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DEPARTAMENTO DE FÍSICA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
EXPERIÊNCIA Nº 2.
21 de novembro de 2014
JOÃO PESSOA
1
Sumá rio
Objetivos 2
Introdução teórica 3
Materiais utilizados 4
Procedimento experimental 5
Resultados 6
Referências bibliográficas 11
2
Objetivos
Estudar o movimento de uma esfera descendo um plano inclinado
Materiais utilizados
Trilho constituído por dois canos de alumínio;
Uma esfera em aço inox;
Cronômetro (no caso, do celular);
Trena ou régua.
5
Procedimento experimental
Foram realizados dois testes no plano inclinado com a esfera de aço de forma
que seus ângulos fossem diferentes, ou seja, dois ângulos distintos foram utilizados para
realização deste experimento. Em um primeiro momento, o trilho de alumínio foi
apoiado em um pedaço de madeira, o qual teve sua altura medida com o auxílio de uma
trena, dessa forma, a altura encontrada foi de 2,85 cm. Sabendo dessa altura, vamos
encontrar qual foi o ângulo através de algumas relações trigonométricas:
De forma análoga, vamos calcular o ângulo 2, utilizado em outro momento dos testes. A
altura medida nesse segundo momento foi de 1,75 cm, sendo assim, teremos:
H 2 1,75
sen ( ϴ 2 )= = ≈ 0,0175=¿ ϴ 2 ≈ 1 , 002º
L 100
6
Resultados
Os resultados apresentados aqui correspondem a uma média aritmética das
medições de tempo realizadas em algumas posições do plano inclinado. Na tabela 1 são
apresentadas as médias para as medições realizadas com a inclinação de 1,633º.
CRONÔMETRO VÍDEO
X(cm) t́ (s) t́ ² (s) X(cm) t (s) t² (s)
20,0 00:00:01:63 00:00:02:64 20,0 00:00:01:97 00:00:03:88
40,0 00:00:02:69 00:00:07:25 40,0 00:00:03:03 00:00:09:18
60,0 00:00:03:62 00:00:13:13 60,0 00:00:04:00 00:00:16:00
80,0 00:00:04:42 00:00:19:57 80,0 00:00:04:77 00:00:22:75
100,0 00:00:05:10 00:00:25:96 100,0 00:00:05:43 00:00:29:48
CRONÔMETRO VÍDEO
X(cm) t́ (s) t́ ² (s) X(cm) t (s) t² (s)
20,0 00:00:01:83 00:00:03:33 20,0 00:00:01:75 00:00:03:06
40,0 00:00:03:01 00:00:09:08 40,0 00:00:02:85 00:00:08:12
60,0 00:00:03:96 00:00:15:64 60,0 00:00:03:72 00:00:13:83
80,0 00:00:04:80 00:00:23:06 80,0 00:00:04:62 00:00:21:34
100,0 00:00:05:53 00:00:30:54 100,0 00:00:05:30 00:00:28:09
V = Vo+at
V² = Vo² + 2a∆s
S = So+Vot+ at²/2
Como a posição inicial e a velocidade inicial são zero, podemos encontrar a aceleração
em cada instante através da expressão:
Sendo assim, temos na tabela abaixo um resumo das acelerações calculadas através da
expressão acima para os tempos verificados com o auxílio do cronômetro e do vídeo.
Ângulo de 1,633º
CRONÔMETRO VÍDEO
A1 = 15,15 cm/s² A1 = 10,30 cm/s²
A2 = 11,03 cm/s² A2 = 8,71 cm/s²
A3 = 9,13 cm/s² A3 = 7,50 cm/s²
A4 = 8,17 cm/s² A4 = 7,03 cm/s²
A5 = 7,70 cm/s² A5 = 6,78 cm/s²
AMÉDIA = 10,23 cm/s² AMÉDIA = 8,06 cm/s²
Ângulo de 1,002º
CRONÔMETRO VÍDEO
A1 = 12,01 cm/s² A1 = 13,07 cm/s²
A2 = 8,81 cm/s² A2 = 9,85 cm/s²
A3 = 7,67 cm/s² A3 = 8,67 cm/s²
A4 = 6,93 cm/s² A4 = 7,49 cm/s²
A5 = 6,54 cm/s² A5 = 7,11 cm/s²
AMÉDIA = 8,39 cm/s² AMÉDIA = 9,23 cm/s²
É importante salientar que existe uma diferença entre os valores das acelerações obtidas
a partir do cronômetro e do vídeo devido aos problemas de manuseio, aos erros
humanos e além disso, pelo fato do sistema não ser ideal, existe uma diminuição no
valor das acelerações, proveniente do atrito entre outros fatores.
Para encontrar a expressão que descreve a posição em função do tempo, vamos utilizar
a equação horária do movimento uniformemente variado:
X = Xo + Vot + at²/2
Como Xo = 0 e Vo = 0, teremos:
X = at²/2
Assim, pegando nossa posição final, vamos descobrir a aceleração. Para evitar
problemas oriundos do manuseio do cronômetro, vamos utilizar uma média aritmética
entre o tempo obtido a partir do vídeo e do cronômetro. Assim, teremos:
E = |6,83-8,81|/6,83 = 28,98%
Pudemos verificar através dos experimentos que o ângulo de inclinação influencia sim
na aceleração da esfera, pode-se observar através dos dados que conforme diminuímos o
ângulo de inclinação houve uma redução no valor da aceleração.
(Equação de Torricelli).
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