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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA – 3º ANO/ 2Tri / PROFESSOR: ALEXANDRE


Deyvid Areas Silva
NOME: ________________________________________Nº: 1303
_________Turma: _______

Observação geral: o valor total da avaliação é de 4,0 na média. Todas as questões valem
0,5 ponto. Bom trabalho !!!

1. (0,5)
A burguesia, durante seu domínio de classe, apenas secular, criou forças produtivas mais
numerosas e mais colossais que todas as gerações passadas em conjunto. A subjugação das
forças da natureza, as máquinas (...), a navegação a vapor, as estradas de ferro, o telégrafo
elétrico, a exploração de continentes inteiros, a canalização dos rios, populações inteiras
brotando na terra como por encanto – que século anterior teria suspeitado que semelhantes
forças produtivas estivessem adormecidas no seio do trabalho social? (Karl Marx – “Manifesto
Comunista”)
No trecho acima, Marx se refere diretamente ao seguinte período da história do capitalismo:
( a ) Pré-capitalismo
( b ) Capitalismo comercial

X
( c ) Capitalismo industrial
( d ) Capitalismo financeiro

2. No ensaio “A política como vocação” (1919), Max Weber aborda o Estado moderno da
seguinte maneira: (0,5)
“(...) o Estado moderno é um agrupamento de dominação que apresenta caráter institucional
e que procurou (com êxito) monopolizar, nos limites de um território, a violência física legítima
como instrumento de domínio e que, tendo esse objetivo, reuniu nas mãos dos dirigentes os
meios materiais de gestão”.
a) No período imediatamente anterior à formação do Estado moderno, o poder político
encontrava-se disperso nas mãos de que classe social?
Na classe dos senhores feudais.
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b) Qual foi a principal mudança ocorrida em relação ao poder político a partir do século XVI?
Foi feita a formação do Estado nacional Moderno, o qual, contribuiu para a
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centralização do poder politico Real.


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3. (0,5)
O capitalismo do século XIX tropeçou de desastre em desastre nas bolsas de valores e nos
investimentos empresariais irracionais. Após a Segunda Guerra Mundial, essa desordem foi
de algum modo posta sob controle na maioria das economias avançadas: sindicatos fortes,
garantias trabalhistas e empresas de grande escala combinaram-se e produziram uma era,
de mais ou menos trinta anos, de relativa estabilidade. Adaptado de SENNETT, Richard. A
corrosão do caráter: as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de
Janeiro: Record, 2010.
A estabilidade mencionada no texto foi proporcionada pela condição socioeconômica e pelo
modelo de organização do Estado identificados em:
( a) implantação dos sistemas de crédito – moderno
( b) estruturação dos impérios coloniais – corporativista
( c) organização das redes produtivas globais – autocrático

X
( d) formação das sociedades de consumo de massa – de bem-estar social

4. Veja o quadro abaixo e, em seguida, responda a questão proposta: (0,5)


Concepção de cidadania e as 3 ondas de expansão dos direitos na obra de Thomas
Marshall (1893-1981)

Direitos Período Instituição


Civis Séc. XVIII Estado de Direito
Políticos Séc. XIX Sufrágio Universal
Sociais Séc. XX Estado de bem-estar social

a) Defina o que são os direitos civis. Cite alguns exemplos.


São direitos relacionados à liberdade individual, por exemplo: o direito à privacidade e ao voto.
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b) Defina o que são os direitos sociais. Cite alguns exemplos.

São direitos que visam proteger os direitos minimos à sociedade, por exemplo: o direito à
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educação e a saúde.
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5. (ENEM 2015) Em sociedade de origens tão nitidamente personalistas como a nossa, é
compreensível que os simples vínculos de pessoa a pessoa, independentes e até exclusivos
de qualquer tendência para a cooperação autêntica entre os indivíduos, tenham sido quase
sempre os mais decisivos. As agregações e relações pessoais, embora por vezes precárias,
e, de outro lado, as lutas entre facções, entre famílias, entre regionalismos, faziam dela um
todo incoerente e amorfo. O peculiar da vida brasileira parece ter sido, por essa época, uma
acentuação singularmente enérgica do afetivo, do irracional, do passional e uma estagnação
ou antes uma atrofia correspondente das qualidades ordenadoras, disciplinadoras,
racionalizadoras. HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. (0,5)

Um traço formador da vida pública brasileira expressa-se, segundo a análise do historiador,


na

a) rigidez das normas jurídicas.

X
b) prevalência dos interesses privados.
c) solidez da organização institucional.
d) legitimidade das ações burocráticas.
e) estabilidade das estruturas políticas.
6. (0,5)

O modelo de desenvolvimento do capitalismo e o correspondente elemento da organização


da produção industrial representados neste trabalho de Warhol estão apontados em:

( a) taylorismo - produção flexível

X
( b) fordismo - produção em série
( c) toyotismo - fragmentação da produção
( d) neofordismo - terceirização da produção

7. (0,5)
Nas primeiras décadas do século XX, o engenheiro Frederick Taylor desenvolveu os
princípios de administração científica, que consistiam, basicamente, no controle dos tempos
e dos movimentos dos trabalhadores para aumentar a eficiência do processo produtivo. Ao
adotar estes princípios em sua fábrica, Henry Ford criava um novo método de produção. A
inovação mais importante do modelo fordista de produção foi:

(a ) a fragmentação da produção.
(b ) o trabalho qualificado.

X
(c ) a linha de montagem.
(d ) a produção diferenciada.
(e ) a redução dos estoques.

8. (0,5)
O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é
manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente
do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao
roubo. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009. No século XVI, Maquiavel
escreveu O Príncipe, reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. A manutenção da
ordem social, segundo esse autor, baseava-se na

(a ) inércia do julgamento de crimes polêmicos.


(b ) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
(c ) compaixão quanto à condenação dos servos.
(d ) neutralidade diante da condenação dos servos.

X
(e ) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe

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