Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PARAÍSO DO NORTE
2013
GRAZIELE PRISCILA PROCOPIO DA SILVA
PARAÍSO DO NORTE
2013
GRAZIELE PRISCILA PROCOPIO DA SILVA
BANCA EXAMINADORA
Professor Professor
Professor orientador
DEDICATORIA
Dedico este trabalho a minha família e a minha melhor amiga que sempre me apoiou nos
momentos de maior dificuldade aos amigos de festas e a todos que contribuíram para sua
realização.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus por ter me dado força e a oportunidade de viver e mostrar que os
sonhos podem ser realizados, basta lutar e ter fé;
Aos meus pais Selma e Agnaldo e meu irmão Guilherme pelo apoio, compreensão, amor,
dedicação, pela força nos momentos mais difíceis que passei na minha vida ao decorrer dos
anos, são pessoas que eu amo muito.
Em especial a Bruna que me orientou a estudar, participou das minhas lutas que me
ocasionaram cada vez mais experiência e amadurecimento. Agradeço também por toda sua
ajuda, sua força, carinho e paciência.
Pelos meus colegas de trabalho que muita das vezes em dias de chuva me deixava ir embora
para estudar e pelos momentos de alegrias que me proporcionaram, pela força nos momentos
que mais precisei.
As pessoas que acreditaram no meu potencial, e que confiaram em mim, e que me ajudaram
na realização deste trabalho.
Ao professor e orientador Eric por toda sua orientação, pelo incentivo, e principalmente por
sua paciência porque sei que dei muito trabalho. Agradeço também aos demais professores e a
Fapan pela minha formação acadêmica.
RESUMO
Este trabalho visa demonstrar a contribuição da auditoria interna como um ponto essencial
para o fluxo de mercadorias do almoxarifado, que irá monitorar as técnicas adotadas no
armazenamento e auxiliar e controlar o sistema interno do estoque da melhor maneira
possível; Estes controles foram observados e analisados, mostrando assim os resultados da
administração através do sistema que o próprio almoxarifado utiliza para controle interno.
Todo o procedimento que o almoxarifado possui nos requerimentos de materiais, no
recebimento dos mesmos, no armazenamento e na saída desses materiais que foram estudados
em sua ordem, como é feita na organização, até mesmo a administração da permanência dos
funcionários no setor e a limpeza dos materiais, para avaliarmos o melhor pronto atendimento,
identificando a importância da implementação das praticas e procedimentos da auditoria
interna. Consideramos a informação de que a empresa sucroalcooleira analisada realiza
auditoria interna a cada três meses e adota este recurso como protetor de fraudes e assim
podendo testamos sua eficiência.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE GRÁFICOS
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 10
3 METODOLOGIA .............................................................................................................................. 37
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 57
ANEXOS ................................................................................................................................................ 61
10
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
Este trabalho foi realizado em uma usina sucroalcooleira a qual seu produto principal é
o açúcar.
Devido à expansão do mercado e com a competitividade, é crucial para o
desenvolvimento da empresa que ela busque ferramentas que a auxilie no controle de suas
atividades.
Para auxiliar neste controle visando evitar desperdícios e a má utilização dos recursos
disponíveis foi analisada o fluxo de mercadorias no estoque do almoxarifado. Através da
auditoria interna e assim avaliando os sistemas gerenciais da empresa, fiscalizando a
eficiência dos controles internos e assegurando o desenvolvimento das entradas e saídas no
setor.
Justifica- se este trabalho, para produção acadêmica no que se diz respeito ao
enriquecimento profissional e principalmente, para que a empresa possa encontrar no
processo de gerenciamento e no sistema de controle interno, formas de prevenir, identificar e
corrigir irregularidades dentro dos setores selecionados.
1.2 OBJETIVO
Para que este trabalho se desenvolvesse e cumprisse com suas metas, foi realizada uma
delimitação de estudo que segundo Magalhões e Orquiza (2002, p.19). “delimitar o assunto é
fixar sua extensão, abrangência e profundidade”.
Este trabalho foi realizado em uma usina sucroalcooleira, localizada no estado do
Paraná, que se iniciou no mês de setembro e terminou no mês de outubro do ano 2013.
Foram analisada a entrada e saída dos estoques auxiliando para que aconteçam de
acordo com o previsto, procurando prever de antemão problemas ou desvios do padrão.
Capitulo 1 - Introdução
Capitulo 3 - Metodologias
2 REVISÕES DA LITERATURA
A auditoria é uma pratica antiga utilizada pela humanidade há mais de 4500 anos antes
de cristo. O Império Romano, pela sua extensão e complexidade, utilizava-se das praticas de
auditoria, existindo relatos da utilização desta técnica nas províncias Romanas.
Ela desenvolveu-se mais aceleradamente durante o século XIX e, por se tratar de um
campo da Ciência Contábil aplicada, este desenvolvimento foi mais intenso na Inglaterra e
nos Estados Unidos, locais onde a contabilidade sempre foi encarregada com maior
pragmatismo. Somente no século XX que passou a ser utilizada em larga escala,
especialmente, após a quebra da bolsa de Nova York em 1929.
No Brasil, a técnica da auditoria começou a se desenvolver após o advento da lei 4.728
de 1965, com a normatização do mercado de capitais e tornou-se mais intensa após a
publicação da lei 6404/76, a lei das Sociedades Anônimas.
A ação da mesma não pode se limitar aquilo que está registrada nos livros oficiais,
mas também pode ter sido omitido nos registros principais, assim deve-se valer de todos os
meios de provas que dispuser a seu alcance para apurar a qualidade dos registros contábeis,
mesmo recorrendo a provas externas, fora do setor ou da empresa em exame, até que se sinta
plenamente satisfeita em suas convicções. Opinião reforçada por Franco Marra (2011, p28) A
auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de
informações e confirmações, internas e externas, relacionados com o controle do patrimônio,
objetivando mensurar a exatidão desses registros e das demonstrações contábeis deles
decorrentes. Tais análises devem ser efetuadas de acordo com as normas usualmente aceitas e
incluindo os procedimentos que julgarem necessários, em cada circunstância, para obter
elementos de convicção, com o objetivo de comprovar se os registros contábeis foram
executados de acordo com os princípios fundamentais e normas de contabilidade e se as
demonstrações contábeis deles decorrentes refletem adequadamente a situação econômico-
financeira do patrimônio.
15
A auditoria consiste em controlar áreas-chaves nas empresas para que se possam evitar
situações que provoquem fraudes, desfalques e subornos, por meio de verificações regulares
nos controles internos específicos de cada organização.
Franco Marra (2011, p 28) conceitua que:
Sendo esta uma técnica contábil, com características próprias, cujo objetivo é a
emissão de uma opinião sustentada sobre exames realizados nas demonstrações contábeis e
controles internos da entidade examinada, visando determinar a fidedignidade dos registros e
demonstrações. Portanto, funciona como um cartório autenticando o trabalho realizado pelos
contadores das entidades auditadas.
Attie (2011, p05.) também define que a auditoria é uma especialização contábil
voltada a testar a eficiência e eficácia do controle patrimonial implantado com o objetivo de
expressar uma opinião sobre determinado dado. A atividade é fundamentalmente critica,
voltada ás regras em vigor por força das normas implantadas para o controle do patrimônio,
testando sua atividade e restrição ás possibilidades de riscos e erros.
Franco Marra (2011, p32) descreve que é uma das técnicas utilizadas pela
contabilidade, ou seja, aquela destinada a examinar a escrituração e demonstrações contábeis,
a fim de confirmar sua adaptação. Dessa forma, aperfeiçoa a utilidade das informações
fornecidas e dá credibilidade à contabilidade, valorizando seus objetivos.
A auditoria é uma das mais importantes ferramentas para o controle administrativo, a
ausência de controles adequados para empresas de estrutura complexa a expõe a inúmeros
riscos, freqüentes erros e desperdícios. Pode dar uma grande contribuição para o
gerenciamento da organização, oferecendo informações para a elaboração do planejamento
estratégico, bem como avaliando a execução das ações implantadas a fim de atingir as metas
estabelecidas pela alta administração da organização.
16
adequada auditoria.
Attie (2011 p, 286) explica que dentro do conceito correto deve ter como objetivo
geral assessorar a administração no desempenho eficiente de suas funções, fornecendo-lhe
analise avaliações, recomendações e comentários sobre as atividades auditadas. Assim se
caracteriza por uma atitude mental independente, a ser mantida durante a realização de seu
trabalho, não cedendo em seus julgamentos sobre questões de auditoria. Porem tem obrigação
de executar seus trabalhos, de modo que lhes permitam confiar nos resultados, que não façam
concessões quanto à qualidade e que cada tarefa seja executada sem tendenciosidade. Os
auditores internos não devem assumir responsabilidades no setor operacional da empresa,
mas, se ocasionalmente forem encarregados de tarefas que não o de auditoria, deve deixar
claro que não estão atuando na qualidade de seu ofício.
Segundo Crepaldi (2007, p. 125), a auditoria interna é um sistema de “controle
contábil que acompanha e estuda o cerceamento de erros e fraudes através de cuidar de
técnicas de revisão constante de processos e acontecimentos.
O papel fundamental se torna cada vez mais importante, já que ela pode ser
considerada como fonte importante de informações para os gestores na administração das
organizações, seja de pequeno ou grande porte.
Nota-se, portanto que a mesma demonstra para os gestores e diretores da companhia,
um conjunto de processos, funcionam mediante o acompanhamento, indireto, de alguns
processos que visam à verificação de resultados, bem como a construção de propostas que
visem corrigir alguns indesejáveis desvios gerenciais da entidade à qual está vinculada,
constituindo em um conjunto de procedimentos, tecnicamente normatizados, que funciona por
meio de acompanhamento indireto de processos, avaliação de resultados e hipótese de ações
corretivas para os desvios gerenciais da entidade à qual está vinculada.
Paula (1999, p.18) afirma que:
“O auditor externo executa o serviço de auditoria em duas fases que são chamadas
de fase preliminar e fase final. A fase preliminar representa as visitas que o auditor
externo faz à empresa antes de encerramento do exercício social. A fase final
representa as visitas que o auditor externo faz à empresa após o encerramento do
exercício social.”
19
Assim deve adquirir ou estabelecer conhecimentos sobre a empresa para que possa
planejar e efetuar seu exame de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas. O
auditor utiliza o sistema de controle interno da empresa para determinar a amplitude dos testes
de auditoria, ou seja, quando o controle interno é bom, o auditor externo faz um menor
volume de testes, caso contrário, o mesmo faz um maior volume de teste.
Almeida (2003, p.26) ainda diz que a auditoria externa é:
Assim podemos dizer que a auditoria externa se preocupa mais com as demonstrações
financeiras.
O auditor deve ser independente em relação O auditor deve ser independente em relação à
às pessoas cujo trabalho ele examina, porém administração, de fato e de atitude mental
subordinado às necessidades e desejos da alta
administração
Fonte: Manual de Auditoria Interna - Conceitos e práticas para programar a auditoria interna
Sendo assim a auditoria externa não elimina a necessidade da auditoria interna, porque
a auditoria interna da organização auditada possibilita maior segurança ao auditor
independente, evitando a duplicidade de trabalho e reduzindo os custos de ambas as partes,
uma vez que a qualidade dos trabalhos praticados assim indique, e permite a identificação e
resolução antecipada de problemas que só são solucionados no ultimo instante.
A auditoria pode ter por objeto, inclusive, fatos não registrados documentalmente, mas
relatados por aqueles que exercem atividades relacionadas com o patrimônio administrado,
cuja informação mereça confiança, desde que tais informações possam ser admitidas como
seguras pela evidência ou por indícios convincentes. Pode a auditoria, inclusive, basear-se em
informações obtidas fora da empresa, tais como as relativas à confirmação de contas de
terceiros e de saldos bancários, por exemplo. As confirmações obtidas de fontes externas
geralmente oferecem melhores características de credibilidade do que aquelas obtidas dentro
da própria entidade auditada.
Os objetivos da auditoria é exatamente verificar se as normas internas contábeis estão
sendo seguidas e avaliar a necessidade de modificação.
Para alguns autores como Sá (1998, p.29), entendem que a auditoria tem objetos
23
Sendo assim, a avaliação que o auditor externo faz sobre as demonstrações contábeis
resulta na emissão de um parecer, sendo este repassado para os interessados que farão as
devidas avaliações.
Enquanto a auditoria interna objetiva verificar os controles internos da entidade,
elaborando sugestões e aprimorando quando necessário. A externa visa analisar as
demonstrações contábeis verificando se as mesmas apresentam informações verdadeiras e se
estão de acordo com as normas e princípios contábeis.
24
Fonte: http://WWW.portaldeaudtoria.com.br/sobreauditoria/a-importancia-da-auditoria-interna.asp
Os controles internos devem ser entendidos como qualquer ação tomada pela
administração (assim compreendida tanto a Alta Administração como os níveis
gerenciais apropriados) para aumentar a probabilidade de que os objetivos e metas
estabelecido sejam atingidos. A Alta Administração e a gerência planejam,
organizam, dirigem e controlam o desempenho de maneira a possibilitar uma
razoável certeza de realização.
O controle interno é a base em que a auditoria fundamenta seus trabalhos. Sem esse
controle dificilmente o auditor conseguira materiais suficiente para emitir um parecer,
relacionado às demonstrações contábeis diferente da utilizada no sistema de controle interno
da empresa auditada. O que se observa de imediato, é que o controle interno refere-se não
apenas aos aspectos diretamente relacionados às funções de contabilidade e finanças, mas sim
a todos os aspectos das operações de uma organização necessária para a obtenção dos
objetivos delimitados pela administração.
Crepaldi (2007, p.62 a 63) afirma que é imprescindível que o auditor adote padrões de
conduta próprios de sua função. Tais padrões constituem a ética do exercício profissional.
Como padrões éticos do auditor interno – externo cumpre destacar:
O Auditor Interno deve ser exato na apuração dos detalhes para seu serviço. Não deve
aceitar informações vagas ou incompletas, ou que não possam ser comprovadas.
A qualificação de auditor é individual e intransferível, e não se estende a seus
eventuais subordinados ou auxiliares. No exercício de sua atividade profissional, o auditor
agirá em seu nome pessoal, assumindo inteira responsabilidade técnica pelos serviços de
auditoria por ele prestados e, em nenhuma hipótese, permitirá que outra pessoa o faça em seu
nome, salvo prepostos de sua oficial indicação, quando então responderá solidariamente com
eles pelos respectivos atos.
experiência de outros países mais adiantados, esse trabalho foi elaborado pelo instituto dos
Auditores Independentes do Brasil, hoje IBRACON – Instituto Brasileiro de Contadores e as
normas foram oficializadas pelo conselho Federal de contabilidade, por meio da resolução
321/72, e confirmadas pela resolução nº 220, de 15/05/72, do Banco Central do Brasil.
Sergio Jund (2004, p 126) diz que as normas gerais para o trabalho de auditoria são
conhecidas como normas de auditoria geralmente aceitas. Essas normas determinam a
estrutura dentro da qual o auditor decide sobre o que é necessária à elaboração de um exame
de demonstrações financeiras, a realização do exame e à redação do relatório, servem para
medir a qualidade dos objetivos de auditoria e dos atos destinados a atingir esses objetivos.
As normas de auditoria abrangem instruções e procedimentos a serem observados pelo
auditor quando da realização do seu trabalho. Foram estabelecidas com a finalidade de
orientar as atividades a serem desenvolvidas, bem como proporcionar a aplicação sistemática
e metodológica de suas ações.
Para o exercício da profissão de auditoria interna existe uma norma que a regulamenta,
fazendo com que a mesma tenha seus trabalhos executados de forma consistente, não
prejudicando nenhum envolvido.
As normas profissionais do auditor interno (NBC P 3) estão descritas na resolução n.
781, de 24 de março de 1995, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), onde se
apresenta alguns requisitos para o exercício da atividade de auditoria interna:
a) Competência técnico-profissional;
b) Autonomia profissional;
c) Responsabilidade do auditor interno na execução dos trabalhos;
d) Relacionamento com profissionais de outras áreas;
e) Sigilo;
f) Cooperação com o auditor independente.
O auditor interno na execução de suas tarefas devera observar o que está descrito na
NBC P 3, com isto estará exercendo sua profissão de forma mais adequada e competente,
tornando-se cada vez mais capacitado e obtendo destaque no mercado de trabalho.
Conforme Franco Marra (2001, p.219), ele deve exercer sua função com total
obediência às normas da auditoria e o vínculo de emprego não lhe deve tirar a independência
profissional, pois sua subordinação à administração da empresa deve ser apenas sob o aspecto
35
funcional.
Analisando as normas profissionais do Auditor interno, pode-se verificar que o
profissional desta área precisa ter alto nível de conhecimento e estar sempre atualizado em
relação às leis, principalmente em relação às normas Brasileiras de Contabilidade.
Pelo fato de a auditoria interna estar relacionada com todas as áreas da empresa e
examiná-las, o auditor tem contato com diversas informações, desta forma deve mantê-las em
sigilo absoluto para não prejudicar seu trabalho e a empresa em geral, mesmo após seu
desligamento da organização.
Segundo Viana (2000, p. 271), não se pode aceitar que um sistema funcione sem local
próprio para a guarda de materiais. Por esse motivo, fica claro que o almoxarifado é o local
devidamente apropriado para a armazenagem e proteção dos materiais da empresa.
Atualmente a antiga idéia de depósitos quase sempre o pior e mais inadequado local da
empresa onde os materiais eram acumulados de maneira inadequada utilizando mão de obra
desqualificada, é praticamente inexistente.
O objetivo primordial de qualquer almoxarifado é impedir divergências de inventario e
perdas de qualquer natureza, devendo possuir condições, para assegurar que o material esteja
em local adequado, na quantidade devida, e disponível com fácil acesso quando necessário
através da armazenagem de materiais de acordo com as normas, objetivando resguardar e
prever a qualidade dos materiais detidos.
Para que seja possível cumprir sua finalidade, o almoxarifado deverá possuir
instalações adaptadas á atividade, bem como recursos para a movimentação e distribuição
suficientes para um atendimento rápido e eficiente, mesmo com as rigorosas rotinas mantidas
para a retirada dos produtos do almoxarifado, pois estas preservarão os materiais
armazenados, evitando furtos e desperdícios.
A importância do destaque ao almoxarifado está em suas atribuições, porquanto
quando bem gerido não permitir o desabastecimento, ou seja, fornecer de forma continua e
ininterrupta os materiais e matérias-primas às diversas unidades produtivas; Fazendo o papel
de mercado interno, já que devera satisfazer as necessidades materiais da organização
evitando que a cada demanda se crie um procedimento de aquisição.
37
3 METODOLOGIA
Para a elaboração deste trabalho, foi necessário algumas definições do tipo de pesquisa
que se utilizou.
Quanto aos fins está pesquisa foi descritiva.
Uma pesquisa descritiva segundo Silva e Menezes (2000, p21.) “A pesquisa descritiva
visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou estabelecimento
de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados:
questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento.”
Para Cervo, Bervian (1996, p.49), “[...] a pesquisa descritiva procura descobrir, com
precisão possível, a freqüência com um fenômeno ocorre, sua relação e conexão, com os
outros, sua natureza e características, correlacionando fatos ou fenômenos sem manipulá-los.”
Nesta pesquisa o objetivo será descrever fatos ocorrentes na fabricação do açúcar.
Vergara (1988, p.35) diz que “Pesquisa descritiva tem por objetivo conhecer e
descrever os atos de um mercado, empresa especifica bem como entender o seu
comportamento para a formação de estratégia.”
A sua valorização está baseada na premissa que os problemas podem ser resolvidos e
as praticas podem ser melhoradas através de descrição e analise de observações objetivas e
diretas.
Quanto aos métodos da classificação da pesquisa, foi de estudo de caso.
Gil (1999, p.73), afirma que o estudo de caso “[...] é caracterizado pelo estudo
profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir conhecimento amplo
e detalhado do mesmo, tarefa praticamente impossível mediante os outros tipos de lineamento
considerado.”
Yin (1989, p.23) afirma que “[...] o estudo de caso é uma inquisição empírica que
38
Quem as aprova?
Como são ajustadas?
Fazem-se investigações sobre as diferenças?
As devoluções são controladas?
As unidades dos materiais estão bem definidas no controle?
O estoque está devidamente segurado?
Todas as ordens de compras são documentadas?
As ordens de compras são aprovadas? Quem as aprova?
Os dados para a realização desta pesquisa, foram com entrevistas com o chefe do setor
e em documentos fornecidos pela empresa. A entrevista utilizada foi com perguntas abertas e
com o responsável do setor.
Para Ruiz (2006, p. 51) “O entrevistador deve apenas colocar dados e discute-luz com
o entrevistado, disso se conclui que o entrevistador deve falar pouco e ouvir muito”. O
entrevistador deve apoiar e avaliar os resultados da pesquisa de campo.
Ruiz (2006, p. 51) a pesquisa de campo “não permite o isolamento e o controle das
variáveis supostamente relevantes, mas permite o estabelecimento de relações constantes
entre determinadas condições”, ou seja, “[...] tal estudo nos informará sobre a situação atual
do problema, sobre os trabalhos já realizados a esse respeito e sobre as opiniões reinantes.”
Para que os objetivos da pesquisa fossem atingidos, se fizeram necessário todos os
métodos de coleta de dados cabíveis dentro da auditoria.
4.2.1 A HIERARQUIA
DIRETOR
GERENTE
INDUSTRIA
SUPERVISOR
ADMINISTRATIVO
ENCARREGADO
ALMOXARIFADO
FUNCIONARIO A e B
FUNCIONARIO C
A figura acima está demostrando a hierárquia da empresa de acordo com cada cargo e
subordinação e responsabilidade começando com o Diretor sendo ele responsavel por todas as
decisões que será tomada na empresa e pelos demais funcionarios. Em segundo segue o
Gerente responsável por seus subordinados e é quem irá gerenciar a empresa em questão,
abaixo do gerente segue o supervisor é ele o responsável pelo financeiro e pela administração
da empresa. Logo após vem o encarregado que é o responsável pelo setor em questão
passando os problemas aos seus superiores e também é ele que passa as tarefas aos
funcionarios A, B e C.
4.2.2 O FUNCIONAMENTO
de normas internas para proceder às compras como verificar melhor preço, forma de
pagamento, qualidade, origem do produto, e prazo de entrega assim que for verificado irão
fechar o pedido (compra do fornecedor), com isso o fornecedor encaminhou o produto para a
logistica que faz o carregamento no malote (pequeno caminhão) e enviou para o
almoxarifado. Assim que chegou o malote o encarregado do almoxarifado verificou se os
materiais estavam de acordo com a nota fiscal e se estavão em boas qualidades, feito tudo isso
ele autorizou o descarregamento.
4.2.3 ETIQUETAS
Cada prateleira além das etiquetas possui numerações e letras para facilitar a
localização, nas etiquetas está à filial, o deposito, código o item, o nome do material,
endereço, grupo, subgrupo e espécie tudo para não haver problemas e confusões com os
materiais.
4.2.4 REQUISIÇÃO
Para retirar o material do almoxarifado, é preciso que a pessoa que precisa do produto
preencha requisição de material com as informações obrigatórias, com a data atual, deposito,
matricula, os produtos que ira utilizar, a quantidade, a senha de custo, e a assinatura do seu
47
responsável, com isso os colaboradores (c) do almoxarifado, irão entregar o material, após a
entrega eles vão lançar a requisição no sistema de saída, para dar baixas nos mesmos. A cada
final de turno esses colaboradores irão pelo sistema tirar um relatório para conferir se de fato
confere a saída dos materiais com o estoque e se não ficou alguma pendência.
RESPONSÁVEL: ALMOXARIFE:
A auditoria faz uma contagem periódica a cada três meses ao ano, já o inventário físico
é feito sempre no ultimo mês do ano (na entre safra), no dia marcado se fecha o almoxarifado,
com os funcionários do setor, os auditores e alguns funcionários escolhidos de outros setores
para auxiliar a contagem feita do estoque, são feitas até três vezes a contagem dos produtos,
durando o dia inteiro.
De acordo com Viana (2002, p.381-385), inventário físico é uma contagem periódica
dos materiais existentes para efeito de comparação com os estoques registrados e
contabilizados em controle da empresa, a fim de se comprovar sua existência e exatidão.
Se houver alguma diferencia no estoque a auditoria ira fazer um apontamento, assim o
responsável pelo setor ira corrigir a diferencia ou prestar contas é feita uma investigação para
48
saber o porquê da diferença relatando o que aconteceu para assim corrigir assim o responsável
pelo setor ira fazer um relatório de sobra e passar para a auditoria. A aprovação é feita da
seguinte forma se passa o relatório da correção que é enviado à auditoria que ira avaliar e
passar para o gerente da logística para a aprovação, conseqüentemente caso não as alterações
sejam aceitas o relatório é repassado.
Gráfico 1 - Disco de ar
DISCO DE AR - CORTE
INICIO DO MÊS
49 20
PE PE
REQUISIÇÃO SAIDA DO
71
MÊS
PE
100 ENTRADA DO MÊS
PE
RETORNO DEVOLUÇÃO
DO MÊS
FECHAMENTO DO MÊS
De acordo com o grafico acima, o Disco de Ar, que são discos ultilizados para corte,
ultilizado para cortar barras de ferro etc., nos mostrando que o estoque inicial é de 20 peças,
para garantir que não haja falta do produto no estoque, o almoxarifado faz pedidos de compra
100 peças de disco, o setor determinado utilizou no mês 71 peças do disco de ar, assim no
final do mês o almoxarifado fechou seu estoque com 49 peças de disco de ar.
O segundo gráfico está o Disco BDA que depois de cortar como exemplo uma barra
de ferro utiliza-o para lichar, o gráfico está nos mostrando que o estoque inicial é de 24 peças,
para que garantir que não haja falta dessas peças no estoque foram feito pedidos de compras
de mais 30 peças ao decorrer do mês o setor ultilizou 25 peças, devolvendo 5 peças que não
foi ultilizada, porém no final do mês o estoque fechou com 34 peças de disco BDA.
OXIGENIO GAS
INICIO DO MÊS
130 180
m3 m3 REQUISIÇÃO SAIDA DO
20 m3 MÊS
50
120 ENTRADA DO MÊS
m3
m3
RETORNO DEVOLUÇÃO
DO MÊS
FECHAMENTO DO MÊS
No terceiro gráfico temos o oxigênio que para poder fazer o corte de um determinado
material como exemplo uma barra de ferro o oxigenio é um produto essencial, sem ele não se
consegue fazer o corte de maneira correta, ele é ultilizado em m3, conforme gráfico acima,
que está nos mostrando um estoque inicial de 180m3, como é um produto muito ultilizado, foi
feito um pedido de compra de 50m3 garantindo assim que não haja falta no estoque, no mês
foi ultilizado 120m3 de oxigênio, restando no fim do mês 20m3 que foram devolvidos ao
almoxarifado, desta forma o estoque final do mês foi de 130m3 de oxigênio.
Todos esses procedimentos foram analisados e feitos ao decorrer do mês, para
guarantir que os métodos usados no estoque estão de acordo; Elaborei planilhas individuais de
cada prododuto para melhorar o entendimento e facilitar o processo de analise dos números
das notas fiscais, das requisições de saída, do periodo (data), das quantidade de entrada, saída,
devolução e o saldo final, como segue abaixo:
51
A tabela acima é a movimentação feita no decorrer do mês do Disco de Ar, das entras
que forão as compras, das saidas que forão a retirada do estoque, da devolução que foi feita ao
almoxarifado e integrando novamente o estoque, fazendo parte do saldo final que é o que
restava no estoque no decorrer do mês.
52
Esta tabela está mostrando a movimentação mensal do Disco BDA, o que ocorreu
durante o decorrer do mês todo desde o estoque inicial, as entradas, saidas e as devoluções.
A tabela acima mostra o que aconteceu ao decorrer do mês, o oxigenio por ser um
produto gasoso, ele é utilizado em m3 sendo assim usado em maior quantidade.
Para a realização do trabalho elaborei esta planilha sugerindo que seja preenchida
mensalmente, evitando deste modo falhas, fraudes e facilitando as conferenciais diarias e
mensais do estoque.
Dando procedimento nas análises verifiquei no sistema e conferi as entradas dos
produtos com a nota fiscal de entrada, a quantidade, a qualidade dos produto e seu
aramazenamento na estocagem conferindo sempre o endereço localizado no sistema com os
das etiquetas dispostas nos locais armazenados.
Em seguida verifiquei também as requisições de saída dos Disco de AR, Disco BDA e
do Oxigênio do dia 01/08/2013, com o relatorio do dia emitido pelo sistema do almoxarifado,
analisando a conformidade de ambos.
54
Seq. Código DV Descrição do Item U.M Endereço Saldo Entradas Saidas Saldo Atual
Por fim encaminhei-me até o armazenamento e fiz a contagem fisica dos produtos
escolhidos, averiguando com o relatorio do sistema, me atendo a possíveis erros no estoque
que poderiam ocorrer, constatei que o armazenamento estava em perfeita ordem, e não houve
nenhuma sobra ou falta de produtos, os produtos estavam organizados em seus devidos
lugares como segue a planilha do anexo 7º de conferencia de saldo fisico.
Comprovando após todos os dados coletados, averigados e analisados e mostrando
que de fato todos os metodos de controle interno elaborados pela administração, estão sendo
feitos com rigor e dando segurança e confiança aos usuários envolvidos no setor.
55
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1 CONCLUSÕES
5.2 RECOMENDAÇÕES
Fazer uma análise completa de todos os controles internos que envolvam outros
setores relacionados ao almoxarifado ou estoques, como a tesouraria, ou setor de contas a
pagar e até mesmo de compras.
Recomendo que o almoxarifado de mais atenção aos sistemas de controle internos e as
suas auditorias internas, pois seus métodos contribuem para o crescimento ordenado da
organização, evidenciando irregularidades na entidade e favorecendo uma gestão com bases
sólidas através da segurança oferecida por sua adoção.
Por fim sugiro que o setor adote uma planilha manual1 elaborada durate a realização
deste trabalho para controle da movimentação mensal dos materiais, suas entradas, saídas e
devoluções, tendo assim uma forma pratica de verificar o estoque diário.
1
Segue no anexo 11º Planilha de movimentação mensal de materiais, elaborada Durante a realização do
trabalho.
57
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M.C. Auditoria: um curso moderno e completo. São Paulo: Atlas, 1996.
ARAÚJO, Jorge Sequeira de. Administração de Materiais. 5ª Edição. São Paulo: Atlas,
1981.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAM, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4. Ed. São Paulo:
Makro Books, 1996.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 2. Ed. São Paulo: Atlas,
2002.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil: teoria e prática. 4ª. Ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 21. Ed. São Paulo: Atlas, 1985.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
HOOG, Wilson Alberto Zappa; CARLIN, Everson Luiz Brenda. Manual de auditoria
contábil das sociedades empresárias: de acordo com o novo Código Civil – Lei 10.406/02.
2. Ed. Curitiba: Juruá, 2008.
http://WWW.portaldeaudtoria.com.br/sobreauditoria/a-importancia-da-auditoria-interna.asp
http://www.via6.com/topico.php?tid=4025.
JUND, Sergio. Auditoria: conceitos, normas técnicas e procedimentos: teoria e 500 questões
– Estilo ESAF, UNB e outras. Rio de Janeiro: Impetus, 2001.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Cientifico. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2011
59
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Cientifica. Guia para Eficiência nos Estudos. 6. Ed. São
Paulo: Atlas, 2006.
SÁ, ANTONIO. LOPÉS DE. Fraudes contábeis. 2ª edição. Rio de Janeiro: ED: Tecnoprint,
1982.
SÁ, ANTONIO. LOPÉS DE. Curso de auditoria. 7ª Ed. São Paulo: Atlas, 1989.
VIANA, João José. Administração de Materiais: Um Estoque Prático. 1ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
YIN, Robet k. Case Study Reseach. Design and Methods. Sage Publications Inc. USA
1989.
ANEXOS
1º Solicitação de Produtos
SOLICITAÇÃO DE Nº
PEÇAS SOLICITAÇÃO
Matricula
UNIDADE LIBERADO Matricula DATA
APROVADO Matricula
DIGITADO Matricula
Planejamento de
estoque DIGITADO Matricula
Almoxarifado
CENTRO CUSTO EQUIPAMENTO ORDEM SERVIÇO REQUISIÇÃO
Consumo de frota
Ferramentas
Manutenção Oficina
NÃO
SIM
CÓDIGO DE
CÓDIGO PEÇA ESTOQUE QTDE DESCRIÇÃO
62
3º Pedido de Compra
64
6º Relatório de Conferencia
67
8º Parecer da Auditoria
70
71
9º Relatorio de Ajuste
Depósito: 1
Requisição Nota Fiscal
Item/DV Descrição Qtde Preço
Número Fornec. Número Sér. Esp. C/C Unit.
Nº DA NOTA
QUANTIDADE QUANTIDADE QUANTIDADE
PERIODO FISCAL OU SALDO
ENTRADA SAÍDA DEVOLUÇAO
REQUISIÇÃO
75
76