ESCREVER CRIANDO E APRENDENDO:UMA
ANÁLISE À PARIR DO PROCESSO SEQUENCIAL
DIDÁTICO DE CRIAR UMA LÍNGUA
ARTIFICIAL
INTRODUÇÃO
Entender problemas que ocorrem em sala de aula no Ensino
Básico é entender o contexto social, econômico, e intersubjetivo
dos alunos no espaço-tempo que ocupam. E um dos problemas a
serem enfrentados na profissão são as dificuldades de aprendizado
e de escassez na qualidade de livros didáticos em relação à
Ortografia. Assim, entende-se o papel do professor de não repetir
o que o livro didático propõe, mas de tratar a aula como processo
crítico formador de sujeitos na sociedade.
OBJETIVO(s)
Este trabalho tem como objetivo trazer uma análise perante o uso
da Sequência Didática que propõe aulas dinâmicas e elucidativas
para o aprendizado de Ortografia através da criação de uma língua
artificial por parte dos alunos com o auxílio do professor.
MATERIAL E MÉTODOS
A Sequência proposta trabalha com a criação de uma língua
artificial baseada na mitologia de TOLKIEN (1937) e se propõe a
compartilhar ao final da atividade com os colegas de classe,
mutuamente, para traduzirem; fazendo com que o conhecimento
dos alunos e professor em sala de aula seja compartilhado e
assimilado no espaço-tempo comum, usando nada mais que
folhas de papel eimpressas para olhar o alfabeto rúnico e o
caderno de aula.
Gabriel Vicente Alves Silva
(Graduando em Letras pela Universidade Federal
de Lavras)
gabrielvicentevicente17@gmail.com
DISCUSSÃO
Provocar discussões sobre a necessidade de regras na ortografia
portuguesa, as possíveis motivações para estabelecimento de
padrões em uma língua serão partes fundamentais da discussão
que o trabalho propõe. Com o acerto ou erro dos alunos ao criar
uma língua artificial será possível mostrar na prática a
importância de se estudá-la em sala de aula e o por que
determinados momentos na sociedade é pedido adequações
linguísticas.Este trabalho discutirá autores como BAKHTIN
(2011) para firmar as posições concebidas durante o trabalho
perante as emissões de discursos por enunciados através das
línguas criadas.
REFLEXÕES FINAIS
Em suma, criar um ambiente dinâmico e propenso a um
aprendizado tem maior chance de ser resgatável na memória
baseado nos estudos de CAREY (2015) sobre memória. Por
conseguinte, evitando meros formalismos e atividades
mecanizadas e instigando o processo de pesquisa em aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. 6. ed. São
Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
O SENHOR DOS ANEIS