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Regionalização
O continente Europeu pode ser regionalizado de diferentes maneiras. A mais
utilizada se baseia em aspectos históricos, (sobretudo a partir da Guerra Fria) e
geográficos.
Europa Ocidental:
Porção do continente que na Guerra Fria, adotava o capitalismo e possuía aliança
com os Estados Unidos da América (EUA). É a região mais desenvolvida economicamente
e socialmente, além de ser o berço da União Europeia (UE). Seus principais países
são Alemanha, Reino Unido, França e Itália.
Europa Oriental:
Porção do Continente que, na Guerra Fria, adotava o socialismo e estava sob a área
de influência soviética (ou que pertencia à União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas - URSS). Seus países são desenvolvidos, mas em geral apresentam piores
indicadores que os da Europa Ocidental. A Rússia é o principal país dessa região.
Características naturais
A Europa possui grande diversidade de paisagens e de recursos naturais que foram
fundamentais no seu processo de ocupação e continuam sendo importantíssimas para
suas atividades econômicas.
Geologia e relevo
Praticamente toda a Europa está assentada sobre uma única placa tectônica: a
Eurasiática. No entanto, há porções do continente que estão sob as placas Africanas
e Mar Egeu e da Anatólia.
No limite dessas placas tectônicas, há intensa atividade geológica.
A atividade tectônica influenciou fortemente no relevo, é mais acidentado no sul do
continente onde se encontram os Alpes, Pireneus, Apeninos, Cárpatos, Bálcãs e
Cáucaso. Nessas formações, de elevada altitude, encontram-se os pontos culminantes
da Europa:
•O Monte Elbrus (com 5.633m, na Rússia);
•O Shkhara (com 5.193m, na Geórgia);
• Monte Branco (com 4.807m, nos Alpes).
Hidrografia
Os maiores rios europeus, tanto em comprimento quanto em vazão, se localizam na
Europa Oriental (Volga e o Danúbio) Já na Europa Ocidental, os maiores são o Elba e
o Reno.
Clima e vegetação
Praticamente todo o continente europeu está localizado na Zona Temperada do Norte,
com latitudes a partir de 35° N. Isso faz com que predominem os climas temperados
oceânicos e continentais. Nas áreas de maiores latitudes (a partir de 60° N),
registra-se o clima frio e, em algumas áreas ao norte do Círculo Polar Ártico,
ocorre o clima polar. O clima mediterrâneo possui invernos com baixas temperaturas
e alta umidade, verões secos e quentes graças à influência das águas marítimas. Nas
áreas mais elevadas do continente (como os Alpes, o Cáucaso e os Alpes
Escandinavos), ocorre o clima frio de montanha.
Os climas europeus influenciam muito as formações vegetais. Nas áreas de clima
temperado predominam as florestas temperadas; Nas áreas de clima mediterrâneo
registram-se as vegetações mediterrâneas; E nas áreas de clima frio de montanha
ocorrem vegetações de altitude (musgos, liquens, arbustos etc.)
Características socioeconômicas
Apesar de algumas discrepâncias entre a Europa Ocidental e a Oriental, todos os
países podem ser considerados desenvolvidos e praticamente todos apresentam bons
indicadores socioeconômicos.
População
A Europa possui aproximadamente 750 milhões de habitantes e uma densidade de cerca
de 73 hab./km². O continente apresenta diversas áreas com baixa população relativa,
sobretudo nas áreas mais frias (norte) e acidentadas (cordilheiras). As maiores
densidades demográficas são registradas na Europa Ocidental (Alemanha, Itália,
França
e Espanha) e nas áreas urbanas de todo o continente.
Envelhecimento da População
Uma característica marcante dos países europeus é o envelhecimento da população.
Alguns países já concluíram a transição demográfica há tempos, como a Alemanha,
Portugal, Itália e Rússia, que apresentam crescimento vegetativo negativo e baixa
taxa de fecundidade. Contudo, outros países como, Turquia, Cazaquistão e Azerbaijão
ainda não concluíram a transição.
Muitos países começaram a sentir o impacto da diminuição da população e têm
dificuldade de preencher vagas de emprego. Para tentar resolver o problema, os
governos investiram em programas para o incentivo à natalidade, pagando bolsas e
concedendo benefícios a casais. Mesmo assim, o número de nascimentos continua
insuficiente.