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UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOS SINOS

Curso Ciências Contábeis – Bacharelado


Disciplina: Análise de Demonstrações Contábeis
Professor: Adriana Machado Matte
Jonas Ismael da Silva

RELATÓRIO COMPLETO
Empresa: Análise do Bem S/A

Aluno: John Allaf Nogueira Kelin

2021
1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho demonstra-se a análise realizada através dos dados do


balanço patrimonial e demonstrativos de resultados da empresa Análise do
Bem S/A para os anos de 2018, 2019 e 2020.

2. ANÁLISE DE DADOS

2.1. ANÁLISE HORIZONTAL E ANÁLISE VERTICAL

O ativo circulante que em 2018 representava 26,5% do ativo total e


apresentou um acréscimo na sua participação de 1,7% chegando a 28,2% em
2020.
O ativo não circulante que representava em 2018 73,5% em relação ao
ativo total, apresentou nos últimos dois anos redução na participação de 1,7%
chegando a 71,8% em 2020.
O passivo circulante manteve-se quase estável de 26% em 2018, teve
uma leve queda em 2019 passando à 25% e em 2020 subindo para 27%, o
mesmo aconteceu com o passivo não circulante que se manteve na
estabilidade.
O patrimônio líquido manteve-se estável também na faixa dos 60%, e a
reserva de lucros eu em 2018 era 16% aumentou passando a representar 21%
nos anos de 2019 e 2020.
Na análise do DRE verificou-se que o lucro líquido da empresa
apresentou uma leve queda, sendo que nos anos de 2018 e 2019
representavam 23% e no ano de 2020 representou 20% da receita líquida. No
seu lucro bruto podemos observar que seu percentual de representatividade
reduziu de 61% em 2018 para 53,6% em 2020.
3. ANÁLISE DOS COEFICIENTES

3.1. COEFICIENTES DE LIQUIDEZ

Na análise de liquidez corrente seu coeficiente de liquidez manteve-se


em torno de 1, onde no ano de 2019 seu coeficiente de liquidez corrente
resultou em um coeficiente de 1,10 dando maior liquidez a empresa neste ano
comparando com os anos de 2018 e 2020.
O coeficiente de liquidez seca ficou entre 0,79 e 0,82 comparando os
três anos, o que significa que se a empresa precisasse quitar suas obrigações
no curto prazo ela não teria recursos suficientes.
Na análise do coeficiente de liquidez geral representou um aumento
passando de 0,88 em 2018 para 1,04 em 2020, assim aumentando sua
capacidade de pagamento a longo prazo.

3.2. ANÁLISE COEFICIENTES DE ENDIVIDAMENTO

Na análise do coeficiente de participação de capitais de terceiros os


recursos totais mantiveram-se estável na faixa dos 0,39 o que significa que
39% do ativo se origina dos capitais de terceiros.
O coeficiente de capitais de terceiros sobre os capitais próprios
também se manteve estável na faixa de 0,66 com uma leve queda em 2019
para 0,62 mostrando que a empresa mantém uma posição favorável em
relação a dependência de capital de terceiros.
O mesmo aconteceu com o coeficiente de participação do passivo
circulante sobre o exigível total que se manteve em média na faixa de 0,66, o
que significa que em média 66% das dívidas da empresa são de curto prazo.
4. ANÁLISE COEFICIENTES DE ROTATIVIDADE, IMOBILIZAÇÕES E
RENTABILIDADE

Na rotatividade de estoques da empresa ficou na média de 3,56 o que


significa que os estoques da empresa se renovam em média a cada 102 dias
(365/3,56).
O prazo médio que a empresa leva para pagar seus fornecedores ficou
em 229 em 2018, 232 em 2019 e 231 em 2020, e o prazo médio do
recebimento de vendas ficou entre 27 e 35 dias, o que significa que a empresa
tem um prazo maior para pagar seus fornecedores e dá um prazo menor para
seus clientes efetuarem seus pagamentos.
Na rotação do ativo seus coeficientes ficaram bem próximos 0,52 em
2018, 0,51 em 2109 e 0,47 em 2020, o que quer dizer que a empresa não
conseguiu fazer seu ativo girar pelo menos uma vez seu ativo.
Seu ciclo operacional ficou em 133 dias, e seu ciclo financeiro ficou
negativo o que significa que a empresa recebe antes dos seus clientes para
depois pagar seus fornecedores.
Em relação aos coeficientes de imobilização ICP ficaram todos abaixo
de 1 indicando que o capital próprio é suficiente para investimentos em ativo
imobilizado e em capital de giro, os coeficientes de RNC também ficaram
abaixo de 1 indicando que os ativos não circulantes são suficientes para
financiar o ativo fixo do período analisado.
A margem líquida da empresa que representava 23% em 2018 e 2019
teve uma leve diminuição para 20% em 2020, o CoRPL também teve uma
queda de 20% em 2018 para 16% em 2020, assim também acontecendo no
CoRat que passou de 12% em 2018 para 9,37% em 2020.

5. ANÁLISE CAPITAL DE GIRO

O CCL da empresa é positivo, pois a soma dos elementos do ativo


circulante é maior que a soma do passivo circulante, o que significa que a
empresa tem uma folga financeira a curto prazo, assim como ocorre na
tesouraria líquida.
A necessidade de capital de giro é presente na empresa nos três
períodos analisados pois seus coeficientes deram negativos, onde seu passivo
cíclico é maior que seu ativo cíclico.

6. PARECER FINAL

Feita minha análise vejo que a empresa se manteve quase que estável
nos períodos analisados, melhorando seus índices de liquidez e mantendo
seus coeficientes de endividamento abaixo de 1. A empresa possui uma folga
entre o recebimento de seus clientes e pagamento de seus fornecedores,
porém a empresa não conseguiu em nenhum dos anos analisados girar seu
ativo pelo menos uma vez.
Nos três anos analisados a empresa teve necessidade de capital de
giro, fazendo com que a empresa precise trabalhar para encurtar os prazos de
produção, estocagens, operação e vendas, que exigem mais capital para
manter as operações.

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