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PROIBIDO A REPRODUÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO, OU VENDA.

SOB PENA DE LEI FEDERAL

Reciclagem
Bombeiro Civil

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BRIGADA 103 Formando Multiplicadores de Conhecimento
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SUMÁRIO

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 3

Legislação .................................................................................................................... 3

Ética na profissão ....................................................................................................... 3

TEORIA DO FOGO............................................................................................................ 6

METODOS DE TRANSMISSÃO DO CALOR..................................................................... 7

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO................................................................................7

AGENTES EXTINTORES....................................................................................................8

SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTOR DE INCÊNDIO.............................................9

CLASSES DE INCÊNDIO................................................................................................. 10

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO...........................................11

PRIMEIROS SOCORROS (APH)

INTRODUÇÃO................................................................................................................... 12

CONCEITO........................................................................................................................ 12

SINAIS VITAIS................................................................................................................... 12

GERENCIAMENTO DE RISCO......................................................................................... 13

AVALIAÇÃO DA VITIMA.................................................................................................... 14

SAMPUM............................................................................................................................15

ESTADO DE CHOQUE..................................................................................................... 16

SUPORTE BASICO DE VIDA.............................................................................................18

RCP................................................................................................................................... 18

OVACE- OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO............................20

PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORRESPIRATÓRIA................................................ 23

QUEIMADURAS................................................................................................................ 24

FRATURAS, LUXAÇÕES E ENTORSES......................................................................... 24

HEMORRAGIA E FERIMENTOS..................................................................................... 25

EQUIPAMENTOS E TRANSPORTE DE VÍTIMAS...........................................................27

REFERÊNCIAS................................................................................................................ 28

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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

INTRODUÇÃO

Um dos grandes marcos da história da civilização humana foi o domínio do fogo pelo homem.
A partir daí, foi possível aquecer e coser alimentos, fundir metais para fabricação de utensílios
e máquinas. Essa conquista possibilitou o desenvolvimento e progresso da sociedade, ainda
que associado a essa descoberta tenha surgido o risco de incêndio.

Mas esse mesmo fogo que tanto constrói, pode destruir. E quando o fogo ameaça o homem,
hoje, a sua reação é igual a do homem primitivo: ele FOGE.

Para tanto, de acordo com as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, Lei


Federal 11.901 /12-01/2009, normas da ABNT, Legislações Estaduais, Municipais e demais
regulamentadoras, as organizações devem possuir em seus quadros profissionais
capacitados para utilizar seus equipamentos de proteção contra incêndio e realizar
atendimentos de resgate e salvamentos. Os Bombeiros Civis têm papel fundamental, pois
através de suas atuações teremos ações rápidas de combate ao princípio de incêndio e a
salvaguarda das pessoas e equipamentos.

Quanto mais eficiente se tornar a prevenção, menores serão as probabilidades da ocorrência


de incêndio e, consequentemente, menores serão as oportunidades de o fogo causar danos
às pessoas e ao patrimônio.

NORMAS,DECRETOS, LEIS NO ASPECTOS LEGAIS NO SERVIÇO DO


BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL

 LEI FEDERAL 11901 DE 12 DE JANEIRO DE 2009

Rege a profissão de Bombeiro Civil

 ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS)


 ABNT -NBR 14608/2008

Esta norma é aplicada a formação e capacitação do Bombeiro Civil, dentre grade curricular,
carga horária, reciclagem, instrutores capacitados a aplicarem as matérais específicas.

 ABNT -NBR 14023/1997

Estabelece um sistema para padronização do registro de dados e de trabalhos operacionais


de bombeiros, contendo os dados mínimos necessário para um processamento apropriado
por órgãos competentes, para fins legai e estatísticos. Se aplica a todos os órgãos que
realizam e registram atividade desempenhadas pelo bombeiros sendo federal, estaduais,
municipais, mistos, privados ou voluntários.

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 NBR 11861 Mangueira de incêndio
 NBR 12693 sistemas de proteção por extintores de incêndio
 NBR 11715 Extintores de incêndio com carga d'água
 NBR 10721 - extintores de incêndio com carga de pó químico
 NBR 11716 - Extintores de Incêndio com Carga de CO2
 NBR 11751 - extintores de incêndio com carga de espuma mecânica
 NBR 10897 Proteção contra incêndio por chuveiro automático

 MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

CBO_Classificação Brasileira de Ocupações

5171-05 - Bombeiro de aeródromo -Bombeiro de aeroporto

5171-10 - Bombeiro civil –

5171-15 - Salva-vidas- Guarda-vidas

Estado de Minas Gerais

 LEI 14.130 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001

Dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Geraise.

 DECRETO Nº 44.746, DE 29 DE FEVEREIRO DE 2008.

Regulamenta a Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001, que dispõe sobre a prevenção


contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais.

 Ética Profissional:
Ética Profissional é um conjunto de valores que formam a consciência do
profissional e representam sua conduta.

Ser ético é agir dentro dos padrões, é proceder bem, é não prejudicar o próximo,
é cumprir com os valores estipulados pela sociedade, considerados como
corretos.

Cada profissão tem o seu código de ética. No entanto, há normas que são
universais.

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10 DICAS DE ATITUDES ÉTICAS NO TRABALHO:

1) Seja honesto, honrado e digno em qualquer situação;


2) Nunca faça algo que você não possa assumir perante sua equipe, seus
superiores, seus subordinados ou o público.
3) Seja humilde, tolerante, flexível e disposto a ouvir críticas e sugestões.
4) Críticas e repreensões devem ser feitos primeiro à pessoa a quem se referem,
cara a cara. Se houver o dever de levá-los a mais alguém, que não seja pelas
costas.
5) A privacidade do colega, do cliente e de todos os demais é inviolável.
Independentemente de questões de propriedade corporativa, mexer na mesa,
gaveta, informações ou documentos alheios exige autorização (de norma ou da
pessoa envolvida) em qualquer circunstância.
6) Em ações e discussões internas, assuma sempre seus valores e princípios e as
consequências dos atos a que eles conduzirem, mesmo que isso signifique ficar
contra a maioria – mas jamais procure obstruir o direito de expressão e voto no
posicionamento alheio.
7) Fique longe de fofocas e comentários maldosos, mesmo que pareçam fazer parte
da cultura do grupo. Muitas vezes, o simples fato de dar ouvido a elas pode ser
suficiente para identificá-lo com o rótulo de fofoqueiro.
8) A relação hierárquica e de equipe não deve considerar amizades nem antipatias.
O subordinado amigo deve ao seu chefe o mesmo tratamento que os demais, e o
chefe amigo precisa cuidar para jamais privilegiar o subordinado que lhe é
próximo. Da mesma forma, antipatias pessoais não têm espaço no ambiente
profissional. Reserve-as para seu íntimo e procure oportunidades para superá-la.
No trabalho, trate o colega com o respeito comum, mantenha distância se
possível, e não comente com outros a antipatia que sente.
9) Sempre dê crédito a quem merece, sem jamais aceitar elogios ou recompensas
pelo mérito alheio.
10) Ao errar, reconheça, sem exageros. A atitude esperada é "não foi um erro
intencional, vou providenciar para que não ocorra de novo e vou remediar o
acontecido".

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 TEORIA DO FOGO

Fogo é uma reação química, na qual o material combustível combina-se com o comburente
(normalmente o oxigênio do ar atmosférico), produzindo luz e calor. Essa reação química
chama-se combustão, sendo necessária a união de três elementos:

•Combustível; • Comburente; • Fonte de calor

 COMBUSTÍVEL

É todo corpo capaz de queimar e alimentar o fogo. Quanto ao seu estado físico, os
combustíveis classificam-se em:

 Sólido (exemplo: madeira, papel, tecido, carvão, pólvora etc.).


 Líquido (exemplo: gasolina, álcool, querosene, óleos, tintas etc.).
 Gasoso (exemplo: metano, etileno, gás liquefeito de petróleo, gás natural etc.).

 COMBURENTE

O comburente mais comum é o oxigênio, encontrado no ar atmosférico em uma


concentração de aproximadamente 21% (não existirá chama em ambientes na faixa de 8% a
16% de O2 e não haverá combustão abaixo de 8%).

 CALOR

É o elemento responsável pelo início da combustão. Esta energia pode ser produzida por
choque, fricção, pressão, faísca, por um ponto quente ou por chama viva.

Vale ressaltar que o calor é uma fonte de energia térmica que pode ocorrer em reações
químicas

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 MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DO CALOR

O calor pode se transmitir de três formas diferentes: condução, convecção e irradiação.

 CONDUÇÃO

É a transmissão de calor que ocorre de  CONVECÇÃO


molécula para molécula através contato,
o calor é transmitido através deles como O ar aquecido se expande e tende a
se fosse um só corpo. subir levando calor suficiente para iniciar
o fogo em corpos combustíveis com os
quais entrem em contato.

 IRRADIAÇÃO

É a transmissão de calor por meio de ondas e raios que se processa através do espaço io

 MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO

A condição imprescindível para ocorrer o surgimento do fogo é a união dos elementos,


combustível, comburente, fonte de calor e reação em cadeia. A extinção se dá quando
eliminamos um dos lados do quadrado do fogo, e por isso temos quatro métodos básicos
de extinção, são eles: resfriamento, abafamento e isolamento, também chamado de
retirada do material, e extinção química.
RESFRIAMENTO - ABAFAMENTO - ISOLAMENTO OU RETIRADA DO MATERIAL

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 CALOR

Forma de energia que eleva a temperatura, gerada da transformação de outra energia,


através de processo físico ou químico.

O calor é gerado pela transformação de outras formas de energia, quais sejam:

energia química (a quantidade de calor


gerado pelo processo de combustão); energia mecânica (o calor gerado pelo
atrito de dois corpos);

energia elétrica (o calor gerado pela


energia nuclear (o calor gerado pela
passagem de eletricidade através de um
fissão (quebra) do núcleo de átomo).
condutor, como um fio elétrico ou um
aparelho eletrodoméstico);

 PONTOS DE TEMPERATURA resultando a combustão. Essa transformação


desenvolve-se em temperaturas diferentes, à
Os combustíveis são transformados pelo medida que o material vai sendo aquecido.
calor, que combinam com o oxigênio,

Ponto de fulgor - Com o aquecimento,


chega-se a uma temperatura em que o
material liberar vapores, que se
incendeiam se houver uma fonte externa
de calor, as chamas não se mantêm..

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Ponto de combustão - Prosseguindo no Ponto de ignição - Continuando o
aquecimento, atinge-se uma temperatura aquecimento, atinge-se um ponto no qual
em que os gases desprendidos do o combustível, exposto ao ar, entra em
material, ao entrarem em contato com combustão sem que haja fonte externa
uma fonte externa de calor, iniciam a de calor.
combustão, e continuam a queimar sem
o auxílio daquela fonte.

 FASES DO FOGO

Se o fogo ocorrer em área ocupada por pessoas, há grandes chances de que o fogo seja
descoberto no início e a situação resolvida. Mas se ocorrer quando a edificação estiver
deserta e fechada, o fogo ganhará grandes proporções..

A possibilidade de um foco de incêndio extinguir ou evoluir para um grande incêndio


depende, basicamente, dos seguintes fatores:

1) quantidade, volume e espaçamento dos materiais combustíveis no local;


2) tamanho e situação das fontes de combustão;
3) área e locação das janelas;
4) velocidade e direção do vento;
5) a forma e dimensão do local.

O incêndio pode ser melhor entendido se estudarmos seus estágios de desenvolvimento.

Fase Inicial sendo gerado e evoluirá com o aumento


do fogo.
Na primeira fase, o oxigênio contido no
ar não está reduzido, e o fogo está
produzindo vapor d’água (H20), dióxido
de carbono (CO2), monóxido de carbono
(CO) e outros gases. Grande parte do
calor está sendo consumido no
aquecimento dos combustíveis, e a
temperatura do ambiente, está ainda
pouco acima do normal. O calor está

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Queima Livre houver ar suficiente para mantê-las (na
faixa de 8% a 0% de oxigênio).
Durante esta fase, o ar, rico em oxigênio,
é arrastado para dentro do ambiente,
alimentando a combustarão e
gradualmente elevando a temperatura.
Ambiente rico em alta temperatura,
oxigênio, material combustível e chamas.

“Backdraft”

Na fase de queima lenta em um incêndio,


a combustão é incompleta porque não há
“Flashover” oxigênio suficiente para sustentar o fogo.
Contudo, o calor da queima livre
Na fase da queima livre, o fogo atinge permanece, e as partículas de carbono
tamanha temperatura, ficando toda a não queimadas (bem como outros gases
área envolvida pelas chamas. E os gases inflamáveis, produtos da combustão) Na
derivados da pirólise, podem se incendia, presença de oxigênio, esse ambiente
causando explosões. Esse fenômeno é explodirá. A essa explosão chamamos
conhecido como “Flashover”. “Backdraft”.

Queima Lenta
A ventilação adequada permite que a
O comburente é insuficiente para fumaça e os gases combustíveis
sustentar a combustão. Nesta fase, as superaquecidos sejam retirados do
chamas podem deixar de existir se não ambiente.

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 CLASSES DE INCÊNDIO

Quase todos os materiais são combustíveis, no entanto, devido à diferença de


composição, queimam de formas diferentes e exigem maneiras diversas de extinção. Por
este motivo, convencionou-se dividir os incêndios em quatro classes: A, B, C,D e K.

CLASSE “A” (equipamentos que se encontram


conectados à corrente elétrica).
Exemplos: máquinas e motores em geral,
painéis elétricos etc.

Quando o equipamento é desconectado


da corrente elétrica, o incêndio passa a
ser Classe “A”.
É o incêndio que ocorre em materiais
sólidos ou fibrosos comuns, que ao se CLASSE “D”
queimarem deixam resíduos. Esses
materiais queimam tanto em superfície,
quanto em profundidade. Exemplo:
madeira, papel, tecido, espuma etc.

CLASSE “B” É o fogo que ocorre em metais


pirofóricos, também chamado de ligas
metálicas.

Exemplos: magnésio, potássio, alumínio


em pó, zinco, antimônio, etc.

CLASSE" K" ÓLEOS E GORDURAS


É o incêndio que ocorre em materiais
líquidos inflamáveis. Esses materiais
queimam somente em sua superfície e
não deixam resíduos. Exemplos:
gasolina, querosene, álcool, tinta etc.

CLASSE “C”
Cozinhas industriais, industria de
alimentos

É o incêndio que ocorre em


equipamentos elétricos energizados
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 AGENTES EXTINTORES

São substâncias que são capazes de extinguir o fogo, cancelando a ação de um dos
elementos do quadrado do fogo.

 ÁGUA

É agente extintor mais abundante na natureza. Age principalmente por resfriamento,


devido a sua propriedade de absorver grande quantidade de calor

 ESPUMA
A espuma pode ser química ou mecânica conforme o seu processo de formação.

 PÓ QUÍMICO SECO (PQS)


Os Pó Químico Seco tem substâncias constituídas de bicarbonato de sódio,
bicarbonato de potássio ou cloreto de potássio, que, pulverizadas, formam uma
nuvem de pó sobre o fogo, extinguindo-o por quebra da reação em cadeia e por
abafamento.

 Pó ABC – composto a base de fosfato de amônio ou fosfatomonoamônico, sendo


chamado de triclássico, pois atua nas classes A, B e C.

 Pó BC – Nesta categoria está o tipo de pó mais comum e conhecido, o PQS ou Pó


Químico Seco.

 Pó D – usado especificamente na classe D de incêndio, sendo a sua composição


variada, pois cada metal pirofórico terá um agente especifico, tendo por base a
grafita misturada com cloretos e carbonetos. São também denominados de Pós
Químicos

 GÁS CARBÔNICO (CO2)

Também conhecido como dióxido de carbono ou CO2, é um gás mais denso (mais
pesado) que o ar, sem cor, sem cheiro. É um agente extintor limpo, não condutor de
eletricidade, não tóxico, mas asfixiante. Age principalmente por abafamento, tendo
secundariamente ação de resfriamento, liberado para a atmosfera, pode gerar
temperaturas da ordem de – 40 ºC na proximidade do difusor do extintor.

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 SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - SPCIP

Os sistemas de proteção contra incêndio e pânico são dispositivos instalados e/ou


construídos em uma edificação para evitar o surgimento do fogo descontrolado ou pelo
menos retardar a sua propagação, como também facilitar a evacuação de pessoas destas
edificações em caso de algum sinistro.

 - Sistema de proteção por extintores


 - Sistema hidráulico preventivo (SHP)
 - Saídas de emergência
 - Iluminação de emergência
 - Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA)
 - Sistema de detecção e alarme
 - Sistema de sprinklers.

 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES -

Extintores são recipientes que contêm em seu interior agente extintor para o combate a
PRINCÍPIOS DE INCÊNDIO, isto é, incêndio em sua FASE INICIAL. Podem ser.
Classificam-se conforme a classe de incêndio a que se destinam: “A”, “B”, “C” , “D” e "K".
Para cada classe de incêndio há um ou mais extintores adequados.

Extintores Portáteis

São aparelhos de fácil manuseio, destinados a combater princípios de incêndio. Recebem


o nome do agente extintor que transportam em seu interior (por exemplo: extintor de
água, porque contém água em seu interior).

Utilização dos Extintores Portáteis

Os aparelhos extintores possuem operações de manejo semelhantes, cabendo observar a


distância em relação à base do fogo (local onde as chamas se originam).

 1º - Identifique a classe do incêndio


 2º - Retire o extintor adequado do seu suporte
 3º - Rompa o lacre e retire o pino de segurança
 4º - Desloque-se para o local do sinistro
 5º- Aponte para a base do fogo e dispare o jato em leque.
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Tabela - Níveis de manutenção

Níveis de Descrição
Situações

1 Lacre(s) violado(s) ou vencido(s) Quadro de instruções ilegível ou inexistente

1 ou 2 Inexistência de algum componente Validade da carga de espuma química e


carga líquida

1 ou 3 Mangueira de descarga apresentando danos, deformação ou ressecamento

Extintor parcial ou totalmente descarregado Mangotinho, mangueira de


descarga ou bocal de descarga, quando houver, apresentando entupimento
2
que não seja possível reparar na inspeção Defeito nos sistemas de rodagem,
transporte ou acionamento

Corrosão no recipiente e/ou em partes que possam ser submetidas à pressão


momentânea ou estejam submetidas à pressão permanente e/ou em partes
3 externas contendo mecanismo ou sistema de acionamento mecânico Data do
último ensaio hidrostático igual ou superior a cinco anos

Inexistência ou ilegibilidade das gravações originais de fabricação ou do último


ensaio hidrostático

 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

O Sistema de Iluminação de Emergência é o conjunto de componentes que, em


funcionamento, proporciona a iluminação suficiente e adequada para permitir a saída fácil
e segura do público para o exterior, no caso de interrupção da alimentação normal, como
também proporciona a execução das manobras de interesse da segurança e intervenção
de socorro.

Esse sistema é obrigatório nas áreas comuns das edificações, sendo elas:

corredores, escadas, elevadores, saídas de emergência etc

 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

São caminhos contínuos, devidamente protegido, a ser percorrido pelo usuário, em caso
de sinistro, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto
protegido do incêndio, permitindo ainda fácil acesso de auxílio externo para o combate ao
fogo e a retirada da população.

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 HIDRANTE

São dispositivos existentes em redes hidráulicas que possibilitam a captação de água


para emprego nos serviços de bombeiros, principalmente no combate a incêndio.

Esse tipo de material hidráulico depende da presença do homem para utilização final da
água no combate ao fogo. É a principal instalação fixa de água, de funcionamento
manual.

Hidrante de Parede - HP

Localizado no interior das caixas de incêndio ou abrigos, poderá ser utilizado nas
operações de combate a incêndio pelo Corpo de Bombeiros, brigada de incêndio e
ocupantes da edificação que possuam treinamento específico.

 MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

Tubo flexível, constituído internamente de borracha e protegido contra abrasão por uma
manta têxtil natural ou sintética, Mangueiras de Incêndio destinam-se a conduzir a água,
que é utilizada na extinção de um princípio de incêndio

As mangueiras de incêndio são encontradas nos diâmetro 2 ¹/2(65 mm) e 1 ¹/2 (38 mm)
em diversos tamanhos de comprimento: 15, 20, 25 e 30 metros. Elas são fábricadas
segundo a NBR 11861/98 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Juntas de união são peças metálicas, fixadas nas extremidades das mangueiras, que
servem para unir lances entre si ou ligá-los a outros equipamentos hidráulicos, após
serem feitos os encaixes.

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 SISTEMA AUTOMÁTICO DE COMBATE A INCÊNDIO POR SPRINKLERS-SPK

Conhecidos como chuveiros automáticos, ou simplesmente sprinklers, é um sistema fixo,


integrado à edificação que processa uma descarga automática de agente extintor sobre
um foco de incêndio, em uma densidade adequada para controlá-lo ou extingui-lo.

Classificação dos sistemas

sistema de tubo molhado;


sistema de tubo seco;
sistema de ação prévia;
sistema de dilúvio.

Tipos de bicos de chuveiros automáticos:

Os bicos de sprinklers são dotados de dispositivo termo sensíveis, projetados para reagir
a uma temperatura pré-determinada, liberando de forma automática, a descarga de água
em quantidade adequada à carga de incêndio, e limitando os danos do sinistro.

Laranja Vermelho Amarela Verde Azul Lilás Preto


57 ºC 68 ºC 79ºC 93ºC 141ºC 182ºC 204ºC
Temperaturas de rompimento de bicos de sprinklers conforme a cor

Pode ser acionado por sistema remoto, automático ou manual.

A) automáticos — são providos de um mecanismo comandado por elemento


termossensível, por ampola de vidro ou solda .

Os bicos chuveiros podem ser dos seguintes tipos:

B) abertos — são empregados no sistema de dilúvio e destinados à proteção das


ocupações de risco extraordinário e pesado.

O funcionamento se dá, basicamente, da seguinte forma:

1- o incêndio libera calor que sobe em direção ao teto pela convecção;

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Propagação do fogo

2- o calor aumenta a temperatura do elemento termo sensível até que este venha a se
expandir e se romper;

Funcionamento do chuveiro automático

3- ao se romper, ocorre a liberação da água. Com a queda de pressão no sistema, o


conjunto de bombas que pressuriza a rede entra em funcionamento;

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 VENTILAÇÃO

Ventilação aplicada no combate a incêndios é a remoção e dispersão sistemática de


fumaça, gases e vapores quentes de um local confinado, proporcionando a troca dos
produtos da combustão por ar fresco, facilitando, assim, a ação dos bombeiros no
ambiente sinistrado. Neste Manual, chamaremos de produto da combustão a fumaça, os
gases e os vapores quentes.

São tipos de ventilação:

Ventilação natural
Ventilação forçada

Ventilação Natural Ventilação Forçada

É o emprego do fluxo normal do ar É utilizada para retirar produtos da


com o fim de ventilar o ambiente, sendo combustão de ambientes em que não é
também empregado o princípio da possível estabelecer o fluxo natural de ar.
convecção com o objetivo de ventilar. Neste caso, força-se a renovação do ar
Como exemplo, a abertura de portas, através da utilização de equipamentos e
janelas, paredes, bem como a abertura outros métodos.
de clarabóias e telhados.

Ainda com relação à edificação e à ação do bombeiro, pode-se dividir a ventilação


em horizontal e vertical.

Ventilação Horizontal

É aquela em que os produtos da combustão caminham horizontalmente pelo ambiente.


Este tipo de ventilação se processa pelo deslocamento dos produtos da combustão
através de corredores, janelas, portas e aberturas em paredes no mesmo plano.

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Ventilação Vertical

É aquela em que os produtos da combustão caminham verticalmente pelo ambiente,


através de aberturas verticais existentes (poços de elevadores, caixas de escadas), ou
aberturas feitas pelo bombeiro (retirada de telhas).

 Fumaça

A fumaça acompanha as formas mais comuns de combustão e é diferenciada pela


natureza da substância em queima. O bombeiro deve observar a fumaça, levando em
consideração:

o seu volume
a sua direção
a sua coloração

A cor da fumaça pode indicar o material que está queimando, o que auxilia na segurança
do bombeiro e na definição do agente extintor ou técnica a ser aplicada.

MATERIAL COR DA FUMAÇA

Madeira, papel ou tecido. De cinza a marrom

Óleo vegetal Marrom

Derivados de petróleo Preta

Gases Azulada

Solventes polares Incolor

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 Plano de Emergência

O Plano de Emergência do estabelecimento tem por objetivo a preparação e organização


dos meios existentes para garantir a salvaguarda dos seus ocupantes em caso de
ocorrência de uma situação perigosa, nomeadamente de incêndio. O presente Plano de
Emergência é elaborado na base dos riscos de incêndio e de pânico, uma vez que as
ocorrências resultantes de outras situações perigosas, nomeadamente catástrofes
naturais como terremoto e alerta de bomba têm consequências semelhantes.
disposições particulares.

 Sistema de Comunicação

Código internacional “Q”

Este código simplifica as mensagens, garantindo rapidez na comunicação, sem perda da


confiabilidade e da clareza das expressões.

 Siglas:

EPR: Equipamento de proteção respiratória SAMPUM : Sinais e sintomas/alergias-


Medicações que faz uso-médica)- Última
EPI: Equipamento de proteção individual alimentação- Mecanismo da lesão

GLP: Gás Liquefeito de Petróleo SBV: Suporte básico de vida

SPDA: Sistema de proteção contra descargas SAV:Suporte avançado de vida


atmosféricas
TRM: Trauma raquimedular
LGE: Líquido gerador de espuma
SNC: Sistema nervoso central
VGA: Válvula de governo e alarma
PR:Parada respiratória
RTI: Reserva técnica de incêndio
PC: Parada cardíaca
AVCB: Auto de vistoria do corpo de bombeiros
PCR: Parada cardio pulmonar
IT: Instrução técnica
RCP: Ressucitação cardio pulmonar
AVE: Acidente Vascular Encefálico
DEA: desfibrilador externo automático
TCE: Traumatismo Crânio encefálico
IAM: Infarto agudo do miocárdio
BPM : Batimentos por Minuto
SINCOPE: Desmaio
MDL: Mecanismo de Lesão
CHOQUE: Estado em que processos vitais são
OVACE: Obstrução de vias áreas por corpo alterados pela redução de volume de sangue.
estranho
EPISTAXE: Sangramento nasal

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Primeiros Socorros

1 INTRODUÇÃO

Seja qual for o trabalho desempenhado por um brigadista, é possível que ele seja
acionado para atender e socorrer vítimas dos mais variados acidentes. Nessas horas, é
importante que ele saiba como atuar para realmente ajudar o acidentado, pois o socorro

inadequado pode muitas vezes significar o agravamento das lesões sofridas pelas
vítimas ou mesmo a sua morte.

Primeiros Socorros: São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa cujo estado
físico coloca em perigo a sua vida ou a sua saúde, com o fim de manter as suas funções
vitais e evitar o agravamento de suas condições, até que receba assistência médica
especializada.

Neonato Bebê Criança Adulto


0 a 28 dias 29 dias a 1 ano 1 a 8 anos acima de 8 anos

SINAIS VITAIS

São eles:Temperatura, Pulso, Respiração e Pressão Arterial.

Temperatura (axilar)
Febre Febre Febre
NORMAL discreta moderada Elevada Hiperpirexia
36,6° a 37,3° a 38,5° a 39,1° a
37,2°C 38,4°C 39,0°C 40,5°C >40,5°C
Respiração (MRPM)
Adulto Criança Bebê Neonato
12 a 20 15 a 30 25 a 50 30 a 60
Pulso
(BCPM)
Bebê e
Adulto Criança Neonato
60 a 100 70 a 150 100 a 160
Pressão
arterial (mm Hg)
Pressão Adulto
arterial Criança Bebê
80 + 2X
Sistólica 110-140 Idade
2/3
Diastólica 60-90 Sistólica

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GERENCIAMENTO DE RISCOS

Consistem na avaliação minuciosa por parte do brigadista em toda a cena de emergência,


possibilitando eliminar ou minimizar, as situações de risco existentes: incêndio, explosão,
choque elétrico, contaminação com produtos químicos e agentes biológicos, intoxicação,
asfixia, atropelamento, ocorrência de novos acidentes etc.

CHECAR: Verificar se o local é seguro, número e situação em que as vítimas se


encontram

CHAMAR: Só após ter checado, ligue 193 e chame o resgate

CUIDAR: Enquanto aguarda o resgate o socorrista deve se colocar ao lado da vítima e


iniciar os cuidados.

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AVALIAÇÃO INICIAL.

a. Forme uma impressão geral do paciente.

Determine o MDL (Trauma) ou NDD (Clínico);

Determine a idade e sexo do paciente;

Se o paciente está em alguma circunstância que ameaça a sua vida, trate-a


imediatamente;

Mantenha a imobilização da coluna, se necessário;

Determine a queixa principal;

Identifique-se pelo nome, explique que você é um Socorrista e peça consentimento para
ajudá-lo.

b. Avalie o nível de consciência – AVDN.

Alerta.

Responde a estímulo Verbal.

Responde a estímulo Doloroso.

Não responde.

c. Avalie as vias aéreas do paciente.

Paciente responsivo – o paciente está conversando ou chorando?

Se sim, avalie se a respiração está adequada.

Se não, Paciente irresponsivo.

Abra as vias aéreas.

Retire ponte fixa, prótese parcial removível e prótese total, se presentes e caso estejam
obstruindo as vias aéreas, se necessário.

Se não respira, inicie RCP.

d. Avalie a circulação do paciente.

Avalie o pulso carotídeo em adulto e criança, braquial em lactente e neonato.

Se não tem pulso, inicie RC

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HISTÓRICO E EXAME FÍSICO.

a. Paciente de Trauma: (e) Colisão a alta velocidade;

Reconsidere o mecanismo de lesão (f) Atropelamento;


(MDL).
(g) Acidente com motocicletas e
São MDL significativos: bicicletas;

(a) Ejeção do veículo; (h) Inconsciência ou alteração do estado


mental após trauma;
(b) Morte de outro passageiro do mesmo
veículo; (i) Trauma penetrante na cabeça, tórax
ou abdome;
(c) Queda de uma altura igual ou superior
a 3 vezes a altura do paciente, (j) Lesões ocultas - relacione a cena com
especialmente se cabeça e/ou dorso o paciente e avalie a transferência de
colidem com superfície rígida; energia.

(d) Capotamento de veículo;

Avalie o SAMPUM:

S inais e sintomas;

A lergias;

M edicamentos que faz uso;

P roblemas médicos anteriores;

U ltima alimentação oral;

M ecanismo de lesão ou Natureza da doença.

PACIENTE RESPONSIVO.

1. Avalie o histórico do paciente e a Avalie cabeça, pescoço, tórax, abdome,


doença atual; pélvis, extremidades e região posterior
do tronco;
2. Avalie SAMPUM;
5.Avalie os Sinais Vitais;
3. Avalie as queixas do paciente e os
sinais e sintomas. 6. Classifique na Escala de Coma de
Glasgow – ECG – e Tabela de Trauma
4. Execute uma rápida avaliação física, Score.
somente se necessário (90 seg):
7. Reavalie a Decisão de Transporte.

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PACIENTE IRRESPONSIVO:

1. Execute uma rápida avaliação física (d) Avalie abdômen;


(90 seg)
(e) Avalie pélvis;
(a) Avalie cabeça;
(f) Avalie quatro extremidades (MI e MS);
(b) Avalie pescoço;
(g) Avalie região posterior do tronco.
(c) Avalie tórax;

Estado De Choque

Falência Hemodinâmica do sistema circulatório. a. Sinais e sintomas universais de todos


os tipos de choques:

1. Taquicardia; 5. Vasoconstrição cutânea (cianose);

2. Pulso fraco; 6. Sudorese;

3. Reenchimento capilar > 2 seg; 7. Pele fria.

4. Palidez cutânea;

Sinais tardios:

1. Hipotensão arterial; 3. Alterações neurológicas


(comportamentais).
2. Taquipnéia;

 Choque séptico:
 Choque neurogênico
 Choque cardiogênico
 Choque anafilático
 Choque hipovolêmico (hemorrágico)

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Sensibilidade dos órgãos à Isquemia (diminuição do fluxo de sangue):

Cérebro , Coração e Pulmões – (De 4 a 6 minutos).

Pâncreas, Estômago, Vísceras e Rins – (De 45 a 90 minutos).

Pele, Músculos e Ossos – (De 120 a 180 minutos).

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SBV
PCR ADULTO

Conduta:

Verifique a consciência da vítima, tocando em seu ombro e perguntando se está bem; Se


inconsciente, cheque rapidamente (não mais que 5 seg.) se a respiração está normal,
com expansão visível de tórax;

Se a vítima não respira ou não respira normalmente,acione apoio, inclusive SAV, e solicite
o DEA rapidamente:

1. Se há apenas 01 socorrista:

Após acionar apoio e o DEA.

 Cheque pulso (de 5 a 10 seg.). Não havendo:


 Inicie RCP com 30 compressões torácicas e 02 respirações de resgate com
elevação visível de tórax;

Se há 02 ou mais socorristas.

a. Cheque pulso (de 5 a 10 seg.). Não havendo:

b. Um socorrista inicia a RCP com 30x2 e o outro providencia o DEA;

c. Inicie pelas 30 compressões rápidas e fortes mínimo de 100 por minuto com depressão
de 5 cm do osso esterno;

e. Após as 30 compressões torácicas, abra rapidamente as vias aéreas e forneça duas


respirações de resgate com expansão visível de tórax;

f. Um socorrista faz as 30 compressões o outro faz as 2 respirações, juntos, mas não ao


mesmo tempo.

g. Após 5 ciclos de 30x2, caso o DEA não esteja disponível, troca-se o compressor
(intervalo de 5 seg. para troca).

Execute as 30 compressões com no mínimo 100 compressões por minuto, deprimindo o


esterno em 5 cm;

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PCR CRIANÇA E LACTENTE

Conduta:

Verifique a consciência da vítima (em criança, toque em seu ombro e pergunte se está
bem; em lactentes, toque nos pés);

Se inconsciente, cheque rapidamente (não mais que 5 seg.) se a respiração está normal,
com expansão visível de tórax;

Se a vítima não respira ou não respira normalmente (respiração anormal ou agônica


“gasping”) acione apoio, inclusive SAV, e solicite o DEA rapidamente:

1. Se há apenas 01 socorrista:

Após acionar apoio e o DEA;

a. Cheque pulso (de 5 a 10 seg.) carotídeo na criança e braquial no lactente. Não


havendo:

Inicie RCP com 30 compressões torácicas e 02 respirações de resgate com elevação


visível de tórax;

c. Em criança, posicione 1 mão no terço inferior do osso esterno. Em lactente, posicione 2


dedos, localizados 1 dedo abaixo da linha intermamária;

Continue o procedimento de 30x2 até que o DEA esteja disponível e conectado.

2. Se há 02 ou mais socorristas (RCP em dupla):

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a. Cheque pulso (de 5 a 10 seg.) carotídeo na criança e braquial no lactente. Não
havendo:

b. Um socorrista inicia a RCP com 15x2 e outro socorrista providencia o DEA;

c. Inicie pelas 15 compressões rápidas e fortes com depressão de 5 cm do osso esterno


para criança e 4 cm para lactente;

d. Após as 15 compressões torácicas, abra rapidamente as vias aéreas e forneça duas


respirações de resgate com expansão visível de tórax.

Ministre uma ventilação a cada 6 a 8 seg (8 a 10 ventilações/min) assíncronas com


compressão torácica. Cerca de 1 segundo por ventilação.

Forneça O2.

OVACE ADULTO E CRIANÇA

. Conduta:

Verifique consciência. SE CONSCIENTE, verifique o sinal universal de engasgo (mãos no


pescoço). Em seguida constate:

1. A vítima respira normalmente?

2. A vítima consegue falar?

3. A vítima consegue tossir?

Caso positivo para algum critério acima, acalme o paciente e o encaminhe a recurso
hospitalar na posição sentado;

SE CONSCIENTE e expressando o sinal universal de engasgo e não consegue falar,


tossir ou respirar inicie as compressões abdominais contínuas em j (manobra de Heimlich)
até desalojar o corpo estranho ou o paciente tornar-se inconsciente;

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Se o paciente TORNAR-SE INCONSCIENTE, cheque a boca a procura do corpo


estranho, mas sem fazer varredura. Caso não o encontre encaminhe o paciente ao
Hospital fazendo RCP durante o transporte;

OVACE LACTENTE E NEONATAL

a. Conduta

Verifique consciência. SE CONSCIENTE. Em seguida constate:

1. A vítima respira normalmente?

2. A vítima consegue chorar?

3. A vítima consegue emitir som?

Caso positivo para algum critério acima, acalme o paciente e o encaminhe a recurso
hospitalar no colo do socorrista, pai ou da mãe;

SE CONSCIENTE e não consegue nem tossir (no caso do lactente), nem emitir som e se
engasgo por líquido, peça a mãe, pai, ou um parente, que sugue com sua boca, em
seguida o socorrista deve ventilar 2 vezes. Caso a obstrução se mantenha, execute 5
pancadas entre as escápulas e 5 compressões no tórax.

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Se durante o primeiro contato com o paciente o mesmo JÁ ESTIVER INCONSCIENTE,


inicie a RCP pelas compressões;

 São sinais de OVACE em lactente, cianose e olhos arregalados, além da


dificuldade de chorar, tossir e emitir sons;
 Durante a desobstrução do lactente e neonato, a cabeça do mesmo deve
permanecer em nível inferior ao do corpo;
 Nunca faça compressão abdominal no lactente com OVACE;
 Na obstrução por líquido caso o pai, mãe ou parente não queira e/ou não sugou
com a boca, o socorrista deve iniciar de imediato as 05 pancadas entre as
escápulas e 05 compressões no tórax;
 Lembre-se: após cada ciclo de compressões cheque rapidamente a boca à procura
do corpo estranho antes de fazer as 2 ventilações de resgate;
 Forneça O2.

PARADA RESP. ADULTO, CRIANÇA e LACTENTE

a. Parada respiratória em Adulto:

Verifique a consciência da vítima (cheque responsividade tocando em seu ombro e


perguntando se está bem);

Se inconsciente, cheque rapidamente (não mais que 5 seg.) se a respiração está normal,
com expansão visível de tórax;

Se a vítima não respira ou não respira normalmente (respiração anormal ou agônica


“gasping”) acione apoio, inclusive SAV, e solicite o DEA rapidamente;

Cheque pulso por 5 a 10 seg.; se tem pulso palpável, mas não respira inicie 1 respiração
de resgate a cada 5, verificando o pulso a cada 10 ciclos.
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Com via aérea definitiva (em apoio ao médico atendente) utilizando a BVM ou a válvula
MTV-100 (ou similar), forneça 1 ventilação a cada 6 durante 10 ciclos.

b. Parada respiratória em Criança e Lactente:

Verifique a consciência da vítima cheque responsividade tocando em seu ombro e


perguntando se está bem (em criança) ou tocando os pés (em lactente);

Se inconsciente, cheque rapidamente (não mais que 5 seg.) se a respiração está normal,
com expansão visível de tórax;

Se a vítima não respira ou não respira normalmente (respiração anormal ou agônica


“gasping”) acione apoio e solicite o DEA rapidamente;

Cheque pulso por 5 a 10 seg. (carotídeo em criança e braquial em lactente). Se, tem
pulso palpável, mas não respira inicie 1 respiração de resgate a cada 3 seg. verificando o
pulso a cada 20 ciclos;

Com via aérea definitiva (em apoio ao médico atendente) utilizando a BVM ou a válvula
MTV-100 (ou similar) forneça 1 ventilação a cada 6 segundos durante 10 ciclos;

 Aqueça o paciente evitando a hipotermia e o estado de choque,


PRINCIPALMENTE

PACIENTE 1 SOCORRISTA 2 SOCORRISTAS


PCR PR PCR PR
Adulto (> 8 anos) 30 x 2 1 x 5 x 10 30 x 2 x 5 1 x 5 x 10
Criança (1 a 8 ano) 30 x 2 1 x 3 x 20 15 x 2 x 5 1 x 3 x 20
Lactente (29 dias a 1 ano) 30 x 2 1 x 3 x 20 15 x 2 x 5 1 x 3 x 20
Neonato (0 a 28 dias) 3 x 1 x 30 1 x 3 x 20 3 x 1 x 30 1 x 3 x 20

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QUEIMADURAS

Lesão no tecido de revestimento do corpo, causada por agentes térmicos, químicos ou


elétricos.

Uma queimadura pode destruir total ou parcialmente a pele e seus anexos, e até atingir
camadas mais profundas (músculos, tendões e ossos).

Verifique o tipo de queimadura:

Térmicas (pelo frio e pelo calor);

Elétricas;

Químicas.

Mantenha a cena segura. Retire a vítima do ambiente hostil.

Profundidade da queimadura.

Primeiro Grau (superficial): atingindo apenas a primeira camada da pele (epiderme); A


pele fica avermelhada;

Segundo Grau (moderada): queimadura mais profunda (epiderme + derme) causa bolhas
(flictenas), eritemas e manchas e é muito dolorosa;

Terceiro Grau (profunda): pode atingir todas as camadas como tecido gorduroso,
músculos,nervos, vasos, ossos e órgãos; aparência esbranquiçada, com tecidos negros e
sem vida; não há dor porque as terminações nervosas responsáveis pela sensibilidade à
dor foram também queimadas; nas bordas poderá haver queimaduras de primeiro e
segundo grau.

FRATURAS

As fraturas são definidas como uma interrupção na continuidade do osso. Podem ser
classificadas em abertas e fechadas.

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LUXAÇÕES

As luxações são lesões em que a extremidade de um dos ossos que compõe uma
articulação é deslocada de seu lugar. O dano a tecidos moles pode ser muito grave,
afetando vasos sangüíneos, nervos e a cápsula articular. São lesões muito dolorosas e
fáceis de identificar devido a distorção da anatomia.

CONDUTA NAS FRATURAS E LUXAÇÕES:

A imobilização alivia a dor e diminui o sangramento. A proteção de ferimentos abertos


reduz a incidência de infecções.

1. Efetuar a imobilização de todas as lesões suspeitas de extremidades em pacientes


estáveis, antes do transporte.

2. Remover as roupas, anéis e pulseiras, que podem comprometer a vascularização da


extremidade..

3. Colocar extremidades em posição anatômica e alinhadas (se não apresentar


resistência).

4. Antes e depois da imobilização verificar: pulsos distais, enchimento capilar,


sensibilidade e motilidade.

5. No caso de uma luxação ou fratura de articulação, imobilizar a extremidade na posição


em que foi encontrada.

7. A imobilização deve interessar a articulação distal e proximal a lesão.

8. Cobrir lesões abertas com bandagens estéreis.

HEMORRAGIA

O sangue é o meio em que é realizado o transporte de oxigênio, nutrientes para as


células, gás carbônico e outras excretas das células para os órgãos de eliminação. O
corpo humano possui normalmente um volume sanguíneo de aproximadamente 70ml/kg
de peso corporal para adultos e 80ml/kg para crianças, ou seja, um indivíduo adulto com
70 kg possui aproximadamente 4.900 ml de sangue. O organismo possui alguns
mecanismos de defesa, a fim de controlar a perda de sanguínea, chamados:

 hemostasia: que ocorre pela contração da camada muscular da parede dos vasos,
diminuindo assim o tamanho da abertura por onde o sangue está escapando,
 coagulação: que é a aderência das plaquetas sobre pressão da parede do vaso.
Em seguida ocorre uma série de reações químicas, que formam o trombo ou
coágulo, que bloqueia o escape de sangue.

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Estes meios naturais podem ser associados às técnicas de tratamento básico e/ou
avançado(cirurgia).

CLASSIFICAÇÃO DAS HEMORRRAGIAS

 interno  arterial

. sangue vasa para interior do corpo . sangue vivo

. trauma contuso . extravasa em jatos

. ruptura ou laceração de órgão do tórax . rápida e difícil controle


e abdome
 venosa
. hemorragias em músculos
. sangue vermelho escurecido

. fluxo contínuo

CONTROLE DE HEMORRAGIA

.1. Compressão direta da lesão

.2. Elevação da área traumatizada

.3. Pressão indireta ( pontos arteriais)

A associação das três primeiras técnicas, na grande maioria dos casos, já é suficiente para
controlar a hemorragia

O controle pré-hospitalar de hemorragia interna é impossível, o tratamento é cirúrgico.

Assim sendo as vítimas de hemorragia interna devem ser removidas imediatamente para o
hospital.

O não controle da hemorragia pode levar a vítima a um quadro de choque Hipovolêmico.

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EQUIPAMENTOS DE IMOBILIZAÇÃO

1) Bandagens: única opção pré-hospitalar para imobilização de fraturas de clavícula, cabeça do


úmero e escápula. São utilizadas bandagens triangulares e em gravata, para aplicação como
tipóias e como fixadores de auto-imobilização (imobilização de uma extremidade na outra).

2) Imobilizadores moldaveis : são dispositivos flexíveis, moldaveis ao corpo para manter


estabilidade.São úteis especialmente em lesões de mãos, pés, punhos, tornozelos, antebraços e
pernas.

3) Colete flexível tipo KED: deve ser utilizado em vítimas que estejam com suspeita de TRM,
sem nenhuma alteração na análise da cena, AVI ou ABC; em caso de alteração em algum
destes parâmetros, a técnica de extricação indicada é a extricação rápida ou até mesmo a chave
de rauteck. O KED também pode ser utilizado de forma invertida para imobilização de fraturas
de pelve e de fêmur proximal.

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Referencias:

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A Brigada 103, é uma empresa especializada para treinar e capacitar profissionais e empresas
abordando uma linguagem simples e uma didática dinâmica no que diz respeito a segurança no
trabalho e a proteção contra incêndios.

Contamos com profissionais capacitados e atualizados para abrangir diversos temas, formando
e instruindo, com comprometimento, ética e respeito aos nossos clientes

 Curso de Formação de Brigada de Incêndio


 Curso de Salvamento e Resgate em Altura
 Curso de Trabalho em Altura NR 35
 Curso de Técnicas Verticais
 Curso de Espaço Confinado NR 33
 Curso de APH (Atendimento Pré Hospitalar)
 Curso de Primeiros Socorros
 Curso de Segurança no Trabalho- 40 horas
 Curso de Cipa
 Curso de Combate a Incêndio Florestal
 Curso de Rapel
 Treinamentos das Normas Regulamentadoras (NR’s) do Ministério do Trabalho
 Palestras sobre Proteção Contra Incêndio, Prevenção de Acidentes, Segurança no Trabalho
 Palestras para Cipa e Sipat
 Caminhada Ecológica (Empresas, excursões, turmas)
 Rapel de Aventura em Cachoeira
 Palestra em Escolas, Universidades
 Prestação de Serviço de Bombeiros e Brigada para Eventos e Shows.
 Assessoria em PCI, Plano de Emergência, Projetos e Manutenção
 Assessoria em Segurança no Trabalho NR 23
 Simulados de Evacuação e Pânico
 Simulados de Incêndio
 Simulados de Resgate e acidentes

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