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Geografia / Língua Portuguesa 6° ano

Leia o poema abaixo e responda as questões.

Poema de Relevo

Sobe, sobe, sobe Curva pra lá

Desce, desce, desce Curva pra cá

Sobe, sobe, sobe Sobe e desce

Desce, desce, desce

Sobe, sobe e sobe!!! Vai indo...

Desce, devagarzinho desce... Segue em frente

O infinito é ali

Karina Guedes

Fonte:https://www.recantodasletras.com.br/infantil/2375029.Acesso em 04/09/2019.

1.Assinale a opção que apresenta os verbos do poema:

a) frente – infinito - pra

b) curva – em - lá

c) devagarzinho – ali

d) sobe – desce – vai – segue – indo – é

2. Qual é a forma de relevo descrita no poema?

a) Depressão

b) Montanha

c) vale

d) chapada

Geografia /Artes

Claude Monet e a Paisagem


“[...] Claude Monet investigou a dimensão do tempo na pintura. Ele
acreditava não poder recriar a essência dos objetos pintando-os apenas em
um momento congelado. Era preciso mostrar como o objeto mudava no
tempo.

Em 1891, Monet começou a pintar a mesma cena repetidas vezes, da mesma


posição no espaço, mas em diferentes instantes de tempo, podendo variar de
horas distintas em um mesmo dia a diferentes épocas do ano. Na sequência
de pinturas Montes de feno e em várias outras, ele criou uma paisagem que
começa a existir no tempo tão bem quanto nas três dimensões no espaço.
[...]”

REIS, José Claudio; GUERRA, Andreia;BRAGA, Marco. Ciência e arte: Relações improváveis?
Adas, Melhem. Expedições Geográficas/ Melhem Adas, Sergio Adas. – 2. Ed. – São Paulo:
Moderna, 2015. 6º ano.

Claude Monet, Monte de feno sob efeito da neve ao amanhecer, 1891.

Claude Monet, Montes de feno sob efeito da neve ao pôr do sol, 1890-91.
Claude Monet. Montes de feno sob efeito de geada, 1891.

3. Com base nos títulos das telas, Monet provavelmente pintou a série Montes de
feno durante uma única estação do ano. Que estação é essa?

a) Primavera
b) Verão
c) Outono
d) Inverno

4. O que está retratado nos quadros acima?

a) uma paisagem retratada em tempos diferentes.

b) a chuva

c) pedras

d) o relevo

Geografia/ Ciências

Observe as imagens abaixo e responda as questões:


O vulcanismo corresponde a um fenômeno natural geológico provocado pela lava,
que se encontra acumulada e é expelida do interior da Terra em direção à superfície.
O material magmático expelido para a superfície é responsável pela formação do
relevo vulcânico. O vulcanismo como agente modelador do relevo é responsável pelo
surgimento das montanhas e dos planaltos. Na formação de montanhas, toda a lava
que é emitida vai sendo armazenada nas proximidades de onde sai todo o material
magmático. Desse modo, após vários processos dessa natureza, a montanha é
constituída.

Fonte:https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/vulcanismo-na-formacao-relevo.htm. Acesso em
04/09/2019.

5.Quais as formas de relevo que, segundo o texto são formados pelo vulcanismo?

a) depressão e planície

b) montanhas e planaltos

c) chapadas

d) morros
6. A rocha acima é originária de qual ação no interior da Terra?

a) Tectonismo

b) Maremotos

c) Vulcanismo

d) Tsunamis

Geografia/ Artes 7º ano

Retirantes é um quadro de Candido Portinari, pintado em 1944 em Petrópolis, no Rio


de Janeiro.
Fonte:https://www.culturagenial.com/quadro-retirantes-de-candido-portinari/Acesso em 04/09/2019.

O quadro é um retrato da miséria de uma família de retirantes entre tantas outras.

Observe atentamente o quadro e responda:

1. Quais são os elementos do quadro que reforçam a miséria da família?

a) os sacos que carregam na cabeça.

b) fragmentos de ossos no chão.

c) as cores escuras utilizadas pelo pintor.


d) a criança no colo da mãe com seus ossos expostos.

Portinari nasceu e cresceu na cidade de Brodowski, que fica no interior de São Paulo,
em 1903. Filho de imigrantes italianos que trabalhavam em plantação de café,
Portinari teve uma infância simples.

2. Nas duas imagens podemos observar deslocamentos, porém, em contextos sociais


diferentes. Quais seriam?

a) fome e trabalho.

b) mudança do espaço rural para o urbano.

c) trabalho escravo nas lavouras de café.

d) nenhuma das alternativas.

Geografia/ Português/ História


1888, o ano que ainda não acabou

Um evento a ser realizado na Escola de Comunicações e Artes da USP, entre os dias


10 e 13 de maio, pretende promover uma reflexão histórica sobre o que a escravidão
representou para o País, assim como suas consequências, que perduram até hoje.
Um dos pontos fortes do encontro será um debate sobre abolição e encarceramento, a
ser realizado em 13 de maio – dia em que se comemora a abolição da escravidão.

Cento e vinte e nove anos depois de oficialmente encerrada no Brasil, a escravidão


parece não ter chegado ao fim, nem aqui nem em outras partes do mundo. Segundo
dados da organização australiana Walk Free Foundation, divulgados no ano passado,
há, em todo o mundo, 46 milhões de pessoas submetidas a alguma forma de
escravidão – obrigadas a trabalhos forçados, a prestar serviços sexuais ou ainda a
honrar, às custas de seu trabalho, compromissos econômicos, como dependência por
dívidas.

O professor da Escola de Comunicações e Artes da USP Dennis de Oliveira explica


que a escravidão ainda não acabou “porque houve uma transição do modelo de mão
de obra assalariada, particularmente nos países da periferia do capitalismo, como o
Brasil, de uma forma gradual, controlada e sem uma ruptura com a ordem anterior”.
Isso porque, em sua lógica global, o capitalismo articula tanto sistemas de mão de
obra de profissões mais sofisticadas quanto condições degradantes de trabalho.

.
Dennis de Oliveira cita como exemplo a fabricação de celulares ou tablets, os quais
têm entre seus componentes telas de cristal líquido e LCD, cuja matéria-prima é um
mineral comum em jazidas da República Democrática do Congo. Pois bem, a extração
desse minério é feita por meio de mão de obra de crianças escravizadas. “Quando
você pega um celular, por exemplo, você tem desde mão de obra extremamente
especializada e qualificada dos centros produtores tecnológicos, que ficam nos países
do Primeiro Mundo, como também crianças escravizadas que extraem a matéria-
prima”, diz ele. “Essa disparidade faz parte da lógica da produção capitalista, e é por
essa razão que, ainda no século 21, nós temos esse tipo de situação de pessoas
escravizadas.”
Ainda de acordo com o professor Dennis de Oliveira, o que acaba justificando essa
discrepância são as relações sociais – o racismo, enquanto ideologia naturaliza essas
hierarquias sociais e acaba por legitimar que populações indígenas, negras ou não
brancas se submetam a condições desumanas de trabalho, da mesma forma que as
condições de trabalho mais qualificadas tornam-se restritas aos segmentos brancos da
sociedade. Trata-se de um processo que vem desde os tempos da colonização das
Américas e da África.
Fonte:https://jornal.usp.br/atualidades/1888-o-ano-em-que-a-escravidao-nao-acabou/Acessoem 05/09/19.

3. Segundo o texto acima, quais são os fatores que justificam a continuidade da


escravidão?

a) baixa escolaridade.

b) preconceito.

c) existência de pessoas obrigadas a trabalhos forçados, a prestar serviços sexuais


ou honrar compromissos econômicos como pagamento de dívidas.

d) desemprego.

4. Relacionando o título ao texto, podemos afirmar que:

a) ainda existe escravidão no Brasil e em outros lugares do mundo.

b) os negros ainda sofrem preconceito.

c) a desigualdade entre negros e brancos.

d) mesmo livres, os negros não tem as oportunidades iguais aos brancos.

5. Segundo o trecho: [...] “porque houve uma transição do modelo de mão de obra
assalariada, particularmente nos países da periferia do capitalismo, como o Brasil, de
uma forma gradual, controlada e sem uma ruptura com a ordem anterior”. Significa
que:

a) faltam oportunidades de emprego formais.

b) existe desigualdade social.

c) baixa escolaridade.

d) que países como o Brasil, mesmo com leis trabalhistas ainda apresentam condições
de trabalho degradantes que se assemelham a escravidão no Brasil colônia. .

6. Quais são as ações que podem reduzir o trabalho escravo?


a) reforma de leis trabalhistas.

b) redução das desigualdades sociais.

c) aumento de fiscalizações em fábricas, carvoarias, canaviais e indústrias têxteis.

d) políticas públicas em educação, moradia e emprego.

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