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Critério da Raiz
∞
Frequentemente usado
∞
Para
X
an com an ≥ 0 para todo Se L < 1, então
para séries com termo
an con-
X
n=0
geral an envolvendo po-
n=0
n ≥ N , onde N é um natural xo, verge. tências n-ésimas.
√
seja L = lim an .
n
n→∞
∞
Se L > 1, então an di-
X
n=0
verge.
Se L = 1, o critério é incon-
clusivo.
Critério da Razão
∞
Frequentemente usado
∞
Para
X
an com an > 0 para todo Se L < 1, então
para séries que envol-
an con-
X
n=0
vem fatoriais ou expo-
n=0
n ≥ N , onde N é um natural xo, verge. nenciais.
an+1
seja L = lim .
n→∞ an
∞
Se L > 1, então an di-
X
n=0
verge.
Se L = 1, o critério é incon-
clusivo.
|S − sn | ≤ an+1 .
Exemplo 1. A série
∞ n cos (2n+1)π
X 4
n=1
n!
é convergente. De fato,
(2n+3)π
(n+1)|cos 4 |
an+1 (n+1)! n!(n + 1) 1
L = lim = lim (2n+1)π
= lim = lim = 0.
n→∞ an n→∞ n|cos 4 | n→∞ (n + 1)!n n→∞ n
n!
para qualquer x 6= 0. Logo, pelo critério da razão, a série é convergente para qualquer x 6= 0. Juntando
os dois casos, concluímos que a série é convergente para qualquer que seja x ∈ R.
∞
(n2 + 3n)n
A série é convergente ou divergente?
X
Exemplo 3.
n=1
(4n2 + 5)n
(n2 +3n)n
Solução. Seja an = (4n2 +5)n
. Para qualquer natural n, an > 0 e
s
√ n (n2 + 3n)n n2 + 3n 1
L = lim n
an = lim 2 n
= lim 2
= .
n→∞ n→∞ (4n + 5) n→∞ 4n + 5 4
Pelo critério da raiz, a série é convergente se |x| < 1 e diverge se |x| > 1.
X1
Se |x| = 1, a série é e é divergente.
n=1
n
Portanto, a série é convergente para qualquer que seja x ∈ (−1, 1).
Exemplo 5. Para cada uma das seguintes séries alternadas, determine se a série converge ou diverge.
∞
(−1)n+1
a)
X
n=1
n2
∞
(−1)n n
b)
X
n=1
n+1
Solução.
a) Como (n+1)
1
2 < n2 e n2 → 0 com n → ∞, a série é convergente pelo critério de Leibniz.
1 1
an+1
Observação 1. O critério da razão não é conclusivo quando lim = 1. No entanto, se an+1
an
→1
n→∞ an
∞
por valores superiores, então temos ≥ 1 ou an+1 ≥ an , e an diverge, pois an 6→ 0. Análogo
an+1
X
an
n=1
∞
√
para o critério da raiz, ou seja, se an → 1 por valores superiores, então temos an ≥ 1, e
X
n an
n=1
diverge, pois an 6→ 0.
Observação 2. Ao usar o critério da série alternada, é um erro comum vericar apenas se an → 0,
pois isto não é suciente e a convergência não pode ser deduzida a menos que ambas as condições
desse critério sejam vericadas. Podemos vericar esse fato no caso da série alternada
2 1 2 1 2 1
− + − + − + ...
1 1 2 2 3 3
mostrando que
(a) an → 0;
(b) (an ) não é uma sequência decrescente;
(c) a série diverge (sugestão: considere s2n ).