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Introdução:
As células-tronco adultas são células indiferenciadas, Assim, em relação às células-tronco embrionárias, as células adultas não são
derivadas de tecidos embrionários e possuem a capacidade de se transformarem em menor escala.
As células-tronco induzidas são aquelas produzidas em laboratório, as primeiras foram produzidas a partir de células da pele, em 2007. Após
algum teste, foi comprovado que estas células podiam se diferenciar nos três folhetos embrionários.
Elas são obtidas principalmente da medula óssea e do sangue do cordão umbilical, mas cada órgão do nosso corpo
possui muitas células-tronco, que são responsáveis pela renovação das células ao longo de nossas vidas.
As células-tronco embrionárias, por sua vez, apresentam a capacidade de formar qualquer tecido do corpo.
Estão sendo pesquisado, em todo o mundo, o potencial dessas células para o tratamento de diversas doenças graves,
como, câncer, diabetes, doenças genéticas, lesões de medula espinhal, demências, doenças autoimunes, câncer,
Parkinson, Alzheimer e doenças degenerativas e cardíacas.
O Catolicismo, o que é?
De forma breve eles são os costumes da religião Católica. A igreja Católica influenciou o mundo
desde a era antiga até a Idade Média, quando virou uma instituição no ano 932, em Roma, durante o
Império de Constantino.
São muitas as características do Catolicismo, mas entre elas estão: Há apenas um Deus e que subsiste
em três pessoas, acreditam em vida pós-morte e purgatório com vários estágios, acreditam em céu e inferno,
e para eles o Papa é a maior autoridade.
Mais umas de suas crenças são de que Deus é o criador de todas as coisas e consegue intervir na
História, sendo alguns dos seus atributos divinos mais importantes a onipotência, a onipresença e
onisciência.
Sobre a relação entre o catolicismo e as células-tronco, podemos dizer que a igreja aceita a pesquisa
com células-tronco de um adulto, mas não é nem um pouco a favor dos estudos com células-troncos
embrionárias, pois para os religiosos, a dignidade humana não é restrita às pessoas nascidas e, portanto,
deve abranger os embriões. Assim os estudos por meio das células, ferem o direito constitucional à vida.
Os pesquisadores utilizam embriões congelados para fins reprodutivos para obter as células-tronco.
A igreja n permite estudos com células-troncos embrionárias, mas aceita pesquisas com células
obtidas a partir do cordão umbilical, intestino ou retina. Os pesquisadores utilizam embriões congelados
para fins reprodutivos para obter as células-tronco
Conclusão:
Questões relativas a vida sempre gerarão conflitos, ficou então a bioética, com o algoz de ser o
campo de estudo para traçar caminhos que ajudem a sociedade a pensar o papel da vida humana no contexto
social. Não é possível classificar a bioética como extremamente ou somente ligada ao campo científico, haja
vista, que assim para o Papa emérito Bento XVI “a mim me parece óbvio que a ciência como tal não é
capaz de produzir etos, ou seja, uma consciência ética renovada surgirá como fruto de debates científicos”.
Em suma, o que a Igreja mostra é que a ciência por si só, não é capaz de opinar sobre a questão da
dignidade humana como tal, no entanto, os que têm uma boa consciência sobre sua utilidade para o bem da
vida humana, podem também traçar boas orientações a partir das discussões e estudos lançados. A bioética
tem uma forte afinidade com o campo filosófico tendo em vista a responsabilidade que ela tem “de
acompanhar de forma crítica as ciências singulares, denunciando conclusões precipitadas e certezas
aparentes sobre o que é o ser humano.” Tanto o progresso científico, quanto os valores religioso sobre as
células-tronco, por mais que sejam contraditórios podem traçar panoramas que ajudem a bioética na busca
de valores que preservem a vida, sem prejuízo para o meio em que vivem e sem a banalização dos valores
morais, éticos e cristãos que constituem a pessoa humana e sua dignidade.