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ANCORAGENS POR TIRANTES Ancoragens de cortinas de contengio so elementos construtivos que permitem Teceber 0s esforyos produzides pelos empuxos de terra no plano dessas cortinas através de tirantes para outras regides do macigo onde eles possam ser resistidos pelo proprio solo ou rocha com seguranga. As cortinas assim projetadas s40 chamadas de cortinas ancoradas, ¢, ‘em particular, cortinas atirantadas, se como ancoragens so previstos tirantes . A capacidade de carga de um tirante ¢ definida fundamentalmente pela resisténcia das barras ou fios de ago que 0 compde. Definida a carga toma-se necessario que o tirante, através de seu trecho ancorado a transmita ao solo com seguranga. Isto é feito assegurando-se a ligagio da armadura do tirante ao solo pela introdugdo, entre esta ¢ 0 furo aberto para a execusio do tirante, por injecio de calda de cimento no minimo suficiente para preenché-la (Caso da injegdo sem pressio) ou para alargar 0 diimetro do furo, 4 medida em que este é reenchido (caso da inje;%0 com pressio). Obvio é que, neste processo de transmissio de esforgos, a calda deva ter propriedades tais que a permitam recebé-los, por aderéncia com a armadura ¢ transmiti-los ao solo. Por sua vez, este deve poder suportar os esforcos de cisalhamento transmitidos em sua superficie de contato com a calda endurecida. Como a calda resiste mais, via de regra, do que 0 solo, sera ele, agora através do airito ¢ adesio com a calda endurecida, que determinar’ a capacidade de carga do tirante, As ancoragens podem ser provisorias, isto é, utilizadas durante um certo prazo, (quase sempre o da duraso da obra) e depois serem substituidas pelo escoramento definitivo na propria estrutura de concreto da obra ou ainda serem simplesmente definitivas. Carga de trabalho é a maior carga no tirante apurada no projeto. Se a carga calculada for horizontal sua componente de tra¢o aplicada ao tirante sera: Ft= Ficosa. ea de compressio, aplicada & cortina Fe = Ftsen a Preliminarmente, Fe nio deverd causar recalques excessivos, por compressio vertical descendent na cortina ancorada. Preenchida esta condigao, e escolhida a armadura do tirante de mancira a que a resisténcia admissivel a trago dos agos que © compéc seja igual a cla. Na pratica 0 que se faz, tendo em vista a economia, ¢ adotar-se 0 niimero de tirantes por linha de maneira quo a carga de trabalho scja a mais proxima possivel da resisténcia global admissfvol do ago. A partir disto é que dimensiona-se ento seu comprimento através de um dos métodos disponiveis cm Mecénica do Solo. Plan2 CARGADE = Soin pane [reasaunor’ | 2 DESCRICAO 2 E] aco om gonm2) nantes ef) | ~ ig Kept TROV | PERN. | a8 TPROVBGR | PERMAN 2 | 17 [=| Gewibpletemds-eogea | 32 | srazno | a2 32__| 216 2] 21] + | Gewibeple Filed -eamerda | 32 | sr 3075 | 90 309 | 257 we ie Dywi- Beale Ty : srasnos | os so | 437 a1_| ae [a] Dywi-Deptoritaade- rst | 32 a_| 18 Foe de am 1s af] Fie de mm 20 wu je corr Ta_| crisons | 13s uo | oa ao [ Hw |~ 10 Forde tm zs [8 |» 12 Fos de tome ze G_|_s4 [&|__ Condo com’ foe 28 7] e6_| 3 [condo om 6 32_| cravors | 170 wo | ans oe ee Cond om 8 as fff eens fo we [7 18 ‘Cortoalb com 12 fics al adm. = 0,515 fek (Tirantes permanentes). ‘G adm. = 0,600 fck (Tirantes proviscnies). FIGURA 14 DIMENSIONAMENTO DE ANCORAGENS POR TIRANTES Adalberto Benedicto Tavares do Amaral - Estacas Benapar Ancoragens de cortinas de conlengio so elementos construtivos que permitem receber 0s esforgos produzidos pelos empuxos de terra no plano dessas cortinas através de tirantes para outras regides do macigo onde eles possam ser resistides pelo préprio solo ou rocha com seguranga . As cortinas assim projetadas s40 chamadas de cortinas ancoradas ,¢ , «em particular , cortinas atirantadas , se como ancoragons sio previstos tirantes . 1. Geometria do Conjunto LL. Relagies entre as distiincias Referindo-nos a figura 1 , tem-se: gi hy-by je hy hg +o, sen ce; ¢, no programa d'i = N47ou N48 ou N49 @=h-hy+e,senaj+e,sena.; — e, no programa d°; = ‘N47 + HB8 , H39,ete*sen E28 ou N48 + HB8 , H39,¢tc*sen E29 ow N49 + HB8 , H39,ete*sen E30 . bj-hy tq, sen; + 0,50 C,seno, _€, no programa d"; = N47 + H38,H39,01c"0,5 sen E28 ou ‘N48 + H38,H39,¢tc*0,5 sen E29 ow N48 + 138,139, ¢100,5 sen E30. un = Beas fo, I= G4 cos 5 1.2.Calculo da tensao efetiva Considerando as relagdes entre as distincias como calculadas ¢ conhocondo-se 0 peso especifico aparente do terrapleno seco y, ¢ possivel calcular-se a tensio efetiva agente em qualquer ponto da ancoragem. Interessa saber , para célculos futuros , 2 presstio efetiva no centro do comprimenio ancorado . Sera 1 =Y bina + Ci 1A tg = Bg) pln HCE 1 Ro “Ian )= 9+ Bn = 14% - 8"; + By yey = (1p L) a4 By 4 ta FIGURA 2 ou seja O25 (Mo 1) (hy +e Sem | +0,5c Sem Lj ) Fhe que , no programa , sera escrita (SES23-1) ( ( SNS47 + 0,5*SH38*@SIN ( 3,1416*$ES28/180) ) + SESI6 ¥ Y V SNS48 $H39 SES29 SNS49 ote $ES30 2.Determinagio do comprimento do trecho livre do tirante © comprimento livre do tirante deve ser tal que a extremidade anterior do bulbo da ancoragem esteja do lado de fora da superficie de deslizamento do terrapleno .Assim sendo , a ancoragem propriamente dita , em comprimento suficiente , nio estar resistindo na propria terra que vai se movimentar ¢ estard satisfeita a condigo de equilibrio interno do sistema . © problema est4 na determinayo dessa superficie de deslizamento . Nas palavras de Costa Nunes ( III COBRAMSEF - 1966 ) este ndo é um problema especifico de cortinas atirantadas , mas um problema comum a todos os tipos de muro de artimo , problema este a ser resolvido em seus projetos . Via de regra , os tirantes so projetados admitindo-se para 0 solo a condigio de empuxo ativo ¢ assim verificada ¢ garantida a sua estabilidade interna . Os critérios mais comumente propostos para estes célculos si os do método de Ranke , A ¢ Ostermayer , I (Beitracge z.. Stabilitacteuntersuchung mehrfach Verankerter Baugrubenumschliessungen , Die Bautechnick , 1968) . Vargas ( O projeto dos escoramentos das escavagées para construgio do trecho $ do metré de Sio Paulo , IV COBRAMSEF , 1970 ) admite que se colocarmos o bulbo das ancoragens além da linha CD (vide fig 1) que faz com o tardoz do muro um Angulo de 45° +/2(sendo @ Angulo de atrito interno do solo tease método de célculo nio diferira muito do de Ranke e Ostermayer". Outro critério proposto ( Navfac, 1971) € 0 de colocarem-se as ancoragens além da linha B E que , partindo do ponto estimado de momento nulo de cortina , corresponde 4 declividade natural do solo em seu fingulo de atrito intemo , ¢ (eventualmente 0 ponto podera ser tal que 7, ~ (ka ~ 0,25)H , do método de Blum) Porém , a fim de permitir a aplicagao de presses elevadas de injecdo , 0 recobrimento de terra do bulbo de ancoragem , na horizontal ¢ na vertical , nunca devera ser inferior a cerca de Sm . Um recobrimento inferior pode acarretar ressurgéncias de calda na superficie da terra ¢ , consequentemente uma queda de pressio de injegio - Para finalizar convém notar que pelo critério da Norma Brasileira "os centros das ancoragens em solo devem scr colocados sobre ou além da supsrficie de deslizamento , y= xtg(45 + ot/2)-£ © adareia AyA', y-Gi-h )= -xga a yoHohy awa do que resulta na interseogio H-hy +f Sig eee te (45+ $t/2)+tga ¢0 comprimento livre do tirante A A'y Xan Hh tf = —————— (ay cos 0 (1g (45 +02) + tga) cone Da mesma forma, no que se refere as retas BE ¢ A A, H-h, +xp x=- tegttiga Gy ce tteetenceceecetcereen 2 (tg a + tg. t) cos a As expresses (1) ¢ (2) fornecem 0s comprimentos livres calculados pelos dois ctitérios propostos, respectivamente o de Vargas ¢ 0 de Navifac. As mesmas expressics valem para a segunda ancoragem, substituindo-sc hy por hy, ‘A condigio de que 0s pontos A") (ou A';) distem pelo menos 5m do talveg ¢ do plano da cortina exigiré eyo0s a> 5 > 5 /eos 8) gysen ce Hsh25 => 1, 2 (Sehy, +g) / sen @ © qa ser escolhido ser o maior dos tres valores dados por (1),(2),(3) ¢ (4). O exemplo a seguir da idéia da ordem de grandeza desses valores. Suponhamos para isso uma cortina de altura H = $,10m, com hy = 0 ¢ uma ancoragem a 2,50m do topo, i.é., hy = 2,50m, inclinada de 35°, Entao: 2p = (0,33-0,25) 5,10 = 0,41m 5,10-2,50+0,41 = ————_—— = 288m (0,577+0,700) 0,819 & > 5/0,819 = 610m ¢, > (5-2,50)/0,5/ 4 = 4,36m adotando-se c, = 6,10m. Ouro exemplo. Na mesma contego hé duas ancoragens, com h,=0 ch,=2,70m 5,10-0+0,41 (0,577+0,700) 0,819 2 610m 4, (5-0) / 0,574 = 871m Valor que sera adotado para a primeira ancoragem Na segunda 5,10 -2,70 + 0,41 c= oan ennnnn nnn = 2,69 (0,577 + 0,700) 0,819 2 6,10m © 2 5-2,70 ) / 0,574 = 4,01m portanto cy = 6,10 No programa , elaborado sob a forma de planilha cletronica , com a utilizagio do Lotus 1-2-3 , dados Hh ,h, b,, by, hy, yy, 08 angulos pt, ct, a, ot, ea ficha f, segue-se a seguinte ordem de calculo: 1- Calcula-se xp, ~ (Ka-0,25) x (H-hg) = [tg? (45 - 6 t) - 0,25] x (H-h,). 0 caleulo & feito na cétula N34, 2+ Nas céhulas N33 a N37 calcula-se 0 comprimento livre segundo o oritério Navyfac, para as trés ancoragens. 3+ Nas células N38 a N40 vetifica-se se a exiremidade inferior desses comprimentos livres esti a uma profundidade maior do que 5m de talveg. Se no estiverem, calcula-se ¢ registra-se automaticamente seus novos valores que satisfazcm a esta condiyéo. 4- Nas células N41 a N43 caleula-se o comprimento livre segundo 0 eritério Vargas, para as tres ancoragens. 5- Nas células N44 a N46 verifica-se a extremidade inferior dos comprimentos livres pelo critério Vargas, est a uma profundidade maior do que Sm do talveg. Se ndo estiverem calcula-se ¢ registra-se seus novos valores que satisfazem a esta condicio. 6 Nas células D38 a D40 ¢ E38 a E40, verifica-se respectivamente, para os critérios Vargas ¢ Navyfac, se as distéincias ao plano da cortina da extremidade inferior dos comprimentos livres calculados em N38 a N40 ¢ N44 a N45 sto maiores do que Sm, caso ‘em que so automaticamente registrados comprimentos livres que atendem a esta condigao 7- Fntio tendo em vista os valores anteriores adotam-se finalmente valores dc compreimentos livres para as tres ancoragens que devem ser digitadas nas cétulas F38, F39 ¢ F40. 8 Finalmente para utilizagao posterior o programa calcula ¢ retém nas estulas N47 a N49 as profundidades, na vertical, a partir do topo do terrapleno das extremidades inferiores dos comprimentos livres, ou soja as extremidades supcriores dos comprimentos ancorados. 3. Determinagio do comprimento do trecho ancorado em solo do tirante. 3.1. Introdugao. A capacidade de carga de um tirante é definida fundamentalmente pela resistncia das barras ou fios de ago que 0 compée. Definida a carga toma-se nevessirio que o tirante, através de seu trecho ancorado a transmita ao solo com seguranga. Isto ¢ feito assegurando-se a ligagdo da armadura do tirante ao solo pela introdugo, entre esta ¢ o furo aberto para a execugao do tirante, por injegio de calda de cimento no minimo suficionte para preenché-la (caso da injegio sem pressio) ou para alargar o didmetro do furo, 4 medida em que este ¢ preenchido (caso da injecio com pressio). ‘Obvio € que, neste processo de transmissio de esforgos, a calda deva ter propriedades tais que a permitam recebé-los, por aderéncia com a armadura ¢ transmiti-los 20 solo. Por sua Vez, este deve poder suportar os esforyos de cisalhamento transmitidos em sua superficie de contato com a calda endurecida. Como a calda resiste mais, via de regra, do que 0 solo, sera ele, agora através do attito © adesio vom a calda ondurecida, que determinaré a capacidade de carga do tirante. 3.2. Pressiio da injegaio A injego pode ser efetuada por gravidade, sem presso, ou com pressio que pode atingir varias atmosferas. Compreende-se que a injeo sob pressio, provoca o adensamento radial do solo (dito “protensio" por Costa Nunes), melhorando suas propriedades ¢, por isto, deve ser cla preferida a injegiio por gravidade. ‘A pressio da injec € limitada, porém aquela que pode provocar a ruptura do solo,¢ por isto, a perda indi da calda, Tal pressio é chamada pressio critica. © valor da pressio critica pode ser calculado, pelo menos aproximadamente, adotando-se para 0 solo o modelo elistico (Dringenberg , G.E., Capacidade de Carga das Ancoragens, Solos ¢ Rochas, vol.13, n.iiico, 1940 ) pelas expresses seguintes, onde oz é a pfessZo efetiva no centro da ancoragem, m 0 inverso do coeficiente de Poisson, g, 0 Angulo de atrito © c, @ coesio niio drenada do solo : So, por= —————— +es —, _para solos cossivos, m1 per —- (2+8en fa) + 08 ‘Segundo Kézdi 0 inverso coeficiente de Poisson cm valores que variam de 2 (argila plistica) a 6 (areia). Dringenberg admite que nos solos onde normalmente se executam ancoragens m=3. Considera também que na pratica, a pressdo critica pode atingir valores 3 a 4 vezes scu valor tedrico para propor finalmente: per =2.0 , (2+won gs) + 68 com a ressatva de que o melhor é determinar por pela experiéneia local do que por sou valor calculado da maneira exposta. A tensio © 2 pode ser escrita, para cada ancoragem. o> (hy- DA hy) + bya onde d", é a distancia do centro do bulbo da ancoragem i a0 topo do terrapleno + sobrevarga, como: y= Rg + ¢] sem «4 + 0,5 ca sem cy 6 = ( FeD ( (hy + sen.) + 0,5 c, son a) + ya, © a expressio da pressiio critica per = 2 [(y4-1) (h; + c sen a ; + 0,5 c, sen 0 |) + bya] (2 + 8en 8) + Cy No programa o céleulo de per é feito nas células D45 a D47, respectivamente para a 14, 2M 34 ancoragens. Para a 14 ancoragem. por = 2*( (SE$23-1) * ($N474+0,5*SIN(3, 14*SE$28/180) + $ES16) * (2+SIN (3,14°SES21/180) )+ SES22. Para as demais ancoragens $NS47 scr SNS48 ¢ $NS49 $E$28 scra $ES29 c SES3O Para la 4 , 5 cic, metros varia SHS38 que no caso da 24 ¢ 34ancoragens sera $B52. 3.3. Ancoragens provisorias e permanentes As ancoragens podem ser provisorias, isto ¢, utiizadas durante um certo prazo,(quase sempre o da duragio da obra) ¢ depois serem substituidas pelo escoramento definitivo na propria estrutura de concreto da obra ou ainda serem simplesmente definitivas. Nesies éllimos casos adotam-se cocficientes de seguranga ( =2 pela NBR 5629) maiores do que no primeiro ( =1,5 pela NBR 5629), ¢ para eles devem ser estudados, por modelos tais como 0 de visco-clasticidade, os fendmenos rcologicos do solo que possam trazer a cle a diminuigio, com o tempo, de sua resisténcia 3.4, Carga de trabalho e metodologia dos célculos. Carga de trabatho € a maior carga no tirante apurada no projeto. Se a carga calculada for horizontal sua componente de trago aplicada ao tirante ser: Ft=Ftcosa ¢ a de compressio , aplicada 4 cortina Fe = Ftsen a Preliminarmente, Fe no devera causar recalques excessivos, por compressio vertical descendente na cortina ancorada. Preenchida esta condigao, e escolhida a armadura do tirante de maneira a que 2 resistencia admissivel a trago dos agos que 0 compdc seja igual a cla. Na pritica o que se faz, tendo em vista a economia, é adotar-se o mimero de tirantes por linha de maneira que a carga de trabalho seja a mais proxima possivel da resisténcia global admissivel do ago. Escolhido assim © tipo de tirante que se iri aplicar a obra, dimensiona-se 0 comprimento do trecho ancorado de mancira a haver resistencia do conjunto tirante-solo, verificando-se entio também se este comprimento é suficiente para garantir com seguranga a aderéncia das barras ou fios de ayo a pasta cndurecida. 4. Cooficientes de seguranga 4.1. Tragio de agos Para 0s agos € de 1,50/0,9 no caso de ancoragens provisérias ¢, isto é, 1,67, 1,75 / 0,9, isto é, 1,94 para as ancoragens permanentes, aplicados a0 limite de escoamento ou, nos ‘agos que JO © possuam ao ponto do diagrama tsrso deformayao que corresponda a uma deformagio permanente de 0,2%, A tabela abaixo indica valores para as armagées. mais convenientemente empregadas, inclusive a carga de trabalho, a scr adotada. cancaDE 7 maw lmapanior’ | & DESCRIGAD ei] wo | « ‘nm:) craanres en) | = ie Kefient ‘PROV. | PERM | & ag ‘PROVISOR | PERMAN. Bly. a2 [wan | a | | ae [a] « [Cecwibsot Riedy -esmard | 32 | srs0ss [90 30 357 os Dye Bera nm : sro: | os a an | ae |e Dyei-porinino-tirtn | 92 ais ion eS 18 [2]. Fond me 20 mf > Fos de Ome za ]orssors| us | so | oa eo) 10 Fede fm 2s co 2 Fer eto ze @ | [&| contaitacon sin | 28 7] ]4[ 0 Coalincon inf 31 | cries} 1m | imo | we ac Corda von 6 [35 | ree [127] § | —cvrdetn com fie 43 © adm, = 0,515 fc (Tiantes permanentes) © adm. ~ 0,600 fk (Tirantes provisérios). 4.2. Tensdes de Adérencia © comprimento da ancoragem devera satisfazer a condigio de aderéncia, na ocasio da ruptura. F dada por ¢ Pt onde: 1 = 0,8 para os fios trefilados n = 1,0 para barras lisas ¢ fios ndo trefilados n= 1,2 para barras lisas torcidas n= 1,8 para barras com massas ou salincias fy ~ tensdio de escoamento (ou de 0,2%) do ago = tensio de ruptura da calda de cimento endurecida a tragdo simples, calculada em fungdo da tensio caracteristica & compressiio do concreto, pelas relagdes: oy = fek/10 se £28 6 = 0,006 fok +0,7 se fe28 4.3. Atrito ¢ adeso do solo. Sobre o valor obtido para a resisténcia lateral do solo em contato com o bulbo da ancoragem aplicam-se coeficientes de seguranga de 1,5 para os tirantes provisérios ¢ de 2,0 para os permanentes Com esses cocficienies © comprimento da ancoragem assim resuiltante deveré ser tal que a resisténcia total nao ultrapasse a carga de trabalho adotada. 5. Dimensionamento do bulbo de ancoragem ‘A rigor, no existem métodos satisfatérios para o cilculo da capacidade de carga de ancoragem. Por isto os métodos que a seguir sc expde so empregados mais no sentido de predimensionamento a ser verificado na pritica, através da protensio de alguns tirantes represeniativos na obra. De qualquer forma, no método a ser empregado considerar apenas a resistencia lateral do bulbo. 5.1, Métodos semi-empiricos oriundos do ciculo de estacas. Tais métodos calculam a capacidade de carga fungo da geometria da ancoragem ¢ da média dos Ngpr ocorrentes no comprimento do bulbo. 5.1.1. Calculo da resistencia e a penetragao médta N-SPT Reportando-nos 4 figura 1, a distancia vertical d’ do ponto Ai €: dy hig sen ¢ do ponto A°i a= heh, + (cr + 64) sen A retirada de amostras ¢ a determinagio dos N nas sondagens é feita de metro em metro, Assim sendo a parte inteira de d'i + uma unidade correspondente ao primeiro N que cai dentro do comprimento do fuste do bulbo. Da mesma forma a parte intvira ded}, a0 liltimo. Em linguagem de planilhas de computador a penetragio P; sera: Pm = @ INT (di) Pm+1 = @INT (di)+1m Pn =@INT(a") O nitmero de penetrayées sera: n= @INT (") - @INT (4) +1) +1 = @ INT @")- @INT (i) @INT (") - @INT (A) 5.1.2.Método Decourt-Quaresma ‘Admite 0 método que © atrito 20 longo do fuste vale fe=N+1 (lim?). Nao considera o efcito da pressio de injogio 3 A carga de rutura seria entio T= "DC, ea) (Ym?) DeC, em m eno programa, que considera apenas tirantes com d=0,10m, ¢ ji com o coeficiente de seguranga cs = E31 Quam = 0,31416%H38%(138/3+1) E31 139 9 etc ete J considcrado 0 cocficiente de seguranga. A formula, nas demais células deverd ser convenientemente adaptada. Valida tanto para solos coessives como para no coesivos. Observe-se que 0 que autor do método est4 propondo atualmente férmulas distintas para solos residuais endo 8) pr) 0.5 No computador, para a 12 ancoragem ¢ c, = 3m (célula L38) T = 0,5246*S$H38*((((SES23-1)*(SNS47+0,5*SH38*SIN(3, 14*SES28/180) _) +SES16) *(L-SIN (3, 14SES21/180)) * SF$45)°5) / SES31 5.3.1- SOLOS ARENOSOS T=0,ULKg onde Kf ¢ 0 coeficiente de ancoragem dado por COMPACIDADE SOLO FOFA COMPACTA Sitte 0,1 04 Areia fina 0,2 06 Areia média 0,5 12 Areia grossa 1,0 20 ¢ predregutho Considerando-se que, de acordo com a NBR serao os N-SPT, por compacidade Fofa Compacta Muito compacta na tentativa de tomar analitica a fungdo Ky ~ Ky (N), emprogando-se regressiio exponencial MTO COMPACTA poderd ter-se: ‘COMPACIDADE (N = ee Pan | Rae |e COMPACT TARO CONPACTA| |COMPACTA| COMPACTA| iT VERY | LOOSE NED TENSE VERY | oe ENE S00 24 x 9 ah SLTE an on 018 0m e170 200 en 10.46 or) om (49) ARGAPMA | 02 0B 0M OSS 1S 10 28 ‘0eN noe (02) 06 (45) = AEAVEDA | OH 08 O10 a7 3D oan IKeoste (05) OZ 2 NEAREA 105 1 1 173 Te 39a E PEDREGULHO| oan [19 Co) 20 ao () Valores de Narra 5.3.2 - SOLOS ARGILOSOS T=aULyc onde a é um redutor da resisténcia 20 cisalhamento nio drenado c dado por c< 40kPa a= 0,75 (40 kPa= 4m?) c<100KPa = 0,35 = (100 KPa = 10m”) interpolando-se linearmente entre esses dois valores. Considerando-se (ef Terzaghi) ¢ = N/1,5 (vm?) =4 = 0,75 5 0,75 6 0,75 7. 071 g 0,66 9 0,62 10 0,57 1 0,53 12 0,48 13 0,44 14 0,39 15 0,35 Ne 1S 0,35

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