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Através da pesquisa bibliográfica, é notório observa o grande número de artigos

obtidos por meio da busca eletrônica. Todos os artigos utilizado no presente trabalho
foram submetidos à leitura de texto, e as pesquisas relacionadas aos objetivos deste
resultados foram cuidadosamente analisados. Portanto, apenas alguns artigos foram
selecionados por analisar o impacto da construção civil no meio ambiente e apresentar
recomendações de gestão de resíduos sólidos. A tabela 1 mostra o autor, ano, título e
principais resultados de todos os artigos selecionados.
Tabela 1: Síntese dos artigos selecionados para o resultado e discussão.

Autor/Ano Título Resultados encontrados


Gestão e Gerenciamento O tratamento de resíduos não
Schalch et. al. (2002) de Resíduos Sólidos. se refere a um sistema de
destinação final definitivo, pois
alguns resíduos podem ser não
aproveitáveis.
Cabral; Moreira Manual sobre os Resíduos Resíduos gerado podem ser
(2011) Sólidos da Construção evitado através do
Civil. planejamento, fazendo uso das
leis com os métodos adequados,
e pela orientação e
aperfeiçoamento de mão de
obra
Costa (2011) A Reciclagem do Resíduo Gerenciamento de resíduos
da Construção e sólidos na área da construção,
Demolição: Uma Aplicação demolição e reforma, pode levar
da Análise Multivariada. ao descarte inadequado dos
rejeitos afetando dessa forma a
saúde humana e ao meio
ambiente.
Medeiros (2012) Gestão dos Resíduos Salienta que, à medida que
Sólidos para Municípios de estes materiais são gerados e
Pequeno e Médio Porte à consumidos, ocasionam um
Luz da Política Nacional de aumento na quantidade de
Resíduos Sólidos. resíduos sólidos.
Fonte: Autores (2021).
Com o crescimento acelerado da população o aumento de resíduos sólidos oriundo
das construções foi crescendo rapidamente, segundo JONH (2000), “a indústria da
construção civil consome 15% a 50% de todos os recursos extraído da natureza”.
Medeiros (2012) salienta que, à medida que estes materiais são gerados e consumidos,
ocasionam um aumento na quantidade de resíduos sólidos, os quais, quando são
descartado de forma incorreta, provocam alterações ambientais relevantes,
sucedendo-se assim um dos maiores desafio para a sociedade.
Por outro lado, com a pratica correta de destinação final dos resíduos sólidos, a
qualidade de vida social tem um grande ganho, pois os riscos à saúde pública serão
significativamente reduzidos e também causaram um impacto positivo no meio
ambiente. Porém, é claro que o tratamento desses resíduos não constitui em sistema
de disposição final completo segundo Schalch et. al. (2002), pois sempre haverá alguns
materiais não aproveitáveis, como os resíduos da classe C de acordo com a
RESOLUÇÃO N° 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 CONAMA, no entanto mesmo que não
haja “ainda” uma maneira de reaproveitar e ou reciclar esses rejeitos eles devem ser
descartado da forma corretamente adequada.
Em 2010 foi homologada a Lei 12.305/10, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, onde
a mesma menciona a respeito das condutas alusivas ao gerenciamento de resíduos
sólidos oriundas da construção civil, abordando sobre o comprometimento daqueles
que geram os resíduos e descartar de maneira inadequada, e sobre o papel do poder
público (BRASIL, 2010).
Costa no ano de (2011) mostrou que a falta de planejamento do gerenciamento de
resíduos sólidos na área da construção, demolição e reforma, pode levar ao descarte
inadequado dos rejeitos afetando dessa forma a saúde humana e ao meio ambiente.
Pôr a construção civil ser um dos setores que mais gera impacto negativamente ao
ambiente de acordo com o Engenheiro Civil GOMES STAFANI. É imprescindível
repensar o modo de construir, buscando assim adequações pautadas na
sustentabilidade, pois inúmeras ocasiões esses resíduos estão sendo descartados em
locais irregulares, já que é notório ver diversos entulhos próximos as áreas urbanas ou
nos grandes centro das cidades.
Assim, esses resíduos, dispostos em locais irregulares, têm se transformado num problema de limpeza
pública para as prefeituras, pois elas têm de arcar com os custos de remoção quando os infratores não são
identificados, sendo este cenário recorrente na maioria dos casos. As possíveis razões para que este fato
ocorra, incluem o elevado índice de informalidade no setor da Construção Civil, as altas taxas a serem
recolhidas ao INSS para emissão da CDN, e a carência de fiscalização das construções informais
(CARNEIRO et al., 2010, p.12)

A Resolução Nº 307 da (CONAMA), apresentada em 2002, estabelece a necessidade


dos grandes geradores privados ou poder público (através das prefeituras) realizarem
o plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil (PGRSCC), que
possam reduzir os resíduos, além de incentivar quanto ao reaproveitamento dos
materiais de construção, reforma e demolição, com o objetivo que os descarte ou a
reciclagem seja feita adequadamente. É importante ressalta que os geradores possa
aderir as leis e normas técnicas corretas de cuidado com os Resíduos Sólidos e que os
mesmo venham a orientar a sociedade para que percebam como estar situação pode
afetar de modo negativo em suas vidas, pois a partir desse plano o gerador fica
consciente da sua responsabilidade, reduzindo desse modo o descarte irregular.
Mobuss 2018 relata que na construção civil o maior desperdício e o de matérias
(pedaços de madeira, telhas, cimento, aço, areia, tijolos), entre outros. Devido as
diversas pesquisa foi possível observar que na execução das atividade de obra, é
notável que gera uma quantidade superior do que realmente será utilizado, logo,
observa-se a importância da orientação sobres as leis e normais de resíduos sólidos da
construção civil, com o objetivo de reduzir a quantidade dos matérias a serem usados
para evitar os desperdício do mesmo, pois, sendo assim, além do dano causado ao
meio ambiente (onde ocorre pelo descarte inadequado desses matérias), ainda há a
perda financeira decorrente do desperdício. De acordo com o estudo de caso de Silva
et. al. (2017), nota-se que a falta de informação no canteiro também pode acarretar
em desperdício excessivo dos materiais utilizados e, consequentemente, no
aumentando da quantidade de Resíduos Sólidos produzido na obra.
De acordo com Cabral e Moreira (2011), os resíduos gerado oriundos do desperdício
de materiais podem ser evitado através do planejamento onde relata as atividades a
serem executada, fazendo uso das normas e leis com os métodos adequados, e pela
orientação e aperfeiçoamento de mão de obra. Além desses fatorem é importante
ressaltar que cada obra tenha o seu próprio Plano de Gestão de Resíduos Sólidos
(PGRS) que conta com o planejamento descrito de como proceder com o tratamento
dos resíduos sólidos gerados in loco. Este plano tanto pode ser elaborado pelo próprio
engenheiro (responsável pela execução da obra) quanto por um profissional da área de
meio ambiente, pois ambos está apto para elabora (PGRS).
Vale ressaltar que há diversas organizações atuante no setor da construção civil, onde
muitas delas mencionar a importância da sustentabilidade, respeitando o meio
ambiente, partindo de iniciativas de um modelo sustentável. Nesse âmbito, a
construção civil se caracteriza por ser um dos setores que mais agridem o meio
ambiente. Diante disso, deve-se repensar a maneira de construir, obedecendo-se
sempre as legislações e normas técnicas vigentes, por ser através delas que é possível
evitar vários danos a sociedade e ao meio ambiente.
Legislação
Os RCC (Resíduos da Construção Civil) adota à legislação federal relacionada aos
resíduos sólidos, como também a legislação especifica de âmbito, estadual, municipal
e as normas técnicas brasileiras, a tabela 2- traz os r equisitos legais e institucionais da
gestão do município de Aracaju.

Tabela 2- Requisitos legais e institucionais da gestão do município de Aracaju.

Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA


Implementação dos
Formulação da Política
Instrumentos
Federal CONAMA IBAMA
Conselho Estadual de Controle do Meio ADEMA
Estadual Ambiente (CECMA) SEMA
Conselho Municipal de Meio Ambiente EMSURB e EMURB
SEPLAM
Municipal
Fonte: (BARRETO, 2005).
A Resolução CONAMA nº 307 leva em consideração as definições da Lei de Crimes
Ambientais, de fevereiro de 1998, que prenuncia penalidades para a disposição final
de resíduos em divergência com a legislação. Essa resolução demanda do poder
público municipal a elaboração de leis, decretos, portarias e outros instrumentos legais
como parte da construção da política pública que discipline a destinação dos resíduos
da construção civil de forma adequada. Os objetivo é priorizar a não geração de
resíduos e proibir disposição final em locais inadequados, como aterros sanitários, em
bota-foras, lotes vagos, copos - d’água, encostas e áreas protegidas por lei.
No entanto algumas normas técnicas, integradas às políticas públicas, tem como o
importante instrumento para a viabilização do exercício da responsabilidade para os
agentes públicos e os geradores de resíduos. Algumas normas brasileiras que integram
são:
ABNT NBR–15112 de 06/2004 - Resíduos da construção civil e resíduos volumosos –
Áreas de transbordo e triagem – diretriz para projeto, implantação e operação.
ABNT NBR – 15113 de 06/2004 - Resíduos sólidos da construção e resíduos inertes-
Aterros– Diretrizes para projeto, implantação e operação.
ABNT NBR – 15114 de 06/2004 - Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de
reciclagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação.
ABNT NBR – 15115 de 06/2004 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da
construção civil – Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos.
Com base em todo os processos que foi abordado é notório observa que com o
cumprimento das leis e normas técnicas, é possível tem uma construção sustentável,
reaproveitando os resíduos ou descantando de forma consciente, tendo assim um
ganho significativo para o meio ambiente e para a sociedade, por serem um dos que
mais sofrem com todo esse impacto causado por falta do comprimento das leis e
normas. É imprescindível salienta que os gestores dever buscar executar as leis
corretamente com o intuito de evitar danos gerados através dos resíduos sólidos
oriundo das construções civis.
MEDEIROS, José Humberto Dantas. Gestão dos Resíduos Sólidos para Municípios de Pequeno e
Médio Porte à Luz da Política Nacional de Resíduos Sólidos. 2012. 67 f. TCC (Graduação) - Curso
de Ciência e Tecnologia, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Angicos, 2012. Acesso em:
26 out. 2021.

COSTA, N. A. A. A Reciclagem do Resíduo da Construção e Demolição: Uma Aplicação da


Análise Multivariada. Florianópolis, 2010. 188 p. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de
Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção. Acesso em: 28 out.
2021.

JOHN, Vanderley Moacyr. Reciclagem de resíduos na Construção Civil: Contribuição á


Metodologia de Pesquisa e Desenvolvimento. 2000, Tese (Doutorado em Engenharia Civil)
Departamento de Engenharia de Construção Civil, Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo. Acesso em: 30 out. 2021.

ABNT NBR 15.112:2004. RCC e resíduos volumosos – áreas de transbordo e triagem (diretrizes
para projetos, implantação e operação). Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

ABNT NBR 15.113:2004. RCC e resíduos inertes – aterros (diretrizes para projetos, implantação
e operação). Rio de Janeiro: ABNT, 2004. Acesso em: 30 out. 2021.

ANT NBR 15.114:2004. RCC – áreas para reciclagem (diretrizes para projetos, implantação e
operação). Rio de Janeiro: ABNT, 2004. Acesso em: 30 out. 2021.

ABNT NBR 10.115:2004. Agregados reciclados de RCC – execução de camada de pavimentação


(procedimentos). Rio de Janeiro: ABNT, 2004. Acesso em: 30 out. 2021.

BARRETO, Ismeralda Maria Castelo Branco do Nascimento. Gestão de resíduos na construção


civil. Aracaju: 2005. 28p. Acesso em: 05 nov. 2021.

CABRAL, Antônio Eduardo Bezerra, MOREIRA, Kelvya Maria de Vasconcelos. Manual sobre os
Resíduos Sólidos da Construção Civil. Fortaleza, ago. 2011. Acesso em: 05 nov. 2021.

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