maior
influência no mercado de trabalho, sobre a responsabilidade corporativa
socioeconômica, política e ambiental das mesmas, tal como a postura ética que
demonstram e que, sem dúvidas, são espelhadas pelas demais empresas atuantes
no mercado.
Sobretudo, cabe destacar a importância de que todas as organizações
compartilhem princípios e valores que corroboram para uma melhor convivência em
sociedade, em todos os aspectos. As práticas de sustentabilidade, o sistema de
compliance, a noção de responsabilidade e os princípios de governança corporativa
devem ser alinhados de tal forma dentre todas as empresas.

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9.3 DISCUSSÃO
.

Com o intuito de trazer uma melhor reflexão do tema em questão, e


compreender, acima de tudo, se de fato algumas empresas cumprem seus papéis e
honram com seus valores e princípios “no papel”, a questão que fica para o grupo é
“Caso vocês estejam trabalhando no momento e possam falar abertamente sobre
essas questões dentro e fora da organização em que atuam, gostaríamos de
questionar se vocês sentem que o sistema de compliance é efetivo, além de saber
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se já passaram por situações onde a empresa em que estão se posiciona de forma
ética e de modo a cumprir com suas responsabilidades corporativas, levando em
consideração os valores e princípios que lhes foram repassados.”

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