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Sumário
Introdução .................................................................................................................................... 2
Gráficos ......................................................................................................................................... 3
Tipos de Gráficos .......................................................................................................................... 3
Gráficos de linhas .................................................................................................................. 3
Gráficos de barras ............................................................................................................. 3, 4
Gráficos de candlestick (velas) ......................................................................................... 4, 5
Vantagens de analisar os gráficos ................................................................................................ 5
Teoria de Dow............................................................................................................................... 5
Os preços descontam tudo ............................................................................................. 5, 6
Uma tendência é válida até que o mercado indique um sinal definitivo de reversão ...... 10
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Introdução
A análise técnica ou análise gráfica se baseia no ato de analisar os preços
passados negociados de um determinado ativo, para assim determinar,
utilizando uma série de estudos, qual a maior probabilidade de um determinado
evento ocorrer.
Essa metodologia foi desenvolvida no Japão há dezenas de anos, para ser
utilizada na negociação de contratos futuros de arroz, que. na época, era uma
das maiores riquezas do Japão.
Nesse e-book, iremos mostrar como identificar os sinais de tendência e
padrões comuns de preços de ações, com base na Teoria de Dow, utilizados
para lucrar na bolsa de valores no curto prazo.
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Gráfico
Através do gráfico é possível visualizar dados ou valores numéricos de
diferentes maneiras, facilitando a compreensão desses.
Tipos de gráfico
Existem vários tipos de gráficos, porém a escola técnica utiliza três tipos, que
descreveremos a seguir:
Gráfico de linhas
O gráfico de linhas é o mais comum deles, porém utiliza apenas o preço de
fechamento, por isso ele não é o mais indicado para uma análise gráfica mais
detalhada, pois é carente de algumas informações.
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Gráfico de barras
O gráfico de barras é uma evolução do gráfico de linhas. Ele é representado
por uma barra vertical, na qual se encontram quatro informações de preço:
abertura, fechamento, máxima e mínima do dia.
A abertura é representada com um traço horizontal para a esquerda, e o
fechamento é um traço à direita. O topo e o fundo da barra indicam a máxima e
a mínima do dia, respectivamente.
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Elaboração Levante Ideias de Investimento
Fonte: Profitchart
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Vantagens de analisar os gráficos:
1- Gráficos fornecem um histórico preciso e conciso de preços;
2- Gráficos possibilitam uma boa noção de volatilidade de qualquer ativo e
consequente manejo de risco;
3- Gráficos são utilizados pela análise fundamentalista, para observar
crescimento de margens, facilitando a construção de modelos e
isolamento dos períodos de crescimento;
4- No gráfico, é possível definir importantes pontos de saída e entrada das
operações;
5- Gráficos refletem o comportamento de mercado e apresentam padrões;
muitas vezes repetitivos.
Teoria de Dow
Em 1884, Charles Henry Dow, co-fundador da Dow Jones & Company
juntamente com Edward Jones e Charles Bergstresser, formulou a teoria que
hoje é a base da análise técnica moderna.
Ele elaborou uma série de princípios para mostrar que o comportamento do
mercado está relacionado ao preço dos ativos.
Os princípios básicos da Teoria de Dow são:
Os preços descontam tudo
Este princípio, talvez o mais fundamental de todos, afirma que todas as
informações que podem afetar os ativos, tais como fatos relevantes, balanços
de resultados, entre outros, já estão no preço dos ativos.
Os eventos não precificados, chamados por Dow de “atos de Deus”, são
aqueles impossíveis de serem previstos. Sendo assim, eles são impossíveis de
serem precificados com antecipação, como os ataques terroristas ou até
mesmo a crise do coronavírus.
Entretanto, o mercado faz o reajuste e ajusta os acontecimentos no preço dos
ativos.
Os mercados se movem em tendência
As tendências podem ser de alta, de baixa ou lateralizada (indefinida). Essas
tendências são desdobradas em três fases: primárias (de prazo mais longo),
secundárias (médio prazo) e terciárias (curto prazo).
Dow explicava que a tendência que os preços se movem pode ser comparada
às ondas do mar em uma maré de alta. Cada onda que invade a praia, avança
um pouco mais e recua um pouco menos que a onda anterior.
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Fonte: Profitchart
Fonte: Profitchart
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Contudo as marés também recuam e entram na chamada tendência de baixa
e, aqui, o movimento é o oposto. Ele é demarcado por topos e fundos
descendentes. Analogamente, a cada vez que a onda recuar, haverá um
movimento maior, daquele de invadir a praia.
Fonte: Profitchart
Fonte: Profitchart
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Por fim, Dow falava em uma terceira tendência, que era chamada de
consolidação. Essa última ocorre quando os preços não conseguem fazer nem
topos e fundos ascendentes e nem topos e fundos descendentes, conceito
popularmente chamado de “mercado de lado”, isto é, mercado sem
consolidação ou sem tendência. E assim traçamos linhas paralelas, que
definiremos como linhas de suporte e resistência.
Suporte é o nível de preço, no qual a força compradora supera a vendedora,
invertendo ou detendo o movimento de baixa
Resistência: é o nível de preço, no qual a força vendedora supera a
compradora, invertendo ou detendo o movimento de alta.
Fonte: Profitchart
Durações de tendência
1. Tendência primária (longo prazo): É um movimento longo que pode ser
de alta ou de baixa e leva a uma grande valorização ou desvalorização
dos ativos. As tendências primárias duram mais de um ano.
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A tendência primária, de alta ou baixa, tem 3 fases.
Tendência primária de alta:
• Acumulação;
• Alta sensível;
• Euforia.
Fonte: Profitchart
Fonte: Profitchart
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Sempre no início da tendência, a maioria tem opinião contrária ao movimento e
apenas uma pequena minoria de investidores começa a aumentar seu
posicionamento. Isso se deve, muitas vezes, à convicção em alguma tese que
o mercado ainda não precificou – informação privilegiada, excesso de liquidez,
enfim os fatores podem ser diversos. E, assim, começam a acumular (comprar)
papéis caso a tendência seja de alta, ou distribuir (vender) papéis caso a
tendência seja de baixa.
Na fase seguinte, alta sensível/ baixa sensível, é o momento em que
conseguimos confirmar o movimento do ponto de vista técnico. É nesse
momento que, segundo Down, o investidor comum deve entrar se
posicionando.
A terceira e última fase, a Euforia/ Pânico, é o momento em que a informação é
totalmente pública, na qual, além de estarem todos falando sobre o assunto, os
profissionais começam a embolsar os lucros se desfazendo das posições.
Confirmação da tendência
A participação crescente de investidores é o que faz com que a tendência
ganhe força e continuidade em sua trajetória.
Caso contrário, a alta ou a baixa dos preços do ativo será facilmente revertida,
gerando também oportunidade de divergências que abordaremos em outros
materiais. Mesmo assim, a teoria de Dow não superestima o volume, por mais
que considere a sua importância, prevalece a relevância de princípios como o
de tendência primária e confirmação.
Uma tendência é válida até que o mercado indique um sinal definitivo de
reversão
Como vimos, uma tendência pode apresentar diversos movimentos de
retração, que são realizações de lucros para retomar a tendência primária, e
assim fica difícil identificar quando, de fato, a tendência irá encerrar. Para tanto,
é fundamental não tentar antecipar o fim da tendência.
Períodos gráficos
O tempo gráfico utilizado em uma análise é de acordo com o objetivo. Por
exemplo:
Ao olharmos o gráfico diário, semanal e diário da companhia X, ou seja, cada
candle representando este período, podemos observar que o papel segue na
ampla tendência de alta e os três tempos gráficos “se conversam”, atestando a
alta do papel no longo prazo.
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Gráfico diário
Gráfico semanal
Fonte: Profitchart
Gráfico Mensal
Fonte: Profitchart
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Ao olharmos o gráfico de 5 minutos, 15 minutos e 60 minutos do ativo,
observamos os ativos em tendência de baixa. Isso nos permite, no curto prazo,
observar ou uma realização de lucros no ativo, ou talvez o início de uma
tendência de baixa.
Gráfico 60 minutos
Fonte: Profitchart
Gráfico 15 minutos
Fonte: Profitchart
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Gráfico 5 minutos
Fonte: Profitchart
Escala Gráfica
As escalas são classificadas em aritmética e a logarítmica.
Na escala aritmética, os preços são distribuídos de maneira equidistante no
eixo Y, utilizando a distância “normal” dos números.
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Já a escala logarítmica sempre faz a medida dos movimentos de preços em
porcentagem.
Conclusão
Conhecer os sinais de tendência e padrões para os preços de ações
negociadas na bolsa é o primeiro passo para execução de uma boa análise
técnica, porém ainda existem alguns desafios para a aplicação na prática.
Esses passos serão desenvolvidos em um próximo material.
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O “Guia de análise gráfica” foi elaborado pela equipe de análise da série O Trade dos 5 Dias.
O Trade dos 5 Dias é a mais nova estratégia da Levante focada em oportunidades de curto
prazo na Bolsa.
Uma das vantagens é que essa estratégia pode ser eficiente em todos os cenários.
Enquanto a estratégia rendeu +140% nos últimos 2 anos, o Ibovespa entregou +50%.
Fonte: Profitchart. Essa não é uma promessa de ganho. Retorno passado não é garantia de lucro futuro.
Para quem ainda não está habituado com as operações na Bolsa de Valores, o Enrico
disponibiliza os seguintes materiais extras:
(11) 98435-3455
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