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AUDITORIA INTERNA NO FLUXO DE MERCADORIAS DO ALMOXARIFADO

GRAZIELE PRISCILA PROCOPIO DA SILVA

PARAÍSO DO NORTE
2013
GRAZIELE PRISCILA PROCOPIO DA SILVA

AUDITORIA INTERNA NO FLUXO DE MERCADORIAS DO ALMOXARIFADO

Trabalho apresentado como requisito para a


aprovação na Disciplina de Estágio
Supervisionado III do curso de Bacharel em
Ciências Contábeis da Faculdade de Agronegócios
de Paraíso do Norte.
Orientador: Profº. Eric Duarte Campos

PARAÍSO DO NORTE
2013
GRAZIELE PRISCILA PROCOPIO DA SILVA

AUDITORIA INTERNA NO FLUXO DE MERCADORIA DO ALMOXARIFADO

Trabalho Final de Graduação aprovado no Curso de Ciências Contábeis da Fapan Faculdade


de Agronegócio de Paraíso do Norte, com parte dos requisitos para obtenção do titulo de
Bacharel em Ciências Contábeis.

Aprovado em: Novembro/2013

BANCA EXAMINADORA

Professor Professor

Professor orientador
DEDICATORIA

Dedico este trabalho a minha família e a minha melhor amiga que sempre me apoiou nos
momentos de maior dificuldade aos amigos de festas e a todos que contribuíram para sua
realização.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus por ter me dado força e a oportunidade de viver e mostrar que os
sonhos podem ser realizados, basta lutar e ter fé;
Aos meus pais Selma e Agnaldo e meu irmão Guilherme pelo apoio, compreensão, amor,
dedicação, pela força nos momentos mais difíceis que passei na minha vida ao decorrer dos
anos, são pessoas que eu amo muito.
Em especial a Bruna que me orientou a estudar, participou das minhas lutas que me
ocasionaram cada vez mais experiência e amadurecimento. Agradeço também por toda sua
ajuda, sua força, carinho e paciência.
Pelos meus colegas de trabalho que muita das vezes em dias de chuva me deixava ir embora
para estudar e pelos momentos de alegrias que me proporcionaram, pela força nos momentos
que mais precisei.
As pessoas que acreditaram no meu potencial, e que confiaram em mim, e que me ajudaram
na realização deste trabalho.
Ao professor e orientador Eric por toda sua orientação, pelo incentivo, e principalmente por
sua paciência porque sei que dei muito trabalho. Agradeço também aos demais professores e a
Fapan pela minha formação acadêmica.
RESUMO

Este trabalho visa demonstrar a contribuição da auditoria interna como um ponto essencial
para o fluxo de mercadorias do almoxarifado, que irá monitorar as técnicas adotadas no
armazenamento e auxiliar e controlar o sistema interno do estoque da melhor maneira
possível; Estes controles foram observados e analisados, mostrando assim os resultados da
administração através do sistema que o próprio almoxarifado utiliza para controle interno.
Todo o procedimento que o almoxarifado possui nos requerimentos de materiais, no
recebimento dos mesmos, no armazenamento e na saída desses materiais que foram estudados
em sua ordem, como é feita na organização, até mesmo a administração da permanência dos
funcionários no setor e a limpeza dos materiais, para avaliarmos o melhor pronto atendimento,
identificando a importância da implementação das praticas e procedimentos da auditoria
interna. Consideramos a informação de que a empresa sucroalcooleira analisada realiza
auditoria interna a cada três meses e adota este recurso como protetor de fraudes e assim
podendo testamos sua eficiência.

Palavras- chaves: auditoria interna, armazenagem, almoxarifado, estoque.


LISTA DE QUADRO

Quadro 1 – Diferença entre auditoria interna e externa................................................20

Quadro 2 – Principais diferenças entre auditoria interna e auditoria externa...............21

Quadro 3 – Relação de horários dos colaboradores......................................................43

Quadro 4 – Movimentação mensal do Disco de Ar......................................................51

Quadro 5 – Movimentação mensal do Disco BDA.......................................................52

Quadro 6 – Movimentação mensal do Oxigênio...........................................................52

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Organograma hierárquico da auditoria interna............................................26

Figura 2 – Pirâmide hierárquica do almoxarifado.........................................................44

Figura 3 – Procedimento utilizado para requerimento de material...............................45

Figura 4 – Etiqueta de endereço....................................................................................46

Figura 5 – Requisição da retirada de material...............................................................47

Figura 6 – Sistema de endereço de produtos.................................................................53

Figura 7 – Etiqueta de endereço do Disco de Ar...........................................................53

Figura 8 – Requisição da retirada dos materiais do dia 01/08/2013.............................54

Figura 9 – Demonstrativo de movimentação Entra/Saída diária...................................54

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Disco de ar.................................................................................................49

Gráfico 2 – Disco BDA.................................................................................................49

Gráfico 3 – Oxigênio gás..............................................................................................50


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 10

1.1 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................... 10


1.2 OBJETIVO ................................................................................................................................... 10
1.2.1 Objetivo geral ....................................................................................................................... 11
1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................................ 11
1.3 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO ............................................................................................................ 11
1.4 ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO ........................................................................................................... 11

2 REVISÃO DA LITERATURA ......................................................................................................... 13

2.1 HISTORIA DA CONTABILIDADE ............................................................................................ 13


2.2 HISTORIAM DA AUDITORIA 14
2.3 CONCEITOS DA AUDITORIA 15
2.4 A AUDITORIA INTERNA 16
2.5 A AUDITORIA EXTERNA 18
2.6 A AUDITORIA INTERNA VERSOS AUDITORIA EXTERNA 19
2.7 OBJETOS DA AUDITORIA INTERNA E EXTERNA.................................................................22
2.8 A IMPORTANCIA E A NECESSIDADE DA AUDITORIA INTERNA 24
2.9 TECNICAS E PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA INTERNO 27
2.10 TECNICAS USUALMENTE UTILIZADAS PELA AUDITORIA INTERNA 28
2.11 O CONTROLE INTERNO 29
2.12 A IMPORTANCIA DO CONTROLE INTERNO 30
2.13 A PROFISSÃO DO AUDITOR INTERNO E SUAS QUALIDADES 31
2.14 O PLANEJAMENTO DA AUDITORIA INTERNA 32
2.15 NORMAS DA AUDITORIA INTERNA 33
2.16 A IMPORTANCIA DO ALMOXARIFADO NAS EMPRESAS 35

3 METODOLOGIA .............................................................................................................................. 37

3.1 DEFINIÇÃO DO TIPO DE PESQUISA ....................................................................................... 37


3.2 DEFINIÇÃO DAS PERGUNTAS DA PESQUISA ...................................................................... 39
3.3 MÉTODO DE COLETA DE DADOS .......................................................................................... 40
3.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS .................................................................................................. 40
3.5 LIMITAÇÕES DA PESQUISA ............................................................................................................. 41
4 APRESENTAÇÕES DO ESTUDO DE CASO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ..................... 42

4.1 HISTORICO DA EMPRESA ....................................................................................................... 42


4.2 ATIVIDADES DO ALMOXARIFADO ....................................................................................... 43
4.2.1A hierarquia ........................................................................................................................... 43
4.2.2 O funcionamnto..................................................................................................................... 44
4.2.3 Etiquetas ............................................................................................................................... 46
4.2.4 Requisição............................................................................................................................. 46
4.2.5 Contagem e Inventario .......................................................................................................... 47
4.3 PROBLEMAS ENCONTRADOS NO ALMOXARIFADO......................................................... 48
4.4 SOLUÇÕES ENCONTRADAS ................................................................................................... 48
4.5 ANALISES DOS RESULTADOS ................................................................................................ 48

5 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES .......................................................................................... 55

5.1 CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 55


5.2 RECOMENDAÇÕES ................................................................................................................... 56

REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 57

ANEXOS ................................................................................................................................................ 61
10

1 INTRODUÇÃO

1.1 JUSTIFICATIVA

Este trabalho foi realizado em uma usina sucroalcooleira a qual seu produto principal é
o açúcar.
Devido à expansão do mercado e com a competitividade, é crucial para o
desenvolvimento da empresa que ela busque ferramentas que a auxilie no controle de suas
atividades.
Para auxiliar neste controle visando evitar desperdícios e a má utilização dos recursos
disponíveis foi analisada o fluxo de mercadorias no estoque do almoxarifado. Através da
auditoria interna e assim avaliando os sistemas gerenciais da empresa, fiscalizando a
eficiência dos controles internos e assegurando o desenvolvimento das entradas e saídas no
setor.
Justifica- se este trabalho, para produção acadêmica no que se diz respeito ao
enriquecimento profissional e principalmente, para que a empresa possa encontrar no
processo de gerenciamento e no sistema de controle interno, formas de prevenir, identificar e
corrigir irregularidades dentro dos setores selecionados.

1.2 OBJETIVO

Os objetivos apresentam- se sob a forma de geral e especifico. O objetivo geral indica


o que se pretende realizar na pesquisa, mas para sua concretização, apóiam-se nos objetivos
específicos, os quais indicam o que se pretende realizar em cada etapa da investigação.
11

1.2.1 Objetivo geral

Analisar a política de gerenciamento das técnicas de gestão de estoque utilizados no


almoxarifado da organização e no atendimento aos clientes internos, demonstrando a
importância da auditoria interna na estrutura organizacional e no sistema de controle.

1.2.2 Objetivos Específicos

 Auditar os procedimentos adotados na identificação dos tipos de materiais


mantidos pela empresa;
 Analisar como é feito o processo de armazenagem;
 Descrever a estrutura organizacional adotada pela empresa em questão;
 Demonstrar os resultados obtidos através das analises dos sistemas.

1.3 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

Para que este trabalho se desenvolvesse e cumprisse com suas metas, foi realizada uma
delimitação de estudo que segundo Magalhões e Orquiza (2002, p.19). “delimitar o assunto é
fixar sua extensão, abrangência e profundidade”.
Este trabalho foi realizado em uma usina sucroalcooleira, localizada no estado do
Paraná, que se iniciou no mês de setembro e terminou no mês de outubro do ano 2013.
Foram analisada a entrada e saída dos estoques auxiliando para que aconteçam de
acordo com o previsto, procurando prever de antemão problemas ou desvios do padrão.

1.4 ORGANIZAÇÕES DO ESTUDO

Este trabalho foi organizado em cinco capítulos como segue:


12

Capitulo 1 - Introdução

Este capitulo apresentou a justificativa, objetivo geral e objetivo especifico, a


delimitação do estudo e sua organização.

Capitulo 2 – Revisões da Literatura

Capitulo destinada a revisão na literatura dos conceitos sobre a Auditoria Interna,


Normas, Técnicas, Procedimentos, Papeis de Trabalho, Programas e Relatórios, que
fornecerão suporte para a realização do estudo.

Capitulo 3 - Metodologias

Capitulo onde foi apresentada a metodologia do estudo que se realizou, definindo o


tipo da pesquisa, as perguntas da pesquisa, o método de coleta de dados, análise dos
resultados e suas limitações.

Capitulo 4 – Apresentações do Estudo de Caso e Análise dos Resultados

Mostra o estudo de caso no processo de estoque do almoxarifado, através de um


diagnóstico detalhado de sua estrutura e funcionamento. Apresentando a análise dos
resultados obtidos durante o estudo.

Capítulo 5 – Conclusões e Recomendações

Neste capitulo está apresentando as conclusões e recomendações, levando em


consideração, a revisão da literatura e o estudo de caso realizado na usina sucroalcooleira.
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2 REVISÕES DA LITERATURA

2.1 HISTORIAM DA CONTABILIDADE

Alguns historiadores afirmam que os primeiros sinais objetivos da existência da


contabilidade foram 4.000 A.C. Entretanto antes disso, o homem primitivo já se utilizava da
contabilidade mesmo sem saber o que significava tudo aquilo que eles faziam em suas
cavernas, ao longo do tempo ao inventariar instrumentos de caça e pesca disponíveis,
rebanhos e ânforas de bebidas, já estava praticando uma forma rudimentar de contabilidade.
Com o inicio da vida em sociedade, surgiram indícios de escrituração contábeis,
intimamente ligados à necessidade de buscar medidas que assegurassem e protegessem os
direitos do homem, tanto de natureza jurídica como econômica. Com isso a contabilidade foi
considerada como ciência social que tem respeitável acervo cultural e um conjunto de
técnicas, princípios, conceitos e metodologia própria para servir a quem se utilizar de seus
produtos, contribuindo, no plano econômico e administrativo das entidades, para a produção
de informações seguras e objetivas.
Sendo assim tem, ao longo do tempo, criado condições e competência e servido como
poderoso instrumento de decisão aos administradores. Além de informações de natureza
econômica, como o fluxo de caixa, receitas e despesas previstas e realizadas e demais
informativos úteis, também tem procurado fornecer solidas informações que possibilitem a
gestão dos negócios.
Portanto ela se baseia essencialmente em fatos fundamentados em documentação
idônea, em obediência a princípios e normas contábeis consagradas pela doutrina, registrando-
os de forma uniforme, homogênea, em ordem cronológica, o que da a ela característica de
verdadeira historia do patrimônio. Mais ainda concede exatidão matemática e, com o uso de
rigor e qualificação, transforma as informações em grupos de entendimentos, evidenciando a
legitimidade e adequação econômico-financeira interpretadas pelo produto final tido como
demonstrações financeiras.
14

Entretanto trabalha principalmente com o patrimônio das entidades, traduzindo não só


pelo conjunto de bens, direitos e obrigações, mas todo o campo de ação ao seu redor que
possa influencia- luz, no qual aplica e desenvolve, em sua plenitude, sua instrumentação
técnica capaz de prever, registrar, analisar, comparar e interpretar as informações que o
afetam.

2.2 HISTORIAM DA AUDITORIA

A auditoria é uma pratica antiga utilizada pela humanidade há mais de 4500 anos antes
de cristo. O Império Romano, pela sua extensão e complexidade, utilizava-se das praticas de
auditoria, existindo relatos da utilização desta técnica nas províncias Romanas.
Ela desenvolveu-se mais aceleradamente durante o século XIX e, por se tratar de um
campo da Ciência Contábil aplicada, este desenvolvimento foi mais intenso na Inglaterra e
nos Estados Unidos, locais onde a contabilidade sempre foi encarregada com maior
pragmatismo. Somente no século XX que passou a ser utilizada em larga escala,
especialmente, após a quebra da bolsa de Nova York em 1929.
No Brasil, a técnica da auditoria começou a se desenvolver após o advento da lei 4.728
de 1965, com a normatização do mercado de capitais e tornou-se mais intensa após a
publicação da lei 6404/76, a lei das Sociedades Anônimas.
A ação da mesma não pode se limitar aquilo que está registrada nos livros oficiais,
mas também pode ter sido omitido nos registros principais, assim deve-se valer de todos os
meios de provas que dispuser a seu alcance para apurar a qualidade dos registros contábeis,
mesmo recorrendo a provas externas, fora do setor ou da empresa em exame, até que se sinta
plenamente satisfeita em suas convicções. Opinião reforçada por Franco Marra (2011, p28) A
auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de
informações e confirmações, internas e externas, relacionados com o controle do patrimônio,
objetivando mensurar a exatidão desses registros e das demonstrações contábeis deles
decorrentes. Tais análises devem ser efetuadas de acordo com as normas usualmente aceitas e
incluindo os procedimentos que julgarem necessários, em cada circunstância, para obter
elementos de convicção, com o objetivo de comprovar se os registros contábeis foram
executados de acordo com os princípios fundamentais e normas de contabilidade e se as
demonstrações contábeis deles decorrentes refletem adequadamente a situação econômico-
financeira do patrimônio.
15

2.3 CONCEITOS DA AUDITORIA

A auditoria consiste em controlar áreas-chaves nas empresas para que se possam evitar
situações que provoquem fraudes, desfalques e subornos, por meio de verificações regulares
nos controles internos específicos de cada organização.
Franco Marra (2011, p 28) conceitua que:

“A auditoria é a técnica contábil que através de procedimentos específicos que lhe


são peculiares, aplicados no exame de registros e documentos, inspeções, e na
obtenção de informações e confirmações, relacionadas com o controle do patrimônio
de uma entidade, objetiva obter elementos de convicção que permitam julgar se os
registros contábeis foram efetuados de acordo com princípios fundamentais e
normas de contabilidade.”

Sendo esta uma técnica contábil, com características próprias, cujo objetivo é a
emissão de uma opinião sustentada sobre exames realizados nas demonstrações contábeis e
controles internos da entidade examinada, visando determinar a fidedignidade dos registros e
demonstrações. Portanto, funciona como um cartório autenticando o trabalho realizado pelos
contadores das entidades auditadas.
Attie (2011, p05.) também define que a auditoria é uma especialização contábil
voltada a testar a eficiência e eficácia do controle patrimonial implantado com o objetivo de
expressar uma opinião sobre determinado dado. A atividade é fundamentalmente critica,
voltada ás regras em vigor por força das normas implantadas para o controle do patrimônio,
testando sua atividade e restrição ás possibilidades de riscos e erros.
Franco Marra (2011, p32) descreve que é uma das técnicas utilizadas pela
contabilidade, ou seja, aquela destinada a examinar a escrituração e demonstrações contábeis,
a fim de confirmar sua adaptação. Dessa forma, aperfeiçoa a utilidade das informações
fornecidas e dá credibilidade à contabilidade, valorizando seus objetivos.
A auditoria é uma das mais importantes ferramentas para o controle administrativo, a
ausência de controles adequados para empresas de estrutura complexa a expõe a inúmeros
riscos, freqüentes erros e desperdícios. Pode dar uma grande contribuição para o
gerenciamento da organização, oferecendo informações para a elaboração do planejamento
estratégico, bem como avaliando a execução das ações implantadas a fim de atingir as metas
estabelecidas pela alta administração da organização.
16

2.4 A AUDITORIA INTERNA

Surgiu em razão do crescimento das empresas, pois seus proprietários e ou


administradores já não conseguiam mais acompanhar as atividades de seus colaboradores.
Diante disso, veio para auxiliar nos exames dos procedimentos operacionais realizados em
todas as áreas da organização.
Os trabalhos da auditoria interna têm por finalidade dar fidelidade aos sistemas
operacionais, onde se procura avaliar os procedimentos utilizados pelas diversas áreas e
atividades da empresa, verificando o desempenho de cada uma.
De acordo com Jund (2001, p.26),

É uma atividade de avaliação independente e de assessoramento da administração,


voltada para o exame e avaliação da adequação, eficiência e eficácia dos sistemas de
controle, bem como da qualidade do desempenho das áreas, em relação ás
atribuições e aos planos, às metas, aos objetivos e às políticas definidos para as
mesmas.

Assim compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações,


metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia,
eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles
internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a assessorar a
administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
Segundo estudos a auditoria interna é aquela exercida por funcionário da própria
empresa, em caráter permanente. Apesar de seu vinculo à empresa, deve-se exercer sua
função com absoluta independência profissional, preenchendo todas as condições necessárias
ao auditor externo, mas também exigindo da empresa o cumprimento daquelas que lhe cabem,
pois sua subordinação à administração da empresa deve ser apenas sob o aspecto funcional.
Audibra (, 2006, p.25), descreve que:

“Auditoria interna é uma atividade independente e objetiva que presta serviços de


avaliação e consultoria e tem como objetivo adicionar valor e melhorar as operações
de uma organização. A auditoria auxilia a organização a alcançar seus objetivos
através de uma abordagem sistemática e disciplinada para a avaliação e melhoria da
eficácia dos processos de gestão de riscos, de controle e governança corporativa.”

A independência é tanto um estado de espírito, quanto uma questão de separação


organizacional, a ponto de poderem exercer suas funções livres e objetivamente, permitindo
exercer um julgamento imparcial e sem tendenciosidade, que é essencial à realização de uma
17

adequada auditoria.
Attie (2011 p, 286) explica que dentro do conceito correto deve ter como objetivo
geral assessorar a administração no desempenho eficiente de suas funções, fornecendo-lhe
analise avaliações, recomendações e comentários sobre as atividades auditadas. Assim se
caracteriza por uma atitude mental independente, a ser mantida durante a realização de seu
trabalho, não cedendo em seus julgamentos sobre questões de auditoria. Porem tem obrigação
de executar seus trabalhos, de modo que lhes permitam confiar nos resultados, que não façam
concessões quanto à qualidade e que cada tarefa seja executada sem tendenciosidade. Os
auditores internos não devem assumir responsabilidades no setor operacional da empresa,
mas, se ocasionalmente forem encarregados de tarefas que não o de auditoria, deve deixar
claro que não estão atuando na qualidade de seu ofício.
Segundo Crepaldi (2007, p. 125), a auditoria interna é um sistema de “controle
contábil que acompanha e estuda o cerceamento de erros e fraudes através de cuidar de
técnicas de revisão constante de processos e acontecimentos.
O papel fundamental se torna cada vez mais importante, já que ela pode ser
considerada como fonte importante de informações para os gestores na administração das
organizações, seja de pequeno ou grande porte.
Nota-se, portanto que a mesma demonstra para os gestores e diretores da companhia,
um conjunto de processos, funcionam mediante o acompanhamento, indireto, de alguns
processos que visam à verificação de resultados, bem como a construção de propostas que
visem corrigir alguns indesejáveis desvios gerenciais da entidade à qual está vinculada,
constituindo em um conjunto de procedimentos, tecnicamente normatizados, que funciona por
meio de acompanhamento indireto de processos, avaliação de resultados e hipótese de ações
corretivas para os desvios gerenciais da entidade à qual está vinculada.
Paula (1999, p.18) afirma que:

A auditoria interna é responsável pela avaliação da eficiência da entidade e,


portanto, co-responsável pelo seu resultado. Fornecer informações que subsidiem os
gestores da companhia no cumprimento cada vez melhor de sua missão é a tarefa
mais importante da auditoria interna.

Deve ser entendida como uma atividade de assessoramento à administração quanto ao


desempenho das atribuições definidas para cada área da empresa, mediante as diretrizes
políticas e objetivos por aquela determinada.
Se de um lado a auditoria auxilia o administrador, confirmando os registros contábeis e
18

completando os fins informativos da contabilidade, por outro fiscaliza a própria


administração, cujos erros, omissões ou fraudes podem ser por ela apontados. Assim, pode a
auditoria informar o administrador das faltas cometidas por seus subordinados, como também
denunciar aos titulares do patrimônio as faltas cometidas pelo administrador.
A sua função repousa em atividades detalhadas da empresa, relacionadas, de maneira
intensa, com o andamento de cada função, área, departamento, setor e operação.

2.5 A AUDITORIA EXTERNA

A auditoria externa surgiu com o crescimento da economia e com o aparecimento de


investidores. Pois, esses necessitavam saber qual a real situação econômica e financeira da
entidade a ser investida, para poderem avaliar melhor a segurança e rentabilidade do negócio,
para tanto era necessário que as demonstrações contábeis das empresas fossem examinadas
por profissionais alheios às rotinas internas.
Ela é realizada por profissional liberal, auditor independente, sem vinculo de emprego
com a entidade auditada, e que poderá ser contratado para auditoria permanente ou eventual.
É uma ferramenta que auxilia na gestão empresarial, assegurando que os controles e rotinas de
trabalho estejam sendo executados corretamente e que os dados contábeis sejam de confiança,
além de ajudar com a flexibilidade e adequabilidade, assim ajudando o cliente a perceber,
compreender e agir sobre os fatos inter-relacionados de seu meio ambiente, facilitando que ele
assuma a auto-gestão das transformações.
Almeida (1996, p.127) diz que o auditor externo deve planejar o seu trabalho de modo
que as áreas de controle interno e revisão analítica sejam executadas em primeiro lugar.
Assim, se a entidade possuir controles internos suficientes para prevenir erros e corrigir
desvios e que tenha componentes para garantir a obediência dos princípios constitucionais,
será escolhido procedimentos mínimos numa extensão reduzida (ou seja, poderá ser adotada
uma amostragem, ao invés de uma auditoria completa).
Segundo Almeida (2013, p.35) diz que:

“O auditor externo executa o serviço de auditoria em duas fases que são chamadas
de fase preliminar e fase final. A fase preliminar representa as visitas que o auditor
externo faz à empresa antes de encerramento do exercício social. A fase final
representa as visitas que o auditor externo faz à empresa após o encerramento do
exercício social.”
19

Assim deve adquirir ou estabelecer conhecimentos sobre a empresa para que possa
planejar e efetuar seu exame de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas. O
auditor utiliza o sistema de controle interno da empresa para determinar a amplitude dos testes
de auditoria, ou seja, quando o controle interno é bom, o auditor externo faz um menor
volume de testes, caso contrário, o mesmo faz um maior volume de teste.
Almeida (2003, p.26) ainda diz que a auditoria externa é:

“Aquela que examina as demonstrações contábeis de uma empresa e emite sua


opinião sobre estas, o que a tornou fundamental, vista como uma medida de
segurança, na opinião dos investidores, que passaram a exigir que as demonstrações
contábeis fossem examinadas por um profissional independente da empresa e de
reconhecida capacidade técnica”.

Assim podemos dizer que a auditoria externa se preocupa mais com as demonstrações
financeiras.

2.6 A AUDITORIA INTERNA VERSOS AUDITORIA EXTERNA

De forma global, o trabalho executado pela auditoria interna é idêntica aquela


executada pela auditoria externa. Ambas realizam seus trabalhos utilizando-se das mesmas
técnicas de auditoria, ambas tem sua atenção voltada para o controle interno como ponto de
partida de seu exame que formulam sugestões de melhorias para as deficiências encontradas,
ambas modificam a extensão de seu trabalho de acordo com as suas observações e a eficiência
dos sistemas contábeis e de controles internos existentes.
Entretanto, os trabalhos executados pelos Auditores Internos e Externos têm suas
diferenças básicas caracterizadas por:
20

Quadro 1 - Diferença entre auditoria interna e externa

Auditoria Interna Auditoria Externa

A auditoria é realizada por um funcionário A auditoria é realizada através de contratação


da empresa de um profissional independente

O objetivo principal é atender as O objetivo principal é atender as necessidades


necessidades da administração de terceiros no que diz respeito à fidedignidade das
informações financeiras

A revisão das operações e do controle A revisão das operações e do controle interno é


interno é principalmente realizada para desenvolver principalmente realizada para determinar a extensão do
aperfeiçoamento e para induzir ao cumprimento de exame e a fidedignidade das demonstrações financeiras
políticas e normas, sem estar restrito aos assuntos
financeiros

O trabalho é subdividido em relação às O trabalho é subdividido em relação às contas


áreas operacionais e às linhas de responsabilidade do balanço patrimonial e da demonstração do resultado
administrativa

O auditor diretamente se preocupa com a O auditor incidentalmente se preocupa com a


detecção e prevenção de fraude detecção e prevenção fraudes, a não ser que haja
possibilidade de substancialmente afetar as
demonstrações financeiras

O auditor deve ser independente em relação O auditor deve ser independente em relação à
às pessoas cujo trabalho ele examina, porém administração, de fato e de atitude mental
subordinado às necessidades e desejos da alta
administração

A revisão das atividades da empresa é O exame das informações comprobatórias das


contínua demonstrações financeiras é periódica, geralmente
semestral ou anual.

Fonte: Obra Auditoria Interna, http://www.portaldeauditoria.com.br

Resumidamente, veja as principais diferenças entre auditoria externa e interna no


quadro a seguir.
21

Quadro 2 - Principais diferenças entre auditoria interna e auditoria externa

Fonte: Manual de Auditoria Interna - Conceitos e práticas para programar a auditoria interna

Apesar da auditoria externa e auditoria interna aplicarem procedimentos semelhantes


em suas atividades, elas são diferentes e se identificam de acordo com a extensão de seus
trabalhos e pela independência da auditoria quando externa para formar opinião sem
interferência da empresa.
O auditor interno quer seja exercida por integrantes da entidade sem vínculo de
subordinação com a área auditada ou terceirizada, é um instrumento de assessoria ao
administrador. Já o auditor externo, tem seus trabalhos direcionados à emissão de pareceres e
opiniões econômico financeiro em favor dos acionistas e do conselho de administração.
Apesar de ambas as funções de a auditoria cobrir algumas atividades similares, a
evidência e a forma de abordá-las variam, a auditoria externa tem como objetivo a revisão
global das atividades, de maneira menos detalhada.
22

Sendo assim a auditoria externa não elimina a necessidade da auditoria interna, porque
a auditoria interna da organização auditada possibilita maior segurança ao auditor
independente, evitando a duplicidade de trabalho e reduzindo os custos de ambas as partes,
uma vez que a qualidade dos trabalhos praticados assim indique, e permite a identificação e
resolução antecipada de problemas que só são solucionados no ultimo instante.

2.7 OBJETOS DA AUDITORIA INTERNA E EXTERNA

A auditoria tem por objetivo determinar se as informações contidas nas demonstrações


e registros contábeis de uma empresa são autênticas e merecem credibilidade. O auditor revisa
tais informações de forma critica, colhe as evidencias e emite a sua opinião (parecer) quanto à
exatidão e fidedignidade dos dados apresentados, ressalta-se que o auditor não é responsável
pela a laboração das demonstrações em si, ele é contratado como profissional independente, e
poderá dar sugestões relacionadas aos controles internos e as respectivas demonstrações
contábeis, no que tange à sua forma, conteúdo, entre outros. Contudo cabe à administração
acatar ou não tais sugestões.
Franco Marra (2011, p31) fala que:

“O objeto da auditoria é o conjunto de todos os elementos de controle do patrimônio


administrado, os quais compreendem registros contábeis, papéis, documentos,
fichas, arquivos e anotações que comprovem a veracidade dos registros e a
legitimidade dos atos da administração, bem como sua sinceridade na defesa dos
interesses patrimoniais.”

A auditoria pode ter por objeto, inclusive, fatos não registrados documentalmente, mas
relatados por aqueles que exercem atividades relacionadas com o patrimônio administrado,
cuja informação mereça confiança, desde que tais informações possam ser admitidas como
seguras pela evidência ou por indícios convincentes. Pode a auditoria, inclusive, basear-se em
informações obtidas fora da empresa, tais como as relativas à confirmação de contas de
terceiros e de saldos bancários, por exemplo. As confirmações obtidas de fontes externas
geralmente oferecem melhores características de credibilidade do que aquelas obtidas dentro
da própria entidade auditada.
Os objetivos da auditoria é exatamente verificar se as normas internas contábeis estão
sendo seguidas e avaliar a necessidade de modificação.
Para alguns autores como Sá (1998, p.29), entendem que a auditoria tem objetos
23

básicos e secundários. Os primeiros seriam os da opinião da fidedignidade das demonstrações


contábeis, e o segundo, relativo a matérias como os da descoberta de erros e fraudes,
informações sobre o controle interno, assistência econômico- financeiro e outras.
Para Cassarro (1997 p.33) a auditoria tem por objeto a revisão e avaliação do sistema
de controle interno da empresa, o conjunto de diretrizes, políticas, sistemas e procedimentos
criados pela empresa no sentido de, por um lado, nortear a atuação de todos na empresa, e por
outro, assegurar o seu patrimônio contra danos, fraudes, roubos, prejuízos de natureza
material ou não.
Destaca-se ainda que os serviços da auditoria interna tenham por objetivo auxiliar a
administração da entidade no melhor desempenho das rotinas operacionais, esta devera dar
suporte em relação ao acesso das informações necessárias para a execução do trabalho.
Segundo Crepaldi (2002, p.39),

O objetivo da auditoria interna é auxiliar todos os membros da administração no


desempenho efetivo de suas funções e responsabilidades, fornecendo-lhes análises,
apreciações, recomendações e comentários pertinentes às atividades examinadas.

A auditoria é um instrumento que fornece subsídios à administração para a tomada de


decisão, pois além de verificar a eficiência dos controles internos de todas as áreas da
empresa, fornece sugestões para a adequação de seus procedimentos, trazendo dessa forma
benefícios para a organização.
Já de acordo com Hoog e Carlin (2008, p.54), o principal objetivo da auditoria externa
é:

Propiciar credibilidade ás informações divulgadas através dos balanços e demais


peças contábeis pelas sociedades empresariais em geral, fazendo com que os bens,
diretos e obrigações estejam demonstrados e valorizados dentro das práticas
contábeis. Este objetivo é expresso através da opinião do auditor em seu parecer.

Sendo assim, a avaliação que o auditor externo faz sobre as demonstrações contábeis
resulta na emissão de um parecer, sendo este repassado para os interessados que farão as
devidas avaliações.
Enquanto a auditoria interna objetiva verificar os controles internos da entidade,
elaborando sugestões e aprimorando quando necessário. A externa visa analisar as
demonstrações contábeis verificando se as mesmas apresentam informações verdadeiras e se
estão de acordo com as normas e princípios contábeis.
24

Muito embora os auditores internos se prestem a melhorar a confiabilidade das


informações contábeis e dos sistemas de controle interno, os relatórios e processos por eles
emitidos têm sua utilidade limitada junto aos usuários externos à companhia, como o governo
e acionistas preferenciais, uma vez que estes relatórios não dispõem da característica
fundamental da independência. Como muitas companhias têm necessidade de um relatório e
de um parecer de auditoria devido a interesses externos, tais como acionistas credores ou
legislação, nada mais correto do que a obtenção de um relatório e parecer externo de pessoal
independente e não influenciável pela administração da companhia.
Pode-se então afirmar que a diferença de objetivos das auditorias interna e externa são
basicamente que uma tem como objetivo principal de atender as necessidades da
administração, enquanto a outra tem como objetivo principal atender as necessidades de
terceiros no que diz respeito á confiabilidade das informações financeiras.

2.8 A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA AUDITORIA INTERNA

O papel fundamental da realização de uma auditoria se torna cada vez mais


importante, já que ela pode ser considerada como fonte importante de informações para os
gestores na administração das organizações, seja de pequeno ou grande porte. Ela demonstra
para os gestores e diretores da companhia, um conjunto de processos, que funcionam
mediante o acompanhamento, indireto e direto, de alguns processos que visam à verificação
de resultados, bem como a construção de propostas que visem corrigir alguns indesejáveis.
Para Franco (2011, p.34) atualmente é o meio indispensável de confirmação da
eficiência dos controles internos é um fator de maior tranqüilidade para a administração e de
maior garantia para investidores, bem como para o próprio administrador, que tem na
auditoria o colaborador eficiente que contribui indiretamente para melhor aplicação dos
controles internos e das leis fiscais.
A auditoria interna atuante, independente e qualificada possibilita maior segurança ao
auditor interdependente, uma vez que a qualidade dos trabalhos praticados assim o indique, e
permite a identificação e resolução antecipada de problemas que comumente só são
solucionados no ultimo instante.
De acordo com Paula (1999, p. 42 e 43), a auditoria interna é necessária para as
organizações por diversos motivos, seguem alguns deles:
25

 Para garantir que os procedimentos internos e as rotinas de trabalho sejam


executados de forma a atender aos objetivos da entidade e às diretrizes da alta
administração;
 Porque atesta a integridade e fidedignidade dos dados contábeis e das
informações gerenciais, que irão subsidiar as tomadas de decisão dos dirigentes;
 Porque assessora a administração no desempenho de suas funções e
responsabilidades, fortalecendo o controle interno;
 Por sua importância como órgão de assessoramento, servindo como olhos e
ouvidos de seus dirigentes;
 Porque assegura à alta administração que as diretrizes administrativas e de
ordem legal estão sendo cumpridas adequadamente.

A auditoria interna é considerada um órgão de assessoramento à alta administração de


uma empresa, o que torna a margem de erros das informações gerenciais que tenham sido
auditadas menores.
Yoshitake (2009, p12) diz que a auditoria adiciona valor no sentido de contribuir para
a transparência, credibilidade e segurança quanto à qualidade das informações contábeis.
Todos esses valores interligam- se com os aspectos sociais, portanto, qualquer entidade
tem responsabilidade diante de sua comunidade, pelo bem- estar e qualidade de vida, na
satisfação desses interesses, deve desenvolver uma nação motivada e produtiva.
Attie (2006, p. 52) explica que: A importância que a auditoria interna tem em suas
atividades de trabalho serve para a administração como meio de identificação de que todos os
procedimentos internos e políticas definidas pela companhia, os sistemas contábeis e de
controles internos estão sendo efetivamente seguidos, e todas as transações realizadas estão
refletidas contabilmente em concordância com os critérios previamente definidos. Colocada
dessa forma, em nível recomendável para efeito do bom controle Interno, ficaria situada da
seguinte forma em uma estrutura organizacional:
26

Figura 1 - Organograma hierárquica da auditoria interna

Fonte: http://WWW.portaldeaudtoria.com.br/sobreauditoria/a-importancia-da-auditoria-interna.asp

O organograma apresentado não é a única forma em que um departamento de auditoria


interna pode se apresentar na estrutura. Poderia ainda haver uma ramificação do departamento
de auditoria interna em cada diretoria, em função do tamanho e da dimensão de cada
departamento. Também devemos considerar empresas e sociedades que formam um holding.
Nesse caso, apenas a administração da empresa investidora ou controladora possui
departamento de auditoria interna nas sociedades controladas e associadas. A auditoria interna
é responsável pela avaliação do controle interno em conjunto com as atividades desenvolvidas
pela empresa. A avaliação da eficiência e eficácia destas atividades torna a auditoria interna
cooresponsável também pelo seu resultado.
Uma das tarefas mais importantes é fornecer informações que subsidiem os gestores
no cumprimento cada vez melhor das suas funções, desenvolve atividades de assessoramento,
podendo assim sugerir mudanças organizacionais, mas não dispõe de responsabilidade ou
autoridade pra determiná-las. O auditor interno fornece subsídios para que o gestor decida a
melhor alternativa de mudanças a ser tomada para garantir a segurança das operações.
A importância da auditoria interna está diretamente ligada a auxiliar a entidade a se
adaptar as mudanças e contribuir para o sucesso empresarial. Assim, a auditoria interna
reafirma sua importância em assistir os gestores por meio de informações que permitam uma
27

visão do que realmente se passa na empresa e de recomendação visando corrigir eventuais


desvios redirecionando a ação para fornecer aos gestores segurança na tomada de decisão.
Analisando a importância da auditoria interna para o melhor desempenho de uma
organização, pode-se afirma que por meio dela podem-se obter informações mais precisas das
áreas. Pois, a mesma oferece maior segurança ao funcionamento dos processos e auxilia a
gestão na tomada de decisão. No entanto, para atingir seus objetivos suas recomendações
devem ser seguidas pela empresa.

2.9 TECNICAS E PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA INTERNA

O desempenho da atividade de auditoria requer, como em qualquer outra função, a


utilização de ferramentas de trabalho que possibilitem formar uma opinião. Geralmente, o
objetivo da auditoria é fundamentar seu ponto de vista com fatos, evidencias e informações
possíveis, necessárias e materiais.
Cabe ao auditor identificar e atestar a validade de qualquer afirmação, aplicando os
procedimentos adequados a cada caso, na extensão e profundidade que cada caso requer, ate a
obtenção de provas materiais que comprovem, satisfatoriamente, a afirmação analisada.
A aplicação dos procedimentos de auditoria precisa estar atrelada ao objetivo que se
quer atingir. O objetivo e a meta a ser alcançada. Os procedimentos são os caminhos que
levam à consecução do objetivo.
Attie (2011, p 209) declara que os procedimentos de auditoria são as investigações
técnicas que, tomadas em conjunto, permitem a formação fundamentada da opinião do auditor
sobre as demonstrações contábeis ou sobre o trabalho realizado.
Em verdade, os procedimentos de auditoria são as ferramentas técnicas, das quais o
auditor se utiliza para a realização de seu trabalho, consistindo na reunião das informações
possíveis e necessárias e avaliação das informações obtidas, para a formação de sua opinião
imparcial.
Os procedimentos devem ser estendidos e aprofundados até a obtenção dos elementos
comprobatórios necessários para formar e fundamentar o parecer do auditor. Cabe ao auditor
aplicar os procedimentos de auditoria adequados a cada caso, na extensão e profundidade
necessárias.
Franco Marra (2011, p59) os procedimentos de auditoria é o conjunto de técnicas que
permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua
28

opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e abrangem teste de observância e testes


substantivos.
A finalidade dos procedimentos é colher suficiente e competentes evidências para
fundamentar a formulação e manifestação da opinião do auditor sobre o trabalho realizado.
Segundo Sá (1993, p.216), as técnicas do auditor e a sua conduta impactam
diretamente na sua forma de proceder, pra que o trabalho executado possa ter uma boa
eficácia e eficiência, ou seja, alcançar seus objetivos racionalmente.
As técnicas da auditoria interna para Perez (1995. p 129) é interpretada como o
levantamento, o estudo e a avaliação sistemática de transações, procedimentos, rotinas e
demonstrações contábeis de uma entidade, com o objetivo de fornecer aos seus usuários uma
opinião imparcial e fundamentada em normas e princípios sobre a sua adequação.
O Auditor deve fazer uma avaliação e estudo do sistema ao qual esta ligada para
determinar a natureza, oportunidade e extensão da aplicação dos procedimentos e técnicas de
auditoria. Após a avaliação criteriosa dos sistemas de controle interno, o auditor definirá os
procedimentos ou técnicas de que se valerá para a aplicação de seu trabalho.

2.10 TECNICAS USUALMENTE UTILIZADAS PELA AUDITORIA INTERNA

Como principais técnicas podem citar:


 Exames físicos – consiste na verificação “in loco”, de modo a determinar se os
registros efetuados estão corretos e os valores adequados em função do item analisado;
 Confirmações formais – é utilizado para se obter dados, através de
declarações de pessoas que não tenham vínculos com órgão ou entidade auditada;
 Exame da documentação original – comprovação se o material auditado
corresponde de fato ao apresentando nos documentos comprobatórios das referidas
transações;
 Conferência – de soma e cálculos é por si só o mais simples e completo;
 Exames de lançamentos contábeis – verificação pelo auditor da veracidade
das informações contábeis, fiscais;
 Entrevistas – têm como finalidade à formulação de perguntas e obtenção de
respostas adequadas e satisfatórias é usada para se obter informações sobre a organização, nas
normas e políticas estabelecidas. É por intermediário da entrevista que se terá um
conhecimento maior do funcionamento do sistema e se ele este adequado ás condições e
29

finalidades para que ele foi criado;


 Observação das atividades – é a que mais exige a vivencia e experiência do
auditor. Consistem em detectar as deficiências, erros, problemas, através do conhecimento,
argúcia e vivência do auditor;
 Amostragem – é a técnica em que se obtêm informações, dados de um todo se
examinando apenas uma parte desse todo (amostra).

2.11 O CONTROLE INTERNO

De acordo com a auditoria o controle interno representa o conjunto de procedimentos,


métodos ou rotinas, sempre no intuito de proteger os ativos, produzir dados confiáveis e
ajudar na administração da empresa. E para que a empresa realize um forte e eficaz sistema
contábil de controles internos, faz-se necessário alguns fatores, como orçamentário, custos-
padrão, relatórios operacionais periódicos, análises estatísticas, programas de treinamento de
pessoal e, inclusive, auditoria interna. Pode também, abranger atividades em outros campos,
como, por exemplo, estudo de tempos e movimentos, e controle de qualidade.
Sá (2000, p. 112) argumenta que para que o controle interno ocorra de forma eficaz,
fazem-se necessários um plano de organização com uma adequada distribuição e
responsabilidades; Regime de autorização e de registros capazes de assegurar um controle
contábil sobre os investimentos, financiamentos e sistemas de resultados da empresa (custos e
receitas), ou de metas das instituições (orçamentos); Zelo do elemento humano no
desempenho das funções a ele atribuídas; Qualidade e responsabilidade do pessoal, em nível
adequado.
Os Controles internos necessitam de avaliações periódicas, exame sistemático e
interativo que permite conhecer, analisar, modelar e aprimorar os processos organizacionais
em prol de se cumprir e atingir diretrizes e metas gerenciais.
Attie (2011, p 188) a auditoria interna equivale a um trabalho organizado de revisão e
apreciação dos controles internos, normalmente executados por um departamento
especializado, (auditoria interna) ao passo que o controle interno se refere a procedimentos de
organização adotados como planos permanentes da empresa. Ainda Attie (2011, p190) o
controle interno compreende todos os meios planejados numa empresa para dirigir, restringir,
governar e conferir suas varias atividades com o propósito de fazer cumprir os seus objetivos.
Os meios de controle incluem, mas não se limitam a: forma de organização, as políticas,
30

sistemas, procedimentos, instruções, padrões, comitês, plano de contas, estimativas,


orçamentos, inventários, relatórios, registros, métodos, projetos, segregação de funções,
sistemas de autorização e aprovação, conciliação, analise, custodia, arquivo, formulários,
manuais de procedimentos, treinamento, carta de finança etc.
O controle interno em uma entidade desempenha como objetivo maior, a segurança do
patrimônio, além de gerar eficiência na consecução do objetivo social, o que se manifesta
como resultado, e, obviamente, são ferramentas de apoio à contabilidade.

2.12 A IMPORTANCIA DO CONTROLE INTERNO

A importância do controle interno fica patente a partir do momento em que se torna


impossível conceber uma empresa que não disponha de controles que possa garantir a
continuidade do fluxo de operações e informações proposto. A confiabilidade dos resultados
gerados por fluxo que transforma simples dados em informações a partir das quais os
empresários, utilizando-se de sua experiência administrativa, tomam decisões com vistas no
objetivo comum da empresa, assume vital importância.
Para Attie (2011, p. 286) fala que ao âmbito do trabalho assegura-se que a auditoria
interna procede ao exame e avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno
com qualidade e determina que ele estabeleça certeza de que os objetivos da organização são
cumpridos de maneira eficiente e econômica. Com a revisão para a certeza da eficácia é
assegurado que o sistema de controle interno funciona como deve, é importante que o auditor,
após conhecer e registrar o controle interno adote uma posição critica e independente sobre o
mesmo, para que então possa estabelecer e recomendar um sistema mais ágil, econômico e
funcional. Ainda que o controle em estudo seja bom, é inadmissível que não possa ser alterado
para melhor, mesmo que a alteração seja pequena e que o todo não precise ser reformulado.
Attie (2011, p. 296) é nesse momento que todo o conhecimento profissional e técnico
do auditor interno é colocado à prova e que ele pode revelar-se de utilidade e beneficio à
empresa, com recomendações e sugestões feitas com base solidas e possíveis de ser
realizadas.
O controle e a base em que a auditoria fundamenta seus trabalhos. Sem esse controle
dificilmente o auditor conseguira materiais suficientes para emitir um parecer, relacionado às
demonstrações contábeis diferente da utilizada no sistema de controle interno da empresa
auditada.
31

De acordo com Audibra (1998, p 48) registra que:

Os controles internos devem ser entendidos como qualquer ação tomada pela
administração (assim compreendida tanto a Alta Administração como os níveis
gerenciais apropriados) para aumentar a probabilidade de que os objetivos e metas
estabelecido sejam atingidos. A Alta Administração e a gerência planejam,
organizam, dirigem e controlam o desempenho de maneira a possibilitar uma
razoável certeza de realização.

O controle interno é a base em que a auditoria fundamenta seus trabalhos. Sem esse
controle dificilmente o auditor conseguira materiais suficiente para emitir um parecer,
relacionado às demonstrações contábeis diferente da utilizada no sistema de controle interno
da empresa auditada. O que se observa de imediato, é que o controle interno refere-se não
apenas aos aspectos diretamente relacionados às funções de contabilidade e finanças, mas sim
a todos os aspectos das operações de uma organização necessária para a obtenção dos
objetivos delimitados pela administração.

2.13 A PROFISSÃO DO AUDITOR INTERNO E SUAS QUALIDADES

Crepaldi (2007, p.62 a 63) afirma que é imprescindível que o auditor adote padrões de
conduta próprios de sua função. Tais padrões constituem a ética do exercício profissional.
Como padrões éticos do auditor interno – externo cumpre destacar:

 Bom- senso no procedimento de revisão e sugestão;


 Autoconfiança;
 Sigilo profissional;
 Capacidade pratica;
 Sentido objetivo;
 Liberdade de pensamento e ação;
 Meticulosidade e correção;
 Perspicácia nos exames;
 Pertinácia nas ações;
 Pesquisa permanente;
 Finura de trato e humanidade.
32

O Auditor Interno deve ser exato na apuração dos detalhes para seu serviço. Não deve
aceitar informações vagas ou incompletas, ou que não possam ser comprovadas.
A qualificação de auditor é individual e intransferível, e não se estende a seus
eventuais subordinados ou auxiliares. No exercício de sua atividade profissional, o auditor
agirá em seu nome pessoal, assumindo inteira responsabilidade técnica pelos serviços de
auditoria por ele prestados e, em nenhuma hipótese, permitirá que outra pessoa o faça em seu
nome, salvo prepostos de sua oficial indicação, quando então responderá solidariamente com
eles pelos respectivos atos.

2.14 O PLANEJAMENTO DA AUDITORIA INTERNO

Ao se iniciar qualquer trabalho de auditoria, este deve ser cuidadosamente planejado,


tendo em vista seu objetivo. Os exames e verificações serão orientados conforme o alcance
visado pela auditoria.
Sergio Jund (2004, p. 9) O planejamento de auditoria deve ser desenvolvido de acordo
com uma metodologia definida pela firma de auditoria, levando em consideração as
características da empresa auditada e os objetivos do trabalho.
O planejamento pressupõe a execução de um trabalho que pode, em verdade, ser
concretizado por outras pessoas. Daí que o planejador precisa definir padrões aceitáveis da
realização dos serviços, de forma a evitar que aquele que o efetuar possa determinar padrões
ou maneiras diferentes e nem sempre mais eficientes e eficazes. Attie (2011 p, 27) ao falar
sobre planejamento afirma que este é o alicerce sobre o qual todo trabalho deve ser
fundamentado e funciona como um mapa estrategicamente montado para atingir o alvo. A
montagem de o planejamento objetiva percorrer uma estrada predeterminada, num rumo
identificado, estabelecido e analisado antecipadamente o que deve ser feito, como, onde,
quando e por quem, em um nível de detalhes suficiente, sem se perder em múltiplos detalhes a
essência do significado global.; Visto que o planejamento tem lugar antes da ação, ele deve
basear-se em previsões e estimativas do que irá ocorrer que, quando da realização futura,
poderá diferir daquele planejamento inicialmente previsto. Dessa forma, além dos objetivos e
métodos, é preciso se preocupar, com os obstáculos, dificuldades e problemas que podem
surgir e obstruir a o comprimento dos objetivos definidos.
Almeida (2003, p.154) afirma que o planejamento significa estabelecer metas para que
o serviço de auditoria seja de excelente qualidade e ao menor custo possível; E suas funções e
33

análise são as de traçar o plano de trabalho, realizando, também, o estudo de todas as


demonstrações contábeis.
Finalizando, o planejamento busca proporcionar, como fator positivo, o aumento da
eficiência, contribuindo para o direcionamento, o controle e a eliminação de desperdícios do
trabalho.

2.15 NORMAS DA AUDITORIA INTERNA

Como acontece em todas as profissões, na auditoria também foram estabelecidos


determinados padrões técnicos que objetivam qualificação na condução dos trabalhos de
auditoria e garantir atuação consistente tecnicamente suficiente do auditor e de seu parecer,
assegurando, a todos aqueles que dependem de sua opinião, a observação de uma serie de
requisitos considerados indispensáveis para o trabalho concretizado.
Segundo Attie (2011, p.55) As normas de auditoria diferem dos procedimentos de
auditoria, uma vez que eles se relacionam com as ações a serem praticadas, conquanto as
normas tratem das medidas de qualidade da execução destas ações e dos objetivos a serem
alcançados através dos procedimentos. As normas dizem respeito não apenas ás qualidades
profissionais do auditor, mas também a sua avaliação pessoal pelo exame efetuado e do
relatório emitido.
As normas de auditoria são entendidas por regras estabelecidas pelos órgãos
reguladores da profissão contábil, em todos os países, com o objetivo de regulação e diretrizes
a serem seguidas por esses profissionais no exercício de suas funções. Elas estabelecem
conceitos básicos sobre as exigências em relação à pessoa do auditor, à execução de seu
trabalho e ao parecer que deverá ser por ele emitido.
Para Franco Marra (2011, p 56) na maioria das vezes, as normas de auditoria sejam
meros guias de orientação geral, e não um manual analítico de procedimentos a serem
seguidas pelo auditor, elas fixa limites nítidos de responsabilidades, bem como dão orientação
útil quanto ao comportamento dos auditores em relação à capacitação profissional e aos
aspectos requeridos para a execução de seu trabalho.
Á medida que as necessidades determinam a aplicação de novas normas, que são
aceitas pela profissão contábeis, elas passam a ser designadas normas usuais de auditoria ou
normas de auditoria geralmente aceitas.
No Brasil, as primeiras normas de auditoria foram compiladas em 1972, com base na
34

experiência de outros países mais adiantados, esse trabalho foi elaborado pelo instituto dos
Auditores Independentes do Brasil, hoje IBRACON – Instituto Brasileiro de Contadores e as
normas foram oficializadas pelo conselho Federal de contabilidade, por meio da resolução
321/72, e confirmadas pela resolução nº 220, de 15/05/72, do Banco Central do Brasil.
Sergio Jund (2004, p 126) diz que as normas gerais para o trabalho de auditoria são
conhecidas como normas de auditoria geralmente aceitas. Essas normas determinam a
estrutura dentro da qual o auditor decide sobre o que é necessária à elaboração de um exame
de demonstrações financeiras, a realização do exame e à redação do relatório, servem para
medir a qualidade dos objetivos de auditoria e dos atos destinados a atingir esses objetivos.
As normas de auditoria abrangem instruções e procedimentos a serem observados pelo
auditor quando da realização do seu trabalho. Foram estabelecidas com a finalidade de
orientar as atividades a serem desenvolvidas, bem como proporcionar a aplicação sistemática
e metodológica de suas ações.
Para o exercício da profissão de auditoria interna existe uma norma que a regulamenta,
fazendo com que a mesma tenha seus trabalhos executados de forma consistente, não
prejudicando nenhum envolvido.
As normas profissionais do auditor interno (NBC P 3) estão descritas na resolução n.
781, de 24 de março de 1995, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), onde se
apresenta alguns requisitos para o exercício da atividade de auditoria interna:

a) Competência técnico-profissional;
b) Autonomia profissional;
c) Responsabilidade do auditor interno na execução dos trabalhos;
d) Relacionamento com profissionais de outras áreas;
e) Sigilo;
f) Cooperação com o auditor independente.

O auditor interno na execução de suas tarefas devera observar o que está descrito na
NBC P 3, com isto estará exercendo sua profissão de forma mais adequada e competente,
tornando-se cada vez mais capacitado e obtendo destaque no mercado de trabalho.
Conforme Franco Marra (2001, p.219), ele deve exercer sua função com total
obediência às normas da auditoria e o vínculo de emprego não lhe deve tirar a independência
profissional, pois sua subordinação à administração da empresa deve ser apenas sob o aspecto
35

funcional.
Analisando as normas profissionais do Auditor interno, pode-se verificar que o
profissional desta área precisa ter alto nível de conhecimento e estar sempre atualizado em
relação às leis, principalmente em relação às normas Brasileiras de Contabilidade.
Pelo fato de a auditoria interna estar relacionada com todas as áreas da empresa e
examiná-las, o auditor tem contato com diversas informações, desta forma deve mantê-las em
sigilo absoluto para não prejudicar seu trabalho e a empresa em geral, mesmo após seu
desligamento da organização.

2.16 A IMPORTANCIA DO ALMOXARIFADO NAS EMPRESAS

O Almoxarifado é o lugar destinado à guarda e a conservação de materiais que ao


mesmo tempo deve garantir à segurança, a conservação, a inviolabilidade física e o rápido
acesso aos mesmos; Este é a unidade administrativa responsável pelo controle e pela
movimentação dos bens de consumo, que são registrados de acordo com as normas vigentes.
O almoxarifado deverá:

a) Assegurar que o material adequado esteja, na quantidade devida, no local


certo, quando necessário;
b) Impedir que houvesse divergências de inventário e perdas de qualquer
natureza;
c) Preservar a qualidade e as quantidades exatas;
d) Possuir instalações adequadas e recursos de movimentação e distribuição
suficientes a um atendimento rápido e eficiente;

De acordo com ARAÚJO (1975, p. 25):

A missão do almoxarifado, qualquer que seja a classe, é servir de intermediário,


dando abrigo provisório a certos produtos: sua organização dependera, por
conseguinte, deste caráter transitório e se orientara no sentido de dar maiores
facilidades para as entradas e saídas dos produtos, para que o seu estagio seja o mais
breve possível e para que o estoque se torne suficiente para as necessidades normais.
36

Segundo Viana (2000, p. 271), não se pode aceitar que um sistema funcione sem local
próprio para a guarda de materiais. Por esse motivo, fica claro que o almoxarifado é o local
devidamente apropriado para a armazenagem e proteção dos materiais da empresa.
Atualmente a antiga idéia de depósitos quase sempre o pior e mais inadequado local da
empresa onde os materiais eram acumulados de maneira inadequada utilizando mão de obra
desqualificada, é praticamente inexistente.
O objetivo primordial de qualquer almoxarifado é impedir divergências de inventario e
perdas de qualquer natureza, devendo possuir condições, para assegurar que o material esteja
em local adequado, na quantidade devida, e disponível com fácil acesso quando necessário
através da armazenagem de materiais de acordo com as normas, objetivando resguardar e
prever a qualidade dos materiais detidos.
Para que seja possível cumprir sua finalidade, o almoxarifado deverá possuir
instalações adaptadas á atividade, bem como recursos para a movimentação e distribuição
suficientes para um atendimento rápido e eficiente, mesmo com as rigorosas rotinas mantidas
para a retirada dos produtos do almoxarifado, pois estas preservarão os materiais
armazenados, evitando furtos e desperdícios.
A importância do destaque ao almoxarifado está em suas atribuições, porquanto
quando bem gerido não permitir o desabastecimento, ou seja, fornecer de forma continua e
ininterrupta os materiais e matérias-primas às diversas unidades produtivas; Fazendo o papel
de mercado interno, já que devera satisfazer as necessidades materiais da organização
evitando que a cada demanda se crie um procedimento de aquisição.
37

3 METODOLOGIA

3.1 DEFINIÇÕES DO TIPO DE PESQUISA

Para a elaboração deste trabalho, foi necessário algumas definições do tipo de pesquisa
que se utilizou.
Quanto aos fins está pesquisa foi descritiva.
Uma pesquisa descritiva segundo Silva e Menezes (2000, p21.) “A pesquisa descritiva
visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou estabelecimento
de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados:
questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento.”
Para Cervo, Bervian (1996, p.49), “[...] a pesquisa descritiva procura descobrir, com
precisão possível, a freqüência com um fenômeno ocorre, sua relação e conexão, com os
outros, sua natureza e características, correlacionando fatos ou fenômenos sem manipulá-los.”
Nesta pesquisa o objetivo será descrever fatos ocorrentes na fabricação do açúcar.
Vergara (1988, p.35) diz que “Pesquisa descritiva tem por objetivo conhecer e
descrever os atos de um mercado, empresa especifica bem como entender o seu
comportamento para a formação de estratégia.”
A sua valorização está baseada na premissa que os problemas podem ser resolvidos e
as praticas podem ser melhoradas através de descrição e analise de observações objetivas e
diretas.
Quanto aos métodos da classificação da pesquisa, foi de estudo de caso.
Gil (1999, p.73), afirma que o estudo de caso “[...] é caracterizado pelo estudo
profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir conhecimento amplo
e detalhado do mesmo, tarefa praticamente impossível mediante os outros tipos de lineamento
considerado.”
Yin (1989, p.23) afirma que “[...] o estudo de caso é uma inquisição empírica que
38

investiga um fenômeno e o contexto não é claramente evidente e onde múltiplas fontes de


evidencia são utilizadas.” Através do estudo de caso serão definidos os possíveis problemas
existentes e procurar solucioná-los.
Como diz Tull (1976, p.323) “Um estudo de caso refere- se a uma analise intensiva de
uma situação particular.” Em especial o estudo de caso, por si só, caracteriza- se por ser um
tipo de pesquisa que apresenta como objetivo uma unidade que se possa analisar de forma
mais profunda.
Quando aos métodos quantitativos, é um estudo estatístico que se destina a descrever
as características de uma determinada situação, medindo numericamente as hipóteses
levantadas a respeito de um problema de pesquisa.
O objetivo da pesquisa quantitativa é medir relações entre variáveis por associações e
obter informações sobre determinada população. Contandriopulor (1994, p.90) diz que “As
analises quantitativas são muito divulgadas e, nesse sentido, sua planificação geralmente
necessita de menos explicação que as analises qualitativas.”
Segundo Bardin (1977, p.42) “[...] pesquisas quantitativas significa a escolha de
procedimentos sistemáticos para descrição e explicação de fenômenos. O método quantitativo
representa, em principio, a integração de garantir a precisão dos resultados, evitarem ideações
de analise e interpretação, possibilitando conseqüentemente, uma margem de segurança
quanto às referências.”
Já para Franco (1985, p.35) no método de pesquisa quantitativo “o pesquisador se
limita a descrição factual deste ou daquele evento ignorando a complexidade ou realidade
social.”
No trabalho foram elaborados métodos de pesquisa qualitativa, pesquisa está
considerada essencial para a investigação onde se desenvolvera o objetivo do estudo que a
auditoria ira elaborar na produção de açúcar.
Strauss e Corbin (1998, p.10- 11) conceituam pesquisa qualitativa como, “[...]
qualquer tipo de pesquisa que produz descobertas não obtidas por procedimentos estatísticos
ou outros meios de qualificação. Pode- se referir à pesquisa sobre a vida das pessoas,
experiências vividas, comportamentos, emoções, sentimentos, assim como funcionamento
organizacional, fenômenos culturais e interações entre as ações [...] e a parte principal da
analise é interpretativa.”
Denzin e Lincoh (2000, p.1) apontam que a pesquisa qualitativa “[...] envolve uma
abordagem interpretativa e natural de seu objeto de estudo. Isso significa que pesquisadores
39

qualitativos estudam coisas em seu cenário natural, buscando compreender e interpretar o


fenômeno em termos de quais significados que as pessoas atribuem a ele.”
Segundo Malhotra (2001, p.155) “A pesquisa qualitativa procura qualificar os dados e
aplicar algumas formas de analise estatística.” Na maioria das vezes, esse tipo de pesquisa
deve suceder a pesquisa quantitativa, já que está é a ultima ajuda a contextualizar e a entender
os fenômenos.
Em fim foi necessário os métodos de pesquisa de campo, onde compreende conseguir
informações sobre um problema que precisa de resposta, ou uma hipótese a se comprovar.
Assim a pesquisa de campo compreendera os diversos aspectos da sociedade, conseguindo
informações ou conhecimento, para descobrir oportunidades para inovação.
Segundo Severino (1941, p.123) “O objetivo é abordado em seu meio ambiente
próprio. A coleta dos dados é feita nas condições naturais em que os fenômenos ocorrem,
sendo assim diretamente observados, sem intervenção e manuseio por parte do pesquisador
abrange desde os levantamentos, que são mais descritivos, até estudos mais analíticos.”
Ruiz (2006, p. 50) “A pesquisa de campo consiste na observação dos fatos tal como
ocorrem espontaneamente, na coleta de dados e no registro de variáveis presumivelmente
relevantes para ulteriores analises.”

3.2 DEFINIÇÕES DAS PERGUNTAS DA PESQUISA

No momento que se estabeleceu os objetivos que foram atingidos na pesquisa, foram


formuladas algumas perguntas para que, se pudessem buscar respostas ao longo do trabalho.
Perguntas essas que detectaram os problemas que foram resolvidos no armazenamento do
estoque.
Dessa forma foram elaboradas as seguintes perguntas:

 Existe uma seção ou departamento responsável pela manutenção dos estoques?


 Os registros são controlados por fichários de estoques fora do almoxarifado?
Os registros são informatizados?
 O almoxarifado mantém fichas de estoques e de valores? Usa computadores?
 Onde são mantidas? Se informatizado, quem digita?
 São levantados inventários físicos anuais? Existem listagens periódicas?
 As diferenças de estoque são relacionadas?
40

 Quem as aprova?
 Como são ajustadas?
 Fazem-se investigações sobre as diferenças?
 As devoluções são controladas?
 As unidades dos materiais estão bem definidas no controle?
 O estoque está devidamente segurado?
 Todas as ordens de compras são documentadas?
 As ordens de compras são aprovadas? Quem as aprova?

3.3 MÉTODOS DE COLETA DE DADOS

Os dados para a realização desta pesquisa, foram com entrevistas com o chefe do setor
e em documentos fornecidos pela empresa. A entrevista utilizada foi com perguntas abertas e
com o responsável do setor.
Para Ruiz (2006, p. 51) “O entrevistador deve apenas colocar dados e discute-luz com
o entrevistado, disso se conclui que o entrevistador deve falar pouco e ouvir muito”. O
entrevistador deve apoiar e avaliar os resultados da pesquisa de campo.
Ruiz (2006, p. 51) a pesquisa de campo “não permite o isolamento e o controle das
variáveis supostamente relevantes, mas permite o estabelecimento de relações constantes
entre determinadas condições”, ou seja, “[...] tal estudo nos informará sobre a situação atual
do problema, sobre os trabalhos já realizados a esse respeito e sobre as opiniões reinantes.”
Para que os objetivos da pesquisa fossem atingidos, se fizeram necessário todos os
métodos de coleta de dados cabíveis dentro da auditoria.

3.4 ANÁLISES DOS RESULTADOS

As analises só foram apresentadas, depois de uma avaliação dos resultados obtidos na


empresa, de acordo com a apuração da entrevista e dos documentos fornecidos. Resultados
esses que foi entregue ao encarregado do almoxarifado e divulgados ao gerente e supervisor
da empresa em questão.
41

3.5 LIMITAÇÕES DA PESQUISA

Devido o método da pesquisa, ser de estudo de caso referente ao fluxo de


armazenamento do estoque do almoxarifado e de utilizar entrevistas e documentos fornecidos
pela empresa, foi apresentado algumas dificuldades referente a alguns documentos que não
são arquivados na empresa e também não sendo divulgado o nome da empresa por questão de
privacidade, nenhuma destas questões dificultou no resultado do trabalho.
42

4 APRESENTAÇÕES DO ESTUDO DE CASO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

4.1 HISTORICO DA EMPRESA

A empresa em questão, objeto do estudo de caso, é uma das usinas pertencente a um


grupo Familiar, do ramo de cana-de-açúcar, localizada no Noroeste do Paraná, voltada
especificamente na produção de Etanol e Açúcar.
Esta unidade de indústria sucroalcooleira foi arrendada no ano de 2008 dando inicio a
seu plantio, ela ainda está em fase de construção. Apesar disso é uma das unidades do grupo
com maior produção; A sua preocupação social é evidente através de alguns projetos sociais e
culturais que podem ser vistos nas cidades circunvizinhas.
O grupo é uma empresa de capital fechado, que foi constituída no inicio dos anos 60,
como um pequeno engenho de aguardente, e em 1987 deu iniciou a sua expansão, com a crise
do Proálcool, passando a adquirir algumas usinas que estavam desativadas ou desestruturadas
financeiramente, em 1995 a usina faz sua primeira exportação de açúcar e com grande
sucesso, tornando assim uma das principais atividades desenvolvidas, com o tempo também
começou a exporta etanol, a empresa ainda comercializa álcool anidro e o hidratado no
mercado interno.
Atualmente ao todo são 13 empresas, contando com uma matriz Logística e um
armazém localizado no porto Paranaguá, sendo 11 indústrias que continuam crescendo e
expandindo.
Sua missão: é atuar de forma segura e rentável, com produção de cana-de-açúcar,
açúcar, etanol, energia elétrica e seus derivados. Atender aos mercados nacionais e
internacionais, com responsabilidade socioambiental e contribuição para o desenvolvimento
sustentável da companhia e da comunidade.
Sua visão: é manter-se no mercado sucroenergético sempre entre as maiores do
ranking, como garantia da remuneração do capital do acionista.
43

4.2 ATIVIDADES DO ALMOXARIFADO

4.2.1 A HIERARQUIA

O almoxarifado é o setor responsável pelo armazenamento dos materiais utilizados na


empresa, todos os materiais mantidos no almoxarifado são postos em prateleiras, organizados
por categorias como: peças, ferramentas, produtos de limpezas, eletrônicos, materiais para
escritórios (papeis, canetas e outros), etc. O departamento também é responsável pela
manutenção dos estoques, é composto por nove funcionários, que são divididos em três turnos
sendo.

Quadro 3 – Relação de horários dos colaboradores


1º turno 07:00 2º Turno 15:20 3º Turno 23:20 Horário Comercial
Colaboradores
às 15:30 às 23:28 às 07:00 07:00 às 17:30
Encarregado 1
Colaborador A 1
Colaborador B 1
Colaborador C 3 2 2
Fonte: Elaborada pela Autora (2013)

No horário comercial tendo o encarregado do almoxarifado, que supervisiona os


demais colaboradores e também é o responsável pelo controle interno e pelos pedidos, dois
colaboradores (A e B) que são responsáveis pelo lançamento das entradas e saídas dos
produtos, o mesmo trabalhão das sete da manhã às cinco e meia da tarde, folgando nos finais
de semana. Os outros setes (colaboradores C) são responsáveis pela entrega dos produtos em
dar baixa nas requisições de saída, e na manutenção do estoque, com auxilio do encarregado
do setor, dos setes colaboradores três trabalha no 1º turno das sete da manhã às três e vinte da
tarde, dois no 2º turno das três e vinte da tarde às onze e vinte da noite e dois no 3º turno das
onze e vinte da noite às sete da manhã sendo os mesmo folgando cinco por um cada dia da
semana uma pessoa folga.
44

Figura 2 - Pirâmide hierárquica do almoxarifado

DIRETOR
GERENTE
INDUSTRIA
SUPERVISOR
ADMINISTRATIVO
ENCARREGADO
ALMOXARIFADO
FUNCIONARIO A e B

FUNCIONARIO C

FONTE: Elaborada pela Autora (2013)

A figura acima está demostrando a hierárquia da empresa de acordo com cada cargo e
subordinação e responsabilidade começando com o Diretor sendo ele responsavel por todas as
decisões que será tomada na empresa e pelos demais funcionarios. Em segundo segue o
Gerente responsável por seus subordinados e é quem irá gerenciar a empresa em questão,
abaixo do gerente segue o supervisor é ele o responsável pelo financeiro e pela administração
da empresa. Logo após vem o encarregado que é o responsável pelo setor em questão
passando os problemas aos seus superiores e também é ele que passa as tarefas aos
funcionarios A, B e C.

4.2.2 O FUNCIONAMENTO

Os tres produtos foram escolhidos por amostragem, para acompanhamento do ciclo de


requerimento dos materiais, esses materiais são ultilizados por todos os setores, por tanto o
proprio almoxarifado que faz o requerimento.
O encarregado do almoxarifado fez o requerimento e passou para o gerente que o
encaminhou para o diretor para aprovação. Assim que foi aprovado o requerimento retornou
para o setor dando continuidade aos procedimentos, sendo feito o pedido no sistema de
cadastro de requisições de compra ele é empreso e arquivado, esse pedido foi encaminhado
automaticamente ao setor de compras na logistica, que seguem rigorosamente um processo
45

de normas internas para proceder às compras como verificar melhor preço, forma de
pagamento, qualidade, origem do produto, e prazo de entrega assim que for verificado irão
fechar o pedido (compra do fornecedor), com isso o fornecedor encaminhou o produto para a
logistica que faz o carregamento no malote (pequeno caminhão) e enviou para o
almoxarifado. Assim que chegou o malote o encarregado do almoxarifado verificou se os
materiais estavam de acordo com a nota fiscal e se estavão em boas qualidades, feito tudo isso
ele autorizou o descarregamento.

Figura 3 - Procedimento utilizado para requerimento do material.

Fonte: Elaborado pela Autora (2013)

Os colaboradores A e B irão fazer o lançamento da nota fiscal de entrada no sistema


de entrada de notas fiscais para que o produto possa assim entrar no estoque.
46

4.2.3 ETIQUETAS

Dando continuidade os colaboradores C logo em seguida, armazenou os mesmos nos


seu devidos lugares sendo ferificado se realmente os dados desses materiais erão os mesmos
dados que estavão nas etiquetas e se o estoque estava organizado.
O setor que mais ultiliza esses produtos é a oficina mecanica industrial, o responsavel
desse setor se encaminhou até o almoxarifado com a requisição de Materiais, entregou aos
colaboradores C do almoxarifado, que separou os materiais e a quantidade e entregou para o
mesmo. Assim que fizerão a retirada eles entrarão no sistema de digitação de requisições e
lançarão-as diminuindo a qualdidade no estoque, ao final do dia os mesmos entrarão no
sistema de demonstrativo de movimentação de entrada e saida diaria verificou se a quantidade
que saiu no dia estava correta e se a quantidade que ainda tinha no estou conferia.

Figura 4 - Etiqueta de endereço

Fonte: Retirado do arquivo da empresa (2013)

Cada prateleira além das etiquetas possui numerações e letras para facilitar a
localização, nas etiquetas está à filial, o deposito, código o item, o nome do material,
endereço, grupo, subgrupo e espécie tudo para não haver problemas e confusões com os
materiais.

4.2.4 REQUISIÇÃO

Para retirar o material do almoxarifado, é preciso que a pessoa que precisa do produto
preencha requisição de material com as informações obrigatórias, com a data atual, deposito,
matricula, os produtos que ira utilizar, a quantidade, a senha de custo, e a assinatura do seu
47

responsável, com isso os colaboradores (c) do almoxarifado, irão entregar o material, após a
entrega eles vão lançar a requisição no sistema de saída, para dar baixas nos mesmos. A cada
final de turno esses colaboradores irão pelo sistema tirar um relatório para conferir se de fato
confere a saída dos materiais com o estoque e se não ficou alguma pendência.

Figura 5 - Requisição da retirada de material


REQUISIÇÃO DE
MATERIAL
NÚMERO DATA DEPÓSITO HISTÓRICO MATRÍCULA
6355973 65803

ITEM / DV DESCRIÇÃO QUANT. CONTA/DV CC OS EQUIP. COMP.


- -
- -
- -
- -
- -

RESPONSÁVEL: ALMOXARIFE:

Fonte: Retirado do arquivo da empresa (2013)

Todos os registros são controlados por fichas de estoque dentro do almoxarifado,


REQUISIÇÃO
assim os mesmos são informatizados pelo DE
encarregado, o almoxarifado mantém as fichas de
MATERIAL
estoque e de valores digitalizada, mantendo todas no sistema do setor, para um melhor
manuseio.

4.2.5 CONTAGEM E INVENTARIO.

A auditoria faz uma contagem periódica a cada três meses ao ano, já o inventário físico
é feito sempre no ultimo mês do ano (na entre safra), no dia marcado se fecha o almoxarifado,
com os funcionários do setor, os auditores e alguns funcionários escolhidos de outros setores
para auxiliar a contagem feita do estoque, são feitas até três vezes a contagem dos produtos,
durando o dia inteiro.
De acordo com Viana (2002, p.381-385), inventário físico é uma contagem periódica
dos materiais existentes para efeito de comparação com os estoques registrados e
contabilizados em controle da empresa, a fim de se comprovar sua existência e exatidão.
Se houver alguma diferencia no estoque a auditoria ira fazer um apontamento, assim o
responsável pelo setor ira corrigir a diferencia ou prestar contas é feita uma investigação para
48

saber o porquê da diferença relatando o que aconteceu para assim corrigir assim o responsável
pelo setor ira fazer um relatório de sobra e passar para a auditoria. A aprovação é feita da
seguinte forma se passa o relatório da correção que é enviado à auditoria que ira avaliar e
passar para o gerente da logística para a aprovação, conseqüentemente caso não as alterações
sejam aceitas o relatório é repassado.

4.3 PROBLEMAS ENCONTRADOS NO ALMOXARIFADO

No setor em questão foram encontrados alguns problemas, principalmente no estoque,


prateleiras em más condições, algumas peças no chão por falta de espaço, alguns balcões
quebrados e problema na iluminação, funcionários queixosos pela falta de banheiro e torneira,
pois quando funcionário ao ficar sozinho ou pegar alguma peça que acaba sujando a mão,
tendo que dar a volta porque o banheiro fica atrás do lado de fora do almoxarifado, com isso
acaba perdendo tempo a dificuldade maior é para lavar o setor pela torneira ser longe e do
lado de fora.

4.4 SOLUÇÕES ENCONTRADAS

Para solucionar todos os problemas e melhorar o setor é preciso trocar todos os


armários, balcões, prateleiras, fazer um banheiro no lado interno do setor, trocar as lâmpadas,
e adicionar uma torneira no lado de dentro
De acordo com o encarregado do setor como a empresa esta em faze de crescimento já
se tem o planejamento para melhorar todos esses problemas, mas ainda não se tem a data
exata.

4.5 ANÁLISES DOS RESULTADOS

Foi confirmada com base nas informações coletadas através de documentos e


questionamentos realizados aos colaboradores do almoxarifado que eles possuem uma forte
gama de controles, garantindo a integridade das informações sem que haja irregularidades
significativas para empresa.
Para isso foi escolhido três diferentes itens de um mesmo setor, para conferir se está
correto o estoque inicial, a quantidade comprada (adquirida) e o estoque final do período de
49

acordo com as retiradas no decorrer do mês.

Gráfico 1 - Disco de ar

DISCO DE AR - CORTE
INICIO DO MÊS
49 20
PE PE
REQUISIÇÃO SAIDA DO
71
MÊS
PE
100 ENTRADA DO MÊS
PE
RETORNO DEVOLUÇÃO
DO MÊS
FECHAMENTO DO MÊS

Fonte: Elaborada pela Autora (2013)

De acordo com o grafico acima, o Disco de Ar, que são discos ultilizados para corte,
ultilizado para cortar barras de ferro etc., nos mostrando que o estoque inicial é de 20 peças,
para garantir que não haja falta do produto no estoque, o almoxarifado faz pedidos de compra
100 peças de disco, o setor determinado utilizou no mês 71 peças do disco de ar, assim no
final do mês o almoxarifado fechou seu estoque com 49 peças de disco de ar.

Gráfico 2 - Disco BDA

DISCO BDA - LICHA


INICIO DO MÊS
34 24
PE PE
REQUISIÇÃO SAIDA DO
25 MÊS
5 PE PE
30 ENTRADA DO MÊS
PE
RETORNO DEVOLUÇÃO
DO MÊS
FECHAMENTO DO MÊS

Fonte: Elaborada pela Autora (2013)


50

O segundo gráfico está o Disco BDA que depois de cortar como exemplo uma barra
de ferro utiliza-o para lichar, o gráfico está nos mostrando que o estoque inicial é de 24 peças,
para que garantir que não haja falta dessas peças no estoque foram feito pedidos de compras
de mais 30 peças ao decorrer do mês o setor ultilizou 25 peças, devolvendo 5 peças que não
foi ultilizada, porém no final do mês o estoque fechou com 34 peças de disco BDA.

Gráfico 3 - Oxigênio gas

OXIGENIO GAS
INICIO DO MÊS
130 180
m3 m3 REQUISIÇÃO SAIDA DO
20 m3 MÊS
50
120 ENTRADA DO MÊS
m3
m3
RETORNO DEVOLUÇÃO
DO MÊS
FECHAMENTO DO MÊS

Fonte: Elaborada pela Autora (2013)

No terceiro gráfico temos o oxigênio que para poder fazer o corte de um determinado
material como exemplo uma barra de ferro o oxigenio é um produto essencial, sem ele não se
consegue fazer o corte de maneira correta, ele é ultilizado em m3, conforme gráfico acima,
que está nos mostrando um estoque inicial de 180m3, como é um produto muito ultilizado, foi
feito um pedido de compra de 50m3 garantindo assim que não haja falta no estoque, no mês
foi ultilizado 120m3 de oxigênio, restando no fim do mês 20m3 que foram devolvidos ao
almoxarifado, desta forma o estoque final do mês foi de 130m3 de oxigênio.
Todos esses procedimentos foram analisados e feitos ao decorrer do mês, para
guarantir que os métodos usados no estoque estão de acordo; Elaborei planilhas individuais de
cada prododuto para melhorar o entendimento e facilitar o processo de analise dos números
das notas fiscais, das requisições de saída, do periodo (data), das quantidade de entrada, saída,
devolução e o saldo final, como segue abaixo:
51

Quadro 4 – Movimentação mensal do Disco de Ar

MOVIMENTAÇÃO MENSAL DE SALDO DO MÊS DE JULHO DO PRODUTO DISCO DE AR

Nº DA NOTA FISCAL QUANTIDADE QUANTIDADE QUANTIDADE


PERIODO SALDO
OU REQUISIÇÃO ENTRADA SAÍDA DEVOLUÇAO
INICIO DO
ESTOQUE 20
01/07/2013 2537456 1 19
02/07/2013 2610201 3 16
03/07/2013 45291 25 41
04/07/2013 2892873 6 35
05/07/2014 2983649 3 32
08/07/2013 3100128 5 27
09/07/2013 3376458 2 25
10/07/2013 3527350 1 24
11/07/2013 48077/3678927 25 1 48
12/07/2013 4002983 1 47
13/07/2013 4182648 3 44
14/07/2013 4988387 3 41
15/07/2013 5389241 8 33
16/07/2013 5948727 2 31
17/07/2013 6380674 1 30
19/07/2013 7546962 12 18
20/07/2013 7799200 1 17
22/07/2013 8342910 1 16
23/07/2013 8567432 1 15
24/07/2013 64730/8872100 25 5 35
26/07/2013 8945621 6 29
28/07/2013 9045321 1 28
30/07/2013 9095201 4 24
31/07/2013 90002 25 49

Fonte:Elaborado pela Autora (2013)

A tabela acima é a movimentação feita no decorrer do mês do Disco de Ar, das entras
que forão as compras, das saidas que forão a retirada do estoque, da devolução que foi feita ao
almoxarifado e integrando novamente o estoque, fazendo parte do saldo final que é o que
restava no estoque no decorrer do mês.
52

Quadro 5 – Movimentação mensal do Disco BDA

MOVIMENTAÇÃO MENSAL DE SALDO DO MÊS DE JULHO DO PRODUTO DISCO BDA

Nº DA NOTA FISCAL QUANTIDADE QUANTIDADE QUANTIDADE


PERIODO SALDO
OU REQUISIÇÃO ENTRADA SAÍDA DEVOLUÇAO
INICIO DO ESTOQUE 24
03/07/2013 2895870 1 23
04/07/2013 2932109 2 21
05/07/2013 2973829 1 20
10/07/2013 3001282 1 19
12/07/2013 3209747 1 18
13/07/2013 4293740 3 15
15/07/2013 4299373 6 5 14
20/07/2013 5836574 1 13
23/07/2013 5998266 2 11
24/07/2013 6830836 3 8
25/07/2013 6823090 1 7
26/07/2013 7874390 1 6
30/07/2013 7944293 1 5
31/07/2013 94553 30 1 34

Fonte: Elaborado pela Autora (2013)

Esta tabela está mostrando a movimentação mensal do Disco BDA, o que ocorreu
durante o decorrer do mês todo desde o estoque inicial, as entradas, saidas e as devoluções.

Quadro 6 – Movimentação mensal do Oxigênio Gás

MOVIMENTAÇÃO MENSAL DE SALDO DO MÊS DE JULHO DO OXIGÊNIO (GÁS)


Nº DA NOTA
QUANTIDADE QUANTIDADE QUANTIDADE
PERIODO FISCAL OU SALDO
ENTRADA SAÍDA DEVOLUÇAO
REQUISIÇÃO
INICIO DO ESTOQUE 180
04/07/2013 1938372 10 10 180
07/07/2013 2342343 10 10 180
10/07/2013 2294772 20 160
15/07/2013 3238374 10 150
16/07/2013 3987230 10 140
19/07/2013 4389921 10 130
20/07/2013 5674380 20 110
21/07/2013 4234928 10 100
22/07/2013 6748764 20 80
29/07/2013 123420 50 130

Fonte: Elaborado pela Autora (2013)


53

A tabela acima mostra o que aconteceu ao decorrer do mês, o oxigenio por ser um
produto gasoso, ele é utilizado em m3 sendo assim usado em maior quantidade.
Para a realização do trabalho elaborei esta planilha sugerindo que seja preenchida
mensalmente, evitando deste modo falhas, fraudes e facilitando as conferenciais diarias e
mensais do estoque.
Dando procedimento nas análises verifiquei no sistema e conferi as entradas dos
produtos com a nota fiscal de entrada, a quantidade, a qualidade dos produto e seu
aramazenamento na estocagem conferindo sempre o endereço localizado no sistema com os
das etiquetas dispostas nos locais armazenados.

Figura 6 – Sistema de endereço de produto

Filial 15 Dep. 1 Industrial Central At. Sim


U.M.
Data 30/07/2013 Produto 4237-7 Disco Ar-312 7"x1/8"x7/8" BEM. C/25 PE

Qt. Qt. Preço


Filial Dep. Endereço Mínima Máxima Data P.M. Médio Saldo
15 1 01-G-10 25 110 30/07/2013 49

Fonte: Retirado do arquivo da empresa (2013)

Figura 7 – Etiqueta de endereço do Disco de Ar

Fonte: Retirado do arquivo da empresa (2013)

Em seguida verifiquei também as requisições de saída dos Disco de AR, Disco BDA e
do Oxigênio do dia 01/08/2013, com o relatorio do dia emitido pelo sistema do almoxarifado,
analisando a conformidade de ambos.
54

Figura 8- Requisição da retirada dos materiais do dia 01/08/2013.


REQUISIÇÃO DE
MATERIAL
NÚMERO DATA DEPÓSITO HISTÓRICO MATRÍCULA
1098980 01/08/2013 1 65803

ITEM / DV DESCRIÇÃO QUANT. CONTA/DV CC OS EQUIP. COMP.


4237 -7 Disco AR 2 - 97569
4249 -3 Dico BDA 11 -
20047 -5 Oxiênio (Gás) 20 -
- -
- -

RESPONSÁVEL: Graziele ALMOXARIFE: Priscila

Fonte: Retirado do arquivo da empresa (2013)

Figura 9- Demonstrativo de movimentação Entra/Saída Diária


DEMONSTRATIVO DE MOVIMENTAÇÃO ENTRADA/SAIDA DIÁRIA
Filial: 15
Grupo: Todos
Sub-Grupo: Todos
Depósito: 1-Industria
Periodo: 01/08/2013
Fornecedor: Todos

Seq. Código DV Descrição do Item U.M Endereço Saldo Entradas Saidas Saldo Atual

1 4237 7 DISCO AR-312 7"x1/8"x7/8' (BEM. C/25) PE 01-G-10 49 0 2 47


2 4249 3 DISCO BDA-640 7X1/4X7/8 (BEM. C/10) PE 01-G-11 34 0 11 23

3 20047 5 OXIGÊNIO GÁS (M3) M3 CENTRAL GASES 130 0 20 110

Fonte: Retirado do arquivo da empresa (2013)

Por fim encaminhei-me até o armazenamento e fiz a contagem fisica dos produtos
escolhidos, averiguando com o relatorio do sistema, me atendo a possíveis erros no estoque
que poderiam ocorrer, constatei que o armazenamento estava em perfeita ordem, e não houve
nenhuma sobra ou falta de produtos, os produtos estavam organizados em seus devidos
lugares como segue a planilha do anexo 7º de conferencia de saldo fisico.
Comprovando após todos os dados coletados, averigados e analisados e mostrando
que de fato todos os metodos de controle interno elaborados pela administração, estão sendo
feitos com rigor e dando segurança e confiança aos usuários envolvidos no setor.
55

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5.1 CONCLUSÕES

Esta pesquisa buscou identificar a importância da implementação das práticas e


procedimentos da Auditoria interna de estoque, com vistas à gestão e os controles internos do
almoxarifado.
Os resultados obtidos em campo pôde indicar que o monitoramento nas técnicas de
armazenamento e de controles internos de estoque são de grande utilidade e um instrumento
eficaz tanto para avaliar a eficiência dos controles internos, a maneira como estão sendo
feitos, de tal modo previnir erros e fraudes.
Pode-se notar, apartir dos dados gerados que os procedimentos realizados pelo
almoxarifado, requerimentos de materiais, recebimento dos mesmos, seu armazenamento e
sua saída, todos estão sendo efetuados de acordo com os controles internos existentes. Outro
ponto que podemos destacar é que a auditoria interna, uma prática presente na empresa, além
da já repetida manutenção correta dos sistemas utilizados para controlar o estoque ela tem
assegurado a segurança do setor e mantido o pronto atendimento rápido, evitando
desperdícios, através de tempo ocioso causado pela espera do ciclo das compras, pois erros de
saldos de estoques são evitados, evidenciando a real quantidade disponível e podendo prover
sempre a quantidade correta de acordo com a necessidade do setor e disponibilidade no
almoxarifado.
Concluimos que esta ferramenta aqui demonstrada deve fazer parte de todas as
empresas, mesmo que pequenas, suas práticas corroboram para melhorias contínuas e
compravado meio de deter falhas e crimes contra as empresas, tornando os relatórios
contábeis mais confiáveis e ajudando no gerenciamento dos estoques, do consumo e das
compras, certificando que as rotinas de trabalho estejam habilmente sendo executadas.
56

5.2 RECOMENDAÇÕES

Fazer uma análise completa de todos os controles internos que envolvam outros
setores relacionados ao almoxarifado ou estoques, como a tesouraria, ou setor de contas a
pagar e até mesmo de compras.
Recomendo que o almoxarifado de mais atenção aos sistemas de controle internos e as
suas auditorias internas, pois seus métodos contribuem para o crescimento ordenado da
organização, evidenciando irregularidades na entidade e favorecendo uma gestão com bases
sólidas através da segurança oferecida por sua adoção.
Por fim sugiro que o setor adote uma planilha manual1 elaborada durate a realização
deste trabalho para controle da movimentação mensal dos materiais, suas entradas, saídas e
devoluções, tendo assim uma forma pratica de verificar o estoque diário.

1
Segue no anexo 11º Planilha de movimentação mensal de materiais, elaborada Durante a realização do
trabalho.
57

REFERÊNCIAS

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58

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1989.

YOSHITAKE, Mariano. Auditoria Contábil. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.


61

ANEXOS

1º Solicitação de Produtos

SOLICITAÇÃO DE Nº
PEÇAS SOLICITAÇÃO

Matricula
UNIDADE LIBERADO Matricula DATA
APROVADO Matricula
DIGITADO Matricula

Planejamento de
estoque DIGITADO Matricula
Almoxarifado
CENTRO CUSTO EQUIPAMENTO ORDEM SERVIÇO REQUISIÇÃO
Consumo de frota

Ferramentas

Manutenção Oficina

INFORMAR A RAZÃO DA URGENCIA


URGENCIA?

NÃO

SIM

CÓDIGO DE
CÓDIGO PEÇA ESTOQUE QTDE DESCRIÇÃO
62

2º Sistema que se faz o Pedido


63

3º Pedido de Compra
64

4º Sistema Entrada de Notas Fiscais


65

5º Lançamento de Requisição de Saída


66

6º Relatório de Conferencia
67

7º Planilha de conferência Saldo Físico


68
69

8º Parecer da Auditoria
70
71

9º Relatorio de Ajuste

REQUISIÇÃO DE RETORNO NÚMERO

UNIDADE AO ESTOQUE DATA

Depósito: 1
Requisição Nota Fiscal
Item/DV Descrição Qtde Preço
Número Fornec. Número Sér. Esp. C/C Unit.

4251 - 1 “DISCO BDA-640 9” X 1/4 X 7/8 1, 000 5301102

7199 - 7 UNIÃO GALV. C/R 1.1/2 1, 000 5521212

86958 - 2 VALVULA CORTA-CHAMA 1, 000 5498991

15254 - 7 CONDULETE P/E LL 1" C/ROSCA 1, 000 5293050


LAMPADA HPLN VAPOR MERC.
59345 - 0 400 E-40 1, 000 5429324

55245 - 8 CARTUCHO TONER HP Q2612A 1, 000 5580324


20047 - 5 OXIGÊNIO/GÁS 1O m3 5505374

Assinatura do Almoxarifado Assinatura do Responsável Assinatura do Gerente da Área


72

10º Razão Individual de Itens


73
74

11º Planilha de movimentação mensal dos materiais

MOVIMENTAÇÃO MENSAL DE SALDO DO MÊS DE JULHO DO PRODUTO DISCO DE AR

Nº DA NOTA
QUANTIDADE QUANTIDADE QUANTIDADE
PERIODO FISCAL OU SALDO
ENTRADA SAÍDA DEVOLUÇAO
REQUISIÇÃO
75
76

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