EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE PIQUET
CARNEIRO, ESTADO DO CEARÁ.
PROCESSO N°: 0020137-44.2019.8.06.0147
REQUERENTE: MARIA ELENILDE ALVES DA SILVA REQUERIDO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
A PROCURADORIA FEDERAL, representando o Instituto
Nacional do Seguro Social – INSS, na forma da Lei 10.480/02 e LC 73/93, por seu Procurador, ex lege, ao final subscrito, vem, perante V. Exa., nos autos do processo em epígrafe, apresentar MEMORIAIS à demanda.
A parte autora busca concessão de aposentadoria na qualidade de
segurada especial rural. Ajuizou anteriormente pedido semelhante na Justiça Federal a qual obteve sentença que indeferiu o seu pleito.
Posteriormente, ajuizou a presente ação neste probo juízo que
reconheceu existência de coisa julgada. Após apelação, houve reforma da sentença que fundamentou a inexistência de coisa julgada pelo fato de se tratar de novo requerimento administrativo.
Ocorre que os documentos aqui anexados são, em sua grande parte,
os mesmos da ação anterior, que indeferiu o pleito autoral. Aliás, a primeira foi indeferida pela ausência de comprovação do cumprimento do período de carência.
Nesse sentido, uma vez que na ação ajuizada em 2016, percebeu-
se a ausência de provas para concessão do benefício pleiteado, por falta de tempo de labor rural, não se pode afirmar que, em 3 anos, a autora tenha alcançado os requisitos de 180 meses laborado. No máximo, 36.
Dessa forma, o INSS requer a improcedência total do feito uma
vez que é impossível a autora comprovar período de carência no intervalo de 3 anos referente aos 15 anos exigidos de labor, vez que a sua primeira tentativa tombou ineficaz.