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ESPÓLIO
•Ente despersonalizado
•Universalidade jurídica criada por ficção legal
•Possui legitimidade ativa e passiva (art. 75, VII, CPC) –
capacidade para ser parte
O espólio possui legitimidade para figurar no polo passivo em ação de
execução por dívidas assumidas pelo falecido:
“enquanto não realizada a partilha, o acervo hereditário – espólio – responde
pelas dívidas do falecido, até a partilha e até os limites da herança. [...] O
espólio tem legitimidade para figurar no polo passivo da ação de execução,
que poderia ser ajuizada em face do autor da herança, acaso estivesse vivo, e
será representado pelo administrador provisório da herança, na hipótese de
não haver inventariante compromissado” (STJ, Resp 1.386.220/PB, 3. T.
Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 03.09.2013, Dje 12.09.2013).
A imobilidade e seus efeitos
O direito à herança e a sucessão aberta são bens imóveis (art. 80, II, CC)
E se o acervo hereditário for composto só por bens móveis?
A herança também é bem indivisível antes da partilha (art. 1.791, CC)
Consequências:
•A cessão do direito à sucessão aberta e do quinhão do coerdeiro precisa
ser feita por escritura pública (art. 1.793-> art. 166, IV e V).
• Necessidade de outorga conjugal (uxória ou marital): art. 1.647, I
(cessão onerosa) e IV (cessão gratuita), CC -> nulidade relativa
(art. 1.649, CC) ≠ CC/16
Qual o alcance da cessão?
Limite: os direitos que se possuía no momento da cessão. Art. 1.793,
§ 1º, CC -> presunção relativa
A indivisibilidade e seus efeitos
Art. 1.791, CC
Será ineficaz a cessão por coerdeiro de bem singular (art. 1.793, § 2º, CC)