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UNIVERSIDADE PAULISTA

Laje em Balanço
Estrutura de Concreto Armado II – Engenharia Civil

C31982-1 Eduardo Noboru Saito


C34EGG-9 Felipe Ferreira costa de Paula
C37743-0 Marco Vicente Castello
A62FGG-4 Dario Almeida Nepomuceno
C2155G-0 Patrícia Rabelo Sales

São Paulo - 2017

Este trabalho aborda assunto sobre o estudo e calculo de lajes em balanço.


A62FGG-4 Dario Almeida Nepomuceno
C341982-1 Eduardo Noboru Saito
C34EGG-9 Felipe Ferreira Costa de Paula
C37743-0 Marco Vicente Castello
C2155G-0 Patrícia Rabelo Sales

Laje em Balanço
Estrutura de Concreto Armado II – Engenharia Civil

Trabalho de atividade prática supervisionada do curso de engenharia Civil


7º/8º Semestre, referente visita em obra de uma laje em balanço em faze
construtiva.

Orientador: Antônio René de Paula.

São Paulo
2017
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RESUMO

O referido trabalho visa o aprendizado do aluno 7°/8º semestre do curso de


engenharia civil ter vivencia, perante obras estruturais com lajes em balanço. Na
ocasião a obra visita foi da empresa LAMPUR. O local da obra em excução situa-se
na Av. Itacira, nº 142, Bairro Indianópolis – São Paulo – SP.

Laje é o elemento estrutural de uma edificação, responsável por transmitir as


ações de peso e pressão para as vigas, e destas para os pilares. Há dois tipos
básicos de lajes utilizados em construções de casas comuns: maciça e pré-moldada.
A laje maciça, pouco utilizada atualmente, é altamente resistente e oferece bom
isolamento acústico e térmico.

Palavras chave: Laje, Balanço, Estrutura.


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Sumário
1 – Introdução ...................................................................................................................1
2 - Metodologia .................................................................................................................2
3 - Classificação.................................................................................................................3
3.1 – Vão livres, vão teórico e classificação das lajes.....................................................3
3.2 – Vinculação................................................................................................................4
3.3 - Espessuras, cobrimentos mínimos e pré-dimensionamento.................................6
3.3.1 – Espessura mínima................................................................................................6
3.3.2– Cobrimento mínimo.............................................................................................7
3.3.3 – Pré-dimensionamento..........................................................................................7
3.4 – Esforços....................................................................................................................8
3.4.1 – Ações......................................................................................................................8
4 – Dados para cálculo da laje em balanço fornecido pelo Orientador René .............9
5 – Cálculos da laje em balanço.....................................................................................10
6 - Conclusão ...................................................................................................................15
7 – Referencias Bibliográficas.......................................................................................16
8 – Anexos (imagens)......................................................................................................17
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1 - INTRODUÇÃO

O referido trabalho visa o aprendizado do aluno 7°/8º do curso de engenharia


civil ter vivencia, perante obras estruturais com lajes em balanço. Na ocasião a obra
visita foi da empresa LAMPUR. O local da obra em excução situa-se na Av. Itacira,
nº 142, Bairro Indianópolis – São Paulo – SP.

Laje é o elemento estrutural de uma edificação, responsável por transmitir as


ações de peso e pressão para as vigas, e destas para os pilares. Há dois tipos
básicos de lajes utilizados em construções de casas comuns: maciça e pré-moldada.
A laje maciça, pouco utilizada atualmente, é altamente resistente e oferece bom
isolamento acústico e térmico, que possuem uma borda livre onde podem ser
divididas em: armadas em uma direção ou armada em duas direções. Para as
armadas em uma direção, devem-se calcular considerando-se essas lajes como
vigas isostáticas (engastada-livre), já para as armadas em duas direções, deve-se
realizar o cálculo por meio de tabelas.

As lajes, em sua maioria, destinam-se a receber cargas verticais que atuam nas
estruturas de um modo geral, transmitindo-se para os respectivos apoios, que
comumente são vigas localizadas em seus bordos, podendo ocorrer também à
presença de apoios pontuais (pilares).

Já a moldada na obra, normalmente em fôrma de madeira, feita de chapas de


compensado adequado para obra e fôrmas de concreto armado. Estas chapas, por
sua vez, são apoiadas em tábuas de madeira, que são sustentadas por postes de
apoio (escoras). A armação da laje (maciça) é constituída por vergalhões, distribuída
e armada sobre a forma plana, para que depois seja despejado o concreto, que é
uma mistura altamente resistente de cimento, areia e brita (pedra em pedaços).
Quando o concreto se cura é formada uma verdadeira rocha plana artificial.Existem
diferentes tipos de lajes que são aquelas que empregadas nas obras de um modo
geral, porém neste trabalho iremos abordar a laje em balanço.

Resumidamente as lajes em balanço são aquelas em que uma ou mais


extremidades não contam com apoio ou engaste e, portanto, parecem flutuar. Este
tipo de laje, por exemplo, valoriza esteticamente um projeto ou cria áreas de pisos
superiores que se sobrepõem ao piso inferior sem interferência de apoios (pilares).
2

Nos primórdios da construção civil os primeiros materiais a serem utilizados foram à


pedra natural e a madeira, devido a sua abundância e fácil obtenção. O ferro, aço e
concreto só foram utilizados nas construções séculos mais tarde.

O material considerado ideal para construção é aquele que apresenta maior


qualidade de resistência e durabilidade. O concreto armado surgiu da necessidade
de associar a durabilidade da pedra com a resistência do aço, com vantagens
adquiridas a partir deste novo material onde pode assumir qualquer forma, com
rapidez e facilidade, onde o aço é envolvido e protegido pelo concreto para evitar a
sua corrosão. A abundancia das matérias primas, somada à sua grande
versatilidade para aplicação nas mais variadas formas, foram os principais motivos
para o seu desenvolvimento, desde a antiguidade até à atualidade.

Neste trabalho está abordando de forma sucinta e objetiva, como realizar o


dimensionamento de uma laje, a partir dos dados disponibilizados pelo responsável
da meteria.

2 - METODOLOGIA

A metodologia aplicada a este trabalho é apresentar o calculo a partir dos dados


disponibizados pelo responsavel da meteria.

Considerações sobre lajes em Balanço, são aquelas em que uma ou mais


extremidade não constam apoio e, portanto, parecem flutuar. São muitos utilizados
na arquitetura para criar áreas do piso superior sem interfêrencia de apoios
(pilares). Quando recebem carga tendem a ser mais flexíveis que lajes totalmente
apoiadas. Para evitar deformações e fissuras nas vedações ,seu dimensionamento
por parte do projetista é diferenciado. Umas das suas característica é concentrar a
armadura principal em sua face superior. Logo demanda mais cuidados para evitar a
corrosão.

Um exemplo sobre estruturas em balaço são as marquises que geralmente tem a


função de cobrir a entrada de edificações, lugar de dificil acesso , isso aliado aos
problemas de impemeabilização e de cargas adicionais. Contendo elementos de
3

fachada, podendo dificultar a manutenção do mesmo, logo, gerando um risco de


deteriorização do material e assim ocacionando a queda do mesmo.

3 - CLASSIFICAÇÃO

As lajes podem ser classificadas de acordo com a relação entre os lados, quando
ocorre da laje estar em balanço às bordas dela encontra-se livre. As bordas livres
são denominadas quando não há nenhuma vinculaçao ao londo daquele lado.

3.1- VÃO LIVRE, VÃO TEÓRICO E CLASSIFICAÇÃO DAS LAJES

No projeto de lajes, a primeira etapa consiste em determinar os vãos livres (0),


os vãos teóricos () e a relação entre os vãos teóricos. Vão livre é a distância
livre entre as faces dos apoios. No caso de balanços, é a distância da
extremidade livre até a face do apoio (Figura 1). O vão teórico () é denominado
vão equivalente pela NBR 6118:2013, que o define como a distância entre os
centros dos apoios, não sendo necessário adotar valores maiores do que:
 em laje isolada, o vão livre acrescido da espessura da laje no meio do vão;
 em vão extremo de laje contínua, o vão livre acrescido da metade da dimensão
do apoio interno e da metade da espessura da laje no meio do vão.
Nas lajes em balanço, o vão teórico é o comprimento da extremidade até o
centro do apoio, não sendo necessário considerar valores superiores ao vão livre
acrescido da metade da espessura da laje na face do apoio. Em geral, para
facilidade do cálculo, é usual considerar os vãos teóricos até os eixos dos apoios
(Figura 1).
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Figura 1 – Vão livre e vão teórico

Conhecidos os vãos teóricos considera-se x o menor vão, y o maior e  = y/x


(Figura 2). De acordo com o valor de , é usual a seguinte classificação:

 2  laje armada em duas direções;

 2  laje armada em uma direção.

3.2- VINCULAÇÃO

A etapa seguinte do projeto das lajes consiste em identificar os tipos de vínculo de


suas bordas. Existem, basicamente, três tipos: borda livre, borda simplesmente
apoiada e borda engastada

A borda livre caracteriza-se pela ausência de apoio, apresentando, portanto,


deslocamentos verticais. Nos outros dois tipos de vinculação, não há deslocamentos
verticais. Nas bordas engastadas, também as rotações são impedidas. Este é o
caso, por exemplo, de lajes que apresentam continuidade, sendo o engastamento
promovido pela laje adjacente.
5

Uma diferença significativa entre as espessuras de duas lajes adjacentes pode


limitar a consideração de borda engastada somente para a laje com menor
espessura, admitindo-se simplesmente apoiada a laje com maior espessura. É claro
que cuidados devem ser tomados na consideração dessas vinculações, devendo-se
ainda analisar a diferença entre os momentos atuantes nas bordas das lajes, quando
consideradas engastadas.

Na Tabela 1 são apresentados alguns casos de vinculação, com bordas


simplesmente apoiadas e engastadas. Nota-se que o comprimento total das bordas
engastadas cresce do caso 1 até o 6, exceto do caso 3 para o 4A. Outros tipos de
vínculos, incluindo bordas livres, são indicados nas Tabelas de Lajes.

Tabela 1 - Casos de vinculação das lajes

As tabelas para dimensionamento das lajes, em geral, consideram as bordas


livres, apoiadas ou engastadas, com o mesmo tipo de vínculo ao longo de toda a
extensão dessas bordas. Na prática, outras situações podem acontecer, devendo-se
utilizar um critério, específico para cada caso, para o cálculo dos momentos fletores
e das reações de apoio.
Uma diferença significativa entre os momentos negativos de duas lajes adjacentes
poderia levar à consideração de borda engastada para uma das lajes e
6

simplesmente apoiada para a outra, em vez de engastada para ambas. Tais


considerações são indicadas na Figura 2.
Figura 2 – Critério para considerar bordas engastadas

É importante salientar que critérios como este devem ser cuidadosamente


analisados, tendo em conta a necessidade de garantir a segurança estrutural.

3.3 ESPESSURAS, COBRIMENTOS MÍNIMOS E PRÉ-DIMENSIONAMENTO


As espessuras das lajes e o cobrimento das armaduras devem estar de acordo
com as especificações da NBR 6118:2013.
3.3.1 Espessuras mínimas
De acordo com a NBR 6118:2013), as espessuras das lajes devem
respeitar os seguintes limites mínimos:
 5 cm para lajes de cobertura não em balanço;
 7 cm para lajes de piso ou de cobertura em balanço;
 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual
a 30 kn;
 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30
KN;
 15 cm para lajes com protensão.
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3.3.2 Cobrimentos mínimos


São especificados também os valores mínimos de cobrimento para
armaduras das lajes, de acordo com a agressividade do meio em que
se encontram. Esses valores são dados na Tabela 4, extraída da NBR
6118:2013. O valor de c que aparece nesta tabela é um acréscimo no
valor do cobrimento mínimo das armaduras, sendo considerado como
uma tolerância de execução. O cobrimento nominal é dado pelo
cobrimento mínimo acrescido do valor da tolerância de execução c ,
que deve ser maior ou igual a 10 mm.

3.3.3 Pré-dimensionamento da altura útil e da espessura


A NBR 6118 (2001) não especifica critérios de pré-dimensionamento.
Para lajes retangulares com bordas apoiadas ou engastadas, a altura
útil d (em cm) pode ser estimada por meio da expressão:
d = (2,5 – 0,1 n) */100 n é o número de bordas engastadas; * é o
menor valor entre x e 0,7y.
Para lajes em balanço, pode ser usado o critério da NBR 6118 (1978):
2 3 x d l Os coeficientes 2 e 3 dependem da vinculação e do
tipo de aço, respectivamente. Podem ser encontrados nas Tabelas de
Lajes. Esta segunda expressão também pode ser utilizada para lajes
que não estejam em balanço. Porém, para lajes usuais de edifícios,
costumam resultar espessuras exageradas. A primeira expressão é
mais adequada nesses casos.
8

3.4 ESFORÇOS
Nesta etapa consideram-se: ações, reações de apoio e momentos fletores.

3.4.1 Ações
As ações devem estar de acordo com as normas NBR 6120 e NBR
6118. Nas lajes geralmente atuam, além do seu peso próprio, pesos de
revestimentos de piso e de forro, peso de paredes divisórias e cargas
de uso. Na avaliação do peso próprio, conforme item 8.2.2 da NBR
6118:2003, admite-se o peso específico de 25 kN/m3 para o concreto
armado. As cargas relativas aos revestimentos de piso e da face
inferior da laje dependem dos materiais utilizados. As cargas de
paredes apoiadas diretamente na laje podem, em geral, ser admitidas
uniformemente distribuídas na laje. Quando forem previstas paredes
divisórias, cuja posição não esteja definida no projeto, pode ser
admitida, além dos demais carregamentos, uma carga uniformemente
distribuída por metro quadrado de piso não menor que um terço do
peso por metro linear de parede pronta, observado o valor mínimo de 1
kN/m2
Os valores das cargas de uso dependem da utilização do ambiente
arquitetônico que ocupa a região da laje em estudo e, portanto, da
finalidade da edificação (residencial, comercial, escritórios etc.). Esses
valores estão especificados na NBR 6120:1980.
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4- DADOS PARA CALCULO DA LAJE EM BALANÇO FORNECIDO PELO


PROFESSOR RENE.

AÇO = CA50

Fck = 25 MPa

Ly = 10 m

Lx = 2,5 m

H = 18 cm

Pg = 1,2 Kn/m

V = 2 Kn/m

H = 0,9 Kn/m

Y = 1,3 m

AGRESSIVIDADE II

SEM ACESSO AO PÚBLICO


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5 – CÁLCULOS DA LAJE EM BALANÇO.

A) Desenho da laem com sua representação estrutura , geométrica e valores de


h e d.

L1 L2
L y = 10 m
h = 18
cm
d = 14
cmL= 1 m
L= 1 m

L x = 2,5 m

Gradil

h = 18 cm

B) Calculo da carga distribuida.

𝑘𝑛
𝑞𝑔 = 25 𝑥 𝑕 (Υ = 25 )𝑞 = 25 x 0,18 = 4,5 𝑘𝑛/𝑚2
𝑚3 𝑔

𝑞𝑔 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒

𝑘𝑛
𝑞𝑟 = 1,0 – 𝑅𝑒𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑖𝑠𝑜
𝑚2

𝑘𝑛
𝑞𝑖 = 1,0 – 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑟𝑚𝑒𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜
𝑚2

𝑘𝑛
𝑞𝑎 = 2,0 – 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 (𝑠𝑒𝑚 𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑎𝑜 𝑝ú𝑏𝑙𝑖𝑐𝑜)
𝑚2

𝑞𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑞𝑔 + 𝑞𝑟 + 𝑞𝑖 + 𝑞𝑎

𝑞𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 4,5 + 1 + 1 + 2

𝑞𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 8,5 𝑘𝑛/𝑚2


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C) Cálculo do momento fletor máximo negativo no engamtamento.

𝐿²𝑥
𝑋𝑥− = −q − 𝑣 + 𝑝𝑔 . 𝑙𝑥 − 𝐻. 𝑌 . Υn
2

2,5²
𝑋𝑥− = −8,5 − 2 + 1,2 . 2,5 − 0,9.1,3 . 1,05
2

𝑋𝑥− = − 37,519 Kn. m

D) Cálculo dos coeficientes de K6 e K3.

𝑏. 𝑑². 105
𝐾6−
𝑥 =
𝑋𝑥−

1.0,14². 105
𝐾6−
𝑥 =
37,519

𝐾6−
𝑥 = 52,240 Tabela k6/k3 𝐾3 = 0,356

E) Cálculo da armadura negativa principal.


𝐾3. 𝑋𝑥−
𝐴𝑠𝑛𝑒𝑐 =
10. 𝑑

− 0,356 𝑥 37,519
𝐴𝑠𝑛𝑒𝑐 = = 9,54 cm²/m
10.0,14

− −
𝐴𝑠𝑛𝑒𝑐 =9,54 cm²/m Tabela 𝐴𝑠𝑟𝑒𝑎𝑙 = 9,61 cm²/m Ø12,5 mmC/13 cm

F) Cálculo da armadura secundária de distribuição.

− −
𝐴𝑠𝑑𝑖𝑠𝑡 = 0,2 x 𝐴𝑠𝑛𝑒𝑐


𝐴𝑠𝑑𝑖𝑠𝑡 = 0,2 x 9,54 = 1,908 cm²/m

− −
𝐴𝑠𝑑𝑖𝑠𝑡 = 1,908 cm²/m Tabela 𝐴𝑠𝑑𝑖𝑠𝑡 𝑟𝑒𝑎𝑙 = 1,96 cm²/m Ø6,3 mm C/16 cm

Verificação:

− −
𝐴𝑠𝑑𝑖𝑠𝑡 ⩾ 0,2 . 𝐴𝑠𝑟𝑒𝑎𝑙 = 0,2 . 9,61 = 1,922 cm²/m

0,9 cm²/m (portanto verifica-se que atende a NBR)


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G) Cálculo da flecha da laje em balanço.

𝑏.𝑕³ 1.0,18³
𝐼= = = 4,86 x 10−4 𝑚4 Esc para fck 25 Mpa = 24𝑥106 Kn/m²
12 12

Cargas permantes:

q.𝐿4 8,925 x 2,54


𝑓𝑚𝑎𝑥 1 = 8.Esc𝑥 .I = 8 .24𝑥10 6 .4,86 x 10 −4 𝑓𝑚𝑎𝑥 1 = 3,7 x 10−3 m

𝑞𝑚𝑎𝑗𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑜 = 8,5 . Ɣ𝑛

𝑞𝑚𝑎𝑗𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑜 = 8,5 . 1,05 = 8,925 𝑘𝑛/𝑚

Cargas verticais:

P.𝐿3 (3,36) x 2,53


𝑓𝑚𝑎𝑥 2 = 3.Esc𝑥 .I = 3 .24𝑥10 6 .4,86 x 10 −4 𝑓𝑚𝑎𝑥 2 = 1,5 x 10−3 m

𝑃𝑚𝑎𝑗𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑜 = (2 + 1,2) . 1,05 = 3,36 𝑘𝑛/𝑚

Momento da força horizontal:

𝑀0 .𝐿2𝑥 (1,23) x 2,52


𝑓𝑚𝑎𝑥 3 = = 𝑓𝑚𝑎𝑥 3 = 0,33 x 10−3 m
2.Esc .I 2 .24𝑥10 6 .4,86 x 10 −4

𝑀𝑚𝑎𝑗𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑜 = (0,9.1,3) . 1,05 = 1,23 𝑘𝑛/𝑚

𝑓𝑚𝑎𝑥𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑓𝑚𝑎𝑥 1 + 𝑓𝑚𝑎𝑥 2 + 𝑓𝑚𝑎𝑥 3

𝑓𝑚𝑎𝑥𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 3,7 + 1,5 + 0,33

𝑓𝑚𝑎𝑥𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 5,53 𝑚𝑚

Verificação da flecha máxima:

𝑥 𝐿 2500
𝑓𝑚𝑎𝑥𝑁𝐵𝑅 ⩽ 125 = = 20 mm
125

Como 𝑓𝑚𝑎𝑥 = 5,53 mm <𝑓𝑚𝑎𝑥𝑁𝐵𝑅 = 20 mm

portanto verifica-se que a flecha máxima atende a NBR.


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H) Cálculo do numero de barra.

- Armadura pricipal de tração:

Ø12,5 mm C/13 cm

1000
N= = 76,9 barras N = 77 Barras Ø12,5 mm
13

- Armadura Secundária de distribuição:

Ø6,3 mm C/16 cm

250
N= = 15,62 barras N = 16 Barras Ø6,3 mm
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I) Verificação dos espaçamento

- Espaçamento mìnimo:

𝑒𝑚𝑖𝑚 ⩾ 2 cm
Ø𝑙 = 1,25 e 0,63 cm
1,2 Ø𝑙 𝐴𝑔𝑟 𝑚𝑎𝑥 = 1,2 x 2 = 2,4 cm

𝑒𝑝𝑟𝑖𝑛 = 13 cm e 𝑒𝑠𝑒𝑐 = 16 𝑐𝑚 ⩾ 𝑒𝑚𝑖𝑚 = 2,4 cm , Portando atende a NBR.

- Espaçamento máximo

𝑒𝑚á𝑥 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐 = 𝑠𝑚á𝑥 ⩽ 2 . h = 2 . 18 = 36 cm

20 cm

Portanto 𝑠𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐 = 13 cm <𝑠𝑚á𝑥 = 20 cm, satisfaz a NBR.

𝑒𝑚á𝑥 𝑠𝑒𝑐 = 𝑠𝑚á𝑥 ⩽ 33 cm

Portanto 𝑠𝑠𝑒𝑐 = 16 cm <𝑠𝑚á𝑥 = 30 cm, satisfaz a NBR.


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J) Verificação das taxas de armadura.

- Armadura principal

0,15
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑚 = 0,15 % . Ac = x 100 x 18 = 2,7 cm²/m 𝐴𝑠𝑚𝑖𝑚 = 2,7 cm²/m
100

4
𝐴𝑠𝑚𝑎𝑥 = 4 % . Ac = x 100 x 18 = 72 cm²/m 𝐴𝑠𝑚𝑎𝑥 = 72 cm²/m
100


Portanto, 𝐴𝑠𝑚𝑖𝑚 = 2,7 cm²/m <𝐴𝑠𝑟𝑒𝑎𝑙 = 9,61 cm²/m < 𝐴𝑠𝑚𝑎𝑥 = 72 cm²/m, Portanto
concluimos que atende a NBR.

- Armadura secundária

− −
𝐴𝑠𝑠𝑒𝑐 ⩾ 0,2 . 𝐴𝑠𝑟𝑒𝑎𝑙 = 0,2 . 9,61 = 1,922 cm²/n

0,9 cm²/m


Portanto, 𝐴𝑠𝑚𝑖𝑚𝑠𝑒𝑐 = 0,9 cm²/m <𝐴𝑠𝑟𝑒𝑎𝑙 = 1,96 cm²/m, verifica-se que atende a NBR.
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6–CONCLUSÃO.

Concluimos que o referido trabalho visa o aprendizado do aluno 7°/8º do


curso de engenharia civil ter vivencia, perante obras estruturais com lajes em
balanço, onde são aquelas estruturas que uma ou mais extremidades não contam
com apoio ou engaste e, portanto, parecem flutuar.

Neste trabalho está abordando de forma sucinta e objetiva, como realizar o


dimensionamento e calculo de uma laje em balanço, a partir dos dados
disponibilizados pelo responsável da meteria.
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7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.

- NBR 6118:2013/14.4.2.1 – Projeto de estruturas de concreto — Procedimento -


ABNT - São Paulo/SP.
- PFEIL, W. ―Concreto Armado‖, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2000. Acesso em 05
de novembro de 2017

- CARVALHO, R. C. e FILHO J. R. F. ―Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais


de Concreto Armado, Segundo a NBR: 6118/2003‖, Editora EDUFSCAR, 2007.
Acesso em 05 de novembro de 2017
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8 - ANEXOS (imagens)

Aluno que Visitou a Obra: Felipe Ferreira Costa de Paula.


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