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Homem SDD Etc
Homem SDD Etc
Cursos: Graduação
Disciplina: Antropologia, Ética e Cultura
Versão: jul/2013
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autor e da Ação Educacional Claretiana.
APÊNDICE
1 PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO................................................................. 236
ANEXO 1
ANEXO 2
1 EU ETIQUETA..................................................................................................... 274
CRC
Ementa––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Aspectos históricos que envolveram o ser humano e influenciaram a concepção
social, ao mesmo tempo em que a sociedade influenciava a concepção de pes-
soa. As implicações nas diferentes áreas da atuação do ser humano. A maneira
como a sociedade atual concebe e trata o ser humano, bem como as implicações
decorrentes disso. Noção de pessoa a partir do Projeto Educacional Claretiano e
as correlações nas diferentes áreas de atuação do ser humano.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
1. INTRODUÇÃO
Seja bem-vindo, vamos iniciar o estudo da disciplina Antro-
pologia, Ética e Cultura! Teremos muito prazer em desenvolvê-la
com você. Vamos, juntos, descobrir e aprofundar reflexões que se
referem à pessoa humana. Não queremos discutir com você qual-
quer "tipo" de pessoa, nem qualquer estudo sobre a pessoa.
Nossa intenção é analisar como o Centro Universitário Clare-
tiano entende e deseja que seus alunos conheçam, qual é e como é
a pessoa com quem convivemos e ainda vamos conviver e em nosso
ambiente de trabalho
10 © Antropologia, Ética e Cultura
Unidade e totalidade
Quando tratamos do entendimento sobre a pessoa é impor-
tante notarmos que ela é unidade e totalidade, ao mesmo tempo.
Não podemos tratar o ser humano como se fosse possível dividi-lo
e olhá-lo com um único enfoque. Já que cada pessoa é um ser úni-
co e absolutamente novo, com capacidade de se decidir, de esco-
lher, pois é um ser livre por existência, ao mesmo tempo é um ser
dinâmico, aberto ao outro e à transcendência.
A pessoa consciente da unidade e da totalidade abre espa-
ço para a realização pessoal. Ela compreende seu estar-no-mundo
enquanto compreende o sentido de ser-no-mundo. Só o ser huma-
no goza do privilégio de ter consciência de si mesmo, do seu eu, do
seu ser e do seu existir.
A pessoa precisa perceber que ela constrói seu próprio ser, o
que lhe permite adquirir consciência de si mesmo para conquistar
sua identidade.
Ela busca uma finalidade e um sentido para sua existência.
O que está no cerne de toda a questão é a realização da pessoa, é
o seu ser.
Veja, a seguir, os principais conceitos que irão nortear seu
estudo nesta disciplina. Sempre que estes termos surgirem, tenha
presente o seu significado. Isso facilitará o seu estudo.
Glossário de Conceitos
O Glossário de Conceitos permite a você uma consulta rápi-
da e precisa das definições conceituais, possibilitando-lhe um bom
domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de co-
nhecimento dos temas tratados na disciplina Antropologia, Ética
e Cultura. Por opção pedagógica do autor, os termos do Glossário
não seguem a ordem alfabética, mas a ordem cronológica da im-
portância que cada um dos conceitos adquire ao longo deste ma-
terial. Veja, a seguir, a definição dos principais conceitos:
26 © Antropologia, Ética e Cultura
Questões Autoavaliativas
No final de cada unidade, você encontrará algumas questões
autoavaliativas sobre os conteúdos ali tratados, as quais podem ser
de múltipla escolha, abertas objetivas ou abertas dissertativas.
Responder, discutir e comentar essas questões, bem como
relacioná-las com Antropologia, Ética e Cultura pode ser uma for-
ma de você avaliar o seu conhecimento. Assim, mediante a re-
solução de questões pertinentes ao assunto tratado, você estará
se preparando para a avaliação final, que será dissertativa. Além
disso, essa é uma maneira privilegiada de você testar seus conhe-
cimentos e adquirir uma formação sólida para a sua prática profis-
sional.
Bibliografia Básica
É fundamental que você use a Bibliografia Básica em seus
estudos, mas não se prenda só a ela. Consulte, também, as biblio-
grafias complementares.
Dicas (motivacionais)
O estudo desta disciplina convida você a olhar, de forma
mais apurada, a Educação como processo de emancipação do ser
1
1. OBJETIVOS
• Compreender a realidade e os fatos que marcaram as fa-
ses principais da história.
• Analisar como o ser humano foi tratado nas diversas situ-
ações históricas.
• Compreender a realidade da sociedade capitalista neoli-
beral e como o ser humano é tratado nesse sistema.
2. CONTEÚDOS
• Ser humano, como entendê-lo melhor.
• Contexto histórico, a realidade de cada época e de cada
situação.
• Ser humano e sociedade. Não se pode entender o ser hu-
mano sem entender a sociedade em que ele está inserido.
• Caminhos a percorrer.
34 © Antropologia, Ética e Cultura
Centro Universitário
Claretiano - REDE DEClaretiano
EDUCAÇÃO
© Ser Humano e Sociedade: Contexto Histórico 35
Leonardo Boff
Nasceu em Concórdia, Santa Catarina, aos 14 de de-
zembro de 1938. É neto de imigrantes italianos da re-
gião do Veneto, vindos para o Rio Grande do Sul no
final do século XIX. Fez seus estudos primários e se-
cundários em Concórdia-SC, Rio Negro-PR e Agudos-
-SP. Cursou Filosofia em Curitiba-PR e Teologia em
Petrópolis-RJ. Doutorou-se em Teologia e Filosofia na
Universidade de Munique-Alemanha, em 1970. Ingres-
sou na Ordem dos Frades Menores, franciscanos, em
1959.
Durante 22 anos, foi professor de Teologia Sistemática e Ecumênica em Petró-
polis, no Instituto Teológico Franciscano. Professor de Teologia e Espiritualidade
em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior, além de
professor-visitante nas universidades de Lisboa (Portugal), Salamanca (Espa-
nha), Harvard (EUA), Basel (Suíça) e Heidelberg (Alemanha).
Esteve presente nos inícios da reflexão que procura articular o discurso indigna-
do diante da miséria e da marginalização com o discurso promissor da fé cristã
gênese da conhecida Teologia da Libertação. Foi sempre um ardoroso defensor
da causa dos Direitos Humanos, tendo ajudado a formular uma nova perspectiva
dos Direitos Humanos a partir da América Latina, com "Direitos à Vida e aos
meios de mantê-la com dignidade".
É doutor honoris causa em Política pela Universidade de Turim (Itália) e em Teo-
logia pela Universidade de Lund (Suécia), tendo ainda sido agraciado com vários
prêmios no Brasil e no exterior, por causa de sua luta em favor dos fracos, dos
oprimidos e dos marginalizados e dos Direitos Humanos.
De 1970 a 1985, participou do conselho editorial da Editora Vozes. Nesse perío-
do, fez parte da coordenação da publicação da coleção Teologia e Libertação e
da edição das obras completas de C. G. Jung. Foi redator da Revista Eclesiástica
Brasileira (1970-1984), da Revista de Cultura Vozes (1984-1992) e da Revista
Internacional Concilium (1970-1995).
Em 1984, em razão de suas teses ligadas à Teologia da Libertação, apresenta-
das no livro Igreja: Carisma e Poder, foi submetido a um processo pela Sagra-
da Congregação para a Defesa da Fé, ex-Santo Ofício, no Vaticano. Em 1985,
foi condenado a um ano de "silêncio obsequioso" e deposto de todas as suas
36 © Antropologia, Ética e Cultura
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Ao analisar o contexto histórico, é possível compreender
como a sociedade, em alguns momentos, tratou o ser humano.
Do mesmo modo, é possível ver como alguns pensadores enten-
deram e se pronunciaram a respeito do ser humano. Contudo, não
se pode deixar de olhar tudo isso dentro do contexto em que ele
vivia, levando em consideração tudo o que acontecia naquela rea-
lidade. Muitos se dispuseram a falar e a tecer alguns comentários
a respeito do ser humano. É importante analisar algumas concep-
ções, de algumas épocas para entender alguns pensamentos que
norteavam as atitudes e as ações da sociedade e quais as influên-
cias que esses pensamentos exerciam na vida das pessoas e da
sociedade em geral.
Interessa notar que a concepção a respeito do conceito que
se criava ou que se criou sobre a pessoa influenciou a maneira de
ser e de agir da sociedade em cada época determinada. Ou o con-
trário. Aquilo que se pretendia da sociedade e para a sociedade
acabava criando uma concepção a respeito do ser humano. A ma-
neira como o ser humano era tratado dependia, muitas vezes, do
modo como a sociedade era concebida. Isso parece simples, mas
é preciso notar as diferenças na concepção de homem que tive-
mos em cada momento da história, para que se possam compre-
ender os fatos de forma clara. Ao conseguir enxergar todos esses
mecanismos, pode-se entender a relação existente entre o modo
de vida da época e os pensamentos que regiam as sociedades em
cada período da história. Aliás, é difícil dizer o que vem primeiro.
Tudo acontece quase ao mesmo tempo: enquanto a situação
da sociedade se apresenta de uma forma ou de outra, as análises vão
5. SER HUMANO
Enquanto a sociedade atual olha o ser humano de modo
fragmentado, alguns pensadores acreditam que:
[...] ser homem significa uma pluralidade de dimensões nas quais
não só experimentamos o mundo, senão que nos experimentamos
a nós mesmos [...] o homem é uma totalidade concreta que funda-
menta a totalidade em uma unidade estrutural que contribui para
sua compreensão (CORETH, 1985, p. 39).
6. CONTEXTO HISTÓRICO
Como vimos, o homem quer saber sobre o fundamento e o
sentido do mundo em que vive. Por meio do pensamento filosófi-
co é possível interrogar-se sobre o princípio de todas as coisas para
entender o fundamento de tudo. Ao querer entender a si mesmo
no seu mundo, na sua história e no conjunto da realidade, ele faz
um exercício filosófico.
Na verdade, essa é uma preocupação presente na vida dos
povos em geral. Em todas as épocas da história pode-se perceber a
preocupação que o ser humano tem quanto à sua origem e sobre a
origem do mundo. Afinal, quais foram as preocupações que envol-
veram as sociedades nos diversos momentos históricos?
Percorrendo alguns desses momentos é possível verificar
certos pontos de vista interessantes e que poderão elucidar nosso
estudo.
e corpo não são duas substâncias separadas, mas são dois princípios
eternos que formam o único e mesmo homem completo.
No pensamento cristão, o homem está inserido na ordem obje-
tiva e universal que tem seu fundamento em Deus. Cristo revela o ho-
mem ao homem. Os cristãos têm uma ideia muito elevada do que é o
homem, de sua dignidade, de sua realização, de seu chamado a ser filho
de Deus e viver fraternalmente na dignidade do mistério da vida.
Cristo mostra o verdadeiro amor, que é entrega, doação,
uma perda voluntária de liberdade. Mas nele a pessoa é pessoa e
tira o melhor de si.
Os cristãos são considerados grandes humanistas, mas, ob-
viamente, não são os únicos, pois outras pessoas com concepções
diferentes, com sentido comum e com sentido da beleza ou de
justiça compartilham essas convicções.
É possível perceber uma espécie de otimismo ingênuo na so-
ciedade moderna, enquanto ela acredita que é possível vencer o
mal tanto dentro quanto fora de si, apenas com a razão e a educa-
ção; para os cristãos, é necessária a graça de Deus e o amor.
Materialismo e Evolucionismo
Enquanto na Idade Média o direcionamento da sociedade
era teocêntrico, da modernidade em diante, o direcionamento
passa a ser antropocêntrico. O homem passa a ser o centro das
preocupações, até que, no século 19, essa preocupação se direcio-
na para a sua autoexperiência concreta.
Historicamente, a tradição considerou o espírito no homem
como aquilo que constituía propriamente sua essência e a carac-
terizava acima de qualquer outra qualidade. No século 19, o Mate-
rialismo opôs-se terminantemente a isso, afirmando que o homem
é uma realidade material como outro ser qualquer.
Com Augusto Comte (1798-1857), essa concepção de pessoa
se tornou forte. Considerado o pai do Positivismo, Comte defende
que o valor está no conhecimento objetivo da realidade, tornando
o homem um simples objeto do estudo científico natural empírico,
psicológico, sociológico. Baraquim e Laffitte (2007, p. 69) apontam
o Positivismo como o movimento que:
[...] lança as bases de uma reorganização mental geral que acabaria
com as conquistas do "espírito positivo" próprio da era industrial. Esse
sistema é também chamado por Comte de "filosofia positiva", que
busca a certeza apenas nas aquisições das ciências e do método destas
– busca de constância observáveis, de relações entre fenômenos e não
de causas absolutas – e se recusa, contra o cientificismo, a separar as
ciências da sua utilidade humana e da sua ancoragem na história.
Existencialismo e Personalismo
Blaise Pascal (1623-1662) opõe-se à estreita visão raciona-
lista de Descartes. Pascal soube tomar consciência do trágico da
condição humana, marcada pela finitude e pela morte, da solidão
do homem num universo em que a presença de Deus está excluída
pelo Racionalismo científico. Somente a fé pode salvar o homem
do absurdo e do desespero (BARAQUIM; LAFFITTE, 2007).
No século 20, Sören Kierkegaard (1813-1855) vai mostrar
que o que interessa é a existência, o homem individual e concreto
na totalidade de sua existência pessoal, de sua singularidade e au-
tonomia, de sua liberdade e responsabilidade.
Friedrich Nietzsche (1844-1900) é contrário a tudo isso. Ele
exalta a vida dando a ela um valor supremo, apesar de considerar
a vida humana de uma maneira naturalista, ou seja, de um modo
puramente biológico natural. Para ele, a vida resume-se à vida cor-
poral. Porém, o maior representante dessa corrente de pensamen-
to é Henri Bérgson (1859-1941):
Numa época em que o cientificismo exercia sua tirania sobre os
espíritos, Bérgson propõe restaurar a metafísica em sua vocação de
alcançar o absoluto e de nos transportar por meio da intuição ao
próprio cerne do real. Eclipsado pelas três correntes de pensamen-
to, que são o existencialismo, o marxismo e o estruturalismo, ele
suscita um novo interesse no contexto contemporâneo, que pro-
cura escapar do domínio da filosofia dos conceitos (BARAQUIM e
LAFFITTE, 2007, p. 44).
8. CAMINHOS A PERCORRER
Boff (2000) mostra uma característica que é própria do ser
humano e que precisa ser utilizada quando se trata de construir o
novo. Por isso afirma que:
[...] possuímos a dimensão de romper barreiras, de superar inter-
ditos, de ir para além de todos os limites. É isso que chamamos
de transcendência. Essa é uma estrutura de base do ser humano
(BOFF, 2000, p. 28).
Adaptabilidade
O ser humano é um ser capaz de adaptar-se às situações
mais diversas e adversas. A educabilidade permite a ele situar-se
de tal forma que, mesmo nas situações mais difíceis, é possível
encontrar uma forma, uma possibilidade, um atalho para reencon-
trar o caminho ou adaptar-se em outro modo de viver ou em outro
ambiente distinto.
60 © Antropologia, Ética e Cultura
Autoconhecimento
O primeiro passo compreende um conhecimento de si mes-
mo; e quanto mais profundo esse conhecimento, melhor. Conhe-
cer-se implica conhecer as potencialidades, as aptidões, as dificul-
dades; enfim, a história da existência pessoal.
Esse é um elemento importante, mas não é o único. É preci-
so aceitar-se e, mais que isso, é extremamente necessário gostar
de si mesmo assim como se é. Isso compreende um entendimento
amplo de tudo o que envolve a pessoa. Ao olhar para si mesmo de
maneira positiva, a pessoa descobre o outro.
Durante a guerra fria entre Capitalismo e Comunismo, o ou-
tro era apresentado como inimigo. Devido a esse medo, as rela-
62 © Antropologia, Ética e Cultura
Consciência do eu
O relatório da ONU chama a atenção para a importância de
aprender a ser. Delors (1999) aponta que é necessário levar em
consideração que o processo de caracterização da pessoa consiste
na consciência que ela tem de si mesma. Isso faz que a pessoa en-
tre em contato com o seu interior.
Nesse contato com o interior, cada um pode perceber mais
completamente como a diferenciação é importante e necessária
no processo do próprio desenvolvimento e no desenvolvimento
do mundo.
Essa consciência do eu, que leva o indivíduo a perceber-se
distinto dos outros seres criados e dos indivíduos da sua mesma
espécie, cria nele a consciência da responsabilidade de ser mais e
melhor. Mas é aí que ele encontra o caminho da autorrealização. A
autoconsciência abre caminho para a autorrealização.
O conceito que cada um faz de si mesmo determina o seu
comportamento. O que faz ou tenta fazer, o que realiza ou tenta
realizar e o relacionamento interpessoal podem estar intimamen-
te relacionados com o conceito de "eu-mesmo" e com os vários
fatores que lhe são afins.
9. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Sugerimos que você procure responder, discutir e comentar as questões a se-
guir, que tratam da temática desenvolvida nesta unidade:
10. CONSIDERAÇÕES
O objetivo desta unidade não foi aprofundar historicamente
as questões abordadas. Contudo, foi possível mostrar a realidade
e as situações que envolveram a sociedade e o ser humano nos
diferentes períodos da história.
Foi possível perceber, ainda, toda a realidade envolvendo a
sociedade atual, a sociedade em que vivemos, a realidade que en-
volve todo o contexto social, a pessoa inserida nesse contexto e
algumas coisas referentes ao ser humano.
Na próxima unidade, será estudada uma proposta ligada à
maneira como o Centro Universitário Claretiano compreende a si-
tuação que envolve o ser humano. É uma proposta humanista.
12. E-REFERÊNCIA
Site pesquisado
SIQUEIRA, H. S. G. Performance sob uma lógica tecnicista. Disponível em: <www.angelfire.
com/sk/holgonsi/performance.html>. Acesso em 25 set. 2010.
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