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UNIDADE I
Histórico
Histórico e Evolução
A informática veio suprir a necessidade do homem de armazenamento e manipulação de grandes quantidades de dados. Para
alguns pesquisadores, todos esses computadores atuais têm seu início atribuído ao Ábaco, inventado em 2000 A.C. no oriente.
Serão apresentados abaixo os principais fatos na evolução da informática, até 1999:
1622 - O matemático inglês William Oughtred desenvolve a primeira régua de cálculo.
1642 - O pesquisador francês Blaise Pascal cria a primeira calculadora.
1822 - O matemático inglês Charles Babbage projeta um computador mecânico, porém este não saiu do papel.
1847 - É criado o sistema binário pelo matemático inglês George Boole.
1880 - O norte-americano Herman Hollerith cria um processador de dados eletromecânico. O sistema usava cartões perfurados
para inserir dados.
1930 - Nos Estados Unidos, o engenheiro eletricista Vannevar Bush desenvolve um computador usando válvulas de rádio.
1946 - Os engenheiros norte-americanos John William Mauchly e John Presper Eckart Jr desenvolvem o Eniac, o primeiro
computador eletrônico. O Eniac foi desenvolvido para servir aos interesses bélicos dos EUA na II Guerra Mundial. Serviu para
fazer os cálculos no desenvolvimento da bomba atômica.
1954 - A empresa eletrônica Texas Instruments fabrica o transistor usando silício.
1956 - Surge, no MIT - Instituto de Tecnologia de Massachusetts - o primeiro computador que utiliza transistores.
1963 - Douglas Engelbart patenteia o mouse.
1964 - Paul Baran, pesquisador norte-americano, projeta e cria a primeira rede de computadores interligada por fios.
1966 - A IBM desenvolve o Ramac 305, utilizando discos de memória com capacidade de 5 megabits.
1968 - Douglas Engelbart cria um sistema com mouse, teclado e janelas ( windows ).
1971 - A Intel cria o MCS-4, primeiro microcomputador pessoal com o processador 4004.
1972 - A empresa Atari cria o primeiro videogame com o jogo Pong.
1975 - desenvolvem a linguagem Basic, primeira linguagem para microcomputadores, . As linguagens anteriores eram
adequadas aos grandes e médios computadores.
1975 - Bill Gates e Paul Allen fundam a Microsoft.
1976 - Steve Wozniak e Steve Jobs projetam e desenvolvem o micro Apple I. No mesmo ano a dupla abrem a Apple
Computer Company.
1981 - A IBM lança o micro PC 5150.
1985 - A Microsoft o sistema operacional Windows e o Word 1.0 (primeira versão do processador de textos).
1989 - Tim Berners-Lee , pesquisador europeu cria a World Wide Web ( WWW) que origina a Internet.
1991 - Linus Torvald lança o sistema operacional Linux com código-fonte aberto.
1992 - A empresa americana Microsoft lança o sistema operacional Windows 3.1. A nova versão do Windows incorpora
tecnologias voltadas para a utilização de CD-Roms.
1993 - Surge o primeiro browser, o NCSA Mosaic.
1993 - A empresa de processadores Intel coloca no mercado o processador Pentium.
1994 - É criado o navegador de internet Netscape Navigator.
1995 - Chega ao mercando o Windows 95, trazendo incorporado o navegador Internet Explorer.
1995 - Criada a linguagem Java pela Sun Microsystems.
1997 - Garri Kasparov, campeão mundial de xadrez, perde pra o computador Deep Blue da IBM.
1997 - Justin Fraenkel desenvolve o Winamp, programa utilizado para ouvir músicas no formato MP3.
1998 - A Microsoft lança no mercado o Windows 98.
1999 - A Intel lança no mercado o processador Pentium III.
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CETEP JAPERI
Como as arquiteturas estão ligadas ao histórico de evolução da informática, iremos abordar sobre o assunto ainda nesta
Unidade.
Nos primórdios da informática, nas décadas de 50, 60 e 70, vários fabricantes diferentes disputavam o mercado. Cada
um desenvolvia seus próprios computadores, que eram incompatíveis entre si, tanto em nível de hardware, quanto em nível de
software. Apesar de executarem as mesmas operações básicas, praticamente tudo era diferente: Os componentes de um não
serviam em outro, os programas eram incompatíveis e, até mesmo as linguagens de programação, eram diferentes.
Porém, com a popularização dos microcomputadores era inevitável uma padronização.
Em meados da década de 80, basicamente duas arquiteturas se popularizaram e se tornaram padrões, o PC
(Computador pessoal) criado pela IBM e o Macintosh (popularmente conhecido como Mac) criado pela Apple. A IBM abriu
sua arquitetura, sendo assim, diferentes fabricantes puderam criar peças para o PC, tornando possível até mesmo a montagem
completa de um PC, através de peças de diferentes fabricantes, surgindo assim a Arquitetura Aberta.
Todas as empresas que não permitem o uso da arquitetura por outras empresas ou que mantêm o controle sobre as
empresas que fabricam, dizemos que é arquitetura fechada. Nesta arquitetura o usuário não pode montar seu próprio
computador, pois você não encontra em lojas de informáticas convencionais peças para a montagem, somente a própria
empresa e representantes autorizados podem vendê-las.
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UNIDADE II
Placa Mãe
Formatos
Já sabemos que a placa-mãe do PC é uma de suas partes mais importantes. Mas se cada fabricante de placa-mãe
decidisse criar placas com medidas e formatos quaisquer, seria muito ruim ter que comprar um gabinete para cada placa mãe
diferente. Por isso foram criados formatos padronizados para as placas-mãe do PC. Este tópico vai detalhar melhor os quatro
formatos mais comuns, e suas variações, que são usados pelos fabricantes de placas-mãe para PC: AT, ATX, ITX e BTX.
Formatos AT e BabyAT – O formato AT é um dos mais antigos usados pelos fabricantes. A sigla AT quer dizer Advanced
Technology e foi usada inicialmente para designar os primeiros PCs que usaram o processador 80286. Infelizmente uma placa
no formato AT é muito larga para encaixar nos gabinetes AT que existem no mercado, por isso a maioria das placas-mãe no
formato “AT” na verdade são placas fabricadas em outro formato chamado de “Baby AT”. O formato “Baby AT” possui todas
as características de uma placa formato AT, mas é mais “estreita”. Aliás, na prática, quando se fala em placas no formato AT
estamos nos referindo a placas no formato “Baby AT”. As placas com o “verdadeiro” formato AT são conhecidas como “Full
AT”.
Hoje não se encontram placas-mãe modernas nos padrões AT/Baby AT. Estes padrões foram substituídos por outros mais
modernos, como o padrão ATX. Normalmente, este formato é encontrado em placas para CPUs compatíveis com o Socket7 e,
em alguns casos, placas com CPU Pentium II. As
placas no formato Baby AT têm, aproximadamente,
largura de 8,5 polegadas e comprimento de 13
polegadas. Existem vários “furos” em locais específicos
da placa que permitem a sua fixação no gabinete.
Placas-mãe no formato AT pedem gabinetes no formato AT e com fonte no padrão AT. Além dos problemas já mostrados
deste formato, existe ainda a dificuldade de circulação de ar nos gabinetes AT que são mais “quentes” que os de outros
formatos.
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Formato ATX – O formato ATX foi criado pela Intel para acabar com alguns problemas das placas no formato AT/ Baby AT.
Ele demorou um pouco para cair no gosto dos usuários, mas hoje é o formato mais utilizado para placas-mãe e gabinetes. ATX
é a sigla de Advanced Technology Extended.
Quase todas as placas para processadores a partir do Pentium II, tanto da Intel quando da AMD, seguem o formato ATX. As
principais características no padrão ATX são:
- Conector de força à prova de erros. Nas placas no formato AT, o conector de força aceitava que a ligação fosse feita de
maneira errada, o que podia causar danos irreversíveis à placa. A placa no formato ATX possui um conector com formato que
impede erros. Infelizmente isso obriga que a fonte de alimentação para placas-mãe no formato ATX seja diferente da usada
para placas AT. Esta fonte, inclusive, fornece uma tensão de 3,3 volts que é usada pela placa mãe no formato ATX.
Formato mini-ITX e ITX – Criado pela Via o formato ITX é ainda menor que o
FlexATX e tem dimensões de 8,5 por 7,5 polegadas. Mas por ter tamanho próximo
ao do FleATX nenhum fabricante resolveu adotar este formato. Talvez por causa
disso a Via criou um formato ainda menor chamado mini-ITX. Este formato de
placa é muito utilizado em PCs compactos, também chamados de SFF (Small Form
Factor). Quase sempre as placas-mãe no formato min-ITX têm várias funções
embutidas, tais como vídeo, áudio, rede, etc. e só um slot de expansão.
Formato BTX – O formato BTX foi lançado há pouco tempo no mercado. As primeiras placas a usarem este padrão surgiram
em meados de 2004. A Intel criou o formato BTX para ser o sucessor do ATX. BTX é a sigla de Balanced Technology
eXtended e ele surgiu para resolver alguns problemas existentes no formato ATX. O formato BTX foi concebido de forma que
as novas placas possam lidar melhora com o aumento do consumo de energia, do ruído e da temperatura. Uma mudança
significativa em relação ao padrão ATX é que os slots de expansão trocaram de lugar com os slots de memória. Isso permite
que o fluxo de ar frio que entra no gabinete flua melhor na placa e seja compartilhado por mais componentes, tais como
processador, chipset, reguladores de voltagem e placa de vídeo., eliminando a necessidade de muitos ventiladores no micro.
Existem três formatos baseados no padrão BTX: picoBTX, microBTX e regularBTX. Todos eles possuem profundidade de
266,7 mm. De acordo com o formato a largura varia de 203,22 mm a 325,12 mm. Os formatos BTX diferem no número de
slots de expansão e de furos para fixação no gabinete. O padrão picoBTX possui 4 furos de fixação e um slot de expansão, o
microBTX tem 7 furos de fixação e quatro slots de expansão e o regularATX possui 10 furos de fixação e sete slots de
expansão. Os slots de expansão do formato BTX são: um PCI-Express X16, dois PCI-Express X1 e quatro slots padrão PCI.
O padrão BTX é totalmente incompatível com o padrão ATX, a não ser pela fonte de alimentação que poderá ser a mesma.
Independentemente de seu formato ou modelo, encontramos basicamente sempre os mesmos componentes numa placa mãe.
Temos: slots ISA, PCI, AGP, AMR e etc, para o encaixe de placas de vídeo, de som, modems e outros periféricos, soquetes
para o encaixe de módulos de memória e também do processador; portas seriais e paralelas, controladora de drives de
disquetes, interfaces IDE, conectores para o teclado e fonte de alimentação, portas USB, reguladores de tensão e, é claro, o
BIOS e o Chipset. Normalmente, você encontrará um diagrama nas primeiras páginas do manual da sua placa mãe. Este
diagrama é bem útil na hora de montar um micro, pois permite localizar facilmente os encaixes e jumpers da placa.
A placa mãe propriamente dita, não é formada por uma única placa de circuito impresso, sendo, na verdade, um sanduíche
formado por várias placas prensadas. Cada uma destas placas contém alguns dos contatos necessários para conectar todos os
componentes, e em vários pontos temos contatos que fazem a comunicação entre elas.
Esta técnica, chamada de MPCB ou “Multiple Layer Printed Circuit Board” (placa de circuito impresso com várias camadas),
exige tecnologia de ponta e um projeto desenvolvido cuidadosamente, pois um mínimo erro na posição dos componentes ou
contatos pode gerar problemas elétricos ou interferências, colocando em risco toda a estabilidade do sistema. A qualidade do
projeto e as técnicas de produção usadas na fabricação da placa de circuito impresso são alguns dos fatores que diferenciam
boas placas de placas mais baratas, de qualidade inferior.
As placas-mãe mais novas, sobretudo as topo de linha, estão começando a vir com alguns recursos que possivelmente ficarão
cada vez mais comuns.
Essa placa da ASUS tem ainda interface para outros dois tipos de cartão de memória: SD (Secure Digital) e MS (Memory
Stick), que são cartões de memória usados para o armazenamento de arquivos. Funciona como se fosse um drive de disquete:
você copia os arquivos para o cartão de memória e o cartão pode ser lido em qualquer outro micro que tenha o mesmo
dispositivo acoplado. Vários especialistas acreditam que dentro em breve os micros não virão com drive de disquete e passarão
a contar com dispositivos desse tipo para a troca de arquivos entre computadores, já que têm uma capacidade de
armazenamento muito maior e hoje em dia os disquetes estão ficando muito pequeno para os arquivos de dados que são
gerados no dia-a-dia.
Detalhe da placa-mãe ASUS P4S333 onde vemos os conectores para MS, SD e SCR.
Chipset
O chipset é quem define, entre outras coisas, a quantidade máxima de memória RAM que uma placa-mãe pode ter, o tipo de
memória que pode ser usada (SDRAM, DDR-SDRAM, Rambus, etc.), a freqüência máxima das memórias e do processador e
o padrão de discos rígidos aceitos (UDMA/33, UDMA/66, etc.).
Barramentos
Os barramentos são caminhos através das quais o processador pode comunicar-se com os demais componentes do micro, como
a placa de vídeo. Esta comunicação pode ser feita através de slots (conectores onde as placas são instaladas) como os ISA, PCI
e AGP; ou através de conectores que ficam na própria placa mãe, como os USB, Fire Wire e IrDA.
Desenvolvido pela Intel para substituir os barramentos mais antigos, está presente em
todas as placas mãe atuais e não depende do tipo de processador utilizado, funcionando
inclusive em plataformas não PC, como o PowerMac.
Há diferentes modelos de barramentos PCI, que variam de acordo com a frequência
de operação máxima – de 33 ou 66 MHz – ou com o tamanho do seu barramento de dados –
neste caso 32 ou 64 bits.
Entretanto, não é comum encontrarmos barramentos PCI de 66 MHz, pois é difícil a
construção de componentes que trabalhem a essa frequência, bem como barramentos PCI de
64 bits, que são fisicamente maiores que os de 32 bits.
A taxa máxima teórica de transferência dos barramentos PCI mais encontrados – de 32 bits e
33 MHz – é de 132 MB/s, o que torna inviável sua utilização para as aplicações de vídeo
mais modernas, como videoconferência e animações
Barramento AGP
(Accelerated Graphics Port)
Para solucionar o problema de desempenho dos barramentos PCI para as aplicações de vídeo mais modernas, a Intel liderou a
indústria na criação deste padrão, o AGP.
O incremento de performance foi possível graças à função DIME (Direct Memory Execute), onde as informações mais
“pesadas” de vídeo são carregadas diretamente na memória RAM, que possui taxas de transferência mais altas, liberando mais
rapidamente o processador.
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Outro fator responsável pelo maior desempenho é que o barramento AGP trabalha a 66 MHz e 32 bits, o que faz com que ele
atinja uma taxa de transferência de 264 MB/s (o dobro da taxa do barramento PCI), transferindo um dado por pulso de clock,
conhecido como AGP 1x.
Hoje já existem barramentos AGP 8x, que transferem 8 dados por pulso de Clock. Segue uma relação dos modos de operação
dos barramentos AGP e suas respectivas taxas de transferência:
PCI EXPRESS
O barramento PCI Express foi desenvolvido para substituir os barramentos PCI e AGP. Ele é compatível em termos de
software com o barramento PCI, o que significa que os sistemas operacionais e drivers antigos não precisam sofrer
modificações para suportá-lo.
Ele é um barramento serial trabalhando no modo full-duplex. Os dados são transmitidos através de dois pares de fios chamados
pista utilizando o sistema de codificação 8b/10b, o mesmo sistema usado em redes Fast
Ethernet (100BaseT, 100 Mbps). Cada pista permite obter taxa de transferência máxima de 250
MB/s em cada direção, quase o dobro da do barramento PCI. O barramento PCI Express pode
ser construído combinando várias pistas de modo a obter maior desempenho. Podemos
encontrar sistemas PCI Express com 1, 2, 4, 8, 16 e 32 pistas. Por exemplo, a taxa de
transferência de um sistema PCI Express com 8 pistas (x8) é de 2 GB/s (250 *8). Esse
barramento é hot plug, ou seja, é possível instalarmos e removermos placas PCI Express
mesmo com o micro ligado.
O slot PCI Express é baseado na quantidade de pistas do sistema. Por exemplo, o tamanho
físico do slot do barramento PCI Express x1 é diferente da do barramento PCI Express x4.
AMR
A sigla AMR é a abreviação de “Audio Modem Riser”.Este novo padrão de barramento comunica-se diretamente com o
chipset, e permite o encaixe de placas de som e modems controlados via software. O slot AMR se parece com um slot AGP,
mas tem apenas 1/3 do tamanho deste. O objetivo é permitir a criação de componentes extremamente baratos para serem
usados em micros de baixo custo.
A vantagem é claro, o preço, já que uma placa de som ou modem AMR não
custam mais de 5 ou 7 dólares para o fabricante (um pouco mais para o
consumidor final naturalmente). A desvantagem, por sua vez, é o fato destes
componentes serem controlados via software, o que consome recursos do
processador principal, tornando o micro mais lento. Usando ao mesmo tempo
modem e placa de som AMR num Celeron 450, a queda de performance é de mais
de 20%. Claro que existe a opção de desprezar o slot AMR e utilizar componentes
tradicionais. Como o chip controlador é embutido no próprio chipset, as placas de
som e modems AMR contém um número extremamente reduzido de componentes,
basicamente as entradas e saídas de som, o CODEC e, no caso dos modems, o
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Relay (o componente que permite o acesso à linha telefônica). A idéia inicial é que as placas AMR sejam ou vendidas junto
com a placa mãe e não vendidas direto ao consumidor de forma isolada.
FireWire
O FireWire foi desenvolvido pela Apple Computer, nos anos 90. É um barramento serial de altíssimo desempenho que
proporciona a conexão de até 63 dispositivos. Para trabalhos com áudio e vídeos, conexão de drives externos e etc, onde é
necessária uma alta taxa de transferência de dados, o FireWire “serviu como
uma luva”, pois em sua primeira versão com a taxa de transmissão de dados a
400 Mbps (aproximadamente 50 MB por segundo) já foi um grande salto, tendo
em vista que a conexão USB tinha sua taxa, em sua decorrente versão, de 12
Mbps. Já em 2002 o mercado conheceu o “FireWire 800”, cujas principais
características são:
Velocidade de transmissão de dados de 800 Mbps (o dobro do padrão anterior);
- Compatibilidade com cabos de conexão de até 100 metros;
- Compatibilidade com dispositivos que usam o barramento FireWire 400 (na
prática, essa característica pode depender do equipamento).
Como no padrão USB o FireWire também permite a conexão de equipamentos
sem a necessidade do desligamento do computador.
de placas mãe que não trazem slots ISA, e conseqüentemente não possuem este barramento, as portas são conectadas
diretamente ao barramento PCI.
As primeiras portas paralelas eram capazes apenas de transmitir dados, e não de receber, sendo seu uso geralmente restrito à
conexão de impressoras. Foram posteriormente criados vários outros padrões para portas paralelas, que além de serem mais
rápidos, permitem a comunicação bidirecional, como o ECP e o EPP.
As portas seriais também evoluíram. As primeiras portas eram capazes de transmitir dados numa velocidade de apenas 9,600
bits por segundo, enquanto as mais recentes podem transmitir a até 115.000 bits por segundo.
Vemos uma figura com as saídas das portas serial e paralela soldadas à placa mãe. Nem sempre foi assim,
nas placas antigas usamos cabos flat também nas saídas paralelas e seriais. Em uma extremidade temos o
conector para ser encaixado na saída correspondente da placa mãe, e na outra, uma chapa metálica que
deve ser fixada ao gabinete.
Interfaces de Disco
Assim como uma placa de vídeo é ligada em um slot PCI ou AGP, para poder comunicar-se com o restante do
sistema, o disco rígido precisa estar ligado a alguma interface. Uma interface de disco nada mais é do que um meio de
comunicação, uma estrada por onde possam trafegar os dados que entram e saem dos drives. De nada adianta um drive muito
rápido, se a interface não permite que ele se comunique com o restante do sistema usando toda a sua velocidade.
Em placas muito antigas, as interfaces IDE e de drives de disquetes, assim com as portas paralelas e de impressora,
fazem parte de uma placa chamada Super-IDE, que era conectada a um slot disponível da placa mãe. Existiram vários modelos
dessas plaquinhas. Alguns traziam apenas uma interface IDE, outros traziam duas. Existiam placas que utilizam um slot ISA,
outras que utilizam um slot VLB, e assim por diante.
Usar uma placa separada, para prover recursos de que todo
mundo precisa, só servia para aumentar o preço dos micros, e trazer
problemas de mal contato. Por isso, a partir do final da era 486, estas
portas passaram a vir integradas à própria placa mãe, dispensando o uso de
qualquer outro acessório.
Iremos estudar abaixo sobre as principais interfaces de Disco, o SATA e
também sobre seu antecessor o IDE (PATA).
Serial ATA ou simplesmente SATA é o padrão de discos rígidos criado
para substituir os discos ATA, também conhecidos como IDE. A taxa de
transferência máxima teórica de um disco Serial ATA é de 150 MB/s ou
300 MB/s, contra os 133 MB/s de um disco rígido IDE.
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A porta IDE tradicional (agora chamada “Parallel ATA”, IDE paralela ou simplesmente PATA) transfere dados de forma
paralela. A vantagem da transmissão paralela é que ela é mais rápida do que a transmissão em série, pois transmite vários bits
por vez. Sua grande desvantagem, porém, é em relação ao ruído. Como terão de existir muitos fios (pelo menos um para cada
bit a ser transmitido por vez), um fio gera interferência no outro. É por esse motivo que os discos rígidos ATA-66 e superiores
precisam de um cabo especial, de 80 vias. A diferença entre esse cabo de 80 vias e o cabo IDE comum de 40 vias é que ele
possui um fio de terra entre cada fio original, funcionando como uma blindagem contra interferências. Atualmente a taxa de
transferência máxima que temos no padrão IDE é de 133 MB/s (ATA-133).
No Serial ATA, por outro lado, a transmissão dos dados é feita de modo serial, ou
seja, transmitindo um bit por vez. A maioria das pessoas pensa que a transmissão
serial é mais lenta que a transmissão em paralelo. Acontece que isto só é verdade se
compararmos os dois tipos de transmissão usando a mesma taxa de clock. Neste caso
a transmissão paralela será pelo menos oito vezes mais rápida, já que pelo menos
oito bits (um byte) serão transmitidos por pulso de clock, enquanto que na
transmissão serial apenas um bit será transmitido por pulso de clock. No entanto, se
um clock maior for usado na transmissão serial, ela pode ser mais rápida do que a
transmissão paralela. Isto é exatamente o que acontece com o Serial ATA.
É também muito importante notar que o Serial ATA implementa dois caminhos de dados separados, um para a transmissão e
outro para recepção dos dados. Na transmissão paralela apenas um caminho é usado, que é compartilhado tanto para
transmissão quanto para recepção.
Conector do teclado
Em placas mãe padrão AT, é utilizado um conector Din para a ligação do teclado. Já
em placas padrão ATX e BTX, o mais comum é o uso de um conector padrão mini-
Din. Apesar da diferença no tamanho, ambos os encaixes são elétricamente
compatíveis, o que permite o uso de um adaptador para a conexão de um teclado com
encaixe mini-Din em um conector Din e vice-versa.
Vale lembrar que o conector mini-Din se padronizou no mercado como PS2 assim
como o conector do mouse, porém são conectores distintos.
Em caso de clientes que tenham placas mães antigas, ou conforme necessidade, é
possível comprar um adaptador de PS2/Din, assim como PS2/USB e etc...
Jumper e Dip-switch
Os jumpers são pequenas peças plásticas, internamente metalizadas para permitir a passagem de corrente elétrica, sendo
encaixados em contatos metálicos encontrados na placa mãe ou em vários outros tipos de placas. Os jumpers permitem a
passagem de corrente elétrica entre dois pinos, funcionando coma uma espécie de interruptor.
Alternativas na posição de encaixe dos jumpers permitem programar vários recursos da placa mãe, como a voltagem, tipo e
velocidade do processador e memória usados, além de outros recursos. Ao montarmos um micro, os jumpers da placa mãe
devem ser corretamente configurados, caso contrário podemos, em casos extremos, até mesmo danificar alguns componentes.
Os jumpers são mais um componente em extinção nas placas mãe modernas, pois a maioria das placas atuais são “jumperless”,
ou seja, não possuem jumpers algum, sendo toda a configuração das funções da placa feita através do CMOS Setup. No caso
de placas, os jumpers são substituídos por Dip-Switches, que tem a mesma função, mas são um pouco mais práticos. Nas
imagens abaixo, vemos exemplos de Jumpers e um Dip-switch:
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Jumpers Dip-Switch
Em uma das extremidades da placa mãe, você encontrará um conjunto de encaixes que destinam-se à conexão das luzes e
botões do painel frontal do gabinete. Aqui são ligados os botões reset, turbo, o keylock e os leds de power, disco rígido e turbo.
Nem todas as placas mãe possuem todos estes conectores. A chave do teclado e o botão turbo, por exemplo, quase não são
mais usados, justamente por não terem mais utilidade atualmente. A tecla turbo do gabinete serve para diminuir a freqüência
do processador. Isto era bastante útil na época dos micros XT e 286, onde alguns programas projetados para rodar em micros
lentos só rodavam adequadamente com esta tecla pressionada. Porém, estes programas já não usados há muito tempo, e não
existe nenhum outro motivo para que alguém queira tornar seu micro mais lento.
Monitoramento de funções
Um recurso que é utilizado nas placas mãe atuais é o monitoramento de algumas funções, como a temperatura do processador,
velocidade de rotação do cooler, temperatura do chipset, da corrente elétrica enviada pela fonte etc. Os recursos suportados
dependem da placa mãe, mas o objetivo é sempre o mesmo:
prevenir possíveis danos ao equipamento.
Se, por acaso, o cooler do processador apresentar algum defeito
e o processador começar a superaquecer, será soado uma
alarme alertando o usuário sobre o problema. Se, por acaso, a
fonte de alimentação começar a enviar correntes maiores, ou
menores que as ideais para a placa mãe, novamente será soado
o alarme avisando o usuário antes que algo mais grave
aconteça. As informações fornecidas pelo monitor podem ser
vistas através do Setup, ou mesmo dentro do Windows, através
de um programa de monitoramento. Existem vários exemplos
de programas, mas, quase sempre, as placas com suporte a este
recurso trazem um programa compatível gravado no CD de
drivers que a acompanha.
O monitoramento é obtido através da adição de um chip
especial e sensores de temperatura na placa mãe.
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Overclock
Estaremos estudando o conceito inicial ainda nesta unidade, pois esta técnica envolve dispositivos diversos, conectados à placa
mãe.
O overclock consiste em alterar as propriedades e configurações de equipamentos de hardware, no intuito de deixá-los mais
rápidos, ou, como muitos dizem "turbinados". Essa técnica é principalmente aplicada nos processadores, porém também é
aplicada em outros dispositivos de hardware.
Riscos do Overclock
O primeiro passo é ter noção dos riscos e possíveis conseqüências:
• O tempo de vida útil dos equipamentos pode ser reduzido severamente com o overclock. Muitos adeptos dizem não
considerar esse ponto por que não pretendem fazer com que os componentes "durem para sempre...";
• Pode ser que o overclock deixe o computador instável, a ponto de ficar lento.
Muitas vezes será necessário alterar a voltagem dos componentes, o que resulta em aumento da temperatura. Isso deixa claro
que, dependendo do overclock, será necessário adquirir coolers ou outros sistemas de refrigeração.
Para aqueles que se perguntam "porque tudo pode queimar?", eis a justificativa: Ao realizar um overclock, a temperatura e
voltagem dos componentes em questão são levadas ao extremo. Quando, porventura, o extremo é ultrapassado, uma cascata
que peças queimadas é iniciada a partir do processador e pode se estender a todos os demais componentes do micro.
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UNIDADE III
Processadores
O processador é um circuito integrado que realiza as funções de cálculo e tomada de decisão de um computador, por isso é
considerado o cérebro do mesmo. Ele também pode ser chamado de Unidade Central de Processamento (em inglês CPU:
Central Processing Unit).
Os processadores trabalham apenas com linguagem de máquina (lógica booleana) e realizam as seguintes tarefas:
- Busca e execução de instruções existentes na memória. Os programas e os dados que ficam gravados no disco (disco rígido
ou disquetes), são transferidos para a memória. Uma vez estando na memória, o processador pode executar os
programas_e_processar_os_dados;
Unidade de Controle
A Unidade de controle (UC) é responsável pela tarefa de controle das ações a serem realizadas pelo computador, comandando
todos os outros componentes.
Registradores
Os registradores são pequenas memórias velozes que armazenam comandos ou valores que utilizados no controle e
processamento de cada instrução. Os registradores mais importantes são: - Contador de Programa (PC) – Sinaliza para a
próxima instrução a ser executada; - Registrador de Instrução (IR) – Registra a instrução da execução; Os outros realizam o
armazenamento de resultados intermediários.
Gerador de Clock
É um circuito integrado presente na placa mãe cuja função é gerar o clock usado pelo barramento local do processador.
Quando em uma placa mãe você altera os jumper de clock ou o configura via setup, na realidade você está alterando a
configuração desse gerador.
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Embora para muitos usuários este circuito não tenha muita importância, para os aficionados em overclock, técnica que consiste
em configurar o processador com um clock acima do especificado pelo fabricante, a qualidade dele é imprescindível. Há
inclusive modelos que permitem alterar esta configuração de 1 em 1 MHz.
Memória Cache
A memória cache surgiu quando percebeu-se que as memórias não eram mais capazes de acompanhar o
processador em velocidade, fazendo com que muitas vezes ele tivesse que ficar “esperando” os dados serem
liberados pela memória RAM para poder concluir suas tarefas, perdendo muito em desempenho.
Se na época dos 386 a velocidade das memórias já era um fator limitante, imagine o quanto este problema não
atrapalharia o desempenho dos processadores que temos atualmente. Para solucionar este problema, começou a
ser usada a memória cache, um tipo ultra-rápido de memória que serve para armazenar os dados mais
freqüentemente usados pelo processador, evitando na maioria das vezes que ele tenha que recorrer à
comparativamente lenta memória RAM. Sem ela, o desempenho do sistema ficará limitado à velocidade da
memória, podendo cair em até 90%! São usados dois tipos de cache, chamados de cache primário, ou cache L1
(level 1), e cache secundário, ou cache L2 (level 2).
O cache primário é embutido no próprio processador e é rápido o bastante para acompanhá-lo em velocidade.
Sempre que um novo processador é desenvolvido, é preciso desenvolver também um tipo mais rápido de memória
cache para acompanhá-lo. Como este tipo de memória é extremamente caro (chega a ser algumas centenas de
vezes mais cara que a memória RAM convencional) usamos apenas uma pequena quantidade dela.
Para complementar, usamos também um tipo um pouco mais lento de memória cache na forma do cache
secundário, que por ser muito mais barato, permite que seja usada uma quantidade muito maior.
Arquiteturas
Existem duas principais arquiteturas usadas em processadores:
A arquitetura de Von Newmann. Esta arquitetura caracteriza-se por apresentar um barramento externo compartilhado entre
dados e endereços. Embora apresente baixo custo, esta arquitetura apresenta desempenho limitado pelo gargalo do barramento.
A arquitetura de Harvard. Nesta arquitetura existem dois barramentos externos independentes (e normalmente também
memórias independentes) para dados e endereços. Isto reduz de forma sensível o gargalo de barramento, que é uma das
principais barreiras de desempenho, em detrimento do encarecimento do sistema como um todo.
RISC (em inglês: Reduced Instruction Set Computing, Computador com um Conjunto Reduzido de Instruções) usada em
processadores PowerPC (da Apple, Motorola e IBM) e SPARC (SUN); possui um conjunto pequeno de instruções (tipicamente
algumas dezenas) implementadas diretamente em hardware. Nesta técnica não é necessário realizar a leitura em uma memória
e, por isso, a execução das instruções é muito rápida (normalmente um ciclo de clock por instrução). Por outro lado, as
instruções são muito simples e para a realização de certas tarefas são necessárias mais instruções que no modelo CISC.
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Fator de Multiplicação
Desde os modelos 486 até os atuais, os processadores trabalham com o esquema de multiplicação de freqüência, onde a
freqüência interna de operação dele é obtida multiplicando-se a freqüência de operação da placa mãe. Por exemplo, o
processador Athlon XP2000+ da AMD possui freqüência de operação interna de 1.666 MHz e utiliza a freqüência externa de
133 MHz da placa mãe. Ele obtém a sua freqüência interna multiplicando a da placa mãe por 12,5 ou seja, o fator de
multiplicação deste processador é 12,5 x.
Nas placas mãe mais antigas este fator era configurado via jumper na própria placa. Dependendo do modelo das placas mãe,
esta configuração pode ser feita exclusivamente via setup ou também através de jumpers. As placas atuais possuem a
capacidade de detectar e configurar automaticamente as informações do processador.
Em geral este termo aparece quando há menção ao clock externo do processador. Por exemplo "FSB de 100 MHz" significa
"clock externo de 100 MHz". Todos os processadores a partir do 486DX2 passaram a usar um esquema chamado multiplicação
de clock, onde o clock interno do processador é maior do que o seu clock externo (ou seja, clock do barramento externo ou
FSB). Por exemplo, o Pentium 4 de 3,2 GHz trabalha internamente a 3,2 GHz, porém externamente ele opera a 200 MHz (ou
seja, seu FSB é de 200 MHz).
Fazendo Overclock
Para realiazar o overclock é necessário trabalhar com as configurações do Setup do BIOS, geralmente acessível teclando-se o
botão delete assim que o computador é ligado. Dependendo da marca de seu computador, o acesso ao Setup pode ser feito por
meio de outra tecla. Consulte o manual ou suporte do fabricante caso não saiba acessar o Setup de seu computador.
Ao entrar no Setup, você verá uma série de itens. Procure um que trate do processador. Geralmente o nome desse item é ou
assemelhá-se a "Processor Settings" ou a "CPU Setup" ou ainda "Features Setup". Ao conseguir entrar neste item aparecerá
uma valor multiplicado por outro. Trata-se da operação FSB x multiplicador= clock, onde multiplicador é um valor numérico.
Repare que o valor resultante dessa multiplicação é valor do clock do processador. Agora vamos ao overclock. Iremos utilizar
como exemplo um overclock realizado num Pentium 4 de 1.6 GHz. Sua configuração FSB x multiplicador é:
100 MHz x 16 = 1.6 GHz ou 1.600 MHz
Para o overclock, o FSB foi mudado para 133 MHz (geralmente é possível mudar esse valor através das teclas de seta ou dos
botões Page Up e Page Down em seu teclado):
Agora vamos mostrar um exemplo em um processador Ahtlon XP 1600+ MHz. Na verdade, este processador opera em 1.400
MHz, mas a AMD uma o símbolo + para dizer que o modelo, mesmo operando em 1.400 MHz, equivale a um Pentium 4 de
1.600 MHz.
Em nosso exemplo, este processador trabalha na seguinte configuração:
Um ganho considerável. Em alguns casos, pode-se alterar o valo do multiplicador, mas é necessário pesquisar para saber se
isso realmente é possível em seu processador. Na maioria das vezes, aumentando este valor, o computador pode acusar erro ou
continuar trabalhando com o multiplicador anterior. Por isso, o mais adequado mesmo é alterar o valor do FSB. Uma dica
interessante é que quanto maior o multiplicador vindo de fábrica, maiores são os aumentos de desempenho através de
overclock.
Alterando o Vcore
O overclock poderia ter parado na explicação anterior, mas é possível aumentar mais ainda a velocidade do computador,
alterando seu Vcore (voltagem). As instruções que o processador executa são realizadas por meio de pulsos elétricos. O
intervalo entre os pulsos (ciclo de clock) é importante para a velocidade do processador. Alterando a voltagem do
equipamento, é possível diminuir o intervalo entre os pulsos. Quanto menor este intervalo, mais rápido fica o processamento.
Assim, se a voltagem for diminuída o ciclo de clock fica mais lento. Como nosso intuito é aumentar a velocidade, o valor do
Vcore deve ser aumentado. Deve-se ficar atento a esta operação, pois qualquer exagero ou precipitação poderá causar danos
irreparáveis ao hardware. Por isso, a alteração da voltagem deve ser feita em diferenças entre 0.1v e 0.05v. Em algumas placas
é até possível ajustar para 0.025v. Infelizmente não é possível medir com precisão o aumento da velocidade do computador,
pois isso varia muito.
O valor do Vcore pode ser alterando também pelo Setup do BIOS. No entanto, em alguns modelos de placa-mãe menos
recentes, essa alteração deve ser feita mudando a posição de um jumper na placa-mãe, portanto, verifique sempre o manual da
mesma, para saber qual o procedimento que cabe a ela.
Ao fazer overclock mudando o Vcore, a temperatura do processador certamente vai aumentar. Daí a necessidade de um cooler
"poderoso". Para se ter uma idéia, a questão da temperatura é tão importante que os fabricantes compensam o constante
aumento de velocidade de seus chips, fabricando-os com tecnologias de 0.18, 0.13 microns e futuramente valores menores.
Isso deixa claro que com a combinação perfeita do overclock com o cooler adequado, o aumento de performance pode ser
muito alto.
Finalizando
Não só o processador, mas a memória e outros componentes podem sofrer overclock. Repare que para os procedimentos
explicados aqui, foi necessário alterar somente os valores do BIOS relativos ao processador. Com as memórias isso também é
possível (e um tanto mais complicado). Logo, pesquisando e estudando a maneira certa, você pode se aventurar no overclock
de memória também.
Primeiros Processadores
Os primeiros processadores do mercado foram 8086 e o 8088. O primeiro computador pessoal AT foi lançado pela IBM
e utilizava um processador 286 da Intel. Depois seguiram os processadores da mesma família, que foram os 386 e os 486.
O 486 se tornou muito popular numa época em que a evolução não ocorria como nos dias de hoje. Foi o primeiro
modelo de processador a possuir memória cache interna, na época de 8 KB. Sua primeira versão não possuía co-processador
matemático, funcionava com um clock de 25 MHz, trabalhando a 32 bits e era denominado 486SX25. A última versão da
família foi o 486DX4 – 100, que possuía co-processador matemático e trabalhava internamente multiplicando o clock interno
de 33 MHz por três, sendo esse último antes da era Pentium.
Processadores AMD
Processador K5
Processador K6
Frequência Externa
66 MHz 66 MHz 66 MHz 66 MHz
Fator de Multiplicação
3,0 x 3,5 x 4,0 x 4,5 x
Frequência Interna
200 MHz 233 MHz 266 MHz 300 MHz
Processador K6-2
Foi o primeiro processador a trabalhar com frequência externa de 100 MHz. Possui cache L1
de 64 KB e suporta, além da tecnologia MMX, a tecnologia 3DNow!, com 21 novas instruções.
Apesar deste processador utilizar o soquete 7, nem todas as placas mãe deste modelo operam a 100
MHz, apenas as conhecidas como Super 7. Se o processador for instalado em
uma dessas placas, ele funcionará na frequência da placa. Segue uma tabela com os fatores da Multiplicação e as frequências
interna e externa de operação dos processadores K6-2:
Na realidade este processador é como um K6-2 com um desempenho superior, e foi o primeiro
processador não fabricado pela Intel a possuir cache L2 integrado no processador. Além de possuir
256 KB de cache interno, este processador foi o primeiro
a permitir o uso de cache L3 na placa mãe. E o grande trunfo deste processador é o fato de ele ser
compatível com o soquete 7, ou seja, dava para você fazer up-grade apenas de processador, o que
não ocorria com os processadores da Intel.
Este processador é alimentado com 2,4 V e só foram lançados dois modelos: O K6-III-400, que
funcionava com uma frequência externa 100 MHz e com fator de multiplicação de 4,0 x; e o K6-III-
450, que funcionava com uma frequência externa 100MHz e com fator de multiplicação de 4,5 x.
Processador Athlon
Este processador que também é conhecido como K7 possui arquitetura interna diferente da
utilizada pela família K6, e serviu de base para processadores posteriores.
Seu primeiro modelo foi de cartucho, fisicamente igual ao cartucho SEC (figura ao lado) do
Pentium II e III embora incompatível devido aos seus padrões de barramento serem diferentes.
Este modelo possui cache L1 de 128 KB (64 KB para instruções e 64 KB para dados) e cache
L2 de 256 KB trabalhando na sequência do processador ou 512 KB à metade de sua
frequência. E é encontrado em modelos a partir de 500 MHz.
O outro modelo físico do Athlon é do soquete com 462 pinos, conhecido como Soquete
A ou Soquete 462. Neste mesmo padrão de soquete são feitos os modelos mais novos deste processador, o Athlon XP.
Um detalhe importante a ser observado a partir deste modelo nos processadores de AMD é que os valores comerciais de
frequência estampados em seu corpo não correspondem à freqüência interna de operação do processador, e sim a um
comparativo de desempenho entre eles e os processadores Pentium 4 da Intel. Segue uma tabela com os modelos de
processador Atholn e suas frequências internas de operação:
Processador Duron
Este processador foi lançado com o objetivo de ser uma opção de baixo custo, pois na realidade trata-se de um Athon
com apenas 64 KB de memória cache L2. Seu concorrente direto é o Celeron da Intel, já que o Ahtlon concorre com
processadores Pentium III e Pentium 4. Foi lançado em modelos a partir do Duron 550 até o Duron 1 800.
Processador Sempron
A AMD lançou este processador como substituto dos processadores Duron e Athlon XP e para ser um concorrente
direto do Celeron D. possui cache L1 de 128 KB e cache L2 de 256 KB e seu soquete é o PGA 754.
A taxa máxima teórica de transferência do seu barramento de sistema é de 6,4 GB/s, enquanto a taxa máxima de
transferência do controlador de memória é e 3,2 GB/s.
Segue também uma tabela com os modelos de processador Sempron e suas frequências internas de operação.
É o microprocessador de oitava geração da AMD, conhecido como Hammer ou K8. Introduziu o processamento de 64
bits para computadores de mesa, mantendo compatibilidade com programas de 32 bits. O lançamento desses modelos de
processadores veio para o mercado competir com os processadores Pentium 4 da Intel.
As grandes características desses processadores é que eles podem acessar até 1 TB de memória física e 256 TB de
memória virtual, suportam instruções 3Dnow!, MMX, SSE, SSE2 e a SSE3 nos modelos mais novos desses processadores e a
tecnologia HyperTransport.
Essa geração de processadores possui três modelos:
Athlon 64
Processador de núcleo único que tem o encaixe para os soquetes 754, 939 e AM2. Possui 128 KB de cache L1 (64 KB
para instruções e 64 KB para dados), 512 KB ou 1MB de cache L2.
Athlon 64 X2
Processador de dois núcleos (Dual Core), que tem o encaixe para os soquetes 939 e AM2.
Possui 128 KB de cache L1 (64 KB para instruções e 64 para dados), 512 KB ou 1 MB de
cache L2. Tem o barramento HyperTtransport em 1 GHz.
Athlon 64 FX
Processador de dois núcleos (Dual Core) que tem o encaixe para soquetes 939 e AM2. Possui 128 KB de cache L1 (64
KB para instruções e 64 KB para dados), 1 MB de cache L2. Tem barramento HyperTransport em 800MHz ou 1 GHz.
Processador Turion 64
É a mais nova linha de processadores da AMD, essa linha ele tem um baixo consumo de energia e
foi desenvolvido para o mercado de computadores móveis, para concorrer diretamente com as
linhas de processadores Pentium M da Intel
É a linha mais avançada de processadores de núcleo duplo da AMD para computadores móveis,
oferecendo desempenho multitarefa, desempenho em 32 e 64 bits e compatibilidade com o
Windows Vista, o sistema operacional Microsoft Windows de 64 bits.
Possui 128 KB de memória cache L1 (64 KB para instruções e 64 KB para dados), 256 ou 512 KB de cache L2 por núcleo,
barramento HyperTransport trabalhando a 800 MHz, suporta as tecnologias MMX, 3Dnow!, SSE e SSE2 e SSE3 e dissipam
entre 31 a 35W.
Opteron
Processador de um núcleo que tem encaixe para soquetes 940, tensão de alimentação 1,50 V – 1,55 V, frequência de
1400 MHz – 2400 MHz.
Processador de um e dois núcleos que tem encaixe para soquetes 939 e 940, a diferença entre esses modelos é a
frequência de operação e tensão de alimentação. Quando um núcleo, a tensão é de 1,35 V – 1,40 V e a frequência de 1600
MHz – 3000 MHz e, quando com dois núcleos, a tensão é de 1,30 V – 1,35 V e a freqüência de 1800 MHz - 2600 MHz.
ATHLON 64
Modelos Frequência Cache L2 Soquete
3000+ 2,0 GHz 512 KB 754
3000+ 1,8 GHz 512 KB 939
3200+ 2,0 GHz 1 MB 754
3200+ 2,0 GHz 512 KB 939
3400+ 2,4 GHz 512 KB 754
ATHLON 64 FX
Modelos Frequência Cache L2 Soquete
3500+ 2,2 GHz 512 KB 939
3700+ 2,4 GHz 1 MB 754
3800+ 2,4 GHz 512 KB 939
FX -53 2,0 GHz 1 MB 939
FX -55 2,6 GHz 1 MB 939
Processadores Intel
Pentium
Ao contrário da nomenclatura 486 que por ser um número não pode ser patenteado, a Intel passou a utilizar, a partir do
Pentium, nomes e não mais números, para que eles pudessem ser patenteados.
O Pentium foi o primeiro processador da Intel a surgir depois da família 80x86, apesar de em termos de Software
funcionar como seus antecessores. Já do ponto de vista do Hardware eles são incompatíveis, ou seja, você não podia instalar
um processador Pentium numa placa mãe de um 486.
Seu cache L1 é de 16 KB, acessa memória a 64 bits (dois dados de 32 bits por vez), possui co-processador matemático
mais veloz que seus antecessores e pode ser instalado em placas mãe de Soquete 7.
A partir do Pentium 166, a Intel lançou processadores que utilizavam a tecnologia MMX, que era um conjunto de
instruções internas que estes processadores possuíam a mais que os Pentium padrão. Esta tecnologia beneficiou principalmente
as aplicações multimídia.
Segue uma tabela com os fatores de multiplicação e as freqüências interna e externa de operação dos processadores
Pentium e Pentium MMX.
Pentium II
Celeron
Este processador na realidade é um processador Pentium II de baixo custo. Foi lançado pela Intel para atender a uma camada
de usuários iniciantes ou que não necessitam de poder computacional (chamados de low-end).
Há três modelos de Celeron no mercado. O primeiro modelo lançado não possuía cache L2,
também utilizava o slot 1 e é encontrado em versões de 266 e 300 MHz.
O segundo modelo é o Celeron-A, que possui memória cache L2 embutida no processador
de 128 KB e freqüência de operação interna de até 633 MHz. Ele é encontrado em dois
padrões de pinagem diferentes: o primeiro utiliza o slot 1, a exemplo do Pentium II, e o
segundo utiliza o soquete 370.
O Celeron SSE foi o terceiro modelo a ser lançado em freqüências a partir de 566 MHz,
possui encapsulamento verde e também utiliza o soquete 370. Na realidade é um Celeron A
com um conjunto de instruções SSE, que foi introduzido a partir do Pentium III.
Atualmente a Intel trabalha com a linha de processadores Celeron D, que possui 256 KB de
cache L2 e freqüências internas de trabalho de 2,26 Ghz a 2,93 GHz e utiliza os soquetes LGA775 ou PGA478.
Segue uma tabela com os fatores de multiplicação e as frequências interna e externa de operação dos processadores Celeron até
o modelo de 850 MHz:
Pentium III
Este processador foi desenvolvido baseado no projeto do Pentium II e fisicamente possui dois modelos
de encapsulamento diferentes: o SECC-2 (Single Edge Contact Cartridge 2), que utiliza placas mãe
slot 1 e tem cachê L2 de 512 KB operando na metade da frequência do processador; e o FC-PGA (Flip
Chip Pin Grid Array), que utiliza o soquete 370 e tem 256 KB ou 512 KB de cache L2 interna,
operando na mesma frequência do processador.
Este processador opera com frequência externas de 100 MHz ou 133 MHz e para você encontrar o
fator de frequência do seu processador basta dividir a sua frequência interna de operação pela
frequência externa que ele utiliza.
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Pentium 4
Dependendo do modelo, pode ser conectado a placas mãe com clocks de 100 MHz,133 MHz, 200
MHz e 266 MHz. E pode chegar até 512 KB de cache L2 e 2 MB de cache L3. Fisicamente traz uma
inovação: além do encapsulamento padrão mPGA478 com 478 pinos (figura ao lado), pode ser
apresentado também no novo encapsulmamento FCLGA778, incompatível com as placas mãe dos
modelos Pentium 4 anteriores.
Uma outra novidade deste processador é a tecnologia HyperThreading, que simula em um único
processador físico dois processadores lógicos. Cada processador lógico recebe seu próprio controlador
de interrupção programável e conjunto de registradores, o que aumente consideravelmente o
desempenho do computador, principalmente para aplicações que forem desenvolvidas para dela
tirarem o máximo proveito.
As taxas máximas teóricas de transferências de dados dos processadores Pentium 4 variam de
3,2 GB/s a 8,5 GB/s, dependendo do modelo. Segue uma tabela com as caracteísticas dos modelos de Pentium 4 atuais:
Pentium M
É um modelo de processador da Intel, desenvolvido para utilização em computadores móveis. Trata-se de um
processador Pentium 3 com uma nova cache L2, muito maior e rápida. Esse processador tem um esquema de frequência que
permite que ele trabalhe de 100 MHz dependendo da demanda do sistema operacional, além
de ser desenvolvido originalmente para notebooks, ele tem uma velocidade boa e também é
utilizado por desktops.
Pentium D
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É um modelo de processador que foi desenvolvido com dois núcleos de Pentium 4 Prescott em um único
encapsulamento. Esse modelo de processador possui a cache L2 de 1MB ou 2 MB, podemos encontrar modelos que operam
em uma frequência 2666 MHz a 3600 MHz e encontramos para soquete 775.
Dual Core
O processador Pentium Dual Core é um Core 2 Duo (ou Core Duo, no caso das versões para notebook) com um clock interno
menor e com menos memória cache L2. Ele oferece um excelente desempenho de núcleo duplo e baixa potência. Esse modelo
de processador possui a cache L2 de 1 MB(ou 2 MB nos modelos de 45 nm, compartilhado entre os núcleos) e podemos
encontrar modelos que operam em uma freqüência de 1.06 GHz a 2,33 GHz, sendo encontrados para o soquete M.
Core 2
É a última geração de processadores da Intel, com a sua chegada no mercado, ele veio
para substituir os processadores de marca Pentium. Além desse processador vir para substitui o
Pentium 4, ele foi desenvolvido baseado na arquitetura do Pentium 3, com várias melhorias.
Esse processador tem como características de 128 KB de cache L1 (64 KB para
instruções e 64 KB para dados) e encontramos eles para o soquete 775.
Essa geração de processadores possui 3 modelos de processadores para computadores
desktop e 3 modelos de processadores para computadores portáteis:
Desktop:
Core 2 Duo – Trabalha com 2 núcleos, possui a cache L2 de 2 MB a 4 MB e opera em uma frequência
de 1 800 MHz a 2667 MHz.
Core 2 Quad – Trabalha com 4 núcleos, possui a cache L2 de até 8 MB a 4 MB e opera em uma
frequência de 2400 MHz.
Core 2 Extreme – Esse modelo de processador trabalha em dois formato, o Core 2 Extreme Dual Core
que trabalha com 2 núcleos, possui a cache L2 de até 4 MB e opera em uma frequência de 2933 MHz. O
Core 2 Extreme Quad que trabalha com 4 núcleos possui a cache L2 de até 2 x 4 MB e opera em uma
frequência de 2667 MHz e 2933 MHz.
Portáteis:
Xeon
Esse modelo de processador é utilizado por servidores de redes e desktops que necessitam
de um desempenho muito grande. Com base na qualidade de processadores Intel, o Xeon utiliza
de tecnologias parecidas com o os outros modelos de processadores assim podemos destacar o
Quad-Core Intel Xeon e o Dual- Core Intel Xeon. Esses processadores podem variar a cache L2
de 4 MB a 8 MB e a frequência de 1.6 GHz a 3.6 GHz dependendo o modelo.
Itanium 2
Esse modelo de processador é utilizado em grandes servidores
de redes e Internet, que necessitam de um desempenho e qualidade em
processamento. A diferença desse modelo para o Xeon é a quantidade
de memória cache L3 que varia de 6 MB a 24 MB. Ele trabalha com
núcleo duplo de frequência de 1.40 GHz a 1.60 GHz.
O Atom é um processador de baixo consumo da Intel que dissipa pouco calor (menos de 3
W), voltado para os mercados de notebooks e de dispositivos móveis com acesso à internet –
chamados MIDs pela Intel, ou Mobile Internet Devices.
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Instalando o Processador
Cooler
Um fator que cada vez mais se torna crítico nos novos equipamentos é o aumento da
temperatura provocado pelo aumento constante das velocidades de trabalho dos dispositivos.
Apenas para você ter uma idéia, a maioria dos processadores 486 utilizava apenas um
dissipador de calor, sem a necessidade de uma ventoinha. Atualmente, não só os
processadores necessitam do conjunto completo, mais conhecido como cooler, como até
mesmo outros componentes como o Chipset, as placas de vídeo, os discos rígidos, etc.
passaram a utilizá-lo.
Inclusive novos sistemas já foram desenvolvidos com modelos de resfriamento a água
que podem ser ligados a diversos componentes simultaneamente. Por isso, é fundamental que
você adquira um cooler adequado ao processador que você irá utilizar, pois além de prolongar
a vida útil do processador, você podre evitar problemas de travamento que ocorrem quando
este aquece demasiadamente. E um detalhe muito importante: no momento de instalar o cooler, faça com que o seu chamfro
coincida com a parte mais alta do soquete, para evitar danos ao núcleo do processador.
Nos micros PC, existe um recurso chamado de pedido de interrupção. A função dos pedidos de interrupção é permitir
que vários dispositivos do micro façam solicitações ao processador. Existem 16 canais de interrupção, chamados de IRQ
(“Interrupt Request”, ou “Pedido de Interrupção”), que são como cordas que um dispositivo pode puxar para dizer que tem
algo para o processador. Quando solicitado, o processador para tudo o que estiver fazendo para dar atenção ao periférico que
está chamando, continuando seu trabalho após atende-lo. Dois dispositivos não podem compartilhar a mesma interrupção, caso
contrário teremos um conflito de hardware. Isso acontecer por que neste caso, o processador não saberá qual dsipositivo o está
chamando, causando os mais diversos tipos de mal funcionamento dos dispositivos envolvidos.
Normalmente os endereços IRQ ficam configurados da seguinte maneira:
UNIDADE IV
Memórias
Nesta unidade iremos aprender instalar e configurar os diferentes tipos de memórias, compreendendo como funcionam as
mesmas.
Se o processador é o principal componente de qualquer computador, a memória RAM é a sua principal ferramenta de trabalho.
Desde uma pequena calculadora, até um grande mainframe, não existe nenhum tipo de computador que não utilize memória
RAM. O processador utiliza a memória RAM para armazenar programas e dados que estão em uso e fica impossibilitado de
trabalhar sem ter pelo menos uma quantidade mínima dela. Aliás, nos computadores atuais, a velocidade de acesso à memória
RAM é um dos principais determinantes da performance.
A CPU quase não faz acesso direto ao dispositivo de armazenamento em massa, pois o mesmo é muito lento em comparação a
memória Ram, tendo em vista que o HD é um dispositivo mecânico, e a RAM totalmente eletrônica. Só é feito o acesso ao HD
quando o processador esta utilizando a memória virtual, que é um espaço reservado pelo sistema no HD, para uso do
processador caso toda a memória Ram esteja em uso no momento, ficando neste caso todo o sistema muito lento.
A sigla “RAM” significa “Ramdom Access Memory” ou “memória de acesso aleatório”. É dado este nome, pois é um tipo de
memória que possibilita ao processador conseguir acessar qualquer um de seus endereços, onde estão as informações, de forma
aleatória.
Uma outra característica da memória RAM é o fato dela ser volátil: precisa ser constantemente realimentada com energia, para
conservar os dados gravados. Como numa calculadora, perdemos todos os dados na memória armazenados, quando desligamos
o equipamento.
Existem claro, tipos de memória RAM não voláteis, como por exemplo, as memórias Flash, que são utilizadas nos Palm Pilots
e em outros computadores de mão, celulares, etc. O problema das memórias Flash é o seu alto custo de fabricação, que é
repassado ao usuário final, além de seu desempenho inferior.
Na verdade, pode ser que no futuro algum tipo de memória não volátil venha a definitivamente substituir a memória RAM,
mas enquanto ela ainda é a principal ferramenta de trabalho para o processador, vamos estudá-la:
Como funciona
Os chips de memória RAM possuem uma estrutura extremamente simples. Para cada bit 1 ou 0 a ser armazenado, temos um
minúsculo capacitor; quando o capacitor está carregado eletricamente temos um bit 1 e quando ele está descarregado temos um
bit 0. Para cada capacitor temos um transístor, encarregado de ler o bit armazenado em seu interior e transmiti-lo ao
controlador de memória. A memória RAM é volátil justamente devido ao capacitor perder sua carga muito rapidamente, depois
de poucos milésimos de segundo.
A produção de chips de memória é similar ao de processadores: também utilizamos um waffer de silício como base e um laser
para marcá-lo. A diferença é que os chips de memória são compostos basicamente de apenas uma estrutura básica: o conjunto
capacitor/transístor, que é repetida alguns milhões de vezes, enquanto os processadores são formados por estruturas muito mais
complexas. Devido a esta simplicidade, um chip de memória é muito mais barato de se produzir do que um processador. Um
módulo de 128 MB tem pouco mais de 1 bilhão de transístores, quase 40 vezes mais que um processador Pentium III
Coppermine. Apesar disso, o módulo de memória é mais barato.
Formato
Os chips de memória são frágeis placas de silício, que precisam ser encapsulados em alguma estrutura mais resistente antes de
serem transportados e encaixados na placa mãe. Assim como temos vários tipos de encapsulamento diferentes para
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processadores, (como o SEPP e PPGA) temos vários formatos de módulos de memória. Inicialmente os chips são encapsulados
em módulos DIP, que os protegem e facilitam a dissipação do calor gerado pelos chips. Estes por sua vez são soldados em
placas de circuito, formando os módulos de memória. Existem atualmente 3 tipos de módulos de memória: os módulos SIMM
de 30 vias, os módulos SIMM de 72 vias e, finalmente, os módulos DIMM de 168 vias.
Módulos DIP
Os módulos DIP são encapsulamentos de plástico ou cerâmica, que protegem os chips de memória,
facilitam a dissipação do calor gerado durante seu funcionamento, e tornam mais acessíveis seus
terminais, facilitando o encaixe ou a soldagem. O encapsulamento DIP também é usado em vários
outros tipos de componentes.
Em PCs antigos, principalmente XTs, 286s e os primeiros 386s, os módulos DIP eram soldados
diretamente à placa mãe, ou em alguns casos, encaixados individualmente em soquetes disponíveis
na placa. Este era um sistema antiquado, que trazia várias desvantagens, por dificultar upgrades de
memória ou a substituição de módulos com defeito. Imagine você, fazendo um upgrade de memória
numa placa como a da foto ao lado
Não é só você que não achou muito atraente a idéia de ficar catando chips de memória um a um. Foi questão de tempo até que
alguém aparecesse com uma alternativa mais prática, capaz de tornar a instalação fácil até mesmo para usuários inexperientes.
Os módulos de memória são pequenas placas de circuito onde os chips DIP são soldados, que são encaixados em soquetes
disponíveis na placa mãe.
Os primeiros módulos de memória criados são chamados de módulos SIMM, sigla que significa “Single In Line Memory
Module”, justamente por que existe uma única via de contatos. Apesar de existirem contatos também na parte de trás do
módulo, eles servem apenas como uma extensão existirem contatos também na parte de trás do módulo, eles servem apenas
como uma extensão dos contatos frontais, existindo apenas para aumentar a área de contato com o soquete.
Examinando o módulo, você verá um pequeno orifício em cada contato, que serve justamente para unificar os dois lados.
Os primeiros
módulos SIMM
possuíam 30 vias e
eram capazes de
transferir 8 bits por
ciclo.
Estes módulos
foram utilizados
em micros 386 e
486, e foram
fabricados em
varias capacidades,
os mais comuns
foram os módulos
de 512 KB, 1MB e 4 MB, apesar de terem existido módulos de até 16 MB, raros e caríssimos. (lembra-se dos 45 dólares por
megabyte?). Como tanto o 386 quanto o 486 são processadores que acessam a memória usando palavras de 32 bits, é preciso
combinar 4 módulos de 30 vias para formar cada banco de memória. Basicamente, o processador acessa os 4 módulos como se
fossem um só, obtendo os 32 bits por acesso de que precisa.
Temos então que usar estes módulos em quartetos: 4 módulos ou 8 módulos, mas nunca um número quebrado. Nos micros
equipados com processadores 386SX são necessários apenas 2 módulos, já que o 386SX acessa a memória usando palavras de
16 bits (para manter compatibilidade com os componentes de placas de 286, usados para baratear os PCs equipados com o
386SX).
Apesar de serem muito mais práticos do que os chips DIP, os módulos SIMM de 30 vias ainda eram bastante inconvenientes,
já que era preciso usar 4 módulos idênticos para formar cada banco de memória. Quem os criou devia achar que os
processadores de 8 bits eram o futuro...
Para solucionar este problema, os fabricantes criaram um novo tipo de módulo de memória SIMM, de 32 bits, que possui 72
vias. Esse tipo de memória foi usado em micros 486 mais modernos e tornou-se padrão em micros Pentium, deixando de ser
utilizados apenas depois do advento dos módulos de 168 vias, os mais usados atualmente.
Ao invés de quatro módulos, é preciso apenas um módulo SIMM de 72 vias para formar cada banco de memória nos micros
486. Como o Pentium acessa a memória usando palavras de 64 bits, são necessários 2 módulos em cada banco. Na verdade,
depois do Pentium, praticamente todos os processadores acessam a memória a 64 bits. Apesar do Pentium II, Pentium III,
Celeron, Athlon, Duron, etc. serem todos processadores de 32 bits, acessar 64 bits por vez na memória ajuda a melhorar o
desempenho. O processador é tão mais rápido que a memória RAM, que depois de esperar vários ciclos para poder acessá-la, o
melhor a fazer é pegar a maior quantidade de dados possível e guardar tudo no cache. Naturalmente os dados serão
processados em blocos de 32 bits, mas a poupança ajuda bastante. Não é à toa que quase dois terços dos transístores de um
Pentium III Coppermine são usados nos caches L1 e L2.
Memórias Regulares
As memórias regulares ou “comuns” foram o primeiro tipo de memória usado em micros PC. Neste tipo antigo de memória, o
acesso é feito enviando primeiro o endereço RAS e em seguida o endereço CAS. Uma forma de acesso bem simples, que
combina com a tecnologia da época, mas que não ajuda muito em termos de desempenho. Este tipo de memória foi fabricado
com velocidades de acesso a partir de 150 nonosegundos (bilhonésimos de segundo), mais do que suficientes para suportar o
bus de 4.77 MHz do PC original. Foram desenvolvidas posteriormente versões de 120, 100 e 80 nanos para serem utilizadas
em micros 286.
As memórias regulares são encontradas apenas na forma de módulos DIP, e foram utilizadas em micros XT, 286 e em alguns
dos primeiros PCs 386.
Memórias FPM
A primeira melhora significativa na arquitetura das memórias veio com o FPM, ou “modo acesso rápido.” A idéia é que, ao ler
um arquivo qualquer gravado na memória, os dados estão na maioria das vezes gravados seqüencialmente. Não seria preciso
então enviar o endereço RAS e CAS para cada bit a ser lido, mas simplesmente enviar o endereço RAS (linha) uma vez e em
seguida enviar vários endereços CAS (coluna).
Devido ao novo método de acesso, as memórias FPM conseguem ser cerca de 30% mais rápidas que as memórias regulares.
Apesar de já não serem fabricadas há bastante tempo, foram utilizadas em PCs 386, 486 e nos primeiros Pentiums. Você
encontrará memórias FPM na forma de módulos SIMM de 30 ou 72 vias e com tempos de acesso de 80, 70 e 60 nanos, sendo
as de 70 nanos as mais comuns. Os tempos de acesso representam em quanto tempo a memória pode disponibilizar um dado
requisitado. Quanto mais baixos forem os tempos de espera, mais rápidas serão as memórias.
Instaladas em uma placa mãe que trabalhe com Bus de 66 MHz, os intervalos de espera de memórias FPM podem ser de até 5-
3-3-3, o que significa que o processador terá de esperar cinco ciclos da placa mãe para a memória efetuar a primeira leitura de
dados e somente mais 3 ciclos para cada leitura subsequente. O primeiro acesso demora mais tempo, pois nele é preciso enviar
os dois endereços, enquanto nos subsequentes é necessário enviar apenas os endereços de coluna.
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Os tempos de espera das memórias podem ser configurados no Setup, através da opção “Memory Timing”. Em placas para
486, era comum existirem opções como 4-3-3-3 ou 3-2-2-2, que representavam o tempo de acesso à memória. Lembre-se que
os processadores 486 trabalhavam com bus de 33 ou 40 MHz. Com menos acessos por ciclo, era natural que cada acesso à
memória demorasse menos ciclos da placa mãe. Nas placas para processadores Pentium o mais comum são opções “slow”,
“normal” e “fast”, que substituem os valores numéricos.
Memórias EDO
As memórias EDO foram criadas em 94, e trouxeram mais uma melhoria significativa no modo de acesso a dados. Além de ser
mantido o “modo de acesso rápido” das memórias FPM, foram feitas algumas modificações para permitir mais um pequeno
truque, através do qual um acesso à dados pode ser iniciado antes que o anterior termine, permitindo aumentar
perceptivelmente a velocidade dos acessos. O novo modo de acesso permite que as memórias EDO trabalhem com tempos de
acesso de apenas 5-2-2-2 em uma placa mãe com Bus de 66 MHz, um ganho de 25%. Apesar de já ultrapassado, este tipo de
memória ainda é muito usado atualmente, sendo fabricado em velocidades de 70, 60 e 50 nanos, com predominância dos
módulos de 60 nanos. As memórias EDO são encontradas em módulos de 72 vias, existindo também alguns casos raros de
memórias EDO na forma de módulos DIMM.
As melhorias na arquitetura das memórias EDO tornaram-nas incompatíveis com placas mãe equipadas com chipsets mais
antigos. Basicamente, apenas as placas para processadores Pentium e algumas placas mãe para 486 com slots PCI (as mais
recentes) aceitam trabalhar com memórias EDO. Existem também placas “tolerantes” que funcionam com memórias EDO,
apesar de não serem capazes de tirar proveito do modo de acesso mais rápido, e finalmente, as placas incompatíveis, que nem
chegam a inicializar caso sejam instaladas memórias EDO. Todos os módulos de 30 vias são de memórias FPM, enquanto
(com exceção de alguns módulos antigos) todos os de 168 vias são de memórias SDRAM. A confusão existe apenas nos
módulos de 72 vias, que podem ser tanto de memórias EDO quanto de memórias FPM. Para saber quem é quem, basta
verificar o tempo de acesso. Todo módulo de memória traz seus dados estampados os chips, na forma de alguns códigos; o
tempo de acesso é indicado no final da primeira linha. Se ela terminar com –7, -70, ou apenas 7, ou 70, o módulo possui tempo
de acesso de 70 nanos. Se por outro lado a primeira linha terminar com –6, -60, 6 ou 60 o módulo é de 60 nanos. Como quase
todos os módulos de 70 nanos são de memórias FPM, e quase todos os módulos de memórias EDO são de 60 nanos, você pode
usar este método para determinar com 95% de certeza o tipo de memória usada.
Memórias SDRAM
Tanto as memórias FPM quanto as memórias EDO são assíncronas, isto significa que elas trabalham em seu próprio ritmo,
independentemente dos ciclos da placa mãe. Isso explica por que memórias FPM que foram projetadas para funcionar em
placas para processadores 386 ou 486 (que trabalham com Bus de 25, 30, 33 ou 40 MHz), funcionam sem problemas em placas
para processadores Pentium, que funcionam a 66 MHz. Na verdade, as memórias continuam trabalhando na mesma
velocidade, o que muda são os tempos de espera que passam a ser mais altos. Assim, ao invés de responder a cada 2 ciclos da
placa mãe, por exemplo, elas podem passar a responder a cada 3 ou 4 ciclos, funcionando normalmente.
As memórias SDRAM por sua vez, são capazes de trabalhar sincronizadas com os ciclos da placa mãe, sem tempos de espera.
Isto significa, que a temporização das memórias SDRAM é sempre de uma leitura por ciclo. Independentemente da velocidade
de barramento utilizada, os tempos de acesso poderão ser de 5-1-1-1. Observe que apenas a partir do segundo ciclo a memória
é capaz de manter um acesso por ciclo, o primeiro acesso continua tão lento quanto em memórias EDO e FPM, consumindo 5
ciclos.
Como é preciso que a memória SDRAM a ser usada seja rápida o suficiente para acompanhar a placa mãe, é possível encontrar
versões com tempos de acesso entre 15 e 6 nanossegundos. Para determinar a velocidade máxima de operação de um módulo
de memória SDRAM, basta dividir 1000 pelo seu tempo de acesso: um módulo com tempo de acesso de 15 nanos poderia
trabalhar a apenas 66 MHz, já que 1000/15 = 66. Outra com tempo de acesso de 12 nanos já poderia trabalhar a 75 ou até 83
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MHz, já que 1000/12 = 83. Para confirmar a validade deste cálculo, basta dividir 1 segundo por 83 milhões de ciclos da placa
mãe e teremos justamente 12 nanos.
Justamente o fato de trabalharem sincronizadas com os ciclos da placa mãe torna as memórias SDRAM muito mais rápidas que
suas antecessoras. Um módulo com tempo de acesso de 12 nanossegundos consegue ser cerca de 30% mais rápido que
módulos de memórias EDO de 60 nanos, a 66 MHz (5 + 1 + 1 + 1 = 8 ciclos por 4 acessos na memória SDRAM contra 5 + 2 +
2 + 2 = 11 ciclos por 4 acessos da memória EDO) e quase 50% mais rápido a 83 MHz (5 + 1 + 1 + 1 = 8 da memória SDRAM
contra 6 + 3 + 3 + 3 = 15 da memória EDO). Caso fosse utilizado um barramento de 100 MHz (neste caso precisaríamos de
memórias PC-100), as memórias EDO se mostrariam quase 2.5 vezes mais lentas (5 + 1 + 1 + 1 = 8 contra 7 + 4 + 4 + 4 = 19).
Por não trabalharem sincronizadas com o clock da placa mãe, as memórias FPM e EDO poderiam trabalhar com qualquer
freqüência de barramento: 100, 133, 200 MHz, ou até mais, desde que os tempos de espera fossem setados corretamente.
Porém, quanto mais alta a velocidade, maiores teriam que ser os tempos de espera e pior seria o desempenho das memórias.
Por isso, não se costuma utilizar memórias EDO ou FPM em frequências de barramento superiores a 75 MHz, apenas
memórias SDRAM.
Tecnologia
Memórias PC-100
O padrão de memórias PC-100, desenvolvido pela IBM, consiste numa série de especificações que visam a fabricação de
memórias capazes de funcionar estavelmente em placas mãe que operam a 100 MHz. Teoricamente, qualquer módulo de
memória SDRAM com tempo de acesso abaixo de 10 nanos poderia funcionar a 100 MHz, pois 1000/10 = 100. O problema é
que, apesar de alguns módulos de memórias SDRAM antigos (chamados de PC-66, por terem funcionamento garantido a
apenas 66 MHz) oferecerem tempos de acesso de 10 nanos, elas muitas vezes possuem um tempo de latência muito alto,
falhando quando obrigadas a funcionar a 100 MHz. Apesar de inicialmente os fabricantes terem encontrado dificuldades para
produzir as memórias PC-100, com a proliferação dos processadores que rodam com Bus de 100 MHz, como as versões de
350, 400, 450 e 500 MHz do Pentium II e os K6-2 de 300, 350, 400 e 450 MHz, as memórias PC-100 e mais recentemente
também as PC-133 e PC-150 tornaram-se padrão.
Memórias PC-133
Com a evolução das técnicas de fabricação, foi sendo possível produzir módulos de memória SDRAM com tempos de acesso
cada vez mais baixos. Apesar do processo de evolução ser bastante lento se comparado ao de outros componentes, atualmente
já é possível produzir memórias SDRAM capazes de funcionar acima de 133 MHz. Estas novas memórias, chamadas PC-133
são utilizadas pelas versões de 133 MHz do Pentium III
e do AMD Athlon, e justamente por permitirem um acesso a dados mais rápido, contribuem para o aumento da performance
global do micro. Vale lembrar que memórias PC-133 funcionam normalmente em placas mãe com bus de 66 ou 100 MHz,
assim como as memórias PC-100 trabalham normalmente a 66 MHz. Existe uma freqüência máxima mas freqüências menores
também são suportadas. Você pode inclusive misturar módulos DIMM de tempos diferentes na mesma placa mãe, desde que
nivele por baixo, ou seja, utilize uma freqüência de barramento compatível com o módulo mais lento.
Existem alguns casos de incompatibilidades entre algumas marcas ou modelos de módulos de memória e alguns modelos
específicos de placas mãe, assim com em algumas combinações de módulos de marcas diferentes. Por isso, em algumas
combinações pode ser que o micro não funcione, mas bastará trocar os módulos de memória por outros de marca diferente.
Existem também alguns casos de placas mãe antigas que são incompatíveis com módulos de memória DIMM PC-100 ou PC-
133 ou módulos de mais de 64 MB.
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Recentemente, passaram a ser comuns também os módulos de memória PC-150, capazes de trabalhar a 150 MHz. Por
enquanto, nenhum processador utiliza esta frequência, mas muitas placas mãe oferecem esta opção para quem desejar fazer
overclock.
Como vimos, todos os chips de memória, trazem estampado um número de identificação. Este número pode ser utilizado para
descobrir detalhes sobre o módulo, quem o produziu, qual é seu tempo de acesso, qual é freqüência máxima suportada, etc. Os
fabricantes disponibilizam tabelas com as especificações de seus produtos, mas existe um site que concentra a maioria das
informações disponíveis, funcionando como um mecanismo de busca. Este site, o IC Master, disponível no endereço
http://www.icmaster.com é extremamente útil, pois permite identificar não apenas módulos de memória, mas também outros
tipos de circuitos integrados apenas com base no número de identificação. O serviço é gratuito, você precisará apenas
se cadastrar. Eles também vendem um CD-ROM com uma versão off-line do site.
Memórias DDR-SDRAM
Os módulos de memória DDR-SDRAM são parecidos com os módulos DIMM de memórias SDRAM tradicionais, apenas a
posição da fenda é diferente, para evitar que um módulo DDR possa sem encaixado num slot DIMM comum. Na foto abaixo
temos um módulo de memória DDR-SDRAM produzido pela Samsung.
Memórias Rambus
As memórias Direct Rambus, permitem um barramento de dados de apenas 16 bits de largura, em posição aos 64 bits
utilizados pelos módulos de memória SDRAM, suportando em compensação, freqüências de barramento de até 400 MHz com
duas transferências por ciclo (como o AGP 2x), o que na prática eqüivale a uma freqüência de 800 MHz. Trabalhando a 400
MHz com duas transferências por ciclo, sua velocidade máxima, as memórias Rambus permitem uma banda total de 1.6
Gigabytes por segundo. Diferentemente das memórias DDR e SLD que são apenas evoluções das memórias SDRAM, as
memórias Direct Rambus trazem uma arquitetura completamente nova, que exige modificações muito maiores nos chipsets
destinados a suportá-la, significando maiores custos de desenvolvimento e produção.
Os próprios módulos de memória Rambus ainda são gritantemente mais caros, custando até 4 vezes mais que memórias
SDRAM comuns. Claro que existe tendência de queda caso aumente a produção deste tipo de memória, mas ainda demorará
anos até chegarmos a um patamar próximo ao das memórias SDRAM, isso caso as memórias Rambus venham a tornar-se um
padrão. Devido a isto, muitos especialistas não acreditam que esta tecnologia de memória possa ser realmente viável, e
apontam as memórias DDR como uma alternativa muito mais prática. Apesar de tudo, as memórias Rambus são as únicas
nativamente suportadas pelos chipsets i820 (atualmente extinto) i840 e i850 (que antes do i845 era o único chipset disponível
para processadores Pentium 4).
Um problema que diminui a velocidade do acesso a dados nas memórias Rambus é o fato dos módulos trabalharem a apenas
16 bits, enquanto os processadores atuais comunicam-se com a memória usando palavras de 64 bits. Para superar esta
limitação, é preciso que o controlador de memória (embutido no chipset) faça vários acessos consecutivos aos módulos de
memória e entregue os dados ao processador na forma de palavras de 64 bits. Quando é necessário gravar dados é feito o
processo inverso; o controlador de memória recebe os dados do processador na forma de palavras de 64 bits, e tem de fazer
vários acesos consecutivos aos módulos de memória para armazenar cada palavra de 64 bits. Este procedimento de conversão
aumenta os tempos de latência, ou seja, o tempo que o processador tem que esperar entre cada operação de leitura ou gravação
de dados, retardando o acesso à memória. É por isso que apesar dos módulos de memórias Rambus serem mais rápidos, o
ganho de performance em relação às memórias SDRAM comuns é pequeno. A largura de banda total é bem maior, mas em
compensação perde-se mais tempo entre cada acesso.
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Os módulos de memórias Rambus são chamados de “Rambus Inline Memory Modules” ou RIMMs. Como pode ser visto na
ilustração acima, os módulos RIMM são bem semelhantes aos módulos DMM, mas em geral eles vem com uma proteção de
metal sobre os chips de memória, que também serve para facilitar a dissipação de calor, já que os módulos RIMM aquecem
bastante devido à alta freqüência de operação.
Apesar de desejável, o dissipador de calor é opcional, o fabricante dos módulos é quem decide se prefere utiliza-lo ou não.
Memórias DDR2
As memórias DDR são oficialmente encontradas em versões de 266 MHz, 333 MHz e 400 MHz, enquanto as memórias DDR2
são encontradas em versões de 400 MHz, 533 MHz, 667 MHz e 800 MHz. Ambos os tipos transferem dois dados por pulso de
clock. Por conta disso, os clocks listados são os clocks nominais e não os clocks reais. Para obter o clock real divida o clock
nominal por dois. Por exemplo, a memória DDR2-667 na realidade trabalha a 333 MHz.
Características da DDR2:
As memórias DDR2 têm menor consumo elétrico comparadas às memórias DDR, gerando assim menos calor.
As memórias DDR são alimentadas com 2,5 V enquanto as memórias DDR2 são alimentadas com 1,8V.
Nas memórias DDR a terminação resistiva necessária para a memória funcionar está localizada na placa-mãe. Já na DDR2 este
circuito está localizado dentro do chip de memória. É por este motivo que não é possível instalar memórias DDR2 em soquetes
de memória DDR e vice-versa.
Os módulos de memória DDR têm 184 terminais, enquanto os módulos de memória DDR2 têm 240 terminais.
Nas memórias DDR o parâmetro “latência do CAS” (CL), também conhecido como “tempo de acesso” – que é o tempo que a
memória demora em entregar um dado solicitado –, pode ser de 2, 2,5 ou 3 pulsos de clock. Nas memórias DDR2 o tempo de
acesso pode ser de 3, 4 ou 5 pulsos de clock.
Nas memórias DDR2, dependendo do chip, há uma latência adicional (chamada AL, “additional latency”) de 0, 1, 2, 3, 4 ou 5
pulsos de clock. Ou seja, em uma memória DDR2 com CL4 e AL1, o tempo de acesso (latência) é de 5 pulsos de clock.
Nas memórias DDR2 a latência de escrita é igual à latência de leitura (CL + AL) menos 1.
Internamente o controlador das memórias DDR trabalha carregando antecipadamente dois bits de dados da área de
armazenamento (tarefa conhecida como “prefetch” ou “pré-busca”), já o controlador das memórias DDR2 trabalha carregando
quatro bits.
Memória Cache
É uma memória estática cujas principais características são o custo elevado e a altíssima velocidade. Serve de
intermediária entre o processador e memória RAM que é mais lenta. São de extrema importância para o bom desempenho do
sistema, e hoje em dia não dá para imaginar um computador funcionando sem esse tipo de memória. Tanto que os fabricantes
de processadores passaram a embuti-la no próprio processador e cada vez mais aumentam a quantidade neles presente.
Cache L1
É a memória cache presente em todos os processadores a partir do 486. Nos processadores mais antigos ela servia tanto
para armazenar instruções quanto para armazenar dados. Nos processadores mais novos ela é dividida em duas: uma para
instruções e outra para dados, o que melhora o desempenho desse circuito.
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Cache L2
Este cache é maior que a L1 e carrega blocos maiores de informação da memória RAM. É nesta memória que serão
procuradas as instruções que não forem encontradas na L1, antes da memória RAM ser acessada. Nas placas mãe mais antigas
esta memória vinha soldada na própria placa, sendo que os processadores mais novos já possuem esta memória em seu próprio
interior, a exemplo da L1.
Cache L3
Quando processadores que possuem cache L1 e L2 em seu próprio interior são instalados em uma placa mãe que possua
memória cache, esta passa a ser utilizada como cache de nível 3, ou L3. Há projetos de processadores que terão esta memória
também em seu próprio interior.
O seu acesso ocorre da mesma forma como o da L2, ou seja, se uma instrução não está carregada nem na L1 e nem na
L2, ela será procurada na L3 antes que a memória RAM seja acessada.
Cache L4
O processador Itanium da Intel possui uma memória cache L3 conectada a ele através de um barramento dedicado de
128 bits. Dependendo do fabricante onde este processador será instalado, ele poderá utilizar a memória cache da placa como
sendo de nível 4, ou L4 . E a sua arquitetura e a quantidade máxima acessada dependem do chipset da placa mãe, e o seu
acesso ocorre de forma similar aos anteriores.
As ROMs são usadas para guardar instruções e dados que não vão mudar durante o processo de operação do sistema. Uma vez
que as ROMs são não-voláteis, os dados nela armazenados não se perdem quando o equipamento é desligado. Uma das
principais aplicações da ROM é no armazenamento de alguns programas do sistema operacional dos microcomputadores, e
também para armazenar informações em equipamentos controlados por microprocessadores, como caixas registradoras
eletrônicas, sistemas de segurança industrial e diversos aparelhos eletrodomésticos.
Para alguns tipos de ROM, os dados que estão armazenados foram gravados durante o processo de fabricação da memória.
Para outros tipos, os dados são gravados eletricamente.
O processo de gravação de dados é chamado de programação, ou queima, da ROM. Algumas podem apagar e regravar seus
dados quantas vezes forem necessárias.
Este tipo tem suas posições de memória escritas ( programadas ) pelo fabricante de acordo com as especificações do cliente.
Um negativo fotográfico, denominado máscara, é usado para especificar as conexões elétricas do chip. Uma máscara diferente
é requerida para cada conjunto de informações a ser armazenado na ROM. Em razão de tais máscaras serem caras, este tipo de
ROM só será viável sob ponto de vista econômico, se for produzido um número muito grande de ROMs com a mesma
máscara.
A maior desvantagem destas ROMs é o fato de elas não poderem ser apagadas e reprogramadas, quando uma mudança
qualquer no projeto do dispositivo exigir modificações nos dados armazenados. Neste caso, a ROM com os dados antigos não
pode ser reaproveitada, devendo ser substituída por uma outra com os novos dados gravados.
Para aplicações mais modestas em termos de quantidades de chips a ser produzidos, a indústria desenvolveu as PROMs a
fusível, programáveis pelo usuário, isto é, elas não são programadas durante o processo de fabricação, e sim pelo usuário, de
acordo com suas necessidades. Porém, uma vez programada, a PROM torna-se uma MROM, ou seja, não pode ser apagada e
novamente programada.
O processo de programação de uma PROM com a conseqüente verificação dos dados gravados pode ser muito tedioso e
demorado, se realizado manualmente. Existe no mercado um sem-número de dispositivos programadores de PROMs que
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permitem a entrada da programação por teclado, para então realizar a queima dos fusíveis e verificação dos dados gravados,
sem a intervenção do usuário.
Uma EPROM pode ser programada pelo usuário, podendo, além disso, ser apagada e reprogramada quantas vezes forem
necessárias. Uma vez programada, a EPROM comporta-se como memória não-volátil que reterá os dados nela armazenados
indefinidamente.
Uma vez que uma célula da EPROM tenha sido programada, é possível apagá-la expondo à radiação ultravioleta, aplicada
através da janela do chip. Tal processo de apagamento requer uma exposição de 15 a 30 minutos aos raios ultravioletas.
Infelizmente não há como apagar células selecionadas. A luz ultravioleta apaga todas as células ao mesmo tempo, de forma
que, após a exposição, a EPROM estará novamente armazenando apenas 1s. Uma vez apagada, a EPROM pode ser
reprogramada.
As EPROMs estão disponíveis numa faixa bem ampla de capacidade e tempos de acesso. Dispositivos com capacidade de
128K x 8 com tempo de 45 ns são muito comuns.
A EEPROM foi desenvolvida no início dos anos 80, e apresentada ao mercado como um aperfeiçoamento da idéia da PROM.
A maior vantagem da EEPROM sobre a EPROM é a possibilidade de apagamento e reprogramação de palavras individuais,
em vez da memória toda. Além disso, uma EEPROM pode ser totalmente apagada em 10 ms, no próprio circuito, contra mais
ou menos 30 minutos para uma EPROM que deve ser retirada do circuito para submeter-se à ação da luz ultravioleta.
Uma EEPROM também pode ser programada bem mais rapidamente do que uma EPROM, requerendo
um pulso de programação de 10 ms para cada palavra, em contraste com o de 50 ms necessário a se
programar uma palavra da EPROM.
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UNIDADE V
Nesta unidade iremos dominar técnicas de conexão dos dispositivos no cabo flat e na fonte de alimentação.
Fonte de alimentação
Além do tamanho e da disposição mais prática dos encaixes das portas seriais, paralelas, PS/2 e USB, outra grande diferença
do padrão ATX sobre o antigo padrão AT, é a fonte de alimentação. Enquanto no AT a fonte é “burra” limitando-se a enviar
corrente ou interromper o fornecimento quando o botão liga-desliga é pressionado, no padrão ATX é utilizada uma fonte
inteligente. A fonte ATX recebe ordens diretamente da placa mãe, o que permite vários recursos novos, como a possibilidade
de desligar o micro diretamente pelo sistema operacional, sem a necessidade de pressionar o botão liga-desliga, programar o
micro para ligar ou desligar sozinho em um horário pré-programado, entre outros.
O próprio funcionamento do botão liga-desliga num gabinete ATX também é diferente. Primeiramente, o botão não é ligado na
fonte, como no padrão AT, mas sim ligado ao conector “ATX Power Switch”, um conector de dois pinos da placa mãe, que
fica próximo aos conectores para as luzes do painel do gabinete. O comportamento do botão ao ser pressionado também é
diferente. Estando o micro ligado, apenas um toque no botão faz o micro entrar em modo suspend. Para realmente cortar a
eletricidade, é preciso manter o botão pressionado por mais de 4 segundos.
Mais uma diferença, diz respeito ao conector da fonte de alimentação. Em placas mãe padrão AT, o conector possui 12
contatos, que recebem da fonte tensões de 5 e 12 volts. Em placas padrão ATX, o conector é um pouco diferente, possuindo 20
contatos e recebendo também a tensão de 3.3v.
Finalizando a montagem
Propositadamente, encaixamos o processador, as memórias, os conectores do painel do gabinete, os cabos flat, as unidades de
disco e fizemos toda a configuração de jumpers, antes de prender a placa mãe ao Gabinete, a fim de facilitar o encaixe dos
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componentes. Prosseguindo a montagem, devemos agora novamente prender a chapa metálica onde encaixamos a placa mãe
ao gabinete, para poder encaixar os demais componentes.
Em fontes padrão AT, você encontrará dois cabos de força a serem ligados na placa mãe, bastando que os fios pretos de ambos
os cabos fiquem no meio. Preste atenção para não inverter a posição dos cabos e deixar os fios pretos nos cantos, pois isto
danificaria sua placa mãe.
O cabo de força de uma fonte ATX é mais fácil de encaixar, dispensando inclusive o cuidado de posicionar os fios pretos no
centro, pois o encaixe é único e o diferente formato dos conectores, combinado com a trava plástica encontrada em uma das
extremidades, faz com que seja possível encaixar o conector apenas de um jeito.
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UNIDADE VI
CMOS SETUP
Nesta unidade dominar as funções básicas do CMOS SETUP a fim de configurar diferentes tipos de dispositivos, além
da aprendizagem de novos conceitos.
BIOS
O ROM-BIOS (read only memory – basic input-output system) é um programa que, como o próprio nome já diz, fica sempre
gravado na memória ROM e tem como principal função realizar todo o controle de hardware.
O BIOS principal é um programa que fica residente em uma memória permanente (ROM) localizada na placa CPU. O BIOS
do PC XT tem um tamnho de 8Kb, já o do PC AT tem 64 Kb (os AT´s mais antigos têm BIOS com 16 Kb ou 32 Kb). Quando
o computador é ligada ou resetado, o BIOS faz um auto-teste inicial onde é testada entre outros dispositivos, a memória
inicializa o hardware e faz a cargo do sistema operacional a partir de um disco. A partir deste momento o sistema operacional
fica ativo mas o BIOS ainda está em funcionamento.
O BIOS possui uma série de rotinas que são chamadas pelo S. O., com objetivo de fazer todo o acesso necessário a hardware.
Em resumo o BIOS executa as seguintes operações durante o processo de boot:
• Identifica a configuração instalada (drives, placas de vídeo, impressora, HD, etc...)
• Inicializa todos os chips’s programáveis das placas
• Inicilaliza a placa de vídeo, testa a memória e o teclado
• Identifica os BIOS nas placas de extensão externas
• Carrega o sistema operacional do disco
• Passa o controle para o S.O.
Após a carga do sistema operacional, o BIOS continua em funcionamento, ajudando o S.O. e seus aplicativos em todo os
acessos de hardware que sejam necessários. Por isso o BIOS possui um conjunto de rotinas que possibilita:
acesso a teclado;
acesso a vídeo;
acesso a impressora;
acesso a interfaces seriais
acesso aos discos
controle do relógio dos sistema
controle de alocação de memória
POST
Durante o boot, o BIOS realiza uma série de testes, cuja função é determinar com exatidão os componentes de
hardware instalados no sistema. Este é chamado de post (pronuncia-se poust), ou “power-on self test”. Os dados do post são
mostrados durante a inicialização na forma de uma tabela que aparece antes do carregamento do S. O., indicando a quantidade
de memória instalada, assim como os discos rígidos, drives de disquetes, portas seriais e paraleleas e Drives de CD-ROM
padrão IDE instalados no computador.
BOOT
É o processo pelo qual é dada a primeira carga de programas em um computador, ao ser ligado ou reinicializado, para
que ele possa começar a funcionar.
CMOS
Memória responsável por armazenar as configurações do Setup. A CMOS é um tipo de memória volátil, porém seus
dados não são perdidos devido à bateria da placa mãe que mantém o relógio do sistema funcionando.
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SETUP
Muitas das funções executadas pelo BIOS podem ser personalizadas ao gosto do usuário. O Setup é justamente o
programa que nos permite configurar estas opções. A velocidade de operação das memórias, o modo de funcionamento dos
discos rígidos e em muitos casos até mesmo a velocidade do processador, são configurados através do Setup. Uma
configuração errada do Setup pode tornar nosso sistema até 70 ou 80% mais lento do que uma configuração otimizada. Claro
que esta é uma projeção apocalíptica, que só será alcançada por alguém que intencionalmente configurasse o BIOS visando
obter o pior desempenho possível, mas que ilustra bem como “simples” erros de configuração podem tornar o nosso sistema
lento.
Vou explicar brevemente agora algumas das opções mais comuns. É possível que o seu BIOS SETUP tenha
alguma opção não documentada aqui, ou não tenha todas, mas de qualquer maneira, este tutorial vai lhe dar uma
boa base para configurar corretamente qualquer tipo de BIOS.
Esta parte do Setup abriga informações básicas sobre o sistema, como data, hora e discos instalados, é
praticamente igual em todos os modelos de BIOS
Date / Time : Permite alterar a data e hora do relógio do CMOS, estes dados são usados por vários programas
como bancos de dados e pelo relógio do Windows
Hard Disks : Mostra os discos rígidos que estão instalados no computador. Através dessa opção é possível inserir
manualmente o número de trilhas, setores, cabeças, etc. dos discos, mas é preferível usar a opção de IDE HDD
Auto-Detection (está na tela principal do Setup) para detectar automaticamente os discos instalados. Aqui está
também a opção de ativar ou não o modo de disco LBA, caso o seu disco seja maior do que 528 megas, esta
opção deverá ficar ativada.
Drive A : Tipo de drive de disco flexível instalado como Drive A, o mais comum é possuirmos drives de 1,44 Mb e
3,5 polegadas, caso possua um drive mais antigo ou um de 2,8 Mb, basta selecionar a opção correspondente
Drive B : Tipo de drive de disco flexível instalado como drive B, caso não exista nenhum a opção correta é "none"
Vídeo : Caso você possua uma placa SVGA a opção correta é "EGA/VGA"
Halt On : Procedimento que o Bios deverá tomar caso sejam detectados erros de hardware durante o teste do
sistema (POST)
All Errors : A inicialização será interrompida caso exista qualquer erro grave na máquina, como erro de teclado,
nos drives de disquete, ou conflitos entre dispositivos
No Errors : O micro tentará inicializará apesar de qualquer erro que possa existir
All, But Keyboard : A inicialização será interrompida por qualquer erro, com exceção de erros de teclado
All, But Diskette : Qualquer erro com exceção de erros nos drives de disquete
All, but disk/Key : Exceção para erros no teclado e nas unidades de disquete
Configurações sobre o desempenho do sistema e opções do Post: (Enabled = ativado , Disabled = desativado)
Vírus Warning : Oferece uma proteção rudimentar contra vírus, monitorando as gravações no setor de boot e na
tabela de alocação de arquivos. O problema é que alguns programas de diagnóstico e particionamento/formatação
de disco também escrevem nestas áreas, o que pode acionar o alarme. Porém é melhor manter esta opção
ativada, pois os vírus que se alojam no setor de boot do HD são difíceis de eliminar.
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CPU Internal Cache : Permite habilitar ou desabilitar o cache interno do processador ou cache L1, esta opção
deve ficar ativada, caso contrário o desempenho do computador irá cair cerca de 30%.
CPU External Cache : Habilita ou desabilita o cache da placa mãe, ou cache L2. Como a opção acima, esta
também deve ficar ativada. Pode-se desativa-la caso haja alguma suspeita de defeito no cache L-2
Quick Power On Self Test (Quick Boot) : Caso ativada esta opção, durante o Post alguns componentes não
serão checados, resultando em um Boot um pouco mais rápido.
Boot Sequence : Define a seqüência na qual os drives serão checados durante o boot:
A, C : Opção mais comum. O sistema irá checar primeiro o drive de disquete à procura de algum sistema
operacional, caso não encontre nada, procurará no disco rígido
Dependendo do modelo do seu BIOS, haverá também a opção de dar o boot através do CD Rom.
1 st Boot Device, 2 nd Boot Device, 3 rd Boot Device, 4 th Boot Device : Estas opções, encontradas em Bios AMI,
equivale à opção Boot Sequence e define a seqüência na qual os drives serão checados durante o boot, aqui
poderá se definir se o bios tentará dar o boot primeiro através do drive de disquetes ou através do HD ou mesmo
através de drive de CD Rom
Try Other Boot Device : Caso não encontre nenhum sistema operacional nos drives selecionados, o Bios irá
procura-lo em outros meios de armazenamento, como Zip Drives e cartões de memória Flash, dependendo do
nível de atualização do Bios. Recomendável a opção "yes"
S.M.A.R.T for Hard Disks : O Smart uma nova tecnologia na qual um HD pode emitir sinais informando que está
com problemas e está prestes a "pifar". Caso o HD seja compatível, e em conjunto com um programa específico, o
HD poderá lhe avisar quando o pior estiver prestes a acontecer, dando tempo de vc salvar os dados contidos nele.
Esta opção não prejudica em nada o desempenho do HD e é recomendável mante-la ativada
PS/2 Mouse Function Control : Habilita ou não a porta PS/2. Caso o seu computador não possua mouse ou
teclado PS/2 (aqueles com encaixe redondo de cerca de 0,7 cm de largura) esta opção deverá ficar desabilitada
para desocupar um IRQ.
Swap Floppy Drive : Caso você tenha dois drives de disquetes, esta opção permite que sem a necessidade de
mudar os cabos, inverta-se a posição dos drives, assim o Drive A passará a ser o drive B e vice-versa.
Boot UP Floppy Seek : Habilita ou não a verificação do Bios para determinar se o drive de disquetes tem 40 ou
80 trilhas. Como somente os drives antigos de 180 e 360 kb possuíam 40 trilhas, é recomendável desabilitar esta
opção para um boot um pouco mais rápido.
Boot UP Numlock Status : Define se a tecla Numlock será acionada ou não durante o boot.
Boot UP System Speed : Define em qual velocidade a CPU irá trabalhar durante o boot:
Low : O Boot é executado na velocidade do barramento AT, alguns periféricos mais antigos (muito antigos :-)
requerem que o boot seja dado nesta velocidade.
À não ser que enfrente algum problema devido a algum periférico mais antigo, é recomendável a opção High para
um boot mais rápido.
IDE HDD Block Mode : Esta opção é muito importante. O Block Mode permite que os dados sejam acessados em
blocos, ao invés de ser acessado um setor por vez. Isto melhora muito o desempenho do HD. Somente HD's muito
antigos não aceitam este recurso. É altamente recomendável manter esta opção ativada, caso contrário, o
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desempenho do HD poderá cair em mais de 20%. Em alguns BIOS esta opção está na sessão "Integrated
Peripherals"
Typematic Rate (chars/sec) : Define o número de repetições por segundo de uma tecla pressionada
Typematic Rate Delay (msec) : Define quantos milessegundos o sistema deverá esperar antes de habilitar a
repetição de teclas caso uma tecla fique pressionada.
Setup : A senha do micro será solicitada toda vez que se tentar entrar no Setup
USB Function : Habilita ou não o uso de um controlador USB (Universal Serial Bus) deixe esta opção ativada
caso esteja fazendo uso de algum dispositivo USB
USB Kb/Mouse Legacy Support : Ativa o suporte por parte do Bios a mouses e teclados padrão USB
PCI/VGA Palette Snoop : Opção de se instalar mais de uma placa de vídeo, este recurso é suportado por muitos
sistemas operacionais, como o win98 e o OS/2
Assign IRQ for VGA : Reserva uma IRQ do sistema para o uso da placa de vídeo. Geralmente as placas mais
antigas não precisam desse recurso, neste caso ao o desativarmos ganharemos uma IRQ para ser usa por um
outro dispositivo. Porém, A maioria das placas 3D modernas, Algumas placas porém, como a Viper V330 só
funcionam corretamente se esta opção estiver ativada.
Os Select for Dram > 64 Mb (Boot to OS/2) : Esta opção visa manter compatibilidade com o OS/2 quando são
instalados mais de 64 MB de memória Ram no sistema. Deve ficar ativada apenas caso você use o OS/2 e possua
mais de 64 MB de Ram.
System Bios Shadow : Permite que os dados do Bios sejam copiados para a memória Ram. O Bios contém
informações sobre o hardware do micro que são acessadas a todo o momento pelo sistema operacional. Como a
memória Ram é muito mais rápida do que a memória Rom onde estes dados estão inicialmente instalados. A
ativação do Shadow irá melhorar o desempenho geral do sistema em aplicativos MS-Dos.
Vídeo Bios Shadow : Os dados do Bios da placa de vídeo serão copiados para a memória Ram. Recomenda-se
a ativação dessa opção para melhorar o desempenho da placa de vídeo em aplicativos MS-Dos
Esta parte do Setup é a que possui maiores variações de opções dependendo da data e modelo da BIOS,
colocarei todas as opções de que tenho conhecimento existirem, muitas não estarão disponíveis no Setup do seu
micro.
Aqui estão localizadas as opções referentes ao desempenho da memória Ram.
Temos a opção de configurar os valores para o maior desempenho possível,
sacrificando um pouco da confiabilidade do equipamento, ou optar por configurações menos agressivas a fim de
aumentar a confiabilidade do equipamento. A escolha deve depender da qualidade do Hardware do seu
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equipamento e de quanto você pretende exigir da máquina. Em caso de problemas, bastará voltar aos valores
antigos.
Auto Configuration : Através desta opção pode-se habilitar o recurso das configurações do Chipset Features
Setup serem feitas pelo próprio Bios, utilizando-se valores defalt .Isto garante uma maior confiabilidade do micro,
porém se perde em desempenho. O ideal é configurar manualmente as opções. Em alguns modelos de BIOS
existe além das opções Enabled/Disabled a opção de auto-configuração para memórias de 70 nanos e de 60
nanos, podendo configurar a opção de acordo com o tipo de memória usado (ver o tutorial sobre memórias)
Dram Timing Control : Opção para configurar a velocidade em que a memória Ram do sistema irá trabalhar,
geralmente estão disponíveis as opções: normal, medium, fast e turbo, sendo a turbo a mais rápida. Quanto mais
alta a velocidade, mais rápido ficará o micro como um todo, porém dependendo da qualidade das suas memórias,
um valor muito alto poderá causar travamentos, experimente o valor Turbo primeiro, caso tenha problemas tente
baixar um pouco a velocidade.
Em alguns Bios os valores para esta opção aparecem na forma de seqüências de 4 números, que correspondem
aos tempos de aceso. Neste caso, quanto mais baixos os números, maior a velocidade.
Dram Read Burst (EDO/FPM) : Define o tempo de espera entre cada ciclo de leitura da memória Ram. Quanto
menor o tempo, mais rápida será a velocidade de operação das memórias. Geralmente estão disponíveis as
opções: x222 , x333 e x444, sendo x222 o mais rápido.
Caso esteja usando memórias EDO, provavelmente não terá problemas usando a opção x222. usando memórias
FPM o valor correto será x333 ou x444.
Dram Write Burst Timing : Tempo de espera entre cada ciclo de escrita da memória Ram. Opções idênticas ao
Dram Read Burst
Reduce Dram Leadoff Cycle : Opção de diminuir o tempo destinado ao primeiro ciclo das memórias, melhorando
o desempenho do micro. Dependendo da qualidade das memórias o acionamento dessa opção pode causar
travamentos, mas o ideal é mante-la ativada.
Cache Timing : Velocidade na qual o cache L-2 da placa mãe irá funcionar. Geralmente estão disponíveis as
opções fast e fastest . A menos que vc esteja desconfiado da qualidade da sua memória cache, ou o micro esteja
trabalhando em overclock, use opção fastest para um melhor desempenho.
Dram RAS# Precarge Time : Número de ciclos de CPU reservados para o sinal RAS# (Row Adress Strobe)
conservar sua carga antes da restauração dos dados da Ram (refresh), geralmente estão disponíveis as opções 3
e 4 , significando 3 ou 4 ciclos de CPU, é recomendável manter o valor mais baixo para um melhor desempenho.
Dram R/W Leadoff Timing : Número de ciclos de CPU dados à memória Ram antes de cada ciclo de leitura ou
escrita. O valor mais baixo resulta em um melhor desempenho.
Speculative Leadoff : Alguns chipsets oferecem esse recurso, que pode ser ativado ou desativado no Setup.
Quando ativado, ele aumenta a velocidade do primeiro acesso à memória de cada ciclo, conseguindo-se um
pequeno aumento de performance
Interleaving : É uma técnica usada em alguns chipsets mais recentes para melhorar a performance das
memórias, esta função pode ser ativa no Setup das pacas compatíveis. Com esse recurso o processador pode
transferir mais dados para a Ram no mesmo espaço de tempo, aumentando a performance.
ISA Bus Clock : Velocidade de operação do barramento ISA em relação à velocidade do barramento PCI, nesta
opção pode-se escolher entre 1/3 ou 1/ 4 da velocidade do barramento PCI. Usando Bus de 66 ou 100 mhz, a
opção correta é 1/ 4. Caso o seu processador utilize bus de 50 mhz (Pentium 75) a opção correta é 1/3
System BIOS Cacheable : Habilita ou não o cacheamento da memória Ram ocupada pelo BIOS da placa mãe.
Esta opção pode ficar ativada para um melhor desempenho do sistema em aplicativos MS-Dos
Vídeo BIOS Cacheable : Habilita ou não o cacheamento da memória Ram ocupada pelo BIOS da placa de vídeo,
aumentando o desempenho dap laca em aplicativos MS-Dos
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8 Bit I/O Recovery Time e 16 Bit I/O Recovery Time : Tempo de espera em ciclos de CPU em operações de
transferência de dados do barramento PCI para o barramento ISA.
Peer Concurrency : Opção para dois ou mais dispositivos PCI funcionarem ao mesmo tempo, deve ficar ativada.
Aqui estão as configurações relacionadas ao modo de economia de energia, uma boa configuração pode
economizar vários reais na conta do final do mês :- )
Power Management : Define o tempo antes da ativação dos modos doze, standby e suspend para economia de
energia:
Min Saving : Economia mínima de energia, os recursos entram em apenas depois de uma hora de inatividade do
micro.
Max Savig : Economia máxima de energia todos os recursos de economia estarão ativados.
PM Control by APM : Define se o padrão APM (Advanced Power Management) existe no seu sistema, este
permite uma maior economia de energia. Deve ficar ativada.
Doze Mode: Após o período escolhido nesta opção (pode ser de 1 mim até 1 hora) de inatividade do computador,
a CPU entrará em modo de economia, voltando ao modo normal assim que houver qualquer atividade.
Standby Mode : Após o período escolhido nesta opção (pode ser de 1 mim até 1 hora) de inatividade do
computador, o monitor e o HD serão desligados, voltando ao modo normal assim que houver qualquer atividade.
Suspend Mode : Após o período determinado, todos os dispositivos do micro, exceto a CPU serão desligados
HDD Power Down : Tempo definido antes do HD ser desligado em caso de inatividade do micro. Este modo não
funciona em HD's SCSI
Wake Up Events in Doze & Standby e Power Down & Resume Events : Serve para monitorar a atividade de
algumas interrupções (IRQ's) permitindo ou não que estas acordem o sistema:
On: A interrupção selecionada pode acordar o sistema
Off: A interrupção selecionada não irá acordar o sistema
Permite configurar opções relacionadas com o suporte a dispositivos por parte do Bios:
Plug and Play Aware OS : Nesta opção você deverá informar se o sistema operacional instalado na máquina é
compatível com o padrão plug and play. Caso você estrja usando o Windows 95 ou 98, escolha "Yes" caso esteja
utilizando outro sistema operacional, como o Linux, OS/2, Dos, etc. escolha "No", pois estes sistemas não são
compatíveis com o padrão plug and paly.
Resources Controlled by :
Auto : O sistema atribuirá automaticamente as definições de IRQ e DMA para todos os dispositivos (opção
altamente recomendada)
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Manual : Permite atribuir as definições manualmente, neste caso, aparecerá uma lista de interrupções disponíveis
e você deverá configura-las manualmente, este processo é difícil e qualquer erro pode impedir o boot do micro,
selecione esta opção apenas se tiver problemas com a configuração automática ou gostar de desafios.
Enabled : O ESCD será reiniciado automaticamente quando for instalado um novo periférico, atribuindo endereços
para ele automaticamente (opção recomendada)
PCI-Auto : O sistema determina automaticamente qual o tipo de controladora de disco IDE está instalada no
sistema (opção recomendada)
ISA: A controladora IDE é padrão ISA (use esta opção caso a sua controladora IDE seja daquelas antigas que são
espetadas em um slot ISA)
Primary IDE INT# e Secondary IDE INT# : Define qual a interrupção PCI que está associada às interfaces IDE.
Não é recomendável alterar os valores defalt
Integrated Peripherals
IDE Primary Master PIO , IDE Secundary Master PIO, IDE Primary Slave PIO e IDE Secundary Slave PIO :
Determina o PIO Mode (velocidade máxima de transferencia de dados, ver tutorial sobre HD's) correspondente a
cada disco ou CD-Rom Ide instalado:
Prefira usar a opção Auto, para que o próprio Bios detecte o Modo usado por cda dispositivo
PCI IDE 2 nd Channel : Habilita ou não o uso de uma placa controladora IDE externa, conectada a um Slot PCI
funcionando como IDE secundária
On-Chip Primary PCI IDE e On-Chip Secundary PCI IDE : Permite desabilitar as interfaces PCI embutidas na
placa mãe:
Disabled : Desabilita a interface IDE da placa mãe para o uso de uma placa externa conectada a um Slot PCI.
USB Controller : Habilita ou não o uso de um controlador USB (Universal Serial Bus) deixe esta opção ativada
caso esteja fazendo uso de algum dispositivo USB
Onboard FDD Controller : Habilita ou não a controladora de drivers de disquete embutida na placa mãe. Esta
opção deverá ficar ativada à menos que vc vá conectar uma controladora externa.
2 Onboard Serial Port 1 e Onboard Serial Port: Permite habilitar/desabilitar e especificar os endereços para a
porta para as postas seriais do micro. A porta serial primária geralmente é utilizada pelo Mouse e a segunda quase
sempre está vaga (aquela saída de 25 pinos do lado da saída do mouse). Por defalt a porta serial primária
(Onboard Serial Port 1) utilizada pelo mouse, usa a Com 1 e o endereço 3f8, caso vc instale algum periférico que
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vá utilizar esta porta (um modem configurado para utilizar a Com 1 por exemplo) poderá mudar a porta utilizada
pelo mouse para evitar conflitos.
As opções são:
Onboard Parallel Port : Esta é a porta da impressora, aqui você poderá desabilita-la ou mudar o endereço
atribuído para ela
Onboard Parallel Port Mode : Determina o modo de operação da porta paralela do micro. Geralmente estão
disponíveis as opções Normal, Bidirecional, ECP e EPP. Os modos Normal e Bidirecional são mais bem mais
lentos. A diferença entre eles é que o modo Bidirecional permite comunicação bidirecional. O modo ECP é mais
rápido, sendo usado por impressoras um pouco mais modernas, além de ser compatível com a maioria dos
Scanners, Zip Drives e outros dispositivos que utilizam a porta paralela. Temos também o EPP com velocidade
semelhante ao ECP porém com menos recursos.
ECP Mode Use DMA : Especifica o canal DMA a ser usado pela porta paralela caso seja escolhido o modo ECP
Mais Opções
Password Setting :
No Setup também existe a opção de se estabelecer um senha para o uso do micro, esta senha poderá ser
solicitada toda vez que se inicializar o micro, ou somente para se alterar os dados do Setup, isto pode ser definido
na opção "Security Option" do Bios Features Setup. Caso se esqueça a senha do micro, é possível retirá-la
apagando todos os dados do CMOS, para isso vc deverá abrir o micro e retirar a bateria da placa mãe por alguns
minutos recolocando-a em seguida, em algumas placas mãe isto é feito mudando-se a posição de um jumper
específico.
UNIDADE VII
Interfaces de Disco
Assim como uma placa de vídeo é ligada em um slot PCI ou AGP, para poder comunicar-se com o restante do sistema, o disco
rígido precisa estar ligado a alguma interface. Uma interface de disco nada mais é do que um meio de comunicação, uma
estrada por onde possam trafegar os dados que entram e saem do HD. De nada adianta um disco rígido muito rápido, se a
interface não permite que ele se comunique com o restante do sistema usando toda a sua velocidade. Atualmente são usados
dois padrões de interfaces de disco: o IDE (também chamado de ATA) e o SCSI, com predominância do IDE.
Placas mãe mais antigas, não possuíam interfaces IDE. Nelas, a interface IDE deveria ser adquirida separadamente, e
encaixada em um slot disponível. Se você tiver a oportunidade de examinar o hardware de um 486 antigo, verá uma placa ISA,
EISA ou VLB, que inclui a Interface IDE, além da interface para drives de disquetes, uma porta paralela, duas portas seriais e
uma porta para Joystick. Esta placa é chamada de “super IDE”.
Todas as placas mãe atuais, possuem além de duas portas seriais e uma porta paralela, duas interfaces IDE embutidas,
chamadas de controladora primária e controladora secundária. Cada controladora suporta dois dispositivos, o que permite um
máximo de 4 dispositivos IDE num mesmo micro. Para isto, um dos dispositivos deverá ser configurado como master (mestre),
e o outro como slave (escravo), configuração que é feita através de jumpers. O cabo IDE possui três encaixes, um que é ligado
na placa mãe e outro em cada dispositivo.
Mesmo que você tenha apenas um dispositivo IDE, você deverá ligá-lo no conector da ponta, nunca no conector do meio. O
motivo para isto, é que, ligando no conector do meio o cabo ficará sem terminação, fazendo com que os dados venham até o
final do cabo e retornem como pacotes sobra, interferindo no envio dos pacotes bons e causando diminuição na velocidade de
transmissão. Este fenômeno também ocorre em cabos coaxiais de rede, onde são instalados terminadores nas duas pontas do
cabo, que absorvem as transmissões evitando os pacotes sombra. No caso dos dispositivos IDE, o dispositivo ligado na ponta
do cabo funciona como terminador.
Existem vários modelos de interfaces IDE, que oferecem diferentes modos de operação. Estes modos de operação são
chamados de “Pio” e determinam a velocidade e recursos da interface. Placas mãe um pouco mais antigas, como as placas para
processadores Pentium que utilizam os chipsets FX e VX, suportam apenas o modo Pio 4, sendo capazes de transferir dados a
16.6 Megabytes por segundo. Placas um pouco mais recentes, suportam também o Ultra DMA 33 ou mesmo o Ultra DMA 66.
Provavelmente, você já deve ter ouvido falar do Ultra DMA, também chamado de Ultra ATA. Este modo de operação traz
várias vantagens sobre o antigo Pio Mode 4, como a maior taxa de transferência de dados, que passa a ser de 33 Megabytes por
segundo. A principal vantagem do UDMA porém, é permitir que o disco rígido possa acessar diretamente a memória RAM.
Usando o UDMA, ao invés do processador ter de ele mesmo transferir dados do HD para a memória RAM, e vice-versa, pode
apenas fazer uma solicitação ao disco rígido para que ele mesmo faça o trabalho. Claro que este modo de operação aumenta
perceptivelmente o desempenho do sistema, pois poupa o processador do envolvimento com as transferências de dados,
deixando-o livre para executar outras tarefas.
O Pio Mode 4 permite o uso do Multiword DMA 2, que também permite o acesso direto à memória, embora de forma um
pouco menos eficiente. Para fazer uso das vantagens do UDMA, é preciso que o disco rígido também ofereça suporte a esta
tecnologia. Todos os modelos de discos mais recentes incluem o suporte a UDMA, porém, mantendo a compatibilidade com
controladoras mais antigas. Caso tenhamos na placa mãe uma controladora que suporte apenas o Pio 4, o HD funcionará
normalmente, claro que limitado às características da interface. O Windows 98 possui suporte nativo a HDs UDMA; no caso
do Windows 95, é necessário instalar os drivers UDMA, geralmente encontrados na pasta “IDE” do CD de drivers que
acompanha a placa mãe.
Existem ao todo, 7 modos de operação de interfaces IDE, que vão desde o Pio Mode 0, extremamente lento, ao novo UDMA
66, que mantém os recursos do Ultra DMA, porém suportando maiores velocidades de transferências de dados. Vale lembrar
que estas velocidades são o fluxo máximo de dados permitido pela interface, não correspondendo necessariamente à
velocidade de operação do disco.
Funciona como numa auto-estrada: se houver apenas duas pistas para um grande fluxo de carros, haverão muitos
congestionamentos, que acabarão com a duplicação da pista. Porém, a mesma melhora não será sentida caso sejam construídas
mais faixas. Os modos de operação das interfaces IDE são:
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Se as placas mãe atuais dispõem de apenas duas portas IDE, e cada porta permite a conexão de dois dispositivos, então
teríamos um limite de 4 dispositivos IDE por máquina certo? Errado! É possível instalar mais duas portas IDE, chamadas
porta terciária e quaternária, totalizando 4 portas IDE na mesma máquina. Estas placas com interfaces extras podem ser
adquiridas separadamente, embora sejam um pouco difíceis de se encontrar devido à baixa procura. Para que a controladora
terciária ou quaternária funcione, é preciso que esteja configurada para funcionar em tal posição, usando um IRQ e endereço de
I/O diferente das duas controladoras embutidas na placa mãe, que usam os endereços IRQ 14, I/O 1F0-1F7 e IRQ 15 e I/O
170-177. Tenho um monte de placas IDE antigas, sucatas de velhos micros 486, que só aceitam funcionar como IDE primária,
usando o IRQ 14. Por isso, não existe maneira de usá-las com as duas controladoras onboard habilitadas. Existem, porém,
placas IDE mais contemporâneas, geralmente PCI, que podem ter seu endereço
de IRQ e I/O configurado via jumpers; neste caso, basta escolher um IRQ livre. Por usarem o barramento PCI, estas portas são
bastante rápidas, geralmente funcionando em PIO Mode 4. Também existem as placas Hot Hod produzidas pela Abit
(http://www.abit-usa.com) que suportam UDMA 66.
Outra opção, seria usar uma daquelas placas de som antigas que trazem interfaces IDE embutidas, pois nelas as portas IDE
vêm configuradas de fábrica como terciárias, também funcionando normalmente, mesmo com as duas portas onboard
habilitadas, bastando apenas que você tenha o IRQ livre e os drivers adequados. Apesar de originalmente serem destinadas à
conexão de drives de CD-ROM, as portas IDE embutidas nestas placas de som aceitam normalmente dois dispositivos IDE de
qualquer tipo, configurados como master e slave. Note que estas placas de som antigas usam o barramento ISA, e por isto são
bastante lentas, geralmente operando a apenas 3.3 MB/s em PIO Mode 0.
Apesar de muitas as controladoras terciárias e quaternárias não serem reconhecidas pelo BIOS, você pode fazê-las funcionar
sem muita dificuldade no DOS, usando os drivers que acompanham a placa. Já no Windows 98 isso não será necessário, pois
ele detecta normalmente as interfaces, bastando usar o utilitário “adicionar novo hardware” do painel de controle. Existem caso
de placas mãe que já vêm com quatro interfaces IDE onboard, como a Abit BE6, que vem com duas portas UDMA 33 e duas
portas UDMA 66.
Interfaces SCSI
Uma opção às interfaces IDE, são as controladoras SCSI (Small Computer Systems Interface), sigla que pronunciamos como
"scuzzi" com o "u" arranhado, como no Inglês. Estas controladoras são encaixadas em um slot disponível da placa mãe. As
controladoras e discos SCSI são superiores aos IDE em vários aspectos, porém não são tão populares devido ao preço. Uma
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Ferrari é muito melhor que um Gol, mas não é tão vendida, justamente por ser mais cara e pelas pessoas normalmente não
precisarem de um carro tão rápido. Similarmente, do ponto de vista de um usuário doméstico, as vantagens do SCSI não
justificam seu alto preço. Mas em micros de alto desempenho, como servidores de rede, o uso do SCSI é quase obrigatório.
Numa controladora SCSI, podemos usar até 15 dispositivos simultaneamente (já que um ID é usado pela própria controladora)
sem que haja degradação de performance, como acontece quando usamos mais de um dispositivo IDE numa mesma
controladora. Outra grande vantagem do SCSI, é uma menor utilização do processador quando o HD é acessado, justamente
porque praticamente todo trabalho é executado pelos próprios discos rígidos (sob orientação da controladora), e não pelo
processador.
Basicamente, o processador precisa apenas informar à controladora, quais dados devem ser transferidos, onde estes dados estão
gravados e para onde eles serão transferidos, para que a controladora possa fazer o restante do trabalho, avisando ao
processador quando tiver terminado. Durante este tempo, o processador ficará livre para executar outras tarefas. Embora as
interfaces IDE UDMA também ofereçam este recurso, ele é implementado de maneira muito mais transparente e eficiente nas
controladoras SCSI.
O primeiro modelo de controladora SCSI foi lançado em 1986. Era uma controladora de 8 bits, que permitia um barramento de
dados de até 5 Megabytes por segundo. Esta controladora antiga é chamada de SCSI 1. Em 1990, foi lançada a segunda
geração de controladoras SCSI, chamadas de SCSI 2. Estas novas controladoras já eram muito mais rápidas, incluindo também
outros recursos, como o suporte de até 15 dispositivos por controladora, em oposição aos 7 suportados pelas controladoras
antigas.
Foram lançados posteriormente os modelos Ultra SCSI e Ultra 2 SCSI além, claro, das recordistas de velocidade Ultra SCSI 3,
que permitem taxas de transferência de dados ainda maiores, incluindo também alguns recursos novos. Além da divisão em
modelos, as interfaces SCSI dividem-se também em controladoras Narrow e Wide. As controladoras Narrow trabalham com
transferências de dados a 8 bits e suportam o uso de até 8 dispositivos por interface. As controladoras Wide, por sua vez,
trabalham com transferências de 16 bits. Os cabos também mudam; as controladoras Narrow usam cabos de 50 vias, enquanto
as Wide usam cabos de 68 vias. Veja na tabela abaixo a taxa máxima de transferência de dados permitida por cada modelo de
controladora:
Como nos discos IDE, esta é a transferência de dados permitida pela controladora, e não a velocidade de operação dos discos.
Atualmente, mesmo os discos rígidos mais rápidos, dificilmente superam a marca dos 30 MB/s. Poderíamos pensar então, qual
seria a vantagem de uma controladora rápida, se nenhum disco será capaz de utilizar toda sua velocidade. Não podemos nos
esquecer, porém, que numa interface SCSI podemos ligar até 15 dispositivos, entre discos rígidos, CD-ROMS, gravadores de
CD, scanners e outros. Isso é particularmente aplicável em servidores, onde é comum o uso de vários discos rígidos. Neste
caso, todos os periféricos compartilharão o mesmo barramento de dados, utilizando toda sua capacidade. Vale então a máxima
de “quanto mais melhor”. Outro fator, é que os discos rígidos mais rápidos são padrão SCSI. Isso não significa, que um disco
rígido é mais rápido somente por ser SCSI, mas que as tecnologias mais novas e caras são geralmente utilizadas primeiramente
em discos SCSI, sendo somente utilizadas nos discos IDE depois de tornarem-se mais baratas. Isto acontece justamente por
causa do mercado de discos SCSI, que prioriza o desempenho muito mais do que o preço. Se você precisa de um equipamento
com o máximo de desempenho, e pode pagar por ele, então o SCSI é a melhor escolha. Porém, se o seu computador se destina
ao uso doméstico, como aplicações de escritório, jogos e Internet, então os discos IDE compensam muito mais devido ao baixo
custo. Falando em custo, não podemos esquecer que todas as placas mãe modernas vêm com interfaces IDE embutidas, sendo
nosso único gasto com os discos rígidos ou CD-ROMs. Por outro lado, para usar discos SCSI, precisaríamos comprar
separadamente a controladora, sendo que uma boa controladora SCSI custa por volta de 250 ou 300 dólares, sendo os próprios
discos SCSI mais caros.
A instalação de periféricos SCSI também é diferente da instalação de periféricos IDE.
Primeiramente é preciso comprar um cabo com encaixes suficientes para o número de dispositivos que pretende encaixar. No
dispositivo da ponta deverá ser instalado um terminador, que permite à controladora detectar o final da cadeia. Na maioria dos
casos o terminador é encaixado no dispositivo, mas em alguns casos basta mudar a posição de uma chave. Em caso de dúvida
basta consultar o manual.
Para que possam ser acessados pela controladora, cada dispositivo SCSI possui um endereço de identificação, ou ID. As
controladoras Narrow possuem 8 endereços, numerados de 0 a 7, enquanto as Wide possuem 16 endereços, numerados de 0 a
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15. Como o endereço 0 é usado pela própria controladora, sobram 7 ou 15 endereços para os dispositivos. Você pode
configurar os endereços da maneira que quiser; a única regra é que dois dispositivos não podem usar o mesmo ID.
Serial ATA
O serial ATA vem sendo desenvolvido pela Intel e é um barramento semelhante ao Fireware, porém destinado à conexão de
HDs. As interfaces IDE evoluíram assustadoramente em velocidade na última década, saltaram os 3.3 MB/s permitidos por
uma interface Pio Mode 1, para os 100 MB do novíssimo UDMA 100, porém, poucos acreditam que o padrão possa continuar
evoluindo. O serial ATA seria então o sucessor do UDMA 100, permitindo transferências de dados a até 800 MB/s, muito mais
do que o necessário para qualquer HD que venha a ser lançado nos próximos anos, quem sabe até na próxima década.
Teoricamente, as interfaces e HDs do novo padrão, poderiam ser até mesmo mais baratos que os atuais, pois por ser uma
interface serial, o Serial ATA é mais simples que as interfaces atuais, podendo ser bem mais barato caso a produção seja
grande. Ao invés dos cabos de 80 vias usados pelas interfaces UDMA 66 e UDMA 100, o serial ATA utiliza cabos com apenas
dois pares de fios, o primeiro par é destinado à transmissão dos dados e o segundo para alimentação elétrica.
A chave de tudo é justamente a simplicidade. Como disse, um cabo UDMA 66 possui 80 vias, sendo que 40 são destinas à
transmissão de dados. Num primeiro momento, o uso de mais vias de dados serve para aumentar o desempenho, já que é
possível transmitir mais dados simultaneamente através de 20 pares de fios do que através de apenas um. Porém, a grandes
velocidades, temos um nível de interferência cada vez maior, tornando-se necessário que um mesmo pacote de dados seja
reenviado vários vezes, passam a ser necessários códigos cada vez mais complexos de correção de erros, etc. isto tudo
atrapalha a velocidade, chegando ao ponto dos projetistas optarem por voltar a usar um único par de fios. A Intel pretende
colocar o padrão no mercado até o segundo semestre de 2001. É difícil tentar adivinhar o futuro, mas é bem provável que o
Serial ATA venha a substituir as interfaces IDE atuais, já que é mais rápido, simples, prático e barato.
Atualmente, além do disco rígido, conectamos vários outros periféricos nas interfaces IDE do micro, como CD-ROMs, Zip
drives, drives LS-120, entre outros. Encontramos no micro duas interfaces IDE, chamadas de IDE primária e IDE secundária.
Cada interface permite a conexão de dois dispositivos, que devem ser configurados como Máster (mestre) e Slave (escravo). O
mestre da IDE primária é chamado de Primary Master, ou mestre primário, enquanto o Slave da IDE secundária é chamado de
Secondary Slave, ou escravo
secundário. Esta configuração é necessária para que o BIOS possa acessar os dispositivos, além de também determinar a letra
dos drives. Um disco rígido configurado como Master receberá a letra C:, enquanto outro configurado como Slave receberá a
letra D:. Claro que estas letras podem mudar caso os discos estejam divididos em várias partições. A configuração em Master
ou Slave é feita através de jumpers localizados no disco rígido ou CDROM. A posição dos jumpers para o Status desejado é
mostrada no manual do disco. Caso você não tenha o manual, não se preocupe, quase sempre você encontrará uma tabela
resumida impressa na parte superior do disco: Geralmente você encontrará apenas 3 opções na tabela: Master, Slave e Cable
Select. A opção de Cable Select é uma espécie de plug-and-play para discos rígidos: escolhendo esta opção, o disco que for
ligado na extremidade do cabo IDE será automaticamente reconhecido como Master, enquanto o que for ligado no conector do
meio será reconhecido como Slave. O problema é que para a opção de Cable Select funcionar, é preciso um cabo flat especial,
motivo pelo qual esta opção é pouco usada. Configurando seus discos como Master e Slave, não importa a posição do cabo
IDE. Você poderá conectar o Master no conector do meio, por exemplo, sem problema algum, já que o que vale é a
configuração dos jumpers.
Numa controladora, obrigatoriamente um dos discos deverá ser configurado como Master, e o outro como Slave, caso
contrário haverá um conflito, e ambos não funcionarão. Em alguns discos, além das opções de Master, Slave e Cable Select,
você encontrará também as opções “One Drive Only” e “Drive is Master, Slave is Present”. Neste caso, a opção one drive only
indica que o disco será instalado como Master da controladora, e que não será usado nenhum Slave. A opção Drive is Master,
Slave is Present, indica que o disco será instalado como Master da controladora mas que será instalado também um segundo
disco como Slave. Uma última dica sobre este assunto é que em praticamente todos os discos, ao retirar todos os jumpers, o
HD passará a operar como Slave. Caso você não consiga descobrir o esquema dos jumpers de um disco, poderá apelar para
este macete para instalá-lo como Slave de outro. Mais uma dica é que em quase todos os casos você poderá conseguir o
esquema de configuração de jumpers no site do fabricante do HD, mesmo no caso de HDs muito antigos. Estes dias localizei o
esquema de configuração de um Western Digital fabricado em 1995, sem maiores dificuldades. A posição dos jumpers no HD
varia de modelo para modelo, mas normalmente eles são encontrados entre os encaixes do cabo flat e do cabo de força, ou
então na parte inferior do HD.
No caso dos CD-ROMs IDE, a configuração dos jumpers é ainda mais fácil, sendo feita através de um único jumper de três
posições localizado na sua parte traseira, que permite configurar o drive como Master, Slave ou Cable Select. Geralmente você
encontrará também uma pequena tabela, indicando a posição do jumper para cada opção. “MA” significa Master, “SL” Slave e
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“CS” Cable Select. É quase um padrão que o jumper no centro configure o CD como Slave, à direita como Master e à esquerda
como Cable Select, sendo raras as exceções.
Ao instalar dois dispositivos numa mesma interface IDE, ambos compartilharão a interface, causando perda de desempenho.
Por isso, é sempre recomendável instalar um na interface primária e outro na interface secundária. Ao instalar um HD e um
CD-ROM por exemplo, a melhor configuração é o HD como Master da IDE primária e o CD-ROM como Master ou mesmo
Slave da IDE secundária.
Drives de Disquetes
Apesar de ter um funcionamento um pouco parecido com o de um disco rígido, um drive de disquetes é muito mais simples,
muito mais primitivo até mesmo do que os jurássicos discos rígidos do início da década de 80. A mídia magnética de um
disquete é composta de óxido de ferro, simplesmente ferrugem. É aplicada uma fina camada deste material sobre um disco
feito de plástico mylar, o mesmo utilizado em fitas K-7, apenas um pouco mais espesso no caso dos disquetes. Assim como
nos discos rígidos, os disquetes são divididos em trilhas e setores. A diferença é que, enquanto um disco rígido possui
geralmente mais de 2,000 trilhas, um disquete de 1.44 MB possui apenas 80 trilhas. O número de setores também é menor,
apenas 18 setores por trilha num disquete de 1.44, muito longe dos 200 ou 300 setores encontrados em cada trilha de um disco
rígido. Como nos disquetes não é utilizado o recurso de Zoned Bit Recording, todas as trilhas possuem o mesmo número de
setores.
Falando em trilhas, uma curiosidade sobre os discos flexíveis, é que apenas uma pequena faixa do disco é usada para gravar
dados. A densidade em um disquete de 1.44 é de 135 trilhas por polegada. Como temos apenas 80 trilhas, é aproveitada uma
faixa de apenas 1.5 cm do disquete, que começa a partir da borda do disco. velocidade de rotação nos drives de disquete
também é muitas vezes menor que a dos discos rígidos. Enquanto um HD topo de linha chega a ultrapassar 10,000 rotações por
minuto, um drive de 1.44 trabalha com apenas 300 rotações por minuto, ou seja, apenas 5 rotações por segundo. Um dos
motivos de ser utilizada uma velocidade de rotação tão baixa, é a fragilidade da mídia magnética dos disquetes, que fatalmente
seria danificada durante a leitura e gravação de dados caso fossem utilizadas velocidades mais altas. Enquanto nos discos
rígidos utilizamos o atuador para controlar o movimento das cabaças de leitura, o que permite uma movimentação
extremamente rápida, nos drives de disquetes é utilizado um antiquado motor de passo. Quando recebe uma carga elétrica, este
motor dá um giro completo, giro que através de um sistema de engrenagens faz com que a cabeça de leitura percorra a
distância correspondente a uma trilha. Apesar do motor de passo funcionar bem, ele é muito lento, fazendo com que a cabeça
de leitura demore cerca de 1/6 de segundo movimentar-se de um canto ao outro do disquete. Somando 160 milessegundos de
tempo de busca, com mais 100 milessegundos de tempo de acesso (usando o tempo médio de acesso, que corresponde à meia
rotação) O tempo de acesso de um drive de disquetes fica em torno de 260 milessegundos, mais de 25 vezes mais lento do que
um disco rígido razoável.
Ao contrário dos demais componentes do computador, o drive de disquetes pouco evoluiu nas últimas duas décadas, limitando-
se a ter a capacidade dos discos ampliada de 360 KB para 1.44 MB, e seu tamanho reduzido de 5.25 para 3.5 polegadas. Isso é
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muito pouco se considerarmos que a velocidade dos processadores, assim como a capacidade dos discos rígidos foram
ampliadas em quase 10,000 vezes neste período.
Apesar dos pesares, ainda hoje utilizamos disquetes, não devido à sua “alta tecnologia”, mas simplesmente devido ao seu baixo
custo, como meio de armazenamento e transporte de pequenos arquivos ou documentos.
Da mesma forma que os disquetes convencionais, existem diversos tipos de disquetes tipo ZIP com alta capacidade de
armazenamento. As capacidades mais comuns encontradas são 100MB e 250MB. Trata-se de um periférico cada vez mais
aceito entre os usuários e que utiliza um disquete de maior capacidade e formato diferente. Por esse motivo, o ZIP drive não
pode ler ou gravar em um disquete flexível de 3”½. Existem basicamente dois modelos de ZIP drive: padrão IDE e SCSI. O
modelo IDE é interno, enquanto o modelo SCSI pode ser interno, externo e ainda ser ligado através da porta paralela. A
precursora da tecnologia do Zip drive é a empresa Iomega.
A unidade de ZIP, assim como drives de disquete, pode ser interna ou externa. A vantagem de possuir uma unidade
externa é de que o usuário pode levá-la onde quiser.
Da mesma forma que o Zip Drive, o Jaz é uma unidade de armazenamento de dados, também produzida pelo Iomega,
que utiliza discos (Jaz Disks) com capacidade de 1 GB e 2 GB. Sua conexão com o microcomputador é feita través de interface
SCSI, ou seja, torna-se necessário instalar uma placa adicional em um slot. A mídia de armazenamento do Jaz é parecida com a
do ZIP.
No processo de gravação, o armazenamento óptico utiliza um canhão laser para fazer algumas “marcas” no disco. Em
contrapartida, no processo de leitura essas “marcas” fazem com que a luz do canhão laser reflita sobre as superfícies onde a
marca não foi criada. Essa reflexão ou não da luz possibilita diferenciar bits 0s e bits 1.
Nos últimos anos, cada vez mais a nomenclatura CD-ROM tem sido empregada como forma de referência a discos
digitais, e este tipo de mídia de armazenamento tem ocupado cada vez mais seu espaço no mercado. Existem diversos tipos de
discos os quais serão abordados em seguida.
Disco de CD-ROM
O CD-ROM (Compact Disc – Read Only Memory) é um disco óptico gerado através de um processo de masterização a
partir de um original, isto é, cria-se uma matriz e a partir dela são copiadas dezenas, centenas, milhares ou até milhões de
cópias. A capacidade de um CD-ROM é de aproximadamente 650 Mb de informações (algum têm 700MB), sejam elas em
forma de dados e/ ou imagens, em suas 4¾ polegadas de diâmetro. Depois de realizado o processo de gravação não é possível
ser acrescentada ou alterada qualquer informação. Estes discos são lidos em drives de CD ou em equipamentos chamados
“juke-box” que controlam centenas de CD’s ao mesmo tempo. As maiores aplicações para a mídia CD-ROM ocorrem quando
se tem a necessidade de criar uma grande quantidade de cópias de informações estáticas como, por exemplo, enciclopédias,
listas de componentes farmacêuticos, catálogos, disco de música etc.
Os discos de CD-ROM armazenam dados em pits e lands na superfície do disco. Um raio lazer é emitido, pelo sistema
óptico de drive, na superfície do disco que reflete de um land (1) ou não reflete de um pit (0).
Disco de CD-R
O CD-R – ROM (Compact Disc Recordable – Read Only Memory) é um disco óptico com o mesmo padrão de leitura
do CD-ROM, sendo que a gravação desta mídia pode ser feita uma vez através de uma unidade de gravação. A mídia CD-R é
dourada, permitindo diferenciá-la do CD-ROM. Estes discos podem ser lidos com os mesmo periféricos utilizados para leitura
do CD-ROM, já que o formato é o mesmo. Normalmente, esta mídia é mais indicada para aplicações em que o número de
cópias é baixo, sendo muito utilizadas no ambiente doméstico, principalmente para realizar cópias não autorizadas (pirataria)
de dados.
Um outro tipo de disco CD-R é o disco WORM – “Write Once, Read Multiple”. Esta sigla é utilizada para designar
discos ópticos onde o processo de gravação é físico, alterando sua superfície. Esta gravação não pode ser alterada, isto é, os
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discos só podem ser gravados uma vez, mas com ilimitadas leituras, de forma conceitualmente idêntica aos discos CD-R.
Entretanto, os discos ópticos WORM são encontrados normalmente em tamanhos de 5¼ , 12 e 14 polegadas, com capacidades
variando de 650 MB a 25 GB e são encapsulados em invólucros plásticos semelhantes aos dos disquetes de 3½ polegadas. Os
discos WORM também podem ser lidos em unidades convencionais ou em “juke-box”.
Disco de CD-RW
O CD-RW – ROM (Compact Disc ReWritable – Read Only Memory) é um disco óptico com o mesmo padrão de
leitura do CD-ROM e do CD-R, sendo que a gravação desta mídia pode ser feita inúmeras vezes, pela unidade de gravação.
Esses discos podem ser gravados, apagados e reutilizados muitas vezes, praticamente da mesma forma que um disco
magnético. A mídia CD-RW é compatível com os outros tipos de CD, de sorte que o mesmo drive pode ser usado para realizar
sua leitura.
Os discos CD-RW fazem parte de uma tecnologia chamada magneto-óptico (MO), isto é, uma mistura de tecnologia
laser com magnética. Esses discos possuem na superfície uma espécie de tinta que, ao ser derretida, pode alterar a orientação
magnética das partículas que identificam 0’s e 1’s. No processo de gravação, o canhão laser do drive aquece a superfície do
disco a um ponto específico. Depois de aquecido, a orientação magnética das partículas pode ser mudada facilmente por uma
cabeça magnética separada. Quando a área esfria, o dados não podem mais ser alterados, mesmo que outras fontes magnéticas
dele se aproximem.
Em termos de capacidade, os discos CD-RW encontrados no mercado possuem taxas de armazenamento de 650 MB e
700 MB. Como outras mídias, eles são avaliados pelo tempo de acesso e taxas de transferência.
Disco de DVD
O disco de DVD (inicialmente Digital Vídeo Disk e agora Digital Versatile Disk) é um disco óptico de alta capacidade
e representa uma evolução em relação ao CD-ROM. Essa tecnologia proporciona maior capacidade de armazenamento, mais
qualidade de vídeo e maior velocidade de acesso às informações que os discos do tipo CD. O disco DVD armazena muito mais
informação do que o disco de Cd, porque ele guarda os dados em pits de menor tamanho e com espaçamento entre eles.
Você pode estar estranhando os preços de gravadores de DVD estarem descendo tão rápido. Na verdade isto é um reflexo do
que já é realidade lá fora, a invasão dos gravadores que suportam o formato DVD9 ou Dual Layer (dupla camada).
A grande diferença do formato DVD9 é que pode-se gravar até 8.5 GB de dados.
O DVD9 usa DVDs especiais com uma dupla camada: uma prateada e uma dourada, ambas no mesmo lado do DVD. Para
fazer uma cópia de um filme* em DVD9 é preciso um hardware que possa gravar em duas camadas e um DVD virgem que
tenha essas 2 camadas.
É bom lembrar que vai levar algum tempo até que possam ser encontradas os drives e os DVDs virgens com padrão Dual
Layer a um preço accessível. Assim você pode continuar aproveitando o seu gravador atual, mas também pode ir juntando o
dinheiro para comprar um dos novos modelos, pois num futuro próximo seu gravador de DVD atual não vai valer muita coisa.
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UNIDADE VIII
Placas Auxiliares
Nesta unidade estudaremos
Placa de Vídeo
Introdução
Trata-se do dispositivo responsável por enviar as imagens geradas no computador para a tela do monitor. Vale
lembrar que um monitor é formado por um conjunto de pontos organizados por linhas, chamados de pixels (Picture
Elements).
Resolução
Chamamos de resolução o conjunto de linhas formados por pixels (ou pontos) na tela do monitor, considerando as
posições horizontais e verticais. Assim, quando dizemos que a resolução está, por exemplo, em 800x600, estamos
dizendo que há 800 pixels na horizontal e 600 na vertical, como mostra a imagem abaixo. É importante frisar que,
quanto maior for a quantidade de pixels, melhor será a definição da imagem na tela.
Atualmente, as resoluções mais encontradas são as de 640x480, 800x600, 1024x768 e 1280x1024. Há outras
resoluções, que são usadas de acordo a aplicação. Por exemplo, em jogos para computador não é raro encontrar
resoluções incomuns.
A resolução pode ser configurada através do computador, via software. É necessário que a placa de vídeo tenha
os drivers corretos instalados. Também, é preciso verificar no manual ou no site do fabricante, a resolução que a
placa de vídeo e o monitor suportam. Não adianta colocar uma resolução suportada por um mas não pelo outro.
Isso pode, inclusive, ocasionar danos.
Esquema de cores
O número de cores que cada placa de vídeo suporta depende do número de bits por pixel. Assim, na época em
que monitores monocromáticos eram usados, era necessário apenas 1 bit por pixel, pois essa quantidade permitia
representar duas cores (preto e banco). Para uma placa suportar 256 cores, é necessário que ela tenha 8 bits (ou
1 byte) por pixel.
Hoje em dia, as combinações mais comuns em placas de vídeo são: 16 bits por pixel (65.536 cores), 24 bits
(16.777.216 cores) e 32 bits (4.294.967.296 cores). Quando a placa de vídeo está devidamente configurada, é
possível selecionar, pelo sistema operacional, a quantidade de cores desejada, desde que a placa de vídeo
suporte.
Para saber a quantidade de cores, basta fazer 2 elevado à quantidade de bits. Por exemplo: usando 16 bits,
fazemos 2^16 = 65.536. Este valor indica a quantidade de cores. É importante frisar que, quando temos 32.768 e
65.536 cores, chamamos essas configurações de Hi Color. Acima de 16.777.216, chamamos de True Color (cores
verdadeiras) . Além disso, é muito comum representar a quantidade de cores usando símbolos, para facilitar a
escrita. Por exemplo, 32.768 cores pode ser escrito como 32K. Já 16.777.216 de cores, pode ser representada
como 16M.
O padrão VGA
VGA é a sigla para Video Graphics Array. Trata-se de um padrão que representa a resolução do vídeo mais as
cores suportadas. Existiram muitos outros padrões, mas como durante um bom tempo os computadores usaram
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poucas cores (2 a 8), o VGA trouxe um grande avanço, pois proporcionou imagens com resolução de 640x480 e
256 cores. Posteriormente, o VGA foi aperfeiçoado e passou a suportar resoluções de até 800x600 com 16 cores.
O VGA também era compatível com padrões mais antigos, o que permitia o funcionamento correto de programas
que surgiram antes do VGA.
O padrão SVGA
SVGA é a sigla para Super Video Graphics Array e nada mais é do que a evolução natural do VGA. Hoje em dia, o
SVGA é o padrão encontrado em praticamente todas as placas de vídeo, pois é capaz de representar várias
resoluções, sendo as mais comuns as de 800x600 e 1024x768. Quanto as cores, o SVGA suporta praticamente
todos as quantidades existentes, inclusive com 32 bits.
Memória de vídeo
Para trabalhar com resoluções altas e grande quantidade de cores, as placas de vídeo SVGA precisam de pelo
menos 1 MB de memória. As antigas placas no padrão VGA trabalhavam com 256 KB de memória, suportanto, no
máximo, a resolução de 800x600 com 16 cores. Hoje em dia, é necessário uma placa de vídeo com pelo menos
32 MB de memória, para que seja possível rodar aplicações cotidianas com um mínimo de conforto visual. Os
tipos de memória usadas costumam ser as encontradas para uso pelo computador, com as memórias SDRAM e
DDR. Isso é bom, pois proporciona menos custos.
Para o computador enviar as imagens para o monitor, é necessário passar por 3 fases. Na primeira, o processador
envia os dados ao barramento usado pelo vídeo (ISA, PCI ou AGP). Estes dados chegam ao chipset da placa de
vídeo e lá são processados. Na fase seguinte, o chipset envia os dados processados para a memória do vídeo,
para guardar a imagem que será mostrada no monitor. Na terceira fase, a imagem é transmitida para o conversor
digital/analógico (DAC - Digital Analog Converter), que converterá os dados da imagem (até em então em formato
digital) para um formato analógico, suportado pelo monitor. Este, por sua vez, recebe as imagens do DAC.
Modem
Atualmente, você só encontrará à venda modems de 56K, porém, encontrará tanto hardmodems quanto softmodems. Os
softmodems são os modems mais baratos, que costumam custar entre 20 e 40 dólares, porém tornam o micro mais lento
(quanto mais potente for o processador menor será a perda) e não se dão muito bem como jogos multiplayer jogados via
modem ou com linhas ruidosas. Os hardmodems, por sua vez, são os modems mais caros, que custam apartir de 80 dólares,
mas executam eles mesmos todas as funções.
Placa de Som
A placa de som não influencia em nada o desempenho do micro, apenas determina a qualidade do áudio. Para uso normal, uma
placa de som simples como uma Sound Blaster 32, ou mesmo uma daquelas placas “genéricas”, geralmente equipadas com
chipsets Yamaha, dão conta do recado. Placas mais caras farão diferença caso você pretenda trabalhar com edição musical, ou
faça questão de ouvir músicas em MIDI com o máximo de qualidade. Existem também placas de som 3D, como a Turtle Beath
Montego e a Sound Blaster Live, que geram sons que parecem vir de todas as direções, mesmo usando caixas acústicas
comuns. Este efeito é muito interessante em jogos, pois oferece uma sensação de realidade muito maior.
Imagine ouvir o som de um tiro como se ele tivesse sido disparado por alguém que está bem atrás de você.
Placas de Rede
A placa de rede é o hardware que permite aos micros conversarem entre sí através da rede. Sua função é
controlar todo o envio e recebimento de dados através da rede. Cada arquitetura de rede exige um tipo específico
de placa de rede; você jamais poderá usar uma placa de rede Token Ring em uma rede Ethernet, pois ela
simplesmente não conseguirá comunicar-se com as demais.
Além da arquitetura usada, as placas de rede à venda no mercado diferenciam-se também pela taxa de
transmissão, cabos de rede suportados e barramento utilizado.
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Quanto à taxa de transmissão, temos placas Ethernet de 10 mbps e 100 mbps e placas Token Ring de 4 mbps e
16 mbps. Como vimos na trecho anterior, devemos utilizar cabos adequados à velocidade da placa de rede.
Usando placas Ethernet de 10 mbps por exemplo, devemos utilizar cabos de par trançado de categoria 3 ou 5, ou
então cabos coaxiais. Usando uma placas de 100 mbps o requisito mínimo a nível de cabeamento são cabos de
par trançado blindados nível 5.
No caso de redes Token Ring, os requisitos são cabos de par trançado categoria 2 (recomendável o uso de cabos
categoria 3) para placas de rede de 4 Mbps, e cabos de par trançado blindado categoria 4 para placas de 16
mbps. Devido às exigência de uma topologia em estrela das redes Token Ring, nenhuma placa de rede Token
Ring suporta o uso de cabos coaxiais.
Cabos diferentes exigem encaixes diferentes na placa de rede. O mais comum em placas Ethernet, é a existência
de dois encaixes, uma para cabos de par trançado e outro para cabos coaxiais. Muitas placas mais antigas,
também trazem encaixes para cabos coaxiais do tipo grosso (10Base5), conector com um encaixe bastante
parecido com o conector para joysticks da placa de som.
Placas que trazem encaixes para mais de um tipo de cabo são chamadas placas combo. A existência de 2 ou 3
conectores serve apenas para assegurar a compatibilidade da placa com vários cabos de rede diferentes.
Naturalmente, você só poderá utilizar um conector de cada vez.
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Placa combo
As placas de rede que suportam cabos de fibra óptica, são uma exceção, pois possuem encaixes apenas para
cabos de fibra. Estas placas também são bem mais caras, de 5 a 8 vezes mais do que as placas convencionais
por causa do CODEC, o circuito que converte os impulsos elétricos recebidos em luz e vice-versa que ainda é
extremamente caro.
Finalmente, as placas de rede diferenciam-se pelo barramento utilizado. Atualmente você encontrará no mercado
placas de rede ISA e PCI usadas em computadores de mesa e placas PCMCIA, usadas em notebooks e
handhelds. Existem também placas de rede USB que vem sendo cada vez mais utilizadas, apesar de ainda serem
bastante raras devido ao preço salgado.
Para que as placas possam “se encontrar” dentro da rede, cada placa possui também um endereço de nó também
chamado de Mac ADRESS. Este endereço de 48 bits é único e estabelecido durante o processo de fabricação da
placa, sendo inalterável. O endereço físico é relacionado com o endereço lógico do micro na rede. Se por exemplo
na sua rede existe um outro micro chamado “Micro 2”, e o “Micro 1” precisa transmitir dados para ele, o sistema
operacional de rede ordenará à placa de rede que transmita os dados ao “Micro 2”, porém, a placa usará o
endereço de nó e não o endereço de fantasia “Micro 2” como endereço. Os dados trafegarão através da rede e
será acessível a todas as os micros, porém, apenas a placa do “Micro 2” lerá os dados, pois apenas ela terá o
endereço de nó indicado no pacote.
Sempre existe a possibilidade de alterar o endereço de nó de uma placa de rede, substituindo o chip onde ele é
gravado. Este recurso é usado algumas vezes para fazer espionagem, já que o endereço de nó da rede poderá
ser alterado para o endereço de nó de outra placa da rede, fazendo com que a placa clonada, instalada no micro
do espião também receba todos os dados endereçados ao outro micro.
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UNIDADE IX
Instalação de Software
Nesta unidade iremos aprender a instalar e configurar o sistema operacional Windows e Linux.
Instalação do Windows
Os exemplos aqui de instalação, são para equipamentos que atenda os requisitos do (S/O) Sistema Operacional - Windows,
Máquina que esteja configurada perfeitamente, e que todos os componentes acoplados atenda a um funcionamento normal.
EXEMPLOS DE INSTALAÇÃO
-Com a finalidade de reparar a instalação já existente, reparar erros e arquivos deletados.
-Com a finalidade de atualizar a versão instalada, atualizar o Windows 95 para Windows 98 ou ME, ou Windows 98 para
Windows ME.
-Com a finalidade de instalar o Windows em um Disco Rígido NOVO ou FORMATADO.
-Windows ME, os requisitos mínimos são:- CPU (processador) de 150MHZ , 32 MB de Memória RAM, em média 400MB de
espaço no Disco Rígido.
-Windows 98, os requisitos mínimos são:-CPU (processador) 486DX, 24 MB de Memória RAM, em média 250MB de espaço
no Disco Rígido
2)Após acabar de carregar o Windows, coloque o CD ROM do Windows, no leitor de CD ROM, caso a instalação não inicie
automaticamente, clique em Iniciar - Configurações - Painel de Controle - Adicionar e Remover Programas, e finalmente em
instalar.
3)Dando inicio a instalação, confirme quando for solicitado, se deseja salvar os arquivos de Sistema (X) Sim - recomendado.
4)Será dado início a instalação, siga as instruções, o tempo de instalação varia conforme a configuração do computador, em
média de 30 a 60 minutos.
5)Você será solicitado a colocar o SERIAL (numero de controle do CD ROM), Gravar um novo DISCO DE BOOT, confirmar
País, confirmar itens do Windows (acessórios e Ferramentas) a ser instalados (TÍPICO ou PERSONALIZADO), e antes do fim
da instalação, confirmar data e hora, etc . . .
6)Após a conclusão da instalação, você poderá excluir o assistente de atualização, tendo um ganho médio de 100MB de espaço
em Disco Rígido, para isto basta usar a Ferramenta Limpeza de Disco.
- Preparação
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Caso o Disco Rígido já esteja instalado e formatado, execute apenas as duas últimas etapas.
Segue a instalação:
-Será dado inicio a Instalação, teremos que aceitar o Contrato de Licença, digitar a Senha (chave) do CD ROM, Criar ou não
um novo disco de inicialização (Disco Boot) Salvar ou não os arquivos de Sistema, Confirmar Idioma, Data, etc . . .
-A máquina irá reiniciar, atualizar as informações do Sistema (automaticamente), sem a necessidade da ajuda do usuário
-Finalmente com a instalação do Windows completa, verifique o resolução do Vídeo, clicando em iniciar - Painel de Controle,
clique em Vídeo, abrirá a Propriedade de Vídeo, a seguir clique em Configurações, e escolha em Cores o numero máxmo de
cores exibidas, em seguida clique em avançadas, escolha a guia Adaptador e escolha a opção Otimizado, para uma melhor
atualização e desempenho do Monitor, clique em aplicar e OK, será necessário reiniciar a Máquina, a seguir devemos verificar
os Drivers e componentes instalados.
-Caso tenha Ponto de interrogação em um dos itens instalados, poderá significar falta dos DRIVERS de instalação.
-Clique no dispositivo com ponto de interrogação, clique na guia de propriedades, clique em Driver, clique em atualizar driver.
-Coloque o DISQUETE ou CD ROM que tenha o DRIVER do componente e siga as instruções, caso já tenha configurado a
Internet, terá a opção de fazer Download dos Drivers, junto a Página do Fabricante de Hardware.
Problemas de M Í D I A
-Verifique o CD ROM - tente instalar o mesmo CD ROM em outro computador, até o ponto onde apresentou problema, ou
localize no CD ROM do Windows, os arquivos de instalação, copie para uma pasta na área de trabalho, caso a cópia seja
concluída sem problemas, o CD ROM pode estar perfeito, sem problemas, podendo passar para outro item
-Leitor do CD ROM, verifique se há problema, na instalação de outros Software, verifique o Driver do CD ROM
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-Disco de Boot, para Windows 98 e Windows ME, conforme a versão do Windows a ser instalada, alem de confirmar a
qualidade da gravação do Disco de Boot
-Erros encontrados no Disco Rígido, alguns destes erros poderá ser corrigido com o Scandisk.
-Exemplo: Vírus , Anti-Vírus não desativado para instalação, Configuração do SETUP, Disco Rígido defeituoso, Memória
RAM com problema, Processador com defeito, configuração na montagem...ETC.
-Falha onde o CD ROM não funciona, o leitor de CD ROM pode precisar do Driver fornecido pelo fabricante, e carregado pelo
MS DOS, para executar a instalação.
-A atualização dos Drivers, após a instalação, pode ser efetuada, junto ao site da Microsoft.
-Quando o Hardware esta configurado perfeitamente, o Software tem a instalação sem problemas.
-O SETUP é um item muito importante, para o bom funcionamento da máquina, visite a pagina SETUP neste site, e verifique
os itens de configuração de seu computador.
-Há processadores que executa a instalação do Windows de uma determinada versão muito bem, em outra versão do Windows
causa erro de instalação.
-Há erros de arquivos corrompidos, ou seja, a instalação existente na máquina com problema, mesmo tentando instalar a nova
versão, ha mensagem de erros, para corrigir este tipo de erro, podemos no inicio da instalação mudar o local onde será
instalado o Windows - Exemplo de C:windows para C:Xwindows; outra saída é reinstalar a versão do Windows corrompida,
ou localizar o arquivo defeituoso e efetuar a correção.
OBS:-Após concluir a instalação não esquecer de verificar em Propriedade de Sistema, os Driver que estão como Padrão,
substituir por Driver especifico para esta finalidade, isto irá ajudar em melhor qualidade e desempenho dos Hardware.(para
entrar em Propriedade de Sistema, clique com o lado direito do mouse sobre Meu Computador, em seguida em propriedade,
abrirá a Propriedade de Sistema, escolha a guia Gerenciador de Dispositivos, clique nos sinais de " + " , confira o nome dos
dispositivos, caso esteja como Padrão, clique no dispositivo, propriedades, Driver, atualizar Driver, com o Disquete ou CD
ROM que contenha o Driver, acompanhe a atualização.
-ERROS DE LIMITES
(Software)
-FALHA DE PILHA
(Memória (ChipSet), Drive com erro)
-ERRO DE GPF
(Próprio Windows, aplicativo, Drive, CPU, HD)
-ERRO 06H
(Placa mãe com problema)
UNIDADE X
Manutenção Corretiva
Estudaremos alguns conceitos da manutenção corretiva.
Trocar e Testar
Uma técnica simples e utilizada tanto por iniciantes quanto por técnicos mais experientes, é o Trocar e Testar (Claro que
técnicos mais experientes, sabem chegar mais rápido a problemas diversos, devido sua vivencia com defeitos muitas vezes
idênticos ou parecidos).
A aplicação dessa técnica está condicionada a disposição de peças sobressalentes, como num laboratório de manutenção ou
num local com diversos computadores.
Quando há algum defeito no PC, podemos suspeitar de algumas peças como, por exemplo, se o HD apresenta erros. O defeito
pode estar no próprio HD, no cabo Flat, na Interface IDE onde está conectado o equipamento, ou ainda na Fonte de
alimentação. Aplicar a Técnica de Trocar e testar neste caso é fácil, pois é só retirar o HD e instalar em outro Pc onde o HD
esteja funcionando, se o mesmo funcionar o defeito está em outro componente.
Podemos ainda fazer o inverso colocar um drive Bom no PC ruim, porém devemos tomar muito cuidado neste caso, por
exemplo, se o causador do problema for a conexão da fonte de alimentação, pode vir a queimar o Drive em funcionamento. Por
isso sempre é necessário medir antes a fonte neste caso, para que não haja problemas.
Problemas Comuns
Irei apresentar abaixo sintomas típicos de problemas que acontecem freqüentemente em computadores.
Desmontar para testar - Em casos de ausência de POST, é possível que algum componente esteja causando um curto-circuito
ou outro efeito que resulte em travamento. Desta forma o processador pode não funcionar, ou o POST pode travar nas suas
etapas iniciais. O procedimento recomendável neste caso é desconectar todos os módulos do PC e conectá-los por parte.
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Se durante o processo de desmontar, você finalmente conseguir ouvir beeps emitidos pelo PC Speaker, temos um bom
sinal. Significa que o componente causador do problema é um daqueles que você retirou. O PC está melhor que antes, pois
nem estava conseguindo emitir beeps. Consulte a tabela de Beep error codes no manual da placa de CPU para identificar o
problema detectado.
Monte o PC aos poucos, adicionando os componentes originais, até o problema se manifestar novamente. Recomendo a
seguinte ordem:
Em um desses testes, você verá que o problema retornou. Se não retornar, significa que alguma conexão estava errada, e ao
desmontar e montar, o problema foi solucionado.Pode ter sido uma conexão errada, ou então algum mau contato. Se as
placas estiverem com poeira, é possível que a oxidação e a própria poeira estejam causando mau contato. Faça então uma
limpeza geral de contatos.
1 Bip Curto:
Post Executado com sucesso: Este é um Bip feliz emitido pelo BIOS quando o POST é executado com sucesso. Caso o seu
sistema esteja inicializando normalmente e você não esteja ouvindo este Bip , verifique se o speaker está ligado à placa mãe
corretamente.
1 Bip longo:
Falha no Refresh (refresh Failure) : O circuito de refresh da placa mãe está com problemas, isto pode ser causado por danos na
placa mãe ou falhas nos módulos de memória RAM
1 Bip longo e 2 bips curtos:
1 Bip longo e 3 bips curtos:
Falha no Vídeo: Problemas com o BIOS da placa de vídeo. Tente retirar a placa, passar borracha de vinil em seus contatos e
recolocá-la, talvez em outro slot. Na maioria das vezes este problema é causado por mau contato.
2 bips curtos:
Falha Geral: Não foi possível iniciar o computador. Este problema é causado por uma falha grave em algum componente, que
o BIOS não foi capaz de identificar. Em geral o problema é na placa mãe ou nos módulos de memória
2 Bips longos:
Erro de paridade: Durante o POST, foi detectado um erro de paridade na memória RAM. Este problema pode ser tanto nos
módulos de memória quanto nos próprios circuitos de paridade. Para determinar a causa do problema, basta fazer um teste com
outros pentes de memória. Caso esteja utilizando pentes de memória sem o Bit de paridade você deve desativar a opção “Parity
Check” encontrada no Setup.
3 Bips longos:
Falha nos primeiros 64 KB da memória RAM (Base 64k memory failure) > Foi detectado um problema grave nos primeiros 64
KB da memória RAM. Isto pode ser causado por um defeito nas memórias ou na própria placa mãe. Outra possibilidade é o
problema estar sendo causado por um simples mal contato. Experimente antes de mais nada retirar os pentes de memória,
limpar seus contatos usando uma borracha de vinil (aquelas borrachas plásticas de escola) e recoloca-los com cuidado.
4 Bips Longos:
Timer não operacional: O Timer 1 não está operacional ou não está conseguindo encontrar a memória RAM. O problema pode
estar na placa mãe (mais provável) ou nos módulos de memória.
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5 Bips:
Erro no processador: O processador está danificado, ou mal encaixado. Verifique se o processador está bem encaixado, e se
por descuido você não esqueceu de baixar a alavanca do soquete Zif (acontece nas melhores famílias :-)
6 Bips:
Falha no Gate 20 (8042 - Gate A20 failure): O gate 20 é um sinal gerado pelo chip 8042, responsável por colocar o
processador em modo protegido. Neste caso, o problema poderia ser algum dano no processador ou mesmo problemas
relacionados com o chip 8042 localizado na placa mãe
7 Bips:
Processor exception (interrupt error): O processador gerou uma interrupção de exceção. Significa que o processador está
apresentando um comportamento errático. Isso acontece às vezes no caso de um overclock mal sucedido. Se o problema for
persistente, experimente baixar a freqüência de operação do processador. Caso não dê certo, considere uma troca.
8 Bips:
Erro na memória da placa de vídeo (display memory error) : Problemas com a placa de vídeo, que podem estar sendo causados
também por mal contato. Experimente, como no caso das memórias, retirar a placa de vídeo, passar borracha em seus contatos
e recolocar cuidadosamente no slot. Caso não resolva, provavelmente a placa de vídeo está danificada.
9 Bips:
Erro na memória ROM (rom checksum error): Problemas com a memória Flash, onde está gravado o BIOS. Isto pode ser
causado por um dano físico no chip do BIOS, por um upgrade de BIOS mal sucedido ou mesmo pela ação de um vírus da
linhagem do Chernobil.
10 Bips:
Falha no CMOS shutdown register (CMOS shutdown register error): O chamado de shutdown register enviado pelo CMOS
apresentou erro. Este problema é causado por algum defeito no CMOS. Nesse caso será um problema físico do chip, não
restando outra opção senão trocar a placa mãe.
11 Bips:
Problemas com a memória cache (cache memory bad): Foi detectado um erro na memória cache. Geralmente quando isso
acontece, o BIOS consegue inicializar o sistema normalmente, desabilitando a memória cache. Mas, claro, isso não é desejável,
pois deteriora muito o desempenho do sistema. Uma coisa a ser tentada é entrar no Setup e aumentar os tempos de espera da
memória cache. Muitas vezes com esse “refresco” conseguimos que ela volte a funcionar normalmente.
Obs: O drive passar pelo teste, não garante o bom estado de funcionamento do mesmo, pois no teste é feito somente uma
comunicação com o Drive.
8) Mouse inativo
Muitos são os problemas que podem levar o mouse a não funcionar. Essa inatividade é representada pela ausência do cursor do
mouse na tela, ou então por um cursor imóvel. Aqui estão algumas causas possíveis.
Mouse defeituoso;
Interface para mouse defeituosa;
Fonte de alimentação defeituosa (sem tensões de +12 e –12 volts);
A interface do mouse pode estar desabilitada;
Erro na conexão entre a placa de CPU e o conector da interface do mouse;
Uso de conectores de outra placa;
Conflito de hardware;
Mouse ligado na COM2, no modo MS-DOS.
Monitor defeituoso;
Cabo de vídeo defeituoso;
Placa de vídeo defeituosa.
Fonte defeituosa;
Transientes na rede elétrica;
Mau contato nos módulos de memória;
CMOS Setup infectado;
Defeito na memória;
Aquecimento do processador;
Falha na placa de CPU.
Software de diagnóstico - Na pesquisa de problemas na memória, é muito útil executar os testes de memória dos programas de
diagnóstico. Se durante o teste de memória forem apresentados erros, significa que realmente existe algo de errado, ou na
memória ou em outro componente que causa o seu mau funcionamento. A cada tentativa de solução, devemos testar
novamente as memórias para verificar se os erros continuam. Por exemplo, digamos que sempre ocorra erro no teste de
memória, e que façamos a troca dos módulos de memória. Se depois desta troca, o teste de memória deixar de apresentar erros,
significa que a troca resolveu o problema. Se você trocar a fonte, teste
as memórias. Se você instalar um estabilizador, teste as memórias. Se você fizer uma limpeza nos contatos, ou se fizer ajustes
no CMOS Setup, teste as memórias.
Reinstalação de software - Um critério errado para saber se as memórias ficaram boas é verificar se os travamentos e
operações ilegais no Windows cessaram. Isso é errado, pois mesmo com as memórias já boas, arquivos de programas podem
estar corrompidos, causando as anomalias. Nessa situação, é muito provável que uma reinstalação do Windows e dos
aplicativos resolva o problema.
Problemas no processador - Os erros na memória podem não ser originados na memória. Os bits podem sair
da memória em perfeitas condições e ao passarem pelo chipset sofrerem erros. Também podem chegar ao
processador e dentro dele serem adulterados. Esses erros são manifestados através de travamentos e operações
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Cache – Podem ocorrer problemas nos casos de placas de CPU que possuem cache externa. Para tirar a dúvida,
experimente desabilitar a cachê externa, através do Advanced CMOS Setup. O computador ficará um pouco mais lento. Deixe
o computador funcionar durante algum tempo, se possível alguns dias de uso normal. Execute testes repetitivos na memória
DRAM, no processador e na placa de CPU, usando um programa de diagnóstico. Se com a cache externa desabilitada os
problemas cessarem, tudo indica que aí está o problema. Habilite novamente a cache externa, e se desta vez ocorrer erro, ficará
comprovado que o problema realmente está na cache externa. Para solucionar o problema você deverá inicialmente
fazer ajustes no Advanced Chipset Setup, aumentando os tempos de acesso a esta memória. Se isso não resolver será preciso
trocar os chips de cache, ou trocar a placa de CPU, caso esses chips sejam soldados.
Conflitos de hardware - Os travamentos e operações ilegais podem estar sendo causados por conflitos de hardware.
Cheque eventuais conflitos usando o Gerenciador de Dispositivos. Utilize as técnicas usuais para eliminar
conflitos de hardware.
Problemas de software - Arquivos corrompidos também podem causar diversas anomalias, como travamentos e
operações ilegais. Por isso muitas vezes fazer a reinstalação do Windows, de aplicativos e de drivers resolve os problemas. Os
arquivos corrompidos podem surgir por instabilidades na rede elétrica, desligamento de forma errada, defeitos de
hardware em geral podem danificar dados do disco rígido. Mesmo depois que os defeitos de hardware forem resolvidos,
esses arquivos continuam corrompidos, causando problemas. Repita a instalação do software no qual os problemas
ocorrem. Os problemas somente serão solucionados se estiverem realmente sendo causados por arquivos corrompidos.
Se esta não for a causa do problema, pode fazer quantas reinstalações quiser que os problemas continuarão.
Por exemplo, se a cache externa estiver defeituosa, pode formatar o disco rígido e reinstalar o Windows centenas de
vezes, mas o erro continuará. Antes de partir para a reinstalação de software, devemos ter certeza absoluta de que o
hardware está em perfeitas condições.
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Programas com bugs - Os travamentos, operações ilegais e anomalias podem ser causados por programas com bugs,
ou seja, com erros de projeto. Não é uma boa idéia utilizar versões beta de programas, eles podem causar problemas, inclusive
atrapalhando programas bons. Se você desconfia de um determinado software de má qualidade, não hesite em fazer
a sua desinstalação. Acesse o site do fabricante do software e verifique se existem atualizações, ou pelo menos soluções para
eventuais problemas.
Defeito de hardware - Mesmo que não existam conflitos de hardware, é possível que algum dispositivo esteja com problemas
de funcionamento que resultem em conflitos. Por exemplo, se uma placa de som estiver com o acesso aos canais de DMA
sendo feito de forma errática, operações ilegais e travamentos ocorrerão quando a placa for usada na gravação e reprodução de
sons digitalizados. Verifique se existe alguma lógica nos travamentos. Se sempre ocorrem no uso de programas de
comunicação, suspeite do modem. Se sempre ocorrerem durante a reprodução ou gravação de sons, suspeite da placa de som.
Testando hardware suspeito - Uma forma de testar dispositivos suspeitos é deixá-los instalados no PC, mas desabilitá-los.
Através do Gerenciador de Dispositivos, selecione o dispositivo suspeito, e no seu quadro de propriedades,
selecione a guia Geral, marque a opção Desativar neste perfil de hardware e desmarque a opção Existe em todos os perfis de
hardware, como mostra a figura 1. Se os travamentos e operações ilegais nas mesmas condições anteriores (tente reproduzir as
condições nas quais os problemas ocorriam) deixarem de acontecer, significa que aquele dispositivo desabilitado era o
causador do problema.
Reinstalação de hardware - Uma vez que tenha sido detectado um dispositivo causador do problema (placa de som,
modem, etc.), podemos ter um defeito de hardware no próprio dispositivo, ou então um problema no seu driver. O dispositivo
pode também ter sido instalado de forma errada. Muitas vezes a solução para um defeito é reinstalá-lo corretamente.
Driver atualizado - Repita a instalação do dispositivo. Utilize os drivers que o acompanham. Se você não possuir os disquetes
ou CD com este driver, ou então se o driver for muito antigo, obtenha um driver atualizado através do site do fabricante na
Internet.
Conflitos de software - Os conflitos entre programas e/ou drivers também podem afetar o funcionamento do PC. Por
exemplo, há alguns anos atrás, placas SVGA equipadas com o chip GD5428 funcionavam bem no Windows, assim
como as placas Sound Blaster 16. Entretanto, quando era feita a instalação de uma placa SVGA com este chip gráfico, e uma
Sound Blaster 16 no mesmo PC, ocorriam anomalias no funcionamento da placa de som. Os sons apresentavam saltos e ruídos.
Os fabricantes descobriram que se tratava de um conflito entre os drivers deste chip gráfico e da Sound Blaster 16, e
produziram novos drivers isentos desses erros. Este é um exemplo de problema cuja solução está fora do alcance do
usuário. Apenas os fabricantes têm condições de detectá-lo e resolvê-lo. Você pode entretanto acessar as áreas de FAQs dos
sites dos fabricantes à procura de soluções para problemas semelhantes aos seus, ou então fazer logo o download das versões
mais recentes dos seus drivers.
Modo de segurança - Existe um outro método de testar se os problemas do PC estão sendo causados por algum dispositivo ou
driver defeituoso. Basta executar um boot no modo de segurança. No início do processo de boot, pressione a tecla F8 e no
menu de inicialização apresentado, escolha a opção Modo de Segurança. Se nessas condições os problemas também ocorrerem,
existe grande chance do motivo ser um problema de hardware na placa de CPU, placa de vídeo, processador, memórias ou
disco rígido. Pode também ser um problema nos softwares utilizados. Se no modo de segurança os problemas não
ocorrerem, existe grande chance do culpado ser um dos dispositivos ou drivers desabilitados.
Memória superior - Os conflitos na memória superior também podem causar travamentos e outras anomalias.
Você pode ter instalada nocomputador alguma placa que utilize ROM ou RAM na memória superior (entre os endereços
768k e 960k), e esta memória não ter sido detectada pelo gerenciador de memória, tendo sido substituída por memória RAM
(UMB) causando conflitos e problemas de mau funcionamento. Experimente fazer o seguinte: Retire o EMM386.EXE do
CONFIG.SYS, ou então Adicione à linha de comando do EMM386, o parâmetro X=C800-EFFF. Se isto resolver o
problema você pode experimentar faixas de endereços menores, de tal forma que os problemas não ocorram e ainda assim
sejam criados os UMBs. Se você não precisa usar programas do MS-DOS, não precisará dos UMBs.
Programas do menu Iniciar - Os travamentos e falhas no Windows podem estar sendo causados por programas que são
executados automaticamente quando o Windows é iniciado. Verifique quais são os programas existentes em Iniciar /
Programas / Iniciar. Alguns desses programas podem estar causando problemas. Experimente removê-los do grupo
Iniciar, colocando-os em outro lugar para que não sejam executados. Clique sobre o botão Iniciar da barra de tarefas usando o
botão direito do mouse e no menu apresentado escolha a opção Abrir. Na janela apresentada, abra a pasta
Programas, e depois a pasta Iniciar. Arraste os ícones desta pasta para a áreade trabalho do Windows. Reinicie o computador e
teste se os problemas cessaram. Tome cuidado, pois alguns dos programas encontrados neste menu podem ser
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realmente necessários ao funcionamento do computador, apesar de mesmo assim continuarem sob suspeita. Se ao remover
alguns desses ícones o PC apresentar problemas sérios (por exemplo, o vídeo não funcionar), execute um boot no modo de
segurança e coloque de volta na pasta Iniciar os programas que você retirou.
Observe que podemos encontrar ainda na seção RUN do arquivo WIN.INI, outros programas que são executados
automaticamente na inicialização do Windows. Experimente remover as linhas correspondentes neste arquivo e verifique se os
problemas foram resolvidos. Esses programas de execução automática são adicionados durante a instalação de determinados
softwares.
Por isso muito usuários fazem reclamações como “depois que instalei este software, o computador passou a apresentar
problemas”.
Um software que ajuda bastante neste tipo de investigação é o MSCONFIG. Use Iniciar / Executar / MSCONFIG. Com
este programa podemos desmarcar itens do menu Iniciar, do Registro, dos arquivos de inicialização, etc. Isso torna menos
difícil a identificação de softwares problemáticos.
Quando ligamos o computador, o POST (power on self test) entra em execução. A seqüência geral de testes
realizadas pelo POST é a seguinte:
Seja por um defeito no disco rígido, seja na interface IDE, a ocorrência de erros de leitura é um mau sinal. É preciso realizar
um backup dos dados importantes, pois o disco rígido poderá deixar de funcionar a qualquer momento.
Use um software de diagnóstico - Devemos ainda executar testes repetitivos de acesso ao disco rígido, usando programas de
diagnóstico, para verificar se os problemas realmente ocorrem com freqüência (por exemplo, sempre que for acessada uma
determinada trilha), ou se ocorrem de forma mais aleatória. Se for mesmo aleatória, o problema pode estar na interface
IDE, ou na fonte, ou na rede elétrica.
110/220 volts - Quando a fonte está configurada para 220 volts, mas o PC é ligado em uma rede de 110 volts, em geral
funciona, mas fica muito sensível a quedas de tensão, e o circuito de RESET da placa de CPU poderá disparar.
Verifique portanto se a chave está configurada com a tensão correta.
Conflitos de hardware - Também os conflitos de hardware, principalmente os de IRQ e DMA podem fazer o
computador apresentar diversas anomalias, inclusive resetar sozinho. Use as técnicas usuais para eliminação de conflitos de
hardware.
Problema de software - É possível que você esteja executando um programa que realiza uma operação ilegal a ponto de
resetar o computador. Se o problema ocorre sempre durante o uso de um certo programa, isto pode ser um bug do próprio
programa, um problema sem solução, a não ser esperar pela sua próxima versão.
21) Vírus
É preciso utilizar um bom programa antivírus para resolver esse problema.
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Temperatura - Quando o travamento da inicialização do Windows ocorre apenas quando o computador é ligado pela primeira
vez, não ocorrendo novamente quando é resetado ou mesmo desligado e ligado novamente, significa que o problema
ocorre apenas quando o computador “está frio”.
Recomendamos que seja tentado o boot no modo MS-DOS. Se mesmo assim ocorrer o travamento, significa que o
problema não tem nenhuma relação com o Windows, e sim com algum componente sensível à temperatura, ou
seja, não funciona quando está muito frio. Se o travamento ocorre também no modo MS-DOS significa que o
componente comprometido é um dos que é utilizado em um boot pelo MS-DOS: placa de CPU, placa de vídeo, memória,
disco rígido. Leia mais adiante neste capítulo a seção Componentes sensíveis à temperatura.
Conflitos de hardware - Se o travamento na inicialização do Windows ocorre várias vezes seguidas, mesmo
depois de usar o botão RESET, significa que o problema não tem relação alguma com a temperatura. Pode ser um
problema causado por hardware ou por software. A melhor coisa a fazer é executar um boot no modo de segurança e procurar
por conflitos de hardware através do Gerenciador de Dispositivos.
Investigando os dispositivos de hardware - Se depois de iniciar o Windows em modo de segurança não for detectado
nenhum conflito, o problema pode estar em determinados drivers, entrando em conflito com outros drivers ou
causando incompatibilidades no seu carregamento. Digamos que
estejamos suspeitando que o problema é causado pelo modem. Devemos acessar o quadro de propriedades do modem
no Gerenciador de Dispositivos e marcar a opção Desativar neste perfil de hardware.
Executamos então uma nova partida normal no Windows. Se o travamento deixar de ocorrer, significa que o conflito está
relacionado com o modem. Podemos repetir este processo para cada um dos demais dispositivos instalados, até
descobrir qual é o responsável pelo conflito.
BOOTLOG.TXT - Neste arquivo, localizado no diretório raiz do drive C, é registrada toda a atividade realizada no processo de
boot. Se ocorrer um travamento, podemos checar o final deste arquivo para saber qual foi a última atividade
executada. Sabendo o nome do arquivo envolvido podemos
descobrir onde está localizado e descobrir com que este arquivo está relacionado. O arquivo BOOTLOG.TXT não
é gerado de forma automática a cada operação de boot. Para que seja gerado, pressione F8 no início do boot para que seja
apresentado o menu de inicialização do Windows. No menu de inicialização apresentado, escolha a opção 2 – LOG
(BOOTLOG.TXT).
Programas do menu Iniciar – É possível que o problema esteja sendo causado por algum programa do menu Iniciar,
ou então pela seção RUN do arquivo WIN.INI. Faça a checagem desses pontos, conforme mostramos no item 14 deste roteiro.
Travamento no início do boot - O boot também pode travar durante o processamento do CONFIG.SYS ou do
AUTOEXEC.BAT, ou mesmo durante o carregamento de alguns drivers de modo real que são automaticamente
inicializados pelo Windows. Para verificar, pressione F8 no início do processo de boot. Quando for apresentado o
menu de inicialização, pressione Shift-F8 para que seja feita a confirmação passo a passo. No menu, escolha a opção Normal.
O processo de boot prosseguirá, a cada carregamento será perguntado S/N. Responda S para as perguntas e verifique o nome
do programa ou driver no qual ocorreu o travamento.
Atualize os drivers – Muitas vezes os problemas ocorrem devido a bugs e conflitos nos drivers, mesmo quando o
hardware está em perfeitas condições. Antes de mais nada, atualize os drivers do chipset, encontrados no site do fabricante
da placa de CPU. Depois atualize os drivers de vídeo, som, modem e demais dispositivos.
de problema é através de substituições, mas a sensibilidade à temperatura é um fator que pode complicar. Se
o defeito só aparece depois que o computador está ligado por alguns minutos, é preciso fazer a substituição da peça suspeita e
deixar o PC ligado durante alguns minutos para decidir se a troca resolveu ou não o problema. Se o problema só ocorre
com o computador frio, é preciso esperar o computador esfriar antes de fazer a troca de uma placa suspeita.
Neste tipo de testes podemos utilizar dois recursos que facilitarão a investigação: aquecedor e spray
congelante. Se o problema só ocorre quando o equipamento está frio, aplique o spray congelante sobre os
componentes suspeitos para verificar se o problema se manifesta. Se não for manifestado, significa que o componente
que você trocou deve ser o culpado. Da mesma forma, use um secador de cabelos para esquentar as placas do
computador. Se o defeito não se manifestar depois de um aquecimento, significa que a peça que você trocou deve
ser a problemática.
O uso de aquecedor/secador e spray congelante requer muita paciência. Problemas de aquecimento continuarão sendo
difíceis de detectar, mas com a ajuda desses dois recursos, a pesquisa ficará um pouco menos difícil.
Limpeza de contatos
As placas do computador podem apresentar maus contatos causados pela poeira e umidade. A limpeza de contatos deve ser
feita tanto na manutenção preventiva como na corretiva. Em ambos os casos o procedimento é o mesmo:
1) Desmontar o computador
2) Limpar a poeira
3) Limpar os contatos eletrônicos
4) Montar o computador
Limpando a poeira
Para fazer uma boa limpeza de poeira em um computador, você precisará do
seguinte material:
• Pincel seco
• Perfex
• Míni aspirador de pó
Depois de retirar as placas e drives, comece com a limpeza do gabinete.Passe o pincel no ventilador da fonte de alimentação,
no qual existe em geral muita poeira. Use o pincel também nos cantos internos do gabinete. O gabinete em geral possui, na sua
parte frontal, ranhuras para entrada de ar. Passe o pincel também nessas ranhuras. Passe então um pano tipo Perfex umedecido
em água pura em todas as partes lisas do interior do gabinete. Lave o pano e repita o processo. Depois do gabinete estar bem
limpo, passe outro Perfex seco. Não é possível limpar placas, conectores e drives com Perfex. Nesse caso deve ser usado o
pincel. Passe o pincel pelas placas e pelos conectores como se estivesse "varrendo" a poeira. Passe por dentro dos slots mas
cuidado para não deixar cair nenhum pêlo do pincel dentro dos slots. Passe nos drives de disquetes, no disco rígido e no drive
de CD-ROM. Os cabos flat podem acumular muita poeira. Remova a poeira dos seus conectores usando o pincel.
Pode usar também o míni-aspirador. Use o perfex úmido para limpar toda a extensão do cabo. Passe o perfex úmido
também nos fios que partem da fonte de alimentação. Limpe também com pincel o cooler que é acoplado ao
processador. Sua pequena hélice normalmente acumula muita poeira.
Limpando os contatos
Todos os conectores do tipo edge (ou de borda) podem ser limpos com o auxílio de uma borracha. São eles:
Conectores das placas de expansão
Conectores dos módulos de memória DRAM
Conectores dos módulos de memória COAST (cache)
Conectores dos drives de disquetes de 5 1/4"
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Esses conectores são cobertos por um a finíssima camada de ouro, que nunca deve ser raspada ou lixada, pois dessa forma o
ouro será removido, deixando exposto o cobre que fica por baixo, que se oxida facilmente.A borracha remove
o mau contato nesse tipo de conector sem o perigo do desgaste da camada de ouro. Durante a limpeza com borracha, a placa
a ser limpa deve estar longe do computador e das outras placas. Os resíduos de borracha não devem ficar na placa que está
sendo limpa e nem cair sobre outras placas. Usamos o pincel seco para remover os resíduos de borracha do conector.
O mau contato também pode ser eliminado através de raspagem, mas este método requer muito cuidado, e deve ser
usado apenas quando temos certeza de que o conector está oxidado. Não devemos usar a raspagem em conectores
banhados a ouro, pois a fina camada será removida, deixando o cobre exposto. A raspagem pode ser feita com uma ponta de
metal afiada, uma lixa de unhas ou uma lixa de metal fina. Pode ser aplicada nos seguintes pontos:
a) Pernas de chips
b) Pinos de conectores de alimentação da placa de CPU e de drives
c) Qualquer conector do tipo "macho", desde que não seja dourado.
A raspagem deve ser feita levemente, caso contrário o conector pode ficar deteriorado. O componente raspado não
deve ficar próximo de outras placas para que resíduos de metal não caiam sobre estas. Após a raspagem usamos o
pincel para limpar os resíduos. Por último, devemos limpar bem o pincel para eliminar eventuais resíduos de metal.
Alguns chips de encapsulamento DIP (o BIOS, o 8042 e memórias SRAM, por exemplo) podem ficar com as “perninhas”
bastante oxidadas. Quando as pernas de um chip forem raspadas, alguns cuidados devem ser tomados:
O spray limpador de contatos é totalmente inofensivo para as placas e os circuitos. Pode ser usado em qualquer ponto do
computador.
Não esqueça que devemos evitar o uso de sprays baseados no gás freon, pois ele ataca a camada de ozônio. Dê preferência
aos sprays “ecológicos”, que não usam freon. Limpadores de ferrugem como o WD-40 não devem ser usados em
componentes eletrônicos.
Limpeza rápida
Em manutenção corretiva, nem sempre fazemos como primeira tentativa, uma limpeza geral de contatos. Por exemplo, se
temos a desconfiança de que existe um mau contato nos módulos de memória, fazemos a limpeza apenas nesses módulos e
nos seus soquetes. Depois de descobrir o defeito, podemos com mais calma fazer uma limpeza completa de poeira e
contatos em todo o computador.
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UNIDADE XI
Manutenção Preventiva
Manutenção preventiva é um conjunto de cuidados que devem ser tomados com um equipamento, visando prevenir vários
tipos de defeitos. No caso de PCs, certos cuidados estão relacionados com software, como fazer backups e usar programas
anti-vírus. Outros estão relacionados com hardware, como usar um estabilizador de voltagem e capas plásticas para proteger
o PC da poeira e da umidade.
Certos cuidados devem ser tomados no dia-a-dia, pelo próprio usuário, como evitar ligar e desligar o PC
várias vezes por dia, e salvar periodicamente um arquivo que está sendo editado. Outros cuidados já
devem ser realizados em um nível mais especializado e com uma periodicidade maior, como usar o
programa Scandisk ou similar, easycleaner, e desmontar o PC para fazer uma limpeza geral de poeira e de contatos.
Devemos tomar alguns cuidados, para evitar problemas a curto e longo prazo. Abaixo estará listado, pontos onde devemos
tomar medidas de precaução.
Para um aparelho eletrodoméstico, a falta de energia elétrica em geral não traz problemas. É como se o aparelho
fosse desligado pelo interruptor. Para um computador, esta súbita interrupção na energia elétrica pode
causar danos aos dados gravados no disco rígido.
Liga-desliga
Para os circuitos eletrônicos, a pior hora do dia é aquela quando são ligados. Nesse instante, uma "avalanche" de
elétrons os atravessa durante uma fração de segundo, formando uma corrente elétrica maior que a normal.
Também ocorre uma brusca variação de temperatura, que da mesma forma como a alta corrente inicial, contribui
para o desgaste dos circuitos. Ao longo dos anos, essas várias vezes em que os circuitos são ligados, tendem a
diminuir a sua vida útil. Isto não significa que o computador deve ficar ligado permanentemente, incluindo
madrugadas e finais de semana. O ideal é ligar o computador de manhã e deixá-lo ligado durante o dia, até o
final do expediente. Se for necessário, o computador pode ser também desligado no horário do
almoço. Quanto menos vezes o computador for ligado e desligado, melhor. O que não se deve fazer é
ligar e desligar o computador várias vezes durante o dia. Lembre-se que as lâmpadas sempre queimam no
instante em que são ligadas. O mesmo ocorre com os chips.
Para evitar o desperdício de energia enquanto o computador estiver sem atividade, use os comandos de
gerenciamento de energia: modo standby e hibernação.
Cuidado com as janelas Muitas pessoas gostam de trabalhar perto da janela, onde existe um pouco mais de ar
puro e claridade. Entretanto, o usuário deve saber que esta prática tem três problemas: Poeira, sol e chuva.
Um PC mais próximo de uma janela está mais sujeito a ser empoeirado. Isto é particularmente verdadeiro no
caso em que a janela fica voltada para uma rua com muito tráfego. A poeira que ataca o computador
neste caso é impregnada com óxido de enxofre, uma das várias substâncias resultantes da combustão da
gasolina. A poeira impregnada com enxofre, quando entra em contato com a umidade, resulta em uma umidade
com teor ácido, que é muito mais prejudicial ao computador que a umidade pura. Essa umidade ácida tende a
causar mau contato nos circuitos do computador dentro de poucos meses.
O sol é muito bom para as pessoas, desde que em quantidade moderada, mas ao iluminar o computador produz
vários efeitos prejudiciais, como o aquecimento dos circuitos e a deterioração dos materiais plásticos. Não se
deve querer tomar sol e usar o computador ao mesmo tempo. Tudo tem sua hora.
Finalmente resta lembrar que, se o computador fica localizado próximo a uma janela, um dia o usuário sairá e
esquecerá a janela aberta. Se neste dia chover, pode-se dizer adeus ao computador, pois a água da chuva o
danificará totalmente.
Umidade, poeira e fumaça O ar ideal para o computador deve ter pouca poeira e pouca umidade. Infelizmente
na prática não é possível conseguir um ambiente ideal, e portanto devemos tentar obter o mais
próximo do ideal. A umidade, a poeira e a fumaça dos cigarros produzem oxidação e corrosão nos contatos
metálicos dos componentes do computador. O resultado é a ocorrência de maus contatos. Aparelhos de áudio e
vídeo podem funcionar precariamente com maus contatos, mas um computador só funciona corretamente se
todos os seus contatos estiverem em perfeitas condições.
É proibido fumar na mesma sala onde está instalado um computador. Se esta norma não for respeitada, os
computadores terão seus contatos lentamente oxidados ao longo do tempo. Ocorrerá mau contato nos conectores,
nos soquetes das memórias, nos pinos do processador e nos contatos do seu
soquete. Esses maus contatos podem demorar poucos meses, um, dois ou mais anos a aparecer, dependendo da
quantidade de fumaça e do tipo de contato usado nos componentes (contatos banhados a ouro resistem mais que
os banhados a estanho) mas quando isto ocorre, o computador pode ficar completamente inutilizado, já que
é impraticável limpar os seus milhares de contatos.
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O ambiente onde o computador está instalado deve estar sempre limpo. Carpetes devem ser limpos
preferencialmente com um aspirador de pó, evitando o uso de vassouras, pois ao varrer um carpete ou
tapete, muita poeira é espalhada no ar. A mesa onde está o computador também deve estar sempre limpa.
Quando a sala onde está o computador não possui ar condicionado e janelas precisam ficar abertas,
devemos instalar o computador o mais distante possível da janela. Outra providência
importantíssima é manter o computador coberto com capas plásticas sempre que estiver desligado. Com esta
providência, a quantidade de poeira que atinge o interior do computador é bastante reduzida. Capas plásticas são
vendidas em lojas de suprimentos para informática, em diversos tamanhos.
Em cidades muito úmidas (por exemplo, o próprio Rio de Janeiro, perto da orla marítima), o uso do ar
condicionado é recomendável, não apenas para evitar o calor, mas principalmente, para reduzir a quantidade de
umidade no ambiente.
Desligamento repentino
Usuários não técnicos têm o hábito de desligar o computador de forma indevida. Ao editarem um
arquivo, usam o comando Salvar, e imediatamente desligam o computador. Alguns um pouco
menos descuidados, usam o comando Sair, para só então desligar o computador. Não sabem que mesmo quando
um arquivo é salvo e o LED do disco rígido apaga, dados a serem gravados ainda ficam pendentes na memória.
Antes de desligar o computador, é preciso ter certeza de que não existem gravações pendentes. O
procedimento para desligar corretamente o computador depende do sistema operacional utilizado.
Tanto o computador como o local de sua instalação devem estar limpos, mas é preciso tomar cuidado com
os produtos de limpeza. Sempre que possível, um pano umedecido com água pura é a melhor
opção para limpeza, tanto da mesa como do computador. Também é seguro aplicar sobre o pano, um
pouco de sabão ou detergente neutro. Para remover manchas de cola deixadas por etiquetas
(alguns têm o hábito de colar etiquetas no computador), pode ser usado um pano umedecido com álcool.
Os PCs possuem um sistema de ventilação que visa manter o processador, o disco rígido e todos os componentes
internos em uma temperatura aceitável.
Na maioria dos casos, o ar entra pela parte frontal do gabinete, através de ranhuras, circula pelo seu interior
e sai pela parte traseira da fonte de alimentação. É muito importante que a entrada de ar na parte frontal
do gabinete esteja desobstruída. Muitos usuários têm o mau hábito de empilhar CDs, manuais ou livros em
frente ao computador, principalmente em ambientes com pouco espaço. Como resultado, a entrada
de ar será prejudicada, a circulação de ar no interior do gabinete será reduzida, e a temperatura interna
aumentará. Os chips do computador, bem como o disco rígido terão a temperatura aumentada, o que pode causar
danos e falhas no funcionamento.
Um usuário desastrado pode deixar cair café sobre o teclado. Será muito difícil, ou até mesmo impossível
recuperar este teclado. Um menos desastrado poderá deixar cair farelos de biscoito sobre o teclado, ou
na mesa onde está o computador. Isto é muito ruim, pois pode atrair insetos que farão ninhos dentro do
computador. Em geral os insetos adoram morar dentro de aparelhos eletrônicos, pois acham a temperatura mais
alta bastante agradável. Os insetos acabam comendo peças plásticas, como fios, e deixando detritos
orgânicos sobre os circuitos, o que causa curto-circuitos e danos irreparáveis. Não faça seus lanches perto do
computador.
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Vírus
Os vírus de computador são programas criados por indivíduos de má índole, normalmente com algum tipo de
frustração sexual e que não têm coisa alguma melhor para fazer do que prejudicar o trabalho dos outros.
Esses programas são criados com as seguintes características:
1) São agregados a programas normais, de modo que podem ser ativados sem que o usuário perceba.
2) Quando um vírus é ativado, passa a copiar-se para outros programas. Este processo é chamado de
contaminação. O pior de tudo, os vírus normalmente trazem danos ao computador, causa dos pelo apagamento
de dados. Os danos não são físicos e sim lógicos, isto é, não danificam o hardware, mas resultam em um prejuízo
muito maior devido à perda de dados que causam.
Muitos usuários não estão a par do sério problema que os vírus de computador representam. Felizmente existem
programas anti-vírus, que detectam, removem e previnem a contaminação do vírus de computador. É necessário
que esses programas sejam usados, caso contrário o usuário corre o risco de ter um dia o seu computador
infectado e seus dados perdidos.
É muito importante que sejam tomados os devidos cuidados contra os vírus. Muitas pessoas que não acreditaram
que seus computadores pudessem ser um dia contaminados. As pessoas pensam que essas coisas acontecem com
os outros, mas nunca com elas próprias.
Programas de backup não são capazes de proteger integralmente o disco rígido. Protegem apenas os seus dados.
Existem, entretanto áreas que não são dados: tabela de partições, setor de boot e FAT. Para ter uma segurança
completa, é preciso fazer um backup também dessas áreas. Uma das melhores formas de fazer isso é
através de utilitários que fazem parte do famoso pacote Norton Utilities.
Finalmente, vamos abordar alguns cuidados de manutenção preventiva que devem ser tomados por usuários
especializados, e também por técnicos a administradores de sistemas.
Horário noturno
Quando um PC fica ligado durante a noite, longe dos olhos do operador, ou mesmo durante um final de semana,
corre-se o risco da falta e retorno da energia elétrica. A energia elétrica pode retornar com uma
sobretensão instantânea, o que é muito prejudicial. Se for absolutamente necessário manter o
computador ligado durante uma noite, o usuário deve saber que corre um risco. Se a energia elétrica do local é
interrompida com muita freqüência, o risco é muito maior e esta prática deve ser evitada. Se é inevitável manter
o computador ligado à noite, é fundamental a realização de backup diariamente. Deve também ser
analisada seriamente a possibilidade da aquisição de um no-break.
Praticamente todos os PCs domésticos e de pequenos escritórios são ligados à linha telefônica, para troca de
dados com outros computadores, transmitir receber FAX e acessar a Internet. O perigo em potencial neste caso é
a queda de um raio durante uma tempestade. Para causar perigo, o raio não precisa necessariamente cair nas
proximidades. Mesmo caindo em outro bairro, desde que próximo às linhas telefônicas (no caso de fiações
instaladas em postes), a sobretensão propaga-se por vários quilômetros. A tensão induzida na linha
telefônica, que muitas vezes danifica permanentemente o modem, pode até mesmo danificar as outras placas do
computador. Duas regras muito simples evitam este tipo de desastre:
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1) Nunca use o computador durante uma tempestade. Deixe o computador desligado, desconecte-o da rede
elétrica e da linha telefônica.
2) Habitue-se a desligar o computador da rede elétrica e da linha telefônica ao final do dia. Se você achar isto
muito trabalhoso, faça-o pelo menos antes dos finais de semana, ou quando você pretender ficar alguns dias
ausente.
Dê alguns nós no cabo que liga a tomada telefônica até o computador. Quando existem esses nós, um
raio que cair nas proximidades tende a danificar apenas o cabo, deixando o computador menos
vulnerável.
Na maioria das vezes, as extensões de tomadas vendidas em lojas de suprimentos de informática são chamadas
de filtros de linha. Muitas vezes o fabricante a chama apenas de extensão, mas a loja a chama de filtro. Um
verdadeiro filtro de linha tem como função principal, proteger o computador de certas irregularidades que
ocorrem na rede elétrica. Infelizmente muitos dos chamados filtros não têm na verdade filtro algum, ou seja,
são apenas uma extensão de tomadas com um fusível. Outros possuem um filtro interno simplificado, capaz de
filtrar apenas uma pequena parte das imperfeições da rede elétrica. Se você pretende que o computador
fique mais protegido contra problemas na rede elétrica, use um estabilizador de voltagem, ou
preferencialmente, um no-break.
O calor é bastante prejudicial ao computador. É preferencial, apesar de não ser estritamente necessário, usar
ar condicionado. De um modo geral, quando a temperatura ambiente é mais baixa, também será mais baixa
a temperatura no interior do gabinete, e em conseqüência, menos quentes ficarão os chips e o disco
rígido. Existem entretanto outras providências que devem ser tomadas, contribuindo para reduzir
mais ainda a temperatura interna do gabinete. Com essas providências, podemos até mesmo dispensar
o uso do ar condicionado. Sem essas providências, mesmo o ar condicionado pode não garantir o
resfriamento adequado.
Todos os computadores possuem um sistema de ventilação. O ventilador está localizado na fonte de alimentação,
e a sua saída de ar fica na parte traseira do gabinete. O ventilador puxa o ar de dentro do computador. O ar sai
pela parte traseira do gabinete. Como este ar quente está sempre sendo empurrado para trás do computador, o ar
frio entra continuamente pelo gabinete, por todas as suas fendas. Desta forma, este sistema evita o
aquecimento dos componentes.
O ar quente terá dificuldade para sair quando a parte traseira do computador fica muito próxima a
uma parede ou móvel. Mantenha livre uma distância de no mínimo 15 centímetros entre a parte
traseira do computador e a parede ou móvel eventualmente localizado atrás do computador.
Fendas localizadas na parte traseira do gabinete funcionam como entradas de ar. Se existirem muitas fendas na
parte traseira, será menor a quantidade de ar que entrará pela parte frontal do gabinete. Desta forma, menos ar
frio passará sobre o processador e o disco rígido. Para evitar este efeito, mantenha as fendas da
parte traseira do computador fechadas, na medida do possível (exceto a saída de ar do ventilador, é claro).
Existem na parte traseira do gabinete, 8 fendas correspondentes às posições reservadas para placas de expansão.
Por elas temos acesso à parte traseira das placas de expansão. Quando um slot está vazio, não devemos
deixar a fenda correspondente aberta, e sim tampada através de lâminas apropriadas que acompanham o
gabinete. Outras fendas eventualmente existentes podem ser fechadas com uma etiqueta adesiva. Desta forma
entrará mais ar pela parte frontal do gabinete, melhorando a eficiência do sistema de ventilação.
A arrumação dos cabos é uma boa providência. Os cabos flat existentes no interior do computador são
razoavelmente largos, e tendem a atrapalhar o fluxo de ar. Em média existem 3 cabos flat: um para o disco
rígido, um para os drives de disquete e outro para o drive de CD-ROM. Em geral ficam embaralhados por serem
mais longos que o necessário, funcionando como obstáculos ao fluxo de ar. Para resolver o problema é preciso
organizar os cabos flat, prendendo-os de forma que não fiquem no caminho do fluxo de ar.
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Fiação elétrica
Tomadas e extensões inadequadas, fios desorganizados sob a mesa do computador, fios muito
esticados ou fios muito longos estendidos de qualquer forma sobre o chão podem ser um perigo
constante. O espaço sob a mesa do computador deve ficar livre, e não ocupado por um emaranhado de fios e
cabos. O grande perigo é que a qualquer instante o usuário pode tropeçar em um desses fios, causando até
mesmo a queda do computador, monitor ou impressora. Outro problema é que ao simplesmente esbarrar com os
pés em uma tomada, esta pode ser desligada momentaneamente, e o computador ser repentinamente desligado.
Os resultados vão desde erros físicos no disco rígido à perda total do trabalho em andamento.
A partir da tomada de força existente na parede, ligue um estabilizador de voltagem ou filtro de linha. Use um
filtro de linha adicional caso os cabos de força fiquem muito esticados ao serem ligados no
estabilizador ou no primeiro filtro. Quando os cabos ficarem muito longos, enrole a parte
excedente para que não fiquem espalhados pelo chão.
Para facilitar a organização dos cabos que partem da traseira do computador, você pode adquirir
organizadores de cabos, encontrados em algumas revendas de informática. Tratam-se de suportes que são presos
na mesa, sobre os quais existem guias para fixação dos cabos. Desta forma os cabos ficam mais organizados e
menos espalhados sobre o chão.
Computador no chão
Muitos usuários são tentados a manter o computador no chão, deixando assim, mais espaço livre na mesa de
trabalho. Esta é uma das vantagens dos gabinetes tipo torre. Tome cuidado, pois este procedimento não é
nada recomendável quando o chão é forrado por carpete ou tapete. A quantidade de poeira próxima ao chão é
muito grande. Até quando uma pessoa anda pelo carpete, um pouco de poeira é levantada para o ar. Esses
computadores tendem a ficar muito mais empoeirados internamente que os que ficam instalados sobre
mesas. Por outro lado, é seguro manter o computador no chão desde que o piso seja de algum material
que não acumule poeira (tacos, pedra, piso sintético) e que esteja sempre limpo.
Conectores não utilizados podem ser protegidos contra curto-circuitos. Por exemplo, em muitos PCs, alguns
conectores da fonte de alimentação ficam sem uso. Este conector pode acidentalmente tocar sua parte metálica
sobre os circuitos de alguma placa, causando um pequeno curto-circuito que resulta na danificação
de componentes. Esses conectores não podem ser cobertos diretamente por nenhum tipo de fita, pois a cola
gruda em seus contatos impossibilitando seu uso no caso de uma futura conexão. Nesses
casos procede-se da seguinte forma:
1) Coloca-se uma pequena tira de papel ou plástico cobrindo o contato a ser protegido.
2) A seguir coloca-se, preferencialmente, fita durex para prender a tira de papel
Se você não quiser ter este trabalho, pelo menos prenda os cabos sem uso de tal forma que não fiquem soltos,
com risco de tocar nas placas e causar um curto-circuito.
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Chips encaixados em soquetes podem, com o passar dos meses, serem lentamente desencaixados
espontaneamente. Este imperceptível movimento pode ocorrer por dois motivos:
Vibração – A vibração causada pelos diversos motores existentes em um PC (motores dos ventiladores, dos
drives, do disco rígido, dos drives de disquete e drive de CD-ROM) podem fazer com que os chips, ao vibrarem
de forma quase imperceptível em seus soquetes, sejam lentamente afrouxados ao longo dos meses.
Dilatação térmica – Quando o PC é ligado, a corrente elétrica que passa pelos chips provocará um pequeno
aumento de temperatura. Isso fará com que os chips sejam discretamente dilatados. Quando o PC é desligado, os
chips esfriam e encolhem. Esses ciclos de aumento e diminuição de tamanho que ocorrem diariamente fazem
com que os chips tendam a ficar frouxos em seus soquetes.
O resultado do afrouxamento é o inevitável mau contato. Para evitar este problema, sempre que você abrir o
computador para fazer uma limpeza semestral ou anual de contatos, ou então quando abrir para instalar alguma
placa de expansão, aproveite para re-apertar todos os chips que são encaixados em soquetes (o
BIOS, por exemplo). Faça o mesmo com todos os conectores de cabos. Não precisa fazer isso toda vez que você
abrir o computador, mas faça-o pelo menos uma vez por ano para evitar problemas.
A proteção do teclado contra a poeira e a umidade é feita através de uma capa apropriada, conforme já foi
abordado neste capítulo. Outros cuidados porém devem ser tomados com o teclado, para prolongar sua vida útil:
a) Não comer e nem beber perto do teclado. É comum o caso de usuários desastrados que deixam cair café sobre
o teclado. Outros deixam cair, por exemplo, farelos de biscoito.
b) Pressionar as teclas com educação. Alguns usuários, talvez ansiosos ou irritados com o computador, batem
com muita força ao pressionar as teclas.
c) Evitar flexionar demais o cabo do teclado. Alguns usuários têm o triste hábito de mudar o teclado de lugar a
todo instante, colocando-o sobre o colo, depois de volta na mesa, depois chegam o teclado para o lado para abrir
espaço na mesa. Isso tudo resulta em flexionamento excessivo do cabo do teclado, o que provoca mau contato
devido ao rompimento de fios.
d) Se você é adepto dos jogos, ou tem um computador doméstico e filhos que gostam de jogar, considere
seriamente a possibilidade de comprar um joystick para o seu computador. Além de ser muito melhor para jogar
que o teclado, o joystick evitará que o teclado seja estragado devido aos maus tratos que normalmente
sofrem durante os jogos, principalmente os de luta e combate.
e) Quando for realizada uma limpeza de poeira no seu computador, deve ser também feita uma limpeza no
teclado. Esta limpeza pode ser feita, por exemplo, uma vez por ano. O teclado deve ser aberto, suas teclas devem
ser todas retiradas e a poeira e sujeiras devem ser limpos com um pincel seco ou
mini-aspirador.