Você está na página 1de 148

Redes de Computadores

EAGS SIN

Módulo 1
Prof. Filipe Estrela
filipe80@gmail.com
1
Introdução

1970 - A ISO (International Organization for


Standardization) desenvolve o modelo de
referência OSI (que possui 7 camadas) com o
intuito de padronizar de forma física e lógica as
redes de computadores.
Devido ao longo tempo levado para se desenvolver
este modelo de referência o departamento de defesa
dos EUA desenvolveu o modelo TCP/IP, com o
objetivo de manter ao menos em parte seus
equipamentos conectados. Esse padrão ficou
conhecido como o modelo de referência TCP/IP,
estabelecido em 4 camadas.
2
Quando o modelo OSI foi finalizado muitos equipamentos
já funcionavam com o modelo TCP/IP, o que fez com que
o modelo OSI não se tornasse um padrão da indústria de
rede.
As redes de computadores estabelecem a forma padrão
de interligar computadores para o compartilhamento de
recursos físicos ou lógicos. Esses recursos podem ser
definidos como unidades de CD-ROM, diretórios do disco
rígido, impressoras, scanners, placa de fax modem e etc.
A tecnologia de rede chegou ao seu estágio de
massificação no momento em que computadores
começaram a se espalhar pelo mundo comercial e
quando programas complexos multiusuários
começaram a ser desenvolvidos (e-mail, banco de
dados, Internet, etc.)
3
Internet

Constituída por uma séria de redes menores, interligadas por


roteadores, funcionando logicamente como uma única rede.
O termo Internet é utilizado para descrever uma rede em que tudo se
pode e tudo se consegue.

Internet x internet

A Internet com “I” maiúsculo refere-se a rede que começou sua vida
com a ARPANET, e continua como, grosseiramente, a confederação de
todas as redes TCP/IP interligadas direta ou indiretamente.
A internet com inicial minúscula, por sua vez, é simplesmente
qualquer rede feita por múltiplas redes menores, que usam o mesmo
protocolo de comunicação. Podendo ser conhecidas por Intranet e
Extranet.

4
Internet 2

A Internet 2 é uma iniciativa norte-americana


voltada para o desenvolvimento de tecnologias e
aplicações avançadas de redes Internet para a
comunidade acadêmica e de pesquisa. A iniciativa
envolve aproximadamente 180 universidades
norte-americanas, além de agências do governo e
da indústria.
Esse projeto visa o desenvolvimento de novas
aplicações, como: telemedicina, diponibilização de
bibliotecas digitais, os laboratórios virtuais, EAD, ...
No Brasil, a Internet 2 utiliza Redes Metropolitanas
de Alta Velocidade (RMAVs) que são interligadas
pela RNP2 (Rede Nacional de Pesquisa).
5
A função do WWW

O principal serviço da Internet é a World Wide Web


(Teia de Alcance Mundial), a parte multimídia da
rede.
O cliente é o programa utilizado pelos usuários
para manipular as páginas apresentadas pelo
browser (navegador), enquanto que os servidores
ficam responsáveis por armazenar e permitir o
acesso ao conteúdo da rede.

6
URL
protocolo://servico.nomeempresa.finalidade.país/diretório/arquivo

Ex.: http://www.google.com (país opcional)


http://www.infinet.edu.br
https://www.riodejaneiro.gov.br
ftp://ftp.filipeestrela.com.br

Email
nomeusuario@nomeempresa.finalidade.país
Ex.: filipe@filipeestrela.com.br
filipe80@gmail.com
7
Vantagens do uso das redes
– Compartilhamento de arquivos de trabalho;
– Compartilhamento de programas
– Compartilhamento de periféricos
– Compartilhamento de impressoras
– Compartilhamento de acesso à Internet

Desvantagens do uso das redes


– Ataque de vírus
– Problemas generalizados (cabeamento, hardaware
de rede, ...)
– Invasão de hackers internos e externos
8
Componentes de uma rede

– Software de comunicação – SOR (Sistema


Operacional de Rede) Ex.: Linux, Windows,
Unix, ...
– Cliente de Acesso
Permite a comunicação da estação de trabalho
com o servidor e com a Internet
– Servidor
Presente somente nas redes cliente/servidor,
ficando o tempo todo a disposição da rede. O uso
de servidores dedicados permite um melhor
gerenciamento da rede.

9
 Estação de trabalho ou workstation ou PC (personal
computer)
 Váriasestações de trabalho podem formar uma rede,
mesmo sem presença de um servidor, constituem, assim,
uma rede ponto a ponto.
 Meio de comunicação
 Cabos e fibras óticas
 Placa de rede
 Equipamento instalado internamente nos computadores
(servidores e clientes) utilizado na comunicação com rede.

10
Componentes de uma Rede

 Cabeamento
 Aqui nos referimos ao cabeamento estruturado.
 Equipamentos ativos
 Switch, hub, roteadores, bridge, modem, ...

11
Entidades de padronização

 ISO (International Standards Organization) Empresa responsável


por todos os tipos de padrões e Criadora do Modelo OSI.
 ANSI (American National Standards) Criadora do padrão ANSI
X3T9.5 (FDDI), que especifica redes de fibras óticas a 100Mbps em
topologia anel.
 IEEE (Institute of Eletrical and Eletronics Engineers) possui um
grupo de padronização que desenvolve produtos nas áreas de
Engenharia Elétrica e de Informática.
 ITU-T (International Telecommunications Union) tem como
objetivo formular e propor recomendações para telecomunicações.
Definiu o padrão RDSI (até 128 Kbps), que caiu em desuso com a
chegada do padrão ADSL.

12
Entidades de padronização

 EIA (Eletronic Industries Association) Formula


padronizações técnicas dentro dos EUA. RS-232 e
RS-449, ambos usados na conexão de um roteador com
um modem, são padrões definidos pela EIA.
 TIA (Telecommunications Industry Association) O
comitê EIA/TIA especifica o sistema de cabeamento
estruturado utilizado nas redes de computadores.

13
Entidades de padronização
direcionadas à Internet
 IAB (Internet Architecture Board) – grupo de trabalho
voluntário, responsáveis por coordenar os trabalhos de
pesquisa e normalização relacionados à Internet e ao modelo
de referência TCP/IP.
 IETF (Internet Engineering Task Force) - identifica, prioriza
e endereça assuntos considerados de custo de curto prazo,
incluindo protocolos, arquitetura e operações.
 IRTF (Internet Research Task Force) – Grupo de trabalho
que trata com assuntos estratégicos de longo prazo, incluindo
esquemas de endereçamento e novas tecnologias.

14
Entidades de padronização
direcionadas à Internet
 IESG (Internet Engineering Steering Group) –
Coordena o IETF
 InterNIC (Internet Network Information Center) – até a
década de 1990, foi a responsável pela alocação de
nomes de domínio e endereço IP. No Brasil, esse controle
é função da FAPESP.
 ARIN (American Registry for Internet Numbers) –
cuida da distribuição de IPv4 e IPv6 para os países da
América do norte, América do sul, norte da África e
Caribe.

15
Entidades de padronização
direcionadas à Internet
 IANA (The Internet Assigned Numbers Authority) –
Organização internacional responsável por coordenar
a distribuição de endereços IP entre as diversas
redes de computadores que se conectam à Internet.
 ISOC (The Internet Society) – Organização
internacional inspirada pela National Geographic
Society, responsável por difundir o uso da Internet no
mundo todo.

16
Arquitetura e Topologias
de Redes de Computadores

17
Arquitetura Ethernet

 É um dos mais populares e mais empregados


 Utiliza cabos coaxiais, cabos de par trançado ou
ainda fibras óticas.
 É possível empregar as topologias barramento e
estrela.
Largura de banda Descrição

10 Mbps Transmite 10 milhões de bits por segundo


100 Mbps Transmite 100 milhões de bits por segundo. Fast Ethernet
1 Gbps Transmite 1 bilhão de bits por segundo. Gigabit Ethernet
10 Gbps Transmite 10 bilhões de bits por segundo

18
Arquitetura Ethernet

 É característica das redes Ethernet a disputa pela


utilização do meio de comunicação entre os diversos
computadores.
 Essa disputa representa um problema quando a rede
está conectada por um HUB, os quais não possuem
inteligência no momento da transmissão.
 Assim todo o controle de concorrência é feito pelo
protocolo CSMA-CD (Carrier Sense Multiple Access
with Collision Detection).
 Quando duas máquinas tentam enviar dados ao
mesmo tempo, temos o que chamamos de Colisão. 19
Arquitetura Ethernet

 A colisão é detectada pela placa de rede por meio do


protocolo CSMA/CD.
 O computador cuja placa de rede detecta a colisão
envia uma mensagem a todos os outros
computadores da rede para que parem de transmitir,
pois uma colisão foi identificada.
 O domínio de colisão corresponde ao
compartilhamento do meio de comunicação por todas
as máquinas ligadas ao HUB ou interligadas pelo
cabo coaxial.
20
Arquitetura Ethernet

 Quanto maior a quantidade de máquinas interligadas


ao hub ou ao cabo coaxial, maior as chances de
colisão.
 O protocolo CSMA/CD ajuda a evitar colisões, mas
não garante que elas não acontecerão.

21
Detectando colisões

 É função da placa de rede detectar colisões;


 A placa de rede identifica uma colisão por meio da
percepção, ou seja, o sinal recebido foi superposto no
meio físico ficando sua frequência alterada.

22
Atenuação dificulta a detecção de colisão

 Representa uma perda de sinal ao longo do caminho.


 Com a atenuação não é possível identificar uma
colisão.
 As especificações da rede devem ser mantidas para
que sejam evitadas atenuações.

23
HUB

 Facilita o processo de detecção de colisões, haja


vista todo o tráfego da rede estar passando por ele.
 O próprio hub se encarrega de enviar um sinal a
todas as placas da rede informado a colisão

24
Topologias de Rede

 A topologia de rede descreve o modo como todos os


dispositivos estão ligados entre si e a forma de como
se processa a troca de informações entre eles.
 Podem ser utilizadas várias topologias ao mesmo
tempo.

25
Topologia Estrela
 Caracterizada por um elemento central que gerencia o
fluxo de dados da rede, estando diretamente conectado
(ponto a ponto) a cada dispositivo de rede.
 Os dados nessa topologia não deverão,
necessariamente, passar por todas as estações. Isso
somente é possível se estiver sendo utilizado um
switch. Nesse caso não existe a colisão.
 Quando utilizamos um hub, apesar de aparentemente
ser uma rede estrela, esta funciona como uma rede
linear ou barramento. Nesse caso existe a colisão.
 Se um dos segmentos da rede apresentar problema, os
outros permanecerão em atividade.
 Podem oferecer taxas de transmissões maiores (10
Mbps até 10 Gbps)
 A quantidade de estações de trabalho é dependente da
quantidade de portas do dispositivo concentrador (HUB)
ou comutador (SWITCH) 26
Topologia Estrela
 Se o dispositivo concentrador parar de funcionar, irão
parar de funcionar todas as estações.

Estação de
Trabalho

Dispositivo
concentrador
Segmento

27
Topologia linear ou barramento
 Possui todos os computadores interligados por meio
de um cabo contínuo, de modo que todos os dados
enviados para o cabo serão entregues a todos os
computadores interligados.
 Possui fácil manutenção e construção no tange ao
hardware
 Não necessita de um concentrador
 Praticamente não faz mais parte de novos projetos de
rede
 Se a ligação entre um computador qualquer e o
barramento se desfizer, todos os outros param de
funcionar em rede
 Na topologia linear todas as estações compartilham o
mesmo cabo coaxial
 Esse cabo possui um terminador resistivo de 50
Ohms 28
Topologia linear ou barramento

 A impedância ideal na rede para que essa topologia


funcione é de 25 Ohms
 Se o terminador for retirado a rede para de funcionar
 Com cabo coaxial fino – tamanho máximo de 185 m
 Com cabo coaxial grosso – tamanho máximo de 500 m

Segmento
único

29
Topologia linear ou barramento

30
Topologia anel
 Constituída de um circuito lógico fechado e tem como
vantagem a ausência de atenuação, já que o sinal
transmitido é regenerado cada vez que passa por uma
estação.
 Caso algum computadores parem de funcionar, o anel
lógico continuará funcionando, pois esse anel
redireciona as tensões elétricas, no caso de parada de
funcionamento de algum equipamento.
 É importante lembrar que redes em anel não geram
colisões e não precisam estar ligadas em anel. Sua
interconexão pode ser na topologia estrela, ou seja, a
topologia física é em estrela, mas quando os
equipamentos são ligados, o protocolo token ring é
inicializado, formando um anel lógico entre os
computadores da rede.
31
Topologia anel
 A implementação mais comum da topologia em anel é
a rede token ring, desenvolvida pela IBM (IEEE
802.5).
 Pode chegar a 16 Mbps não versões mais antigas.
 Essa topologia não faz parte da arquitetura Ethernet
 Na metade da década de 1980, foi lançada no
mercado uma topologia em anel que atingiu 100
Mbps (FDDI – Fiber Distributed Data Interface). Para
que essa tecnologia possa trocar informações com o
padrão Ethernet, é necessário o uso de transceivers.

32
Transceivers

33
Topologia anel

34
Topologia Estrela utilizando HUB

 A topologia será fisicamente em estrela, porém


logicamente ela continua sendo uma rede de topologia
linear.
 O hub é um equipamento ativo que repete para todas
as suas portas os bits que chegam, assim como ocorre
na topologia linear.

35
Fisicamente

36
Logicamente

37
Topologia Estrela utilizando Switch

 A rede será tanto física quanto lógica em estrela.


 O switch tem a capacidade de analisar o cabeçalho
de endereçamento dos frames de dados (endereço
MAC), enviando esses dados diretamente ao
destino.
 Não existe a colisão
 Duas ou mais transmissões podem ser efetuadas
simultaneamente, desde que tenham origem e
destino diferentes.

38
Arquitetura de Redes

39
Resumo Modelo OSI

 Modelo desenvolvido para que os fabricantes


pudessem criar protocolos o tendo por base.
 Composto por sete camadas

40
7 - Aplicação

 Converte os dados oriundos da aplicação em bits


 Anexa um cabeçalho com informações de origem e
destino
 Adapta o processos de aplicação ao ambiente de
comunicação
 Determina como ocorrerá o diálogo
 Identifica endereços ou nomes
 Controla o acesso aos dados
 Controla a integridade dos dados

41
6 - Apresentação

 Também chamada de camada de tradução


 Assegura que a mensagem será entendida pelo
receptor
 Criptografia
 Compressão de dados

42
5 – Sessão

 Tem a função de manter a comunicação fluindo entre


todos os nós da rede.
 Estabelece limites para o início e o fim da mensagem
 Determina o tipo de transmissão dos dados (Half ou
Full duplex)
 Fornece estrutura de controle para a comunicação
entre aplicações
 Inicia, gerencia e termina conexões (sessões)
 Executa funções de reconhecimento de nomes para
efeito de segurança relacionada a aplicações que
requeiram comunicação por meio da rede
 Responsável pela autenticação e permissão de uso
da rede
43
4 – Transporte

 Responsável pela transferência de dados entre dois


pontos de forma transparente e confiável com
funções tais como: controle de fluxo e correção de
erro fim a fim.
 Recebe os dados enviados da camada de sessão e
os divide em mensagens que serão repassadas à
camada de rede que irá roteá-las até o seu destino.

44
3 – Rede

 Endereça os pacotes
 Converte endereços lógicos em físicos
 Determina rota (Roteamento)
 Fornece para as camadas superiores independência
das tecnologias de transmissão e comutação usadas
para conectar os sistemas.
 Estabelece, mantém e termina conexões
 Pacote

45
2 – Enlace de dados
 Recebe os pacotes de dados da camada de rede e
os transforma em quadros (frames)
 Supervisiona a transmissão
 Confirma o checksum
 Endereça e duplica os pacotes
 Mantém uma cópia de cada pacote, por um tempo
 Responsável pela transmissão confiável da
informação
 Envia blocos de dados (frames ou quadros) com
sincronização, controle de erro e fluxo necessários
 MAC origem, MAC destino, dados de controle e CRC
 No padrão IEEE 802.3 a camada foi dividida nas
camadas MAC (Media Access Control) e LLC (Logical
Link Controle) 46
1 – Física

 Responsável pela transmissão de bits de uma


forma não estruturada em um meio físico.
 Trata das características mecânicas, elétricas,
funcionais e procedurais para acessar o meio
físico.
 Transforma os quadros enviados pela camada de
enlace em sinais compatíveis com o meio por onde
os dados deverão ser transmitidos.

47
Modelo de referência TCP/IP

 Guerra Fria
 Comunicação entre bases militares americanas
 Surgiu a ARPANET
 Mesmo tendo uma base destruída a comunicação entre as
outras continuava
 Pacotes trafegando por diferentes tipos de conexão
 A ARPANET virou a Internet usando
 O nome TCP/IP sempre nos remete a Internet e
vice-versa

48
Modelo de referência TCP/IP

 Possui quatro camadas


 Aplicação
 Transporte
 Internet
 Rede

49
Aplicação

 Os criadores do TCP/IP decidiram que os


protocolos de mais alto nível, como HTTP, Telnet,
SMTP, DNS, POP3, FTP, etc., deveriam incluir os
detalhes da camada de aplicação, apresentação e
sessão. Assim as 3 primeiras camadas do modelo
de referência OSI são representadas por apenas
uma camada no modelo de referência TCP/IP.

50
Camada de Transporte

 QoS (Qualidade de Serviço)


 Controle de fluxo
 Controle de sequência
 Correção de erros
 Principais protocolos dessa camada são o TCP e
UDP

51
Camada de Transporte
 Protocolo TCP (Transmission Control Protocol)
 Orientado a conexão
 Mantém um diálogo entre a origem e o destino
enquanto empacota as informações da camada de
aplicação, em unidades conhecidas como
segmentos (comutação de pacotes).
 Garante a entrega dos pacotes
 Assegura seu sequenciamento
 Providencia o checksum que valida o cabeçalho e os
dados do pacote
 Retransmite os pacotes faltosos ou incorretos
 Escolhido para transmissões baseadas em sessão,
onde se requer mais qualidade e menos velocidade
 Requisita que o destinatário informe, com o envio de
uma ACK, qual foi o último pacote recebido com
sucesso. 52
Camada de Transporte

 Protocolo UDP (User Datagram Protocol)


 Não orientado a conexão
 Não está presente no modelo de referência OSI
 Não é confiável, pois não implementa ACK
 O único controle feito é um checksum opcional
 Utilizado por aplicações que geram alto volume de
tráfego na Internet.
 DNS por exemplo

53
Camada de Transporte

 Adiciona informações de portas de origem e


destino.
 Essa portas diferenciam as aplicações que

serão utilizadas para diferenciar qual aplicação


dentro do computador faz o requerimento das
informações.
 Quando as mensagens chegarem, serão

apresentadas na aplicação, à porta que lhe for


correspondente.
54
Camada de Transporte - Controle de fluxo
Identifica situações de sobrecarga no buffer de dados do
receptor e quando isso acontece o TCP pedirá ao remetente
dos dados que reduza a velocidade da emissão, diminuindo,
assim, os erros e as perdas

Utiliza um sistema de controle de fluxo chamado janela


deslizante onde um grupo de transmissões preestabelecidas
são enviadas sem a necessidade de confirmação.
O tamanho da janela indica a quantidade de informação que
pode ser guardada no buffer.
Quando um pacote é transmitido, o emissor inicia um
temporizador especificando quanto tempo esperará pelo ACK.
Durante esse tempo, uma cópia do pacote enviado é mantida
pelo emissor. Se durante esse período de tempo, o emissor
não receber a ACK, a cópia do pacote é retransmitida.

55
Camada de Transporte - Controle de sequência

No envio pode ocorrer de os pacotes chegarem


fora de ordem ao destino.
Baseado numa numeração inserida nos pacotes
pela camada de transporte, o receptor vai
reordenar as mensagens.

56
Camada de Transporte – Correção de erros

Detecta e corrige os erros gerados pelas camadas


inferiores
Preocupa-se com erros relativos a:
 integridade do conteúdo dos pacotes (análise de CRC)
 entrega duplicada (número do pacote)
 desordem dos pacotes (número do pacote)

As camadas inferiores também fazem controle de erros de


conteúdo, por essa atividade, nesta camada é redundante.

57
Camada Internet

Sua finalidade é endereçar, rotear e controlar o envio e


recepção dos pacotes recebidos da camada de transporte.
Envia pacotes da origem de qualquer rede para qualquer
outra rede interconectada, independente do caminho e das
redes a serem percorridas.
O caminho escolhido leva em consideração o menor
caminho a ser percorrido ou o menos congestionado.
O principal protocolo dessa camada é o IP (Internet
Protocol ou protocolo de Internet)
Porém outros protocolos atuam nessa camada: ARP, RARP
e ICMP.

58
Camada de Rede

Representada pela camada de enlace e física do


modelo de referência OSI
Sua finalidade é converter as tensões elétricas
recebidas pela placa de rede em bits 0 ou 1 e
entregar a camada de cima, esta converte os
dadas em pacotes e entrega a de cima ... até que
chegue ao usuário de forma compreensível.
Fornece duas interfaces:
 Mecânica – representa o ambiente físico para a
junção entre o conector da placa de rede e o
cabo utilizado.
59
 Elétrica – controla as questões elétricas da
transmissão
Camada de Rede

Outras finalidades:
 Estabelecimento e encerramento de conexões

 Sincronismo de quadro – garante que os bits da

origem sejam entregues da mesma forma no


destino
 Controle de Fluxo – garante que o emissor não

envie bits mais rápidos do que o receptor possa


receber
 Controle de Erro – garante que o conjunto de

bits transmitidos seja o mesmo conjunto de bits


recebidos
60
Arquitetura Ethernet

61
Arquitetura Ethernet
O padrão Ethernet deve seu sucesso ao seu criador que
liberou a ideia em vez de torná-la proprietária.
Representado em nossas redes locais pela placa de rede,
também conhecida como NIC.
No mesmo nível do Ethernet (IEEE 802.3) temos:
 Token Ring (802.5);
 FDDI (Fiber Distributed Data Interface);
 ATM;
 802.11g

62
Modos de Transmissão

63
Half Duplex

Tx dados Rx
● Half Duplex (HDX)
– Tende a operar
em 40 ou 60% de Rx dados Tx
seus 10 Mbps potenciais
em virtude das colisões.
– Torna-se necessário o uso do
protocolo CSMA-CD para a detecção de colisões e o
controle de acesso ao meio.
Full Duplex

Dobra o throughput (velocidade de transmissão)


combinando comutação de rede em alta
velocidade com transmissão e recepção
simultânea;

dados
Tx/Rx Tx/Rx
dados
Full Duplex - Requisitos

O meio deve ter caminhos independentes para


transmissão e recepção, tipicamente par trançado e
fibra ótica. Duas estações devem estar conectada no
enlace ponto a ponto (fim a fim), assim o CSMA/CD
não é utilizado.
Ambas devem estar configuradas para o modo FDX.
Exige a utilização de um switch
Especificado no suplemento IEEE 802.3x do padrão
Ethernet

67
Sinalização nas redes Ethernet

Nas redes Ethernet full-duplex, a sinalização


utilizada é a sinalização digital por que permite
somente dois estados representados pelos bit
0 e pelo bit 1.

68
Sinalização analógica

As tensões do sinal transmitido podem assumir


qualquer valor em volts ao longo do tempo.
O som e luz são exemplos deste tipo de sinal.
Dificuldade de detecção de erros.
Sinalização Digital

Os computadores usam um sistema de informação


digital em somente é possível dois valores, o bit 0
(representado pela variação de tensão de 5 a 0 volts)
e o bit 1 (representado por uma variação de tensão
de 0 a 5 volts).
Qualquer informação diferente de 0 ou de 1 tem
como ser recusada pelo receptor.
Sinalização Digital

O transmissor, antes de enviar o quadro Ethernet


para o destino, efetua um cálculo matemático,
basenado-se nos bits que serão enviados, chamado
de cálculo CRC (Ciclic Redundance Check).
No destino, depois do recebimento do quadro, este
refaz o CRC e compara com o valor enviado; se eles
forem iguais, o quadro foi recebido com sucesso.
Sinalização Digital

Toda informação trafega pela rede em forma de


números.
Em um e-mail, apesar de textos e imagens, essas
informações são transmitidas pelos cabos de rede em
forma de números, uma sequência de 0 e 1.
O receptor trata de pegar esses números e
transformá-los novamente em dados compreensíveis
por nós, sendo que essa conversão é realizada pelos
protocolos de rede situados nos níveis 1 e 2 do
modelo referência OSI.
Sistema Ethernet no modelo OSI

Atuam na camada 1 e 2
Descrevem fiação, topologia física, elétrica e
esquemas de acesso
Permitem a existência de diferentes protocolos (IP,
IPX, ARP)
Permitem diferentes métodos de acesso ao meio
(Ethernet, FDDI, Token Ring)

73
Arquitetura Ethernet
 As normas 802.1 e 802.2 tratam dos meios físicos e
de enlace (ligação entre a camada MAC e a camada
rede)

74
Padrão Descrição

802.3 Ethernet

802.4 Token Bus

802.5 Token Ring

802.11g Wireless a 54Mbps

802.3u Fast Ethernet

802.3x e 802.3z Gigabit Ethernet operando em HDX e FDX com fibra ótica

802.3ab Gigabit Ethernet operando em half-duplex e full-duplex com cabos


metálicos

802.3ae 10 Gigabit Ethernet


76
 Subcamada MAC

 Manipula as características específicas das várias


tecnologias de rede.
 Responsável pelo acesso ao meio físico.
 Modo de transmissão HDX evoluindo para FDX.
 Encapsulamento dos dados das camadas superiores.
 Desencapsulamento dos dados para as camadas
superiores.
 Transmissão e recepção dos quadros.

77
 Composição do Quadro ou Frame (Tamanho: entre 64 e 1504
bytes)
– Preâmbulo
– SFD
– MAC destino
– MAC origem
– Comprimento
– Dados
– PAD
– FCS (Frame Check Sequence)

78
Arquitetura Ethernet
 Subcamada Controle de Link Lógico
– Permite que mais de um protocolo seja usado
acima dela (protocolos da camada de rede do
modelo OSI)
– Para isso define pontos de comunicação entre
o transmissor e o receptor chamados SAP
(Services Access Point – Ponto de Acesso a
Serviços)

79
 Subcamada Controle de Link Lógico

80
Subcamada Controle de Link Lógico

– Adiciona, ao dado recebido, informações do


protocolo utilizado em sua emissão.
– SSAP (Source Service Access Point) – SAP
de origem.
– DSAP (Destination Service Access Point) –
SAP de destino.
– O tamanho do SAP é 7 bits

81
Subcamada Controle de Link Lógico

– Objetivos:
Receber os dados do protocolo da camada
superior (IPX, IP e NetBEUI); e

Montar o quadro com a informação de qual o


protocolo foi o responsável por gerar os dados e
enviar o quadro para a camada MAC.

82
Subcamada de Controle de Link Lógico

83
Operações da camada LLC

– Serviço sem conexão e sem reconhecimento:


Permite uma ligação com a mínima complexidade
– Serviço orientado à conexão: oferece suporte
para controle de sequência de quadros, correção
e detecção de erros. Assim as camadas
superiores ficam sem essa responsabilidade.
Pode deixar a conexão lenta.
– Serviço sem conexão e com reconhecimento:
Não estabelece uma conexão entretanto realiza a
detecção de erros no nível de enlace. Utilizado
em situações onde deva existir grande controle
sobre os processos.

84
Fast Ethernet

É uma evolução do Ethernet


Transmissão de dados a 100 Mbps e também uma
alternativa ao FDDI
Pode oferecer transmissão de dados a 200 Mbps (Full
Duplex), aumenta em duas vezes o desempenho da
rede
Utiliza transmissão HDX e FDX
No modo FDX utiliza o pause frame, onde uma
informação é colocada na rede que possui maior
prioridade e serve para um equipamento avisar ao outro
que este deve interromper temporariamente a
transmissão de dados.
85
Gigabit Ethernet

• Agregou valor ao tráfego de áudio e vídeo


• Suporta os padrões antigos
• Velocidade de transmissão de 1 Gbps
• Suporte a transmissão HDX e FDX

86
Transmissão HDX em redes Gigabit

• Para que fosse possível detectar colisões, foi criado


um processo chamado carrier extension, onde são
adicionados bits ao quadro ethernet, pois devido a
velocidade da transmissão o time-slot (unidade de
tempo MAC para verificar colisões) não era suficiente
para identificar possíveis colisões.
• Outra mudança foi a rajada de quadros, recurso
opcional onde uma estação pode transmitir vários
quadros para o meio físico sem perder o controle.

87
Transmissão FDX em redes Gigabit

• Aumenta a banda de 1 Gbps para 2 Gbps.


• Aumenta também as possíveis distância para o meio
e elimina a colisão
• O controle não é mais feito pelo CSMA/CD e sim pelo
Flow Control, o qual deve ser utilizado em enlaces
ponto a ponto (fim a fim), de forma que quando a
estação receptora está congestionada, ela envia de
volta um pause frame.
• Para que se volte a transmissão pode ser enviado,
pela estação receptora, um time-to-wait igual a zero.

88
10 Gigabit Ethernet

• Modo de transmissão FDX utilizando fibras


monomodo (40 km) ou multimodo (300 m) como meio
físico
• Já está sendo utilizada em MANs
• Representa o fim da utilização dos HUBs
• Em 2006 foi homologado o padrão 802.3an-2006
(10GBASE-T), que passou a transmitir sobre cabos de
par trançado categoria 6a (100 m)
• Velocidade comparada aos backbones DWDM que
são utilizados na Internet

89
 Formas de codificação de dados
– Manchester – transforma um bit um numa descida de 5v
para 0v e o bit 0 em uma subida 0v para 5v.
– NRZI – juntamente com o 4B/5B são responsáveis pela
codificação dos bits em redes Fast Ethernet.
– 4B/5B – sua principal função é mitigar os problemas
relacionados relacionados com longas sequências de bits 0
ou bits 1, em transmissões que utilizam o par trançado ou a
fibra ótica.
– 4DPAM5 – utilizado pelo sistema Gigabit Ethernet, por
meio do qual os dados são transmitidos por quatro pares
de fios simultanamente.

90
 Tipos de Transmissão
– Baseband: O sinal transmitido tem apenas uma frequência
possível, ou seja, sinais digitais.
– Características:
• Sinais digitais
• Pequenas distâncias por permitir somente
sinalização digital
• Transmissão em alta velocidade
• Única frequência na transmissão
• Utiliza cabo coaxial, par trançado e fibra ótica.

91
 Tipos de Transmissão
– Broadband:
– Características:
• Sinais analógicos e digitais
• Grandes distâncias por permitir sinalização
analógica
• Transmissão em alta velocidade por permitir
também sinalização digital.
• Permite várias frequências na transmissão.
• Utiliza cabo coaxial e ondas de rádio.
Ex.: Muito utilizado em TV a cabo e acesso à
Internet via cabo.

92
Sistema de Cabos Ethernet

93
Cabo de par trançado


Baixo custo

Grande facilidade de instalação

Taxas de transferência que variam entre 10
Mbps e 10 Gbps

Utiliza cobre como condutor interno das
tensões elétricas

94
Cabo UTP
Categoria Descrição

1e2 telefonia

3 Comunicação até 16 Mbps

4 Comunicação até 20 Mbps

5 Comunicação até 100 Mbps. Impedância de 100 ohms.


Também utilizado em redes 100BaseT e 1000BaseT

5e Enhaced (melhorada). Pode ser utilizado em redes a 1 Gbps

6 Suporte a freq. de até 250 MHz. Além de serem utilizados em


substituição aos cabos cat 5 e 5e, eles podem ser usados em
redes a 10 Gbps, mas respeitando o um comprimento
máximo de 55 metros

6a Augmented (ampliado). Utilizados em redes 10 Gigabit com


extensão de até 100 metros.

7 Criada para ser usada em redes Ethernet a 10 Gbps com


distância máx de 100 metros e, ainda, poderá vir a ser usada
em redes de 100 Gbps (está em desenvolvimento). O grande
foco desta categoria de cabos é a blindagem contra
interferência e ruídos externos. 95
Cabo UTP

96
Cabo STP


Possuem blindagem

Impedância de 100 ohms (100 Mbps) ou 150
ohms (300 Mbps)

Somente utilizados em redes Token Ring

Possuem conector padrão da IBM e vem
prontos de fábrica

97
Cabo STP

98
Padrões de cabeamento

99
Padrão 1Base-T


Primeiro padrão de cabeamento de redes a utilizar o
cabo par trançado

Também conhecido como 1Base-5

Não é mais utilizado por conta de sua baixa
velocidade (1 Mbps)

O nome dado ao padrão 1BaseT significa que a
velocidade ou a taxa de transmissão é de 1Mbps, a
técnica de sinalização é o Baseband e o T no final
significa que o cabo utilizado é o par trançado
(Twisted Pair).

100
Padrão 10BASET


IEEE 802.3

Mais utilizado em redes domésticas e empresariais

Utiliza topologia estrela com HUB ou SWITCH

Distância máxima de segmento é de 100 metros

Utiliza os cabos de par trançado do tipos UTP e STP

A distancia máxima permitida entre o concentrador e
computador é de 100 metros.

101
Padrão 100Base-TX


IEEE 802.3u

Similar ao 10Base-T e ainda possui topologia
estrela

Sinalização digital

Utiliza protocolo NRZI para conversão dos bits
0 e 1 em tensões elétricas.

Concentrador 10/100 Mbps é necessário, para
que se possa transmitir dados nas duas taxas.

102
Padrão 1000Base-T


IEEE 802.3ab

Os quatro pares de fios são usados
simultaneamente. Usados para transmitir
pedaços da mesma informação.

Cada par é bidirecional e trabalha em modo
full-duplex.

No sistema Ethernet tradicional apenas um bit
é transmitido por vez, no Gigabit mais de um
bit é transmitido por vez.

103
Padrão 10GBase-T


IEEE 802.3ae-2002

Inicialmente utilizava somente fibras óticas
como meio de transmissão

IEEE 802.3an-2006

Evolui permitindo a utilização de par trançado
como meio físico

Transmite dados em full duplex

Utiliza SWITCH

104
Padrão 100Base-T4


Projetado para suportar taxas de sinalização de 100 Mbps
através de cabos UTP cat 3.

Desenvolvido para minimizar o impacto do surgimento de
placas de redes que trafegavam com cat 5 a 100 Mbps, pois
com essas placas não era possível transmitir dados em cabos
cat 3.

Suas placas de rede utilizam todos os pares para
transmissão, sendo divididas em 2 grupos: recepção e
transmissão

Estas precisam ser ligadas a HUBs que suportem este padrão

105
Cabo Coaxial


Uma das formas mais antigas de se interligar computadores

Para montar uma rede são necessários:

NICs com saída de conector BNC

Cabo coaxial de 50 ohms

Terminações de 50 ohms

Conectores T

Não utiliza elemento concentrador (Hub por exemplo)

106
Cabo Coaxial

BNC

CONECTOR
T

NIC BNC

107
Padrão 10BASE2


Também conhecido pelos nomes de thinnet e
cheapernet

Foi o primeiro padrão de cabo

Utiliza cabo coaxial

Opera em taxas de transmissão de 10 Mbps

Distância entre equipamentos máxima de 185 m

Cabos possuem a dimensão de 3/16” (RG58/AU)

Impendância 50 ohms

108
Padrão 10BASE5

Também conhecido pelos nomes de thick Ethernet
(Ethernet grosso); baixa flexibilidade; blindagem
dupla; problemas de interligação; era usado em
backbones até o aparecimento das fibras óticas;
distância máxima entre equipamentos 500 metros;
possuem constantes problemas de mau contato; taxa
de transmissão de 10 Mbps; alcance de 2,5 Km
utilizando 4 repetidores; apenas topologia barramento
ou linear; cada segmento pode ter no máximo 100
computadores ligados a 2,5 m no mínimo; e
impendância de 50 ohms.

109
Padrão 10BROAD36

Utiliza cabos com impedância de 75 ohms, os
mesmos da TV a cabo

Alcance do segmento de 1,8 Km

Sinalização analógica

Transmissão de dados a taxas de até 10 Mbps

O 36 se deve a possibilidade de uso de dois cabos
(3,6 Km)

Troca de informações em dois sentidos: dual cable
(dois cabos um transmite e outro recebe) ou split
(divide os canais em dois e também a velocidade de
transmissão)

110
Fibra Ótica

• Fibra de vidro de coração microscópico refletindo a


energia luminosa e rodeada de uma camada opaca.
• Transmite os dados à velocidade da luz
• Seu coração é composto de sílica (óxido de silício)

111
Possui imunidade total contra:
• Diafonia;
• Interferências eletromagnéticas;
e
• Interferências de rádio
frequência.

112
• Especificações 10BASEF ou 10BASEFL
• Padrão Ethernet para fibras óticas
• Topologia física do tipo estrela
• Utiliza fibras multimodo
• Atrativos
• As distâncias alcançáveis
• Imunidade à ruídos
• As estações são ligadas a HUBs óticos por duas fibras
(transmissão e recepção)
• Transmite dados à distância de 2 Km por segmento
• Transmite a 10 Mbps

113
• Padrão 100BASEFX
– Velocidade de 100 Mbps, unicanal – baseband,
Fiber)
– Utiliza cabo de fibra ótica e permite conectar
estações até a 2 Km do concentrador utilizando
fibras multimodo e pode atingir até 20 Km quando
utiliza fibras monomodo.

114
• Padrão 1000BaseLX
• Velocidade de 1 Gbps
• Segmento com até 550m (fibras multimodo)
• Segmento com até 5 Km (fibras monomodo)
• Utilizada em backbones

115
• Padrão 1000BaseSX
• Velocidade de 1 Gbps
• Segmento de até 550 m (multimodo 50 microns 500
MHz)
• Segmento de 500 m (multimodo 50 microns 400 MHz)
• Segmento 275 m (multimodo 62.5 microns 200 MHz)
• Segmento 220 m (multimodo 62.5 microns 160 MHz)

116
Vantagens Desvantagens
Velocidadade Alto custo de instalação e
manutenção.
Isolamento elétrico. A luz não causa Difícil de instalar e de reparar, pois
interferência elétrica. Não é suscetível necessita de equipamentos
a interferências elétricas. específicos que identifiquem o local do
problema

O Cabo pode ser longo, ou seja, pode Quebra com facilidade


conduzir os pulsos de luz a uma maior
distância do que os cabos de cobre.

Alta taxa de transferência Difícil de ser remendada, pois


necessita de equipamento
especializado para reparos.

117
Tipos de Fibra Ótica
• Multimodo
• 100 Mbps
• 10 Km
• Mais utilizada em redes locais
• Monomodo
• 1 Gbps
• 100 Km
• Mais utilizada em redes de longa distância
• Ambas sem a utilização de amplificadores.

118
Fibra Multimodo ou Modo Múltiplo
(MMF – Multimode Fiber)
• Composta de um coração de diâmetro que varia entre
50 e 85 mícrons
• Principalmente utilizada em redes locais com menos
de 2 Km de comprimento
• Os dados a serem transportados são emitidos por
meio de um diodo eletroluminescente (LED – Light
Emitting Diode) de um comprimento de onda de 850
ou 1300 nanômetros
• São mais grossas
• Pode duplicar a informação transmitida por conta da
reflexão

119
Fibra Multimodo ou Modo Múltiplo
(MMF – Multimode Fiber)

120
Fibra Monomodo ou Modo Único (SMF
– Singlemode Fiber)
• Seu coração é extremamente fino (9 mícrons)
• Utilizado em conexões de longo alcance (600 Km a
2.000 Km)
• Por ser mais fina evita que a luz ricocheteie em suas
paredes
• Comprimento e desempenho maiores
• Mais cara
• Maior dificuldade de instalação

121
Fibra Monomodo ou Modo Único (SMF
– Singlemode Fiber)

122
Detalhes do cabo par trançado

123
Pinagem
• Estrutura do cabo
– 4 pares de fios:
• Branco do verde – BV
• Verde – V
• Branco do Azul – BA
• Azul – A
• Branco do Laranja – BL
• Laranja – L
• Branco do Marrom – BM
• Marrom – M

124
Conector RJ45

125
TIA/EIA T568A
• Pode ser utilizado pelos sistemas de cabeamento
10BASET, 100BASET e 1000BASET.

Pino Cor Função


1 BV +TD
2 V -TD
3 BL +RD
4 A Não usado
5 BA Não usado
6 L -RD
7 BM Não usado
8 M Não usado
126
TIA/EIA T568B

• Pode ser usado, mas é preferível a utilização do padrão T568A.

Pino T568A T568B


1 BV BL
2 V L
3 BL BV
4 A A
5 BA BA
6 L V
7 BM BM
8 M M
127
Imunidade a ruídos no cabo par trançado

• Apesar de não possuir camada metálica possui ótima


proteção contra ruídos.
• Isso é possível através de uma técnica chamada
Cancelamento, que consiste em transmitir o mesmo
sinal pelos dois fios dos pares de transmissão e
recepção, mas com a polaridade invertida. Sendo
assim, o campo magnético gerado por um dos fios é
anulado pelo outro.

128
Imunidade a ruídos no cabo par trançado

• Apesar de não possuir camada metálica possui ótima


proteção contra ruídos.
• Isso é possível através de uma técnica chamada
Cancelamento, que consiste em transmitir o mesmo
sinal pelos dois fios dos pares de transmissão e
recepção, mas com a polaridade invertida. Sendo
assim, o campo magnético gerado por um dos fios é
anulado pelo outro.

129
Imunidade a ruídos no cabo par trançado

130
Cabo Crossover

131
Cabo Crossover

132
Cabo Crossover

• Utilizado para ligar dois equipamentos diretamente,


sem o auxílio de um elemento concentrador.
• O Hub tem a função de executar esse cruzamento
de sinais (crossover) para que assim duas
máquinas usando o mesmo padrão de cabeamento
(T568A, por exemplo) possam se comunicar.
• Todas as portas de um Hub, com exceção da
UPLINK, fazem crossover.

133
Cabo Crossover

• Quando interligamos Hubs utilizando as


portas convencionais, devemos usar cabos
crossover.
• Quando o fazemos através da porta UPLINK
podemos usar cabos normais.

134
Curiosidades

Empilhamento: utiliza portas especiais


chamadas de Stack; os equipamentos
empilhados funcionam como se fossem um;
não possui perdas; os equipamentos devem
ser de um mesmo fabricante.
Cascateamento: utiliza as portas normais ou
as portas Uplink; por possuir perdas é
estabelecido um limite para sua realização.

135
Cabo Crossover em redes Gigabit

136
Ferramentas para preparação do cabo de rede

137
Ferramentas para preparação das fêmeas do
RJ45

138
Cabeamento estruturado

• Tem como objetivo permitir a utilização do


mesmo meio físico para a transmissão de
dados, voz e imagem.

139
Patch panel

• Utilizado nos projetos de cabeamento estruturado


como um pool de tomadas próximo dos
equipamentos ativos de rede que irão disponibilizar
os serviços de telefonia, dados, etc. aos usuários.
• Podem ter 12, 16, 24, 48, 64 ou 96 portas. Sendo os
de 24 e 48 mais comuns.
• Cada porta do patch panel utiliza um RJ45 fêmea.

140
Tomada de parede

• Próximo aos usuários são utilizadas tomadas de


parede RJ45 fêmeas, onde serão conectados os
computadores da rede, através dos patch cords.
• A norma recomenda 2 tomadas a cada 10m2 e um
tempo de duração de 10 anos pra um projeto de
cabeamento estruturado.

141
Cabeamento estruturado

• Alguns pontos poderão ficar ociosos, ou seja, apenas


ligados a parte traseira do patch panel (tomada fêmea).
• Quando houver a necessidade de utilizarmos um
determinado ponto de rede, ativamos o referido ponto
ligando uma porta do elemento ativo (dados ou telefonia)
à sua respectiva porta no patch panel.
• Quando fazemos essa manobra de ativação de pontos no
patch panel, evitamos a danificação do elemento ativo
pelo fato de ter de tirar e colocar grande quantidade de
vezes o conector.

142
Cabeamento estruturado

• É possível utilizar o mesmo cabeamento para rede e


telefonia devido ao fato de o RJ11 macho (conector
de telefonia) caber em um RJ45 fêmea e seus pinos
3 (azul) e 4 (branco/azul) fecharem contato com os
fios 2 e 3 do cabo de telefonia.
• Na mesma tomada podemos conectar um telefone ou
um computador.

143
Resumo Cabeamento

Ethernet
Máx.
Padrão Cabo Nós/seg
segmento
10Base5 Coaxial grosso 500 m 100
10Base2 Coaxial fino 185 m 30
10Base-T Par trançado 100 m 1024
10Base-F Fibra ótica multimodo 2000 m 1024
Tabela Resumo

Fast Ethernet
Máx.
Padrão Cabo
segmento
100Base-
Par trançado cat. 3 100 m
T4
100Base-
Par trançado cat. 5 100 m
Tx
100Base- 2 filamentos de Fibra ótica
2000 m
Fx multimodo
Tabela Resumo
Gigabit Ethernet

Máx.
Padrão Cabo
segmento
Fibra ótica multimodo 50 microns 500 MHz 550 m

Fibra ótica multimodo 50 microns 400 MHz 500 m


1000Base-Sx
Fibra ótica multimodo 62.5 microns 200 MHz 275 m

Fibra ótica multimodo 62.5 microns 160 MHz 220 m

Fibra ótica monomodo 10 microns 5000 m


1000Base-Lx
Fibra ótica multimodo 50 ou 62.5 microns 550 m
1000Base-Cx 2 pares de STP 25 m

1000Base-T 4 pares de UTP cat. 5 100 m


Bibliografia: Redes de Computadores:
Teoria e Prática - Douglas Rocha Mendes

147
A alegria está na luta, na tentativa, no
sofrimento envolvido. Não na vitória
propriamente dita
Mahatma Gandhi

148

Você também pode gostar