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BURACOS NEGROS

O QUE REALMENTE SÃO? COMO FUNCIONAM?

Trata-se de uma união de diversas informações referentes aos buracos negros, desde de a
primeira vez que foi citado ao buraco negro que possui bilhões de vezes a massa solar.
BURACOS AVISO!
As informações aqui

NEGROS colocadas são uma

união de diversas
O QUE REALMENTE SÃO? COMO informações com os

FUNCIONAM? conhecimentos do

autor. Caso queira


Buracos negros
repassar, lembre-se

São corpos celestes com uma densidade gigantesca e uma de atribuir os devidos
enorme força gravitacional ao ponto de atrair tudo que passa
créditos.
por perto para dentro de si. Teoricamente nada pode escapar
de um buraco negro, nem mesmo a luz (mesmo recentemente
tendo sido descoberto algo escapando de um buraco negro), Acima de tudo:
devido à grande força gravitacional que possui. Estes corpos Espalhe seu
são tão pesados que acabam por criar uma grande
deformação no tecido do espaço-tempo, dando forma a uma conhecimento, pois
singularidade, onde o tempo para e o espaço não existe. só assim poderemos

Como se formam? continuar nossa

evolução, através do
Forma-se quando uma estrela supermaciça esgota seu
conhecimento.
combustível, fazendo seu núcleo diminuir até ficar reduzido a
uma fração de seu tamanho original. Sua gravidade então fica
fora de controle e começa a atrair tudo, começando pela
estrela em si, tão rápido que expele grandes quantidades de
energia, assim explodindo em uma supernova. Em um
segundo e capaz de liberar mais energia que nosso sol liberará
em toda sua existência. Depois desse evento, resta apenas o
buraco negro em seu centro.

Existe também um modelo chamado Colapso de


Oppenheimer-Snyder, que descreve uma esfera de pó que
inexoravelmente colide para formar um buraco negro. Ela e
descrita em estágios:
I) Fase estacionaria. A estrela poderia estar imersa em uma
esfera de fluido de simetria esférica perfeita.
II) Fim da queima nuclear e começo do colapso, quebrando a
pressão.
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III) Colapso. Desde que não haja pressão a esfera começa a encolher. Para a poeira
espera-se a contração e posterior colapso, resultando em um buraco negro.

A ideia sobre o buraco negro

Essa ideia da existência de um corpo com tanta massa que nada pode lhe escapar foi
formada pelo geólogo John Michell em uma carta para Henry Cavendish em 1783 para a
Royal Society. A carta dizia:

“Se um sem diâmetro de uma esfera da mesma densidade do sol em uma proporção de
quintas vezes, um corpo caindo de uma altura infinita para ele teria adquirido em sua
superfície maior velocidade que da luz e, consequentemente, supondo-se que a luz seja
atraída pela mesma força em proporção a sua inercia com outros organismos, toda a luz
emitida por um corpo como este retorna em direção a ele por sua própria gravidade
adequada”

Em 1769, Pierre-Simon Laplace promoveu a ideia na primeira e segunda edição do livro


Exposition du système du Monde. Mesmo as “estrelas negras” foram muito ignoradas no
século XIV, pois não era entendido como a luz, que não possui massa, poderia interferir na
gravidade.

Buracos negros na relatividade

Albert Einstein, ao desenvolver a teoria da relatividade geral, apresenta que a gravidade


pode influenciar no movimento da luz (Algo que foi comprovado principalmente pelo eclipse
de 1919) Algum tempo depois, Karl Schwarzschild fez um sistema de unidades: Sistema
métrico de Schwarzschild para as equações de campo de Einstein, onde é descrito o
campo gravitacional de um ponto de massa e a massa esférica. Pouco depois, Johannes
Droste, estudante de Hendrik Lorentz, independentemente deu a mesma solução para o
ponto de massa. A solução possui um funcionamento que chamado de raio de
Schwarzschild, tornando-se singularidade matemática, significando que alguns termos nas
equações de Einstein são infinitos. Em 1958, David Finkelstein identificou a superfície de
Schwarzschild como um horizonte de eventos, uma “membrana, um perfeito unidirecional”:
as influencias causais podem atravessa-lo em uma única direção”

Buraco negro de Schwarzschild

Como dito antes, Karl Schwarzschild encontrou uma solução para a teoria relativista que
representa o buraco negro como tendo forma esférica. Ele demonstrou que, se a massa da
estrela estiver concentrada em uma região pequena, ela irá gerar uma força gravitacional
tão grande na superfície da estrela que nem mesmo a luz poderá escapar. Einstein e outros
físicos não acreditavam que isso poderia ocorrer no mundo real, porem foi provado que
esse fenômeno de fato ocorre.
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A queda em um buraco negro

Se fosse possível observar a queda real de um objeto dentro de um buraco negro, segundo
as simulações montadas em computadores, o veríamos se mover cada vez mais devagar à
medida que se aproximasse do núcleo. De acordo com Einstein, há um desvio para o
vermelho, e este também depende da intensidade gravitacional. Isso ocorre pois, sob o
ponto de vista corpuscular, a luz é um pacote quântico com massa e ocupa lugar no
espaço, portanto possui uma velocidade de escape. Ao mesmo tempo, este pacote é de
natureza eletromagnética e esta se propaga no espaço livre. Sabe-se que longe do campo
gravitacional intenso, a frequência emitida tende para o extremo superior (no caso da luz
para o violeta)

À medida que o campo gravitacional age sobre a partícula, esta aumentará seu
comprimento de onda, logo desviará para o vermelho. Devido à dualidade matéria-energia
não é possível analisar a partícula como matéria e energia ao mesmo tempo: ou se enxerga
sob o ponto de vista vibratório ou corpuscular.

Simulação em computadores

Pode-se simular em um computador as condições físicas que levam à formação de um


buraco negro, como consequência do colapso gravitacional de uma estrela supergigante ou
supernova. Para isso, os astrofísicos implementam complexos programas, que recriam as
condições físicas da matéria e do espaço-tempo durante o processo de implosão das
estrelas, as quais esgotam seu combustível nuclear e colapsam, com o decorrer do tempo,
devido ao peso gravitacional do corpo, formando um objeto de densidade e curvatura
infinita, de onde nem mesmo a luz escapa. O resultado é uma singularidade gravitacional
contida em um buraco negro de Schwarzschild

Outro método de simulação é o Método de Monte Carlo. Nesse método é possível a


simulação de um buraco negro microscópico. O gerador de eventos de Monte Carlo neste
método é o CATFISH (Colider Gravitational Fild Simulator for Black Holes), desenvolvido
pela Universidade do Mississippi.

Evaporação do Buraco Negro

A principal limitação do efeito Hawking é que ele é baseado em aproximações. Este efeito
não está de acordo com o princípio de conservação de energia, uma vez que a irradiação
de energia do buraco negro deveria ser contrabalanceada pela diminuição de sua massa,
na mesma taxa de saída de energia. No entanto para buracos negros macroscópicos a
temperatura é muito baixa.
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Informação no Buraco Negro

Existe com o efeito da formação e subsequente evaporação de um buraco negro uma


consequência dramática: a perda de informação. Esta questão foi levantada em 1976 por
Stephen Hawking. Entende-se que em um sentido refinado informação quântica seria
perdida, o que desafiaria a Primeira Lei da Termodinâmica. A discussão era fácil e
persuasiva e era baseada na única ferramenta disponível na época: a teoria quântica de
campo. Apesar da conclusão de Hawking estar sem dúvida errada, pôs em movimento
velhas ideias que há muito tempo estavam paradas, desafiando-as com um novo
paradigma.

A teoria quântica apresenta um sério problema quando descreve sistemas com horizontes.
Ela fornece uma densidade infinita de entropia em um buraco negro, diferente da densidade
de Bekenstein-Hawking

Numa possibilidade final de se estabelecer uma saída lógica para este problema foi
proposta a possibilidade dos buracos negros não evaporarem completamente. No lugar
disso, vivem de maneira estável como remanescentes de massa de Planck que contém
todas as informações perdidas. Obviamente estes remanescentes deveria conter uma
enorme, ou infinita entropia.

Os Buracos Negros e as ondas gravitacionais

Em 1951, Albert Einstein veio colocar um ponto de interrogação nas afirmações de Newton,
que defendiam uma estrutura fixa do universo. Ao contrário do cientista britânico, o criador
da Teoria da Relatividade Geral veio afirmar que a matéria e a energia podiam distorcer o
universo. Como? Imagine que coloca uma bola de ferro em cima de uma esponja. Essa
bola vai deformar a esponja, fazendo com que ela se curve. De acordo com a Teoria de
Einstein, essa curva é a gravidade.

Recentemente a descoberta das ondas gravitacionais foi um marco gigantesco para o


entendimento de nosso universo. Como Einstein havia previsto, o espaço tempo sofre
realmente curvaturas através da gravidade. Isso pôde ser observado com a colisão de dois
enormes buracos negros, que produziram a distorção que foi captada pela LIGO e assim
confirmaram, a mais que confirmada, teoria da Relatividade Geral.

Cair em um Buraco Negro pode não ser o fim

Embora os físicos tenham assumido que toda a matéria deve ser destruída pelas enormes
forças gravitacionais, o físico Stephen Hawking disse que há uma possibilidade de escapar
e até viajar para uma outra dimensão.
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Esta teoria resolve o paradoxo da informação, citado mais acima, que tem intrigado os
cientistas há décadas. Enquanto a mecânica quântica diz que nada se destrói, a
relatividade geral diz que deve ser destruído.

A teoria diz que tudo sugado ficaria preso no horizonte de eventos. Aponta também que
tudo o que for sugado poderá reemergir em nosso universo, ou em um paralelo, por meio
da radiação Hawking, ou seja, prótons que conseguem escapar de buracos negros através
de flutuações quânticas.

Hawking afirma que a informação nunca desaparece dentro do buraco negro a princípio,
em vez disso, ela é traduzida em uma espécie de holograma que fica no horizonte de
eventos.

Os buracos negros no centro das galáxias

E. A. Fath, em 1908 obteve em um espectro a presença de linhas de emissão no núcleo da


galáxia NGC1068. Em 1943, Carl Seyfert identificou diversas galáxias com espectros
nucleares semelhantes, fazendo-as serem conhecidas como galáxias Seyfert.

A alta luminosidade desses núcleos mostrava que não poderia ser devido a uma estrela,
exigindo uma explicação alternativa. Mesmo com a máxima resolução espectral obtida com
os maiores telescópios não era possível resolver espacialmente a região emissora,
indicando somente limite superiores entre 1 e 100pc. Considerando estas dimensões e as
velocidades típicas das estrelas no centro das galáxias, o teorema do virial indicava uma
massa central entre 1 milhão e 1 bilhão de massas solares. A explicação encontrada foi a
existência de um buraco negro supermassivo, sendo a energia emitida resultado da
liberação da energia gravitacional de matéria capturada pelo buraco negro e que cai em
direção ao mesmo

Este modelo parecia pertinente para galáxias ativas, mas para galáxias não-ativas, como a
Via Láctea, era considerado desnecessário. No entanto, nos últimos 25 anos, foram
aperfeiçoados os detectores na faixa infravermelha, que permite observar através da
poeira.

Os astrônomos Eckart & Genzel têm acumulado medidas das velocidades das estrelas
orbitando em torno do centro da galáxia. Foram publicados os dados de cerca de 200
estrelas observadas: as velocidades das estrelas crescem em direção ao núcleo da Via
Láctea de acordo com a Lei de Kepler, até a mínima distância ao centro possível ser
resolvida. As velocidades observadas indicam uma densidade central maior que 2x10 12
massas solares por parsec cúbico. A única conclusão possível é que existe um buraco
negro de massa 1.6x106 M no centro da Via Láctea.
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Buraco Negro de 12 bilhões de sóis

O buraco negro possui 12 bilhões de massas solares e uma incrível luminosidade de 420
trilhões de sóis, estando a uma distância de 12,8 bilhões de anos-luz da Terra.

Cientistas não conseguem explicar como este buraco negro pôde crescer tão rapidamente.
Em teoria, ele não poderia ter absorvido o gás circundante tão rápido e a quantidade que
seria necessária para chegar a tal tamanho sob as leis da física como as entendemos.

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Algumas imagens

(Buraco Negro Gargantua do filme Interestelar)

(Pequena curiosidade, cédito na imagem)


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(Mais algumas curiosidades, créditos na imagem)
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Fontes

http://www.pt.m.wikipedia.or/wiki/Buraco_negro

http://www.alem-da-via-lactea.blogspot.com

http://www.if.ufrgs.br

http://www.misteriosdouniverso.net

www.fb.me/OInfinitoCosmos

Notas do Autor

Espero que gostem do material. Uni informações de diversos sites, como deixei acima nas
fontes, todos os sites tiveram a informação revisada antes de ter a informação colocada
neste material. Caso encontrem algo que possa complementar o material, me avise.

Lembrem-se de curtir a página Infinito Cosmos no facebook. Ainda é uma página nova com
apenas dois dias que foi criada, mas promete contribuir com muitas informações novas e
que ajudarão bastante em seu estudo.

Obrigado por ler e aproveite o material.

Créditos

Antony S. de Oliveira – Montagem do material e pesquisa

Infinito Cosmos – Contribuição com informações e revisão das informações pesquisadas


nas outras fontes
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