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Orientações

P programáticas:
O tema Descrição e interpretação da
atividade cognoscitiva apresenta como
possível o seguinte percurso:
1. Primeira abordagem do conhecimento
pela descrição dos elementos constituintes
do ato de conhecer, recorrendo à
perspetiva de análise que parecer aos
docentes mais adequada.
2. Análise do conhecimento como
problema, partindo do confronto de duas
teorias filosóficas, de modo a integrar e a
fundamentar a descrição apresentada no
primeiro momento. A análise pode
desenvolver-se a partir de núcleos
temáticos clássicos (a origem, a natureza e
a validade do conhecimento) ou, por
exemplo, com base na relação entre
conhecimento e linguagem, conhecimento
e ação, conhecimento e ser.
Tendo em conta estas indicações do
Programa, apresentamos uma breve
descrição dos elementos constituintes do
ato de conhecer – conhecimento, sujeito e
objeto –, distinguimos a seguir os tipos de
conhecimento, estabelecendo igualmente
uma relação entre os conceitos de
«conhecimento», «realidade» e
«linguagem». Passamos depois à definição
tradicional de conhecimento, expondo
alguns contraexemplos de E. Gettier.
Após a distinção entre conhecimento
a priori e conhecimento a posteriori,
passamos ao ponto 2. Aí, uma vez efetuado
o esclarecimento de dois núcleos temáticos
clássicos – a origem e a possibilidade do
conhecimento –, analisamos e
confrontamos duas teorias filosóficas – a de
Descartes e a de David Hume –, pondo em
evidência as suas principais linhas de força
e o modo como nelas se responde aos
problemas da origem, da possibilidade e
do fundamento do conhecimento.
São competências especialmente visadas,
segundo o Programa, a análise metódica de
textos com apoio num guião. As atividades
propostas são as seguintes: exercícios
coletivos, ou em pequeno grupo, de
análise, sob orientação do docente;
exercícios escritos de análise, com guião.
De acordo com as Orientações para o exame
das aprendizagens na disciplina de Filosofia,
deve abordar-se o seguinte:
– Em 1.1. Estrutura do ato de conhecer,
caracterizar-se-á o conhecimento como
uma relação entre um sujeito e um objeto,
discutindo a sua definição tradicional como
crença verdadeira justificada.

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