HEAD -> cabeça

SHANK -> haste

THREAD -> rosca
NUT -> porca
fillet -> filete, arredondamento
washer face -> face da arruela
helical groove -> sulco helicoidal
clamped material -> material preso
CORPO DA CONEXÃO são as parte sendo unidas

Os parafusos só falham em alguns poucos locais específicos se forem corretamente

instalados.

1 - Um deles é exatamente no local onde os filetes terminam. Sabe-se que um

parafuso é bem fabricado se for difícil de identificar exatamente onde o filete
termina. Se você tem um parafuso que o filete termina abruptamente, isto é um
concentrador de tensão e é provável que a falha vá ocorrer ali.

2 - Se o parafuso for falhar nas roscas, existe um lugar onde ele vai falhar
primeiro: é no primeiro filete carregado pela porca. Uma regra prática é de quê
você deve ter sempre pelo menos 3 filetes engajados numa porca.

As cargas variam nos filetes, sendo sempre maior nos primeiros filetes, por causa
do efeito contrário na porca e no parafuso. A porca está sendo comprimida, o quê
faz com quê o seu passo reduza; enquanto que o parafuso está sendo tracionado, o
quê faz com o quê o seu passo aumente. E essa interação é uma das explicações dessa
distribuição desigual de carga nos filetes. Em alguns parafusos utilizados em
aplicações críticas o passo do parafuso é levemente menor que o passo da porca; daí
quando este efeito de tração em um e compressão em outro aparece, os passos ficam
iguais, o quê torna a distribuição de carga mais igualitária entre os filetes.

3 - O outro local é o filete abaixo da cabeça, especialmente se durante a

instalação ele for danificado. Sem o arredondamento adequado, isso causa uma
concentração de tensão elevada.

A face da arruela existe por algumas razões, e uma delas é para que as pontas da
cabeça hexagonal não danifiquem a superfície que está sendo apertada.

A rigidez de um parafuso é importante para determinar

quanta carga é efetivamente transmitida para o parafuso é uma função de sua rigidez
em relação aos materiais que estão sendo fixados nesta junção.

Podemos modelar um parafuso como uma mola bastante rígida; e o material que está
sendo preso pelo parafuso também é um parafuso muito mais rígido que o parafuso.
Então num aperto o parafuso deforma-se muito mais que o material da junção.

Quando se instala um parafuso numa junção, o material sendo preso está em

compressão e o parafuso está em tração. Conforme se aplica carga à junção, a
compressão dos materiais da junção reduz até que chega a zero, e neste instante
toda a carga é transferida para o parafuso - e isso é ruim.

É por esta razão que se calcula a rigidez tanto do parafuso quanto do material da
junção - isso permite saber o quanto de carga cada uma destas partes está
carregando.

Vamos analisar uma junção parafusada; escolhendo um parafuso adequado

Tabela A-29: dimensões de parafusos quadrados e hexagonais pp 1084

Tabela A-30: dimensões de parafusos hexagonais para aplicações críticas pp1085
Tabela A-31: dimensões de porcas pp 1086
Tabela A-32: dimensões de arruelas (in) pp 1087
Tabela A-33: dimensões de arruelas (métrico) pp 1088